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Acidentes Radiológicos e Nucleares Raul dos Santos Denizart Silveira de Oliveira Filho Divisão de Atendimento a Emergências Radiológicas e Nucleares IRD/CNEN

Acidentes Radiológicos e Nucleares - Tem Segurançatemseguranca.com/wp-content/uploads/2015/05/A-04... · Acidentes Nucleares e Radiológicos Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas

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  • Acidentes Radiológicos e

    Nucleares

    Raul dos Santos

    Denizart Silveira de Oliveira Filho

    Divisão de Atendimento a Emergências

    Radiológicas e Nucleares

    IRD/CNEN

  • Acidentes Nucleares e Radiológicos

    Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de

    Proteção Radiológica (Novembro, 2005)

    Acidente: qualquer evento não intencional,

    incluindo erros de operação e falhas de

    equipamento, cujas conseqüências reais ou

    potenciais são relevantes sob o ponto de vista

    de proteção radiológica.

    Acidente Nuclear Emergência Nuclear e Radiológica

    Acidente Radiológico Emergência Radiológica

  • Acidentes Nucleares: ocorrem em reatores nucleares,instalações do ciclo do combustível nuclear e notransporte de Combustíveis Nucleares.

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

    Reatores Nucleares

  • Fissão Nuclear

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Esquema de funcionamento do Reator PWR de Angra

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Esquema de funcionamento do Reator BWR de Fukushima

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Comparação do funcionamento do Reator PWR e BWR

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Reator de Pesquisa do IPEN

    Reator IEA-R1 tipo Piscina

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Reator de Pesquisa do IEN

    Reator Argonalta – Tipo PWR

    Reator de Pesquisa do CDTN

    Reator Triga – Tipo Piscina

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Instalações do Ciclo do Combustível Nuclear

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

    (a)

    Pastilhas de Urânio

    enriquecido a 3,5%

    em U-235

    Na natureza:

    U-238 99,2 %

    U-235 0,7 %

    Outros 0,1%

    (b)

    Elemento combustível

    acabado (novo) fabricado

    na FCN/INB em Rezende.

  • Elementos Combustíveis para Reatores BWR

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Instalações do Ciclo do Combustível Nuclear

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Acidentes Nucleares e Radiológicos

    Complexo Industrial de Caetité, BA

    INB, Minas de Urânio

  • Fábrica de Combustível Nuclear, Resende, RJ

    INB

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Transporte de Hexafluoreto de Urânio – Rio/Resende

    Acidentes Nucleares e RadiológicostTransporte de Combustível Nuclear

  • Acidentes Nucleares e Radiológicos

    Transporte de Elementos Combustíveis FCN-CNAAA

  • Acidentes Nucleares e Radiológicos

    Acidentes Radiológicos: envolvem fontes ou geradoresde radiação ionizante utilizadas em diversas práticas.

    Podem ocorrem em qualquer lugar.

    RADIOTERAPIA

    Teleterapia - Co60 74 a 296

    TBq

    = 5

    anos

    e

    Fontes de Radiação Ionizante

    Radioterapia

    Teleterapia

    Fonte Selada

    27Co60

  • Acidentes Nucleares e Radiológicos

    Radioterapia - Teleterapia – Fonte Selada 55Cs137

  • Radioterapia – Braquiterapia – Fontes

    55Cs137; 77Ir

    192; 88Ra226; 53I

    125,131; 79Au198

    Betaterapia - 38Sr90; 15P

    32

    Fontes

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Medicina Nuclear Diagnóstica – principais Radiofármacos usados:

    I-131 e I-123: tireóide e rim.

    Tc-99m: pulmão, fígado, baço,

    cérebro, medula óssea, osso.

    Tl-201: coração (coronariografia).

    Hg-197 e Ar-74: tumores cerebrais.

    P-32: câncer de pele.

    Ga-67: tumores em tecidos moles.

    Fe-59; Cr-51; Au-196: hemácias.

    Na-24: sistema circulatório.

    H-3: Quantidade de água no corpo.

    F-18: metabolismo da glucose.

    Co-60: fígado e calibradores.

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Radiografia Industrial

    Radiografia com Raios X em chapas e componentes de

    avião

    Radiografia com raios

    (Gamagrafia) em tubulações

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Radiografia Industrial – tipo de ensaio não destrutivoque usa Raios-X ou para verificar descontinuidades ou defeitosem soldas de vasos, tubulações, chapas e outras estruturas.

    Raios-X: radiografia usadapara obter imagens de soldas oudo interior de materiais poucodensos ou pouco espessos.

    Raios (Gamagrafia):radiografia usada para obterimagens de soldas ou do interiorde materiais densos como aço,ferro e estruturas de concreto,uma vez que os raios são maispenetrantes que os raios-X.

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Radiografia Industrial – Gamagrafia - Equipamentos

    Cobalto-60 Selênio-75

    Irídio-192

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Medidores Nucleares – equipamentos compostos de fonte deradiação e detectores de radiação usados para medição de nível,densidade, espessura, gramatura e peso de produtos industriais.

    Medidor de Nível em Indústria de Bebida (Am-241;

    Cs-137; Co-60)

    Medidor de Nível na

    Indústria Siderúrgica (Co-60)

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Medidores Nucleares

    Medidor de Peso em Mineradoras

    (Pm-147; Fe-55; Tl-204)

    Medidor de Gramatura na Indústria de Papel (Kr-65;

    Am-241)

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Irradiadores de Grande Porte – Nestas instalações fontesde C0-60 com até 1 milhão de Curies são utilizadas para aesterilização de produtos hospitalares, domésticos,eletrônicos e alimentos.

    Fonte Radioativa de Co-60Instalação com Irradiador Gama de Grande Porte

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Irradiadores de Grande Porte - Esterilização de:

    Produtos cirúrgicos Produtos médicos

    Produtos farmacêuticos

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Irradiadores de Grande Porte – esterilização de alimentos

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Irradiadores de Grande Porte – esquema da instalação

    Irradiador de Co-60

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • FONTES NÃO ENCAPSULADAS

    TRAÇADORES RADIOATIVOS

    • Medidas de vazão

    • Ensaios de perdas de

    tubulações

    • Hidrologia

    • Controle de poluição

    de águas

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Radiodiagnóstico — Raios-X Odontológico

    Geradores de Radiação Ionizante

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Radiodiagnóstico — Raios-X Diagnóstico

    Radiografia (chapa fotográfica); Fluoroscopia (tela fluoroscópica); Radioscopia (Tela de TV) – Contrastes - Cateterismo;

    Pneumoencefalograma; Pneumopelvigrafia; Tomografia Computadorizada; Tomografia Cerebral.

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Radioterapia - Teleterapia – Acelerador Linear

    Raios-X

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Fontes Órfãs de Radiação Ionizante

    Indústrias Siderúrgicas: Fontes em Sucata

    CST, junho 2003

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Incêndio na Fábrica da Poesi

    Rio de Janeiro, abril 2004

    Fonte de Kr-85

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Geradores Termo-Elétricos

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • … podendo ser facilmente

    removidos pelo público! ...

    …falta total de segurança ! …

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Em alguns casos, parte da blindagem

    presente ... Mas, não a fonte !

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Bomba Suja (“RDD”)

    Radioactive

    Dispersal

    Device

    Acidentes Nucleares e Radiológicos

  • Acidente Nuclear: Three Mile Island (TMI)

    28/03/1979.

    Usina Nuclear de TMI – EUA.

    Falha de equipamento (bomba d’água de

    alimentação do gerador de vapor) por mau estado e erro

    operacional.

    Aquecimento e fusão parcial do núcleo do reator.

    Vazamento de radioatividade até 16 Km da usina, com

    intensidade 8 vezes à letal, 140 mil pessoas evacuadas.

    Acidentes Nucleares

    Nenhum óbito.

    Caos de comando.

    Informações conflitantes.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Three_Mile_Island_%28color%29.jpg

  • Acidente Nuclear: TMI

    Lições Identificadas:

    Necessidade de integração dos Planos de

    Emergência: Convencional + Nuclear.

    Necessidade de uma Cadeia de Comando

    bem definida.

    Importância da comunicação com a mídia.

    No Brasil: criação do SIPRON (Sistema de

    Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro).

  • Acidente Nuclear: Chernobyl

    26/04/1986

    Usina nuclear – Ucrânia –União Soviética (US).

    Pior acidente nuclear.

    Nuvem radioativa na US, Europa Ocidental,

    Escandinávia e Reino Unido.

    Extensas áreas contaminadas, evacuadas e

    interditadas.

    Níveis de contaminação 400 vezes maior que a bomba

    atômica de Hiroshima.

    Evacuação e reassentamento de 200 mil

    pessoas.

    Efeitos tardios: câncer de tireóide em 56 pessoas.

    59 mortes.

    + 3940 estimadas.

  • Acidente Nuclear: Chernobyl

    A Instalação:

    Pripyat – Ucrânia.

    4 reatores de 1 GW de energia elétrica cada.

    10% da energia elétrica na Ucrânia.

    O Acidente:

    Explosão de vapor no reator 4 – incêndio –

    explosões adicionais –Fusão do Núcleo do reator.

    Centro da cidade de Pripyat:

    a 3 km da Usina

    Rompimento tampão núcleo – teto prédio – vazamento

    de material radioativo à grande altura e distância.

  • Acidente Nuclear: Chernobyl

    Causas:

    Erros dos operadores mal treinados.

    defeitos no projeto do reator – barras de controle.

  • Acidente Nuclear: Chernobyl

    Seqüência de eventos:

    26/04 – acidente no reator 4 decorrente de erros em

    testes de turbinas. 26/04 a 04/05 – liberação

    de radioatividade. 27/04 a 05/05 – 1800

    helicópteros jogaram 5 mil toneladas de material extintor de incêndio.

    27/04 – evacuação dos moradores de pripyat. 28/04 – laboratório de pesquisas nucleares da

    Dinamarca anuncia o acidente.

  • Seqüência de eventos:

    29/04 – acidente é divulgado na Alemanha.

    26/04 a 04/05 – liberação de radioatividade.

    Até 05/05 – 130 mil evacuadas.

    06/05 – Cessou a emissão radioativa.

    Acidente Nuclear: Chernobyl

    15 e 16/05 – novos focos de incêndio e emissão radioativa.

    23/05 – distribuição de Iodeto de Potássio.

    Nov/1986 – Sarcófago que abriga o reator ficou pronto.

    Sarcófago

    do Reator

  • Acidente Nuclear: Tokaimura

    Tokaimura a 140 Km de

    Tóquio, Japão.

    População: 34 mil.

    15 Instalações nucleares.

    Acidente: 01/10/1999 –

    sexta-feira – ás 22:35.

    Acidente de criticalidade

    em fábrica de

    reprocessamento de

    combustível nuclear.

  • Acidente Nuclear: Tokaimura

    Usina de

    Reprocessamento:

    O Urânio queimado em

    usinas nucleares é

    reprocessado antes de ser

    convertido novamente em

    Combustível Nuclear e

    distribuído pelos 51

    reatores do Japão, que

    geram 35% de sua energia

    elétrica.

  • Acidente Nuclear: Tokaimura

    Durante o processo,

    três funcionários

    deveriam mergulhar

    2,3 kg de UO2 no

    ácido nítrico, que

    remove as impurezas.

    Desta forma, as

    reações nucleares

    aconteceriam sob

    controle, sem haver

    reação em cadeia.

  • Acidente Nuclear: Tokaimura

    O acidente aconteceu quando, por engano e pressa em concluir suas tarefas, foram lançados 16 kg de urânio enriquecido num tanque só, ou seja, quase oito vezes

    acima do limite de segurança.

    A presença de tantos átomos juntos criou uma reação descontrolada em microssegundos, voando nêutrons

    para todo lado, reação esta que só foi controlada no dia seguinte.

    A reação nuclear auto-sustentada passou a liberar grande quantidade de energia e radioatividade, como em um reator nuclear em estado de criticalidade, sendo que

    em local totalmente impróprio, pois não havia as proteções biológicas normais a uma instalação nuclear.

  • Acidente Nuclear: Tokaimura

    57 pessoas afetadas:

    47 funcionários, 3 bombeiros e

    7 moradores das redondezas,

    contaminados pelo ar.

    161 pessoas removidas à

    350 m e 310.000 aconselhadas a

    permanecer em casa por 18h.

    Mais tarde, por precaução,

    320.000 pessoas num raio de 10

    km tiveram que deixar suas

    casas por 24 horas.

  • 3 trabalhadores foram hospitalizados, com SAR, sendo

    que dois deles em estado grave, morreram mais tarde.

    Os bombeiros foram contaminados porque entraram

    sem equipamentos de proteção contra radiação

    Acidente Nuclear: Tokaimura

  • Acidente Nuclear: Fukushima

    Usina Nuclear de Fukushima Antes do Acidente

  • No dia 11 de março, às 14:46h, hora local, o nordeste do Japão

    foi atingido por um terremoto de grau 9 na escala Richter.

    Acidente Nuclear: Fukushima

  • No momento do terremoto havia três reatores nucleares da Central Nuclear de Fukushima Daiichi operando:

    Reator 1: 439 MWe BWR, 1971 (em operação antes do terremoto)

    Reator 2: 760 MWe BWR, 1974 (em operação antes do terremoto)

    Reator 3: 760 MWe BWR, 1976 (em operação antes do terremoto)

    Reator 4: 760 MWe BWR, 1978 (em manutenção antes do terremoto)

    Reator 5: 760 MWe BWR, 1978 (em manutenção antes do terremoto)

    Reator 6: 1067 MWe BWR, 1979 (em manutenção antes do terremoto)

    Reator1

    Acidente Nuclear: Fukushima

  • Uma hora mais tarde uma onda gigante, com 14 metros de

    altura (tsunami) atingiu a costa do Japão e entrou vários quilômetros

    no território do país.

    Acidente Nuclear: Fukushima

  • Todos os reatores desligaram-se automaticamente, conforme previsto.

    O terremoto derrubou as linhas de transmissão que

    levavam energia à usina.

    As bombas de refrigeração do núcleo do reator passaram a funcionar com

    motores à diesel.

    O tsunami inundou e tirou de funcionamento dez motores à diesel.

    As bombas de refrigeração do núcleo do reator pararam de funcionar.

    Sem refrigeração, o núcleo do reator começou a aquecer

    Com o superaquecimento, começou a ocorrer reação química entre o

    zircônio do revestimento da vareta de combustível e o vapor d´água

    A reação de oxidação do zircônio é exotérmica

    Zr + 2H2O = ZrO2 + 2 H2

    Acidente Nuclear: Fukushima

  • O projeto das usinas foi feito para suportar uma onda máxima de 5,7

    metros. O tsunami tinha mais de 14 metros de altura.

    Os geradores à diesel estavam localizados no subsolo do edifício

    auxiliar das turbinas.

    Quando o reator perdeu a fonte de energia para as bombas de

    refrigeração havia ainda 1,5% da potência nominal térmica a ser

    removida – 22 MW para a unidade 1 e 33 MW para as unidades 2 e 3.

    Temperatura normal de operação do reator: 260º C

    Temperatura após o acidente: 1200 º C

    Acidente Nuclear: Fukushima

  • Sequência do Acidente Fukushima

  • 12 de março Início das explosões.

    Seqüência do Acidente Fukushima

    Explosão do Reator 1

  • • Danos ao prédio do Reator 1, após explosão.

    • Perigo de comprometimento da estrutura do edifício.

    Seqüência do Acidente Fukushima

    Nuvem radioativa se espalha.

  • • Explosão no Reator 3

    • Nuvem radioativa se espalha.

    Seqüência do Acidente Fukushima

  • Ações de Emergência

    • Imediatamente após a perda das condições de refrigeração do

    núcleo dos reatores foi declarado à emergência geral.

    • Evacuadas 200.000 pessoas num raio de 20 km das usinas.

    • Distribuídas pastilhas de iodeto de potássio para a população.

    ▪ Doses de radiação (15-03-2011)

    22:45 – 6.400 µSv/h

    23:20 – 1.900 µSv/h

    ▪ Dose de radiação natural – 0,2 a 0,5 µSv/h

    ▪ Dose limite para trabalhador na indústria nuclear: 20 µSv/h

    ▪ Dose limite para o publico: 1 µSv/h

  • • Os operadores tinham treinamento em situações de black out,

    terremotos e acidentes severos.

    • Existiam procedimentos disponíveis para situações anormais,

    situações de emergência e para acidentes severos.

    • Classificação atual do acidente – 7 na escala INIS (Escala

    Internacional de Acidentes Nucleares).

    • Estimativa de material radioativo liberado na atmosfera – 10%

    do que foi liberado no acidente de Chernobyl, em 1986.

    • Injeção de água no núcleo das unidades 1, 3 e 4.

    • Injeção de nitrogênio no núcleo do reator 1.

    Ações de Emergência

  • • Aplicação de agente químico em diferentes lugares da usina

    nuclear para evitar a dispersão de partículas radioativas no ar.

    • Construção de dois tanques para tratamento de água

    contaminada.

    • O primeiro com capacidade para 6 milhões de litros e o segundo

    com capacidade de 4 milhões de litros.

    • Com esses tanques deve ser evitado o lançamento de água

    contaminada no mar.

    • A Tokio Electric Power Corporation – TEPCO anunciou um

    plano de 63 medidas a serem cumpridas em duas etapas para

    restaurar os danos produzidos pelo acidente.

    • Deve levar ainda de seis a oito meses para que a população possa

    voltar às suas casas sem risco.

    Ações de Emergência

  • Imagens do Acidente

    Reatores 1, 2, 3 e 4

    67

  • Imagens do Acidente

    68

    Reator 3

  • Sala de Controle do Reator 1

    69

    Imagens do Acidente

  • Sala de Controle do Reator 2

    70

    Imagens do Acidente

  • Acidentes Radiológicos

    Publicações da Agência

    Internacional de Energia

    Atômica (IAEA)

    Publicadas a partir do

    acidente de Goiânia - 1987

    Descrição do acidente

    Lições identificadas

  • Acidente Radiológico de Goiânia, 1987

    Fonte roubada e

    desmontada num

    ferro-velho

    4 Mortes

    Césio-137: 1335 Ci

    (51 TBq)

    Fonte muito

    perigosa

    (Categoria 2)

  • Acidente Radiológico de San Salvador, 1989

    San Salvador, El Salvador, 05 de fevereiro de 1989

    Irradiador de grande porte Fonte: Cobalto-60

    Atividade: 18 kCi (0,66 PBq)

    3 trabalhadores expostos (SAR)

    Um trabalhador morto, seis meses após o

    acidente

  • Acidente Radiológico de San Salvador

    Situação prévia:

    Equipamento importado do Canadá

    Ausência de controle regulatório (em 1975)

    Operadores sem treinamento formal (idem)

    Guerra civil

    Degradação das barreiras de proteção

  • Acidente Radiológico de San Salvador

  • Soreq, Israel, 1990

    Irradiador de grande porte

    Fonte: Cobalto-60

    Atividade: 12,6 PBq (340kCi)

    Um trabalhador morto, 36 dias após o acidente

    Ausência de manual de procedimentos na língua

    do país

    Acidente Radiológico de Soreq, 1990

  • Acidente Radiológico de Soreq

  • Nesvizh, Bielorrússia,

    1991

    Irradiador de grande

    porte

    Fonte: Cobalto-60

    Atividade: 12,6 PBq

    (340kCi)

    Um trabalhador morto, 6

    meses após o acidente

    Acidente Radiológico de Nesvizh, 1991

  • Tammiku, Estônia, 1994

    Roubo de fonte radioativa de depósito de rejeitos

    Fonte: Césio-137

    Atividade: 7 TBq

    1 morte, 12 dias após o acidente

    Acidente Radiológico de Tammiku, 1994

  • Lilo, Geórgia, 1997

    Inúmeras fontes órfãs

    abandonadas em centro

    de treinamento

    14 Soldados expostos

    Fontes: 1 Co-60, 12 Cs-

    137 e 200 Ra-226

    Acidente Radiológico de Lilo, 1997

  • Acidente Radiológico de Lilo

  • Lia, Geórgia, 2002

    Gerador Termonuclear

    3 lenhadores expostos

    Fonte: Sr-90

    Operação complexa para

    a recuperação da fonte

    Necessidade de auxílio

    internacional

    Acidente Radiológico de Lia, 2002

  • Acidentes RadiológicosNível normal da água

    Rio Ingury, Geórgia

  • Istambul, Turquia, 1998

    Fontes órfãs encontradas

    em ferro-velho

    Fonte: Cobalto-60

    18 membros do público

    expostos

    Acidente Radiológico de Istambul, 1998

  • Yanango, Peru, 1999

    Roubo de fonte radioativa

    Gamagrafia industrial

    Fonte: Irídio-192

    Atividade: 1.37 TBq

    Acidente Radiológico de Yanango, 1999

  • Acidente Radiológico de Yanango

    12 horas

    2 dias17 dias

    10 meses

  • Samut Prakarn, Tailândia,

    2000

    Fonte órfã encontrada

    Aberta em ferro-velho

    Fonte: Cobalto-60

    Atividade: 15.7 TBq

    3 Mortes

    Acidente Radiológico de Samut, 2000

  • San José, Costa Rica, 1996.

    Hospital San Juan de Dios.

    Teleterapia: Co-60

    115 pacientes com exposições elevadas.

    Erro no cálculo das doses.

    Acidente Radiológico de San José, 1996

  • Cidade do Panamá,

    Panamá, 2001

    Exposição acidental de

    pacientes

    Falha em procedimentos

    Acidente Radiológico da cidade do Panamá, 2001

  • Bialystok, Polônia, 2001

    Centro Tratamento de

    Câncer

    5 pacientes com

    exposições elevadas

    Falha em procedimentos

    Acidente Radiológico de Bialystok, 2001

  • Cochabamba, Bolívia,

    2003

    Fonte de gamagrafia

    industrial transportada

    em ônibus de viagem,

    sem autorização

    Fonte: Irídio-192

    Atividade: 0,67 TBq

    Acidente Radiológico de Cochabamba, 2003

  • • Gilan, Irã, 2003

    • Fonte órfã encontrada

    • Fonte: Ir-192

    • Atividade: 0,185 TBq

    Acidente Radiológico de Gilan, 2003

  • Acidentes Radiológicos: Gilan

  • Sarov, Rússia, 1997

    Excursão de criticalidade em

    centro de pesquisa nuclear

    Experimento com urânio

    altamente enriquecido.

    Um físico morreu 3 dias após

    o acidente, a despeito do

    pronto atendimento médico.

    Foi requisitada assistência

    internacional.

    Acidente Radiológico de Sarov,1997

  • Acidente Radiológico de Concepción, 2005

    Concepción, Chile,

    dezembro 2005

    Trabalhador encontra

    fonte de Irídio-192 fora de

    sua blindagem

    Guarda no bolso traseiro

    esquerdo de sua calça

    Foi requisitada

    assistência internacional.

    Paciente assistido na

    França.

  • Acidente Radiológico de Concepción

  • Acidente Radiológico de Concepción

  • Quito, Equador, abril 2009

    Trabalhador “encontra”

    fonte de Irídio-192 fora de

    sua blindagem

    Guarda no bolso dianteiro

    esquerdo de sua calça

    Foi requisitada assistência

    internacional.

    Paciente assistido na

    França.

    Acidente Radiológico de Quito, 2009

  • Acidente Radiológico do IRD, 2007

  • Acidente Radiológico do IRD, 2007

  • Conclusões

    Os acidentes nucleares são raros

    Os acidentes radiológicos são mais

    comuns.

    Os AN podem afetar um número

    considerável de pessoas, ao passo os

    AR afetam um número menor de

    pessoas, porém com consequências

    muito sérias para estas.

    Temos que estar preparados!

  • EVENTO

    Acidente Nuclear de Three

    Mile Island (TMI) EUA

    1979

    Acidente Nuclear de

    CHERNOBYL URSS 1986

    Acidente Radiológico de

    GOIÂNIA, Brasil 1987

    IMPLICAÇÃO

    SIPRON – Sistema de

    Proteção ao Programa

    Nuclear – 1980 – PEL –

    Marcílio Dias

    PEE – Plano de

    Emergência Externo

    RJ - 1986

    Mudança na estratégia do

    Sistema Brasileiro Integrado de Atendimento

    à Emergência

    Conclusões

  • Obrigado!

    [email protected]

    [email protected]

    (21) 2442 2539

    (21) 9218 6602