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AGULHAS
As agulhas cirúrgicas variam de acordo com :
FORMA
TAMANHO
TIPO DE PONTA
DIÂMETRO
Agulhas Cirúrgicas
São feitas de aço inoxidável ou de aço de carbono . Deve ser resistentes, capaz de suportar o estresse imposto pelo tecido rígido. As agulhas de aço são as mais populares pois oferecem todas as características necessárias e não são corrosivas.
As agulhas dividem-se em:
OLHO
CORPO
PONTA
FUNDO
ANATOMIA DA AGULHA
Olho – são as agulhas que obrigatoriamente tem que ser passada por um fio (orifício por onde se passa o fio).Corpo - porção central da agulha que possibilita a fixação adequada ao porta agulha. Ponta – parte da agulha que facilita a penetração desta nos tecidos causando o mínimo de trauma possível. Fundo – ponto de união entre agulha e o fio de sutura.
CLASSIFICAÇÃO DAS AGULHAS
Traumática – o fio é montado na agulha durante o ato cirúrgico.
Atraumáticas – fios e agulhas – são montados pelo fabricante formando uma peça única.
HISTÓRIA DA ANESTESIA
Palavra de origem grega anaisthesis , que quer dizer sem sensação.
Início do século XIX os cirurgiões usavam álcool ou ópio para intoxicar os pacientes em procedimentos que envolviam dor intensa ou um relaxamento profundo.
Hipnotismo também foi usado mas a sua eficácia dependia da rapidez do cirurgião.
HISTÓRIA DA ANESTESIA
Óxido nitroso - usado em festas e circos itinerantes era conhecido com gás hilariante pois causava euforia, ate que foi descoberto sua analgesia. Foi utilizado em extrações dentarias, porem sua iniciação como anestésico cirúrgico foi um fracasso. Primeiro anestésico inalatório foi o éter, agente volátil foi de grande contribuição para a cirurgia.
HISTÓRIA DA ANESTESIA
Clorofórmio – era mais potente que o éter - provocava arritmia cardíaca. Ciclopropano – outro gás porem foi abandonado depois de causar várias explosões em sala. Década 50 e 60 – Fluotano mais potente que o éter, não inflamável mais seguro que o clorofórmio.Suas desvantagens eram depressão circulatória, arritmias cardíacas, e possível, hepatite medicamentosa.
Hoje em Dia...
Os anestésicos inalatórios são capazes de promover analgesia e hipnose e quando usados em doses altas, produzem relaxamento muscular. A anestesia endovenosa moderna envolve o uso de drogas analgésicas relaxantes e hipnóticas muito potentes e com ação extremamente curta.
Anestesia
O que é anestesia ?
Pode ser entendida como um estado reversível de ausência de percepção dolorosa, relaxamento muscular, depressão neurovegetativa e inconsciência, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso central.
ESCOLHA DA ANESTESIA
A ESCOLHA É FEITA PRIMARIAMENTE PELO PACIENTE E PELO ANESTESISTA.Depende de uma variedade de fatores:Desejos do paciente (riscos )Condições fisiológicas do paciente Presença da severidade da doençaCondições mentais e psicológicas do paciente Recuperação pós operatória dos vários tipos de anestesia Opções de manuseio da dor pós operatória Tipo e duração do procedimento cirúrgicoPosição do paciente durante a cirurgia Exigências particulares do cirurgião.
Preparação pré operatória
Avaliação pré operatória – procedimento realizado antes do procedimento cirúrgico programado, um ou mais dias antes da cirurgia o paciente procura a unidade de pré anestesia ou unidade de avaliação pré anestésica.
Preparação pré operatória
Nesta avaliação dever ser colhidos exames pré anestésicos, testes de diagnósticos e laboratoriais apropriados. Avaliar a situação física do paciente esclarecendo todas as dúvidas onde deverá ser determinada o tipo de anestesia e o pré anestésico. Coleta de dados, exame físico.
Medicação pré anestésica
Sua principal finalidade e sedar o paciente e reduzir sua ansiedade.
As pré medicações podem ser classificadas como sedativos e hipnóticos;
Ansiolíticos, amnésicos, tranquilizantes, analgésicos ou narcóticos, antieméticos e anticolinérgicos .
Antes de ser administrado o pré anestésico todas as perguntas de última hora, feitas pelo paciente devem ser respondidas, devendo ser verificados prontuários e formulários de consentimentos.
Idosos
Muitas vezes não são administradas pré anestésicos aos pacientes idosos, pois o nível de ansiedade é menor. A resposta ao pré anestésico é sempre imprevisível, caso haja necessidade de uma sedação adicional poderá ser administrada na sala de cirurgia.
ANESTESIA GERAL
Estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia (sono, hipnose), ausência de dor, depressão dos reflexos, relaxamento muscular.
Muitos pacientes pensam em anestesia geral, quando são programados para algum procedimento cirúrgico, ou seja, eles esperam ser colocados para dormir.
Classificação
Anestesia geral inalatoria - administração de agentes gasosos ou voláteis através do sistema respiratório. Endovenosa - quando o estado de anestesia geral é obtido através do uso de drogas injetáveis. Balanceada – uso simultâneo de drogas injetáveis e inalatórias.
TIPOS DE ANESTESIA
EPIDURAL (PERIDURAL) - administração de anestésico local no espaço peridural cervical, torácica, lombar, sacral onde se difunde através da dura mater e atinge raízes nervosas e a medula (exige grandes doses).
INTRADURAL (RAQUIDIANA) – injeção de anestésico local no espaço subaracnóideo diretamente no liquor que propicia curta latência e menores doses.
ANESTESIA REGIONAL – perda reversível da sensação quando um anestésico local é injetado para bloquear ou anestesiar fibras nervosas (espinhal, epidural, caudal e bloqueio de grandes nervos periféricos).
ANESTESIA LOCAL – empregadas em procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é infiltrado como anestésico local como a lidocaína. O anestesista não participa do cuidado direto com o paciente.
EPIDURAL
ANESTESIA Nervo Ciático, Braquial e intercostal
Epidural
AMA – ASSITÊNCIA MONITORIZADA DE ANESTESIA
É ofertada quando a infiltração do local cirúrgico com um anestésico local, é feita por um cirurgião e o profissional da anestesia suplementa com anestesia local (IV)que dão sedação e analgesia sistêmica.
Procedimento realizado em pacientes saudáveis submetidos a procedimentos cirúrgicos relativamente menores.
FASES DA ANESTESIA GERAL
INDUÇÃO
MANUTENÇÃO
EMERGÊNCIA
FASES DA ANESTESIA GERAL
Indução – começa na administração dos anestésicos e continua ate que o paciente esteja em condições para o procedimento. Manutenção – essa fase inicia-se no momento cirúrgico ate o término do procedimento .Emergência – varia de duração e depende da profundidade e duração da anestesia .
SEQUÊNCIA TÍPICA DA ANESTESIA
Após a chegada do paciente na SO, alguns procedimentos devem ser verificados, como prontuário, formulários de consentimentos, resultados dos últimos exames e estudos de diagnósticos devem ser revistos.
Depois da chegada do paciente na SO, os monitores deve ser conectados no paciente antes da indução da anestesia.
Carrinho de anestesia
SEQUÊNCIA TÍPICA DA ANESTESIA
Antes da indução o paciente é pré-oxigenado usando uma máscara de O2 a 100%, durante 3-5 minutos, que permite a saída de maior parte do nitrogênio gasoso do organismo e fornece um reserva de oxigênio nos pulmões.
Para induzir a anestesia é dado um barbitúrico de ação curta como o tiopental ou propofol.
SEQUÊNCIA TÍPICA DA ANESTESIA
Quando o paciente se torna apnéico e desaparece o reflexos das vias aéreas superiores devem ser verificadas e mantidas a permeabilidade com uma máscara de oxigênio.
Caso não seja possível manter o acesso respiratório com o uso de máscara deve-se utilizar a intubação.
INTUBAÇÃO
Deve ser realizada pelo anestesista, com o paciente em profundo relaxamento muscular e estado de anestesia profunda. A intubação consiste na introdução direta de tubos nas vias aéreas. É a mais usada em virtude da facilidade de visualização, e facilidade de acesso á traquéia.
INTUBAÇÃO
Permite a introdução de tubos mais calibrosos evitando a obstrução de vias aéreas, bem como aumenta a eficácia da ventilação.
Durante o procedimento é fundamental que haja material disponível e que no momento da intubação o médico tenha todo o suporte necessário para a realização do procedimento.
Material de carrinho de emergência
Equipamentos de fibra ótica
Estetoscópio
Fonte de luz de fibra ótica
Broncoscópio flexível de fibra ótica
Spray siliconizado
Equipamentos de laringoscopia
Cabos e lâminas sortidas laringoscópicas adulto e infantil.
Baterias alcalinas (pilhas extras )
Tubos endotraqueais (TET) ou tubos orotraqueais (TOT) – sortidos, vários tamanhos (adulto e infantil).
Equipamentos de intubação
Estiletes de intubação Pinças de manguil (pediátrica e adulto ) Via esofágica (tubo gástrico)Equipamentos de aspiração Sondas flexíveis sortidasSondas rígidas de aspiração
Equipamentos de anestesia tópica
Atomizadores Spray de anestésico local Lidocaína ( todos os tipos ) Equipamentos de ventilação transversal Ventiladores Cateteres sortidos Guias longas sortidas Agulhas e cateteres epidurais EPISFitas Adesivos de pele dentre outros.
MÁQUINAS DE ANESTESIAS
Sua função principal é fornecer suporte as dosagens de anestésicos a serem administrados e acondicionar o material necessário para o perfeito desempenho do anestesista.
Recomendações
Avaliação do nivel de consciência
Avaliação da permeabilidade de vias aéreas
Conhecimento de drogas utilizadas na anestesia
Avaliação da presença de hipotermia ou hipertermia
Avaliação de sinais vitais como um todo e não sinais isolados.
Estar atento a possíveis desconfortos por hiponímia e retenção urinária.