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 BOLETIM DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Ano XXXV Brasília, 25 de fevereiro de 2002 Nº 13 EDIÇÃO ESPECIAL PORTARIA Nº 5, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 APROVA A TÉCNICA DE AUDITORIA "ANÁLISE STAKEHOLDER" COMPOSTO E IMPRESSO NA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA DA TRINDADE Secretaria-Geral de Administração FÁTIMA APARECIDA DE OLIVEIRA FERREIRA Diretoria Técnica de Divulgação

Analise Stakeholder

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BOLETIMDO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIOBraslia, 25 de fevereiro de 2002 Ano XXXV N 13

EDIO ESPECIAL

PORTARIA N 5, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002APROVA A TCNICA DE AUDITORIA "ANLISE STAKEHOLDER"

COMPOSTO E IMPRESSO NA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAO ANTNIO JOS FERREIRA DA TRINDADE Secretaria-Geral de Administrao FTIMA APARECIDA DE OLIVEIRA FERREIRA Diretoria Tcnica de Divulgao

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIOBoletim do Tribunal de Contas da Unio http://www.tcu.gov.br [email protected]

SAFS Lote 1 Anexo II sala 411/413 CEP:70042-900 Braslia - DF Fones: 3167650/3167079/3167870/3167869

PresidenteHUMBERTO GUIMARES SOUTO

Vice-PresidenteANTONIO VALMIR CAMPELO BEZERRA

MinistrosMARCOS VINICIOS RODRIGUES VILAA IRAM DE ALMEIDA SARAIVA ADYLSON MARTINS MOTTA WALTON ALENCAR RODRIGUES GUILHERME PALMEIRA UBIRATAN DINIZ DE AGUIAR BENJAMIN ZYMLER

AuditoresLINCOLN MAGALHES DA ROCHA AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI MARCOS BEMQUERER COSTA

Ministrio Pblico junto ao TCU Procurador-GeralLUCAS ROCHA FURTADO

Subprocuradores-GeraisJATIR BATISTA DA CUNHA PAULO SOARES BUGARIN UBALDO ALVES CALDAS

ProcuradoresMARIA ALZIRA FERREIRA MARINUS EDUARDO DE VRIES MARSICO CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA

SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAO

DIRETORIA TCNICA DE DIVULGAO

Secretrio-Geral Antnio Jos Ferreira da Trindade [email protected]

Diretora Tcnica Ftima Aparecida de Oliveira. Ferreira [email protected]

Equipe do Boletim do Tribunal de Contas da Unio Cibele Cardoso Burlamaqui Ndia Rodrigues de Oliveira Gislia Lcia Gonalves Pires Otlia Ribeiro Pontes Ferreira Joaquim do Carmo da Costa Raquel Moreira de Sousa Marcos Anselmo de Lucena Rita de Cssia Ibarra Pelanda Rita de Freitas Pontes

Impresso: Servio de Produo Grfica do TCU

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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Secretaria-Geral de Controle Externo Secretaria de Fiscalizao e Avaliao de Programas de Governo

TCNICAS DE AUDITORIA ANLISE STAKEHOLDER

SEPROG/SEGECEX 2002

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BTCU n 13, de 25 de fevereiro de 2002 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO

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Presidente: Ministro Humberto Guimares Souto Vice-Presidente: Ministro Antonio Valmir Campelo Bezerra Ministros: Marcos Vinicios Rodrigues Vilaa Iram de Almeida Saraiva Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Diniz de Aguiar Benjamin Zymler Auditores: Lincoln Magalhes da Rocha Augusto Sherman Cavalcanti Marcos Bemquerer Costa Procurador-Geral: Lucas Rocha Furtado Subprocuradores-Gerais: Jair Batista da Cunha Paulo Soares Bugarin Ubaldo Alves Caldas Procuradores: Maria Alzira Ferreira Marinus Eduardo Vries Marsico Cristina Machado da Costa e Silva Comisso Permanente de Regimento: Ministro Marcos Vinicios Vilaa (Presidente) Ministro Adylson Motta (Membro) Ministro Guilherme Palmeira (Membro) Auditor Benjamin Zymler (Suplente) Comisso Permanente de Jurisprudncia: Ministro Iram de Almeida Saraiva (Presidente) Ministro Antnio Valmir Campelo Bezerra (Membro) Ministro Walton Alencar Rodrigues (Membro)

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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Secretaria-Geral de Controle Externo Secretaria de Fiscalizao e Avaliao de Programas de Governo

TCNICAS DE AUDITORIA ANLISE STAKEHOLDER

Braslia, fevereiro de 2002.

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BTCU n 13, de 25 de fevereiro de 2002 Tribunal de Contas da Unio Internet: http://www.tcu.gov.br SAFS, Quadra 4, Lote 1 CEP: 70042-900 - Braslia (DF)

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Secretrio-Geral de Controle Externo: Luciano Carlos Batista

Secretria de Fiscalizao e Avaliao de Programas de Governo: Marlia Zinn Salvucci

Gerente de Projeto TCU/RU: Glria Maria Merola da Costa Bastos

Analistas de Finanas e Controle Externo - rea de Controle Externo: Carmen Pereira Rgo Meireles Eliane Vieira Martins

657.63 B823t

Brasil. Tribunal de Contas da Unio. Tcnicas de Auditoria : anlise Stakeholder / Tribunal de Contas da Unio. Braslia : TCU, Secretaria de Fiscalizao e Avaliao de Programas de Governo, 2001. 33 p 1. Auditoria I. Ttulo.Ficha Catalogrfica elaborada pela Diviso de Documentao do TCU.

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PORTARIA N 5, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002

Aprova a Tcnica de Auditoria "Anlise Stakeholder".

O SECRETRIO-GERAL DE CONTROLE EXTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO, no uso das competncias que lhe conferem o artigo 10, inciso II, da Resoluo TCU n 140, de 13 de dezembro de 2000, e o artigo 6, inciso XII da Portaria TCU n 81 de 17/5/1994 , RESOLVE:

Art. 1. Fica aprovada a Tcnica de Auditoria "Anlise Stakeholder", com vistas a subsidiar a atuao dos servidores deste Tribunal designados a realizar trabalhos de auditoria de natureza operacional. Art. 2. A Secretaria de Fiscalizao e Avaliao de Programas de Governo SEPROG manter atualizada a Tcnica de que trata o artigo anterior, cabendo-lhe, ainda, o esclarecimento de dvidas e o recebimento de sugestes para o seu aperfeioamento. Art. 3. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao. LUCIANO CARLOS BATISTA Secratrio-Geral de Controle Externo

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APRESENTAOEste documento produto das atividades desenvolvidas no mbito do Projeto de Cooperao Tcnica TCUReino Unido. Na sua elaborao, a Secretaria de Fiscalizao e Avaliao de Programas de Governo - Seprog contou com a colaborao dos analistas participantes do Projeto e com o apoio tcnico da KPMG, empresa contratada pelo Governo britnico para prestar consultoria ao TCU na rea de auditoria de natureza operacional. A tcnica aqui apresentada, Anlise Stakeholder, foi testada com sucesso durante a realizao das auditorias-piloto realizadas em 2000 e 2001 e complementa informaes contidas no Manual de Auditoria de Natureza Operacional do TCU. Luciano Carlos Batista Secretrio-Geral de Controle Externo

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SUMRIO

1. INTRODUO 2. ANLISE STAKEHOLDER2.1 O QUE 2.2 APLICAO 2.3 PASSOS A SEREM SEGUIDOS 2.4 CONSIDERAES QUANTO AO TEMPO QUE DEVE SER RESERVADO AO DESENVOLVIMENTO DA TCNICA 2.5 FORMAS DE ENVOLVIMENTO DOS GRUPOS 2.6 LISTA DE VERIFICAO

8 88 8 9

10 10 10

3. APLICAO DA TCNICA AO TEMA "POBREZA E EQIDADE"3.1 IDENTIFICAO DAS VULNERABILIDADES DOS GRUPOS 3.2 IDENTIFICAO DAS DIFICULDADES DE ACESSO A PROGRAMAS 3.3 IDENTIFICAO DO ATENDIMENTO AOS DIREITOS DOS GRUPOS 3.4 IDENTIFICAO DA PARTICIPAO E DO CONTROLE SOCIAL

1112 12 12 12

ANEXO

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EXEMPLO 1 Anlise Stakeholder especfica dos atores que administram, executam e participam de aes referentes ao setor martimo nos segmentos de marinha mercante e construo naval: 14

BIBLIOGRAFIA FOLHA DE SUGESTES

15 16

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1. INTRODUOO presente material, que incorpora a tcnica da anlise de atores (STAKEHOLDER), tem como objetivo oferecer s equipes subsdios para a aplicao desta tcnica, tanto na fase de planejamento quanto na etapa de execuo dos trabalhos de auditoria. Quando aplicada na primeira fase, recomenda-se uso da anlise do ambiente interno/externo (SWOT 1 ) como ferramenta complementar.

2. ANLISE STAKEHOLDERA anlise stakeholder contribui desde a fase do desenho at o desenvolvimento da matriz de marco lgico e ajuda a identificar a forma apropriada de participao de todas as partes envolvidas em um programa ou projeto. Neste sentido, esta tcnica uma ferramenta de grande utilidade em avaliao de programa. 2.1 O QUE A anlise stakeholder consiste na identificao dos principais atores envolvidos, dos seus interesses e do modo como esses interesses iro afetar os riscos e a viabilidade de programas ou projetos 2 . Est ligada apreciao institucional e avaliao social, no s utilizando as informaes oriundas destas abordagens, mas tambm contribuindo para a combinao de tais dados em um nico cenrio. Stakeholder so pessoas, grupos ou instituies com interesse em algum programa ou projeto e inclui tanto aqueles envolvidos quanto os excludos do processo de tomada de deciso. Esto divididos em grupos primrios e secundrios: Os grupos primrios so aquele mais afetados, tanto positiva (os beneficirios) como negativamente (aqueles realocados involuntariamente); Os grupos secundrios so os intermedirios envolvidos no processo de prestao de servio.

Em resumo, stakeholder so aqueles que infuenciam de forma decisiva ou so importantes para o sucesso da organizao ou programa/projeto. A anlise considera os grupos de interesses primrios e secundrios e a importncia do tipo de influncia que podem exercer. A anlise stakeholder possui uma relao muito estreita com a anlise SWOT, pois esta tambm analisa aspectos que afetam o desempenho organizacional. 2.2 APLICAO A anlise stakeholder pode ser utilizada para: 1

identificar pessoas ou grupos de pessoas interessados na melhoria do desempenho de suas instituies e obter seu apoio para introduzir mudanas; identificar conflito de interesses entre as partes envolvidas, possibilitando, dessa forma diminuir os riscos envolvidos no desenvolvimento de um programa/projeto; obter grande quantidade de informaes sobre um determinado programa/projeto; desenvolver estratgias que permitam implementar efetivamente a melhoria do desempenho.

2

Sobre este tema, vide o Guia de Tcnicas de Auditoria "Anlise SWOT e Matriz de Verificao de Risco". Definio adotada pela Overseas Development Administration, atual DFID, em trabalho publicado em 1995.

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Nos trabalhos de auditoria de natureza operacional, a anlise stakeholder deve ser aplicada preferencialmente na fase de levantamento e pode ser revista durante a fase de execuo dos trabalhos, para garantir a incluso de stakeholders relevantes e que as recomendaes para o aperfeioamento do programa considere o interesse dos stakeholders. A equipe de auditoria, no entanto, deve estar atenta para o tipo de informao que se deve ou que se quer obter em cada etapa do trabalho de auditoria (vide exemplo 1), de modo a definir o tipo de tabela/quadro a ser criado. Na fase da anlise preliminar do objeto da auditoria, a equipe dever criar uma tabela contendo as seguintes informaes: identificao do stakeholder, interesse do stakeholder no programa e o impacto no programa ou projeto, caso o interesse do stakeholder no seja atendido. Neste ltimo caso, a equipe de auditoria deve considerar a opinio dos atores envolvidos com relao s mudanas que se pretende recomendar. Para tanto, a equipe deve atentar para o fato de que alguns atores defendem seus pontos de vista e tm objetivos que podem diferir e conflitar com o de outros atores. 2.3 PASSOS A SEREM SEGUIDOS Preparar uma tabela (vide Anexo, com exemplo) que contemple as seguintes informaes: 1. 2. INTERESSE no programa 3. 4. 5. PAPEL do Stakeholder no programa

STAKEHOLDER

++ -IMPACTO Se o programa +/no atender aos 0 interesses dostakeholder

. Identificar e listar todas as partes envolvidas no estudo a ser desenvolvido. A maneira mais efetiva listar, numa folha de papel, o maior nmero possvel de indivduos ou grupos, identificar suas necessidades e seus direitos, e de que maneira sero afetados pelo programa ou projeto (vide lista de verificao no item 2.6). Coluna 1 - transferir a relao dos envolvidos para a primeira coluna do quadro de anlise, em ordem de importncia. Fazer um levantamento do interesse de cada parte envolvida e do seu poder de influncia. importante notar que cada ator pode ter mais de um interesse e condies diferenciadas para exercer influncia sobre o programa (vide lista de verificao no item 2.6). Coluna 2 transferir os interesses identificados na anlise anteriormente realizada para a segunda coluna do quadro. Na coluna 3, marque suas estimativas, a saber: Coluna 3 melhor estimativa da equipe sobre o grau de interesse do stakeholder, podendo variar do apoio rejeio ou oposio ao programa ou projeto, utilizando\\tcu\_sarq_prod\Sistemas\Btcu (Sede) - \\tcu\_sarq_an\Sistemas\Btcu (Asa Norte) - \\tcu\_tcu_UF\Sistemas\Btcu (Estaduais)

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os sinais a seguir para identificar as categorias: (++) altamente a favor, (+) levemente a favor, (0) indiferente ou indeciso, (-) levemente contra e (--) altamente contra. Analisar os impactos positivos e negativos caso o programa ou projeto no atenda aos interesses do stakeholder (vide lista de verificao no item 2.6).

Coluna 4 transferir os impactos identificados na anlise realizada para a quarta coluna do quadro. Identificar o papel do stakeholder no programa/projeto. Coluna 5 transferir as informaes identificados na anlise realizada para a quinta coluna do quadro.

2.4 CONSIDERAES QUANTO AO TEMPO QUE DEVE SER RESERVADO AO DESENVOLVIMENTO DA TCNICA A princpio, o tempo a ser despendido depender do tipo e do tamanho do projeto, assim como da complexidade do assunto em estudo. Entretanto, considerando os prazos e as limitaes especficas de cada auditoria, a equipe deve buscar priorizar os stakeholders a serem consultados/entrevistados, sem prejuzo da qualidade do trabalho. 2.5 FORMAS DE ENVOLVIMENTO DOS GRUPOS encaminhamento de questionrio pelo correio; participao em workshops e reunies; participao de membros do grupo em grupos focais; divulgao dos benefcios da melhoria do desempenho.

2.6 LISTA DE VERIFICAO A seguir, apresentamos 4 listas de verificao para serem utilizadas quando da aplicao da tcnica: Lista de verificao para identificar os stakeholders Os grupos primrios e secundrios foram identificados? Os grupos de apoio e os grupos oponentes ao programa/projeto foram identificados? O aspecto da equidade foi observado para identificar os grupos com maiores necessidades? Os grupos primrios foram divididos entre categorias de usurios, como por exemplo: nveis de renda, gnero, ou outro? Os interesses dos grupos mais vulnerveis (especialmente os mais pobres) foram identificados? Foi possvel identificar algum grupo, primrio ou secundrio, que passar a existir em conseqncia do programa ou projeto?

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Lista de verificao para identificar os stakeholders mais importantes para o sucesso do projeto Quais problemas, originrios de quais grupos, o programa ou projeto pretende atender? Para que grupo o programa ou projeto direciona as prioridades de atender s necessidades, interesses e expectativas? Qual o grupo de interesse mais prximo do regulamento e dos objetivos do programa ou projeto?

Lista de verificao para identificar os interesses dos stakeholders Qual a importncia da parte interessada para o programa ou projeto? O que a parte interessada demanda do programa ou projeto? Quais as expectativas dos grupos em relao ao programa ou projeto? Quais os benefcios/metas esperados pelos grupos interessados? Que recursos os grupos esto dispostos (ou no esto dispostos) a oferecer ao programa ou projeto? Que outros interesses os grupos possuem que podem conflitar com os do programa ou projeto? De que forma os grupos consideram os outros na lista?

Lista de verificao para explorar possveis impactos para o programa/projeto Que papel o grupo mais importante deve assumir para que o programa ou projeto tenha sucesso? Esse papel exeqvel e realista? possvel antecipar algum aspecto negativo, dado o interesse do grupo? Na ocorrncia de uma eventualidade, qual o impacto esperado no programa ou projeto? Qual a probabilidade de que ocorram eventualidades? Em resumo, quais dessas suposies sobre os grupos influenciam positivamente ou ameaam o programa ou projeto?

3. APLICAO DA TCNICA AO TEMA "POBREZA E EQIDADE"Allisson Sutton3 , em workshop sobre pobreza e eqidade em polticas pblicas, apresentado no treinamento de auditoria de natureza operacional, no mbito do projeto TCU/Reino Unido, considera que a anlise Stakeholders fundamental quando da avaliao de programas governamentais. Quando o foco da anlise estiver voltado para a questo da reduo da pobreza e da desigualdade social, a tcnica permitir identificar as vulnerabilidades, as dificuldades de acesso, o grau de atendimento aos direitos e disponibilidade de informaes necessrias para que grupos sociais relevantes possam tornar-se influentes.

3

Allisson Sutton consultora de desenvolvimento social, contratada pelo DFID.

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3.1 IDENTIFICAO DAS VULNERABILIDADES DOS GRUPOS As vulnerabilidades dos grupos podem ser identificadas a partir da seguinte anlise: Existem grupos de risco? Quem so? Onde esto? Existem grupos com necessidades especiais? Quem so? Onde esto? Existem sub-grupos mais vulnerveis dentro do mesmo grupo? Como tratar as vulnerabilidades?

3.2 IDENTIFICAO DAS DIFICULDADES DE ACESSO A PROGRAMAS Quando da identificao das dificuldades de acesso, as questes que devem ser formuladas so: Acesso para quem? Existem dificuldades? Quais so elas? Quais as formas de identificar essas dificuldades? Quais tm sido as reaes dos diferentes grupos de acesso? Os grupos demonstram conhecimento sobre o programa? Os grupos demonstram sensibilidade ao programa? Os grupos demonstram resistncia com relao ao programa? Quais as iniciativas tomadas pelo grupo?

3.3 IDENTIFICAO DO ATENDIMENTO AOS DIREITOS DOS GRUPOS Quanto ao atendimento aos direitos dos grupos, deve-se analisar os seguintes aspectos: Quais os direitos atendidos e os no-atendidos? Quais os grupos sociais envolvidos? Quais os interesses desses grupos? Qual a importncia desses grupos? Quais as influncias exercidas por esses grupos? Quais os conflitos de interesses detectados? De que forma trat-los?

3.4 IDENTIFICAO DA PARTICIPAO E DO CONTROLE SOCIAL Nessa etapa, deve-se considerar: Quem so os grupos sociais considerados? Como participam na definio dos objetivos do programa? Como participam no controle dos resultados? Quais as informaes que transformam importncia em influncia?

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ANEXOANLISE STAKEHOLDER APLICADA NA FASE DE PLANEJAMENTO DA AUDITORIA Programa de Vacinao Stakeholder Enfermeiras INTERESSE no programa Receber bom treinamento.

++ -+/0+

Crianas

Receber vacinas bem aplicadas e armazenadas de forma adequada.

++

IMPACTO se o programa no atender aos interesses do stakeholder Enfermeiras pouco capacitadas; Enfermeiras capacitadas com excesso de trabalho. Risco de infeces e doenas

PAPEL do Stakeholder no programa Aplicar vacinas

Receber vacina

ANLISE STAKEHOLDER APLICADA NA FASE DE EXECUO Programa de Vacinao Stakeholder Enfermeiras Crianas INTERESSE no programa Receber bom treinamento. Agulhas descartveis, vacinas bem armazenadas. RESUMO das recomendaes Oferta de cursos especficos; Realocao de tarefas. Referncia 6.2 6.3

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EXEMPLO 1 Anlise Stakeholder especfica dos atores que administram, executam e participam de aes referentes ao setor martimo nos segmentos de marinha mercante e construo naval:

STAKEHOLDER GEIPOT

Agente Financeiro do FUNDO DA MARINHA MERCANTE/FMM BNDES

Armadores

Estaleiros

Portos

Sociedades Classificadoras

Universidades, escolas tcnicas e sociedades de engenharia naval

Congresso Nacional

Interesse do Stakeholder Papel do Stakeholder no Setor no Setor desvincular a marinha mercante da elabora estudos sobre o setor de construo naval. transportes para subsidiar o Governo Federal. as suas comisses sejam pagas sem analisa os projetos com concesso atraso; de prioridade; reduzir o risco do empreendimento. avalia a situao econmicofinanceira da empresa postulante do financiamento; contrata os financiamento com recursos do FMM; acompanha e fiscaliza os contratos. recomposio da frota da marinha realiza o transporte martimo; mercante; encomenda a construo ou elaborar poltica governamental compra de navios financiados orientada para o setor; com recursos do FMM. obter linhas de crdito mais fceis; aumentar a sua participao no comrcio exterior do Pas. reativar as encomendas de navios de constroem as embarcaes longo curso; financiadas com recursos do obter linhas de crdito mais fceis. FMM; construo de unidades offshore. obter recursos para investir na administram e executam as melhoria de seus servios; operaes porturias, abrangendo incrementar o volume de atracao e descarga de navios e movimentao de cargas. armazenagem de mercadorias. aumentar o mercado que utiliza seus entidades privadas que fiscalizam servios. a qualidade dos projetos e das obras de construes das embarcaes realizados no Brasil; avaliam e transferem tecnologia. manter a qualificao (j adquirida) responsvel pela graduao em dos profissionais da rea; engenharia naval e ocenica; reciclagem face s novas tcnicas elabora cursos de ps graduao desenvolvidas em outros pases; voltados atividade offshore; abertura de novas vagas nas empresas forma mo-de-obra especializada; para engenheiros e tcnicos navais. desenvolve pesquisas e projetos para avano tecnolgico. aplicar as leis j aprovadas para o elabora leis para regular e setor. desenvolver o setor martimo.

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BIBLIOGRAFIAHindle, Tim; Lawrence, Margaret. Field Guide to Strategy - A Glossary of Essencial Tools and Concepts of Today Managers , Harvard Business School Press, 1994. Andrews, Kenneth. The Concept of Corporate Strategy. Irwin,1971. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO. Viso e Raciocnio Estratgico: material de curso (coletnea do professor Ricardo Baiocchi de Macedo) .

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FOLHA DE SUGESTESO TCU preocupa-se com o constante aperfeioamento da qualidade de seus manuais e orientaes, buscando, para isso, ouvir a valiosa opinio do pblico-alvo dos referidos trabalhos. O questionrio a seguir refere-se especificamente Tcnica de Auditoria Anlise Stakeholder a partir de dezembro de 2001. Ser muito til para o TCU se o leitor deste documento puder dispor de alguns minutos para responder s perguntas constantes no referido questionrio e envi-lo pelos Correios (no preciso selar, pois o porte ser pago pelo TCU). Sugestes sobre este documento tambm podem ser enviadas das seguintes formas: E-mail: [email protected] Fax: (61) 316-7896 Fone: (61) 316-7313 Endereo: Tribunal de Contas da Unio - TCU SEPROG Setor de Administrao Federal Sul - Quadra 4 - Lote 1 CEP: 70042-900 - Braslia-DF

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QUESTIONRIO DE AVALIAO

FINALIDADE Este questionrio de avaliao tem por objetivo obter a opinio dos leitores sobre as Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder, com vistas ao seu aperfeioamento. Por favor, responda s questes abaixo assinalando com um X a alternativa mais adequada. Desde j agradecemos a sua colaborao. 1. Em que esfera do governo voc trabalha? Federal 2. Em que rgo voc trabalha? Poder Legislativo Poder Executivo Estadual ou DF Poder Judicirio Controle Interno Municipal Outro [especificar] ________________

3. Que partes das Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder voc leu? Todo Item II [todo ou parte]

Item III [todo ou parte]

4. Leia com ateno cada indicador e escolha o ponto da escala que melhor descreve a sua opinio sobre as Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder. Marque com um X a opo que melhor representa o seu julgamento. Concorda integralmente 5 O manual : Fcil de ser lido Fcil de ser entendido Lgico Sucinto Completo til Concorda 4 5 Indiferente 3 4 Discorda 2 3 Discorda integralmente 1 2 1

5. Como voc tomou conhecimento das Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder? Quando recebeu Divulgao interna do TCU Por mensagem do SIAFI 6. Como voc obteve das Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder? Solicitou diretamente ao TCU Download pela Internet Outros [especificar] _______________ Pela Internet Pela imprensa Outros [especificar] _______________________

7. Apresente, a seguir, comentrios e sugestes para o aprimoramento da qualidade das Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder. No caso de sugestes para alterao/supresso/aditamento de itens de verificao, favor preencher o quadro anexo.

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QUADRO DE SUGESTES

FINALIDADE Este quadro de sugestes tem por objetivo obter a opinio dos leitores sobre as Tcnicas de Auditoria Anlise Stakeholder, com vistas ao seu aperfeioamento. N do item Proposta de alterao, supresso ou aditamento Fundamentao

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PTR/BSB 880/92 UP-AC/TCU DR/BSB

CARTA - RESPOSTANO NECESSRIO SELAR O SELO SER PAGO POR TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO BRASLIA-DF

70099-999

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UNIDADES DA SECRETARIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIOSecretaria da Presidncia Consultoria Jurdica Instituto Serzedello Corra Secretaria de Controle Interno Secretaria de Planejamento e Gesto Secretaria de Tecnologia da Informao Assessoria de Cerimonial e Relaes Institucionais Assessoria de Comunicao Social Assessoria de Relaes Internacionais Assessoria Parlamentar Secretaria-Geral das Sesses Secretaria do Plenrio Secretaria-Geral de Administrao Secretaria de Recursos Humanos Secretaria de Oramento, Finanas e Contabilidade Secretaria de Material, Pat. e Com. Administrativa Secretaria de Engenharia e Servios Gerais Secretaria-Geral de Controle Externo Secretaria-Adjunta de Contas Secretaria-Adjunta de Fiscalizao 1 Secretaria de Controle Externo 2 Secretaria de Controle Externo 3 Secretaria de Controle Externo 4 Secretaria de Controle Externo 5 Secretaria de Controle Externo 6 Secretaria de Controle Externo Secretaria de Fiscalizao de Desestatizao Secretaria de Fiscalizao de Obras e Pat. da Unio Secretaria de Fiscalizao de Pessoal Secretaria de Fiscalizao e Aval. de Prog. de Governo Secretaria de Macroavaliao Governamental Secretaria de Recursos Secretaria de Controle Externo/AC Secretaria de Controle Externo/AL Secretaria de Controle Externo/AP Secretaria de Controle Externo/AM Secretaria de Controle Externo/BA Secretaria de Controle Externo/CE Secretaria de Controle Externo/ES Secretaria de Controle Externo/GO Secretaria de Controle Externo/MA Secretaria de Controle Externo/MT Secretaria de Controle Externo/MS Secretaria de Controle Externo/MG Secretaria de Controle Externo/PA Secretaria de Controle Externo/PB Secretaria de Controle Externo/PR Secretaria de Controle Externo/PE Secretaria de Controle Externo/PI Secretaria de Controle Externo/RJ Secretaria de Controle Externo/RN Secretaria de Controle Externo/RS Secretaria de Controle Externo/RO Secretaria de Controle Externo/RR Secretaria de Controle Externo/SC Secretaria de Controle Externo/SP Secretaria de Controle Externo/SE Secretaria de Controle Externo/TO Paulo Emlio Lustosa Jos Moacir Cardoso da Costa Salvatore Palumbo Leila Fonseca dos Santos V. Ferreira Mauro Giacobbo Cludio Silva da Cruz Erivan Carlos de Carvalho Francisco Raul Flix de Souza Ramos Ana Beatriz Pascal Kraft Severino Lucena da Nbrega Eugnio Lisboa Vilar de Melo Elenir Teodoro Gonalves dos Santos Antnio Jos Ferreira da Trindade Cludia de Faria Castro Pedro Martins de Sousa Ary Fernando Beiro Alfredo Henrique Bauchspiess Luciano Carlos Batista Ricardo de Mello Arajo Cludio Souza Castello Branco Rosendo Severo dos Anjos Neto Eduardo Duailibe Murici Carlos Nivan Maia Maria do P. Socorro Teixeira Rosa Alexandre Valente Xavier Ismar Barbosa Cruz Jorge Pereira de Macedo Cludio Sarian Altounian Antonio Jlio Ferreira Marlia Zinn Salvucci Paulo Roberto Pinheiro Dias Pereira Odilon Cavallari de Oliveira Joo Batista Diniz Capanema Edimilson Monteiro Batista Gilmar Gomes de Lira Helena Montenegro Valente Evilsio Magalhes Vieira Paulo Nogueira de Medeiros Raimundo Nonato Coutinho Rosngela Paniago Curado Fleury Jos Maria Arajo Lima Luiz Guilherme da Boamorte Silveira Mrio Jnior Bertual lsio Geov dos Santos Jos Mrcio Paulino Murta Raimundo Nonato Soares de Arajo Nazar do Socorro G. Rosrio Zuardi Ild Ramos Rodrigues Helano Muller Guimares Francisco Carlos Ribeiro de Almeida Marcos Valrio de Arajo Carlos Martins dos Santos Fbio Arruda de Lima Rainrio Rodrigues Leite Rafael Blanco Muniz Eloi Carnovali Maria Salete Fraga Silva Palma Dion Carvalho Gomes de S

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