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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Alcabideche 1 REGULAMENTO INTERNO Agrupamento de Escolas de Alcabideche Ano letivo de 2014/2015

Agrupamento de Escolas de Alcabideche · escolar e do ensino básico, aprovado pela Republicação do Decreto-Lei nº75/2008, de 2 de Abril, com a redação dada pelo Dec. Lei nº137

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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REGULAMENTO INTERNO

Agrupamento de Escolas de Alcabideche

Ano letivo de 2014/2015

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Índice Capitulo I – DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................... 7

IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO. .................................................................................... 7

1 - Composição ..................................................................................................................................................... 7

2 - Objeto .............................................................................................................................................................. 8

3 - Âmbito de Aplicação ...................................................................................................................................... 8

CAPÍTULO II - ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO ........................................................ 9

SECÇÃO I – ÓRGÃOS / SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO ........................................................................................ 9

Artigo 1º - Órgãos ................................................................................................................................................. 9

Artigo 2º - Composição ........................................................................................................................................ 9

SUBSECÇÃO I – CONSELHO GERAL .......................................................................................................................... 9

Artigo 3º - Da Representação no Conselho Geral............................................................................................ 9

Artigo 4º - Da representação do Pessoal docente ........................................................................................ 10

Artigo 5º - Da representação do Pessoal não docente ................................................................................. 10

Artigo 6º - Da Representação de Entidades Públicas e privadas ................................................................ 10

Artigo 7º - Competências do Conselho Geral................................................................................................. 10

SUBSECÇÃO II – DIRETOR ....................................................................................................................................... 10

Artigo 8º- Eleição, Mandato e Exoneração ..................................................................................................... 10

Artigo 9º- Competências ................................................................................................................................... 10

Artigo 10º- Eleição do Diretor .......................................................................................................................... 11

Artigo 11º- Funções, Direitos e Deveres ......................................................................................................... 11

Artigo 12º - Subdiretor e Adjuntos .................................................................................................................. 11

SUBSECÇÃO III – CONSELHO PEDAGÓGICO .......................................................................................................... 11

Artigo 13º- Composição ..................................................................................................................................... 11

Artigo 14º- Competências ................................................................................................................................. 12

Artigo 15º- Funcionamento ............................................................................................................................... 12

SUBSECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO ................................................................................................... 12

Artigo 16º- Composição ..................................................................................................................................... 12

Artigo 17º- Competências ................................................................................................................................. 12

Artigo 18º. Funcionamento ............................................................................................................................... 13

Capitulo III – Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica ................................................ 13

Artigo 19º- Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica ........................................... 13

Secção I - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO................................................................... 13

PRÉ-ESCOLAR E 1ºCICLO ........................................................................................................................................ 13

Artigo 20º- Coordenador dos Estabelecimentos do Pré-escolar e do 1º Ciclo ......................................... 13

Artigo 21º. Competências ................................................................................................................................. 13

Artigo 22º. Constituição do Departamento do Pré-escolar e do 1ºCiclo. ................................................. 14

Artigo 23º. Competências dos Professores e Educadores Titulares de Turma ........................................ 14

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SECÇÃO II – DEPARTAMENTOS CURRICULARES ................................................................................................... 14

Artigo 24º- Competências do Departamento Curricular .............................................................................. 15

Artigo 25º - Coordenador do Departamento Curricular ............................................................................... 15

Artigo 26º- Organização das Atividades de Turma ....................................................................................... 16

Artigo 27º - Conselho de Diretores de Turma ................................................................................................ 16

Artigo 28º - Do Conselho de Turma ................................................................................................................. 16

Artigo 29º - Substituição dos Diretores de Turma ........................................................................................ 16

SECÇÃO IV – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕES .............................................................................................................. 18

Artigo 30º - Composição .................................................................................................................................... 18

Capítulo IV – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............................................................................................ 18

Artigo 31º- Participação de Pais e Encarregados de Educação .................................................................. 18

Artigo 32º- Responsabilidade dos Pais e Encarregados de Educação ........................................................ 18

Artigo 33º - Incumprimento dos Deveres por Parte dos Pais ou Encarregados de Educação ................ 20

Artigo 34º - Contraordenações ......................................................................................................................... 21

Capítulo V – DOS ALUNOS .......................................................................................................................................... 22

Artigo 35º- Valores Nacionais e Cultura de Cidadania ................................................................................. 22

Artigo 36º- Direitos do Aluno ............................................................................................................................ 22

Artigo 37º- Representação dos Alunos ............................................................................................................ 23

Artigo 38º - Prémios de mérito ........................................................................................................................ 24

Artigo 39º- Deveres Gerais do Aluno ............................................................................................................... 24

Artigo 40º- Dever de Assiduidade .................................................................................................................... 26

Artigo 41º - Faltas e a sua Natureza ............................................................................................................... 26

Artigo 42º- Dispensa da Atividade Física. ...................................................................................................... 26

Artigo 43º- Justificação de Faltas ................................................................................................................... 27

Artigo 44º - Faltas Injustificadas ..................................................................................................................... 28

Artigo 45º- Excesso Grave de Faltas ............................................................................................................... 28

Artigo 46º - Efeitos da Ultrapassagem dos Limites de Faltas ..................................................................... 29

Artigo 47º – Medidas de recuperação e de integração ................................................................................. 29

Artigo 48º – Incumprimento ou Ineficácia das Medidas de Recuperação .................................................. 29

Secção I – INFRAÇÃO .............................................................................................................................................. 30

Artigo 49º – Infração .......................................................................................................................................... 31

Artigo 50º - Participação da Ocorrência ......................................................................................................... 31

Secção II – MEDIDAS DISCIPLINARES ..................................................................................................................... 31

Artigo 51º - Finalidades das Medidas Disciplinares ....................................................................................... 31

Artigo 52º - Determinação das Medidas Disciplinares .................................................................................. 31

Artigo 53º – Medidas Disciplinares Corretivas ................................................................................................ 32

Artigo 54º- Atividades de Integração na Escola ou na Comunidade.......................................................... 33

Artigo 55º- Medidas Disciplinares Sancionatórias ......................................................................................... 33

Artigo 56º – Acumulação de Medidas Disciplinares ....................................................................................... 35

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Artigo 57º – Medidas disciplinares sancionatórias – Procedimento disciplinar ........................................ 35

Artigo 58º – Celeridade do Procedimento Disciplinar .................................................................................. 36

Artigo 59º – Suspensão Preventiva do Aluno .................................................................................................. 36

Artigo 60º – Decisão Final .................................................................................................................................. 37

Artigo 61º- Execução das Medidas Disciplinares Corretivas e Sancionatórias.......................................... 38

Artigo 62º- Recursos ........................................................................................................................................... 38

Artigo 63º- Salvaguarda da Convivência Escolar ........................................................................................... 39

Artigo 64º- Responsabilidade Civil e Criminal ............................................................................................... 39

Artigo 65º – Responsabilidade dos Membros da Comunidade Educativa ................................................... 39

Artigo 66º – Responsabilidade dos Alunos ...................................................................................................... 40

Artigo 67º – Papel Especial dos Professores ................................................................................................... 40

Artigo 68º – Autoridade do Professor .............................................................................................................. 40

Capítulo VI – DO PESSOAL DOCENTE ........................................................................................................................ 41

Secção I - DIREITOS ................................................................................................................................................ 41

Artigo 69º – Definição ........................................................................................................................................ 41

Artigo 70º - Direitos Gerais e Profissionais .................................................................................................... 41

Artigo 71º – Direito de Participação no Processo Educativo ....................................................................... 41

Artigo 72º – Direito à Formação e Informação para o Exercício da Função Educativa .......................... 42

Artigo 73º – Direito ao Apoio Técnico, Material e Documental .................................................................. 42

Artigo 74º - Direito à Segurança na Atividade Profissional ......................................................................... 42

Artigo 75º – Direito á Consideração e à Colaboração da Comunidade Educativa ................................... 42

Artigo 76º – Deveres gerais ............................................................................................................................... 42

Artigo 77º - Deveres para com os Alunos ....................................................................................................... 43

Artigo 78º- Deveres para com a Escola e os Outros Docentes .................................................................... 44

Artigo 79º- Deveres para com os pais e encarregados de educação ......................................................... 44

SECÇÃO III - FORMAÇÃO......................................................................................................................................... 45

Artigo 80º - Formação do Pessoal Docente .................................................................................................... 45

Capitulo VI – DO PESSOAL NÃO DOCENTE ............................................................................................................... 45

Artigo 81º - Papel do Pessoal Não Docente das Escolas .............................................................................. 45

Artigo 82º - Direitos ........................................................................................................................................... 45

Artigo 83º - Deveres ........................................................................................................................................... 45

Capitulo VII - DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ............................................................................................................ 46

Secção I .................................................................................................................................................................... 46

Artigo 84º - Objetivos da avaliação ................................................................................................................. 46

Artigo 85º- Processo de Avaliação - Intervenientes e Competências ........................................................ 46

Artigo 86º - Processo de Avaliação - Critérios de Avaliação ....................................................................... 47

Artigo 87º - Informação Sobre a Aprendizagem ............................................................................................ 47

CAPÍTULO VII – OFERTA FORMATIVA DA ESCOLA ................................................................................................... 48

Artigo 88º- Percursos Alternativos ...................................................................................................................... 48

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Artigo 89º – PIEF - Programa Integrado de Educação e Formação ................................................................. 48

Capítulo VIII- DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 48

Artigo 90º - Da Assiduidade e Pontualidade ...................................................................................................... 48

Artigo 91º- Entrada em Vigor ........................................................................................................................... 48

ANEXOS ......................................................................................................................................................................... 49

I-Regimento do Conselho Geral ....................................................................................................................... 49

II-Regimento da Direção .................................................................................................................................... 49

III-Regimento do Conselho Pedagógico ........................................................................................................... 49

IV-Regulamento das atividades de enriquecimento curricular .................................................................. 49

V-Regulamento Geral do Pavilhão Desportivo ............................................................................................... 49

VI-Regimento da Biblioteca .............................................................................................................................. 49

VII-Regulamento das Visitas de Estudo ........................................................................................................... 49

VIII-Regulamento de Tutorias ........................................................................................................................... 49

ANEXO IV - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ........................................ 49

ANEXO V - REGULAMENTO GERAL DO PAVILHÃO DESPORTIVO ....................................................................... 52

Artigo 1º - Objeto ............................................................................................................................................... 53

Artigo 2º - Administração .................................................................................................................................. 53

Artigo 3º - Utilizadores ...................................................................................................................................... 53

Artigo 4º - Horário .............................................................................................................................................. 53

Artigo 5º - Critérios de Prioridade ................................................................................................................... 53

Artigo 6º - Candidaturas .................................................................................................................................... 54

Artigo 7º - Protocolo .......................................................................................................................................... 54

Artigo 8.º - Taxas e Demais Pagamentos ........................................................................................................ 54

Artigo 9º - Caução .............................................................................................................................................. 55

Artigo 10º - Obrigações dos utilizadores ........................................................................................................ 55

Artigo 11º - Regras de Utilização ..................................................................................................................... 56

Artigo 13º - Assistentes Operacionais ............................................................................................................. 57

Artigo 14º - Responsabilidade .......................................................................................................................... 57

Artigo 15º - Reserva de Admissão .................................................................................................................... 57

Artigo 16º - Assistência ...................................................................................................................................... 57

Artigo 17º - Fumadores ...................................................................................................................................... 57

Artigo 18º - Lotação ........................................................................................................................................... 58

Artigo 19º - Bilhetes e Cartões de Acesso ...................................................................................................... 58

Artigo 20º - Publicidade .................................................................................................................................... 58

Artigo 21º - Espaços Comerciais ...................................................................................................................... 58

Artigo 22º - Atribuições da EB2.3A .................................................................................................................. 58

Artigo 23º - Ordem Pública ............................................................................................................................... 58

Artigo 24º - Casos Omissos ................................................................................................................................ 58

Artigo 25º - Entrada em Vigor .......................................................................................................................... 59

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ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO...................................................................................................................................... 60

ARTIGO 2º - OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 60

ARTIGO 3º - ESPAÇO FÍSICO .............................................................................................................................. 60

ARTIGO 4º - EQUIPA E FUNÇÕES ...................................................................................................................... 61

ARTIGO 5º - POLÍTICA DOCUMENTAL ............................................................................................................... 61

ARTIGO 6º - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ............................................................................................................ 62

ARTIGO 7º - UTILIZADORES ............................................................................................................................... 63

ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO .................................................................................................................................... 66

Artigo 2º - PROPOSTA E APROVAÇÃO .............................................................................................................. 66

Artigo 3º - INFORMAÇÃO .................................................................................................................................... 66

Artigo 5º - Transporte ........................................................................................................................................ 67

Artigo 6º - Relatório ........................................................................................................................................... 67

Artigo 7º - COINCIDÊNCIA COM AULAS ............................................................................................................ 67

Artigo 8º - REGISTO DE PONTO E SUMÁRIO .................................................................................................... 67

Artigo 9º - FALTAS DOS ALUNOS À VISITA DE ESTUDO .................................................................................. 67

ANEXO X - REGIMENTO DA TUTORIA .................................................................................................................... 68

7. Perfil do Aluno a Integrar num PAT............................................................................................................ 69

7.O Tutor.............................................................................................................................................................. 69

9. Funções do Tutor ........................................................................................................................................... 70

10-Atividades a Desenvolver pelo Tutor ........................................................................................................ 70

Conselho de Professores Tutores ..................................................................................................................... 71

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REGULAMENTO INTERNO

O presente Regulamento Interno resulta da revisão do anterior Regulamento por força do disposto no Estatuto do aluno e Ética escolar, nomeadamente do artº49 da Lei nº51 /2012 de 5 de Setembro. Também se fez necessário aplicar o novo Estatuto à realidade do Agrupamento no que diz respeito às regras e procedimentos a observar em matéria de delegação de competências do diretor nos restantes membros do órgão de administração e gestão ou no Conselho de Turma. Este Regulamento Interno de escola foi elaborado nos termos do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico, aprovado pela Republicação do Decreto-Lei nº75/2008, de 2 de Abril, com a redação dada pelo Dec. Lei nº137/ 2012, de 2 de Julho.

Capitulo I – DISPOSIÇÕES GERAIS

IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO.

1 - Composição

1. O Agrupamento de Escolas de Alcabideche, criado em 26/08/2003, é constituído pelas seguintes escolas:

Escola Básica de Alcabideche – Sede do Agrupamento Jardim de Infância de Alcabideche Escola Básica Professora Maria Margarida Rodrigues Escola Básica do Alto da Peça Escola Básica nº1 de Alcoitão Escola Básica nº2 de Alcoitão Escola Básica nº3 de Alcoitão Jardim de Infância de Alcoitão

2. A Escola Básica de Alcabideche foi criada pela Portaria nº 907/83 de 1 de Outubro e entrou em funcionamento no dia 1 de Outubro desse mesmo ano. Situa-se na Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais e a sua localização permite um fácil acesso por meios rodoviários.

3. No Agrupamento são lecionados todos os níveis de ensino básico incluindo alguns jovens temporariamente internados no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão – os cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA) a funcionar no Estabelecimento Prisional do Linhó em sistema de protocolo com o Centro Protocolar de Justiça. O Agrupamento integra ainda o Programa de Integração, Educação e Formação (PIEF) e várias turmas de Percursos Alternativos.

4. O Agrupamentode Alcabideche tem estado sempre aberto à participação em atividades para as quais é solicitado por entidades externas: autarquia, organismos estatais e privados. Participou no Projeto Vida desde 1993, integrou-se no Projeto "Viva a Escola", mais tarde no Programa de Promoção e Educação para a Saúde e, posteriormente, na Rede Nacional de Escolas Promotoras de Saúde. A escola estabeleceu uma parceria no projeto "Moinhos d'Al" integrado no programa de Luta Contra a Pobreza promovido pela ADEC – Associação para o Desenvolvimento Educativo do Concelho de Cascais. Participa ainda e com ótimos

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resultados nos eventos desportivos organizados pela Câmara Municipal de Cascais. E durante 4 anos manteve o Projeto Teleaula em parceria com o Ministério da Saúde

5. Território abrangido pelo Agrupamento de Escolas de Alcabideche: Freguesia de Alcabideche /Município de Cascais

2 - Objeto

1. No âmbito do art.49 do estatuto do aluno consagrado no Lei nª51/2012 de 5 de Setembro, o

regulamento tem por objeto a regulamentação prática da lei em vigor e de mais legislação de carácter estatutário. De acordo com o mesmo trata-se de adequar as regras de convivência e de resolução de conflitos na perspetiva da comunidade educativa deste agrupamento. Este novo regulamento tem ainda como objeto estabelecer regras e procedimentos que decorrem da delegação das competências do diretor, nos restantes membros do órgão de administração e gestão ou no conselho de turma.

2. Este regulamento interno dispõe ainda dos direitos e deveres dos alunos e em anexo os regimentos específicos.

3 -Âmbito de Aplicação

1. Este Regulamento aplica-se exclusivamente à comunidade escolar que, em cada ano letivo,

se encontre adstrita ao Agrupamento de Escolas de Alcabideche, com sede na Escola d Básica de Alcabideche, sendo de cumprimento obrigatório por parte de toda essa comunidade (professores, pais, encarregados de educação, assistentes técnicos, assistentes operacionais, alunos e qualquer outro utente do espaço escolar).

2. Este Regulamento, na sua versão atual, foi aprovado pelo Conselho Geral na sua reunião 30 de Abril de 2014, mantendo-se válido pelo período dos respetivos mandatos e nos anos posteriores, desde que nada haja a acrescentar-lhe ou a retirar-lhe. Poderão, contudo, ocorrer alterações ao mesmo, em qualquer altura, bastando para tal que sejam aprovadas pelo Conselho Geral, por maioria absoluta dos seus membros, independentemente de quem as venha a propor.

3. Este regulamento deve ser do conhecimento de toda a comunidade educativa pelo que será

publicitado no portal do agrupamento, podendo ser fornecido gratuitamente à comunidade

educativa sempre que solicitado. No início de cada ano letivo os pais e encarregados de educação,

no ato da matrícula terão que subscrever a declaração anual de aceitação do mesmo e de

compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral (art.43 e 51 da lei 51 / 2012 de 5 de

Setembro). Este regulamento não dispensa o conhecimento da legislação que o complementa -

estatuto do aluno e código do procedimento administrativo.

4 - Legislação

1. Este Regulamento Interno teve por base o Estatuto do Aluno, Lei nº51/2012 de 5 de Setembro, o Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de Julho, o Despacho Normativo nº24-A/2012 de 6 de Dezembro e o Decreto-Lei nº41/2012 de 21 de Fevereiro.

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CAPÍTULO II - ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I – ÓRGÃOS / SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO

Artigo 1º - Órgãos

1. De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho, são os seguintes os Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento de Escolas de Alcabideche:

1. Conselho Geral 2. Diretor 3. Conselho Pedagógico 4. Conselho Administrativo

Artigo 2º - Composição

1. O número de elementos que compõem cada um dos órgãos constantes do artigo 1 deste

regulamento é o seguinte: a) Conselho Geral – 21 elementos (ponto1 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 75/2008, de

22 de Abril, alterado pelo Dec. - lei nº 137/2012 de 2 de julho); b) Diretor – 1 elemento (artigo 18º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado

pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho); c) Conselho Pedagógico – entre 11 e 15 elementos (de acordo com o número 1 do

artigo 32º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho).

d) Conselho Administrativo – 3 elementos (artigo 37º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho).

SUBSECÇÃO I – CONSELHO GERAL

Artigo 3º-Da Representação no Conselho Geral 1. São elementos do Conselho Geral de acordo com o artigo 55º do Decreto-Lei nº 75/2008, de

22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho): 8 Docentes (obrigatoriamente 1 do 1º ciclo e 1 do Ensino Pré-Escolar ou com

formação base em Educação de Infância); 5 Representantes dos pais e/ou encarregados de educação; 2 Representantes do pessoal não docente; 3 Representantes da autarquia; 3 Representantes da comunidade local, cooptados pelos restantes elementos.

Artigo 4º -Da representação do Pessoal Docente

1. A representação do pessoal docente no Conselho Geral resulta de candidatura a esse órgão,

apresentando-se a ela em listas separadas, conforme o disposto nos artigos 14, 15 e 16 do

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Decreto-Lei nº 75/2008, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho) e no âmbito do regimento do Conselho Geral.

Artigo 5º -Da representação do Pessoal não docente 1. A representação do pessoal não docente no Conselho Geral resulta de candidatura a esse

órgão, apresentando-se a ela em listas separadas, conforme o disposto nos artigos 14, 15 e 16 do Decreto-Lei nº 75/2008, alterado pelo Dec.- Lei nº 137/2012 de 2 de julho) e no âmbito do regimento doConselho Geral.

Artigo 6º - Da Representação de EntidadesPúblicas e privadas

1. A representação da autarquia, bem como dos pais e encarregados de educação rege-se pelo

artigo 14º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec.- Lei nº 137/2012 de 2 de julho) e no âmbito do regimento do Conselho Geral.

2. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou de representantes de atividades de caráter económico, social cultural e científico, são cooptados pelos demais membros nos termos do regulamento interno (ponto 5 do artigo 14 Decreto-Lei nº 75/2008, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho)

3. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições, ou de organizações são indicados pelas mesmas, são cooptados pelos demais membros nos termos do regulamento interno (ponto 6 do artigo 14 Decreto-Lei nº 75/2008, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho).

Artigo 7º -Competênciasdo Conselho Geral

1. São competências do Conselho Geral todas as que constam no artigo 13º do Decreto-Lei nº

75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo decreto –lei nº 137/2012 de 2 de julho. 2. O Conselho Geral rege-se por um regimento próprio.

SUBSECÇÃO II – DIRETOR

Artigo 8º-Eleição, Mandato e Exoneração 1. Com base na alínea b) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo

Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho. O Diretor é eleito nos termos dos artigos 21º a 23ºda legislação citada.

2. O diretor é o órgão e administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógicas, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. (artigo 18 do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho.)

3. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e dois adjuntos. (ponto 2, artigo 19 do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho.)

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Artigo 9º- Competências

1. São competências do Diretor todas as que constam da legislação em vigor, bem como as que sejam inscritas neste Regulamento Interno ou venham a ser determinadas pelo Conselho Geral.

Artigo 10º-Eleição do Diretor

1. O diretor é eleito pelo Conselho Geral mediante procedimento concursal no âmbito dos

artigos 21º,22º,22 ºA,22ºB,23º,24º e 25º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

Artigo11º- Funções, Direitos e Deveres

1. As funções, direitos e deveres do diretor regem-se pelos artigos 26º,27º,28º e 29º do

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

Artigo 12º - Subdiretor e Adjuntos 1. De acordo com o artigo 19º, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec.

Lei nº 137/2012 de 2 de julho, o Diretor é coadjuvada por um Subdiretor e por 2 Adjuntos. 2. Tanto o Subdiretor como os Adjuntos são nomeados pelo Diretor. 3. Cabe igualmente ao Diretor a exoneração de qualquer um dos membros da sua equipa, com

o devido fundamento para tal; 4. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e ou nos adjuntos competências como as

definidas no ponto 5 do artigo 20, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho:

a) Representar a escola; b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos nos termos da legislação

aplicável; d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho de pessoal

docente; e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;

SUBSECÇÃO III – CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 13º- Composição 1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação

educativa do agrupamento de escolas, nomeadamente nos domínios pedagógicos – didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

2.Os elementos do Conselho Pedagógico, indicados no artigo 2º deste Regulamento Interno são: O Diretor; 6 Professores representantes dos seis departamentos, (4 Curriculares, 1 do 1º Ciclo

e 1 do Pré-Escolar);

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1 Professor Coordenador dos Diretores de Turma; 1 Professor Coordenador de Projetos de Desenvolvimento Educativo; 1 Professor Coordenador da Biblioteca/Centro de Recursos; Pief Coord. PCA.

3. Para efeitos de contabilização dos membros docentes do Conselho Pedagógico (Coordenadores), ter-se-á em conta os seguintes departamentos e núcleos que passam a existir no Agrupamento, os quais só poderão ser alterados por decisão do Conselho Pedagógico, por proposta do Diretor:

Departamento de Línguas Departamento de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Departamento de Expressões Departamento do 1º ciclo Departamento do Ensino Pré-Escolar

4. O Conselho pedagógico rege-se por regimento próprio, elaborado no respeito pelos artigos 32º,33º e 34º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

Artigo 14º- Competências 1. São competências do Conselho Pedagógico todas as que constam da legislação em vigor,

Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

Artigo 15º- Funcionamento

1. O Conselho pedagógico funciona com regimento próprio no âmbito do artº34 do Dec. Lei

75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº137/2012, de 2 de Junho.

SUBSECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO 1. O Conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do

agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 16º- Composição 1. O Conselho administrativo tem a seguinte composição no âmbito do artigo 37 do Dec. Lei

nº75/2008 de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei 137/2012 de 2 de Julho: a) O diretor, que preside; b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito; c) O chefe dos serviços administrativos ou quem o substitua.

Artigo 17º- Competências

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1. São competências do Conselho Administrativo todas as que constam do artigo 38º, do Decreto-Lei nº75/2008,alterado pelo Dec. Lei nº137/2012 de 2 de Julho.

Artigo 18º. Funcionamento

1. O conselho administrativo funciona no âmbito do art.39 doDecreto-Lei nº75/2008,alterado

pelo Dec. Lei -nº137/2012 de 2 de Julho com regimento próprio.

Capitulo III – Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica

Artigo 19º- Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica

1.As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica do Agrupamento são, de

acordo com o ponto 1 do artigo 42 do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-lei nº137/20112 de 2 de julho:Departamento de Educação Pré-Escolar, Departamentos do 1º; 2º e 3º ciclo, o Conselho de Docentes do Pré-escolar e 1º Ciclo, Conselhos de Ano de Escolaridade, Conselho de Disciplina, Conselhos de Diretor de turma e Conselhos de Turma.

2. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica colaboram com o Conselho Pedagógico e o diretor no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

Secção I- COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E 1ºCICLO

Artigo 20º-Coordenador dos Estabelecimentos do Pré-escolar e do 1º Ciclo

1. Ao abrigo do artigo 40do Decreto-Lei nº75/2008,alterado pelo Dec. Lei -nº137/2012 de 2 de

Julho o coordenador é designado pelo diretor, de entre oseducadores e professores em exercício efetivo de funções nos estabelecimentos de educação pré- escolar e 1º ciclo.

2. O mandato do coordenador tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor; 3. O coordenador pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor. 4. Os estabelecimentos de ensino do pré-escolar e do 1º ciclo estão representados

respetivamente, no Conselho Pedagógico, por um Educador de Infância e um professor do 1ºciclo do quadro do Agrupamento.

Artigo 21º. Competências

Compete ao coordenador do pré-escolar e do 1 ciclo:

a) Coordenar as atividades educativas em articulação com o diretor; b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que por

esta lhe forem delegadas; c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e às crianças;

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d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

Artigo 22º. Constituição do Departamento do Pré-escolar e do 1ºCiclo.

1.Do Pré-Escolar:

a) Coordenador do Departamento do Pré-Escolar; b) Coordenadores deEstabelecimento; c) Educadores de Infância;

2. Do 1º Ciclo: a) Coordenador do departamento; b) Coordenadores das Escolas do 1ºCiclo; d) Professores titulares de turma. Artigo 23º. Competências dos Professores e Educadores Titulares de Turma

1. São competências dos professores e educadores titulares de turma:

Promover, junto do Conselho de Docentes, a realização de ações conducentes à aplicação do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos pais/encarregados de educação e de abertura à comunidade;

Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente ao grupo de crianças/ alunos da turma, bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;

Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores/educadores da turma a informação necessária à orientação educativa dos alunos;

Compete ao professor titular de turma acompanhar o aluno na execução da medida corretiva disciplinar ou sancionatória a que tiver sujeito, devendo articular a sua atuação com os encarregados de educação em função das necessidades educativas identificadas, e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

Desenvolver o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;

Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho de Docentes;

Apresentar, no Conselho de Docentes destinado às avaliações trimestrais, os relatórios elaborados pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo, nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, acompanhamento dos psicólogos e dos professores de educação especial.

Avaliar a dinâmica global da turma, a planificação e a avaliação de projetos de âmbito interdisciplinar e, no 1.º Ciclo, a efetivação das avaliações formativa e sumativa;

Apresentar ao Coordenador de Estabelecimento/Jardim de Infância, até ao final do ano letivo, um relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.

SECÇÃO II – DEPARTAMENTOS CURRICULARES

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Artigo 24º- Competências do Departamento Curricular

1.Os Departamentos Curriculares são estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, no âmbito do artigo 43 Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-lei nº137/20112 de 2 de julho: que tem como função:

a) Promover a cooperação entre os docentes do Agrupamento de escolas, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos;

b) Assegurar a articulação e a gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas de orientações curriculares e programáticos definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento de escolas;

c) Organizar e acompanhar a avaliação das atividades de turma ou grupos de alunos; d) Assegurar a coordenação pedagógica de cada ano ciclo ou curso; e) Assegurar a avaliação de desempenho do pessoal docente;

Artigo 25º- Coordenador do Departamento Curricular

1. No âmbito doartigo 43 do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-lei nº137/20112 de 2 de julho o Coordenador do Departamento Curricular deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional.

2. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no número anterior, podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem de prioridade:

a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica na formação inicial, na profissionalização ou na formação em exercício ou na formação de serviço de docentes;

b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa, delegado de grupo disciplinar ou representante do grupo de recrutamento;

c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o exercício da função.

d) O Coordenador de Departamento é eleito pelo respetivo departamento de entre uma lista de três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo.

e) Considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.

f) O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor;

g) Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor, após consulta ao respetivo departamento;

Secção III –DAS TURMAS

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Artigo 26º- Organização das Atividades de Turma

1.No âmbito do artº44 do Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de Julho,em cada escola, a organização,o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com as crianças e com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada:

a) Pelos educadores de Infância,na educação pré-escolar; b) Pelos professores titulares das turmas,no 1ºciclo do ensino básico; c) Pelo conselho de turma, nos 2º e 3ºciclo do ensino básico, com a seguinte

constituição: I) Os professores da turma; Ii )Dois representantes dos pais e encarregados de educação; iii) Um representante dos alunos, no caso do 3º Ciclo do ensino básico.

2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respetivo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

3. Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

4. No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou escola não agrupada pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos.

Artigo 27º - Conselho de Diretores de Turma

1.O Conselho dos diretores de turma é constituído por um coordenador e os restantes diretores de turma.

2. Os diretores de turma são designados pelo diretor, entre os professores pertencentes ao quadro do respetivo agrupamento de escolas.

3. Compete aos diretores de turma dos 2º e 3º Ciclos coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos no início do ano letivo pelo Conselho Pedagógico da escola (art.4º e8º do Despacho Normativo nº24 –A/2012 de 6 de Dezembro).

Artigo 28º - Do Conselho de Turma

1. Cada Conselho de turma é constituído por todos os docentes que lecionam a turma, os técnicos dos serviços especializados de apoio com ela relacionados, e outros docentes, quando for caso disso, e os pais/encarregados de educação, através de um representante.

2. A presença dos pais/encarregados de educação, nas reuniões de conselho de Turma apenas terá lugar na parte que não se reporta à avaliação dos alunos, sendo obrigatória a sua convocação, por parte do diretor de turma, para as reuniões de carater disciplinar.

3. Cabe ao conselho de turma organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver em situação de sala de aula.

4. O Conselho de Turma é presidido pelo Diretor de Turma a quem cabe a coordenação das atividades.

5. O Conselho de Turma reúne-se obrigatoriamente uma vez no final de cada trimestre para proceder à avaliação sumativa dos alunos e nos 1º e 2º períodos, segundo decisão do conselho Pedagógico para proceder a uma avaliação intercalar.

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6. As reuniões referidas são convocadas pelo diretor (Despacho Normativo nº24- A/2012 de 6/12/2012).

7. De todas são lavradas atas em impresso próprio. 8. Os secretários são indigitados pelo diretor e têm como competência a elaboração da ata das

reuniões, o apoio ao diretor de turma nas suas atribuições e eventual substituição destes em caso de força maior.

9. O conselho de turma pode reunir extraordinariamente sempre que o diretor de turma fundamente a sua decisão. Pode, igualmente reunir por decisão do Diretor, do conselho pedagógico ou a pedido de 2/3 dos elementos que o constituem.

10. São ainda competências do Diretor de turma: a) Promover, junto do Conselho de Turma, a realização de ações conducentes à

aplicação do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos pais/encarregados de educação e de abertura à comunidade;

b) Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma, bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;

c) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos;

d) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua existência;

e) Compete ao diretor de turma acompanhar o aluno na execução da medida corretiva disciplinar ou sancionatória a que tiver sujeito, devendo articular a sua atuação com os encarregados de educação e com os professores da turma em função das necessidades educativas identificadas de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

f) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e/ou encarregados de educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de insucesso escolar;

g) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;

h) Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho de Turma;

i) Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de promoção do sucesso escolar e proceder à respetiva avaliação.

j) Cada elemento responsável por medidas de promoção do sucesso escolar deverá apresentar ao diretor de turma, antes das reuniões de avaliação de final de período, um relatório das atividades realizadas, bem como uma avaliação do trabalho efetuado com sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos resultados dos alunos.

Artigo 29º -Substituição dos Diretores de Turma

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1. O Diretor de Turma deverá ser substituído nas suas funções por outro professor da turma, sempre que se preveja que vá faltar ao serviço por um período superior a dez dias úteis.

2. Essa substituição é da responsabilidade do Diretor.

SECÇÃO IV – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕES

Artigo 30º -Composição 1. A nível da Escola Sede, os responsáveis pelos serviços técnicos serão sempre professores do

quadro, de preferência do quadro de agrupamento e se possível, com formação específica no setor respetivo:

2. No âmbito do ponto 3 do art.46 do Dec. Lei 137/2012 de 2 de julho, podem ser criados serviços técnicos cuja função é a de gestão de edifícios, instalações e equipamento, em ligação direta com as disciplinas.

a) A Biblioteca (professor de qualquer disciplina ou grupo disciplinar, com preferência pelos que reúnam condições específicas para o efeito);

b) Oficinas (professor de Educação Tecnológica ou de Educação Visual); c) Instalações desportivas (professor de Educação Física) d) Laboratório de Ciências Naturais e de Físico-Química (professor do Departamento de

Matemática e Ciências Experimentais); e) Instalações das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) (professor desta

disciplina); 3. Os responsáveis pelos serviços técnicos devem apresentar ao Diretor, no final de cada ano

letivo, um relatório onde constem as atividades desenvolvidas, bem como um inventário e uma lista de material a adquirir.

Capítulo IV – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 31º- Participação de Pais e Encarregados de Educação

1.No âmbito do Dec. Lei nº137/2012 de 2 de Julho, aos pais e encarregados de educação é-lhes reconhecido o direito de participação na vida do agrupamento de escolas. Esta participação processa-se de acordo com o disposto na Lei de Bases do Sistema educativo e no Dec. Lei nº372/90, de 27 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Dec. Lei 80/99, de 16 de Março, e pela Lei nº29/2006 de 4 de Julho.

2. A representação dos pais e dos encarregados de educação nos órgãos da escola faz-se de acordo com a legislação em vigor e de acordo com os estatutos das associações de pais.

3. Na ausência de Associação de Pais e Encarregados de educação do Agrupamento, os elementos representantes dos pais e /ou encarregados de educação serão nomeados por uma comissão de Pais/Encarregados de educação, a constituir até ao final do mês de Outubro do ano em que decorre a eleição dos órgãos de gestão e administração do Agrupamento.

Artigo 32º- Responsabilidade dos Pais e Encarregados de Educação

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1. Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico,intelectual e cívico dos mesmos.

2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação da família e o ensino da escola; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos do presente Regulamento Interno, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino;

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas de escola, contribuindo para a perservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, dendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de esforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou para quando for solicitado;

k) Conhecer o presente Estatuto, bem como o regulamento interno da escola e subscrever a declaração anual de aceitação do mesmo compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

m) Manter constantemente atualizados os seus contatos telefónicos, endereço postal e correio eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração;

3. Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

4. Para efeitos do disposto no presente Estatuto, considera-se encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados:

a) Pelo exercício das responsabilidades parentais; b) Por decisão judicial;

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c) Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;

d) Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de qualquer das entidades referidas nas alíneas anteriores.

5. Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir,por decisão judicial.

6. Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de educação;

7. O encarregado de educação pode ser ainda o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo-se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

Artigo 33º -Incumprimento dos Deveres por Parte dos Pais ou Encarregados de Educação

1. O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos ou

educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nostermos da lei e do presente Estatuto.

2.Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou encarregados de educação:

a) O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento;

b) A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de faltas injustificadas, nos termos do nº3 do artigo 18º do Estatuto do Aluno, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando, nos termos previstos nos artigos 53º e 54º deste Regulamento;

c) A não realização, pelos filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola nos termos do presente Estatuto, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.

3. O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público, nos termos previstos no presente Estatuto.

4. O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregados de educação de alunos menores de idade dos deveres estabelecidos no nº2 pode ainda determinar por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público, na sequência da análise efetuada após comunicação prevista no número anterior, a frequência em sessões de capacitação parental, a promover pela equipa multidisciplinar do agrupamento, sempre que possível com a participação das entidades a que se refere o nº3 do artigo 54º e no quadro das orientações definidas pelos ministérios referidos no seu nº2.

5. Nos casos em que não existem equipas multidisciplinares constituídas, compete comissão de proteção de crianças e jovens ou, na sua inexistência, ao Ministério Público dinamizar as

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ações de capacitação parental a que se refere o número anterior, mobilizando, para o efeito a escola ou agrupamento, bem como as demais entidades a que se refere o artigo 54º.

6.Tratando-se da família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar ou do transporte escolar recebidos pela família.

7. O incumprimento por parte dos pais e encarregados de educação do disposto na parte final da alínea b) do nº2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos 30º e 31º do presente Estatuto.

Artigo 34º - Contraordenações

1. A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos pais ou

encarregados de educação de alunos menores de idade dos deveres a que se refere o nº2 do artigo anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das acções de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido artigo, constitui contraordenação.

2. As contraordenações previstas no nº1 são punidas com coima de valor igual ao valor máximo estabelecidos para os alunos do Escalão Bdo ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo educando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para aquisição de manuais escolares.

3. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no presente artigo resulte do incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação dos seus deveres relativamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos quantos o número de educandos em causa.

4. Na situação a que se refere o número anterior, o valor global das coimas não pode ultrapassar, na mesma escola ou agrupamento e no mesmo ano escolar, o valor máximo mais elevado estabelecido para um aluno do escalão B do 3ºciclo do ensino básico, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para a aquisição de manuais escolares.

5. Tratando-se de pais ou encarregados de educação cujos educandos beneficiam de apoios no âmbito da ação social escolar, em substituição das coimas previstas nosnº2 a 4, podem ser aplicadas as sanções de privação de direito a apoios escolares e sua restituição, desde que o seu benefício para o aluno não esteja a ser realizada

6. A negligência é punível. 7. O Diretor do Agrupamento propõe ao diretor geral da administração escolar a elaboração

dos autos de notícia, e a instrução dos respetivos processos de contraordenação sem prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em matéria de educação e a aplicação das coimas.

8.O produto das coimas aplicadas nos termos dos números anteriores constitui receita própria do agrupamento.

9. O incumprimento, por causa imputável ao encarregado de educação ou seu educando, do pagamento das coimas a que se referem os nº2 a 4 ou do dever de restituição dos apoios

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escolares estabelecidos no nº5, quando exigido, pode determinar, por decisão do diretor do agrupamento:

a) No caso de pais ou encarregados de educação aos quais foi aplicada a sanção alternativa prevista no nº5, a privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no âmbito da ação social escolar relativos a manuais escolares;

b) Nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do previsto nos nº2,3 ou 4, consoante os casos.

10.Sem prejuízo do estabelecido na alínea a) do nº9, a duração máxima da sanção alternativa prevista no nº5 é de um ano escolar.

11. Tudo o que não se encontrar previsto no presente Regulamento, em matéria de contra-ordenações, são aplicáveis as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera Ordenação Social (Dec. Lei n433/82, de 27 de Outubro).

Capítulo V – DOS ALUNOS

Artigo 35º-Valores Nacionais e Cultura de Cidadania

1. O aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos das Crianças e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matriz de valor e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 36º- Direitos do Aluno

1. No âmbito do artigo 7º do Estatuto do Aluno, o aluno tem direito a: a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade

educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,orientação sexual,idade,identidade de género,condição económica, cultural ou social ou convicções políticas,ideológicas,filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor,através dos pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

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g) Beneficiar,no âmbito dos serviços de ação social escolar,de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;

h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada em caso de acidente ou doença súbita ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e das informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

m) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, diretores de turmas e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

n) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

o) Ser informado sobre o regulamento da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados a sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos em curso, o programa e objetivos essenciais em cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;

p) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento interno;

q) Participar nos mecanismos de avaliação, através do exercício de auto e heteroavaliação;

r) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares.

Artigo 37º-Representação dos Alunos

1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos e são representados pelosseus delegados.

2.O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões de turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

4. Não podem ser eleitos ou a representar os alunos nos órgãos e estruturas da escola, aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar

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sancionatória, superior à repreensão registrada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dos anos escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do Estatuto do aluno.

Artigo 38º - Prémios de mérito

1. Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 7º, o regulamento interno pode prever prémios de mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos:

a) Revelam atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; b) Alcancem excelentes resultados escolares; c) Produzem trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares

ou de complemento curricular de relevância; d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecidarelevância social.

2. Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma natureza financeira desde que, comprovadamente, auxiliam a continuação do percurso escolar do aluno.

3. Cada escola pode procurar estabelecer parcerias com entidades ou organizações da comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao financiamento dos prémios de mérito.

Artigo 39º- Deveres Gerais do Aluno

1. Constituem deveres genéricos dos alunos os que se enumeram no corpo deste artigo, sem prejuízo dos estabelecidos igualmente na legislação em vigor, com especial relevância para o artigo 40º do Estatuto do Aluno, que refere que os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo Estatuto do Aluno, pelo Regulamento Interno do Agrupamento e pela demais legislação aplicável.

2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica respeito integral pelo Estatuto do aluno, pelo regulamento Interno, pelo património do Agrupamento, pelos outros alunos, funcionários e, em especial professores: Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino; d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser descriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente; g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para plena integração na escola

de todos os alunos; h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem

como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

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i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral, ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliária e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direção daescola; n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) Conhecer e cumprir o presente Regulamento Interno, as normas de funcionamento

dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subescrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorrem aulas ou outra atividades formativas, ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem a autorização do Diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual; v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado em função da idade, à

dignidade do espaço e à especifidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola;

w) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

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Artigo 40º- Dever de Assiduidade

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis

pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade, nos termos do estabelecido na alínea b) do artigo anterior e no nº3 do presente artigo.

2.Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e pontualidade na sala de aulas e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.

4.O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.

Artigo41º - Faltas e a sua Natureza

1.A falta é a ausência do aluno numa aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou

facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem material didático ou equipamentos necessários nos termos estabelecido no Estatuto do Aluno.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.

3.As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.

4. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

5. Sem prejuízo do disposto no nº4 do artigo anterior, o regulamento interno da escola define como equiparadas a faltas de presença, quando não justificadas, as seguintes faltas:

a) Falta de pontualidade; b) Falta de material didático; c) Outros equipamentos indispensáveis.(ex. equipamento de educação física) d) Falta às atividades de apoioou complementares de inscrição ou frequência

facultativa; 6. A participação em visitas de estudo previstas no Plano de Atividades da Escola, não é

considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma

Artigo 42º- Dispensa da Atividade Física.

1. O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.

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2. Sem prejuízo no disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física.

3.Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

Artigo 43º- Justificação de Faltas

1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de

educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de carácter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiarem primeiro grau até 5 dias consecutivos e familiar em qualquer grau de linha direta dois dias consecutivos.

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização detratamento ambulatório,em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado família, nos caos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em vigor:

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais,associativas e desportivas reconhecidas nos termos da lei como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição nos termos legais aplicáveis;

k) Cumprimento e obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades letivas;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo Diretor, pelo Diretor de Turma ou pelo professor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito do procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita.

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2.A justificação das faltas deve ser feita por escrito através da caderneta escolar onde os pais ou encarregados de educação indiquem o dia, e a atividade letiva em que a falta ocorreu referenciando os motivos justificativos dessas faltas.

3.O Diretor Turma, ou o professor titular de turma, pode solicitar aos pais ou encarregados de educação, os comprovativos adicionais que entenda necessário à justificação da falta, devendo igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos.

4.A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3ºdia útil subsequente à verificação da mesma;

5.Para justificar a falta, o aluno deve entregar os comprovativos bem como a caderneta com a respetiva justificação ao diretor de turma, ou ao secretário em caso de impedimento do primeiro.

Artigo 44º - Faltas Injustificadas

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior; b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de

medida disciplinar sancionatória. 2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não-aceitação da justificação

apresentada deve ser fundamentada de forma sintética. 3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno

maior de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis,pelo meio mais expedito.

Artigo45º- Excesso Grave de Faltas

1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder: a) 10 dias seguidos ou interpolados, no 1ºciclo do ensino básico; b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou

níveis de ensino; c) 3 Faltasàsatividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência

facultativa. 2.Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos no número anterior, os pais ou o

encarregado de educação são convocados à escola pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

3.A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

4.Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Cascais, deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade assim como dos procedimentos e diligências até então adotadas pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar as sua falta de assiduidade.

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Artigo 46º- Efeitos da Ultrapassagem dos Limites de Faltas

1.A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstas no número um do artigo anterior constituiu uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação e medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do estatuto do Aluno.

2.O previsto no número anterior não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente nos termos dos artigos 32º e 33º do presente Regulamento Interno.

3.Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados de educação, ao diretor de turma e ou professor tutor, e registadas no processo individual do aluno.

4.A ultrapassagem do limite de faltas relativas às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão dos alunos das atividades em causa.

Artigo - 47º – Medidas de recuperação e de integração

1.Para os alunos menores de 18 anos, independentemente da modalidade de ensino

frequentada, a violação dos limites de faltas previstas no artigo 46ºpode obrigar ao cumprimento de atividades, a definir pela escola, que permitam recuperar atrasos de aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são corresponsáveis.

2.As atividades de recuperação da aprendizagem adequadas à idade, ao percurso formativo do aluno e à sua situação concreta, são decididas pelo professor titular de turma ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo Conselho Pedagógico e previstas neste regulamento, tais como:

a) Reforço do trabalho de casa; b) Elaboração de Fichas de atividade; c) Outras.

3.As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir forma oral, bem como as medidas corretivas previstas, ocorrerão após verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano lectivo.

4.As atividades de recuperação serão indicadas pelos professores em cujas aulas o aluno acumulou excesso de faltas.

5.A concretização destas atividades de recuperação são da responsabilidade dos pais e encarregados de educação, sem prejuízo da supervisão e correção das mesmas por parte do professor titular da disciplina;

6.As faltas motivadas na sequência da aplicação de medidas corretivas como ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória não obrigam ao dever de cumprimento de atividades de recuperação.

7.Às faltas injustificadas disciplinares serão aplicadas medidas corretivas a definir no artº53º.

Artigo 48º – Incumprimento ou Ineficácia das Medidas de Recuperação

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1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens, ou na falta desta, ao Ministério Público junto do Tribunal de Família e Menores de Cascais, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.

2.Em caso de abandono escolar durante a escolaridade obrigatória, o recurso à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco ou ao Ministério Público pode ser aplicada em qualquer momento, não sendo necessário esperar pelo final do ano letivo.

3.No caso de aluno com idade superior a 12 anos que tenha já frequentado, no ano letivo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até ao final do ano letivo em causa e por decisão do Diretor do Agrupamento, á prorrogação das medidas corretivas definidas no artº53deste Regulamento.

4.Quando as medidas referidas nos pontos 1 e 2 do presente artigo não forem possíveis, ou o aluno for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de Janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artº74 ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor titularou pelo conselho de turma:

a) Para os alunos a frequentar o 1ºciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem o ensino básico, sem prejuízo da alínea b) do ponto 4 do artº21 do estatuto do Aluno.

5. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas implica também restrições à realização de provas de equivalência á frequência ou de exames.

6. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades pode ainda dar origem a medidas disciplinares sancionatórias.

CapítuloVI–DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Secção I – INFRAÇÃO

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Artigo 49º – Infração

1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previsto no artº 66 deste Regulamento, de forma reiterada e ou em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração disciplinar passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória.

Artigo 50º -Participação da Ocorrência

1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los imediatamente ao Diretor do Agrupamento.

2. O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma, e ou ao diretor de turma ou seu substituto, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao diretor do agrupamento.

Secção II – MEDIDAS DISCIPLINARES

Artigo 51º - Finalidades das Medidas Disciplinares

1. Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2.As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da aprendizagem.

3.As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.

4.As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias serão aplicadas de acordo com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da escola.

Artigo 52º – Determinação das Medidas Disciplinares

1.Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstancias atenuantes e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

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2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

3.São circunstâncias agravantes, da responsabilidade do aluno, a premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros, a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 53º – Medidas Disciplinares Corretivas

1.As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração,

assumindo uma natureza eminentemente preventiva. 2. São medidas corretivas, sem prejuízo de outras, que venham a integrar este Regulamento

Interno: a) A advertência: b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar; c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade,

podendo para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte;

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

e) Mudança de turma. 3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

4.Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qualquer professor ou pessoal não docente.

5.A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a permanência do aluno na escola.

6.Sempre que lhe seja aplicada a medida disciplinar corretiva de saída de sala de aula, o aluno deve permanecer na escola, dirigindo-se ao Gabinete do Aluno onde um professor deverá manter um diálogo formativo sobre as responsabilidades e deveres do aluno. Em caso de não haver nenhum professor disponível, o aluno deve dirigir-se à Biblioteca e ocupar o tempo com leituras sob orientação da professora bibliotecária.

7.Em caso da medida corretiva reiterada, o aluno deverá e realizar uma Ficha de atividades com consulta, relativa á matéria que está a ser lecionada na aula que abandonou,entregue no momento da saída da sala de aula.

8.A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do Estatuto do Aluno.

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9.A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c),d) e e) do ponto nº2 deste artigo é da competência diretor do agrupamento de escolas, que para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular da turma a que o aluno pertença.

10.A aplicação das medidas corretivas, acima enunciadas, são comunicadas aos pais e encarregados de educação com anterioridade á concretização das mesmas, tratando-se de aluno menor de idade.

11.Aos alunos maiores de 18 anos, e portanto fora da escolaridade obrigatória, aplicar-se-á o disposto no ponto s do art.º 11º do Dec.Lei nº176/2012, de 2 de Agosto, ou seja o encaminhamento param outras ofertas educativas.

Artigo 54º- Atividades de Integração na Escola ou na Comunidade.

1.O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação ou da entidade local, que assuma corresponsabilizar-se mediante protocolo escrito celebrado com anterioridade com o Agrupamento.

2.A supervisão das medidas corretivas é da competência do diretor de turma. 3.O cumprimento de medidas corretivas não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário

letivo da turma em que se encontra inserido.

Artigo 55º- MedidasDisciplinares Sancionatórias

1.As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento á Direção do Agrupamento com conhecimento ao diretor de turma.

2.São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada; b) Serviço cívico. c) Suspensão até 3 dias úteis; d) A suspensão da escola entre 4 a 12 dias úteis; e) Transferência de escola; f) Expulsão da escola;

3.A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor do agrupamento de escolas nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno.

4.A aplicação da medida disciplinar de serviço cívico é determinada pela acumulação de 5 faltas injustificadas disciplinares. Compete ao diretor de turma informar os pais e ou encarregados de educação pelos meios mais expeditos, sobre a aplicação desta medida. O diretor de turma elaborará um pequeno relatório sobre a situação disciplinar do aluno, o qual será entregue ao Diretor do Agrupamento que decidirá da sua aplicação informando por escrito os pais ou encarregados de educação, aos quais assiste o direito de dar ou não a sua anuência.

5.A suspensão de três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor do agrupamento.

6.Compete ao diretor do agrupamento, ouvidos os pais ou encarregados de educação do aluno, quando menor de idade,fixar os termos e condições em que a aplicação da medida

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disciplinar sancionatória é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com a corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender,estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos com entidades públicas ou privadas. Este plano de atividades pedagógicas consiste no seguinte:

a) Seleção atempada, na Biblioteca, pelo aluno de um livro para leitura integral; b) Elaboração de um resumo do mesmo; c) Entrega do Resumo à professora de Português para posterior classificação.

7.Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 a 12 dias úteis, após realização do procedimento disciplinar, podendo previamente ouvir o conselho de turma.

8.O não cumprimento da medida disciplinar sancionatória anterior, pode dar origem a novo procedimento disciplinar com agravantes, nos termos do ponto 3 do artº52 deste Regulamento Interno.

9.A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete ao diretor geral da educação, sendo precedido pela conclusão do procedimento disciplinar com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns membros da comunidade educativa.

10.A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola só pode ser aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos, que frequente a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência noutro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar.

11.A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, ao diretor geral da educação após conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artº54 deste Regulamento e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes.

12.A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior de idade quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

13.Compete ao diretor do agrupamento a aplicação complementar de medidas disciplinares em casos em que os comportamentos sejam considerados infratores ou incorretos e nocivos para a comunidade educativa, tais como:

i. Saltar a vedação- Este comportamento determina a aplicação da medida disciplinar sancionatória de uma suspensão de dois dias;

ii. Jogar á bola fora dos locais permitidos, neste caso a bola será apreendida por qualquer membro da comunidade educativa e entregue ao diretor;

iii. Quebrar vidros e danificar materiais ou equipamentos- estas ocorrências determinam a responsabilidade do aluno, pais ou encarregados de educação obrigando ao pagamento dos reparos. E o não cumprimento desta medida disciplinar sancionatória dará origem á instauração de procedimento disciplinar.

iv. Faltar ao respeito para com os membros da comunidade educativa, professores e funcionários implicará a medida disciplinar de suspensão de três dias úteis, sem prejuízo de pena superior face à gravidade da agressão.

v. Transportar para o interior da escola alimentos que não respeitam as orientações nutricionais determinadas pelo M.E.C de forma reiterada- implica a medida disciplinar de suspensão de um dia;

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vi. Furto ou extorsão - comportamento muito grave que dará origem a processo disciplinar;

vii. Fumar no espaço escolar - A atitude reiterada deste comportamento determina a aplicação da medida disciplinar sancionatória de uma suspensão de dois dias, sem prejuízo de comunicação às autoridades competentes;

viii. Bullying - comportamento muito grave que dará origem a processo disciplinar; ix. Ingestão de bebidas alcoólicas - comportamento muito grave que dará origem a

processo disciplinar; x. Consumo, posse ou tráfico de droga - comportamento muito grave que dará origem

a processo disciplinar;

Artigo 56º – Acumulação de Medidas Disciplinares

1.A aplicação das medidas corretivas previstas no ponto 2 do artº53deste Regulamento, é acumulável entre si.

2.A aplicação de uma ou mais medidas corretivas é acumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória;

3.Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 57º – Medidas disciplinares sancionatórias – Procedimento disciplinar

1. A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos

suscetíveis de configurar a aplicação das medidas previstas de suspensão de 4 a 10 dias, transferência de escola e expulsão da escola, é do diretor.

2. Para efeitos do estabelecido no número anterior, no prazo de dois dias úteis após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um professor da escola, e notifica os pais ou encarregados de educação do aluno menor pelo meio mais expedito.

3. Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio. 4. O diretor do agrupamento de escolas notifica o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em

que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar. 5. A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis,

contados a partir da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audição oral dos interessados, em particular o aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação.

6. Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada.

7. No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma, ou, no impedimento destes, de outro professor da turma designado pelo diretor.

8. Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados. 9. Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do agrupamento de escolas, no

prazo de três dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente:

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a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou regulamentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes;

d) A proposta de medidas disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento.

10. No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola ou a expulsão, a mesma é comunicada ao diretor-geral de educação no prazo de dois dias úteis.

Artigo 58º – Celeridade do Procedimento Disciplinar

1.A instrução do procedimento disciplinar prevista no artigo anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno.

2. Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o encarregado de educação do aluno menor de idade, e ainda:

a) O diretor de turma, ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor;

b) Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno. 3. A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta

à realização da audiência. 4.Os participantes referidos no número dois deste artigo, têm como missão exclusiva assegurar

e testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

5.Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas alíneas a) e b) do nº9 do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a assiná-lo.

6.O facto ou os factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente.

7.O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, nos termos e para os efeitos previstos no nº2 do artº49 deste Regulamento, encerrando a fase de instrução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

8.A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral prevista no artigo anterior.

Artigo 59º – Suspensão Preventiva do Aluno

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1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor o diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado, sempre que:

a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das atividades escolares;

b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e tranquilidade da escola; c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

2.A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do agrupamento de escolas considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo em qualquer caso, exceder os dez dias úteis.

3.Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar.

4.Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista na alínea d) do ponto 2 do artigo nº52 deste Regulamento, a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 54º.

5.Os pais ou encarregados de educação são imediatamente informados da suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o diretor do agrupamento deve participar a ocorrência á respetiva comissão de proteção de crianças e jovens de Cascais.

6.Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência da escola, o plano de atividades previsto no ponto 6 do artigo 53º.

7.A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do agrupamento ao serviço do Ministério de Educação e Ciência responsável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstancias que motivaram a decisão da suspensão.

Artigo 60º – Decisão Final

1.A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no

prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para decidir receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do nº4 deste artigo.

2.A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos no número seguinte.

3.A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas alíneas e) e f) do número 2 do artigo 52ºdeste Regulamento, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e condições que o diretor decida considerar como justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso.

4.Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção-geral de Educação.

5.Da decisão proferida pelo diretor-geral da educação que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se

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procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando o aluno for de menor idade.

6.A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou quando menor de idade, aos pais ou respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.

7.Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou quando este for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção.

8.Tratando-se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nos números 2 e 3 anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à respetiva comissão de proteção de crianças em risco de Cascais.

Artigo 61º- Execução das Medidas Disciplinares Corretivas e Sancionatórias

1.Compete ao diretor de turma ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito,devendo aquele articular a sua atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores de turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento de regresso à escola do aluno aquém foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão.

3.O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

4.Na prossecução das finalidades referidas no nº1º a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo.

Artigo 62º- Recursos

1. Da decisão final da aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento e dirigido:

a) Ao conselho geral do agrupamento de escolas, relativamente a medidas aplicadas pelos professores ou pelo diretor.

b) Para o membro do governo competente relativamente ás medidas disciplinares sancionatórias aplicadas pelo diretor-geral.

2.O presidente do conselho geral designa, de entre os seus membros, um relator, a quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de decisão.

3.A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos interessados pelo diretor.

4.O despacho que apreciar o recurso referido na alínea b) do nº1, é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação.

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Artigo 63º- Salvaguarda da Convivência Escolar

1.Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato de agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis, pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para a turma à qual não lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar.

2.O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua decisão.

3. O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinasem causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.

Artigo 64º- Responsabilidade Civil e Criminal

1.A aplicação da medida corretiva ou medida disciplinar sancionatórias não isenta o aluno e o

respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais do direito, haja lugar.

2.Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público junto do Tribunal competente em matéria de menores.

3. Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens de Cascais.

4.O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam suscetíveís de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela direção da escola, devendo o seu exercício fundamentar-se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

5. O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos.

Capitulo V – DA RESPONSABILIDADE DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 65º –Responsabilidade dos Membros da Comunidade Educativa

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1.A autonomia do Agrupamento de Escolas de Alcabideche pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso à escola, bem como a promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolares, a prossecução integral dos objetivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração sociocultural, e o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e exercício responsável da liberdade individual e do cumprimento dos direitos e deveres que lhes estão associados.

2.A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, devendo o seu funcionamento garantir plenamente aquele direito.

3.A comunidade educativa referida no nº1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais ou encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área de educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

Artigo 66º – Responsabilidade dos Alunos

1.Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo Estatuto do Aluno, por este Regulamento Interno de escola e demais legislação aplicável.

2.A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo Estatuto do Aluno, por este Regulamento Interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e, em especial, professores.

3.Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

Artigo 67º – Papel Especial dos Professores

1.Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala de aula e na escola.

2.O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do 1ºciclo do ensino básico, o professor titular de turma, é o principal responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 68º – Autoridade do Professor

1.A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica.

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2. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

3.Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos professores relativas á avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação,exceto se o contrário daquela expressamente constar.

4.Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

Capítulo VI– DO PESSOAL DOCENTE

Secção I- DIREITOS

Artigo 69º – Definição 1. Considera-se pessoal docente aquele que é portador de qualificação profissional para o

desempenho de funções de educação ou ensino, com carácter permanente,sequencial e sistemático, ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e de competências.

Artigo 70º - Direitos Gerais e Profissionais

1.Aos professores, de acordo com o Estatuto da Carreira Docente (Dec. Lei nº41/2012 de 21 de

Fevereiro), são os garantidos direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira Docente.

2.São direitos profissionais específicos do pessoal docente: a) Direito à participação no processo educativo; b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa; c) Direito ao apoio técnico, material e documental; d) Direito à segurança na atividade profissional; e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade, pelos alunos, suas

famílias e demais membros da comunidade educativa; f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de

educação dos alunos; g) Direito à negociação coletiva nos termos legalmente estabelecidos.

Artigo 71º – Direito de Participação no Processo Educativo

1.No âmbito do artº5 do Estatuto da Carreira Docente, aos educadores de infância e aos

professores é-lhes reconhecido o direito de participação no quadro do sistema educativo;

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2. O direito à participação pode ser exercido a título individual ou coletivo, nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, no âmbito do art.º 5 do Estatuto da Carreira Docente.

Artigo 72º – Direito à Formação e Informação para o Exercício da Função Educativa

1.O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:

a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;

b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respetivos planos individuais de formação.

3. Para efeitos no disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício da função educativa pode também visar objetivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 73º– Direito ao Apoio Técnico, Material e Documental

1. O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à

formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da atividade educativa.

Artigo 74º - Direito à Segurança na Atividade Profissional

1. O direito à segurança na atividade profissional compreende: a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e coletivos, através da

adoção de programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e segurança no posto de trabalho;

b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas superiormente, por portaria conjunta do ministério da Educação e Ciência e Ministério da Saúde.

2. O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

Artigo 75º– Direito á Consideração e à Colaboração da Comunidade Educativa

1.O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os

demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade em que o docente está investido no exercício das suas funções.

2.O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

Secção II- DEVERES

Artigo 76º – Deveres gerais

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1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes da Administração Pública em geral.

2.O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente Regulamento Interno, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;

b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático -pedagógicos utilizados, numa perspetiva de abertura à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à auto-avaliação e participar nas atividades de avaliação da escola;

h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

Artigo 77º - Deveres para com os Alunos

1. Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;

b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

d) Organizar e gerir o processo ensino -aprendizagem, adotando estratégias de diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua correção e classificação;

g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;

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h) Cooperar na promoção do bem -estar dos alunos, protegendo -os de situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar;

i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário participando -as às entidades competentes;

j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias.

Artigo 78º- Deveres para com a Escola e os Outros Docentes

1. Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direção executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos de atividades e observar as orientações dos órgãos de direção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da escola;

c) Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;

g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; h) Defender e promover o bem -estar de todos os docentes, protegendo -os de

quaisquer situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar.

Artigo 79º- Deveres para com os pais e encarregados de educação

1. Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;

b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração bem-sucedida de todos os alunos;

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d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

SECÇÃO III-FORMAÇÃO

Artigo 80º- Formação do Pessoal Docente

1. A formação do pessoal docente desenvolve -se de acordo com os princípios gerais constantes do artigo 33.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, competindo ao membro do Governo responsável pela área da educação o respetivo planeamento, coordenação e avaliação global.

CapituloVI–DO PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 81º - Papel do Pessoal Não Docente das Escolas

1. O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais ou encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

2. Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação escolar e profissional, integrados ou não em equipas, incumbe ainda o papel especialde colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

3.O pessoal não docente das escolas deve realizar formação em gestão comportamental, se tal for considerado útil para a melhoria do ambiente escolar.

4.A necessidade de formação constante do número anterior é identificada pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e deve, preferencialmente, ser promovida pela equipa multidisciplinar.

Artigo 82º - Direitos

1. O Pessoal não docente goza dos direitos previstos na lei geral aplicável à função pública e tem o

direto específico de participação no processo educativo, o qual se exerce na área de apoio à

educação e ao ensino, na vida da escola e na relação escola-meio e compreende:

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a) A participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo, com liberdade de

iniciativa;

b) A participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais dos

estabelecimentos de educação ou ensino, nos termos da lei.

Artigo 83º - Deveres

1. Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres específicos do

pessoal não docente:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e alunos;

b) Contribuir para a correta organização dos estabelecimentos de educação ou ensino e

assegurar a realização e o desenvolvimento regular das atividades neles prosseguidas;

c) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;

d) Zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas de

melhoramento dos mesmos, cooperando cooperando ativamente com o órgão executivo da

escola ou do agrupamento de escolas na prossecução desses objetivos;

e) Participar em ações de formação, nos termos da lei, e empenhar-se no sucesso das

mesmas;

f) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção de situações

que exijam correção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício

continuado das respetivas funções;

g) Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da informação

relativa às crianças, alunos e respetivos familiares e encarregados de educação;

h) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar.

Capitulo VII - DAAVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Secção I

A avaliação desenvolve-se de acordo coma legislação em vigor em cada ano letivo.

Artigo 84º - Objetivos da avaliação

1.São objetivos do processo de avaliação: a) A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades

desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, bem como os seus efeitos; b) As medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no

acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, sem prejuízo de outras que o agrupamento de escolas defina no âmbito da sua autonomia.

Artigo 85º- Processo de Avaliação- Intervenientes e Competências

1. Intervêm no processo de avaliação, designadamente: a) O professor;

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b) O aluno; c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, quando exista, ou o conselhode turma, nos 2.º

e 3.º ciclos; d) Os órgãos de gestão da escola; e) O encarregado de educação; f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhemo

desenvolvimento do processo educativo do aluno; g) A administração educativa.

2.A avaliação é da responsabilidade dos professores, do conselhode turma nos 2.º e 3.º ciclos, dos órgãos de direção da escola, assimcomo dos serviços ou entidades designadas para o efeito.

3.A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e forneceao professor, ao aluno,ao encarregado de educação e aos restantesintervenientes informação sobre a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimentode capacidades, de modo a permitir rever e melhorar oprocesso de trabalho.

3.Compete ao órgão de direção da escola, sob proposta do professortitular de turma, no 1.º ciclo, ou do diretor de turma, nos restantes cicloscom base nos dados da avaliação, mobilizar e coordenar os recursoseducativos existentes, com vista a desencadear respostas adequadas àsnecessidades dos alunos.

4.A escola deve assegurar as condições de participação dos alunos,dos encarregados de educação, dos profissionais com competência emmatéria de apoios especializados e dos demais intervenientes, nos termos definidos neste regulamento interno.

Artigo 86º - Processo de Avaliação - Critérios de Avaliação

1.Até ao início do ano letivo, o conselho pedagógico da escola,de acordo com as orientações do currículo e outras orientações geraisdo Ministério da Educação e Ciência, define os critérios de avaliaçãopara cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos departamentoscurriculares.

2.Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituemreferenciais comuns na escola, sendo operacionalizados peloprofessor titular de turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.ºciclos.

3.O órgão de direção da escola deve garantir a divulgação doscritérios referidos nos números anteriores junto dos diversos intervenientes.

Artigo 87º - Informação Sobre a Aprendizagem

1.A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e tem como referência as metas curriculares em vigor para as diversas áreas disciplinares e não disciplinares no 1º Ciclo e disciplinas nos 2º e 3º Ciclos.

2.A aprendizagem relacionada com as componentes do currículo de caráter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constitui objeto de avaliação em todas as áreas disciplinares edisciplinas, de acordo com o que o conselho pedagógico definir.

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CAPÍTULO VII – OFERTA FORMATIVA DA ESCOLA

Artigo 88º- Percursos Alternativos

1- Ao abrigo do Despacho Normativo nº1/2006, o Agrupamento de Escolas de Alcabideche oferece turmas com percursos alternativos a grupos específicos de alunos até aos 15 anos.

2- Estas turmas destinam-se a alunos que apresentem: a) Insucesso escolar repetido, b) Problemas de integração na comunidade escolar, c) Ameaça de risco de marginalização, exclusão social ou abandono escolar, d) Forte desmotivação escolar, elevado índice de abstenção, e) Baixa auto-estima e falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao

futuro; f) Desencontro entre a cultura escolar e a sua cultura de origem.

Artigo 89º – PIEF- Programa Integrado de Educação e Formação

1- O Programa Integrado de Educação e Formaçãoé uma medida excecional de mediação criado ao abrigo do Despacho Conjunto nº882/99 e alterado pelo Despacho Conjunto nº948/2003 dos Ministérios de Educação e da Segurança Social e do Trabalho, de 26 de Setembro integrada no Projeto Educativo de escola e no respeito pelos seus objetivos de inserção numa comunidade inclusiva.

2- OPIEF tem como objetivo, o favorecimento do cumprimento da escolaridade obrigatória associada a uma qualificação profissional relativamente a menores com idade igual ou superior a 16 anos.

3- O PIEF integra um conjunto diversificado de medidas e ações prioritariamente orientadas para a reinserção escolar, através da integração no percurso escolar regular ou da construção de percursos alternativos, escolares e de educação e ou formação, incluindo atividades de educação extra-escolar, de ocupação e orientação vocacional e de desporto escolar, promovidas, realizadas ou apoiadas pelos serviços e organismos dos Ministérios da educação e da Segurança Social e do Trabalho.

Capítulo VIII- DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 90º - Da Assiduidade e Pontualidade

1. A falta a qualquer reunião equivale sempre a dois tempos letivos. 2. Pontualidade para professores:

a) O professor deve ser rigoroso no cumprimento dos seus horários. Para que os tempos letivos sejam respeitados, deve o professor dirigir-se para a sala de aula logo após o toque de entrada. Nomeadamente, ao primeiro tempo, deve entrar ás 8.30h a fim de poder fazer a receção dos alunos que devem entrar até às 8.40h, hora a partir da qual serão marcadas as faltas.

b) Quando a duração de uma aula tiver 45 minutos, os alunos deverão aguardar ordeiramente dentro da sala de aula a chegada do professor.

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c) Caso seja necessário efetuar mudança de sala de aula, esta deve ser feita em silêncio e de forma ordeira de modo a não perturbar as aulas em funcionamento.

d) Os assistentes operacionais devem estar no corredor a fim de supervisionar os alunos para que efetivamente não haja alterações da ordem nem perturbações no normal funcionamento das outras aulas.

3. Pontualidade para os assistentes operacionais: a) O atraso não justificado do assistente operacional em relação ao seu horário normal

de trabalho, fá-lo incorrer em actuação passível de procedimento disciplinar. b) A falta às reuniões convocadas por qualquer órgão de gestão da escola equivale a

falta a metade de um dia de trabalho. c) Os assistentes operacionais devem ser rigorosos no cumprimento dos seus horários

e, sempre que não seja possível cumpri-los integralmente, deverão justificar-se perante o encarregado da coordenação dos assistentes operacionais.

4. Todo o pessoal docente e não docente deve apresentar-se de forma adequada ao local onde se encontra, tendo em conta que a escola é um local de educação e formação de jovens. Assim, é proibido o uso de «tops» curtos e de decote acentuado, bem como minissaias, calças bastante descaídas ou calções demasiado curtos ou qualquer tipo de roupa interior visível.

Artigo 91º - Entrada em Vigor

1. Este Regulamento interno entra em vigor no momento imediato ao da sua aprovação pelo Conselho Geral

2. Deste Regulamento Interno há dois originais à guarda do Conselho Geral e do Diretor. 3. Este Regulamento Interno tem uma vigência de 4 anos, ao fim dos quais será revisto. ANEXOS

I- Regimento do Conselho Geral II- Regimento da Direção III- Regimento do Conselho Pedagógico IV- Regulamento das atividades de enriquecimento curricular V- Regulamento Geral do Pavilhão Desportivo VI- Regimento da Biblioteca VII- Regulamento das Visitas de Estudo VIII- Regulamento de Tutorias

ANEXO IV - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

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Com base no Despacho n.º12591/ 2006 e no sentido de proceder à planificação e organização das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) estabeleceu-se uma parceria entre o Agrupamento de Escolas de Alcabideche e a Câmara Municipal de Cascais (CMC) - entidades promotoras, e a Junta de Freguesia de Alcabideche (JFA) e a Cooperativa Torreguia entidades parceiras.

As AEC foram selecionadas de acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento, garantindo tempos pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens associadas a aquisições das competências básicas, tais como o Ensino do Inglês, o Apoio ao estudo, a Música, as Expressões Artísticas e a Atividade Física e Desportiva. O presente documento constitui um instrumento regulador do funcionamento das AEC que decorrem nas escolas do 1.º Ciclo deste agrupamento. Dele resultam algumas regras e normas basilares e fundamentais ao bom funcionamento das AEC.

1. Horário semanal das AEC O horário das AEC é elaborado anualmente pela escola em articulação com as entidades

promotoras e as entidades parceiras. Este, respeita por um lado, as diretrizes da tutela em relação aos tempos semanais a dedicar a cada uma das atividades previstas. E, por outro lado, reflete a dinâmica e o projeto de cada escola do 1.º Ciclo.

2. Utilização dos materiais e equipamentos Os materiais a utilizar nas AEC são disponibilizados pelo Agrupamento. A escola

disponibilizará os equipamentos existentes para o desenvolvimento das atividades. 3. Espaços a utilizar As atividades são desenvolvidas nas instalações da escola e devem ser geridas de

acordo com um horário e âmbito das mesmas. 4. Acompanhamento dos alunos na deslocação entre os diferentes espaços Em período de AEC, as deslocações entre os diferentes espaços deverão ser asseguradas

pelos professores/dinamizadores das AEC. Ao sinal de cada toque, a turma deverá aguardar pelo professor responsável da área a lecionar, à entrada do respetivo bloco. Só é permitida a entrada dos alunos nos diferentes espaços, quando acompanhados pelo respetivo professor. No final de cada atividade, o professor deverá garantir que o espaço está nasmesmas condições em que o encontrou fomentando, junto dos alunos, valores de cidadania e de respeito pelos espaços e materiais da escola.

5. Programação e Avaliação das AEC Mensalmente - através das reuniões da Equipa de Enriquecimento Curricular,

reuniões estas onde poderá estar presente um ou mais professores titulares de turma e/o coordenador de estabelecimento;

Trimestralmente - no final de cada período escolar, com a participação dos parceiros;

Sempre que se ache conveniente, serão utilizados instrumentos de avaliação construídos quer pela entidade parceira, quer pela escola.

6. Projetos Os projetos a desenvolver no âmbito das AEC devem decorrer quer do Projeto Educativo

do Agrupamento, quer do Projeto Curricular de Escola e/ou Turma e o seu desenvolvimento, pode ser definido em dois âmbitos;

Em tempo letivo; No tempo destinado às AEC; 7. Vigilância dos Recreios e Supervisão Durante os períodos em que ocorre um cruzamento do horário letivo com o horário de

AEC, a vigilância dos recreios é feita de forma partilhada entre os professores supervisores e os

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professores/ dinamizadores das AEC. Consequentemente, cada escola deverá proceder à distribuição dos professores/dinamizadores pelos tempos de intervalo onde é necessário fazer a vigilância dos recreios, mencionado o nome dos professores e o dia em que lhes fica incumbida esta tarefa.

8. Atuação em caso de falta de professores intervenientes nas AEC Em caso de falta de professores/dinamizadores das AEC, o tempo será assegurado pelos

professores supervisores. 9. Desistências e faltas As desistências de frequência das AEC por parte dos alunos devem ser comunicadas à

escola, por parte do encarregado de educação com um mínimo de oito dias de antecedência. Um aluno que não pretenda frequentar as AEC em determinado dia, deve trazer essa informação escrita e assinada pelo respetivo encarregado de educação, sem a qual não poderá abandonar a escola antes do horário previsto para a conclusão das mesmas.

Todas as faltas deverão ser comunicadas por escrito, pelo encarregado de educação do aluno. O encarregado de educação deve justificá-las previamente no caso destas estarem previstas. Nos restantes casos, o justificativo deverá ser entregue até ao terceiro dia útilsubsequente à verificação da falta. As faltas serão consideradas injustificadas sempre que o comprovativo não tenha sido apresentado ou sempre que o mesmo seja apresentado fora do prazo. As faltas injustificadas, ou os comprovativos que não sejam válidos serão comunicados aos pais pelo professor titular de turma.

10. Saída dos alunos das atividades/regresso a casa A escola deve ter conhecimento prévio dos alunos que regressam a casa sozinhos e dos

que vão acompanhados, devendo estar igualmente informada acerca da pessoa que acompanhará o aluno. Estas informações e outras deverão constar no boletim de inscrição dos alunos nas AEC.

11. Limpeza das instalações A limpeza das instalações da escola no decorrer das AEC será feita pelas assistentes

operacionais. Após o término das AEC será feita por parte de funcionários assalariados contratados pela entidade parceira.

12. Encerramento da escola O fecho das instalações da escola, no final das atividades, é assegurado funcionários

assalariados contratados, ou pelos professores que se encontrem na escola. Em caso de falta imprevista destes elementos, a escola será encerrada pelo professor supervisor ou por um assistente operacional da escola.

13. Atuação em caso de acidente Os professores/dinamizadores e/ou as assistentes operacionais comunicam de imediato

com os serviços de emergência, caso seja um ferimento que necessite de observação e tratamento médico. Simultaneamente, deverão ser informados os pais e/ou encarregados de educação do aluno acidentado. Para tal, estão disponíveis em cada escola os contactos dos encarregados de educação de cada turma/aluno, bem como os cartões de saúde dos mesmos. Sempre que os encarregados de educação estiverem impedidos de acompanhar o seu educando ao hospital/centro de saúde, este acompanhamento será assegurado por um professor ou por um assistente operacional da escola. A comunicação ao seguro escolar, quando o incidente ocorre no tempo das AEC, será da responsabilidade da escola.

14. Normas gerais de funcionamento Todos os elementos da escola devem ser assíduos e pontuais, devendo a pontualidade

ser respeitada tanto à entrada como à saída dos locais de trabalho. O início e o fim das aulas e intervalos são assinalados por toque de campainha;

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Após o toque de entrada, os alunos deverão dirigir-se para a entrada do bloco correspondente à sala onde vão decorrer as atividades. A entrada nas salas far-se-á apenas na presença de um professor.

Sempre que necessitarem, os alunos só podem voltar para casa quando acompanhados de familiares ou de pessoas devidamente autorizadas;

No início de cada turno haverá uma tolerância de 10 minutos, extensível a alunos e a professores. Contudo, esta tolerância não deve ser utilizada sistematicamente;

Nos intervalos, os alunos deverão abandonar as salas e só deverão regressar depois do toque que assinala o fim do intervalo;

Nas entradas e saídas da sala assim como nos corredores, devem evitar-se atitudes desadequadas;

Antes do toque de saída, o professor e os alunos deverão garantir que a sala fique limpa e arrumada.

15. Medidas Educativas Disciplinares Quando o comportamento do aluno perturbar o funcionamento das atividades escolares

e das relações na comunidade educativa, será objeto de intervenção, sendo passível de aplicação de medidas educativas disciplinares.

As medidas educativas disciplinares têm finalidades pedagógicas e preventivas de acordo com a Lei 30/2002/Art.26º/27º e serão as seguintes:

a) Advertência ao aluno/advertência comunicada ao encarregado de educação; b) Repreensão registada em Relatório de Incidente e comunicada ao encarregado de educação; c) Ao terceiro Relatório de Incidente é constituído um processo, enviado posteriormente à Sede do Agrupamento; d) Atividades de integração na comunidade educativa; e) Suspensão da frequência da escola (maiores de 10 anos). Nas Atividades de Enriquecimento Curricular aplicam-se as medidas educativas

disciplinares referidas no ponto anterior a), b), c) e d) e, de acordo com o Regulamento Interno definido entre as Escolas e as respetivas Parcerias, acrescentam-se as seguintes:

f) Suspensão da frequência das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), para alunos com idade igual ou superior a 8 anos, até cinco dias úteis, que deverá ser consensual entre o coordenador da escola e a equipa de coordenação das AEC; g) Em caso de reincidência, aplica-se a suspensão total da frequência das AEC. Nas situações descritivas de Relatório de Incidente aplicam-se as seguintes

nomenclaturas: Pouco Grave – três incidências implicam serviço cívico comunitário; Grave – duas incidências implicam a suspensão da frequência das atividades letivas para

maiores de dez anos e a frequência das AEC para maiores de oito anos por um período de um dia;

Muito Grave – uma incidência implica a suspensão da frequência das atividades letivas para maiores de dez anos e a frequência das AEC para maiores de oito anos por um período de três dias;

A reincidência no não cumprimento das normas definidas nas Medidas Educativas Disciplinares do Regulamento Interno implica, no período das AEC, a suspensão parcial ou total das mesmas.

ANEXO V - REGULAMENTO GERAL DO PAVILHÃO DESPORTIVO

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Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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Artigo 1º - Objeto 1. O Pavilhão Desportivo da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Alcabideche, designado por PDEB2.3A, tem por objeto a prática desportiva para o qual se encontra vocacionado.

Artigo 2º - Administração 1. A administração das instalações do PDEB2.3A compete ao Diretor do Agrupamento de Escolas de Alcabideche, sedeado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche, designada por EB2.3A, nos termos do presente Regulamento.

Artigo 3º - Utilizadores 1. Têm acesso às instalações do PDEB2.3A para a prática do desporto designadamente: 1.1. Alunos, professores e assistentes operacionais da EB2.3A. 1.2. Alunos dos estabelecimentos de ensino pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Alcabideche. 1.3. Os atletas e demais agentes desportivos de Clubes, Associações e Federações. 1.4. Quaisquer Grupos ou Indivíduos não abrangidos pelas alíneas anteriores.

Artigo 4º - Horário 1. A utilização das instalações do PDEB2.3A obedece aos seguintes Horários: 1.1. Dias úteis – 8.40 às 21.30 horas. 1.2. Sábados, Domingos e Feriados – 9.00 às 13.00 horas. 2. O horário definido no número anterior pode ser alargado, mediante despacho do Diretor do Agrupamento, quando as circunstâncias o justifiquem.

Artigo 5º - Critérios de Prioridade 1. A utilização das instalações do PDEB2.3A obedece aos critérios de prioridade definidos nos números seguintes. 2. Quanto ao horário de funcionamento: 2.1. Dias úteis, das 8.40 às 18.30 – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche; Das 18.30 às 21.30 – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche, quando em atividades do Desporto Escolar, Clubes, Associações, Federações, outros Grupos organizados ou indivíduos. 2.2. Sábados, das 9.00 às 13.00 horas – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche quando em atividade do Desporto Escolar. 3. A natureza da atividade, preferindo, por ordem decrescente, as atividades regulares, periódicas, pontuais. 4. Relativamente às Instalações: 4.1. EB2.3A, ainda que com prejuízo das reservas já efetuadas e confirmadas por outros utentes; 4.2. CMC, ainda que com prejuízo das reservas já efetuadas e confirmadas por outros utentes; 4.3. Escolas do Agrupamento, nos horários definidos no Ponto 2, do Artigo 5º; 4.4. Grupos Especiais, nomeadamente deficientes e idosos;

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4.5. Clubes, Associações, Federações, com um período de existência de pelo menos dois anos; 4.6. Grupos organizados; 4.7. Outros utentes. 5. São ainda fatores de valorização de prioridade os seguintes: 5.1. O candidato pertencer à Freguesia de Alcabideche; 5.2. A Apresentação de um plano de atividades que contenha, designadamente, a natureza daquelas, os escalões etários abrangidos, o número de praticantes; 5.3. Currículo desportivo; 5.4. Proximidade geográfica das instalações. 6. Para efeitos do número 3, entende-se: 6.1. Atividade regular a desenvolvida ao longo de uma época desportiva ou letiva; 6.2. Atividade periódica a desenvolvida ao longo de um período não inferior a um mês; 6.3. Atividade pontual a desenvolvida num período de tempo inferior a um mês – 1, 2 ou vários dias.

Artigo 6º - Candidaturas 1. Os interessados na utilização das instalações do PDEB2.3A apresentam os seus pedidos de reserva à EB2.3A, que deverão ser entregues diretamente, nos Serviços Administrativos, até quinze dias antes da data em que pretendem iniciar a utilização. 2. Os pedidos são efetuados por escrito e autenticados pela entidade responsável pela reserva. 3. A confirmação ou qualquer alteração dos pedidos são comunicadas pela forma prevista no número anterior, até setenta e duas horas antes da data em que devam produzir efeitos, sob pena de inviabilizar a utilização das instalações.

Artigo 7º - Protocolo 1. A utilização das instalações do PDEB2.3A para atividades de natureza regular ou periódica é precedida da celebração de um protocolo entre as entidades utilizadoras e a EB2.3A, válido pelo período de um ano, correspondente ao ano letivo ou época desportiva. 2. O horário acordado entre a EB2.3A e o utilizador deve ser respeitado por ambas as partes, de forma a permitir o cumprimento rigoroso de toda a atividade programada. 3. A EB2.3A pode, em casos devidamente justificados, utilizar as instalações com prejuízo dos horários no protocolo, devendo avisar as entidades utilizadoras com uma antecedência mínima de quarenta e oito horas. 4. A denúncia da utilização das instalações antes de terminado o prazo estipulado deve ser efetuada por escrito, com uma antecedência mínima de trinta dias, sob pena de serem devidas as taxas de utilização correspondentes ao período em falta. 5. O incumprimento pelas entidades utilizadoras das obrigações estipuladas no protocolo ou nos artigos seguintes confere à EB2.3A o direito à resolução do mesmo sem qualquer contrapartida para o infrator.

Artigo 8.º - Taxas e Demais Pagamentos 1. Para utilização das instalações do PDEB2.3A, são devidas as taxas e demais pagamentos indicados na tabela anexa ao presente Regulamento, e que dele faz parte integrante.

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2. As taxas referidas no número anterior são anualmente atualizadas em função do índice de preços ao consumidor, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, não podendo a percentagem das atualizações ser superior à da alteração do referido índice. 3. O pagamento das taxas e a prestação da caução, referida no artigo seguinte, têm lugar previamente à utilização e até ao momento da confirmação da reserva. 4. Os demais pagamentos são devidos a partir da notificação do montante liquidado, e emitida pelos serviços competentes. 5. Os estabelecimentos de ensino beneficiam de 50% nas taxas a cobrar nos termos do presente Artigo. 6. Os Grupos Especiais beneficiam de uma redução nas taxas a cobrar nos termos do presente artigo, que poderá ir até 100%. 7. A cobrança das taxas e outras importâncias é assegurada pelos Serviços Administrativos da EB2.3A, mediante a emissão de faturas de modelo único. 8. As receitas são escrituradas em livro próprio e entregues ao Tesoureiro dos Serviços Administrativos da EB2.3A, até ao dia dez do mês seguinte ao da sua cobrança. 9. É responsabilidade da EB2.3A, através dos seus órgãos competentes, fiscalizar a cobrança, escrituração e o valor das receitas. 10. A totalidade do valor das receitas, devem constituir um Fundo de Reserva, que terá como principais aplicações, a manutenção e melhoramento das instalações de todo o Complexo Desportivo Escolar da EB2.3A, aquisição de material/equipamento, de apoio às atividades letivas de Educação Física e Desporto/Desporto Escolar, bem como ao seu desenvolvimento e ainda apoiar financeiramente, eventos desportivos e culturais, realizados no âmbito do Departamento de Educação Física e Desporto.

Artigo 9º - Caução 1. As entidades utilizadoras das instalações do PDEB2.3A, em atividades regulares ou periódicas, estão sujeitos ao pagamento e uma caução, fixada nos termos da tabela anexa a este Regulamento. 2. A caução prevista no número anterior tem por finalidade, a cobertura de danos causados pelas entidades utilizadoras, sem prejuízo do disposto no Artigo 14º nº 1 deste Regulamento. 3. A utilização parcial ou total, do montante da caução implica a sua imediata reposição, por parte da entidade utilizadora. 4. A caução é libertada e restituída, assim que cessa a atividade que lhe deu origem. 5. O montante da caução a prestar será atualizado anualmente por despacho do Diretor do Agrupamento de Escolas de Alcabideche.

Artigo 10º - Obrigações dos utilizadores 1. Os Utilizadores das instalações do PDEB2.3A estão obrigados: 1.1. Caso tenham celebrado protocolo de utilização das instalações, nos termos do Artigo 7º, a cumprir pontualmente o estipulado nos mesmos. 1.2. A cumprir escrupulosamente as normas de utilização das instalações; 1.3. A utilizar as instalações apenas para os fins previstos nas candidaturas; 1.4. A não desenvolver, dadas as caraterísticas das instalações, atividades que ponham em risco as mesmas; 1.5. A não ceder a terceiros os espaços de utilização, salvo autorização prévia da EB2.3A;

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1.6. A não realizar nas instalações, atividades que originem receitas, salvo autorização prévia da EB2.3A; 1.7. Em caso de Clubes, Associações, Federações ou Grupos, fazerem-se acompanhar de um responsável que contactará e tratará com os Assistentes operacionais de serviço.

Artigo 11º - Regras de Utilização 1. A utilização das instalações do PDEB2.3ª obedece às regras constantes dos números seguintes, de forma a assegurar a eficácia e a preservação das mesmas. 2. Os utentes devem pautar a sua conduta, de modo a não perturbar os serviços ou outros utentes que estejam a utilizar as instalações. 3. A utilização das instalações pode ser efetuada em simultâneo por duas entidades utilizadoras, ainda que no seu espaço próprio (Ginásio/Pavilhão). 4. Os balneários só podem ser utilizados após autorização do assistente operacional encarregado das instalações e com a presença do responsável pela atividade. 5. A autorização é precedida de inspeção dos balneários e preenchimento de uma ficha relativa ao estado dos mesmos, a realizar pelo assistente operacional e pelo responsável. Após a utilização dos balneários deve proceder-se da mesma forma, nova inspeção aos mesmos e completar o preenchimento da ficha. (Ficha de Utilização dos Balneários). 6. O acesso às áreas reservadas à prática desportiva só é permitido após autorização do assistente operacional de serviço e só pode efetivar-se com a presença do responsável pela atividade, designadamente professor, treinador ou monitor. 7. O acesso às áreas de prática desportiva, só é permitido a utentes, que se encontrem devidamente equipados, designadamente com calçado adequado e limpo. 8. Não é permitido o acesso às áreas de prática desportivas, com quaisquer objetos alheios a essa atividade, nomeadamente sacos, malas, pastas, chapéus-de-chuva, ou outros suscetíveis de causar danos. 9. A utilização das instalações inclui o direito a utilizar o material desportivo existente e que para tal seja solicitado, não podendo o mesmo servir para outros fins, senão os lhe estejam destinados. 10. Qualquer dano causado às instalações ou material desportivo deve ser comunicado pelo responsável da atividade, ao assistente operacional de serviço e registar tal facto em ficha própria para o efeito, que se encontra na posse do assistente operacional de serviço (Ficha de Participação de Ocorrência). 11. A guarda de valores, designadamente nos balneários, deve ser feita pelos seus proprietários, sendo estes responsáveis pelos mesmos. 12. O modelo da ficha a utilizar para efeito do cumprimento das situações referidas, nos números 5 e 10 deste artigo será aprovado por despacho do Diretor do Agrupamento de Escolas de Alcabideche e anexado a este Regulamento.

Artigo 12º Responsável pela Atividade

1. O responsável pela atividade, como elemento preponderante no processo de formação dos

praticantes, deve cumprir o seu papel educativo, assumindo uma atitude profissional, zelando pelo bom funcionamento e preservação das instalações e material desportivo. 2. Para os efeitos do número anterior, o responsável deve: 2.1. Ser portador de identificação passada pela entidade utilizadora; 2.2. Identificar os elementos que integram o grupo;

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2.3. Assegurar o cumprimento dos horários; 2.4. Zelar para que os praticantes não entrem nas instalações sem a sua presença; 2.5. Providenciar pela arrumação do material utilizado; 2.6. Assegurar que os praticantes se apresentam devidamente equipados; 2.7. Colaborar com o assistente operacional de serviço.

Artigo 13º - Assistentes Operacionais 1. Os assistentes operacionais de serviço devem: 1.1. Zelar pelo cumprimento integral das normas de funcionamento, bem como proceder à abertura e encerramento das instalações; 1.2. Providenciar pelo funcionamento dos sistemas elétrico e de aquecimento; 1.3. Vigiar a entrada e saída dos utentes; 1.4. Fornecer as fichas de registos, de utilização dos balneários e de instalações desportivas; 1.5. Fornecer o material requisitado pelos utilizadores, recolhe-los e arrumá-los após a sua utilização, verificando o seu estado de conservação; 1.6. Zelar pela limpeza e funcionalidade das instalações; 1.7. Verificar, conjuntamente com o responsável pela atividade, o estado de conservação dos balneários, nos termos do Artigo 11º nº 5 deste Regulamento; 1.8. Verificar o estado de conservação e limpeza dos espaços desportivos após utilização destes, preenchendo a ficha de utilização, de acordo com o observado; 1.9. Dar conhecimento de todas as ocorrências ao responsável pelas instalações.

Artigo 14º - Responsabilidade 1. Os utentes e as entidades utilizadoras são solidariamente responsáveis pelos danos causados nas instalações ou no material desportivo. 2. A segurança dos utentes é da responsabilidade das entidades utilizadoras. 3. Os utentes deverão estar cobertos por um seguro, devendo as entidades utilizadoras fazer disso prova, sempre que solicitado.

Artigo 15º - Reserva de Admissão

1. A EB2.3A pode não autorizar a entrada ou permanência nas instalações do PDEB2.3A de qualquer utente que desrespeite as normas de utilização ou que, de qualquer modo, perturbe o normal funcionamento das mesmas ou dos serviços.

Artigo 16º - Assistência 1. A presença de assistência deve localizar-se apenas nas galerias (bancadas) situada no piso superior do PDEB2.3A. 2. Os prejuízos que podem advir da presença de assistência a aulas, treinos, jogos ou outros espetáculos são da responsabilidade dos utentes ou da entidade utilizadora.

Artigo 17º - Fumadores

1. É expressamente proibido fumar no espaço coberto das instalações do PDEB2.3A, bem como

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nos espaços descobertos, pertencentes ao Complexo Desportivo Escolar onde decorram atividades desportivas.

Artigo 18º - Lotação

1. A lotação das instalações do PDEB2.3A será estabelecida por despacho do Diretor do Agrupamento de Escolas de Alcabideche, tendo em conta as suas caraterísticas e necessárias condições de segurança.

Artigo 19º - Bilhetes e Cartões de Acesso 1. A emissão de bilhetes e cartões de aceso a pessoas e viaturas às instalações do PDEB2.3A compete à EB2.3A. 2. Tratando-se de espetáculos organizados por outras entidades e em que a entrada seja paga, compete a estas a emissão e venda dos bilhetes. 3.Os bilhetes de convite para os espetáculos a que se refere o número anterior, serão distribuídos pela EB2.3A e pela entidade organizadora em percentagem a acordar previamente.

Artigo 20º - Publicidade

1. A exploração de publicidade nas instalações do PDEB2.3A está sujeita, com as necessárias adaptações, ao regime estabelecido no Regulamento de Publicidade do Município de Cascais. 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, é necessário o parecer prévio da EB2.3A, através dos seus órgãos competentes.

Artigo 21º - Espaços Comerciais 1. Não é permitida a cedência, em regime de concessão, nem mesmo mediante concurso público, a exploração de espaços destinados a fins comerciais, em toda e qualquer área pertencente ao Complexo Desportivo Escolar (PDEB2.3A e Campos Exteriores).

Artigo 22º - Atribuições da EB2.3A 1. A EB2.3A, através dos seus órgãos competentes, supervisiona toda a atividade a desenvolver nas instalações do PDEB2.3A e assegura o normal funcionamento das mesmas.

Artigo 23º - Ordem Pública 1. A manutenção da ordem pública nos espectáculos desportivos que se realizem nas instalações do PDEB2.3A é assegurada nos termos da lei geral que rege esta matéria.

Artigo 24º - Casos Omissos 1. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pela EB2.3A de acordo com critérios de equidade.

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Artigo 25º - Entrada em Vigor

1. O presente Regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo Conselho Geral.

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ANEXO VII- BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTROS DE RECURSOS.

ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO 1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos/Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas de Alcabideche é um espaço constituído por um conjunto de recursos físicos, humanos e documentais devidamente organizados de modo a facilitar a sua utilização onde, em regime de livre acesso, se encontram à disposição da comunidade educativa: 1.1. Livros, produtos multimédia, revistas e periódicos; 1.2. Equipamentos de produção e de reprodução de documentos; 1.3. Recursos humanos, integrando docentes e não docentes a quem compete a coordenação das atividades, a orientação e o apoio a todos os utilizadores. 2. Pretende-se que a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos seja um local vocacionado à promoção da leitura, cultura e lazer em que os diferentes recursos disponíveis sejam utilizados de uma forma interativa, proporcionando situações facilitadoras da aprendizagem e da aquisição de competências e autonomia no domínio da informação escrita, audiovisual e multimédia e na produção de documentos em diferentes formatos e suportes.

ARTIGO 2º - OBJETIVOS 1. 1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos, como núcleo de organização pedagógica, apoia o desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento, os projetos curriculares da escola e das turmas, definindo como prioritários os seguintes objetivos: 1.1. Promover a plena utilização dos recursos existentes, apoiando docentes e discentes na execução de trabalhos e projetos de âmbito curricular e de desenvolvimento curricular; 1.2. Desenvolver nos alunos competências a nível da gestão e produção de informação, de autonomia e do trabalho colaborativo. 1.3. Estimular nos alunos a apetência para a aprendizagem, criando as condições para a descoberta do prazer de ler, o interesse pelas ciências, pela arte e pela cultura; 1.4. Apoiar os professores na planificação e criação de situações de aprendizagem que visem o desenvolvimento das competências definidas para o ensino básico; 1.5. Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos, recursos para a ocupação dos seus tempos livres.

ARTIGO 3º - ESPAÇO FÍSICO 1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos funciona de acordo com um horário adotado em cada ano escolar que deverá ser alargado de modo a fomentar a utilização autónoma dos alunos e restante comunidade escolar. 2. Está localizada à direita do átrio principal da Escola, num espaço único, formado por várias zonas integradas, compreendendo: 2.1. Uma zona de atendimento/acolhimento; 2.2. Uma zona de leitura informal; 2.3. Uma zona de leitura, consulta e pesquisa; 2.4. Uma zona de visionamento e audição; 2.5. Uma zona de produção gráfica e multimédia;

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3. Estes espaços são de livre acesso a toda a população escolar e a sua organização deverá permitir a utilização dos diferentes recursos de informação, a produção de materiais, a leitura, a informação e a animação pedagógica. 4. As instalações são dotadas de equipamentos de apoio às atividades – computadores, impressora e fotocopiadora, materiais de desgaste e de escritório. 5. Compete à equipa coordenadora apresentar projetos de reorganização e ou ampliação de espaços, e sendo estes aprovados, acompanhar a sua execução.

ARTIGO 4º - EQUIPA E FUNÇÕES Nomeação da equipa: 1. A equipa é constituída por um mínimo de três docentes, sendo um deles o coordenador que terá assento no Conselho Pedagógico e um crédito horário de oito horas. O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os docentes do quadro com formação específica nesta área ou com experiência comprovada na área das Bibliotecas Escolares. 2. Os outros docentes são escolhidos pelo coordenador, de entre os docentes com formação ou com experiência na área das Bibliotecas Escolares, sendo-lhes atribuído, no mínimo, um crédito horário de quatro horas. O mandato dos membros da equipa será, no mínimo, de quatro anos, renovável. 3. A equipa poderá ser apoiada por professores colaboradores que apresentem perfil adequado para as respetivas funções, devendo, pelo menos assegurar um mínimo de duas horas seguidas na biblioteca. A estes docentes serão atribuídas funções de acordo com as orientações da Rede de Bibliotecas Escolares. O número de professores colaboradores deverá ser o mais reduzido possível, assegurando, contudo, um funcionamento contínuo da biblioteca. 4. Estes professores podem cooperar com a equipa em diferentes domínios e tarefas. 5. O assistente operacional de ação educativa destacado para a biblioteca deverá ter formação contínua na área das Bibliotecas Escolares e ter um perfil funcional com competências que lhe permitam o desempenho das suas funções. Funções da equipa: 1. O coordenador é responsável pela gestão da biblioteca e dos recursos materiais e humanos a ela afetos. Compete-lhe ainda promover a integração da biblioteca na escola (projeto educativo, projeto curricular, regulamento interno) e coordenar o processo de planificação e avaliação das atividades e dos serviços da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos. 2. A equipa é, na escola, a responsável pela organização e gestão das instalações, dos planos de atividades e da implementação da política documental. 3. O assistente operacional poderá fazer atendimento aos utilizadores, controlo da leitura presencial, domiciliária e para as salas de aulas, bem como o controlo do funcionamento da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.

ARTIGO 5º - POLÍTICA DOCUMENTAL 1. O fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos deve: 1.1. Traduzir a ideia de que a liberdade e o acesso à informação são essenciais para uma cidadania efetiva e responsável e para a participação na democracia; 1.2. Obedecer a uma oferta informativa em suportes diversificados, respeitando a proporcionalidade de 1:3 relativamente ao material livro e não livro; 1.3. Proporcionar apoio a todas as áreas do Currículo Nacional, tendo em atenção os níveis de ensino existentes na escola;

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1.4. Conter bibliografia de apoio a docentes para o desenvolvimento dos projetos curriculares de turma em especial no que se refere à diferenciação de ensino, às necessidades educativas especiais e à diversidade cultural; 1.5. Incluir todos os documentos adquiridos pela escola (oferta, compra ou permuta). Estes serão registados e ficarão disponíveis para pesquisa no catálogo da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos; 1.6. Registar todos os materiais produzidos no âmbito de atividades desenvolvidas na escola que revelem interesse para a comunidade escolar; 1.7. Contemplar áreas de componente extracurricular e lúdica. 2. A seleção e aquisição do fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos obedecem aos seguintes critérios: 2.1. As necessidades e especificidades da escola em termos de planos curriculares, níveis de ensino e projetos educativos e pedagógicos; 2.2. A coleção existente; 2.3. A taxa de utilização dos recursos; 2.4. Os interesses e preferências dos utilizadores e a sua diversidade cultural; 2.5. O equilíbrio entre as aquisições informativas e didáticas e as aquisições de caráter lúdico; 2.6. A diversidade temática do fundo documental, integrando equilibradamente as diferentes áreas disciplinares, as obras de referência e a literatura, cuja percentagem deve aproximar-se dos 40%; 2.7. A variedade de formatos e suportes, nomeadamente, livros, revistas, jornais, cd’s áudio, vídeos, dvd’s e CD-ROM; 2.8. O orçamento existente; 2.9. O número de alunos da escola, devendo considerar como horizonte dispor de dez documentos por aluno; 2.10. O espaço disponível na biblioteca. 3. A seleção de documentos deverá basear-se nas propostas elaboradas pelos Departamentos Curriculares, Conselho Pedagógico e sugestões dos utilizadores. Compete ao coordenador da biblioteca, em articulação com o Diretor, decidir em última instância a aquisição de documentos. 4. Pelo menos de dois em dois anos, o coordenador da biblioteca, apoiado pela equipa e pelos coordenadores de departamento, deve proceder a uma avaliação do fundo documental, visando não só novas aquisições, como a sua preservação e desbaste.

ARTIGO 6º - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO Plano anual de atividades 1. O plano de atividades é apresentado anualmente pelo coordenador no primeiro Conselho Pedagógico do ano letivo a que respeita, para efeitos de aprovação. 2. O Plano Anual da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos deve contribuir para a consecução dos objetivos dos Projetos Educativo e Curricular, articular-se e enquadrar-se no Plano Anual de Atividades da Escola/ Agrupamento. 3. O Plano Anual deve apresentar propostas de inovação pedagógica, tendo em atenção os recursos humanos, materiais e financeiros da escola, devendo contemplar as vertentes de desenvolvimento curricular, de formação de docentes e de animação sociocultural. 4. O Plano Anual deve ainda prever as modalidades e instrumentos de avaliação das atividades desenvolvidas. Avaliação

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1. A avaliação inclui para além das atividades, a avaliação dos serviços prestados, medindo o grau de satisfação dos utilizadores, docentes, discentes e não docentes. Para estes efeitos deve a equipa de coordenação conceber instrumentos de recolha de informação adequados, aplicá-los, tratar os dados e apresentar conclusões, através de relatório anual do qual devem ainda constar as medidas de melhoria a introduzir. Parcerias 1. Promover a colaboração com a biblioteca municipal e os serviços de apoio às bibliotecas escolares, articulando com eles a organização, as aquisições de mobiliário, equipamento e fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos. 2. Proceder ao tratamento documental em articulação com BM/SABE. 3. Participar em sessões de trabalho ou em atividades de intercâmbio com outras escolas/agrupamentos e bibliotecas no âmbito das atividades da BM/SABE Recursos Financeiros 1. Será estabelecida anualmente, pelo Diretor, uma verba destinada à aquisição de material para a biblioteca, mediante a apresentação pela coordenadora de um orçamento que viabilize a concretização das atividades previstas no plano anual da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.

ARTIGO 7º - UTILIZADORES Direitos dos utilizadores 1. Todos os utilizadores têm direito de: 1.1. Frequentar a Biblioteca. 1.2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Biblioteca (caixa de sugestões...). 1.3. Usufruir de todos os serviços prestados pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos e constantes neste Regulamento. 1.4. Consultar livremente o catálogo disponível. 2. Utilizar o seu recheio segundo as seguintes normas: 2.1. Todas as publicações podem ser consultadas na biblioteca em sistema de livre acesso; 2.2. Todo o material não livro (cassetes áudio e vídeo, cd’s, CD-ROM e dvd’s) encontra-se em sistema de acesso condicionado, pelo que o utilizador, após a seleção do documento, deve dirigir-se ao professor ou à assistente operacional a fim de fazer a requisição e receção do material; 2.3. Todas as publicações (com exceção de dicionários, enciclopédias, revistas e jornais, obras únicas de elevada procura, obras raras ou consideradas de luxo, obras em mau estado de conservação, quando apenas exista um exemplar etc.), podem ser requisitadas para leitura domiciliária por um prazo de 5 dias úteis (renováveis), através de ficha de requisição própria, enquanto o acervo não estiver todo tratado e informatizado, devendo para o efeito apresentar o Cartão Escolar. O requisitante deve, no entanto, ter em conta a necessidade de abreviar o prazo se uma obra for exemplar único e estiver a ser muito solicitada; 2.4. Durante o período de interrupção das atividades letivas (Natal, Carnaval e Páscoa) o prazo das requisições é alargado para 15 dias consecutivos; 2.5. Cada utente pode requisitar dois documentos de cada vez; 2.6. Com uma antecedência de 24 horas, os utentes podem obter fotocópias (não integrais) de qualquer publicação que não possa sair da biblioteca, mediante o pagamento do quantitativo estipulado;

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2.7. Os computadores, vídeos, televisores e leitores de cd’s áudio e dvd’s podem ser utilizados presencialmente por todos os utentes; 2.8. Utilizar o scanner e fazer impressões destinadas às atividades letivas, as quais carecem de autorização prévia, uma vez que devem ser registadas em documento próprio; 2.9. Participar em todas as atividades promovidas pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos; 2.10. Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas várias zonas funcionais. Deveres dos utilizadores 1. Todos os utilizadores têm o dever de: 1.1. Cumprir as normas estabelecidas neste regulamento; 1.2. Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros à entrada da biblioteca, entrando só com o material mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição não abrange cadernos e blocos de apontamentos; 1.3. Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são facultadas. 1.4. Quem perder ou danificar qualquer documento terá de repô-lo ou pagar a importância necessária à sua aquisição; 1.5. Apresentar o seu Cartão Escolar para proceder à requisição de todo e qualquer tipo de equipamento e/ou fundo documental; 1.6. Entregar ao professor ou à funcionária os documentos que consultaram; 1.7. Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura domiciliária; 1.8. Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais:

Entrar ordeiramente; Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor ruído

possível na zona multimédia; Não consumir alimentos nem bebidas dentro da biblioteca; Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental; Acatar as indicações que forem transmitidas pela coordenadora da biblioteca ou outro

professor presente e/ou pela funcionária. Penalizações 1. Caso o utilizador não respeite o prazo de entrega previsto, ficará impedido de proceder a nova requisição, enquanto a situação não for regularizada. 2. Em caso de sucessivos atrasos, o utilizador poderá ver cancelada a possibilidade de requisição de qualquer tipo de obra, pela coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos. 3. Em casos de perda ou dano de material, seja ele qual for, o utente deverá repor a mesma obra e em bom estado. Caso seja impossível, o utente deverá repor o dano, com uma obra similar (indicada pela coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos) ou o seu valor comercial. 4. O utilizador, que não repuser a obra perdida ou danificada, não poderá fazer novas requisições até à regularização da situação. 5. As verbas resultantes das penalizações reverterão a favor da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos para aquisição de novos exemplares. 6. A utilização do equipamento deverá ser feita com o necessário zelo de modo a manter o seu bom funcionamento, podendo a sua utilização ser interrompida se motivos prioritários o exigirem, ou se for verificada uma utilização não recomendada. Procedimento disciplinar

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1. A qualquer aluno que, mesmo depois de advertido, não cumpra as normas constantes deste regulamento, será dada ordem de saída da biblioteca. 2. Mediante a gravidade da falta, o aluno ficará impedido de frequentar a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos por um período entre 1 a 5 dias. 3. Este impedimento poderá estender-se por mais tempo, mediante decisão de um Conselho de Turma de natureza disciplinar.

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ANEXO IX - REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO

ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO 1. Uma visita de estudo é uma atividade decorrente do Projeto Educativo de Escola e enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos projetos curriculares de escola/agrupamento e de turma quando realizada fora do espaço físico da escola ou da sala de aula. Nesta aceção, uma visita de estudo é uma atividade curricular intencionalmente planeada, servindo objetivos para desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, de caráter facultativo, cuja operacionalização deverá estar definida no respetivo Regulamento Interno de cada Escola/Agrupamento. 2. As visitas de estudo devem ser realizadas preferencialmente no período não letivo de professores e alunos. 3. Os alunos são acompanhados por professores da turma numa relação de um para dez no 1º ciclo, e de um para quinze nos 2º e 3º ciclos. No 1º ciclo e pré-escolar, os alunos são acompanhados pelo professor/educador da turma e uma assistente operacional. 4. As visitas de estudo, no país, com duração superior a três dias, são autorizadas pelo Diretor, de acordo com o ponto 8 do despacho nº 9780/2006. As visitas realizadas ao estrangeiro têm de ser autorizadas pela DREL. O pedido de autorização é feito em impresso próprio, com uma antecedência mínima de trinta (30) dias, nos termos do Despacho nº 28/ ME/ 91, de 28 de Março.

Artigo 2º - PROPOSTA E APROVAÇÃO 1. Podem propor e organizar visitas de estudo todos os professores das escolas do agrupamento. A marcação da visita de estudo é da responsabilidade do professor organizador podendo, no caso do pré-escolar e 1º ciclo, ser efetuada pela coordenadora de escola. 2. As visitas de estudo são propostas pelo conselho de turma, para alunos do 2º e 3º ciclos e pela coordenadora de escola para os alunos do 1º ciclo e pré-escolar. A aprovação é formalizada com o preenchimento do modelo A. Deve ser ponderada a participação do diretor de turma. 3.As visitas de estudo devem constar do projeto curricular de turma e do plano anual de atividades.

Artigo 3º - INFORMAÇÃO

1. O Diretor deve ser informado, pelo professor organizador ou coordenador de escola, sobre o local, objetivo, duração, custo da visita, turmas, número de alunos e o nome dos professores que vão à visita de estudo (modelo A), de acordo com o estipulado no Ofício Circular n.º 2, de 4 de Janeiro de 2005, da DREL, pelo menos, com 15 dias úteis de antecedência. 2. No 2º e 3º ciclos o professor organizador deverá informar os professores do conselho de turma sobre a data da visita de estudo, colocando o modelo C no livro de ponto com, pelo menos, cinco dias úteis de antecedência e os Assistentes operacionais sobre os professores que vão à visita de estudo.

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Artigo 4º - AUTORIZAÇÃO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO 1. O professor organizador solicita a autorização escrita aos encarregados de educação (modelo B).

Artigo 5º - Transporte 1. O contrato com a empresa transportadora é realizado pelo Diretor mediante solicitação do professor organizador. No 1º ciclo e pré-escolar, as visitas de estudo, são organizadas pela coordenadora de escola, devendo a mesma informar o Diretor.

Artigo 6º - Relatório 1. Após a chegada à escola os professores apresentam-se no Diretor/coordenador de escola, devendo participar imediatamente qualquer incidente através do preenchimento do modelo D.

Artigo 7º - COINCIDÊNCIA COM AULAS 1. Quando o início da visita de estudo coincide com uma aula, o professor deverá terminá-la 10 minutos antes da hora de partida. 2. Após a visita de estudo os professores deverão dar a(s) aula(s) seguinte(s) desde que a chegada ocorra antes do seu início. Excetuam-se as situações em que a visita de estudo termina na hora de almoço devendo ser concedido a professores e alunos um tempo letivo para esse efeito.

Artigo 8º - REGISTO DE PONTO E SUMÁRIO 1. Os professores que acompanham os alunos na visita de estudo assinam o livro de ponto, sumariam e numeram a lição na(s) turma(s) que acompanham. Nas turmas que ficam na escola assinam também o livro de ponto, escrevem no sumário “O professor não deu aula porque foi a uma visita de estudo”, mas não numeram a lição. 2. O professor da turma que não acompanha os alunos à visita de estudo assina o livro de ponto. Se tiver alunos, numera a lição e faz sumário; Se não tiver alunos, numera a lição, escreve no sumário “Os alunos foram todos a uma visita de estudo “, informa as assistentes operacionais do bloco que a turma se deslocou a uma visita de estudo e dirige-se ao Diretor. 3. Poderão ainda acompanhar a visita de estudo professores da disciplina que a promove, desde que não coincidente com o seu horário letivo.

Artigo 9º - FALTAS DOS ALUNOS À VISITA DE ESTUDO 1. Os alunos sem autorização do encarregado de educação para a visita de estudo têm as aulas definidas no seu horário ficando sujeitos ao regime de assiduidade normal. 2. Os alunos com autorização para a visita de estudo mas que nela não compareçam, sem aviso prévio, terão falta de presença a todas as disciplinas coincidentes com o horário da visita de estudo, sendo informados os encarregados de educação.

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ANEXO X - REGIMENTO DA TUTORIA O Decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de Abril enquadra no seu artigo 44 a figura do professor tutor, remetendo para o Regulamento Interno dos Estabelecimentos de Ensino a definição de outras competências consideradas pertinentes. Assim sendo, o Plano de Ação Tutorial (PAT) entende-se como uma ação dinâmica e colaborativa em que participam diferentes intervenientes da comunidade educativa de forma a resolver dificuldades de aprendizagem dos alunos, facilitar a sua integração na escola e nos grupos e atenuar eventuais situações que possam afetar o seu percurso de aprendizagem. O Plano de Ação Tutorial faz parte integrante do Projeto Curricular de Turma e é um instrumento onde se clarificam os seguintes aspetos: Os critérios e procedimentos para a organização e monitorização do trabalho tutorial. As linhas de atuação que o professor desenvolve com os alunos e respetivas famílias. A equipa educativa envolvida na sua elaboração, divulgação, implementação e

monitorização. Todas as medidas previstas para a concretização do PAT junto dos alunos nomeadamente

objetivos, atuações, responsáveis e calendarização. Esta ação será sempre alicerçada em princípios orientadores que a seguir se explicitam: 1. Respeito absoluto pelas caraterísticas específicas de cada aluno e pelo sigilo das informações a ele inerentes. 2. Desenvolvimento de competências de autorregulação, orientação e responsabilidade. 3. Educação para valores e princípios básicos da dimensão humana. 4. Implicação dos diferentes intervenientes no processo educativo. 5. Continuidade da ação ao longo dos ciclos lecionados no Agrupamento. 6. Respeito pelas prioridades definidas no Projeto Educativo do Agrupamento.

Grandes prioridade

Temas

A U T O E S T I M A E

R E S P O N S A

Objetivos Gerais

RELAÇÃO INTERPESSOAL

SOLIDARIEDADE Promover, despertar e

desenvolver o prazer de

ajudar os outros;

Desenvolver o espírito de

entreajuda/ cooperação.

RESPEITO PELA DIFERENÇA

Aceitar e tolerara a

diversidade

SUCESSO ESCOLAR

BRIO / GOSTO POR APRENDER

Incentivar o ser bom aluno.

Valorizar o processo de ensino

e aprendizagem.

PAPEL DA FAMÍLIA

Sensibilizar a família para a

importância da sua

participação no percurso

escolar do aluno.

Responsabilizar a Família pelo

sucesso/insucesso escolar do

aluno.

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O CONHECIMENTO E A DESCOBERTA

A CIÊNCIA

B I D A D E

Despertar a curiosidade

científica

Desenvolver o espírito

científico

Promover a proteção

ambiental

A ARTE

Estimular o sentido estético

Valorizar e proteger o

património cultural.

7. Perfil do Aluno a Integrar num PAT A designação do aluno a ser acompanhado por um professor tutor deverá ter em conta os seguintes aspetos:

Risco de abandono escolar. Dificuldades de integração. Fraco acompanhamento familiar. Dificuldades na(s) aprendizagem(ns).

7. O Tutor

A figura do tutor deve ser entendida como a de um profissional que conhecendo bem os currículos e as opções dos alunos e das suas famílias, promove as ações necessárias para ajustar posições e expectativas. A sua designação deverá ter em conta os seguintes aspetos:

Ser um docente profissionalizado com experiência adequada, preferencialmente ser professor da turma (mas não diretor de turma da mesma).

Ser um docente profissionalizado ou um técnico com formação especializada. Ter facilidade em relacionar-se, nomeadamente com os alunos e respetivas famílias. Ter capacidade de mediar diferentes situações e/ou conflitos. Ter capacidade de trabalhar em equipa. Comprometer os alunos e fazê-los participar na definição de objetivos, tornando-os mais

responsáveis pelo seu percurso de aprendizagem e pelo seu papel dentro da comunidade educativa.

Criar pontes com a comunidade enquadrando, se necessário, apoio externo. Ser coerente, flexível, persistente e recetivo. Conhecer em profundidade o nível de escolaridade dos alunos com os quais trabalha.

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9. Funções do Tutor

9.1. Obter um conhecimento aprofundado das caraterísticas próprias dos alunos. Preenchimento de uma ficha de identificação individual.

Registo de informações colhidas através dos encarregados de educação e/ou outro

intervenientes envolvidos. Registo de sugestões do Conselho de Turma. Atualizar a informação sempre que a situação se altere.

9.2. Preparar um Plano de Ação Tutorial. 9.3. Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de um grupo restrito de alunos, de preferência ao longo do seu percurso escolar dentro do Agrupamento. 9.4. Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma fomentando a sua participação nas diversas atividades. 9.5. Contribuir para o sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar, conforme previsto no Projeto Educativo de Escola. 9.6. Ensinar os alunos a expressarem-se, a definirem objetivos pessoais, a autoavaliarem-se de forma realista e a serem capazes de valorizar e elogiar os outros. 9.7. Aconselhar e orientar no estudo e nas tarefas escolares. 9.8. Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades formativas. 9.9. Esclarecer os alunos sobre as suas possibilidades educativas e os percursos de educação e formação/ cursos profissionais disponíveis. 9.10. Esclarecer os alunos sobre o mundo laboral e os procedimentos de acesso ao mesmo, promovendo, se possível, atitudes de empreendedorismo. 9.11. Implicar os pais/ encarregados de educação em atividades de controlo do trabalho escolar e de integração e orientação dos seus educandos. 9.12. Facilitar a cooperação educativa entre os docentes do aluno e pais/encarregados de educação. 9.13. Implicar os docentes das disciplinas em que os alunos revelam mais dificuldades em atividades de apoio à recuperação. 9.14. Informar sempre que solicitado, os pais/ encarregados de educação, o Conselho de Turma e os alunos sobre as atividades desenvolvidas e respetiva avaliação. 9.15. Elaborar, por período, ou sempre que necessário, relatórios claros sobre os resultados da ação de tutoria a serem entregues no Diretor e facultados aos Conselhos de Turma e aos pais/encarregados de educação. 9.16. Desenvolver um trabalho articulado com o Departamento de Ensino Especial e os Serviços de Psicologia e Orientação. 9.17. Organizar todos os documentos e informações pertinentes num dossiê próprio.

10-Atividades a Desenvolver pelo Tutor

10.1. O desempenho das funções implica o desenvolvimento de três níveis de

atividades: com os alunos, com os professores e com os pais/encarregados de educação

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ALUNOS PROFESSORES PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO Explicitar as funções da tutoria envolvendo

os alunos na programação das atividades.

Implementar um programa de entrevistas

individuais de natureza informativa e

orientadora.

Aplicar metodologias que permitam definir

as caraterísticas de cada aluno.

Preparar os momentos de avaliação das

áreas curriculares em que os alunos revelem

mais dificuldades.

Ponderar sobre os resultados das mesmas

com o aluno.

Enquadrar e acompanhar a tomada de

decisões

Promover e coordenar atividades de

colaboração que promovam a integração do

aluno na comunidade educativa.

Preparar o PAT explicitando o

grau de envolvimento de cada

professor.

Definir os aspetos prioritários

da intervenção de cada

professor.

Transmitir todas as

informações sobre os alunos

que lhes possam ser úteis.

Colaborar em pleno com os

elementos da comunidade

educativa.

Explicitar as funções da tutoria.

Promover o envolvimento dos

pais e encarregados de

educação na programação das

atividades.

Reunir com os pais /

encarregados de educação

sempre que se entenda

pertinente de forma a antecipar

ou participar na resolução de

situações.

Conselho de Professores Tutores

Este conselho é constituído por todos os professores tutores e tem como competências:

Assegurar a articulação e normalização de procedimentos a adotar na tutoria. Identificar necessidades de formação no âmbito da tutoria. Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos tutores e a outros

docentes da escola. Propor e planificar formas de atuação junto de alunos, pais e encarregados de

educação, professores e outras entidades.

10.2. Funcionamento:

O Conselho dos professores tutores reúne ordinariamente no início do ano letivo e no início de cada período e extraordinariamente sempre que necessário. Podem ainda realizar-se reuniões setoriais dos professores tutores para analisar problemas específicos. As reuniões anteriormente referidas têm a duração máxima de duas horas. No caso da ordem de trabalhos não ser cumprida no tempo previsto, os elementos presentes decidirão: prolongar a sua duração ou marcar nova reunião imediatamente, ficando dispensada a sua convocatória. As convocatórias para as reuniões ordinárias e extraordinárias, com a respetiva ordem de trabalhos, serão afixadas no local destinado ao efeito, com a antecedência de 48 horas.

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As reuniões serão secretariadas, rotativamente, pelos professores tutores. As atas serão registadas em impresso próprio e arquivadas no respetivo dossiê, depois de lidas e aprovadas. O original das mesmas será entregue no Diretor.