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Acadêmicos: Douglas Homem Sheila P. de Souza Tarsilla Bertoli

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Acadêmicos: Douglas Homem

Sheila P. de Souza Tarsilla Bertoli

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Gri: Global Reporting Initiative

– Diretrizes para

Relatório de Sustentabilidade

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Global Reporting Initiative (GRI)

Organização não-governamental com sede na Holanda;

Congrega mais de 800 grandes empresas de todo mundo;

Como Microsoft, Unilever, Natura entre outras

Objetivo é discutir padrões para a elaboração de relatórios de

sustentabilidade.

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Desde seu início, em 1997, a GRI tem focado suas atividades no desenvolvimento de um padrão

de relatório que aborde os aspectos relacionados à

sustentabilidade econômica, social e ambiental das

organizações. 

Missão é desenvolver e

disseminar globalmente

diretrizes para a elaboração

de relatórios de

sustentabilidade utilizadas

voluntariamente por

empresas do mundo todo.

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Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade GRI G3

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Desenvolvimento Sustentável

Satisfazer as necessidades do

presente sem comprometer a

capacidade das gerações futuras

de suprir suas próprias

necessidades

As oportunidades disponíveis à

população da era tecnológica

são muitas, e sua grande maioria

vem acompanhada de sérios e

novos riscos à estabilidade do

meio ambiente.

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Finalidade do Relatório

Medir, divulgar e prestar contas para stakeholders internos e externos do desenvolvimento sustentável, estabelecendo padrões de referência (leis, normas, códigos), demonstrando as influências que a organização sofre e comparando seu desempenho historicamente com relação a outras organizações.

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Princípios e orientações para elaboração do relatório

São definidos através da necessidade de garantir a qualidade do mesmo e estabelecer o limite do relatório, servindo como entrada no processo de elaboração e tendo como resultado os indicadores de desempenho, o delineamento da forma de gestão e o perfil da organização.

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Orientações para o relatório: Identificar os temas e seus respectivos indicadores, além

de analisar sua relevância. Aplicar testes a fim de avaliar quais temas e indicadores

devem ser relatados. Verificar a materialidade (considerando o contexto da

organização e seus impactos econômicos, ambientais e sociais significativos), bem como a inclusão dos stakeholders no relatório, visto que esta ação busca dar respostas às expectativas e interesses procedentes.

Considerar o contexto da sustentabilidade, assim como sua abrangência (o relatório deverá refletir os impactos significativos visando a avaliação dos stakeholders quanto ao desempenho da organização).

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Orientações para o relatório:

Priorizar os temas através dos princípios. Diferenciar os indicadores como

essenciais e adicionais, lembrando que os adicionais, dependendo do contexto da organização poderão ser considerados essenciais.

Submeter todas as outras informações do relatório aos princípios.

Verificar a aplicabilidade das informações relatadas ao limite do relatório.

Divulgar o relatório.

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Princípios para assegurar a qualidade do relatório:

Equilíbrio: avaliar o desempenho considerando os aspectos positivos e negativos.

Comparabilidade: o relatório deverá conter informações que possibilitem aos stakeholders uma leitura acessível e que o permita analisar historicamente a organização, pensando também em sua posição frente a outras organizações.

Clareza. Exatidão. Periodicidade. Confiabilidade.

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Orientações para o estabelecimento do limite do

relatório: Controle: o poder de dirigir as políticas

financeiras e operacionais de um empreendimento para obter benefícios de suas atividades.

Influência significativa: o poder de participar nas decisões políticas financeiras e operacionais da entidade, mas sem controle sobre essas políticas.

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Conteúdo do relatório:

Perfil: estratégia e governança da organização. Detentor do cargo com maior poder de decisão, stakeholders, organização.

Informações sobre a forma de gestão: dados.

Indicadores de desempenho: informações econômicas, ambientais e sociais passíveis de comparação.

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Parâmetros para o relatório

Perfil do relatório: informações como ano contábil, data do relatório anterior mais recente, se houver, ciclo de emissão de relatórios (anual, semestral, bienal, etc) e dados para contato.

Escopo e limite: determinação da materialidade, priorização de temas, identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório, limite do relatório (que áreas abrange), outras declarações, técnicas de medição de dados, bases de cálculos, mudanças significativas comparadas a outros períodos históricos.

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Governança, Compromissos e Engajamento

Tipos de governança e sua atuação;

Compromissos ligados à sustentabilidade;

Engajamento dos Stakeholders;

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Forma de Gestão e Indicadores de Desempenho

Forma de Gestão: desempenho econômico, presença no mercado,

impactos econômicos indiretos.

•Indicadores de

desempenho: relato

sobre tendências, uso de

protocolos, apresentação

de dados, agregação de

dados, sistema métrico

(kg, metro, etc..)

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Empresas lançam publicação que explica relatório GRI

As dezesseis empresas que fizeram parte do Grupo de Trabalho 2007/2008, organizado pela FGV para facilitar a compreensão de relatórios de sustentabilidade GRI, lançaram, no dia 30 de junho, publicação que pretende dividir o aprendizado do grupo com stakeholders, empresas e outros interessados no tema

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A publicação contempla o processo de relato de sustentabilidade, que envolve as seguintes

etapas: 

- Prepare – envolve o planejamento do relatório, o desenvolvimento de um plano de ação para cumpri-lo, o estabelecimento de datas e a definição da equipe que vai tomar conta do processo; 

- Conecte-se/engaje – identificação, priorização e diálogo com os stakeholders; 

- Defina – seleção de temas que serão levantados e sobre os quais a empresa vai atuar, de acordo com suas estratégias e com os desejos de seus stakeholders; 

- Monitore – coleta e análise das informações que vão compor o relatório de sustentabilidade e 

- Relate – organização das informações adquiridas em todas as etapas anteriores no relatório propriamente dito.

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Com a frase “o que você não mede, não pode gerenciar, e o que você não gerencia, não muda”, a intenção do GRI é ser uma ferramenta que aponte caminhos de gestão, incentive a transparência na prestação de contas das empresas e abranja os impactos sociais e ambientais das organizações. 

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Atualmente, cerca de 33% das empresas no mundo utilizam as diretrizes do GRI para fazer seus relatórios de sustentabilidade.

Na América Latina, esse número já chegou à metade, o que Beat Grüninger, sócio-fundador da BSD, atribui à participação do Brasil, líder mundial em publicações desse tipo de relatório.

Apesar de recente, o processo vem crescendo de maneira bastante acelerada nos últimos anos. 

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Em 2001, apenas a Natura fez seu relatório de sustentabilidade, no Brasil.

No ano seguinte, CPFL e Usiminas juntaram-se ao time.

Hoje, 72 empresas brasileiras fazem sua prestação de contas com base no GRI,

e 110 usinas de açúcar e álcool estão reorganizando sua gestão para se adequar às diretrizes.

No mundo, são 1500 relatórios registrados e, atualmente, o GRI se constitui como uma rede com mais de três mil organizações entre sindicatos, associações empresariais, ONGs e academias.

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Um dos desafios enfrentados pelas empresas que decidem fazer seus relatórios de sustentabilidade é definir quais os aspectos devem ser relatados e saber se eles atendem às demandas dos possíveis leitores.

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Pesquisa realizada pelo GRI

Entre os 24 relatórios selecionados pelos leitores

a Petrobrás obteve o prêmio de melhor relatório de sustentabilidade eleito pelos multi-stakeholders e pela sociedade civil.

O Banco Real ficou como finalista nas categorias de multi-stakeholders e de investidores e analistas.

O Banco do Brasil também obteve destaque nesta segunda categoria.

A Natura foi finalista como melhor relatório eleito pela sociedade civil e

a Usiminas, finalista eleita pelas companhias de países não-OECD (Organization for Economic Co-operation and Development).