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A COMUNICAÇÃO VISUAL NO ESPAÇO URBANO CONTEMPORÂNEO

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A COMUNICAÇÃO VISUAL NO ESPAÇO URBANO CONTEMPORÂNEO

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Creditar à publicidade o status de sistema filosófico é dizer que esta é, segundo o antropólogo Jules Henry

“expressão de uma economia irracional desenvolvida para

sobreviver num padrão de vida fantasticamente alto,

incorporado na mente americana como um imperativo moral

(...). Como uma instituição quase-moral, a publicidade, como

qualquer outra instituição cultural de base, precisa possuir

uma filosofia e um método de pensamento”

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Por outro lado, dizer apenas que essa ferramenta de comunicação e expressão de um desejo se trata de uma atividade apoiada em uma necessidade irracional de venda

(o que no limite é qualquer idéia bem formulada a partir de uma verdade que a caracteriza),

pode nos levar a não pensar a publicidade como um mecanismo altamente racional. O que de fato ela é!

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“ Com a sociedade pós-industrial, de fato, o caráter racional da publicidade revelou-se não

só do ponto de vista econômico das mercadorias à venda, mas também daquelas tendências culturais e comportamentais mais

sutis que ela consegue representar, sintetizar e, também, antecipar.

Por isso, os estilos de vida atuais, hierarquias de valores e modelos de comportamento possuem na publicidade um dos mais lúcidos espaços de

divulgação didática, com um alto índice de aprendizagem ‘espontânea’, graças à difusão de um duplo elo com o qual envolve o espectador

através de um sistema de mensagens cruzadas, feitas de ameaças e de promessas e fundadas

em paradoxos anteriormente analisados.”

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Com essa pergunta, o ator Fabiano Augusto mostra

a identidade da Casas Bahia

Quer pagar quanto?

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Você se identifica com a Casas Bahia?

Sim. A Casas Bahia é uma empresa muito familiar e acabo sempre ficando meio família nos trabalhos. É uma empresa popular, que todos podem acessar.

Às vezes eu não sei eu fui incorporado à Casas Bahia ou a incorporei. É claro que no começo eu não agia como hoje, fui entendendo o que é a Casas Bahia com o tempo, conheci os donos, os vendedores, os clientes. Sou palpiteiro, para desespero dos diretores.

Acho que o grande sucesso das campanhas está no fato de todo mundo se apropriar de todo mundo. Existe uma cooperação muito grande.

No ano passado, a gente fez filmes em que invadíamos a casa de clientes das lojas. Era uma câmera, um microfone e eu. Usávamos a luz do lugar mesmo. Fiquei impressionado com a forma carinhosa com que as pessoas falam da Casas Bahia.

Tinha gente que chamava a loja de Mãe Bahia. Você não vê ninguém falando mal. O que a gente tenta fazer é manter essa imagem.

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Atendimento respeitoso, crédito fácil e diversidade de planos são fatores que atraem os consumidores

A política de concessão de crédito, que facilita a aquisição de bens pela população de baixa renda, é um

dos diferenciais que levam 7,2 milhões de consumidores a comprarem regularmente na Casas

Bahia.

A rede mantém 10 milhões de pessoas em seu cadastro, conseqüência do fato de ter sido uma das primeiras

empresas de varejo do país a oferecer o crediário como forma de pagamento.

A taxa de inadimplência oscila entre 6% e 8%, uma das menores do mercado.

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A facilidade para abertura de crédito e a diversidade de planos de pagamento são outras vantagens oferecidas

pela empresa, que, além disso, leva à sério o slogan "Dedicação total a você".

Na prática, esse princípio se traduz no real atendimento das necessidades dos consumidores e no tratamento

respeitoso por parte dos funcionários.

Essa deferência se aplica também em situações consideradas constrangedoras para os clientes, casos em que buscam solução para as parcelas em atrasos

ou a renegociação das dívidas, por exemplo. A própria rede tranqüiliza os inadimplentes, abrindo a eles a

possibilidade de dialogar e encontrar saídas.

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“ O modelo comunicativo da publicidade é o resultado complexo de muitas

linguagens parciais fundidas numa síntese suja, por assim dizer.

Com efeito, o emissor seleciona algumas linguagens entre outras, enquanto o destinatário traduz o todo com uma sensibilidade que varia com base

naquelas características, próprias de cada camada de público, que se

diferencia de possuir ou não os novos alfabetos visuais.”

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Som, imagem, voz-off

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Tecnologia e agressividade. No sentido sociológico

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A imagem que vale mais que as palavras

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Tecnologia e margarina

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O excesso – a eterna dona-de-casa

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A ausência e a busca da sedução

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Sem comentários: as imagens e o som falam por si?