Florianópolis, 30 de novembro de 2010 Ano 2 - Nº 10
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Jornal da
D ivulgação/SM
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Crianças conhecem comidas típicas da região Projeto levou os
pequenos da Creche Crescer para visitar moradores da Costeira do
Pirajubaé
Doze crianças da Creche Crescer, conveniada à Prefei- tura
Municipal de Florianó- polis, e que fica localizada na Costeira do
Pirajubaé, fizeram no início de novembro uma visita à casa dos
catadores de berbigão, Janaína e Rafael Lo- pes, que são pais de
Nicolas, uma das 92 crianças da uni- dade. Na ocasião, os pequenos
ajudaram a preparar o berbi- gão, prato típico da região, que foi
saboreado por todos.
A iniciativa foi realizada por meio do projeto “Resgate da Cultura
Alimentar da popula- ção da Costeira do Pirajubaé”, que teve início
em setembro.
Segundo a nutricionista do Departamento de Alimenta- ção Escolar,
da Secretaria de Educação da Capital, Angéli- ca Magalhães, os
objetivos da
ação são identificar os princi- pais alimentos consumidos na
região, fazer testes de aceitabi- lidade com as crianças e incluir
esses alimentos no cardápio da creche, elaborando uma pauta com os
valores nutricionais.
Além disso, estão sendo re- alizadas oficinas de culinária com a
equipe pedagógica, da- Creche Crescer e famílias, para preparação
de receitas à base de alimentos típicos. Outra ofi- cina é a de
preparo de colorau, a partir da semente do urucum, com pilão cedido
pelo Centro de Ciências Agrárias da UFSC.
Estão sendo desenvolvidas, ainda, ações de educação ali- mentar,
por meio de aulas- -passeio até a orla para catar berbigão e visita
a catadores de caranguejo e moradores para contar histórias aos
pequenos.
Crianças visitam a casa dos catadores de
berbigão Janaína e Rafael Lopes
Os pequenos aju- daram a preparar o
berbigão
Coral Municipal de Florianópolis fará espetáculo natalino
D ivulgação/SM
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Confraternização
O coral da rede munici- pal de Florianópolis, diri- gido pelo
maestro Jackson Cardoso, fará apresen- tação de natal no Palácio
Cruz e Sousa. No espetá- culo “Serenata Natalina”, o grupo
interpretará can- ções tradicionais, canções de compositores da
Ilha e canções em outros idio- mas, como inglês, espa- nhol e
latim.
Estão previstas seis apre- sentações, nas janelas do prédio
histórico, às
20h30. O trânsito na região será desviado e o público pode- rá
assistir ao espetáculo musi- cal da Praça XV de Novembro. Além
disso o grupo tem três apresentações na Fundação Cultural
BADESC.
Uma banda com baixo acús- tico, teclado, violão e bateria
acompanhará o coral nas can- ções. O evento terá convidados para
participar da festividade. Entre os 55 integrantes do gru- po,
serão apresentados tam- bém alguns solistas.
O show é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Tu- rismo,
Secretaria Municipal de Educação, Fundação Franklin Cascaes, Museu
Histórico de Santa Catarina e ACIF.
Entre os 150 estabele- cimentos de ensino pú- blico do país que
foram beneficiados pelo projeto UCA, Um Computador por Aluno, está
a Escola Básica Municipal Vítor Miguel de Souza, em Flo-
rianópolis, localizada no bairro Itacorubi. Numa parceria do
Ministério da Educação e da Secretaria de Educação da Capital, os
equipamentos foram repassados oficialmente à unidade.
Conforme o Secretário de Educação, para que a Vi- tor Miguel
participasse
da iniciativa foi protocolado um pedido, junto ao MEC, já em 2006.
Para Rodolfo Joa- quim Pinto da Luz, o UCA visa criar e socializar
novas formas
de utilização das tecnologias nas escolas públicas brasilei- ras,
para ampliar o processo de inclusão digital escolar e promover o
uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação. O
Ministério da Educação distribuiu um total de 150 mil
microcomputadores nos 27 estados, sendo que 60 mil deles já estão
em uso.
O projeto UCA, com laptops Classmate, contempla 316 es- tudantes da
Vítor Miguel de Souza, além de 35 profissio- nais de Educação. Os
equipa- mentos têm fins pedagógicos e os alunos, além de utilizarem
as máquinas no estabeleci- mento de ensino, podem levá- -las para
casa. Os professores da escola recebem formação do governo federal,
juntamen- te com a equipe do Núcleo de Tecnologia Municipal
da
SME, e assessoria da Diretoria de Ensino Fundamental.
A utilização do laptop serve como incentivo para que os alunos
aprendam com maior facilidade os conteúdos das disciplinas, avalia
Ricardo Paz, diretor da escola. “Os alunos têm condições, por
exemplo, de acessar a internet para pesquisas, o que poderá
incentivá-los ainda mais a es- tudar”, complementa.
Um
Entre os 55 integrantes do grupo, serão apresentados alguns
solistas
Um feliz natal - José Feliciano Happy christmas - John Lennon Um
sonho de natal - Jackson Cardoso Mamãe Noel - Jackson Cardoso Um
natal especial - Eduardo Rocha Nirvana - El Bosco.
Canções que se destacam no repertório
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Os laptops são equipados com um sistema de monito- ramento de
segurança via In- ternet. Caso a máquina seja furtada, ela não
poderá ser utilizada, uma vez que será desativada a distância por
técnicos do Governo federal.
A line A
Contra Roubo
Dirigidas pelo maestro Jackson Cardoso serão seis apresentações no
Palácio Cruz e Sousa e três no BADESC
Palácio Cruz e Sousa 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de dezembro, às
20h30
Fundação Badesc 14, 15, 16 de dezembro, às 18h30
Agende-se para Serenata Natalina
Maria Celeste Neves tem o título de a “artista que pinta
com as agulhas”. As mãos trêmulas – fruto dos 91 anos de idade –
não são uma barreira para que ela desenvolva trabalhos ma-
nuais.
As rendas e bordados criados pela artista deram inspiração para o
escritor Dennis Radünz produzir um livro com as prin-
cipais obras da artista plástica, chamado "Fábulas de Linha e
Agulha: artes de Maria Celeste"
Os quadros de Maria Celes- te levaram três professoras da Escola
Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva, ligada à
Secretaria de Educação da Capital, a cria- rem um evento que faz
parte do projeto Tecendo Saberes, uma estratégia pedagógi- ca
diferente para ensinar ao mesmo tempo à criançada da
sexta série Língua Portugue- sa, Matemática e Geografia.
Depois de estudarem a bio- grafia de Maria Celeste e ana- lisarem
durante um mês os seus trabalhos, os alunos da professora de
português, Ana Kelly Borba da Silva Brusto- lin, tiveram a
oportunidade de entrevistar a artista plás- tica. A iniciativa foi
realiza- da no dia 11 de novembro na unidade educativa, localizada
na Cachoeira do Bom Jesus.
Entre as perguntas elabo- radas pelos alunos, que mos- traram
entusiasmo durante toda a entrevista, estavam questões sobre a vida
pessoal de Maria Celeste e também como ela produz suas obras depois
que se descobriu artis- ta, aos 64 anos.
Na parte de Geografia, comandada pela professo- ra Maria Luiza
Westphal, a criançada foi incentivada a pesquisar o povoamento
e
a contribuição dos imigran- tes açorianos na construção da cultura
catarinense. Na disciplina de Matemática, da professora Flaviana
Cristina Meneguele, os alunos traba- lharam com escalas, dimen-
sionalidade, medidas de su- perfície, bem como conceitos de
ampliação e redução, entre outros itens. Isso foi necessário para a
produção de um painel a respeito das obras de Maria Celeste.
Aprendizado
Artista de 91 anos é entrevistada por alunos da rede
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Indicadores "
Lá em casa havia a hora em que todas nós tínhamos que
bordar
"Maria Celeste Neves
Filha do ex-prefeito João Pedro de Oliveira Carvalho, Maria Celeste
teve como padrinho de batismo o ex- -governador Hercílio Luz. A
memória prodigiosa lhe per- mite lembrar com clareza de episódios
da infância, como a morte de Hercílio, quan- do ela tinha cinco
anos, e a inauguração da ponte cujo nome homenageia o padri- nho,
dois anos depois.
As primeiras lições de bordado foram dadas pela mãe. Depois, Maria
Celes- te se aperfeiçoou na escola, onde a atividade era obri-
gatória para moças "casa- doiras". Como não havia azulejos, o
recurso preferi- do para decoração das co- zinhas era a instalação
de grandes painéis em cima do fogão e da pia. Isso sem falar nas
toalhas de mesa, nos bicos de prateleiras, na tarefa de remendar
meias e na divertida brincadeira de fazer roupas para
bonecas.
Os quadros de Maria Celes- te retratam rendeiras, benze- deiras, a
festa do Divino do Espírito Santo, as procissões de Nosso Senhor
dos Passos, Corpus Christi e de Nossa Se- nhora dos
Navegantes.
A artista plástica possui uma carreira marcada por exposições
coletivas e indi- viduais, tendo duas de suas obras no Museu
Internacio- nal de Arte Naïf (MIAN), que fica no Rio de
Janeiro.
H em
ilin Alves/SM E
Lições de casa
Maria Celeste falou de suas obras e de sua vida na Ilha de Santa
Catarina durante tarde em escola pública
Documento traz benefícios para alunos de todas as redes de
ensino
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Qualidade
A Prefeitura de Florianópolis lançou no mês de outubro o Plano
Municipal de Educação (PME).
Um dos itens do PME é a garantia de livros no siste-
ma braille, livros fala- dos, digitalizados e em escrita ampliada
para todas as crianças, ado- lescentes e adultos ce- gos ou com
baixa visão.
O plano define, para os próximos dez anos, as diretrizes e metas do
município na área da educação e revela o diagnóstico de todos os
níveis e modalidades de ensino, da formação de professores, do
finan-
ciamento e da gestão da educação. Conforme a Presidente da Comissão
do PME, Marly Carva- lho, a iniciativa não é voltada exclusivamente
para atividades da rede municipal de educação, mas para toda a
cidade de Florianópolis, in- cluindo as escolas públi- cas
estaduais e federais, bem como estabeleci- mentos privados.
Na área de Educação Infantil, o plano visa am- pliar
progressivamente o atendimento integral às crianças em creches. Na
prefeitura, 70% das crianças já permanecem na unidade escolar du-
rante doze horas, das 7 da manhã às 19 horas.
Exemplos de
Ricardo Medeiros - SC 00293 JP
Estagiários de Jornalismo: Hemilin Alves/ Aline de Andrade
WebMaster: Severo Rateke Assessoria de Comunicação:
[email protected] Telefone: (48) 3251-6124
*Encarte Exclusivo do Jornal O Carona
Divulgação/SME
sustentabilidade Apresentar as ini-
ciativas da Prefeitu- ra da Capital, princi- palmente na área de
educação infantil, visando à constru- ção de edificações cada vez
mais sus- tentáveis, de forma a contribuir para um habitat mais
humanista e para a ampliação da cons- ciência ecológica.
Esta foi a missão da arquiteta Ra- chel Braga e do
Diretor de Infraestru- tura da Secretaria Mu- nicipal de Educação,
Mauricio Efe, que par- ticiparam, em outu- bro, do 2º Congresso
Internacional de Ar- quitetura e Ambiente, em Porto Alegre.
A SME tem adotado o sistema de aprovei- tamento da água de chuva
para fins não po-
táveis nas novas unida- des escolares e também nas ampliações das
edificações existentes. Essa água é usada em vasos sanitários e
tor- neiras de jardim nas creches Armação e Rio Vermelho e Núcleo
de Educação Infantil In- gleses, bem como nas escolas básicas João
Gonçalves Pinheiro, José Amaro Cordeiro e Brigadeiro Eduardo Gomes,
dentre outros estabelecimentos.
Foi constatada no NEI Ingleses, a eco- nomia mensal gerada nas
contas de água em aproximadamente 80 m³, o que equivale a R$
500,00. Com investi- mento na ordem de R$ 28 mil para implantação
do sistema, em 2006, o empreendimento, seria pago em 4 anos e 8 me-
ses, o que irá se concre- tizar em breve.
Na nova creche a ser construída na região da Costeira, via Expressa
Sul, além do aproveitamento da água de chuva, a unidade será
inserida ainda mais no conceito de sustentabilidade.
A Diretoria de Infraestrutura vai adotar na creche um sistema de
aquecimento de água por energia so- lar e iluminação externa,
através de energia fotovoltaica. O sistema bási- co de aquecimento
de água por ener- gia solar é composto de coletores so- lares
(placas) e reservatório térmico (Boiler). Os coletores são
responsá- veis pela absorção da radiação solar. Esse calor, por sua
vez, é transferido para a água que circula no interior do
equipamento, seguindo para o reservatório térmico. A água poderá
ser utilizada em chuveiros, cozinha e lavanderia da creche.
A energia fotovoltaica é obtida através da conversão direta da luz
do sol em eletricidade. Esta ener- gia é captada por painéis
solares, formados por células fotovoltaicas, que são fabricadas, em
sua maioria, a partir do silício amorfo.
Rachel Braga e Mauri- cio Efe no Congresso em
Porto Alegre
No Ensino funda- mental, a prioridade é possibilitar o aces- so, a
permanência e a qualidade da educação oferecida, enquanto no setor
de jovens e adul- tos o foco é o estabele- cimento de programas
visando a alfabetizar 500 pessoas por ano, de modo a reduzir a taxa
de analfabetismo a ín- dices abaixo de 1% até 2018. No que se
refere à educação especial, o objetivo é implementar e ampliar a
oferta do atendimento educacio- nal especializado nas redes de
ensino.
Atendimento Integral
Prefeitura lança Plano Municipal de Educação
Prefeito Dário Berger (D) e Rodolfo Pinto da Luz em solenidade do
PME
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SM E