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André Luiz Nunes Marcelino 6°semestre turma n01 Abordagem da Pesquisa em Contabilidade José Maria Dias Filho Luiz Henrique Baptista Machado Metodologia Positiva O enfoque da teoria da contabilidade denomina-se positivo e descreve como a contabilidade é e prever o que irá ocorrer. O termo é usado desde a década de 60 com os trabalhos de Friedman para distinguir a pesquisa de outras que limitavam-se a fornecer prescrições, também conhecido como pesquisa normativa. Existem diversos enfoques para a teoria da contabilidade e isto ocorre porque os pesquisadores possuem concepções diferentes, e a principal divergência está na natureza dos papéis que se atribuem à teoria da contabilidade para explicar a existência dos dois tipos de metodologia: o descritivo e o normativo. Ambas fornecem subsídios para se compreender o porquê da contabilidade assumir este ou aquele perfil, sem fazer julgamentos quanto à validade de seus mecanismos operativos. A literatura relacionada à teoria positiva da contabilidade dá destaque a três hipóteses básicas que têm orientado os estudos destinados a explicar e predizer práticas contábeis adotadas nas diversas organizações, todas formuladas sob a perspectiva oportunística; a) A hipótese do plano de incentivo é que os administradores de empresas recebem bônus usarão métodos contábeis que aumentam o resultado do período; b) A hipótese do grau de endividamento prevê que as firmas que possuem graus de endividamento maiores estão sujeitas a usar métodos contábeis que aumentam o lucro; c) A hipótese dos custos políticos prevê que grandes empresas usarão técnicas para reduzir os lucros mais frequentemente do que pequenas empresas. As três hipóteses baseiam-se na premissa de que os indivíduos agem com oportunismo buscando defender seus interesses pessoais. Essas mesmas hipóteses poderiam ser apresentadas sob a perspectiva da eficiência, partindo do pressuposto de que as organizações dispõem de controles que permitam limitar atitudes oportunistas e induzir os gestores a escolher métodos contábeis que diminuam os custos contratuais e que sejam eficientes. O surgimento da teoria positiva na década de 60 representou mudanças no paradigma da pesquisa surgindo vários trabalhos que contribuíram para o crescimento da tendência positiva na

Abordagem da pesquisa em contabilidade

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André Luiz Nunes Marcelino

6°semestre turma n01

Abordagem da Pesquisa em Contabilidade

José Maria Dias FilhoLuiz Henrique Baptista Machado

Metodologia Positiva

O enfoque da teoria da contabilidade denomina-se positivo e descreve como a contabilidade é e prever o que irá ocorrer. O termo é usado desde a década de 60 com os trabalhos de Friedman para distinguir a pesquisa de outras que limitavam-se a fornecer prescrições, também conhecido como pesquisa normativa. Existem diversos enfoques para a teoria da contabilidade e isto ocorre porque os pesquisadores possuem concepções diferentes, e a principal divergência está na natureza dos papéis que se atribuem à teoria da contabilidade para explicar a existência dos dois tipos de metodologia: o descritivo e o normativo. Ambas fornecem subsídios para se compreender o porquê da contabilidade assumir este ou aquele perfil, sem fazer julgamentos quanto à validade de seus mecanismos operativos. A literatura relacionada à teoria positiva da contabilidade dá destaque a três hipóteses básicas que têm orientado os estudos destinados a explicar e predizer práticas contábeis adotadas nas diversas organizações, todas formuladas sob a perspectiva oportunística; a) A hipótese do plano de incentivo é que os administradores de empresas recebem bônus usarão métodos contábeis que aumentam o resultado do período; b) A hipótese do grau de endividamento prevê que as firmas que possuem graus de endividamento maiores estão sujeitas a usar métodos contábeis que aumentam o lucro; c) A hipótese dos custos políticos prevê que grandes empresas usarão técnicas para reduzir os lucros mais frequentemente do que pequenas empresas. As três hipóteses baseiam-se na premissa de que os indivíduos agem com oportunismo buscando defender seus interesses pessoais. Essas mesmas hipóteses poderiam ser apresentadas sob a perspectiva da eficiência, partindo do pressuposto de que as organizações dispõem de controles que permitam limitar atitudes oportunistas e induzir os gestores a escolher métodos contábeis que diminuam os custos contratuais e que sejam eficientes. O surgimento da teoria positiva na década de 60 representou mudanças no paradigma da pesquisa surgindo vários trabalhos que contribuíram para o crescimento da tendência positiva na pesquisa contábil, destacando-se os que giram em torno da Hipótese do Mercado Eficiente e da Teoria do Agente.

Metodologia Institucional e social

A pesquisa orientada pela metodologia institucional e social procura estudar o mecanismo interligado à vida das organizações e ao contexto que ela opera, fundamenta-se também na percepção de que as aplicações e características dos mecanismos contábeis nem sempre são definidas por motivações objetivas e racionais. A teoria institucional argumenta que se as organizações quiseram receber suporte e ser percebidas como legitimas, devem-se articular em torno de regras e crenças institucionalizadas. Outro ponto que merece ser considerado pela pesquisa contábil é a avaliação social das organizações e sua própria sobrevivência podem depender mais da existência de mecanismos institucionalizados, do que de resultados efetivamente observados. Outra contribuição que a teoria institucional pode oferecer as pesquisas empíricas em contabilidade está na caracterização do processo mediante o qual certas práticas e arranjos organizacionais tornam-se aceitos e percebidos como úteis e racionais. O processo de institucionalização é constituído de três etapas sequenciais que

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foram denominadas de habitualização, objetivação e sedimentação. A primeira refere-se ao desenvolvimento de comportamentos padronizados para a solução de problemas e à associação de tais comportamentos a estímulos particulares. Na fase de abjetificação os modelos e procedimentos exibem sinais de que alcançaram uma espécie de consenso social entre os tomadores de decisão no tocante a sua validade. A última etapa é a sedimentação que se caracteriza pela propagação das estruturas entre os indivíduos e por sua perpetuação, por um período de tempo considerado longo. Outro conceito de grande importância é o isomorfismo, definido como processo mediante o qual uma unidade de determinada população é forçada a assemelhar-se a seus pares, sob as mesmas condições ambientais. Considera-se que existem dois tipos de isomorfismo : o competitivo e o institucional. O primeiro supõe a racionalidade de um sistema que enfatiza a competição por mercados, já o institucional parte do pressuposto de que as organizações tendem a refletir uma realidade socialmente construída. Do ponto de vista institucional, a contabilidade é vista como um mecanismo que consegue incorporar concepções racionais acerca de suas atividades organizacionais.

Método Sociológico Aplicado à Contabilidade

A contabilidade oferece importante contribuição à construção e manutenção de uma racionalidade econômica, espalhando a forma de organização dos sistemas produtivos da sociedade, afetando o mundo em que vivemos, as estruturas sociais, as relações com o Estado e os cidadãos, as relações empregado e patrão, enfim, a maneira que as pessoas interagem e se administram. Por todos esses fatores pode-se concluir que a contabilidade não é instrumento produzido isoladamente nas organizações, mas em geral, é fruto da colaboração de diversos agentes sociais. A aplicabilidade do método sociológico à pesquisa contábil parte do princípio de que não se pode estudar fatos de natureza social de forma direta e fundamenta-se na ideia de que o papel da ciência é explicar os fenômenos e como eles se manifestam na sociedade, em vez de prescrever soluções para diversos problemas sociais. Na prática, o método sociológico é comparativo. Na década de 80 começam a introduzir uma nova orientação metodológica na pesquisa contábil, com uma tentativa de estudar a teoria e as práticas contábeis enfocando elementos pertencentes ao contexto social, assim o novo programa de pesquisas abria espaço para diversas investigações de natureza empírica inspiradas em Foucault e na teoria institucional, entre outros. Os pesquisadores orientados pelo neo-institucionalismo organizacional destacam a influência que o ambiente exerce no perfil dos sistemas contábeis e na expansão da própria contabilidade e também em outros estudos que tem procurado investigar as como as expectativas da sociedade são transportadas para os modelos de orçamentos e demais instrumentos de natureza contábil adotadas em organizações públicas. Outra importante linha de pesquisa é a que defende a ideia de que a contabilidade é um conjunto de técnicas que administram a vida econômica e que evolui com o tempo, portanto não é um sistema rígido e imutável. A pesquisa contábil guiada pela metodologia sociológica começa a inspirar-se nos princípios da economia política exercendo e impactando as práticas contábeis sobre a constituição de relações de poder no âmbito das organizações. Outra vertente de pesquisa se baseia nos estudos etnográficos que procuram focalizar os sistemas de informações nas experiências dos indivíduos de determinada organização. Método Histórico

A pesquisa baseada no método histórico pode contribuir para reforçar a ideia de que a Contabilidade movimenta-se com a sociedade e busca ajustar-se a suas necessidades, a sua cultura, aos modelos de organização de determinadas épocas, etc. É um mecanismo dinâmico que influencia a sociedade e é por ela influenciado. Conhecer a forma como a sociedade se

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organiza e os instrumentos que ela utiliza para disciplinar as relações entre seus membros pode ser essencial à compreensão de fenômenos como a definição das políticas contábeis adotadas em determinado contexto. Com o advento da Revolução Industrial, o conhecimento contábil sofreu grande impulso à medida que as organizações passaram a requerer informações mais sofisticadas para apoiar seus sistemas gerenciais. A teoria e as práticas contábeis estão sujeitas à influência do ambiente em que elas se desenvolvem. A trajetória da contabilidade em nosso país tem como marco inicial um alvará expedido por D. Joao VI, em 1808, através do qual se determinou que as contas da “Fazenda Real” fossem escrituradas de acordo com o método das partidas dobradas. O trabalho pioneiro da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo , em 1946, com a instalação do curso de Ciências Contábeis e Atuariais foi de elevada importância para a modernização das práticas contábeis adotadas no Brasil. Registra-se também que a legislação tributária também tem influenciado o desenvolvimento da contabilidade, ora estimulando procedimentos aderentes aos princípios contábeis, ora inibindo. Apesar de todo este estudo não se deve fechar a porta a outras teorias, desde que elaboradas com qualidade.

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Bolo pudim de milho verde

Ingredientes

Pudim: - 2 latas de milho verde - ½ lata de leite condensado - ½ lata de leite - 2 ovos Caramelo: - 2 xícaras (chá) de açúcar Bolo: - ¼ xícara (chá) de açúcar - 100g de manteiga - 5 ovos - 1 xícara (chá) de fubá - ½ lata de leite condensado - ½ xícara (chá) de farinha de trigo - 1 colher (sobremesa) de fermento em pó

Modo de preparo

Pudim: - Bata no liquidificador o leite moça, o leite, os ovos e o milho até ficar cremoso e reserve

Caramelo: - Leve ao fogo o açúcar, até caramelizar

Bolo: - Bata o açúcar com a manteiga e as gemas até obter um creme leve e fofo

- Junte o fubá e o leite moça

- Misture levemente a farinha de trigo peneirada com o fermento

- Junte as claras em neve e mexa delicadamente

- Despeje a massa na fôrma caramelizada e, sobre ela pudim reservado

- Asse em forno quente(200º) por aproximadamente 1 hora desinforme ainda quente