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A INFLUÊNCIA DO TABAGISMO PASSIVO NA SATURAÇÃO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DE SÃO MANUEL-SP
Autor: Vanessa Alvarenga Caramelo de Oliveira
Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti
RESUMO: Introdução: O tabagismo é o ato de consumir cigarros, ou outros produtos que
contenham tabaco. A fumaça do cigarro é constituída de mais de 4.000
substâncias tóxicas, levando ao indivíduo diversos malefícios, podendo levá-lo
a morte. A fumaça do cigarro também pode causar prejuízos aos indivíduos
que convivem com fumantes, esses denominados fumantes passivos, inalam
essa fumaça, principalmente em ambientes fechados. Com isso, os filhos de
pais tabagistas são os mais prejudicados, pois passam a maior parte do tempo
em suas casas, convivendo com adultos fumantes, podendo apresentar
doenças como asma, síndrome da morte súbita infantil, infecções respiratórias
e otite, entre outras. As crianças podem ser afetadas desde a gestação em
casos de mãe tabagista, apresentando alterações como: má formação
congênita, baixo peso ao nascimento, entre outras. E sendo o pai ou ambos
fumantes, a criança continuará exposta a fumaça, podendo tornar-se adulto
fumante por influência familiar. No cigarro estão presentes substâncias como
monóxido de carbono, que entra rapidamente na corrente sanguínea, se
ligando à hemoglobina, cuja função é transportar oxigênio para os músculos e
células, portanto quando há presença de monóxido de carbono no organismo
irá, diminuir a liberação de oxigênio, e assim o indivíduo sentirá dificuldade em
qualquer atividade que realizar o alcatrão que é inalado quando o fumante
traga o cigarro composto por alguns íons metálicos, como o chumbo, níquel,
arsênio e no organismo esses mateis concentram-se principalmente no fígado,
rins e pulmões, já a nicotina é rapidamente absorvida pela pele, mucosas e
pulmões, entre outros. Objetivos: Analisar a influência do tabagismo passivo
na saturação periférica de oxigênio de crianças fumantes passivas, em relação
as não fumantes passivas. Método: O presente estudo foi realizado na escola
EMEF Milton Monti, no município de São Manuel-SP, com crianças do Ensino
2
Fundamental com idade de 7 a 9 anos, no período matinal. Foi aplicado um
questionário para os pais com a finalidade de identificar as crianças fumantes
passivas e posterior ao resultado dos questionários, foram coletados dados dos
valores da saturação periférica de oxigênio (Spo2), por meio de oxímetro de
pulso da marca Nonin Onyx Model 9500, de 30 crianças fumantes passivas e
30 crianças não fumantes passivas. Conclusão: Concluímos com este estudo
que, para a amostra estudada, as crianças fumantes passivas (filhos de pais
tagabistas) apresentam tendências à diminuições de saturação periférica de
oxigênio (Sp02), porém dentro dos padrões de normalidade.
Palavras-chave: crianças, tabagismo, tabagismo passivo, saturação periférica
de oxigênio (Spo2).
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COMPARAÇÃO DE DIFERENTES TEMPOS DE ALONGAMENTO NO GANHO DA FLEXIBILIDADE
Autor: Adriana Priscila Paulino
Orientador: Rosemary Berto
RESUMO:
Introdução: Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da
flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares,
fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. Quanto mais alongado
um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada pelo
mesmo. O alongamento, quando praticado corretamente, contribui para o
alinhamento da postura, diminui o risco de lesões e tensões musculares.
Embora vários estudos tenham investigado os efeitos dos alongamentos na
amplitude de movimento (ADM) e rigidez articular, a duração ideal do
alongamento ainda não foi determinada. Objetivo: Comparar o ganho de
flexibilidade do grupo muscular isquiotibiais por meio de alongamento passivo
em diferentes tempos. Método: Foram estudados oito voluntários, sendo
divididos em dois grupos. Sendo o grupo 1 composto de mulheres, com idade
entre 20 e 25 anos e o grupo 2 que foi composto por homens com idade entre
23 a 35 anos. Ambos os grupos receberam uma sessão de alongamento
sustentado por 60 segundos no membro inferior direito e duas sessões de
alongamento de 20 segundos, com intervalos de 10 segundos no membro
inferior esquerdo, durante quatro semanas. Este trabalho foi submetido ao
Comitê de Ética parecer nº 07/09. Resultados: Foram analisados através das
médias do ganho em graus da ADM. Obtendo-se um aumento significativo no
membro inferior direito que foi sustentado por mais tempo em comparação ao
membro inferior esquerdo que foi sustentado por menos tempo. Conclusão:
Observou-se que quanto maior for o tempo de sustentação do alongamento
maior será o ganho da flexibilidade muscular.
Palavras-chave: Mobilidade articular, flexibilidade, alongamento passivo.
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ESTUDO DOS SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS EM PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Autor: Amália Fattori de Rosa
Orientador: Rosemary Berto
RESUMO: Introdução: Atualmente, pouco se tem falado sobre a saúde do professor, a
qual pode influenciar no crescimento do país, pois, afeta diretamente a
qualidade do ensino. Embora pareça inofensivo, o trabalho do professor possui
inúmeras características que podem acarretar problemas de saúde, afetando
principalmente o sistema musculoesquelético através de movimentos
inadequados e posturas erradas, durante o período de trabalho. Objetivo:
Descrever a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos em professores do
ensino fundamental. Método: Participaram deste estudo 34 professores, com
idade entre 20 e 66 anos, das escolas “EMEF Antenor Serra” e “EE Professor
José Pedretti Neto”, os quais responderam o “Questionário Nórdico de
Sintomas Osteomusculares”. Este trabalho foi submetido ao Comitê de Ética
parecer nº 05/09. Resultados: Neste estudo observou-se que dentre todos os
sintomas citados, as maiores queixas foram: 65% apresentaram sintomas nos
ombros nos últimos 12 meses; e nos últimos 7 dias, 38% no pescoço/região
cervical. Conclusão: Foi possível obter um parâmetro em relação à saúde dos
professores, pois, o mesmo está suceptível a más posturas, e isso resulta em
desconfortos musculoesqueléticos, diminuindo seu rendimento profissional e
interferindo em sua qualidade de vida.
Palavras-chave: Professores; Sintomas Musculoesqueléticos;
Osteomusculares; Postura.
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O EFEITO DA SHANTALA COMO TÉCNICA TERAPÊUTICA NA QUALIDADE DO SONO EM PREMATUROS
Autor: Ana Paula Siqueira Dallaqua
Orientador: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes.
RESUMO: Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal é um ambiente
altamente estressante, com luz, ruídos inadequados, o que pode causar
alterações nos padrões de sono dos prematuros. A Shantala é uma massagem
que vem surtindo efeitos fisiológicos e sendo utilizada para fins terapêuticos.
Objetivo: Verificar o efeito da Shantala em relação aos estados da consciência
de Brazelton, em prematuros. Métodos: O estudo foi realizado na UTI neonatal
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram
selecionados 10 prematuros, que apresentavam dificuldades para dormir.
Antes da aplicação da Shantala, foi observado o estado de consciência de
Brazelton, que é classificado em: 1- sono profundo, 2- sono leve, 3- Estado de
sonolência, 4- Estado de vigília, 5- Estado ativo, e 6- Estado de choro, em
seguida foi realizada a Shantala por 10 minutos. Após dez minutos da
aplicação da Shantala foi observado novamente o estado de consciência,
sendo anotado em um protocolo específico. As características demográficas e
as doenças dos prematuros foram colhidas dos prontuários. Resultados: A
doença mais encontrada foi a síndrome do desconforto respiratório (80%). A
média do peso do nascimento foi 1317+387g, da idade gestacional 29+1,88
semanas, o apegar de primeiro minuto 3,5_1,71 e no quinto minuto 7,4_1,4. O
valor médio do sono antes da Shantala foi de 4,2+1,54 e após aplicação
1,6+0,69 (p<0, 001). Conclusão: Os resultados mostram que a Shantala
melhora a qualidade do sono, observado pelos menores valores após sua
aplicação.
Palavras-chave: Shantala, pré-termo, UTI neonatal, sono.
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CONSCIÊNCIA CORPORAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Autor: Andressa Pestana Felipe
Orientador: Célia Regina Covolan
RESUMO: Introdução: O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, onde
mudanças ocorrem na estrutura bio-psico-social. Dentre elas, ocorre alteração
da consciência corporal, favorecendo a diminuição da autoestima. Sendo
assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a consciência corporal de
idosos institucionalizados de ambos os sexos, residentes em uma instituição
asilar de uma cidade do interior paulista. Métodos: Este estudo foi um estudo
transversal de caráter quantitativo e participaram do estudo sete idosos de
ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, moradores da
Instituição Lar São Vicente de Paulo de Barra Bonita, localizado na cidade de
Barra Bonita, estado de São Paulo. Foram excluídos do estudo os idosos que
não assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de dados
foi realizada no mês de agosto de 2009, os idosos participaram da pesquisa
assinalando, em um questionário próprio, a idéia que tem de sua imagem
corporal. Após responder o questionário, foi mensurado o peso e a altura, para
calcular o IMC (Índice de Massa Corporal) dos indivíduos. Resultados: A
média da escala de silhuetas escolhida pelos idosos ficou entre 4-5,
considerando-se próximo dos valores de uma silhueta normal, porém uma
idosa escolheu a figura compatível com o IMC real. Quando perguntado qual
silhueta gostariam de ter, a resposta dada demonstrava insatisfação com o
corpo atual. A maioria dos idosos do sexo feminino gostariam de ser mais
magras e do sexo masculino gostariam de ter um corpo mais volumoso.
Conclusão: Desta forma, conclui-se que idosos institucionalizados apresentam
alteração da consciência corporal. Novos trabalhos devem ser feitos com
outros tipos de população a fim de comparar com os resultados obtidos nesse
trabalho.
Palavras-chave: Consciência Corporal, Idosos, Instituição asilar.
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ELETROESTIMULAÇÃO EM PORTADOR DE POLINEUROPATIA PERIFÉRICA
Autor: Bruna Casagrandi Alves de Moraes
Orientador: Siomara Marzo
RESUMO: Introdução: A Polineuropatia Periférica é uma síndrome caracterizada por
perda sensorial, atrofia e fraqueza muscular, e decréscimos nos reflexos
profundos, sintomas vasomotores, sozinhos ou em combinação. Pode afetar
pequenas fibras mielinizadas, causando perda primária da temperatura e
sensação de dor ou fibras grandes, causando defeitos proprioceptivos ou
motores. Objetivo: Avaliar a aplicação da eletroestimulação na região de tibial
anterior em pacientes com Polineuropatia Periférica. Método: Foi realizado
estudo prospectivo transversal na APAE de São Manuel, com paciente do sexo
masculino, portador de polineuropatia periférica com 37 anos. Os
procedimentos foram divididos em três etapas: 1ª etapa foi realizada a
avaliação fisioterapêutica, aplicada a escala de Tinetti estática para avaliar o
equilíbrio e Protocolo de Nagasaki para avaliar a marcha. 2ª etapa foi realizado
um protocolo de tratamento por meio da eletroestimulação com estimulação
elétrica funcional seqüencial, utilizando freqüência 100HZ, largura de pulso
200US, tempo de subida 3s, rama 3s, Ton 3s Toff 6s no período de três vezes
por semana, por vinte sessões com duração de 15 minutos de
eletroestimulação em tibial anterior. 3ª etapa foi reavaliado utilizado os
parâmetros da 1ª etapa e demonstrado em forma de dados estatísticos para
melhor visualização dos resultados. Resultados: Houve melhora na força
muscular do músculo tibial anterior, na ADM de tomozelo e equilíbrio estático,
manteve-se o mesmo tônus muscular e melhorou a marcha. Conclusão: A
eletroestimulação em portador de Polineuropatia Periférica foi importante na
melhora do quadro do paciente.
Palavras-chave: Eletroestimulação, Estimulação Elétrica Funcional e
Polineuropatia Periférica.
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PISTAS VISUAIS COMO RECURSO NO TRATAMENTO DA MARCHA ATÁXICA – ESTUDO DE CASO
Autor: Bruno Daltin Emilio
Orientador: Gladys A. Dias de Oliveira
RESUMO: Introdução: No controle do equilíbrio, existem três sistemas atuantes, o
sistema vestibular, os olhos e o proprioceptivo, quando um desses sistemas é
afetado, as alterações do equilíbrio são evidentes. O cerebelo tem um papel
essencial no controle do equilíbrio, coordenação motora e nas funções
autonômicas. O lado direito do cerebelo controla a coordenação do lado direito
do corpo e o lado esquerdo controla a coordenação do lado esquerdo. A parte
central do cerebelo é responsável pela coordenação dos complexos
movimentos como a realização da marcha. A ataxia é mais freqüentemente
causada por uma perda da função do cerebelo ou por uma disfunção das vias
condutoras para dentro e para fora do cerebelo, é um sintoma e não uma
doença específica, que causa prejuízos diretos na marcha, sendo denominada
marcha atáxica, apresentando desigualdade no comprimento do passo, largura
irregular, sem ritmo e os pés levantados demais. O indivíduo não consegue
andar em linha reta sem cambalear correndo riscos de quedas constantemente
devido a nítida alteração do equilíbrio. Objetivos: Avaliar o equilíbrio da
marcha através do Índice de Marcha Dinâmica (Dynamic Gait indez), antes e
depois do treinamento em pistas visuais. Métodos: Para execução deste
estudo de caso foi avaliado através do índice da marcha dinâmica, um paciente
do sexo masculino com a idade de 42 anos apresentando diagnóstico
disfuncional de marcha atáxica, o mesmo, após aprovação do comitê da
Bioética da Faculdade Marechal Rondon, assinou um termo de consentimento
livre e esclarecido. Os instrumentos utilizados foram o Índice da Marcha
Dinâmica no início e no final do tratamento e realização de marcha em pistas
visuais. O protocolo era composto por três circuitos de pistas visuais, o primeiro
sem obstáculos, com rampa, escala e cone para o giro e a volta ao início da
pista, o segundo acrescentando um obstáculo pequeno, e o terceiro circuito
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com dois obstáculos, o tempo era registrado em cada volta completada a cada
circuito. O número total de dias de tratamento foram dez dias duas vezes a
cada semana sendo somente a avaliação no primeiro e no último dia.
Resultados: Além de diminuir o tempo no percurso da pista visual durante os
dias de tratamento, se obteve aumento de seis pontos no escore total, do
índice de marcha dinâmica entre a primeira e a última sessão. Conclusão: O
estudo realizado mostrou que os ganhos obtidos após protocolo fisioterapêutico
com pistas visuais foi favorável na redução da instabilidade da marcha.
Palavras-chave: Controle do equilíbrio, Marcha atáxica, Pistas visuais.
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LOMBALGIA GESTACIONAL EM NULÍPARAS
Autor: Carla Josemara Luches
Orientadores: Siomara Marzo e José Carlos Peraçoli
RESUMO: Introdução: Durante a gestação ocorrem diversas adaptações físicas,
necessárias ao perfeito crescimento e desenvolvimento fetal. Todavia, essas
alterações em algumas mulheres trazem conseqüências que podem resultar
principalmente em dor lombar e limitações em suas atividades diárias.
Objetivo: Avaliar a ocorrência de lombalgia em nulíparas e correlacionar com a
idade gestacional. Métodos: Os dados utilizados foram obtidos de um estudo
de coorte transversal, de base populacional, os sujeitos estudados foram 60
gestantes nulíparas, recrutadas no ambulatório de Pré-Natal UNESP-Botucatu,
período de agosto de 2009 a outubro de 2009. Foi utilizado o questionário
Oswestry que consiste de dez questões a quais referem às atividades diárias
que podem ser interrompidas ou prejudicadas pela lombalgia. Cada uma delas
contém seis afirmações, as quais, progressivamente, descrevem um maior
grau de dificuldade a atividade que a afirmação precedente. As afirmações são
pontuadas de zero a cinco, dando pontuação máxima de 50. O total de pontos
é multiplicado por dois e expresso em forma de porcentagem. O grau de
disfunção dado pelo questionário é classificado por uma disfunção (0%),
disfunção mínima (1 a 20%), disfunção moderada (21 a 40%), disfunção severa
(41 a 60%) e incapacidade (acima de 60%). Resultados: Demonstrou-se que:
das 60 gestantes que participaram da pesquisa, (22) 37% não obtiveram
pontuação neste questionário em relação á dor, indicando ausência de
comprometimento da coluna lombar, (24) 40% apresentaram disfunção
moderada, (8) 13% apresentaram disfunção mínima, (5) 8% disfunção severa e
(1) 2% incapacidade. Em relação á idade gestacional, das 38 gestantes que
relataram dor, a prevalência foi maior nas gestantes que estavam no segundo
trimestre, 17 (43%) e diminuiu com o avanço da gestação, 15 (41%), e no
primeiro trimestre não houve relação relevante. 06 (16%). Conclusão:
Concluiu-se que a prevalência de dor lombar inicia-se mais frequentemente no
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2º trimestre gestacional, porém a presença de dor e o avanço da idade
gestacional não se correlacionam.
Palavras-chave: Gestante nulípara; Lombalgia Gestacional; Questionário
Oswestry.
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EFEITOS DA MASSAGEM TOQUE DE BORBOLETA EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS NOS PARÂMETROS CARDIOPULMONARES
Autor: Daniele Cristina Passos
Orientador: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes
RESUMO: Introdução: A massagem Toque da Borboleta é utilizada como recurso
terapêutico promovendo benefício para o desenvolvimento psicomotor,
comportamental e causa relaxamento muscular. O recém-nascido prematuro
tem maior irritabilidade, necessitando de estimulação tátil, ou seja, necessita de
toque oferecendo vínculo afetivo entre o bebê e quem aplica a massagem.
Objetivo: Verificar o efeito da massagem Toque da Borboleta em recém-
nascidos prematuros nos parâmetros cardiopulmonares. Método: A pesquisa
foi realizada em dez prematuros internados na UTI neonatal do Hospital das
Clínicas de Botucatu-UNESP. Os recém-nascidos estavam em incubadoras e
foram posicionados em supino com a pele desnuda. Receberam a massagem
por período entre 5 a 10 minutos. Antes da aplicação da técnica foram
anotados os valores da freqüência cardíaca e freqüência respiratória, bem
como imediatamente ao término da mesma. Os dados dos recém-nascidos,
colhidos dos prontuários foram anotados em protocolo específico. Os
resultados obtidos foram analisados em conjunto, comparando-se antes da
aplicação da massagem e depois do término da mesma, pelo test t Student.
Resultados: Observa-se que, a massagem Toque da Borboleta aplicada em
RN nos parâmetros de freqüência: respiratórias e cardíacas, não tiveram
resultados significativos, contudo também não houve resultados negativos.
Conclusão: O efeito da massagem Toque da Borboleta em recém-nascidos
prematuros não apresenta efeitos indesejáveis, pois os parâmetros
cardiopulmonares se mantém estáveis.
Palavras-chave: Prematuros, massagem toque da borboleta, estimulação tátil.
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AVALIAÇÃO DO FENÔMENO DOLOROSO POR MEIO DO QUESTIONÁRIO DE MCGILL
Autor: Daniela Gomes Corrêa Orientador: Rosemary Berto
RESUMO: Introdução: Pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP) a dor é
definida como uma experiência sensitiva emocional desagradável relacionada à
lesão tecidual e por ser uma sensação subjetiva e pessoal, é difícil mensurar a
dor em cada indivíduo, assim como comparar o tipo e a intensidade. Para
tanto, com o uso do Questionário de dor McGill, que foi elaborado em 1975 por
Melzack, na Universidade McGill, em Montreal, Canadá, tem o objetivo de
facilitar aos pacientes a comunicação de suas dores com o terapeuta,
fornecendo características qualitativas de dor, pois avalia mais de um aspecto
da dor e para que a avaliação e o tratamento sejam adequados e os
profissionais passem a dar uma atenção mais integral ao paciente. Objetivo:
Qualificar, classificar e mensurar as dores em pacientes, por meio da aplicação
do Questionário de dor McGill. Método: Foram aplicados 40 questionários dor
McGill, sendo os pacientes com a faixa etária entre 25 à 50 anos, de ambos os
sexos, coletados na Clínica de Fisioterapia da Faculdade Marechal Rondon –
Botucatu / SP. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Bioética –
COEBE da Faculdade Marechal Rondon parecer n° 02/09. Resultados: O
questionário foi de rápida aplicação e a maior escolha foi em membros
inferiores 30%, sensorial com 53,2%, profundo com 80%, o instrumento
forneceu diferentes percepções dos sintomas das dores e não somente a
intensidade, o que poderá auxiliar o profissional da saúde na compreensão dos
sintomas e na elaboração de um tratamento específico.
Palavras-chave: Dor; questionário de McGill, fisioterapia.
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INVESTIGAÇÃO DOS DESCONFORTOS MUSCULARES DE TRABALHADORES DO SETOR DE TRANSPORTE
Autor: Fabrício César Godinho
Orientadores: Célia Regina Covolan e Thiago Oliveira Pegatin
RESUMO:
Os trabalhadores de carga e descarga de mercadorias são obrigados a lidar
com pesos e conviver com dores e cansaço físico, que acabam por acarretar
insatisfação, desinteresse e faltas ou afastamento por doença. O objetivo deste
trabalho foi o de avaliar o desconforto músculo-esquelético entre os
trabalhadores de uma empresa do setor de transporte de encomendas, da
cidade de Botucatu, SP, identificando as regiões anatômicas acometidas com
maior freqüência. A amostra estudada constou de 8 trabalhadores, faixa etária
entre 26 a 53 anos, todos do sexo masculino. Foram utilizados como
instrumentos de investigação um questionário modificado e adaptado, para
avaliar as informações pessoais e ocupacionais, e o diagrama de Corllet para o
trabalhador identificar as zonas anatômicas acometidas por dor. Como
resultado da pesquisa, os indivíduos referiram dores em praticamente todas as
regiões corporais (pescoço, ombros, região dorsal, punhos, mãos, região
lombar, joelhos, panturrilhas, tornozelos e pés) com exceção do quadril e os
cotovelos sendo que a maior porcentagem de queixas referidas foi para a
região lombar e dorsal da coluna vertebral. Conclui-se que os funcionários
sofrem de dores provavelmente pelo movimento repetitivo e posturas
inadequadas. O fato da musculatura da região dorsal ser uma das regiões mais
sobrecarregadas durante o transporte de peso, provavelmente foi agravado
ainda mais por causa de algumas posturas inadequadas e movimentos
impróprios realizados. Apesar do desconforto músculo-esquelético, poucos
funcionários foram impedidos de realizar tarefas. Isso pode estar relacionado
ao fato da empresa levar em conta fatores ergonômicos que ajudam na
adaptação do trabalho ao trabalhador, como por exemplo, a plataforma da
mesma altura que o caminhão e carrinhos para o transporte de mercadorias.
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Palavras-chave: Saúde do trabalhador, Ergonomia, Desconforto músculo-
esquelético.
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ANATOMIA, BIOMECÂNICA E CISNESIOLOGIA DA ARTICULAÇÃO FEMUROPATELAR – REVISÃO DE LITERATURA
Autor: Fernando Berto Garcia
Orientador: Rosemary Berto
RESUMO: Introdução: O joelho é parte do sistema ósteo-articular de sustentação e de
fundamental importância tanto na integridade anatômica quanto funcional, é
considerado a maior e mais complexa das articulações sinoviais do corpo.
Composto por duas articulações dentro de uma cápsula fibrosa, a tibiofemoral
e a patelofemoral, responsáveis pelos movimentos de flexão e extensão, no
plano sagital, e rotação interna e externa, no eixo vertical, além de realizar a
marcha. O joelho pode ter a sua medida quantificada através do ângulo
quadriciptal Q e na presença de qualquer desalinhamento deste ângulo
necessitará de uma investigação mais minuciosa sobre os aspectos
anatômicos e biomecânicos da articulação. Objetivo: Realizar revisão
bibliográfica sobre a anatomia, biomecânica e cinesiologia da articulação
femuropatelar. Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa
e o material bibliográfico para realização do presente trabalho foi obtido através
de pesquisas nas bases de dados da Bireme e visitas às bibliotecas da
Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) e da Faculdade Marechal
Rondon. Conclusão: Este estudo procurou reunir conhecimentos sobre a
anatomia, a biomecânica e a cinesiologia da articulação patelofemural, a
importância dos profissionais da saúde em conhecer essas estruturas, e
entender melhor os seus mecanismos de lesão e assim procurar estabelecer a
melhor conduta de tratamento para esse paciente que é único e deve ser
encarado com um todo.
Palavras-chave: Anatomia, Biomecânica, Cinesiologia, Articulação
patelofemoral.
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA SÍNDROME PATELOFEMURAL: REVISÃO DE LITERATURA
Autor: Fernando Garcia Monte Júnior
Orientadores: Rosemary Berto e Cecilia Bueno Teschi
RESUMO: Introdução: A síndrome dolorosa femuro patelar, é uma doença que se
caracteriza por dor na parte anterior do joelho e amolecimento da cartilagem
articular da patela, e ela pode se dar por uma série de fatores, como aumento
do anglo Q, varismo, excesso de peso, instabilidades musculares. Objetivo:
Realizar revisão bibliográfica sobre a síndrome dolorosa femuro patelar
(SDFP), suas complicações e formas de tratamento, assim como o enfoque
fisioterapêutico. Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo
narrativa, onde o material bibliográfico para a realização do presente trabalho
foi obtido através de visitas à biblioteca da Faculdade de Medicina UNESP,
localizado na cidade de Botucatu (SP) e às bases de dados da Scielo, Bireme.
Conclusão: Por fim, este estudo procurou reunir conhecimentos sobre a
SDFP. Existe concordância por parte dos autores no que se refere à
necessidade de uma avaliação global do paciente para assim, ser traçado a
conduta e o protocolo de tratamento mais adequado e específico para cada
paciente.
Palavras-chave: Condromalacia, Patela, Joelho.
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NA GESTAÇÃO
Autor: Flávia Miranda Landi
Orientadores: Rosemary Berto e Nelson Francisco Serrão Júnior.
RESUMO: Introdução: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é caracterizada pela
perda involuntária de urina, através da uretra, em situação de aumento da
pressão intra-abdominal, causando freqüentemente um problema social e de
higiene. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica das atualidades sobre a
Incontinência Urinária por Esforço e demonstrar as principais alterações
biomecânicas na pelve feminina durante a gestação e o tratamento
fisioterapêutico. Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo
narrativa, onde o material bibliográfico para realização do presente trabalho foi
obtido através de visitas à biblioteca da Faculdade Marechal Rondon (FMR),
localizada na cidade de São Manuel (SP), arquivos pessoais e às bases de
dados da Bireme e do Google. A busca de dados foi realizada sem período pré-
determinado de maneira circunstancial. Conclusão: A IUE é um problema
freqüente e sério com repercussões físicas, mentais e sociais na vida dos
indivíduos por ela acometidos. Desta forma, o conhecimento sobre esta
patologia se faz necessário na prática fisioterapêutica, assim como por uma
equipe multiprofissional e interdisciplinar, favorecendo a esses indivíduos a
restauração do mecanismo da continência e, dessa maneira, melhorando a
qualidade de vida.
Palavras-chave: Incontinência Urinária, Gestante, Fisioterapia.
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AVALIAÇÃO DE ESTRESSE E DESCONFORTO MUSCULOESQUELÉTICO EM OPERADORES DE CAIXA DE SUPERMERCADO
Autor: Gisele Hyppólito
Orientador: Rosemary Berto
RESUMO: Introdução: A organização do trabalho, atualmente, está estruturada de
maneira a se conseguir altos índices de produtividade, otimização nos sistemas
de produção, diminuição dos custos, e por fim, uma relação de integração cada
vez maior do homem com o seu trabalho, tudo isso em favor de um
desenvolvimento. Objetivo: Avaliar por meio da aplicação de questionário o
nível de estresse e a queixa de dor nos membros superiores, em operadores
de caixa de supermercados. Método: Este trabalho foi realizado nos
Supermercados Lolita e Leme da cidade de São Manuel. Os participantes
responderam questionário aplicado pelo próprio pesquisador, visando
identificar a presença de sintomas de stress e dor, foi realizado em 08
voluntários do sexo feminino com idade entre 20 a 35 anos. Resultados:
Obtivemos os seguintes resultados: (20%) dos indivíduos na fase de alerta do
stress, (50%) na fase de resistência e (30%) na fase de exaustão. Com relação
ao desconforto (dor) muscular nos últimos 12 meses; (13% na coluna cervical,
punhos, tornozelos e pés) 26% ombros, (6% coluna dorsal e coxas), (20%
pernas e joelhos). Últimos 07 dias (12% coluna cervical, ombros e coluna
dorsal), (6% punhos, coluna lombar e coxas), (25% pernas) e (18% tornozelos
e pés), sendo que ocorreram afastamentos do trabalho por desconforto
muscular nos ombros, joelhos e tornozelos. Conclusão: Com as exigências de
um trabalho rápido e eficaz, gera-se nesses indivíduos um nível de estresse e
posturas desconfortáveis.
Palavras-chave: Estresse, Operadores de caixa, DORT.
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ANÁLISE DO DESCONFORTO OSTEOMUSCULAR EM COLABORADORES DA SECRETARIA DA FMR
Autor: Julice dos Santos Bruno
Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti
RESUMO:
Com a implantação da robotização e da informática no mercado produtivo, os
trabalhadores estão sendo submetidos a uma rápida e intensa produtividade
levando a postura estática em toda sua jornada. Com essas novas condições
em que os trabalhadores estão sendo obrigados a trabalhar, algumas
síndromes estão surgindo, principalmente às relacionadas ao trabalho. O
objetivo deste foi identificar o desconforto osteomuscular em colaboradores da
secretaria da Faculdade Marechal Rondon em São Manuel. Verificar a eficácia
da intervenção fisioterapêutica na melhora dos desconfortos osteomusculares.
O presente estudo foi composto por 4 colaboradores da secretaria, após
aplicação do questionário nórdico para identificação de dor osteomuscular, e à
evidência do mesmo, foi elaborado um programa de alongamento com ênfase
a musculatura com maior comprometimento. Os resultados obtidos não foram
satisfatórios, mas ocorreu um alívio dos sintomas relacionados antes da
intervenção. Conclui-se que, com o programa de ginástica laboral, houve um
alívio dos desconfortos citados, com necessidade de um estudo com maior
número de colaboradores, para se obter melhores resultados.
Palavras-chave: Dor muscular, DORT, LER, Escritório, Doenças
Ocupacionais.
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ANÁLISE DO RISCO DE QUEDAS ENTRE IDOSOS SEDENTÁRIOS E PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR
Autor: Katherine Pinto da Silva
Orientador: Célia Regina Covolan
RESUMO: Introdução: O envelhecimento é um processo dinâmico, somático e
progressivo do organismo como um todo, levando o indivíduo a maior
susceptibilidade as quedas. Estas influenciam significativamente nos índices de
morbidade e mortalidade dos idosos. Objetivo: analisar o risco de queda em
idosos sedentários e praticantes de atividade física regular. Justificativa: a
importância de se avaliar e quantificar o risco de quedas em idosos e assim
minimizar sua incidência. Método: Foi avaliado o equilíbrio de 40 idosos, de
ambos os sexos, com idade superior a 65 anos do município de Bofete - SP,
por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (BERG, 1993) que avalia o
desempenho do equilíbrio funcional em 14 itens comuns à vida diária. Cada
item possui uma escala ordinal de cinco alternativas que variam de 0 a 4
pontos. Resultados: Entre os participantes do presente estudo 27 (67,5%) são
do sexo feminino e destas, 15 (55,5%) fazem parte do grupo de praticantes de
exercício físico. Entre os homens, 5 (12,5%) fazem parte do grupo de
praticantes de exercício físico. A média geral de idade foi de 69,6+10,7 anos. O
escore da escala de Berg para os ativos foi de 3,5+0,6 e entre os sedentários
foi de 2,8+0,9. Os itens com maiores pontuações entre os analisados foram
aqueles onde se passava da posição sentada para em pé ou vice versa.
Conclusão: De acordo com os dados analisados, observou-se que os idosos
ativos apresentam menor risco de quedas. Fato este que ressalta a importância
da atividade física regular entre esta população.
Palavras-chave: Exercício físico, risco de queda.
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RESPOSTA CARDIOCIRCULATÓRIA AO EXERCÍCIO ISOTÔNICO MÁXIMO DURANTE TESTE ERGOMÉTRICO
Autor: Luana Mezzena
Orientadores: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes e Eder Trezza
RESUMO:
Exercícios isotônicos são largamente empregados tanto por indivíduos
normais, para aquisição e manutenção de resistência física, como por
portadores de doenças cardiovasculares, seja em programas de reabilitação,
seja em procedimentos de investigação diagnóstica. Quando realizados com o
uso de equipamentos, os aparelhos mais freqüentemente empregados são a
esteira e a bicicleta ergométricas. Uma grande vantagem da esteira é promover
exercício do mesmo tipo realizado pelas pessoas em sua vida diária, qual seja
caminhar ou correr, respeitando até certo ponto uma característica individual
importante na determinação da intensidade do esforço, que é o peso corporal
de quem caminha. Já o exercício na bicicleta, por ser praticado com o indivíduo
sentado, elimina quase totalmente a carga resultante do peso corporal. As
diferenças entre os exercícios realizados na esteira e na bicicleta podem
resultar em respostas cardiocirculatórias diferentes para exercícios que
induzem graus de cansaço aparentemente similares, podendo ocorrer
comportamento igualmente diverso das variações da freqüência cardíaca e da
pressão arterial durante o esforço e na fase de recuperação, pós-esforço. Para
confirmar e eventualmente quantificar a intensidade da resposta da freqüência
cardíaca e da pressão arterial induzidas por exercício e nas suas respectivas
fases de recuperação, nestes dois tipos de aparelhos, foi testado nesse
trabalho um grupo de pacientes que realizaram esforço máximo, limitado por
cansaço, efetuado em ambos os equipamentos em dias diferentes. O tempo de
esforço médio foi maior na esteira do que na bicicleta. O fato dos pacientes
realizarem esforço de menor duração na bicicleta deve estar relacionado com
exaustão muscular nos membros inferiores. A média das freqüências cardíacas
(FC) máximas, observadas no pico do esforço, foi maior no teste em esteira do
que em bicicleta, não havendo diferenças nas fases de recuperação. As
23
médias mais altas das FC no pico do esforço em esteira podem ter sido o
resultado do maior tempo de esforço neste aparelho. Não houve diferença
estatisticamente significante entre as médias das pressões arteriais (PA)
sistólicas (PAS) e diastólicas (PAD) durante o esforço entre os dois testes.
Entretanto, a média das PAs, tanto sistólica quanto diastólica, foram
significantemente maiores nos testes em esteirado que naqueles feitos em
bicicleta nos 1º, 2º e 10º minutos da fase de recuperação. O duplo produto (FC
x PAS) máximo foi maior no teste em esteira. Mas com diferença
estatisticamente não significante. Na casuística estudada, o esforço máximo
em esteira induziu FC maior no pico do esforço e pressões arteriais sistólicas e
diastólica mais altas nos primeiro minutos da fase de recuperação do que
naquelas observadas no esforço em bicicleta. O comportamento da PA durante
o esforço foi similar nos dois aparelhos.
Palavras-chave: Teste Ergométrico, Reabilitação Cardíaca, Ergômetros.
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A ELETROESTIMULAÇÃO NA ARTICULAÇÃO DO PUNHO EM PC HEMIPARÉTICOS – ESTUDO DE CASO
Autor: Luís Fernando Di Santi Corrêa da Silva
Orientador: Siomara Marzo
RESUMO: Introdução: A paralisia cerebral (PC) é um grupo de distúrbios motores, por
vezes sensoriais e cognitivos definidos como encefalopatia crônica não
progressiva da infância que pode ser classificada quanto à topografia em
quadriparesia, diparesia e hemiparesia, e quanto ao tônus em espástica,
atáxica, atetóide, hipotonia e mista. A estimulação elétrica neuromuscular
(ENM) com a utilização do FES (Estimulação Elétrica Funcional) é um recurso
da fisioterapia muito utilizado para contração da musculatura lesada
reorganizando as atividades motoras em musculatura espástica. Objetivo:
Avaliar os efeitos da eletroestimulação em extensores da articulação de punho
em paciente com PC. Método: Foi realizado estudo de caso em um paciente
de 12 anos com diagnóstico de PC com seqüela de hemiparesia espástica à
esquerda, amplitude de movimento articular, força muscular da articulação de
punho esquerdo, seguido da aplicação do protocolo de tratamento constando
de mobilizações articulares e alongamentos musculares do membro superior
esquerdo, e aplicação da estimulação elétrica funcional nos extensores de
punho, por 20 minutos, 03 segundos de Ton. E 06 segundos de Toff, largura de
pulso de 200us, completando ao todo uma sessão de 45 minutos, 02 vezes por
semana, totalizando 12 sessões ao lado lesado. Resultados: Na avaliação
inicial o paciente iniciou o movimento de flexão de punho em 80º e atingiu 20º
de flexão do punho, e na reavaliação notou-se que o paciente iniciou com 6º de
flexão do punho e atingiu 50º de extensão de punho. Conclusão: Conclui-se
que a eletroestimulação é um importante recurso terapêutico no caso
apresentado, tanto na manutenção da amplitude de movimento articular, como
na reeducação da função muscular.
Palavras-chave: Eletroterapia, Paralisia Cerebral, Cinesioterapia.
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ÚLCERA PLANTAR HANSÊNICA DECORRENTE DA HANSENÍASE: REVISÃO DE LITERATURA
Autor: Maria Fernanda Stiarbi
Orientador: Rosemary Berto
RESUMO: Introdução: No Brasil, ao longo do século passado, muito foi pesquisado e
publicado sobre Hanseníase, que infelizmente, apesar de importantes
progressos, ainda se apresenta como relevante problema de Saúde Pública.
Objetivo: Realizar revisão bibliográfica sobre a úlcera plantar hansênica
(UPH), suas complicações e formas de tratamento, assim como o enfoque
fisioterapêutico. Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo
narrativa, onde o material bibliográfico para realização do presente trabalho foi
obtido através de visitas à biblioteca do Instituto Lauro de Souza Lima,
localizado na cidade de Bauru (SP) e às bases de dados da Bireme.
Conclusão: Por fim, este estudo procurou reunir conhecimentos sobre a UPH
elucidando seus aspectos gerais, bem como manejo e prevenção da UPH.
Existe concordância por parte dos autores no que se refere à necessidade do
enfoque preventivo tanto para o controle da hanseníase quanto para prevenção
e tratamento da UPH, ambos fundamentados na educação e participação ativa
do paciente.
Palavras-chave: úlcera plantar hansênica, hanseníase, fisioterapia.
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ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS COMO CAUSAS DE ABSENTEÍSMO ESCOLAR DE CRIANÇAS
Autor: Maria Josenilde dos Santos
Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti
RESUMO: Introdução: O período de inverno compreende uma temporada onde as
pessoas, principalmente as crianças ficam mais suscetíveis a adquirirem
doenças respiratórias devido à fragilidade do sistema imunológico. Os
principais fatores que contribuem para essa problemática são o frio, a redução
da umidade relativa do ar, a inversão térmica e a maior concentração de
pessoas em locais fechados e pouco arejados. Dá-se então uma maior
incidência em afetar crianças no período escolar e tem como conseqüência
aumentar o índice de falta e afastamento dos dias letivos prejudicando e
diminuindo o seu rendimento escolar. Objetivo: Descrever quais alterações
respiratórias acometeram as crianças de uma escola no período de inverno,
acarretando em faltas escolares. Método: Foi realizado um levantamento de
faltas escolares no período de inverno (30 de junho/2009 a 31 de
setembro/2009), dos alunos da escola “E.E. João Tuschi”, localizada na cidade
de Igaraçu do Tietê/SP. Para tanto foi utilizada a caderneta que registra as
faltas dos alunos. O total de alunos registrados nas cadernetas foi 687
crianças, dos 2º ao 4º anos letivos. Foram analisados os atestados médicos, os
quais especificavam a casa para o afastamento das aulas. Resultados:
Obeteve-se 183 atestados médicos, sendo 19% do mês de agosto e 81% de
setembro. As alterações respiratórias, as quais compreendem febre, coriza,
tosse, laringite, somaram 100%. Do total de atestados, 1,65% das crianças
apresentaram asma, bronquite ou pneumonia. Conclusão: No presente estudo
observou-se que no período de inverno as crianças desta escola apresentaram
aumento das alterações respiratórias, sendo elas febre, coriza, tosse, laringite.
Acarretando desta maneira num aumento de faltas escolares.
27
Palavras-chave: Doenças respiratórias infantis, alterações respiratórias,
inverno.
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O IMPACTO DA QUALIDADE DE VIDA EM CUIDADORES DE IDOSOS DE UM CENTRO-DIA NA CIDADE DE BOTUCATU – SP
Autor: Marisete Quadrado
Orientador: Célia Regina Covolan
RESUMO: Introdução: O envelhecimento pode resultar na dependência e necessidade
de ajuda e cuidado. A tarefa de cuidar inclui a necessidade de apoio social ao
idoso e ao seu cuidador, com o propósito de diminuir os aspectos negativos
ocasionados pelo processo de cuidar, além de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida do cuidador e refletir positivamente nos cuidados prestados.
Objetivo: O presente trabalho teve como por objetivo avaliar a qualidade de
vida dos cuidadores de idosos em um centro-dia. Método: Os dados foram
coletados por meio de aplicação utilizando o questionário SF-36, o qual avalia a
qualidade de vida, em oito aspectos distintos e pela escala Zarit Burden
Interview (ZBI), que é um instrumento composto por 22 itens, que avalia o
impacto das atividades do cuidado. Os sujeitos entrevistados foram sete
cuidadores de idosos, todos do sexo feminino, com idade média de 38,5+17,81
anos. Resultados: Os escores obtidos pelo questionário SF-36 apresentaram,
no componente saúde física, no domínio: capacidade funcional 60, 7, limitação
por aspectos físicos 50, dor 63,8 e o estado geral da saúde foi de 65,1, Já no
componente saúde mental, no domínio: vitalidade foi de 56, 7, aspectos
emocionais 57,1 e na saúde mental 64. Já na escola Zarit de avaliação de
sobrecarga, todos os sete cuidadores apresentaram baixa sobrecarga, quatro
cuidadores (57,1%) apresentaram sobrecarga leve, um escore (entre 0 a 22),
três sujeitos (42,8%), apresentaram sobrecarga moderada, um escore (entre 23
a 44) e nenhum dos cuidadores apresentaram resultados de moderada á
severa e severa. O grupo total de cuidadores apresentou média de sobrecarga
total, 21,42+10,35, com o mínimo de 10 e o máximo de 41 pontos. Conclusão:
Observou-se que a qualidade de vida da maioria dos cuidadores do centro-dia
está classificada entre média e boa, já a sobrecarga foi considerada de leve a
moderada.
29
Palavras-chave: Cuidador de idoso. Qualidade de vida. Centro-dia
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INFLUÊNCIA DA DOMINÂNCIA CEREBRAL NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS PÓS AVE
Autor: Michele Andrade Pignatari
Orientador: Gladys A. Dias de Oliveira
RESUMO:
O acidente vascular encefálico (AVE) é a falta ou restrição sanguínea ao
cérebro, podendo provocar lesões e alterações em diversas funções,
dependendo do local e extensão. Existem diferenças entre as funções dos
hemisférios cerebrais, o lado esquerdo é dominante para o controle motor
específico e comunicação e o direito para orientação espacial e manutenção
postural. Comparar indivíduos com lesões cerebrais direita e esquerda
relacionando com o possível comprometimento funcional pós AVE. O estudo foi
realizado na Clínica de Fisioterapia da FMR com aprovação do COEBE, após
os pacientes assinaram um termo de consentimento. O instrumento utilizado
para a coleta de dados foi a Medida de Independência Funcional (MIF), escala
que avalia 18 categorias pontuadas de um a sete e classificadas quanto ao
nível de dependência para realização de tarefas de vida diária. No estudo
participaram 17 pacientes de ambos os sexos (10 masculino e 7 feminino),
sendo 10 com lesão a esquerda e 07 com lesão a direita. A idade média foi de
59,5 anos. Na análise da MIF, na lesão a direita houve maior dificuldade em
vestir-se acima da cintura, controle de urina, locomoção, resolução de
problemas e memória. Na lesão a esquerda, verificou-se maior dificuldade em
locomoção e expressão. Concluiu-se que em ambas as lesões (hemisfério
direito e esquerdo) a maior dificuldade foi a relacionada locomoção, e em
lesões no hemisfério direito os pacientes apresentaram dificuldade na memória
e resolução de problemas.
Palavras-chave: acidente vascular encefálico, comprometimento funcional,
MIF.
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RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS NA MODULAÇÃO DO TÔNUS ESPÁTICOS PÓS AVE
Autor: Renata Duarte Pereira
Orientador: Gladys A. Dias de Oliveira
RESUMO: Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o acidente
vascular encefálico (AVE) como uma síndrome com desenvolvimento rápido de
sinais clínicos de perturbação focal ou global da função cerebral, de etiologia
vascular e com persistência acima de 24 horas das disfunções resultantes da
doença vascular cerebral. As dificuldades motoras são as mais comuns e
caracterizam-se por paralisia total (hemiplegia) ou fraqueza muscular
(hemiparesia). A hemiparesia pode gerar incapacidades, devido aos déficits de
movimento caracterizados por anormalidade do tônus. Essa anormalidade
pode se apresentar por hipotonia (diminuição do tônus muscular) ou hipertonia
(aumento do tônus muscular – espasticidade). Objetivo: abordar os recursos
fisioterapêuticos mais utilizados na modulação do tônus espástico pós AVE, e
os fármacos que minimizam o quadro do tônus mais indicados para facilitação
no tratamento. Métodos: Foi realizado o levantamento bibliográfico em bases
de dados eletrônicas e busca manual na biblioteca da Faculdade Marechal
Rondon por livros. Resultados: Para que se possa obter um bom resultado no
tratamento de espasticidade, é importante que o fisioterapeuta conheça bem a
fisiopatologia da doença, e a individualidade do paciente. A fisioterapia e a
farmacoterapia atuam na modulação do tônus, porém por se tratar de um
recurso temporário a farmacoterapia atua como facilitadora para a aplicação
dos recursos fisioterapeuticos, os quais são indispensáveis para uma
modulação eficiente do tônus, proporcionando ao paciente independência e
melhora na qualidade de vida. Conclusão: A fisioterapia utiliza de vários
recursos para modulação do tônus muscular espástico em conjunto com a
farmacoterapia, sendo os mais utilizados e indicados: método neuroevolutivo –
Bobath, hidroterapia – watsu e bad ragaz, baclofen, toxina botulínica tipo A e o
fenol.
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Palavras-chave: tônus muscular, espasticidade, AVE, tratamento, fisioterapia.
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DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA PLANTAR EM RELAÇÃO AO PESO E POSICIONAMENTO DO MATERIAL ESCOLAR
Autor: Rita de Cássia Montezori
Orientador: Rosemary Berto
RESUMO: INTRODUÇÃO: A coluna vertebral durante o período escolar fica mais
susceptível às influencias externas decorrente do transporte de material escolar
incorretamente, principalmente quando a carga da mochila é superior à
capacidade de sustentação dos grupos musculares, sobrecarregando a coluna
vertebral podendo ocorrer dor ou até mesmo alterações posturais, como
desvios laterais e ântero-posteriores. OBJETIVO: Analisar a influência da carga
e posicionamento do material escolar com relação a distribuição da força
plantar. MÉTODO: Foram avaliados 29 estudantes de ambos os sexos, com
idade média entre 8 e 9 anos, da EMEF “Prof.º Zigomar Augusto”, da Cidade
de São Manuel – SP. Os dados podométricos foram coletados através de
impressão plantar com tinta guache aplicada sobre os pés dos estudantes,
após foram orientados a se posicionar em posição ortostática, sem calçado, em
apoio bipodal, com os olhos abertos, sobre a folha de papel sulfite, sem carga e
com carga (mochila), posicionada na região posterior do tronco.
RESULTADOS: Na posição bipodal com carga, a alteração na impressão
plantar entre os 29 estudantes foi de 3% no ante-pé bilateral, 7% no medio-pé
esquerdo, 10% em médio pé direito e 77% dos estudantes não apresentaram
nenhuma alteração na impressão plantar. CONCLUSÃO: Deste grupo de
alunos a maioria não apresentou alteração na distribuição da impressão plantar
relacionada com o peso do material escolar e a carga levada para a escola
diariamente estava dentro do valor recomendado de 10% do peso corporal.
Palavras-chave: força plantar, peso, material escolar.
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RELAÇÃO ANATÔMICA E CINESIOLÓGICA DA ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL
Autor: Rodrigo da Cruz Garcia
Orientadores: Rosemary Berto e Cecília Bueno Tesch
RESUMO: Introdução: O joelho é a parte do sistema ósteo-articular de sustentação e de
fundamental importância tanto na integridade anatômica quanto funcional, é
considerado a maior e mais complexa das articulações sinoviais do corpo.
Composto por duas articulações dentro de uma cápsula fibrosa, a tibiofemoral
e a patelofemoral, responsáveis pelos movimentos de flexão e extensão, no
plano sagital, e rotação medial e lateral, no eixo vertical, além de realizar a
marcha. O joelho pode ter a sua medida quantificada através do ângulo
quadriciptal Q e, na presença de qualquer desalinhamento deste ângulo,
necessitará de uma investigação mais minuciosa sobre os aspectos
anatômicos e biomecânicos da articulação. Objetivo: Realizar revisão
bibliográfica sobre a anatomia e cinesiologia da articulação patelofemoral.
Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa e o material
bibliográfico para realização do presente trabalho foi obtido através de
pesquisas nas bases de dados da Bireme e visitas às bibliotecas da Faculdade
de Medicina de Botucatu (UNESP) e da Faculdade Marechal Rondon.
Conclusão: Este estudo procurou reunir conhecimentos sobre a anatomia e a
cinesiologia da articulação patelofemoral. Desse modo, comprovou-se a
importância do conhecimento dessas estruturas e do entendimento de seus
mecanismos de lesão, para que os profissionais da área da saúde possam
realizar uma melhor conduta no tratamento.
Palavras-chave: Anatomia, Cinesiologia, Articulação patelofemoral.
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EFEITO DA CRIOTERAPIA NA ESPASTICIDADE DE PUNHO EM INDIVÍDUOS HEMIPARÉTICOS
Autor: Samia El Khouri
Orientador: Gladys A. Dias de Oliveira
RESUMO: Introdução: Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um sinal clínico de
desenvolvimento rápido de uma perturbação focal, de possível origem vascular,
com mais de 24 horas de duração, podendo ser classificado como hemorrágico
ou isquêmico. Apresenta como seqüelas hemiparesia (perda motora parcial de
um hemicorpo), associada à espasticidade (aumento do tônus). Um dos
recursos fisioterapêuticos que tem demonstrado eficiência na modulação da
espasticidade é a crioterapia. Este estudo se justifica devido ao fato de haver
poucos estudos associando crioterapia e modulação do tônus muscular.
Objetivos: Analisar o efeito da crioterapia de imersão na espasticidade de
punho em indivíduos hemiparéticos. Métodos: O estudo foi realizado na
Clínica Escola de fisioterapia da FMR, após a aprovação do COEBE. Após os
pacientes assinaram um termo de consentimento. A intervenção foi realizada
em 10 pacientes de ambos os sexos (4 masculinos e 6 femininos), com
diagnóstico fisioterapêutico de hemiparesia. Foram realizadas 12 sessões de
fisioterapia, durante as quais os indivíduos faziam a imersão do punho
acometido em um balde com gelo por 05 vezes, intercaladas por retiradas do
mesmo para descanso por 03 segundos. O instrumento para a avaliação do
tônus, inicial e reavaliação, foi a Escola de Ashworth Modificada. Resultados:
Dos 10 pacientes que participaram do estudo, 60% mantiveram o tônus inicial e
em 40% houve diminuição de tônus. Conclusão: A crioterapia de imersão em
punho de indivíduos hemiparéticos melhora e modula a espasticidade.
Palavras-chave: hemiparesia, espasticidade, crioterapia.
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INTERVENÇÃO DA GINÁSTICA LABORAL EM MOTORISTAS DE TRANSPORTE URBANO DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU – SP
Autor: Swelen Araújo de Melo
Orientador: Célia Regina Covolan
RESUMO: Introdução: A adaptação do trabalho ao homem é foco da atuação
profissional, pois responder às insatisfações dos trabalhadores, melhorando
seu ambiente de trabalho é sempre divergente. Nesse contexto entra a
Ginástica Laboral (GL) que é composta por exercícios físicos, diminuindo o
estresse, o sedentarismo, promover a motivação e atenção no trabalho,
aumento a integração no ambiente de trabalho. Objetivos: Verificar o efeito da
ginástica laboral em motoristas de transporte urbano. Materiais e Métodos: O
instrumento utilizado para medir a qualidade de vida foi o WHOQOL-breef, um
questionário validado e amplamente utilizado na literatura mundial. Para as
medidas de flexibilidade, utilizou-se uma fita métrica. Os exercícios de ginástica
laboral foram executados junto aos motoristas no seu posto de trabalho, duas
vezes por semana, no período de três meses durante quinze minutos.
Resultados e Discussões: Observou-se melhora da flexibilidade dos sujeitos,
com melhora da distância entre o terceiro dedo da mão e o hálux, sendo de 5,7
cm inicial e final de 3,9 cm tendo assim uma diferença de 1,8 cm de melhora,
evidenciando assim a efetividade da GL. Notou-se também que a média de
respostas do questionário para avaliação da qualidade de vida foi diferente,
porém não significativo, após a aplicação da mesma. Conclusão: De acordo
com os dados obtidos, têm-se que a aplicação da ginástica laboral trouxe
melhora na flexibilidade dos sujeitos estudados. Desta forma, destaca-se a
importância dos exercícios de alongamento executados por fisioterapeutas
para a melhora de qualidade de vida dos sujeitos que trabalham sentados.
Palavras-chave: Ginástica Laboral; Qualidade de vida e Flexibilidade.
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INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM DISTÚRBIO DE EQUILÍBRIO
Autor: Tatiane Caroline Teodoro
Orientador: Gladys A. Dias de Oliveira
RESUMO:
As modificações no controle do equilíbrio podem ser geradas por vários fatores
como o envelhecimento, gerando distúrbios funcionais e também por algumas
doenças. A manutenção do equilíbrio do corpo no espaço é um fenômeno
complexo que depende de mecanismos múltiplos. Esta função complexa só é
possível devido à integração de várias estruturas, o sistema motor (força
muscular, tônus muscular, reflexos tônicos de postura); as sensibilidades
proprioceptivas e extereoceptivas, o aparelho vestibular (cujos receptores
informam o SNC, a posição e os movimentos da cabeça); a visão (encarregado
da coordenação muscular) lesões que afetam as estruturas que controlam a
postura resulta em quadro clínico com comprometimento no equilíbrio e
controle postural. Foi realizado um estudo de caso em um paciente do sexo
masculino com idade de 66 anos com diagnóstico de distúrbio de equilíbrio,
devido a retirada de um tumor na região do cerebelo. Foram realizadas duas
avaliações, inicial e final, utilizando a escala de equilíbrio de Tinetti e como
intervenção foi utilizado o protocolo de Cawthorne e Cooksey. Na análise da
escala de Tinetti o paciente apresentou uma melhora em relação ao equilíbrio
dinâmico o paciente apresentou melhora no equilíbrio estático, no aspecto
olhos fechados e também houve melhora nos quesitos direção e tronco.
Conclui-se que após a aplicação do protocolo de Cawthorne e Cooksey o
paciente apresentou uma melhora no equilíbrio estático, no aspecto olhos
fechados e também houve melhora no equilíbrio dinâmico, em relação aos
aspectos direção e tronco.
Palavras-chave: Distúrbio de equilíbrio, Lesão cerebelar, Protocolo de
Cawthorne e Cooksey.