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MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS Orientação de Auditoria em Odontologia do SNA

A Alta Complexidade em Odontologia envolve tanto serviços

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MINISTÉRIO DA SAÚDEDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Orientação de Auditoria em

Odontologia do SNA

Brasília-DF2004

II

ÍNDICE

Apresentação 011 - Conceitos dos Níveis de Atenção em Odontologia 021.1 – Atenção Básica 021.2 – Atenção Especializada de Média e Alta Complexidade 022 – Áreas de Atuação 023 – Planejamento das Atividades de Auditoria 033.1 – Fase Analítica 033.1.1 - Produtividade 033.1.2 – Avaliação do Acesso da População aos Serviços de Saúde Bucal 043.1.3 – Razão entre Procedimentos Odontológicos Coletivos e a População

de 0 a 14 Anos 043.1.4 – Proporção de Exodontias em Relação às Ações Odontológicas

Básicas Individuais 063.1.5 – Análise da Capacidade Potencial Física e Capacidade Potencial de

Recursos Humanos 063.2 – Fase Operativa 073.2.1 – Nas Secretarias Estaduais de Saúde 073.2.2 – Nas Secretarias Municipais de Saúde 083.2.3 – Nas Unidades Básicas de Saúde e Nas Unidades de Saúde da

Família – USF com inserção da Equipe de Saúde Bucal - ESB 094 – Assistência Odontológica Especializada 114.1 – Unidades de Saúde com Serviços Especializados em Odontologia 114.2 – Centros de Especialidades Odontológicas – CEO e Laboratórios

Regionais de Prótese Dentários - LRPD 134.3 – Radiodiagnóstico em Odontologia 145 – Assistência Odontológica em Alta Complexidade 155.1 – Implante Dentário Ósteointegrado 166 – Considerações 176.1 – Anestesia Geral (Grupo 22) 176.2 – Aspectos Importantes, Independente do Nível de Atenção 176.2.1 – Estrutura / Funcionalidade 176.2.2 – Humanização no Atendimento 187 – Assistência Odontológica Hospitalar 19

7.1 – Fase Analítica 197.2 – Fase Operativa 197.2.1 – Relativos ao Exame do Paciente Internado 197.2.2 – Do Prontuário do Paciente 197.2.2.1 – Composição Mínima do Prontuário (Portaria/MS/GM nº 396/2000) 197.2.2.2 – Obrigatoriedade do Preenchimento 207.2.2.3 – Na Análise do Prontuário do Paciente Internado Verificar: 207.2.2.4 – Autorização de Internação Hospitalar - AIH 207.2.2.5 – Análise da AIH / Prontuário Após Alta 208 – Órtese, Prótese e Materiais Especiais - O. P. M. 229 – Legislação 2710 – Bibliografia 27

II

APRESENTAÇÃO

O Ministério da Saúde visando ampliar o acesso da população brasileira às ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, objetivando melhorar os indicadores de saúde do país, elaborou o Plano de Reorganização das Ações de Saúde Bucal na Atenção Básica, com a inclusão de profissionais de odontologia nas equipes de saúde da família como principal estratégia adotada no primeiro nível de atenção.

Nesta perspectiva, com a finalidade de proporcionar a integralidade das ações à população, o MS está implementando a atenção secundária, otimizando o atendimento especializado em odontologia com a implantação dos Centros Especializados de Odontologia – CEO.

De acordo com princípios e diretrizes que norteiam a Odontologia moderna faz-se necessária a divulgação, a inserção, o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação, conforme normas e padrões de biossegurança na prática odontológica e no controle de riscos operacionais, considerando a atual capacidade instalada de equipamentos de odontologia e as modalidades inovadoras de reorganização da atenção odontológica.

Nesse sentido, é necessária a conscientização dos profissionais quanto ao significado da saúde bucal no contexto da saúde integral no Sistema Único de Saúde - SUS, a importância da garantia da qualidade da assistência prestada ao usuário do sistema e da segurança do profissional, na execução da atividade.

A articulação entre as diversas instâncias de atuação deve orientar o planejamento da rede de serviços, baseada no pressuposto de adequação às necessidades, oportunidade de acesso, fidedignidade dos procedimentos, e avaliação da relação custo/benefício, sem os quais corre-se o risco de inviabilizar economicamente os serviços.

Este manual se destina à orientação das atividades de auditoria dos profissionais do Sistema Nacional de Auditoria do SUS– SNA, integradas nos três níveis de atuação – Federal, Estadual e Municipal, em busca do redirecionamento nas ações de assistência desenvolvidas na área de Odontologia.

Aplica-se o seu conteúdo para avaliação e constatação dos fatos e situações encontradas, no processo de auditagem, para adequação e direcionamento das tomadas de decisões.

Complementam este documento, informações contidas no Manual de Orientações Técnicas sobre o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH).

Destacamos que não se pretende ter este trabalho como esgotado, em virtude dos contínuos avanços e por entendermos ser importante a continuidade de contribuições de outros técnicos especializados nesta área, além deste grupo inicial.

1 - CONCEITOS DOS NÍVEIS DE ATENÇÃO EM ODONTOLOGIA

1.1 - Atenção Básica

Caracteriza-se pela elaboração de projetos de saúde individual e coletiva para usuários da rede, considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde, incentivando as práticas promocionais, as formas de acolhimento e inclusão do usuário, promovendo a otimização dos serviços, e o acesso aos demais níveis do sistema.

Quanto ao diagnóstico, devemos levar em consideração a importância da inclusão nas rotinas de assistência e métodos que identifiquem precocemente as lesões – biópsias e exames complementares.

1.2 - Atenção Especializada de Média e Alta Complexidade

A complexidade dos serviços odontológicos está diretamente associada ao tipo de procedimento a ser realizado, bem como a relação com outros fatores: características dos equipamentos e disponibilidade de profissionais especializados.

Para tal, busca-se a otimização do atendimento ao usuário, articulando a açãomultiprofissional no diagnóstico e terapêutica que impliquem diferentes conhecimentos e formas de reabilitação oral.

Baseia-se na garantia de critérios de acesso identificados de forma pública, incluídos na rede assistencial, em função da análise de risco e das necessidades do usuário com efetivação de protocolos de referência e contra referência, resolução da urgência e emergência, provendo o acesso à estrutura hospitalar quando necessário.

2 - ÁREAS DE ATUAÇÃO

As áreas de verificação de estrutura, processo e resultados a que se propõe este trabalho incluem :

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Unidades de Saúde da Família – USF que contam com a inserção da equipe de saúde bucal, e outras que ofertam atendimento odontológico no nível da atenção básica; e

Unidades de Saúde que ofertam atendimento especializado de média e alta complexidade em odontologia, quer seja ambulatorial ou hospitalar.

3 - PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA

Consiste no exame preliminar de dados e informações, com a finalidade de obter elementos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos de auditoria, procedendo análise das informações, de modo a verificar a natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos que nele serão empregados, garantindo que os resultados apontados atinjam seus objetivos.

Para possibilitar a verificação correta da assistência prestada aos usuários do SUS, devem ser consideradas a análise:

Da legislação aplicável; De normas e instruções vigentes; De resultados das últimas auditorias realizadas; e Outros registros.

O resultado desta análise dará suporte ao direcionamento da operacionalização, permitindo a identificação do que se deseja obter com o trabalho a ser desenvolvido.

3.1 - Fase Analítica – permite avaliar o perfil do modelo assistencial proposto pelos estados e municípios.

Para análise deverão ser observados os seguintes relatórios de saída do SIA/SUS Relatório do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - CNES (Permite

verificar característica da unidade, nível de hierarquia, competência da gestão, recursos humanos, capacidade instalada e equipamentos).

Relatório de população por faixa etária. Fonte: DATASUS/ IBGE (identifica a população por faixa etária).

Relatório de Freqüência do SIA/SUS (Permite verificar a produção ou procedimento realizado).

Relatório de Freqüência do SIH/SUS (permite verificar os procedimentos de maior complexidade, que requerem internação).

3.1.1.- Produtividade

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A fórmula apresentada permite identificar a compatibilidade entre a produção dos procedimentos odontológicos realizados no município e o quantitativo de cirurgiões dentistas identificados na rede.

O resultado obtido permite avaliar se, a produção existente é compatível com a quantidade de cirurgiões dentistas da rede.

3.1.2 - Avaliação do acesso da população aos serviços de Saúde Bucal

Cobertura de primeira consulta odontológica 

Número total de primeiras consultas odontológicas* realizadas em determinado local e período

x 100População no mesmo local e período

Fontes: Numerador - *Código do SIA/SUS: 03.021.01-7 Denominador - Base demográfica do IBGE                

Utiliza-se este indicador operacional para avaliar o acesso da população aos serviços de saúde bucal. Possibilita análises sobre a cobertura da população com primeira consulta odontológica, podendo indicar tendências do perfil do atendimento, se existe apenas urgência e emergências, ou se há uma atenção integral em saúde bucal a toda a população ou a grupos específicos.

O resultado reflete o perfil do modelo assistencial proposto pelos estados e municípios, indicando se a população objeto do atendimento odontológico restaurador é restrita, ou focalizada em uma faixa etária ou grupo específico.

OBSERVAÇÃO: O código referente a “Primeira Consulta Odontológica” não deve ser utilizado nos atendimentos de urgências e emergências, onde não haverá continuidade de tratamento odontológico restaurador. Nestes casos, registram-se apenas os procedimentos realizados. Exemplo: uma restauração ou uma exodontia e não uma “Primeira Consulta Odontológica”.

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Quantitativo total de procedimentos individuais

Quantitativo de cirurgiões dentistas

3.1.3 -   Razão entre procedimentos odontológicos coletivos e a população de 0 a 14 anos

  Fontes:Numerador - *Código do SIA/SUS: 03.011.01-1 Denominador - Base demográfica do IBGE                *Código da tabela SIA/SUS: Procedimentos Odontológicos Coletivos 03.011.01-1 (exame epidemiológico, educação em saúde, bochechos fluoretados, evidenciação de placa bacteriana e higiene bucal supervisionada).

** O numerador deve ser calculado somando-se as pessoas acompanhadas a cada mês, durante um ano, dividindo-se o resultado por 12 (meses) para se obter a média anual de população coberta. 

Esse indicador tenta dimensionar o acesso da população às ações de prevenção de saúde bucal que compõem o código Procedimentos Odontológicos Coletivos (PC), na população de 0 a 14 anos de idade, de um determinado local, em um período de doze meses.

Como este indicador é apresentado em forma de razão, a relação mais favorável, que indicaria uma boa cobertura das ações preventivas de saúde bucal, estaria mais distante de 0,0 e próxima de 1.

O objetivo é verificar se o planejamento e gestão das políticas e ações de saúde bucal estão avaliando a necessidade de ampliação das ações preventivas e de promoção da saúde bucal.

A população informada no numerador pode ser diferente da constante do denominador do indicador, já que a população alvo para os procedimentos coletivos em muitos casos extrapola a população de 0 a 14 anos. Exemplo: quando incluem gestantes ou grupos de outra faixa etária;

3.1.4 - Proporção de exodontias em relação às ações odontológicas básicas individuais

 Número total de exodontias de dentes permanentes*

realizadas em determinado local e período X 100Total de ações básicas individuais em odontologia** realizadas em determinado local e período

Média anual de população coberta por procedimentos odontológicos coletivos* em determinado local**

População de 0 a 14 anos de idade, no mesmo local e período

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Fontes: Numerador - *Código do SIA/SUS: 03.04102-6 ) Denominador - ** Códigos do SIA/SUS: somatório de todos os procedimentos que compõem o Grupo 03, à exceção dos códigos 03.011.01-1(procedimentos coletivos) e 03.021.01-7 (1a consulta odontológica) 

Este indicador possibilita analisar a orientação dos modelos propostos para a assistência odontológica individual, visto que mostra qual a participação dos procedimentos individuais mutiladores (exodontias de dentes permanentes), no total de procedimentos individuais realizados, que devem ser, em sua maioria, restauradores/conservadores e preventivos. NOTA: apresenta limitações causadas por sub-registros dos procedimentos no SIA/SUS.

OBSERVAÇÃO: Na análise das necessidades de cobertura assistencial odontológica, levar em consideração os parâmetros de cobertura assistencial preconizados pela PRT/GM/MS 1101, publicada em 12.06.2002, que estabelece os seguintes valores para odontologia:

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Tipos de procedimentos ParãmetrosAtendimentos odontológicos 0,5 a 2 atend/hab/anoAções básicas em odontologia 0,46 a 1,94 proc/hab/anoAções especializadas em odontologia 0,04 a 0,06 proc/hab/ano

3.1.5 – Análise da capacidade potencial física e capacidade potencial de recursos humanos.

a) Taxa de utilização: proporção de uso da capacidade potencial física total de procedimentos produzidos na unidade no período X 100total de procedimentos do potencial físico na mesma

unidade e período

Permite avaliar a capacidade de produção da unidade quanto ao seu potencial físico

b) Taxa de utilização: proporção de uso capacidade de recursos humanos

total de procedimentos produzidos na unidade no período X 100total de procedimento do potencial de recursos humanos na mesma unidade e período

Permite avaliar o percentual de procedimentos realizados em um determinado período em relação ao potencial de recursos humanos da unidade

c) Potencial produtivo físico no mês

quant. equipos odonto X .... nºhoras /turno dia X .... parâmetro proc/hora X 22 dias úteis/mês =

= atendimento odont/mês.

Permite avaliar a operacionalização do equipamento, possibilitando observar se há ociosidade em relação a utilização (potencial produtivo da unidade).

d) potencial produtivo de recursos humanos no mês

Quant. profissionais X carga horaria diária X ...parâmetro proc. /hora X ... dias úteis/mês =

= proced. odont. /mês

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Permite avaliar a produtividade/mês dos recursos humanos existentes na unidade.

3.2 - Fase Operativa

Esta fase compreenderá visita “in loco” as SES, SMS e unidades de saúde, onde deverá ser observado o princípio da integralidade da assistência à saúde nas UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA (USF) com inserção das Equipes de Saúde Bucal, nas unidades com atenção secundária, e ainda nos CEO – estabelecimentos de saúde com oferta especializada criado pela Portaria GM/MS nº 1570, de 29.07.2004, publicada no DOU DE 15.09.2004.

3.2.1 – Nas Secretarias Estaduais de Saúde Constatar se:

as ações de saúde bucal foram incluídas no Plano Diretor de Regionalização do SUS (PDR);

existe contribuição para a reorganização das ações de saúde bucal na atenção básica por intermédio da estratégia de saúde da família;

presta assessoria técnica aos municípios em todo o processo de implantação, planejamento, monitoramento e gerenciamento das ações de saúde bucal no PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF);

há viabilização, em parceria com o MS, da capacitação técnica e educação permanente específica em saúde da família para os profissionais de saúde bucal, por intermédio dos Pólos de Capacitação, Formação e Educação Permanente e/ou de outras instituições de ensino, em articulação com as SMS;

há viabilização, em parceria com o MS, da formação de pessoal auxiliar em saúde bucal – Técnico em Higiene Dental e Auxiliar de Consultório Dentário para atuar nas Equipes de Saúde da Família (ESF), por intermédio das Escolas Técnicas de Saúde do SUS ou Centros Formadores de Recursos Humanos e/ou de outras instituições formadoras, em articulação com as SMS;

existe contribuição na produção e disponibilidade de material didático para capacitação dos profissionais de saúde bucal e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS);

presta assessoramento aos municípios na implantação do Sistema de Iinformação de Atenção Básica;

consolida e analisa os dados relativos à saúde bucal de interesse estadual e alimenta o banco de dados nacional;

identifica recursos técnicos e científicos para o processo de controle e avaliação dos resultados e do impacto das ações de saúde bucal do PSF no âmbito do estado;

promove intercâmbio de informações relacionadas às experiências em saúde bucal no PSF entre os municípios.

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3.2.2 – Nas Secretarias Municipais de SaúdeConstatar se :

existe uma Coordenação Odontológica Municipal, dirigida por profissional capacitado;

foi definida a estratégia de inclusão das ações de saúde bucal nos territórios de abrangência das Estratégias de Saúde da Família - ESF;

a SMS garante a infra-estrutura e os equipamentos necessários para a resolubilidade das ações de saúde bucal na ESF;

é assegurado o vínculo dos profissionais de saúde bucal nas ESF, em regime de 40 horas semanais;

houve levantamento epidemiológico de saúde bucal para a definição das prioridades de intervenção no âmbito da atenção básica e dos demais níveis de complexidade do sistema, levando-se em consideração o índice CPOD (dentes obturados, perdidos e cariados);

o município realiza Campanhas de Detecção de Câncer de Boca e qual o percentual de lesões suspeitas e de casos positivos durante a campanha;

existe estrutura ambulatorial ou hospitalar que garanta o atendimento odontológico aos pacientes especiais ou infradotados;

há fluxo garantido de referência e contra-referência para serviços de maior complexidade ou de apoio diagnóstico, considerando o Plano Diretor de Regionalização do SUS;

a SMS, em parceria com a SES, proporciona a capacitação e a educação permanente dos profissionais de saúde bucal das equipes, e também a formação de pessoal auxiliar Técnico em Higiene Dental - THD e Auxiliar de Consultório Dentário - ACD;

dispõe de materiais didáticos para capacitação dos profissionais de saúde bucal e dos ACS;

há Consórcio Intermunicipal para atendimento especializado em Saúde Bucal;

existe serviço de pronto atendimento na área odontológica;

há participação do Conselho Municipal de Saúde quanto ao levantamento das necessidades da população; e

alimentam a base de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica, conforme determina a Portaria GM/MS nº 1886, de 27.12.1997, e se utilizam esses dados para o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações de saúde bucal no âmbito da ESF.

3.2.3– Nas Unidades Básicas de Saúde e nas Unidades de Saúde da Família – USF com inserção da Equipe de Saúde Bucal – ESB

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a) Verificar se estão sendo desenvolvidas as seguintes ações :

1) planejamento das ações de saúde bucal para a comunidade da área adstrita, identificando as diferenças entre as comunidades no mesmo território, classificando-as em diferentes graus de risco à saúde, a partir dos determinantes sociais comuns a todas as doenças, através de suas patologias de base (hipertensos, diabéticos, gestantes, outros) – solicitar o plano de ação das atividades programadas;

2) organização de agenda de visitas domiciliares dos ACS e dos demais componentes da ESB - solicitar a programação das visitas;

3) ações de Educação em Saúde Geral e em Saúde Bucal nas famílias, abrangendo temas como dieta, higiene, hábitos saudáveis de vida, hábitos bucais e outros – solicitar a comprovação das palestras - agenda, boletins, lista de participantes ou outros que comprovem a realização da atividade ;

4) realização de bochechos com solução fluoretada às famílias ou grupos prioritários, quando necessário, mediante identificação do risco, orientando a escovação com fornecimento de suporte instrumental (escova e fio dental) - solicitar a listagem nominal das famílias ou indivíduos atendidos e o quantitativo de insumos distribuídos; 5) ações voltadas para a clientela de demanda espontânea executadas na própria Clínica Odontológica da USF – referem-se à consulta e atendimentos: atividades clínicas restauradoras, de periodontia, de cirurgia e de urgência/emergência em endodontia - solicitar os boletins de produção, verificando a data, identificação da clientela, comparando-os aos prontuários individuais;

6) quanto a estabilização das patologias bucais e a educação em saúde, como mecanismo de atenção, voltada às famílias previamente identificadas pela demanda organizada por busca ativa e programação de agenda, com prioridade estabelecida pela própria Equipe de Saúde da Família ou Equipe de Saúde Bucal e comunidade – temos as seguintes ações que poderão ser executadas na própria Clínica Odontológica da USF, nos domicílios ou nas sedes comunitárias - escolas, creches, associações de moradores, clubes, fábricas, empresas e outros: escovação orientada e/ou supervisionada, controle da placa bacteriana com evidenciador, aplicação terapêutica intensiva com flúor, aplicação de cariostático, aplicação de selante, orientação dietética, detecção precoce de lesões de mucosa e tecidos moles, minimização de riscos ao trauma bucal nos domicílios e demais espaços comunitários, e tratamento restaurador atraumático - TRA.

7) comprovar a composição da Modalidade da ESB (Modalidade I – Cirurgião Dentista e Auxiliar de Consultório Dentário ou Modalidade II – Cirurgião Dentista, Técnico em Higiene Dental e Auxiliar de Consultório Dentário), vinculada a Equipe de Saúde da Família;

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8) verificar se os instrumentais existentes são compatíveis com o atendimento;

9) constatar, em caso de necessidade de ações especializadas, a garantia em unidades de referência, composta por equipe multidisciplinar que acompanha os pacientes, prestando atendimento integral.

10) as atividades clínicas encontram-se registradas nos prontuários e mapas diários de produção.

11) Verificar se estão sendo desenvolvidos os seguintes Procedimentos Coletivos - 03.011.01-1(Procedimento Coletivo é cobrado por cliente/mês):

cumpre o estabelecido na Portaria / GM /MS n° 1.230/99; estão sendo realizados pelo menos 25 bochechos/ano para que haja eficiência do

bochecho, tendo em vista que o ano tem 52 semanas, ou se está sendo utilizado outro método alternativo na aplicação do flúor;

ocorre seleção prévia dos participantes, cadastro e acompanhamento de todo o grupo durante o programa;

é elaborado no final de cada período (1 ano), relatório com a avaliação epidemiológica de cada grupo submetido aos procedimentos coletivos;

a unidade identifica os participantes do programa ao longo do ano, através de relação nominal por grupo, a qual deverá ficar à disposição do Controle e Avaliação;

há parceria da Secretaria de Saúde com a Secretaria de Educação.

Deve-se ter especial atenção aos registro deste procedimento, quanto a população coberta pelas ações preventivas constantes da descrição de procedimentos coletivos na tabela do SIA/SUS, ou seja: exame epidemiológico, educação em saúde, bochechos fluoretados, evidenciação de placa bacteriana e higiene bucal supervisionada. Verificar no sistema, se o registro efetuado se dá pelo quantitativo de indivíduos cobertos, e não pela “quantidade de procedimentos” realizados;Devem ser registradas a população acompanhada durante todos os meses do ano, mesmo que as ações sejam realizadas trimestralmente, ou com outra periodicidade.  O indicador, portanto, refere-se a uma média de pessoas acompanhadas durante 12 meses.

Verificar se há inconsistências nos registros dos procedimentos realizados no Boletim de Produção Ambulatorial (SIA-SUS). É importante que estados e municípios organizem-se para melhorar os registros, realizando-os de forma adequada.O registro deste procedimento no SIA/SUS vem sendo negligenciado, visto que muitos municípios interromperam a alimentação deste dado, quando implantaram o Sistema de Informações da Atenção Básica - SIAB. Deve-se observar que a fonte da informação é o SIA/SUS. O registro destas ações, portanto, bem como de outras que são coincidentes com o SIAB, deverá ser mantido mensalmente.

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4- ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA ESPECIALIZADA

4.1– Unidades de Saúde com Serviços Especializados em Odontologia

A atenção especializada em odontologia corresponde aos níveis secundários e terciários de atenção, que referencia a média e alta complexidade.

As ações realizadas abrangem as especialidades de endodontia, periodontia, ortodontia, cirurgia buco maxilo facial entre outras. A diferenciação no atendimento ocorre apenas em alguns aspectos , quanto aos insumos , instrumentais e equipamentos, devendo seguir o preconizado para o atendimento integral independente do nível de atenção.Estas ações são contempladas nos Grupos 8 , 9 e 10 da Tabela SIA/SUS

Os procedimentos odontológicos de média complexidade referem-se aos constantes da Portaria/GM/MS nº 1230/99, classificados no Grupo 10 – Ações Especializadas em Odontologia e que são executadas exclusivamente pelo cirurgião dentista. No entanto, um elenco de procedimentos em Subgrupos dos Grupos 8 – Cirurgias Ambulatoriais Especializadas e do Grupo 9 – Procedimentos Traumato Ortopédicos, podem ser executados pelo cirurgião dentista.

Poderão ser realizados os procedimentos dos grupos abaixo elencados:

Grupo 08 – Cirurgias Ambulatoriais Especializadas

SubGrupo - 01 Cód. 08.010.00-1 Procedimentos Cirurgias de Pele, Tecidos Subcutâneo e Mucosa

Código SIA/SUS

Procedimento Atividade Profissional

08.011.01-1 Biópsia de Tecido da Cavidade Bucal 30, 8508.011.02-8 Biópsia de Lábio 30, 8508.011.03-6 Bíopsia de Língua ou de Glândulas

Salivares30, 85

08.011.10 -9 Excisão e Sutura de Lesão na Boca 30, 8508.011.11-7 Excisão e Sutura de Tegumento na Face 30, 8508.011.13.3 Excisão em cunha do lábio 8508.011.20.6 Incisão e Drenagem de Abcesso da Boca e

Anexos30, 85

08.011.26-5 Remoção de Cálculo Salivar 30, 8508.011.31-1 Sutura de Ferida da Mucosa 30, 85

OBSERVAÇÃO: Atividade 30 – cirurgião dentista clínico geral; 85 – cirurgião dentista em traumatologia buco maxilo facial

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Grupo 09 – Procedimentos Traumato OrtopédicosSubGrupo - 02 Cód. 09.20.00-4 Tratamento com Redução Incruenta e Imobilização Definitiva - incluindo consulta e Exame. Radiológico.

Código SIA/SUS

ProcedimentoAtividade

Profissional

09.024.01-8 Fratura de mandíbula por Hemiface 30, 8509.024.02-6 Tratamento de Luxação Temporo Mandibular 30, 8509.024.03-4 Tratamento do Arco Zigomático 30, 8509.024.04-2 Tratamento dos Ossos Próprios do Nariz 30, 8509.024.05-0 Tratamento dos Ossos da Face 30, 85

Grupo 09 – Procedimentos Traumato Ortopédicos SubGrupo - 03 Cód. 09.30.00-0 Tratamento Conservador com Imobilização Definitiva incluindo consulta e Exame . Radiológico

Código SIA/SUS Procedimento

AtividadeProfissional

09.034.01-3 Tratamento dos ossos da Face 30, 8509.044.01-9 Revisão e troca de Aparelho Gessado em lesão

dos osso da face30, 85

Na fase operativa deverão ser constatados, em relação às Pequenas Cirurgias e Cirurgias Ambulatoriais integrantes do Grupo 8 os seguintes aspectos:

se há registro de descrição das cirurgias e se o boletim de anestesia encontra-se anexado;

as suturas de pele somente poderão ser incluídas como cirurgias ambulatoriais, quando o ferimento for extenso ou em casos especiais, devidamente justificados e descritos minuciosamente pelo profissional médico responsável.

NOTA: Nos valores pagos está incluída a sutura da pele (incisão cirúrgica), e os valores atribuídos a cada procedimento incluem os cuidados pré e pós-operatórios.

Se dois ou mais procedimentos constantes da Tabela de Procedimentos - SIA/SUS forem realizados durante o mesmo ato cirúrgico, deverá ser cobrado somente o procedimento de maior valor quando:

durante o ato cirúrgico houver indicação de outra(s) intervenção(ões) sobre órgão ou região, desde que realizada(s) através da mesma incisão;

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diversas intervenções se realizarem na mesma cavidade, ou orifício natural; novas incisões tiverem que ser feitas para a complementação do ato cirúrgico;

NOTA: Quando o primeiro atendimento incluir ato cirúrgico, implicará o pagamento desse ato, nele ficando incluído o valor da consulta ou qualquer outros atos relacionados com a seqüência desse atendimento.

4.2 - Centros de Especialidades Odontológicas - CEO e Laboratórios Regionais de Próteses Dentários - LRPD

Os CEO e os LRPD, destinados à atenção secundária, foram criados pela Portaria GM/MS nº 1570, de 29.07.2004, publicada no DOU em 15.09.2004, e estabelecem critérios, normas e requisitos para implantação e credenciamento dessas unidades e dos Laboratórios Regionais de Próteses Dentários.

Quando da atividade de auditoria deverá ser observado:

se a área de abrangência está em consonância com o Plano Diretor de Regionalização – PDR, e identificação da população coberta;

se cumpre o estabelecido na PRT/GM/MS nº 1570 /04, quanto as características das modalidades de CEO e LRPD;

se estão sendo realizadas no mínimo as seguintes atividades: diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção de câncer bucal, periodontia especializada, cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros, endodontia e atendimento a portadores de necessidades especiais;

o cumprimento pelos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias – LRPD quanto ao limite máximo de cobrança de procedimentos/mês - duzentos e quarenta e dois procedimentos cobrados mediante apresentação de APAC conforme estabelece o Artigo 2º da Portaria/GM/MS nº 1572/04, e o contido no anexo quanto à produção mínima; e

quanto à execução físico – financeira dos recursos, deverão ser observados o que estabelece a Portaria/GM/MS nº 1571/04.

OBSERVAÇÃO: Somente as unidades de saúde de natureza jurídica pública e universidades de qualquer natureza jurídica poderão credenciar-se para o CEO.

Para o credenciamento dos LRPD independe a natureza jurídica, que devem ofertar, no mínimo, os serviços de prótese dentária total e prótese parcial removível.

4.3 - Radiodiagnóstico em Odontologia

Fazem parte do elenco de procedimentos de radiodiagnóstico os procedimentos do Grupo 10

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Sub Grupo 10 Odontorradiologia I Cód. 10.101.00-4 e Odontorradiologia II. Cód. 10.102.00-0, e no grupo 13 Subgrupo 01 Cód. 13.010.000-0 – Crânio e Face IVerificar:

o cumprimento integral das solicitações contidas nas requisições; os laudos radiológicos comprobatórios do diagnóstico estão anexados ao

documento de atendimento, identificados com nome ou número de registro do paciente e data da realização, e ainda constando a assinatura e carimbo do profissional responsável;

se o serviço obedece às especificações exigidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, e a validade de seus certificados;

as condições de armazenamento dos produtos radioativos e a proteção ambiental

5 - ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA EM ALTA COMPLEXIDADE

A Alta Complexidade em Odontologia envolve tanto serviços ambulatoriais quanto hospitalares. Para realização dos procedimentos de alto custo faz-se necessária a liberação de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade – APAC.

Na fase operativa deverá ser verificado: Laudo Técnico para Emissão de APAC – deve estar corretamente preenchido pelo

odontólogo que assiste ao paciente; Controle de Freqüência Individual – comprovar por meio da assinatura do paciente ou

responsável pela realização do procedimento; se o controle de freqüência, não se encontra previamente assinado; se o autorizador é odontólogo e não está vinculado ao SUS como Prestador; se a competência da APAC, corresponde à da realização do recebimento; se a Unidade Prestadora de Serviço, mantém arquivada a APAC I, Relatório

Demonstrativo de APAC II, e Resultados de Exames; se a Unidade contém área física adequada, instalações específicas, equipamentos,

instrumental e insumos necessários para tratamento das patologias indicadas; e o cumprimento das normas específicas nos procedimentos de alta complexidade.

NOTA: APAC I autoriza a realização do procedimento; e APAC II se o procedimento cobrado é compatível com o procedimento realizado;

Fazem parte do elenco de procedimentos de alta complexidade os procedimentos do Grupo 10:

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- Subgrupo 03 – Ortodontia Cód. 10.031.07-3 - Tratamento Ortodôntico – Instalação de Aparelho* em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais.; e Cód. 10.031.08-1 - Tratamento Ortodôntico – Manutenção de Aparelho* em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais.

*São os aparelhos utilizados pelos pacientes fissurados palatais.

- Subgrupo 08 – Próteses Odontológicas Cód.10.084.09-6 - Tratamento Protético* em Pacientes com Anomalias Crânio-faciais (Prótese Removível).; e Cód. 10.084.10-0 - Tratamento Protético* em Pacientes com Anomalias Crânio-faciais (Prótese Fixa).

*São as próteses utilizadas pelos pacientes fissurados palatais.

- Subgrupo 05 – Odontologia cirúrgica Cód.10.051.39-2 - Cirurgia de Dente Incluso em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais

- Subgrupo 07 – Implante ósteo-integrado em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais Cód.10.071.02-4 - Implante Dentário Osteointegrado em (uma unidade).Cód.10.071.03-2 - Implante Dentário Osteointegrado em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais (duas unidades).Cód.10.071.04-0 - Implante Dentário OsteoIntegrado em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais (três unidades).Cód.10.071.05-9 - Implante Dentário Osteointegrado em Pacientes com Anomalias Crânio Faciais (quatro a seis unidades)

5.1 - IMPLANTE DENTÁRIO ÓSTEOINTEGRADO

Este procedimento é realizado mediante liberação de APAC, conforme estabelece a Portaria/SAS/MS nº 431 de 14/11/00);Devem ser verificados os seguintes aspectos:

o controle de freqüência individual deverá ser preenchido em uma via e encaminhado pela UPS ao órgão de Secretaria de Saúde responsável pela revisão técnica ao final de cada mês;

somente os profissionais odontólogos, não vinculados ao SUS como prestadores de serviços, poderão ser Autorizadores;

poderá ser emitida mais de uma APAC I Formulário para o mesmo paciente, na mesma competência, nas situações estabelecidas pela Portaria MS/SAS 431/2000; e

no valor dos procedimentos estão incluídos todos os atos, atividades, e materiais necessários à sua realização;

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NOTA: As Unidades Prestadoras de Serviços deverão manter arquivados, para fins de auditoria: APAC Formulário;Demonstrativo de APAC Magnético; Resultados dos Exames; e Laudo Médico para Emissão de APAC

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6 - CONSIDERAÇÕES

6.1 - Anestesia Geral (GRUPO 22)

A anestesia geral será paga nos seguintes casos: Cód 22.011.01-3, aplicável em atos cirúrgicos e exames realizados em pacientes

deficientes físicos e mentais ou em crianças, em concomitância com os procedimentos de todos os códigos de cirurgia em pele, tecido subcutâneo e mucosa I, com exceção do Cod. 08.011.03-6 – biópsia de lingua ou de glândulas salivares;

Cód. 22012.001-0 tratamento odontológico e cirurgia odontológica e traumatologia buco-maxilo-facial em deficiente físico/mental e em criança, concomitante com todos os procedimentos odontológicos e em radiologia odontológica, conforme estabelece a Portaria MS/GM nº 1.230, de 14/10/99).

6.2- Aspectos Importantes, Independente do Nível de Atenção

6.2.1- Estrutura / Funcionalidade: estrutura física observando o estabelecido na Resolução RDC nº 50 de

21 de fevereiro de 2002; a compatibilidade de capacidade instalada com a realização dos

procedimentos e serviços cadastrados; se há demanda reprimida; se ocorre cobrança aos usuários; se o quantitativo de insumos, equipamentos e instrumental é

compatível com o desenvolvimento das ações; se o exame clínico está sendo cobrado somente na primeira consulta

(atendimento inicial), sendo necessário completar o período de um ano para realização de novo exame para o mesmo paciente;

se os dados do prontuário odontológico são transcritos para o Mapa de Produção Diária ou Boletim Diário de Atendimento Odontológico o qual, consolidado, informará a produção diária da unidade;

se os prontuários odontólogicos contém os registros dos atendimentos realizados, conforme o Inciso VI Art.4º do Código de Ética Odontológica;

se os procedimentos endodônticos estão com comprovação radiológica sendo inicial para confirmação do laudo e a final para a confirmação do tratamento concluído;

se há garantia de referência e contra referência nos demais níveis de atenção

a compatibilidade da jornada de trabalho dos profissionais e sua produtividade;

a existência de equipamentos ociosos ou desativados; verificar se há agendamento prévio de consulta ou se ocorre por

demanda espontânea; verificar a resolutividade e a integralidade das ações;

cumprimento das normas específicas nos procedimentos de alta complexidade;

compatibilidade entre procedimento cobrado e o efetivamente realizado;

compatibilidade entre exames complementares e terapia ou diagnóstico;

codificação correta efetuada pelo profissional; cruzamento de informações entre SIA e SIH quando se tratar de

Unidade Hospitalar; a pertinência da cobrança dos procedimentos; a comprovação das requisições de SADT, que deverá estar anexado ao

prontuário; e constatar por meio das fichas, prontuários, formulários ou mapas de produção

diários o registro dos procedimentos realizados, comparando com a produção apresentada no período, objeto da ação de auditoria.

NOTA: Havendo dúvida, deverão ser procedidas pelos auditores visitas domiciliares, para entrevista e/ou exames aos pacientes cadastrados.

6.2.2 - Humanização no Atendimento: Acolhimento - Recepção do usuário, desde sua chegada, responsabilizando-se

integralmente por ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele expresse suas preocupações, angústias, e ao mesmo tempo, colocando os limites necessários, garantindo atenção resolutiva e a articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência quando necessário.

Ambiência - Ambiente físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana. Deverão ser observados luminosidade, ruídos do ambiente, temperatura e outros fatores que influenciam no conforto do profissional e do usuário.

Apoio matricial - Integração no processo de trabalho entre as categorias profissionais que atuam na unidade promovendo a interação entre profissionais, equipes e setores;

Avaliação de risco - Utilização de critérios de priorização da atenção por agravo à saúde e/ou grau de sofrimento, e providenciando de forma ágil o atendimento adequado a cada caso;

Biossegurança e controle das infecções - quanto aos riscos quimicos, físicos e biológicos como estão sendo executados, incluindo os métodos de limpeza, desinfecção e esterilização de ambiente físico, equipamentos, instrumental e materiais de moldagem; uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI; coleta especial do lixo; realização de pesquisa de nexo – causal entre o processo de trabalho e o aparecimento de doenças e a postura de atendimento e riscos inerentes à prática profissional. Se atende as regras estabelecidas pela

Comissão de Energia e Nuclear, caso haja oferta de serviço de radiologia odontológica.

Nota: Em caso da impossibilidade do uso da autoclave,deverá ser utilizado o Forno de Pasteur (estufa), observando-se o tempo de exposição:160º/120min; 170º/60min. É obrigatória a manutenção semestral do equipamento e a utilização de termômetro de bulbo, para aferição da temperatura.

7 - ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA HOSPITALAR

A verificação da assistência odontológica hospitalar compreende duas fases.

7.1- Fase Analítica - permite avaliar a o perfil da atividade, serviços ou unidades que serão auditadas, utilizando-se os relatórios de saída do Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS, conforme descrito no Manual de Orientações Técnicas sobre o Sistema de Informações Ambulatorial (SIA) e Sistemas de Informações Hospitalares (SIH)/ 2002.

7.2- Fase Operativa - consiste na verificação “in loco”, dos serviços ofertados, das ações realizadas, mediante a constatação dos controles internos, fatos, dados, documentos e situações, objetivando: aferir de modo contínuo a adequação, eficiência, eficácia, e os resultados dos

serviços de saúde; identificar distorções, promover correções e buscar um aperfeiçoamento do

atendimento hospitalar, procurando obter melhor relação custo/benefício na política de atendimento das necessidades do paciente; e

promover processo educativo com vistas à melhoria da qualidade do atendimento na busca da satisfação do usuário.

7.2.1 - Relativos ao Exame do Paciente Internado: solicitar e analisar os prontuários dos pacientes internados submetidos a tratamento

odontológico não formular, junto ao paciente, familiares, funcionários do hospital ou qualquer outra

pessoa envolvida, comentários ou críticas sobre a assistência que está sendo prestada.

7.2.2 - Do Prontuário do paciente:O prontuário é um documento referente à assistência prestada ao paciente. Sua análise deve ser executada pelo profissional da área técnica sob avaliação ou pela equipe de saúde que realiza a auditoria, estando os profissionais sujeitos ao sigilo profissional , em obediência aos respectivos códigos de ética.

7.2.2.1 - Composição mínima do prontuário (Portaria/MS/GM nº 396/00) Ficha de Identificação e Anamnese do Paciente; Registro Gráfico de Sinais Vitais; Ficha de Evolução/Prescrição Ficha de Consulta de Enfermagem (COFEN - RS - 159); Ficha de Registro de Resultados de Exames Laboratoriais e outros métodos diagnósticos

auxiliares;

Ficha de Registro de Resumo de Alta; Ficha de Descrição do Ato Cirúrgico; Ficha de Descrição do Ato Anestésico; Folha de Débito do Centro Cirúrgico (gasto de sala); Prescrição Dietoterápica assinada e carimbada pelo Nutricionista.

7.2.2.2 - Obrigatoriedade do preenchimento: Todos os documentos parte integrante do Prontuário deverão estar

corretamente preenchidos com letras legíveis, assinados e carimbados pelos profissionais que o assistem.;

7.2.2.3 - Na análise do prontuário do paciente internado verificar:

as indicações técnicas que motivaram a internação, principalmente as de emergência;

os relatórios de atos operatórios e boletins de atos anestésicos.; a existência de assinatura e carimbo do profissional que assiste, na prescrição e

evolução diária nos prontuários. se os registros de enfermagem estão sendo realizados diariamente; se a medicação prescrita é compatível com a patologia, e administrada de acordo

com a prescrição a propriedade das internações em UTI e a mobilização de recursos técnicos de alto

custo; se está existindo cobrança de complementação, a qualquer título, de pacientes do

SUS, contrariando as normas vigentes – Portaria/MS/SAS 113/97);

7.2.2.4 - Autorização de Internação Hospitalar – AIH

É o documento que identifica o paciente e os serviços prestados sob internação hospitalar, fornecendo informações para o gerenciamento do Sistema de Informações Hospitalares. Deve ser emitida em duas vias pelo órgão Emissor (Gestor)A apresentação deste documento permite o pagamento aos Hospitais, Profissionais e Serviços Auxiliares de Diagnose e Terapia - SADT, Faz-se obrigatória sua emissão prévia nos casos de internações de caráter eletivo, e nos casos de urgência e emergência deverá ser autorizada em até 48 horas após a internação.

7.2.2.5 - Análise da AIH / Prontuário após Alta

É desenvolvida de duas formas de rotina, pela equipe técnica de auditoria; especial, a partir da análise de vários critérios nos hospitais sob auditoria, ou

daqueles que apresentem distorções ou relatórios de alarme que exijam comprovação.

A análise da AIH x Prontuário representa importante atividade na auditoria. Envolve a participação de vários profissionais de saúde, exigindo a definição de funções em cada fase de sua elaboração, para que possam ser atingidos os objetivos propostos.

Deve ser analisado nas dependências do prestador de serviço, a não ser em situações excepcionais, com autorização do paciente.

Verificar os seguintes aspectos:

se o nome do paciente da AIH 7 é o mesmo do prontuário e da AIH Simulada; se os dados constantes no Espelho da AIH conferem com os do Relatório

Demonstrativo de AIH Pagas - RD (alto custo, procedimento realizado, atos profissionais, SADT, outros).

em caso de implante de produtos radiopacos, se existe controle radiológico pré e pós-operatório, com identificação do paciente e data;

se o código e a quantidade de material lançado no Espelho da AIH corresponde ao que foi utilizado no paciente;

se o número da nota fiscal lançado no Espelho da AIH corresponde à compra do material que foi utilizado;

se a solicitação de OPM está devidamente preenchida e autorizada pelo Diretor Clínico, ou pelo Gestor, a critério deste;

se os exames realizados, quando o paciente está internado, estão sendo cobrados no SIA/SUS, o que caracteriza duplicidade de pagamento;

se o período de internação constante no prontuário é o mesmo que está sendo lançado no Espelho da AIH ;

a pertinência e comprovação da cobrança de procedimentos de alto custo, e nos casos de cirurgia múltipla, em pacientes com lesão labiopalatais conforme normas específicas;

existência de impressos próprios aos registros de Enfermagem; comprovação de exames complementares; existência de descrição de ato anestésico, relatório cirúrgico se os registros de enfermagem estão preenchidos por pessoal da área técnica; se houve ocupação do mesmo leito por mais de um paciente no mesmo período

de internação; se houve realização simultânea de cirurgias na mesma data/hora/sala/ profissional; se o Espelho de AIH está anexado ao prontuário, conforme a Portaria/SAS/MS nº

092/95 e nº 304/2001; se houve internações indevidas, irregulares e/ou desnecessárias na UTI; se houve realização de anestesia simultânea, pelo mesmo profissional; se há compatibilidade entre o relatório da enfermagem e do cirurgião dentista; se o diagnóstico e tratamento são compatíveis com o quadro clínico apresentado

e se a administração dos medicamentos ocorre de acordo com a prescrição; se ocorreu Internações em caráter de urgência/emergência, quando o quadro é

eletivo; se houve cobrança indevida de cirurgia múltipla, se houve cobrança de OPM, cujo código é diferente do utilizado se ocorreu cobrança dos procedimentos realizados no CPF do profissional

cadastrado sendo realizados por terceiros; se houve cobrança de exames complementares inexistentes no prontuário; se os dados e identificação do paciente estão completos; se há divergência na identificação entre o laudo e a AIH;

se ocorreu emissão indevida de mais de uma AIH para o mesmo paciente; se houve cobrança na AIH de exames realizados, com data anterior á

internação; se houve cobrança indevida de auxiliar cirúrgico sem a devida anotação; se houve mudança de procedimento sem solicitação e autorização; se houve emissão de AIH para paciente particular, ou assistido por plano de

saúde do próprio hospital, ou de outras instituições; se houve cobrança de atos não realizados; se há divergência entre o Demonstrativo de AIH Pagas/Relação de AIH pagas e

o Espelho de AIH ; se consta Alta melhorada na AIH, constatando-se óbito ou permanência, no

prontuário;

8 - ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS - O.P.M.

Ressalvados os procedimentos de alta complexidade e/ou alto custo, os hospitais cadastrados no Sistema Integrado de Procedimentos de Alta Complexidade - SIPAC estão automaticamente habilitados para o fornecimento das O.P.M e deverão ser observadas as seguintes rotinas, no preenchimento da AIH:

Campo “Tipo” - preencher com 1 (OPM); Campo “CGC e CPF” - preencher com o CGC do hospital ou do fornecedor; Campo “Ato Profissional” - preencher com o código do produto utilizado; Campo “Tipo do Ato” – preencher com o código 19 (OPM); Campo “Quantidade de Ato” – preencher com a quantidade de produtos

utilizados; Campo “Nota Fiscal” – preencher com os seis últimos algarismos da Nota Fiscal

ou do Documento de Importação – D.I.

Em caso de implantes de produtos radiopacos, é obrigatório o controle radiológico pré e pós operatório, com a identificação do paciente.

Deverá ser observado o limite das quantidades estabelecidas para cada produto constante da Tabela de OPM, e no caso de repetição do procedimento realizado no campo “procedimentos especiais da AIH” (politraumatizado, cirurgia múltipla), o sistema irá aceitar até o dobro da quantidade máxima permitida para cada produto.

A cobrança de produto cuja quantidade é expressa em cm2, , deverá ser efetuada em até 99 cm2 e repetida quantas vezes forem necessárias até completar o montante utilizado.Os produtos constantes da Relação da Compatibilidade de AIH/ Órteses, Próteses e Materiais Especiais – ROPM só deverão ser usados quando comprovada, tecnicamente, sua efetiva necessidade.

Os hospitais deverão observar as condições em que poderão utilizar os produtos constantes da ROPM classificadas como:

uso do produto restrito aos serviços autorizados; uso do produto sob condições especiais ; e produto não sujeito á critica de compatibilidade .

As órteses e próteses utilizadas quando necessário em Cirurgias e Tratamento de Traumas Buco-Maxilo-Faciais (CTBMF), são as seguintes:

CÓDIGOS DE OPM UTILIZADOS NOS PROCEDIMENTOS DE CTBMFCódigo do procedim.

Procedimentos Códigos de OPM

37001051 Osteostomia do maxilar inferior 93395078 / 93395213 / 93398018 / 93398085 / 93398166 / 93398182 / 93398190 / 93395108

37007050 Redução cirúrgica de afundamento do malar – com fixação

93395213 / 93398190 / 93398183 / 93398166 / 93398085 / 93398018 / 93395108 / 93398050

37008056 Tratamento cirúrgico da anquilose da ATM 93395213 / 93398190 / 93398182 / 93398166 / 93398085 / 93395108 / 93398018

37012053 Redução cirúrgica da luxação têmporo-mandibular (recidivante)

93398182 / 93398190

37034014 Correção cirúrgica do soalho da órbita 93398190 / 93398085 / 93398182 / 93395213 / 93398018

44002050 Fratura de mandíbula, unilateral, red.incruenta 9339808544002050 Fratura de mandíbula, bilateral, redução

incruenta93398093 / 93398182 / 93398190 / 93398085

44003056 Fratura de mandíbula, unilateral, redução cruenta

93398166 / 93398190 / 93398174 / 93398085 / 93398182 / 93398093

44004052 Fratura de mandíbula, bilateral, redução cruenta

93398093 / 93398190 / 93398182 / 93398166 / 93398085 / 93398018 / 93395213 / 93395108 93395078 / 93398174

44005059 Fratura cominutiva de mandíbula, red. cruenta 93398085 / 9339818244006055 Fratura do maxilar superior (Le Fort I ou

fratura de Guérin)93398190 / 93399715 / 93398182 / 93398093 / 93398085 / 93395213 / 93395108 / 93398018

44007051 Fratura do maxilar superior (Le Fort II, redução incruenta)

93398093 / 93398182 / 93398190 / 93399715 / 93398085

44008058 Fratura do maxilar superior (Le Fort III, redução incruenta)

93398085 / 93398093 / 93398190 / 93399715 / 93398182

44010052 Fratura do maxilar superior (Le Fort III, redução cruenta)

93398093 / 93398166 / 93398174 / 93398182 / 93398190 / 93399715 / 93398018 / 93395213 / 93395108 / 93395124

44012055 Fratura de malar, redução cruenta e aparelho de contenção

93398182 / 93398190 / 93398174 / 93398166 / 93398093 / 93398085 / 93398018 / 93395213 / 93395108 / 93399715

Descrição da OPM correspondente a cada código:

93395078 – Placa autocompress. larg. até 15 mm para uso parafuso 3,5 mm.93395213 – Placa com final. específica – todas para parafuso até 3,5 mm.93398018 – Parafuso cortical diâm. menor ou igual a 3,5 mm.93398085 – Fio liso de Kirschner.93398166 – Fio rosqueado de Kirschner.93398182 – Fio maleável (sut. ou cerclagem diâm. menor 1,00 mm p/ metro).93398190 – Fio maleável (sut. ou cerclagem diâm. igual/maior 1,00 mm p/ metro).93395108 – Placa reta maleável.93398050 – Parafuso esponjoso diâmetro até 4,0 mm.93398093 – Fio liso de Steinann.93398174 – Fio rosqueado de Steinann.93399715 – Fixador dinâmico p/ buco-maxilo-facial.93395124 – Placa semitubular p/ parafuso 3,5 mm.

Estes artigos poderão ser usados todos ou em parte, dependendo do caso, deverão estar à disposição do profissional.

Deverão ser identificadas as notas fiscais correspondentes à compra dos artigos, devendo estar anexada ao prontuário uma via, ou cópia xerox do documento.

Na hipótese de uma órtese vir a ser seccionada e utilizada em dois ou mais pacientes, uma cópia xerox da nota fiscal deverá ser anexada ao prontuário de cada um dos pacientes.

Quando da utilização de material Biocompatível – Silicone em Blocos para sustentação temporária ou substituição de tecido ósseo, o material será pago na ocasião do primeiro uso e, a cada utilização subseqüente, será citado o número da Nota Fiscal referente à aquisição do produto.

Os procedimentos e grupos de procedimentos constantes da Tabela do SIH-SUS a seguir, só poderão ser cobrados, quando realizados nos hospitais cadastrados no SIPAC – Palatolabial

Grupo Procedimentos33.101.00.0 Cirurgia Múltipla em Pacientes com Lesões Lábio-Palatais ou Crânio-Faciais

33.101.00.0 Cirurgia Múltipla em Lesões Lábio-Palatais e Crânio-Faciais

33.101.05.1 Cirurgia da Boca e Face V

33.101.06.0 Cirurgia da Boca e Face VI

33.101.07.8 Cirurgia da Boca e Face VII

33.101.08.6 Cirurgia de Lábio em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais I

33.101.09.4 Cirurgia de Lábio em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais II

33.101.10.8 Cirurgia Buco-Maxilo-Facial em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais

37.101.06.4 Cirurgia do Ouvido em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais

37.101.07.2 Cirurgia do Ouvido em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais

37.102.04.4 Cirurgia do Nariz IV

37.103.03.2 Cirurgia Otorrinolaringológica em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais

37.107.02.0 Cirurgia de Nariz em Pacientes com Deformidades Crânio-Faciais

Os procedimentos 62.003.02.0 – Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo Uni ou Bilateral e 62.005.02.2 – Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo com Implante Coclear, os procedimentos especiais correspondentes passaram a ser cobrados exclusivamente por APAC-SIA.

Às Unidades Hospitalares previamente autorizadas ao atendimento de pacientes com lesões lábio-palatais é permitida a cobrança de Cirurgia Múltipla nestes pacientes. Este procedimento será solicitado com a finalidade de complementar a correção da lesão. Para a caracterização do procedimento como cirurgia múltipla em pacientes com lesões lábio-palatais, deverá ser lançado no Campo Procedimentos Especiais pelo menos um dos procedimentos abaixo relacionados:

Grupo Descrição33.101.05.1 Cirurgia da boca e face V

33.101.06.0 Cirurgia da boca e face VI

33.101.07.8 Cirurgia da boca e face VII

37.101.04.8 Cirurgia do ouvido

37.102.04.4 Cirurgia do nariz IV

Deverá ser lançado como Procedimento Solicitado e Procedimento Realizado o Código 33.000.00.0.

Serão admitidos até cinco procedimentos no Campo Procedimentos Especiais da AIH.

O componente Serviço Hospitalar será remunerado em percentuais decrescentes de valores, na ordem em que foram lançados, conforme tabela abaixo:

1º Procedimento – 100%

2º Procedimento – 75%

3º Procedimento – 75%

4º Procedimento – 60%

5º Procedimento – 50%

O componente Serviço Hospitalar (SP) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os lançamentos.

9- LEGISLAÇÃO

Constituição Federal de 1988Lei 8.080 – 19 de setembro de 1990Decreto 68.704/71Lei nº 9.431 de 06/01/97(Portaria SAS/MS nº 156/1994Portaria GM/MS nº 1.886, de 18/12/1997Portaria SAS/MS nº 113/1997 Portaria SAS/MS nº 06/01/ 1998Portaria GM/MS nº 2.616, de 12 de maio de 1998Portaria GM/MS nº 1.230.101, de 14/10/99Portaria GM/MS nº431/2000Portaria GM/MS nº1444 de12/2000Parecer CFO nº 084/2000 Portaria SAS/MS nº 92/95 e 304/2001Portaria GM/MS nº 267, de 06/03/2001Portaria GM/MS nº 1.101, de 12/06/2002Portaria GM/MS nº 396 de 2002 Res/CFM 1614/2001Res/CFM 1.639/2002Res/CFO 42/2003Portaria GM/MS nº1570, de 30/07/2004Portaria GM/MS nº1571, de 30/07/2004Portaria GM/MS nº1572, de 30/07/2004RDC ANVISA nº 50/2000

10 - BIBLIOGRAFIA

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