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8/19/2019 acao previdencairia 1 http://slidepdf.com/reader/full/acao-previdencairia-1 1/5  ADVOCACIA SALA Dr. Fernando Costa Sala  ________________________________________________________________________________________  _________________________ __________________________ _________________________ ________ Rua Frei Marcos Righi, 99, centro – Santa Cruz do Ro Pardo/SP Tel/fax: (0xx14) 3373.1079 1 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARACA DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO /SP. AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE AUXÍLO DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ C.C. TUTELA ANTECIPADA JOSÉ VIEIRA DA SILVA, brasileiro, portador do RG/SSP/SP n. 2316522 e do CPF/MF sob n. 295.843.704-30, residente e domiciliado na Rua Joâo Eugênio, n. 4-111, centro, na cidade de Espírito Santo do Turvo/SP, CEP 18.935-000, por seu procurador e advogado que a presente subscreve, com escritório  profissional localizado no endereço abaixo impresso, onde receberá intimações, vem, respeitosamente, fulcro na Lei 8.213/91, ajuizar AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE AUXÍLO DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ C.C. TUTELA ANTECIPADA contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS   – podendo ser citado na pessoa do Diretor Chefe do INSS da agência local, a qual fica localizada na Rua Tiradentes, nº 458, em Santa Cruz do Rio Pardo/SP, pelos motivos fáticos e jurídicos que passa a expor: f

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA.... VARA CÍVEL DA COMARACA DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO /SP.

AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE AUXÍLO DOENÇA/APOSENTADORIAPOR INVALIDEZ C.C. TUTELA ANTECIPADA

JOSÉ VIEIRA DA SILVA, brasileiro, portador doRG/SSP/SP n. 2316522 e do CPF/MF sob n. 295.843.704-30, residente e domiciliado naRua Joâo Eugênio, n. 4-111, centro, na cidade de Espírito Santo do Turvo/SP, CEP18.935-000, por seu procurador e advogado que a presente subscreve, com escritório

 profissional localizado no endereço abaixo impresso, onde receberá intimações, vem,respeitosamente, fulcro na Lei 8.213/91, ajuizar AÇÃO DE RESTABELECIMENTODE AUXÍLO DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ C.C. TUTELAANTECIPADA contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 

 – podendo ser citado na pessoa do Diretor Chefe do INSS da agência local, a qual ficalocalizada na Rua Tiradentes, nº 458, em Santa Cruz do Rio Pardo/SP, pelos motivosfáticos e jurídicos que passa a expor: 

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O Autor, conforme documentação anexa, no ano de 2013,na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, constatou-se por vários médicos que aquele

 possuía problemas neurológicos e em sua coluna em virtude de um acidenteautomobilístico ocorrido em outubro de 2013 (docs. em anexo).

Também em virtude do acidente, o Autor em virtude do

traumatismo craniano, apresenta quadro de endotropia, com DIPLOPIA EMCARATER PERMANENTE (IRREVERSÍVEL), conforme declaração médica emanexo.

Em razão destes problemas, o Autor foi consideradoinapto para exercer as suas funções profissionais, ou seja, borracheiro, onde, a partir deentão, foi concedido o benefício do auxílio doença sob o nº 603.368.618.0, espécie 31 .

O Autor, em que pese todo procedimento adotado, não seconvalesceu.

A partir de março de 2015, o Autor requereu por duasvezes o restabelecimento do auxílio-doença, mas o mesmo sempre foi indeferido, emrazão de parecer médico contrário, com o que não se conformava o Autor, tendo emvista que, diante do estado em que se encontra não podia mais trabalhar, haja vista os

 problemas apresentados.Daquela época até hoje foram várias tentativas para ser

conseguir junto ao INSS o restabelecimento do benefício, mas todas em vão.

Inconformado, tendo em vista que não consegue maistrabalhar em razão do exposto, bate nas portas do judiciário, a fim de que lhe sejareconhecido seu direto ao auxílio-doença.

Analisando-se os documentos anexos, nota-se que o Autor preenche todos os requisitos exigidos ou para a concessão de aposentadoria por

invalidez ou auxílio-doença, motivo pela qual a procedência do pedido é de rigor.Averbe-se, por cautela, que a Lei 8.213/91 impede a

suspensão do benefício enquanto o segurado não for submetido a processo dereabilitação profissional, além do que o réu deve custear seu tratamento. Destarte, sedeferido o auxílio-doença, impõe-se, necessariamente, a obrigação de submeter o Autorao processo de reabilitação profissional, sem o qual se torna ilegal o encerramento

 benefício, sem tal ato precedente.

Assim, se total, mas transitória a incapacidade, ensejaa mantença do auxílio-doença. Se permanente e definitiva, cabível a concessão daaposentadoria por invalidez.

Sobre o caso aqui tratado se pronunciou o TRF da 3ªRegião:

“1.A incapacidade parcial e permanente deve ser analisada com asdemais provas trazidas aos autos. Justifica-se a concessão daaposentadoria por invalidez, comprovada a idade avança do

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requerente e seu baixo nível sócio-econômico e cultural e ainda oexercício de atividade rude, presume-se de difícil a sua recolocaçãoem mercado tão competitivo. Precedentes nesta corte. 2. O termoinicial do benefício é a data da citação. 3. Verba honorária fixada em10% sobre o valor total da condenação, conforme entendimentodesta turma. 4. Verba pericial fixada em 02 salários mínimos.” (TRF

3º R. Ac. 94.03.094827-2 1ª T. Rel. Juiz Gilberto Jordan – DJU29/04/94.”

“1. Faz jus à aposentadoria por invalidez o segurado de idadeavançada, modesto nível cultural e que, devido a sua incapacidade,possui poucas oportunidades de voltar a desenvolver a sua atividadenormal. 2. Não há que falar-se em anterioridade da moléstia quandoa incapacidade resulta da progressão das doenças.” (TRF 3ª R. – Ac.96.03.073148-0 SP – 2ª T. – Rel. Juiz Arice Amaral – DJU 16/04/97. 

DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

A exposição de fatos, bem como a farta prova documentalacostada, não deixa qualquer dúvida do direito da autora em perceber o benefício

 pleiteado, e cuidando-se de prestação de cunho alimentar, fundado o receio de danoirreparável ou de difícil reparação repousa no risco do quadro de saúde da autoraagravar-se, ademais, o Egrégio TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO,

 prevê a possibilidade da antecipação de tutela em ações previdenciárias:

"PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. ANTECIPAÇÃO DETUTELA PARA RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO.REQUISITOS.

Enseja a concessão de antecipação da tutela a configuração do periculumin mora e a existência de prova inequívoca a convencer o julgador daverossimilhança da alegação. Se o benefício foi suspenso mediante

 processo administrativo regular, no qual foi assegurada ampla defesa àsegurada, cabe a esta a apresentação de prova inequívoca tendente aafastar a presunção de legitimidade que envolve os atos administrativos.Agravo desprovido. (Agravo de Instrumento nº 19990401048510-3/RS,6ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Juiz João Surreaux Chagas.Agravante: Waclaw Markiewicz. Agravado: Instituto Nacional doSeguro Social - INSS. j. 14.09.99, un., DJU 03.11.99, p. 90)."

"36.161) PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO.

RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.TUTELA ANTECIPATÓRIA. PRESSUPOSTOS. PREENCHIMENTO.1. É cabível o deferimento de tutela antecipatória para conceder

 benefício de pensão uma vez presentes os pressupostos que lhe dãosuporte. 2. Agravo de instrumento improvido. (Agravo de Instrumento nº970444869-4/RS, 6ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Juiz Nylson Paimde Abreu. Agravante: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

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  Requer que seja oficiado ao INSS de Santa Cruz do RioPardo-SP, para que envie cópia dos procedimentos administrativos referente aos

 pedidos do Autor.

Atribui-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Termos em que,Pede deferimento.

Santa Cruz do Rio Pardo/SP, 14 de dezembro de 2015.

Fernando Costa SalaOAB/SP n. 189.553

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