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Comprimentos de pista aeroportos
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CIV 411 - AEROPORTOS
DETERMINAÇÃO DO
COMPRIMENTO DE PISTA DE
AEROPORTOS
Prof. Dario Cardoso de Lima
1
• TORA: é o comprimento de pista disponível para a
corrida no solo de uma aeronave que decola
(Take-Off Run Available).
• TODA: é o comprimento TORA acrescido do
comprimento da Zona Livre de Obstáculos
(Clearway), se existente (Take-Off Distance
Available).
3
Fonte: SÓRIA, M. H. A. Comprimento de pista. EESC-USP, Departamento de Transportes, São Carlos, 21 p., 2006.
4
• “Clearway”, Zona Desimpedida: área retangular, sob o controle
da administração do aeródromo e preparada de forma a permitir
o sobrevôo das aeronaves na fase inicial de subida, durante a
decolagem.
• “Stopway”, Zona de Parada: área retangular definida sobre o
solo, com o início na extremidade da pista e se estendendo na
direção da decolagem, preparada adequadamente para permitir
a passagem eventual da aeronave.
• ASDA (ou ASD): é o comprimento TORA acrescido
do comprimento da Zona de Parada (Stopway), se
existente (Accelerate-Stop Distance Available)
• LDA: comprimento de pista disponível para a
corrida no solo de uma aeronave que pousa
(Landing Distance Available)
5
Fonte: SÓRIA, M. H. A. Comprimento de pista. EESC-USP, Departamento de Transportes, São Carlos, 21 p., 2006.
• Velocidade de decisão (V1): velocidade na qual se admite
que é possível frear a aeronave ou continuar a decolagem
sem o motor crítico, quando o piloto nota a ocorrência de
uma perda súbita e total de potência de uma unidade
motopropulsora.
• Velocidade de rotação (Vr): velocidade em que o piloto
inicia a rotação da aeronave, levantando o seu nariz para
tirar do chão as suas rodas.
6
Fonte: SÓRIA, M. H. A. Comprimento de pista. EESC-USP, Departamento de Transportes, São Carlos, 21 p., 2006.
7
Sanderson Machado Copiloto
de airbus A330
Abortar ou decolar? O tempo para tomar a decisão de rejeitar ou não uma decolagem
é mínimo e, nessa hora, boa orientação e treinamento são
decisivos Da redação em 14 de Outubro de 2011 às 08:33
Autoridades aeronáuticas e entidades voltadas para a manutenção da segurança de voo têm
discutido sobre a velha definição da “V1”. Até recentemente, V1 era o limite para a velocidade de
decisão, em que a tripulação técnica decidia pelo abortamento (RTO) ou pelo prosseguimento da
decolagem. Por isso, começou a se estabelecer que o piloto que não estivesse voando (Pilot Not
Flying) “cantaria” ao piloto em comando (Pilot Flying) a V1 cinco nós antes de o jato atingi-la de
fato.
Ultimamente, a definição do que era a chamada velocidade de decisão mudou para a velocidade
na qual o piloto em comando toma a primeira ação para iniciar uma RTO, reduzindo a potência,
aplicando reverso e deixando trabalhar o sistema de frenagem e os speed brakes. Tudo isso para
que a aeronave possa realmente parar com segurança dentro da distância requerida pelos
cálculos de performance para aceleração e rejeição de decolagem. Ao mesmo tempo, se o piloto
optar pela decolagem ao cruzar a V1, mesmo tendo uma falha de motor, ele terá a garantia de que
irá cruzar a cabeceira oposta com total segurança a pelo menos 35 pés de altura em pista seca ou
15 pés com pista molhada.
Infelizmente, ainda temos visto casos de companhias aéreas que adotam o velho conceito da V1
em sua rotina operacional e, por isso, alguns acidentes de rejeições de decolagem executadas
tardiamente continuam acontecendo. O pior é que muitos pilotos novos têm entrado em
companhias aéreas trazendo “no sangue” o velho conceito, o que dificulta o trabalho de
conscientização entre os aviadores de qual é o verdadeiro conceito da V1. Tomando a decisão
depois, mesmo que por frações de segundo, pode ser tarde, como se vê no caso que relato a
seguir, divulgado no último mês de julho pela Flight Safety Foundation.
Original: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/abortar-ou-decolar_62.html#ixzz3HFta9WZO
• Velocidade de decolagem (Vlof): velocidade na qual se tira o
avião da pista, isto é, se inicia o vôo propriamente dito,
sustentando-se a aeronave no ar (lift-off speed).
• Velocidade de subida (V2): velocidade mínima em que o
piloto dá início à subida após ter passado a 10,70 m de altura
sobre a superfície da pista durante uma decolagem com um
motor inoperante. Esta deve ser mantida até que o avião
chegue a uma altura de 122 m (400 pés).
• Num diagrama típico de velocidades na decolagem de uma
aeronave, entra-se com a altitude, temperatura e peso bruto
de decolagem e tira-se o conjunto de valores Vr, V2 e V1/Vr.
8
Fonte: SÓRIA, M. H. A. Comprimento de pista. EESC-USP, Departamento de Transportes, São Carlos, 21 p., 2006.
Comprimento de pista para as
situações consideradas na decolagem
da aeronave
• O comprimento de pista deve ser tal que:
– iniciada a decolagem, se necessário, o piloto possa
ter condições de abortar e parar a aeronave com
segurança; e
– permita ao piloto completar a decolagem e iniciar a
subida com segurança.
• Sejam as Figuras 1 e 2.
10 Fonte: SÓRIA, M. H. A. Comprimento de pista. EESC-USP, Departamento de Transportes, São Carlos, 21 p., 2006.
11
• Estando o avião parado na cabeceira da pista
(Ponto A), o piloto imprime toda a potência
aos motores e o avião inicia a sua corrida de
decolagem.
12
• Se o piloto identificar falha de um motor com perda súbita e
total de potência exatamente ao se atingir a velocidade de
decisão V1, ele deve escolher uma das alternativas:
• frear e interromper a decolagem, parando o avião no ponto Y. A
distância AY é chamada de “distância de aceleração e parada
(ASDA)”;
• continuar a decolagem com um motor inoperante, com o avião
acelerando até atingir a velocidade de rotação (Vr ) no ponto C,
com a qual é possível erguer o nariz da aeronave e ,
consequentemente, aumentar o seu ângulo de ataque. Ao
alcançar a velocidade de decolagem (Vlof), inicia-se o vôo (ponto
D), passando a aeronave sobre o ponto Z com uma altura de
10,70m e velocidade igual ou maior que V2. A distância AZ é
chamada “distância de decolagem”.
13
• Se a falha de um motor ocorrer antes de se atingir a velocidade V1, o piloto
interrompe a decolagem aplicando os dispositivos de frenagem, vindo a
parar antes do ponto Y. Neste caso, a decolagem deve ser abortada porque
a velocidade é insuficiente e não há condições de se alcançar a aceleração
necessária para a decolagem com a potência reduzida.
• Se a falha ocorrer depois de se atingir a velocidade V1, a decolagem deve
prosseguir, pois o avião adquiriu velocidade suficiente, sendo difícil ou até
impossível parar na distância disponível.
• Se, como se dá normalmente, não ocorrer falha de motor, o avião corre até
atingir Vr, Vlof e V2, decolando. Quando não há falha de motor, as distâncias
para se alcançar Vr, Vlof e V2 são menores do que no caso de falha de um
motor.
14
• Distância de decolagem (TODA): é a distância
definida analisando-se a operação de
decolagem com e sem falha de motor:
– No caso de falha de motor, é a distância percorrida
pela aeronave, partindo da imobilidade, para se
atingir a altura de 10,7 m.
– No caso de operação sem falha, é a distância para se
atingir a altura de 10,7 m, aplicando-se à mesma um
fator de acréscimo de 15%.
– A maior distância, considerando-se as situações de
decolagem com falha e sem falha é a distância de
decolagem.
TODA: é o comprimento TORA acrescido do comprimento da Zona
Livre de Obstáculos (Clearway), se existente (Take-Off Distance
Available).
15
• Comprimento de pista de aterrissagem
(LDA)
– É a distância necessária para a aeronave,
tendo sobrevoado a cabeceira da pista a 15
m (50’) de altura, desacelerar até a
imobilidade, aplicando neste caso um fator
de acréscimo de 67% (do que resulta 0,402 L
para a segunda parcela).
15 Figura 3. Comprimento de pista de aterrissagem (LDA).
17 17
ÁBACOS DE PERFORMANCE
• A determinação do comprimento de pista (ou
comprimento básico de pista) necessário para a
operação de decolagem ou de aterrissagem de uma
aeronave é efetuada através do uso de ábacos de
performance das aeronaves.
• Em geral, os ábacos de performance fornecem o
comprimento básico de pista de um aeródromo para
condições padrão, isto é:
– nível do mar;
– declividade zero;
– atmosfera padrão e temperatura de 15º C (graus
Celsius);
– vento nulo;
– aeronave com o peso máximo de decolagem; e
– flaps na posição ótima.
18
Figura 4. Dados do Lockheed L-1011-500.
• Exemplificando, as Figuras 4 e
5 apresentam dados do
Lockheed L-1011-500 editados
pela companhia construtora da
aeronave.
EXEMPLO DE ÁBACO DE PERFORMANCE
• Figura 5. Ábaco
de performance
do Lockheed L-
1011-500
Dados de entrada
necessários:
peso de decolagem
da aeronave;
características
específicas da
aeronave (tipo de
turbina,
características
aerodinâmicas, etc.);
e condicionantes do
local da pista (por
exemplo, altitude e,
em alguns casos,
temperatura).
19
21
• Parâmetros de interesse do
aeródromo/aeroporto:
– altitude;
– temperatura de referência;
– declividade da pista; e
– direção e velocidade do vento.
• Parâmetros de interesse das
aeronaves:
– peso de decolagem e de aterrissagem;
– características dinâmicas; e
– características dos motores.
• O comprimento de pista de decolagem é o comprimento
básico de pista corrigido para as condições específicas
do aeroporto em questão, considerando-se as seguintes
correções, segundo o Anexo 14 da OACI:
1. Altitude (fa): fator de acréscimo no comprimento básico de pista
de decolagem de 7% para cada 300 m de elevação.
2. Temperatura (ft): fator de acréscimo no comprimento básico de
pista de decolagem de 1% para cada grau Celsius que a
temperatura de referência do local do aeroporto exceder a
temperatura padrão deste mesmo local. Tem-se:
• Temperatura de Referência (TR): é a média mensal das
máximas diárias para o mês mais quente do ano (aquele que
apresentar a maior média das médias diárias);
• Temperatura Padrão (TP) na altitude do aeródromo (H), obtida
em graus Celsius, segundo a equação abaixo ou na Tabela 1:
– TP = 15 – 0,002 x (H/0,3048) = 15 – 0,0066 H
» H em m. 22
ALTITUDE GEOMÉTRICA (H) versus TEMPERATURA PADRÃO (TP)
H (metros) T P (º C )
0 15
500 11,75
1000 8,50
1500 5,25
2000 2
2500 - 1,25
3000 - 4,49
5000 - 17,47
10000 - 49,90
11.019 -56,50
20.000 -56,50
32.162 - 44,50
23
Tabela 1. Relação entre altitude e temperatura padrão
24 24
Figura 6. Gráfico para determinação da temperatura padrão em função da
altitude do aeródromo.
OBS: ISA (International Standard Atmosphere) – Refere-se à atmosfera padrão definida
pelo ICAO, onde a pressão é de 1.013,25 hPa (1 hectopascal ou hPa = 1 milibar ou mb), a
densidade de 1,225 kg/m³ e a temperatura de 15 ºC.
25
3. Declividade (fd): fator de acréscimo no comprimento
de pista de decolagem de 10% para cada 1% da
declividade longitudinal da pista, obtida pela
diferença entre as suas cotas máxima e mínima.
4. Correção Global (FG): fator global de correção
devido aos condicionantes específicos de altitude,
temperatura e declividade de um aeroporto:
• FG = (1 + fa) x (1 + ft) x (1 + fd);
• segundo o Anexo 14 da OACI, quando as
correções de altitude e temperatura [(1 + fa) x (1
+ ft)] resultarem em um acréscimo no
comprimento da pista de decolagem superior a
35%, deve-se calcular as correções necessárias
através de estudo especial (via ábacos de
performance específicos, por exemplo).
26
• Ábacos de performance, em geral, retratam pesos de
decolagem para altitudes específicas, de modo a se obter o
comprimento básico de pista (Figura 7.a).
• Há, também, aqueles que levam em conta a altitude e a
temperatura de referência do local do aeroporto (Figura 7.b).
• Neste caso, há necessidade de se aplicar apenas o fator de
correção de declividade (fd) ao valor do comprimento básico de
pista, para se obter o comprimento de pista de decolagem do
aeroporto.
Figura 7. Ábacos de Performance para o L-1011-500 e DC-10-30.
(7.a) (7.b)
– Ábacos de performance de
aeronaves fornecem, muitas vezes, o
LDA para situações de pistas seca e
molhada.
– Apesar da influência evidente da
declividade da pista no LDA, via de
regra não se adotam fatores de
correção.
– A Figura 8 retrata um tipo de ábaco
de performance disponível para esta
determinação.
28
30
• Comentário Final
– Em aeroporto que funcione como
terminal principal ou em aeroporto
do interior do país que seja
considerado o terminal aéreo mais
importante de um local, recomenda-
se que o comprimento mínimo de
pista seja de 1.500 m, devendo-se
prever condições para a sua
expansão futura para, pelo menos,
3.000 m.
31
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
SOBRE DETERMINAÇÃO DO
COMPRIMENTO DE PISTA DE
AEROPORTOS
Alves, C. J. P.; Fortes, C. N. B. Apostila de AEP-34. ITA.
32
I. Seja a aeronave EMB 145, que vai atuar em um
aeroporto a uma altitude de 730 m, com
temperatura de referência de 30º C, declividade
longitudinal da pista de 1% e peso máximo de
decolagem de 19.000 kg.
1. Calcular o comprimento de pista de decolagem,
considerando que o comprimento básico de pista da
aeronave é de 1.530 m em condições padrão.
a) Pede-se calcular o comprimento de pista de decolagem
com as correções recomendadas pela OACI, sem usar os
ábacos de performance da aeronave, como segue:
C1 = 1 + fa ; C2 = 1 + ft; C3 = 1 + fd
C = C1 x C2 x C3
b) Pede-se determinar o comprimento de pista de
decolagem, considerando-se os ábacos de performance
da aeronave (Figura 9).
c) Pede-se comparar os resultados obtidos nos itens (a) e
(b) e justificar a escolha daquele mais apropriado para a
situação apresentada.
32 • Fonte: Fortes, R. M. Dimensionamento do comprimento de pista de aeroportos. São Paulo, Universidade Mackenzie. Site:
http://meusite.mackenzie.com.br/rmfortes/aeroportos/Dimensionamento%20do%20Comprimento%20da%20Pista.pdf.
Consulta em: 27/01/2013.
33
2. Determinar o comprimento básico de pista de
aterrissagem (Figura 10), para um peso máximo
estrutural de aterrissagem (PMEA) de 18.000 kg.
3. Determinar a cota mínima da pista, utilizando o
comprimento de pista obtido no item (1.b).
Dados: Figura 9 - Ábacos de performance para os
comprimentos de pista de decolagem e de
aterrissagem do EMB 145.
34 34
1.Altitude: 7% para cada 300 m de
elevação.
2.Temperatura: 1% para cada grau
que a TR exceder a TP (TP = 15 -
0,0066H).
3.Declividade: 10% para cada 1% da
declividade longitudinal.
4.C = (1 + fa) x (1 + ft) x (1 + fd).
36 36 Figura 10. Ábaco de performance para o comprimento de pista de decolagem do EMB 145.
Obs: Notar que na decolagem o ábaco
da Figura 10 leva em conta, também, a
temperatura (ISA + 15 graus = 30º C).
37
c) Comparação dos resultados obtidos nos itens a) e b)
• As correções para temperatura e altitude resultaram
em 40%, portanto em um valor maior do que o
máximo recomendado pela OACI (Anexo XIV), que é
de 35%.
• Neste caso, deve-se empregar outro modo de
análise, presentemente, com o emprego do ábaco de
desempenho da aeronave, do que resultou o
comprimento de pista de decolagem de 1.870 m.
• Lembra-se que houve, apenas, a correção para a
declividade, haja vista que o ábaco de performance
leva em conta as correções de temperatura e
altitude para a aeronave em análise.
37
38 38
Comprimento de pista de
aterrissagem: pista seca
Figura 11. Ábaco de performance para o comprimento de pista de aterrisagem do EMB 145.
II. Pede-se determinar os comprimentos das pistas
de decolagem e de pouso para a aeronave Boeing
B-727-200, equipada com turbinas JT8D-17, com o
emprego de ábacos de performance e para um local
situado a 661 m de altitude (Viracopos), com
temperatura de referência de 32º C e declividade
longitudinal de 0,2%, de modo a se operar com o
máximo de carga paga e maior etapa possível.
Admitir ajuste de Flaps em 5º.
– Dados:
• Tabela 2: valores limitantes superiores dos pesos de
decolagem e de aterrissagem do Boeing B-727-200;
• Figura 12: Ábaco de performance para a determinação
do peso de decolagem do Boeing B-727-200, devido às
condições de sustentação do local do aeroporto.
• Figuras 13 e 14. Ábacos de performance para a
determinação dos comprimentos de pista de decolagem
e de aterrissagem do Boeing B-727-200.
40 Fonte: Alves, C. J. P.; Fortes, C. N. B. Apostila de AEP-34. ITA.
41
Tabela 2. Características técnicas do Boeing B-727-200.
•Conclusão 1:
Por razões
estruturais, tem-se:
•Pmax decolagem
= 94.200 kg
•Pmáx
aterrissagem
= 72.600 kg
42 Figura 12. Ábaco de performance para a determinação do peso de decolagem do
Boeing B-727-200, por razões funcionais.
•Conclusão 2:
Mas, por razões de sustentação do
local do aeroporto, tem-se:
•Pmax decolagem = 91.600 kg,
para flaps ajustados em 5º
(recomendado durante
esta operação).
•Pmáx aterrissagem
= 72.600 kg (razões estruturais)
Conclusão 3:
Como a aeronave deve cumprir a
maior etapa possível com o máximo
de carga paga, deve-se adotar:
Peso de decolagem = 91.600 kg
Peso de aterrissagem = 72.600 kg
43 Figura 13. Ábaco de performance para a determinação do comprimento de pista de
decolagem do Boeing B-727-200.
•Conclusão 4:
Para um peso de decolagem de 91.600 kg
(condicionante de sustentação), temperatura de
referência do local de 32º C e altitude de 661 m
(Viracopos), tem-se:
• Comprimento de decolagem = 3.690 m.
•Como o ábaco engloba as correções de temperatura
e de altitude, deve-se fazer a correção da declividade
longitudinal (10% para cada 1% de declividade
longitudinal).
Assim, para declividade longitudinal de 0,2%, tem-se:
•Comprimento de decolagem final:
l dec = 3.690 (1+(0,1 x 0,2)) = 3.764 m
44 Figura 14. Ábaco de performance para a determinação do comprimento de pista de
aterrisagem do Boeing B-727-200, para pistas seca e molhada.
•Conclusão 5:
Para um peso de aterissagem de 72.600 kg,
altitude de 661 m e condições de pistas
seca e molhada, tem-se:
•Comp. de pista ater. (seca) = 1.530 m
•Comp. pista de ater. (molhada) = 1.900 m
45
III. Seja uma cidade localizada em uma região de
planalto, com altitude de 800 m, onde o prefeito
busca implantar uma escala na rota de uma
empresa aérea que opera aviões EMB 120
Brasília. Para este fim, ele conta com verba
governamental para pavimentar a pista do
aeroclube, com extensão de 1.600 m, com
declividade longitudinal de 0,8%. Sabendo-se
que a cota mais elevada do aeródromo é 812 m,
bem como que a sua temperatura de referência
é 35º C, pergunta-se:
1. em que condição de peso a referida aeronave
pode operar neste aeroporto?
2. qual a cota mínima da pista de decolagem e
pouso do aeroporto?
Dados: Figura 13 - Ábaco de performance do EMB 120
Brasília (EMBRAER).
• Fonte: Fortes, R. M. Dimensionamento do comprimento de pista de aeroportos. São Paulo, Universidade Mackenzie. Site:
http://meusite.mackenzie.com.br/rmfortes/aeroportos/Dimensionamento%20do%20Comprimento%20da%20Pista.pdf.
Consulta em: 27/01/2013.
46
Emb 120 Brasília Emb 120 Brasília
Tipo Avião comercial Turboélice
Fabricante Embraer
Primeiro voo julho de 1983
Custo unitário ND
Comprimento 20,00 metros
Envergadura 19,78 metros
Altura 6,35 metros
Velocidade máxima 584 km/h
Peso máx. decolagem
10.900 (vazio) kg
Capacidade 30 passageiros
O Embraer EMB-120 Brasília é um avião turboélice bimotor pressurizado de alta-performance,
desenvolvido pela fabricante brasileira Embraer. Com capacidade para trinta passageiros, foi um
avião largamente adotado por companhias aéreas regionais norte-americanas e européias, que
adquiriram dezenas de unidades do modelo, principalmente nas décadas de 80 e 90. O Brasília é
equipado com motores Pratt & Whitney dotados de hélices quadripás da marca Hamilton, com
velocidade máxima de cruzeiro de 583 km/h e alcance de 1.482 km.
Fonte: Site http://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-120_Bras%C3%ADlia . Consulta em: 18/08/2011.