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Placenta
É um órgão formado por tecido materno e fetal. Responsável pela trocas de O2 e CO2 entre a mãe e o feto e de substâncias nutritivas necessárias ao crescimento e desenvolvimento fetal. Está implantada na parte posterior, no fundo do corpo do útero.
A face materna da placenta é de cor vinhosa, está aderida ao útero. A face fetal é cinza, maior, azulada e lisa. Nela está inserido o cordão umbilical.
A placenta secreta o hormônio progesterona que evita a contração precoce do útero garantindo assim, o prosseguimento seguro da gravidez.
A formação da placenta, bem como dos demais anexos fetais tem sua origem ao mesmo tempo em que o próprio embrião.
Cordão Umbilical
Formado por duas artérias e uma veia. É revestido pela Geleia de Warton que lhe dá um aspecto esbranquiçado e gelatinoso, retorcido. Ao contrário do padrão usual, a artéria umbilical carrega sangue venoso, retirando os detritos metabólicos do feto. A veia carreia sangue arterial oxigenado e substâncias nutritivas da placenta e CO2 vão para o feto.
Ao final da gestação ele chega a medir de 50 a 60 cm de comprimento.
Membranas Fetais
São duas as membranas fetais, Cório e Âmnio. Elas formam a bolsa d'água e revestem o feto.
A Cório é mais próxima da parede do útero. É externa em relação ao feto.
A membrana amniótica é interna, em relação ao feto; é mais fina e delicada.
Rompem-se espontaneamente ou artificialmente no parto.
Líquido Amniótico
A fonte do líquido amniótico não é precisamente conhecida. Ele é basicamente derivado da mãe, mas seu local exato de origem é questionável. Tem-se afirmado que o líquido, que está presente no início da gravidez, é um transudado de plasma materno através da placenta e membranas fetais. A pele fetal também pode apresentar uma contribuição, e o cordão umbilical pode ser considerado uma possível fonte na sua produção. O feto engole o líquido e elimina urina hipotônica para ele em quantidades maiores.
O líquido amniótico é continuamente substituído em uma proporção muito rápida, mas seus destinos, assim como suas origens são imprecisas.
O líquido amniótico é formado de 98% de água e entre 1 e 2 por cento de sólidos orgânicos e inorgânicos. A composição do líquido se modifica com o progredir da gravidez.
Às vezes ocorre excesso ou diminuição do líquido amniótico. O aumento do líquido amniótico chama-se polidrâmnios. A diminuição do líquido amniótico denomina-se oligoâmnio.
Essas situações são decorrentes de anomalias congênitas nas quais o feto não pode engolir líquido amniótico ou não pode produzir urina, ou no qual as membranas produzem quantidades excessivas de líquido amniótico.
Sua função especial é servir como um amortecedor contra possíveis traumatismos abdominais que possam atingir o feto.
GRAVIDEZ MÚLTIPLA
É aquela na qual o útero contém 2 ou mais embriões. A gravidez de gêmeos resulta na fertilização de:
1.dois óvulos separadamente ou;
2.de um único óvulo.
A fertilização de dois óvulos origina um ovo duplo, dizigótico, ou seja, em gêmeos fraternos. A fertilização de um óvulo resulta em um ovo único, monozigoto, ou seja, em gêmeos idênticos.
Se a separação do disco embrionário não for completa resultará em gêmeos siameses (conjugados).
Não está claro se a hereditariedade influencia ou não a tendência para a gravidez múltipla.
Os gêmeos são comumente menores que um bebê da mesma idade, resultante de uma gravidez simples, mas somando seus pesos dá mais que o peso de uma única criança.
A gravidez múltipla provoca hiper-distensão uterina, com contrações de má qualidade no trabalho de parto.
O preparo da mãe e da família envolve aspectos sociais, psíquicos e econômicos decorrentes da vinda de mais de um bebê, o que às vezes criará uma sobrecarga familiar, sobretudo se já há outros filho.