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16/12/2019
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ANÁLISE QUÍMICA
DE ALIMENTOS
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Nutrientes
Toxinas de origem natural
Aditivos
Contaminantes
(de natureza química, biológica ou física)
Alimentos - Composição
Os alimentos são uma mistura de substâncias químicas, que se podem dividir em 4 categorias principais:
Perigos Químicos
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Alimentos - Nutrientes
Proteínas
(péptidos e aminoácidos)
Açúcares
Gorduras
MACRONUTRIENTES
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Alimentos - Nutrientes
Água
Vitaminas
Sais minerais
Ácidos orgânicos
Fibra
Substâncias sápidas, aromáticas, texturais, etc.
Enzimas
Substâncias antioxidantes
Corantes de origem natural
Substâncias biologicamente activas
Aditivos
OUTROS CONSTITUINTES COM VALOR ALIMENTAR
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Food Hazards
Alimentos – Constituintes não nutritivos
Perigos Químicos
Aditivos Toxinas Naturais
Endógenas
Produzidas pelas plantas
Exógenas
Micotoxinas
Ficotoxinas
Toxinas bacterianas
Contaminantes
Ambientais
Resíduos agroquímicos
Resultantes do processamento
Migrantes de material de embalagem
Auxiliares de fabrico
Alergénios
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“NUTRICIONAL” “SEGURANÇA”
“TÉCNICO”“SENTIDOS”
Propriedades capazes de prejudicar o bem-estar ou causar
doença
Características técnicas
Grau de conformidade com os requisitos previamente
estabelecidos
QUALIDADE
ALIMENTAR
Características organolépticas
Grau de Satisfação
Composição em nutrientes
Valor energético
Adequação à pessoa
A QUALIDADE ALIMENTAR SOB DIFERENTES PONTOS DE VISTA
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Análise de Alimentos
Avaliação nutricional
Avaliação da segurança
Avaliação das operações de processamento
Avaliação da Autenticidade
Avaliação de características
sensoriais
OBJECTIVOS
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Análise de Alimentos
Análise Química
Análise Microbiológica
Análise Sensorial
Análise Biológica
Análise de parâmetros físicos e físico-químicos
(cor, textura, dureza, viscosidade, etc.)
TIPO DE ANÁLISES
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Análise de Alimentos
Alimentos não processados
Alimentos processados
Alimentos semi-processados
Matérias-primas
Ingredientes
Materiais de embalagem
MATERIAIS ANALISADOS
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Métodos Gerais de Análise
Cinzas
Humidade
Proteína
Gordura
Açúcares
Fibra bruta
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Métodos Gerais de Análise - Proteína
Método de Kjeldhal
Método do Biureto
Método de Lowry
Espectrofotometria de UV
Espectrofotometria de IV
PROTEÍNA TOTAL
dependentes da composição em AA
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Métodos Gerais de Análise - Proteína
Método de Kjeldahl
Baseia-se na determinação do teor total de azoto e na sua conversão em proteína assumindo que todo o azoto é proveniente proteína e usando um factor de conversão baseado no teor de azoto nas proteínas maioritárias em
cada tipo de alimento
A determinação do teor de azoto é feita após degradação oxidativa de
toda a matéria orgânica, na presença de sulfato de potássio (ou sulfato de sódio anidro) para aumentar o ponto de ebulição, e
de um catalisador metálico
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Métodos Gerais de Análise - Proteína
Método de Kjeldahl
CHNO + H2SO4 CO2 + H2SO4 + SO2 + H2O + (NH4)2SO4
H2SO4 + 2 NaOH Na2SO4 + 2 H2O
(NH4)2SO4 + 2 NaOH
1. Digestão
2. Neutralização e destilação
Amostra
Na2SO4 + 2 NH3 + 2 H2O
3a. Titulação final (com Ác. Sulfúrico)
3b. Titulação final (com Ác. Bórico)
H[(BOH)4] + NH3 NH4[(BOH)4]
2 NH4[(BOH)4] + H2SO4 (NH4)2SO4 + 2 H[(BOH)4]
H2SO4 + 2 NaOH Na2SO4 + 2 H2O
H2SO4 + 2 NH3 (NH4)2SO4
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Métodos Gerais de Análise - Proteína
Método indirecto que se baseia na decomposição da matéria
orgânica por aquecimento na presença de H2SO4 conc. e
na determinação do amoníaco formado após alcalinização
Método de Kjeldahl
Princípio
• Apropriado para uma larga gama de matrizes, incluindo produtos
de difícil solubilização (com excepção dos métodos de NIR, todos
os outros métodos exigem a solubilização da amostra)
• Os resultados são independentes da composição em AA das
proteínas
• Grande precisão nos resultados obtidos
• É um método oficial aprovado por muitas organizações
internacionais
Vantagens
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Métodos Gerais de Análise - Proteína
Método de Kjeldahl
• Interferência de AA livres e de outros compostos azotados
proteicos
• Implica o uso de catalizadores tóxicos (cobre, titânio,
selénio ou mercúrio)
• A digestão de alguns produtos é difícil devido ao excesso
de espuma formada
• Apresenta baixa sensibilidade
• Demorado
• O resultado final implica a escolha de um factor de
conversão adequado (6,25 em média; leite: 6,38)
Desvantagens
16
Métodos Gerais de Análise - Proteína
As proteínas são capazes de se ligar em meio alcalino ao catião Cu2+ com formação de um complexo violeta estável que apresenta máximos de absorção a 310 nm e na zona
dos 540-560 nm
Método do Biureto
Princípio
• Os AA livres e outros compostos azotados não são contabilizados
• Os resultados são independentes da composição em AA das proteínas
• É fácil de executar
Vantagens
• Dá maus resultados em produtos ricos em amido e emgordura
• No caso de presença de proteínas insolúveis (colagénio, p.ex.), implica um complexo processo prévio de oxidação comH2O2, seguido de secagem e solubilização a quente com SDS
• É demorado (30-40 minutos)
Desvantagens
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Métodos Gerais de Análise - Proteína
Baseia-se na redução do reagente de Folin-Ciocalteau (mistura de ác. fosfotúngstico e ác. fosofmolíbdico) por acção dos resíduos de tirosina, triptofano e, em menor grau, de cisteína e histidina, com formação de uma coloração azul característica com máximo de absorção a 745-750
nm. O desenvolvimento da cor é altamente dependente do pH (pH entre 10,0 e 10,5)
Método de Lowry
Princípio
• Grande sensibilidade (0,005-0,1 mg)
• Fácil de executarVantagens
• Moderada dependência da composição em AA
• Interferência de um elevado número de compostos (pode serdiminuída pelo recurso a uma prévia ppção com TCA)
• Instabilidade do reagente de Folin a pH alcalino
• Demorado (mínimo de 15 minutos) e com necessidade de fixaçãorigorosa do tempo de reacção
Desvantagens
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Métodos Gerais de Análise - Gordura
Inclui normalmente a gordura propriamente dita (triacilgliceróis)
bem como todas as outras fracções apolares, nomeadamente
• Fosfolípidos e esfingolípidos
• Ceras
• Esteróis
• Terpenos
• Vitaminas lipossolúveis
passíveis de extracção por solventes apolares como o éter etílico
ou o éter de petróleo
GORDURA TOTAL
1%
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Métodos Gerais de Análise - Gordura
Extracção por Soxhlet
Extracção líquido(sólido)/líquido em ampola de decantação
• Método de Schmid, Bondzynski e Ratzlaff (digestão com HCl)
• Método de Rose-Gottlieb (digestão com amónia)
Separação por densidade
• Método de Gerber/Van Gulik (digestão com H2 SO4)
GORDURA TOTAL
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Métodos Físicos
Métodos Refractométricos
Métodos Polarimétricos
Métodos Densimétricos (hidrométricos)
São métodos não destrutivos
Têm aplicação limitada a algumas matrizes específicas
É necessário muito rigor com a temperatura
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Refractometria
nD20 = nD
T + 0,00045 (T - 20oC)
nD = [V ar] / [ V líquido ] temperatura
composição
concentração
pureza
Refractómetros: calibrados em índice de refracção ou
directamente numa escala de concentração de açúcares
º Brix = % sacarose m/m
Correcçãotemperatura
(linha D do sódio, a 589 nm)
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Polarimetria
Mede a extensão da interacção da substância com o plano de polarização daluz.
Centro quiral - dependendo da orientação dos 4 substituintes.
O nº de graus e a direcção da rotação são a medição observada, devendo sercorrigida para o comprimento da célula e concentração da solução:
[a]lit = [(a)obs] / (l x c)
a = rotação (graus) (específica ou observada)l = comprimento da célula (dm)c = concentração (g/ml)
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Hidrometria
- Equivalente a medir densidade, mede a gravidade específica da solução queestá relacionada com o teor em hidratos de carbono.
- Menor rigor que os métodos anteriores e só para soluções
temperatura
tensão superficial
filmes superficiais
Depende: tabelas de conversão
especificar o líquido
agitação
Densímetros:
- % sacarose (ºBrix)- ºBaumé (Bé) incorrecto
1,064
correcto1,070
hidrómetro
curva que a solução faz
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Métodos Químicos
MÉTODOS QUÍMICOS
CONVENCIONAIS
baseados na capacidade redutora dos açúcares
MÉTODOS
COLORIMÉTRICOS
Munson-Walker
Luff-Schoorl
Lane e Eynon
Nelson-Somogyi
Fenol-sulfúrico
Ácido 3,5-dinitrosalissílico
Antrona
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Capacidade redutora dos Açúcares
Açúcares ≠ capacidade redutora estruturatemperaturapHtempointerferentes
Hemiacetal ácido
Cu2+ Cu+ redução
oxidação
livre
glucosesacarose
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Capacidade redutora dos Açúcares
Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Sacarose
Lactose
Maltose
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Fundamento químico:
Não só para aldeídos...
a frutose origina, por tautomerismo ceto-enólico, glucose e manose, açúcares redutores
D-frutose enodiol
D-glucose
D-manose
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Solução de Fehling: solução alcalina de sal de cobre
2 soluções:
1. CuSO4
2. NaOH + tartarato de Na e K
tartarato cúprico
Métodos baseados na capacidade redutora dos Açúcares
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Tabelas deconversão
hidrólise
∆
neutralizaçãodefecação
Um volume rigorosamente medido de solução de Fehling (em excesso) éaquecido em condições estandardizadas com um volume rigoroso de amostra(contendo açúcares redutores). O precipitado formado de Cu2O é filtrado epesado (gravimetria). A massa de açúcares correspondente à massa deprecipitado é obtida em Tabelas apropriadas.
Para determinação dos hidratos de carbono totais é necessário hidrolisarpreviamente e neutralizar.
Método de Munson-Walker
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Método de Luff-Schoorl
2 Cu2+ + 4 I- ------> 2 CuI + I2
I2 + 2 S2O32- ----------> 2 I- + S4O6
2-
Um volume rigorosamente medido de solução de Fehling (em excesso)é aquecido em condições estandardizadas com um volume rigoroso deamostra (contendo açúcares redutores). O excesso de Cu2+ (Cu2+ nãoconsumido) reage com KI, adicionado em excesso, libertando iodo. Oiodo é titulado com solução de tiossulfato (iodometria). A massa deaçúcares correspondente ao volume de titulante usado é obtida emTabelas apropriadas.
R-CO + Cu2+ + 4OH- ----------------------------> RCOOH + Cu2Opp + H20
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Métodos Colorimétricos
Os glúcidos redutores aquecidos em meio alcalino reduzem o ião cobre. O Cu+
formado reduz o reagente arsenomolíbdico a óxido de molibdénio, de
coloração azul, cuja intensidade de cor é proporcional à quantidade de
açúcares redutores existentes na amostra. O teor de açúcares redutores é
calculado por espectrofotometria, utilizando-se uma curva padrão construída a
partir de uma solução de glucose.
Nelson-Somogyi
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Métodos Colorimétricos
Ácido 3,5-dinitrosalisílico
Compostos de cor castanho-avermelhada, medidos a 540 nm
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Métodos Gerais de Análise - Açúcares
Métodos Colorimétricos
Método da Antrona
Pela acção hidrolítica e desidratante do ácido sulfúrico concentrado as
ligações glicosídicas são hidrolisadas e os açúcares libertados são
desidratados a furfural ou hidroximetilfurfural. Essas substâncias condensam
com a antrona (9,10-dihidro-9-oxoantraceno) dando um produto de coloração
azul-petróleo. Quantificação a 620nm, utilizando uma curva padrão de frutose.
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Métodos Gerais de Análise
Métodos por IV
IV Próximo (NIR) – 0,75 a 2,5 µm
IV Médio (MIR) – 2,5 a 25 µm Absorvência
Reflectância
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Métodos Gerais de Análise
IV Médio
O teor proteico pode ser medido pela intensidade da banda de absorção a 1548 cm-1 (6,45 µm), que é
característica da ligação peptídica
O método é usado principalmente em leite
Permite a determinação simultânea de gordura (1745 cm-1) e de lactose (1042 cm-1)
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Métodos Gerais de Análise
IV Próximo
O teor proteico pode ser medido pela intensidade de
um conjunto de bandas de absorção definidas
estatisticamente a partir da análise de um grande
número de produtos similares ao produto em análise,
cujo teor proteico foi determinado previamente por
um outro método
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Métodos Gerais de Análise
Vantagens dos métodos de IV
Rápidos (100 amostras/hora)
Não destrutivos
Fácil preparação da amostra
Permitem a detecção simultânea de outros componentes (Principalmente o NIR)
Permitem a análise de produtos sólidos (NIR)
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Métodos Gerais de Análise
Desvantagens dos métodos de IV
Forte interferência da água (MIR)
Influência do tamanho das gotículas em que se encontram as proteínas
Processos de calibração complexos
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Análise de Macronutrientes
ProteínasMétodos Electroforéticos
Métodos Cromatográficos
Métodos Imunológicos
AminoácidosMétodos Cromatográficos
TLC – com revelação selectiva
HPLC – após derivatização de forma a tornar os compostos fluorescentes ou com absorvência no UV-VIS
GC – após derivatização de forma a tornar os compostos voláteis
Componentes das gorduras Métodos Cromatográficos
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Análise de Macronutrientes
Açúcares Métodos Enzimáticos
Métodos Cromatográficos
HPLC – com detector IR, ELSD (Evaporative Light Scattering Detector), PAD (PulsedAmperometric Detector), etc.
HPLC – após derivatização de forma a tornar os compostos fluorescentes ou com absorvência no UV-VIS
GC – após derivatização de forma a tornar os compostos voláteis
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Análise de Proteínas Específicas
HPLC
Cromatografia em Fase Reversa (C18)
Cromatografia de Crivagem Molecular
Cromatografia de Troca Iónica
A detecção das proteínas é geralmente feita por detector de UV a 210 ou 280 nm, estando dependente da composição das proteínas em AA
AA que absorvem a 210 nm
Aromáticos; Histidina; Cisteína; Metionina
AA que absorvem a 280 nm
Aromáticos: Fenilalanina, Tirosina e Triptofano
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Cromatografia em fase reversa
Usam-se colunas do tipo C18 ou C2
A separação é baseada na afinidade da proteína para a fase estacionária, nomeadamente
das porções mais hidrofóbicas (apolares) das moléculas
A eluição é feita geralmente a temperaturas elevadas (40-70 ºC)
A detecção dos compostos é feita geralmente por detectores de UV a 210 nm ou 280 nm
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Cromatografia em fase reversa
Vantagens
Grande poder de resolução
Permite o uso de eluentes com baixa força iónica
Desvantagens
Risco de desnaturação proteica, com a consequente perda da actividade biológica
Uso de solventes mais tóxicos
O processo de separação é de certa forma empírico
Dificuldade na obtenção de resultados reprodutíveis
Presença de muitos interferentes
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Análise de Proteínas Específicas
HPLC - RP
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Cromatografia de crivagem molecular
A separação é baseada no tamanho das proteínas
O material de enchimento tipicamente usado nas colunas consiste em sílica quimicamente modificada
para evitar fenómenos de atracção por polaridade
As moléculas das proteínas com menor dimensão, são capazes de entrar nos poros da fase
estacionária, apresentando maior tempo de retenção
Inversamente, as proteínas com maior dimensão não conseguem penetrar nos referidos poros, pelo
que são eluídas mais rapidamente.
As colunas usadas apresentam especificidade para determinadas massas moleculares
A detecção dos compostos é feita geralmente por detectores de UV a 210 nm ou 280 nm
A calibração é feita com proteínas puras com massa molecular conhecida
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Cromatografia de crivagem molecular
Vantagens
Não há desnaturação proteica
Fácil execução
Desvantagens
Picos pouco definidos (baixa resolução)
Interferência devido a interacções hidrofóbicas ou electrostáticas
Má separação (devido a comportamento irregular) de proteínas não globulares
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Cromatografia de troca-iónica
É o processo cromatográfico menos usado
A separação é baseada na carga das proteínas, a qual varia em função do pH do meio em que a
proteína está solubilizada.
Podem usar-se colunas de troca catiónica ou de troca aniónica
No caso das colunas de troca catiónica, usam-se eluentes ácidos (a pH inferior ao PI , as proteínas
estão carregadas positivamente)
No caso das colunas de troca aniónica, usam-se eluentes básicos (a pH superior ao PI , as proteínas
estão carregadas negativamente)
A selecção da coluna mais indicada é difícil, pois é preciso atender à sua estabilidade perante
condições drásticas de pH e a escolha do tamanho dos poros do enchimento usado está dependente
da massa molecular das proteínas a separar
A detecção dos compostos é feita geralmente por detectores de UV a 210 nm ou 280 nm
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Cromatografia de troca-iónica
Vantagens
Limitada desnaturação proteica
Bom poder de resolução
Grande número de variáveis com influência na retenção e na selectividade
Desvantagens
Processo de optimização laborioso
Efeitos corrosivos dos tampões usados
Interferência de interacções hidrofóbicas com os enchimentos das colunas
Desnaturação das proteínas a valores extremos de pH
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Análise de Aminoácidos
Situações em que existem restrições dietéticas ou em que existe uma única fonte de aa na dieta
Fórmulas infantis e algumas fórmulas especiais para adultos
Alimentos fortificados em 1 ou mais aa, com objectivos de promover um efeito nutricional específico
Fortificação com metionina de fórmulas infantis à base de soja
Fortificação com glutamina ou arginina de fórmulas para doentes com necessidades metabólicas
específicas
Casos em que os níveis de certos aa não podem exceder determinados níveis
Alimentos para doentes com fenilcetonúria (limites fixados para a presença de fenilalanina)
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Situações em que pode haver problemas no processamento de alimentos
Formação de bases de Maillard, dependentes da presença de lisina
Requerimentos legais
Fórmulas infantis e fórmulas para determinado tipo de pacientes
Caracterização da genuidade de alguns alimentos
O perfil de aa é usado em estudos para determinação das castas usadas na elaboração de vinhos
Estudo de processos
A alteração na composição em aa é usada em estudos de processos fermentativos (vinhos,
queijos, iogurtes, enchidos, etc.)
Análise de Aminoácidos
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Análise de Aminoácidos Livres
1. Dissolução
Usa-se geralmente HCL 1,5 N / 15 min à temp. ambiente. Os problemas mais comuns são:
O triptofano liga-se às proteínas; A cisteína e a leucina exigem um meio mais ácido para se dissolverem
2. Precipitação de proteínas
Pode usar-se ác.perclórico, ác. sulfossalicílico ou acetonitrilo
3. Eliminação de matéria gorda
4. (Eliminação de interferentes por extracção em fase sólida)
5. Derivatização
6. Análise por HPLC ou GC
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Análise de Aminoácidos Totais
1. Hidrólise de proteínas e péptidos
Usa-se geralmente HCL 6 N / 24 h a 110 ºC. Os problemas mais comuns são:
A glutamina e a asparagina são convertidas nos ácidos correspondentes
O triptofano degrada-se, em especial na presença de açúcares
A cisteína e a cistina são oxidadas
A serina e a treonina têm tendência a degradar-se por oxidação
2. Acerto do pH
3. Eliminação de matéria gorda
4. (Eliminação de interferentes por extracção em fase sólida)
5. Derivatização
6. Análise por HPLC ou GC
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DERIVATIZAÇÃO ANALÍTICA
Processos de modificação química de compostos, usados
para a produção de derivados suficientemente voláteis e
dotados de propriedades adequadas para a sua análise
cromatográfica
56
Em regra, têm como único objectivo melhorar a detectabilidade dos compostos a analisar
Essa melhoria é conseguida pela formação de derivados com características de
absorção de radiações de UV absorção de radiações na zona do visível (cor) fluorescência
Ao contrário do que se passa em GC, existe um número apreciável de processos de derivatização pós-coluna
REACÇÕES DE DERIVATIZAÇÃO USADAS EM HPLC
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Derivatização de Aminoácidos (HPLC)
Acilação com Ortoftaldialdeído (OPA)
Compostos Fluorescentes
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Acilação com Cloreto de Dansilo
Compostos Fluorescentes e com
com características de absorção no UV
Derivatização de Aminoácidos (HPLC)
16/12/2019
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Análise de Aminoácidos
HPLC
HPLC Parameters:Binary Gradient HPLC with Fluorescence DetectorFlow rate: 1 ml/minλ Ex. 330 nm — λ Em. 450 nmInjection volume: 20 µl
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Acilação com Cloreto de Dabsilo
Compostos com cor amarelada
(436-460 nm)
Derivatização de Aminoácidos (HPLC)
+ HCl
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Alquilação com 1-flúoro-2,4,dinitrobenzeno (FDNB)
DINITROFENILAMINOÁCIDOS
Cor amarela
Estáveis em meio ácido
Derivatização de Aminoácidos (HPLC)
+ HF
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Reacção com a ninidrina
Composto com cor púrpura
(570 nm)
Derivatização de Aminoácidos (HPLC)
16/12/2019
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Derivatização de Aminoácidos (GC)
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Análise de Aminoácidos
GC
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Análise de Açúcares
Açúcares - HPLC
1. Fructose 2. Glucose 3. Sacarose 4. Lactose 5. Maltose
coluna: fase normal - NH2, 4.6 x 250mmeluente: CH3CN / H2O, 75:25fluxo: 0,6mL/mintemperatura: 25°Cdetector: índice de refracção IR
coluna: troca aniónica, 7.8 x 300mmeluente: água destilada (pH10-14) fluxo: 0,6 mL/mintemperatura: 85ºCdetector: IR
1. Rafinose 2. Sacarose 3. Lactulose 4. Glucose 5. Galactose 6. Fructose 7. Ribitol 8. Manitol
9. SorbitolHPAEC – high performance anion
exchange chromatography
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Análise de Açúcares
Açúcares - HPLC
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Análise de Açúcares
Açúcares - GC
1. D-Arabinose2. anómeros D-Ribose 3. D-Xilose4. D-Manose5. D-Frutose6. α-D-Galactose7. α-D-Glucose8. β-D-Glucose
coluna:Heliflex® AT-1701, 30m x
0,25mm x 0,25µm
temperatura: 200°C
gás de arraste: hélio a 0,7mL/min
detector: FID a 250°C
TMS-derivados