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entre MARGENS 17 DE FEVEREIRO DE 2011 N.º 452 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 PUB Bombeiros exigem demissão de Geraldo Garcia mas ‘fogo’ ainda não foi dado como extinto NUMA ATITUTE SEM PRECEDENTES, OS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES SAIRAM À RUA PARA EXIGIR A DEMISSÃO DE GERALDO GARCIA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA. MAS QUASE DUAS SEMANAS DEPOIS, NADA, OU PRATICAMENTE NADA SE SABE SOBRE A EXIGÊNCIA VERBALIZADA PELO COMANDANTE DOS BOMBEIROS, PEDRO MAGALHÃES, PERANTE A POPULAÇÃO AVENSE, NA TARDE DO DIA 6 DE FEVEREIRO. PÁG.S 4 E 5 “As freguesias não podem ser parceiros menores dos municípios” ENTREVISTA COM JOSÉ PEDRO MIRANDA, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTO TIRSO. PÁG.S 5 E 6 Oliveirense trava Desportivo das Aves A Oliveirense conseguiu travar a excelente recuperação inicia- da pelo Aves com a vitória em Arouca, em dezembro passa- do. Ainda assim, o clube en- contra-se agora no sexto lugar da tabela classificativa, com 25 pontos. Pág. 25 Tirsense mantém perseguição Depois de dois empates consecutivos, o Tirsense re- gressou às vitórias, frente ao Pontassolense. Pág. 26 Slimmy apresenta segundo disco em S. Martinho do Campo. O Entre Margens tem dois bilhetes para oferecer para este espetáculo que se realiza no sábado, no Art’Work. Pintor José Maia inaugura exposição na Casa da Galeria

“As freguesias não podem ser parceiros menores …jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/entre...FREGUESIA DE SANTO TIRSO. PÁG.S 5 E 6 Oliveirense trava Desportivo das

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entreMARGENS17 DE FEVEREIRO DE 2011 N.º 452

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

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Bombeiros exigem demissão de Geraldo Garciamas ‘fogo’ ainda não foi dado como extintoNUMA ATITUTE SEM PRECEDENTES, OS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES SAIRAM À RUA PARA EXIGIR A DEMISSÃO DE GERALDO GARCIA, PRESIDENTEDA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA. MAS QUASE DUAS SEMANAS DEPOIS, NADA, OU PRATICAMENTE NADA SE SABE SOBRE A EXIGÊNCIA VERBALIZADA PELOCOMANDANTE DOS BOMBEIROS, PEDRO MAGALHÃES, PERANTE A POPULAÇÃO AVENSE, NA TARDE DO DIA 6 DE FEVEREIRO. PÁG.S 4 E 5

“As freguesias nãopodem serparceiros menoresdos municípios”

ENTREVISTA COM JOSÉ PEDROMIRANDA, PRESIDENTE DA JUNTA DEFREGUESIA DE SANTO TIRSO. PÁG.S 5 E 6

Oliveirense travaDesportivo das AvesA Oliveirense conseguiu travara excelente recuperação inicia-da pelo Aves com a vitória emArouca, em dezembro passa-

do. Ainda assim, o clube en-contra-se agora no sexto lugarda tabela classificativa, com 25pontos. Pág. 25

Tirsense mantém perseguiçãoDepois de dois empates consecutivos, o Tirsense re-gressou às vitórias, frente ao Pontassolense. Pág. 26

Slimmy apresenta segundodisco em S. Martinho doCampo. O Entre Margenstem dois bilhetes paraoferecer para esteespetáculo que se realizano sábado, no Art’Work.

Pintor José Maia inauguraexposição na Casa da Galeria

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FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão

“Deus Não Quis” é uma curtametragem baseada na dramatiza-ção dos versos da canção popu-lar Laurindinha. A história centra-se em Ramiro, que é um jovemque parte para a guerra e quan-do regressa, enfrenta o desencon-tro com o amor da sua vida, Lau-rinda. Esta curta-metragem, que járemota a 2007, recebeu inúme-ras distinções, incluindo o CyprusInternational Short Film Festival, oGrande Prémio para Melhor Fil-me de Ficção e o Prémio de Me-lhor Atriz, atribuído a CatarinaLacerda.

Catarina Lacerda, FernandoDelfim Duarte e Armando Ladei-ra integram o elenco desta curta-metragem produzida e realizadapor António Ferreira, o mesmo do“Esquece tudo o que te disse” e de“Embargo”, e coube a Miguel Trian-tafillo o argumento. A banda so-nora é de Luís Pedro Madeira.

“Deus Não Quis” passou dis-creto no circuito comercial de exi-bição de cinema, mas já se en-contra disponível em DVD. Vale apena ver. |||||

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

Dentro de portas - Velvet Underground & Nico

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O álbum dabanana

Sugestão doleitor

FILME: “DEUS NÃO QUIS”

Exposição: “Os Rios de Portugal”Monte Córdova (Santo Tirso) CentroInterpretativo. Até dia 20 de abril.

Exposição itinerante, constituídapor 39 fotografias da autoria dobiólogo Jorge Nunes, que nospermite realizar uma ‘viagem paratodos os sentidos’. Jorge Nunes,o autor das 39 fotografias quecompõem a exposição, nasceu emLisboa, em 1970. Licenciado emBiologia, é professor, jornalista efotógrafo naturalista freelancer.

Música: MárciaGuimarães, Centro Cultural Vila Flor(Café-concerto). Dia 19 (sábado), às 24horas. Bilhetes a 4 euros.

Vocalista do Real Combo Lisbone-nse, Márcia Santos tem tambémuma carreira a solo. Depois de tersido incluída na colectânea FNACNovos Talentos 2009 e de gra-var um EP acústico com cinco can-ções, Márcia editou, no final doano passado, o álbum de estreia,“Dá”. Rodeou-se dos cúmplices(João Paulo Feliciano e Luís Nunesaka Walter Benjamin na produ-ção) e editou um conjunto decanções que resultam num traba-lho de amor, com o rigor das pai-xões.

Poesia e música: “Terra-Mãe”Famalicão, Casa das Artes. Dia 21 de fe-vereiro, às 21h30. Entrada livre.

“Terra-Mãe” é um projecto origi-

nal em torno da poética de MiguelTorga. Intercala poemas cantados,apresentados num formato mini-malista – guitarra/voz –, com poe-mas declamados. Os poemas es-colhidos remetem-nos para vei-os temáticos importantes no uni-verso poético de Miguel Torga, co-mo o canto das coisas elementa-res; a simplicidade poética, inspira-da na natureza; o sentimento telú-rico; o forte apego à terra; a apo-logia da terra firme e das raízes quenela se cravam; e a valorização daruralidade, terrena. Conceção, voze guitarra de Ivo Machado e de-clamação de António Sousa.

Cinema: “Mistérios de Lisboa”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia24 de fevereiro, às 21 horas.

A partir do romance de CamiloCastelo Branco, o cineasta chile-no Raoul Ruiz construiu um filmeexcêntrico, cheio de fidalgas ul-trajadas, bastardos, piratas, freirase duelos. Do elenco fazem parte,entre outros, Maria João Bastos,Adriano Luz, Ricardo Pereira,Melvil Poupaud, São José Correia,Albano Jerónimo, Clotilde Hesme,Carloto Cotta e Afonso Pimentel.

Música: CamanéFamalicão, Casa das Artes, dia 26 de fe-vereiro, 21h30. Bilhetes a 15 euros.

Em digressão pelo país, o fadistaCamané apresenta em Famalicão

o seu sexto disco de originais “DoAmor e dos Dias”, publicado emsetembro do ano passado. Com-posto por 18 temas e com arran-jos e direção musical, como jávem sendo habitual, de José Má-rio Branco, “Do Amor e dos Dias”entrou diretamente para número1do top nacional de vendas, ondese manteve por duas semanasconsecutivas sendo por isso jáDisco de Ouro.

Música:Experimentar Na M´Incomoda Santo Tirso, CarpeDiem Bar. CentroComercial Cidnay, rua S. Bento. Dia 26de fevereiro. Bilhetes a 5 euros.

“Experimentar Na M´Incomoda” éum dos mais bem sucedidos pro-jetos de fusão entre a ruralidadee a urbanidade, parente próximoda Sétima Legião de “Sexto Senti-do” e da obra a solo de Aguardela,em que “o folclore açoriano é mis-turado, batido e filtrado, antes deser servido com dois pingos deamargante de Angustura e umacasca de laranja”, em que “há lu-gar para sintetizadores espaciais,guitarras melancólicas, noise in-dustrial, batidas sincopadas, velhascanções de baleeiros, foliões doEspírito Santo em S. Jorge e muitomais, nesta irreverente abordagemà tradição musical portuguesa”.Para descobrir no CarpeDiem, acelebrar vinte anos. ||||||

|||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

1967 foi um ano extremamente ge-neroso para a história da música. Foinesse ano que muitas bandas lança-ram álbuns que marcariam definitiva-mente várias gerações – Sgt. Pepper’sLonely Hearts Club Band (The Beatles),The Doors (The Doors), The Piper at theGates of Dawn (Pink Floyd), ForeverChanges (Love), Are You Experienced?(The Jimi Hendrix Experience) e The

Velvet Underground & Nico (TheVelvet Underground) são alguns dosexemplos. Este último, também cha-mado por “álbum da banana”, fogeum pouco ao psicadelismo marcanteda época, atravessando essencialmente“art” e “experimental rock”. A capa ori-ginal, concebida pelo rei da pop art,Andy Warhol, convidava a descascarlentamente uma banana e ver – “peelslowly and see” – sendo mostrada umabanana em cor de carne. Ora, estesadesivos foram obviamente removidos,pelo que um exemplar intacto da pri-meira edição americana pode atingirvalores muito altos, como atingiu umem 2008: mais de 2.300 euros.

De facto, trata-se de um álbum mar-cante na história da música que influ-enciou imensas bandas posteriores,continuando, ainda hoje, estranha-mente atual. Lembro-me sempre des-te disco quando leio a habitual per-gunta nas mini-entrevistas de certasrevistas de teor social: Qual o discoque levava para uma ilha deserta?

Enquanto não faz essa viagem, ex-perimente ouvir “Sunday Morning” numdomingo de manhã ou, para ouvidosmais arrojados, “Venus in Furs”. Ou-tra sugestão será deslocar-se a Guima-rães para o concerto de John Cale,um dos (geniais) músicos da extintabanda The Velvet Underground. |||||

A capa original, concebi-da por Andy Warhol,convidava a descascarlentamente uma banana

CAMANÉ, DIA 27 EM FAMALICÃO

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SEXTA, DIA 18 SÁBADO, DIA 19 DOMINGO, DIA 20Chuva moderada. Vento modera-do. Máx. 13º / min. 5º

Céu muito nublado. Vento fraco.Máx. 16º / min. 7

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 15º / min. 4º

Quando não chove em fevereiro,nem bom prado, nem bom palheiro

JOHN CALE ESTÁ NO PRÓXIMO SÁBADO (DIA 19) NO CENTRO CULTURAL VILA FLORPARA UM CONCERTO EM QUE REVISITARÁ A SUA CARREIRA A SOLO DE MAIS DE 40 ANOS.O CONCERTO ESTÁ MARCADO PARA AS 22 HORAS

Presença habitual em Santo Tirso,Slimmy regressa no próximo fim desemana ao concelho para a apresen-tação do seu segundo disco, publi-cado em meados do ano passado.Desta vez, o músico natural de RioTinto atua no Art’Work; espaço lo-calizado na freguesia de S. Martinhodo Campo, que de discoteca – purae dura – se transformou em espaçocultural de muitas artes e ofícios.

Gravado entre os estúdios daAguda (Portugal) e os estúdios WrongPlanet (Reino Unido), “Be SomeoneElse”, publicado em Maio de 2010,conta com a produção de Quico Ser-rano e Mark Turner e marca o regres-so de Slimmy aos palcos e aos dis-cos depois do bem sucedido pri-meiro álbum, publicado em 2007,“Beatsound Loverboy”.

Este novo trabalho discográficoassinala também uma nova fase dabanda, já que, para além da trocade baterista, o novo espetáculo con-ta com mais dois músicos. Assim, ànova formação, com Slimmy na voze guitarra, Paulo Garim no baixo eTo Zé na bateria, juntam-se os mú-sicos convidados Gustavo Silva nasprogramações e teclados e DanielSantos na guitarra.

Recorde-se que o projeto Slimmysurgiu em 2000, na sequência doimpacto que a banda teve no con-curso Roland Masters Of The Groove.

Música . S. Martinho do Campo

Em mini-digressão por Portugal, JohnCale passa no próximo sábado porGuimarães para um concerto em querevisitará a sua carreira a solo que con-ta já com mais de 40 anos. Na baga-gem, espera-se que estejam temas des-de o aclamado álbum de estreia “Vinta-ge Violence”, de 1970, até ao maisrecente “Black Acetate”, de 2005. Aovivo, o músico revela uma faceta ex-plosiva, irrequieta e extrovertida, quemuitas vezes esconde em discos.

Nome incontornável da música doséc. XX, John Cale foi - juntamentecom Lou Reed - um dos fundadoresdos Velvet Underground (ver texto napágina 2), banda mítica dos anos 60e 70, que deixou marcas profundasno panorama da música internacio-nal. Produziu e colaborou com imen-sos projectos e artistas dos quais se

destacam Lou Reed, Nico, John Cage,Nick Drake, Brian Eno, Patti Smith, TheStooges, Happy Mondays e Siouxsieand the Banshees.

O primeiro trabalho de John Calefora dos Velvet Underground surgeem 1969, quando produz o primeirodisco a solo de Nico, intitulado “TheMarble Index”. Em 1970, lança o pri-meiro de muitos álbuns de uma lon-ga carreira a solo, “Vintage Violence”,que mostra um Cale mais maduro e

Fundador dos VelvetUnderground em concertoMúsica . Guimarães

amargurado com a vida. Pouco tem-po depois, um trabalho com Terry Rileyconduziu à gravação do segundo dis-co, “Church Of Anthrax”, lançado em1971. Quatro anos depois, regressaao Reino Unido e junta-se a BrianEno. Desta aliança nasce a trilogia“Fear” (1974), “Slow Dazzle” (1975) e“Helen of Troy” (1975). Na primeirametade dos anos 80, segue numadireção mais pop e menos experimen-tal, explorando os sintetizadores ecaixas de ritmos.

O início dos anos 90 assinalauma nova era na carreira de Cale.Com Lou Reed grava o histórico“Songs for Drella”, um tributo póstu-mo a Andy Warhol. Este trabalho le-vou ao regresso dos Velvet Under-ground, em 1993, que originou umadigressão na Europa e um disco aovivo. Mas, mais uma vez, a rivalidadeentre Cale e Reed veio ao de cima evoltaram a separar-se. É nesta fase quegrava a versão de Cohen – “Halle-luhah” – um dos seus maiores suces-sos comerciais. Na passagem para oséculo XXI, John Cale envereda poruma sonoridade mais virada para orock alternativo e a eletrónica, lan-çando em 2003 o EP “Five Tracks” eo álbum “HoboSapiens”. Segue-se, em2005, “Black Acetate” e, finalmente,em 2007, “Circus Live”, uma compi-lação de concertos ao vivo. |||||

O Entre Margens vai estar presenteno concerto de Jonh Cale, em Guima-rães. O comentário crítico ao espe-táculo do ex Velvet Underground, napróxima edição deste jornal, nasbancas no dia 10 de março.

MÚSICA: JOHN CALEGuimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 19 de feverei-ro, às 22 horas. Bilhetes a 15 euros (12,50 c/ desc.).Morada: avenida D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telefone: 253 424 700. www.ccvf.pt

Nome incontornável damúsica do séc. XX, JohnCale foi um dos fundado-res dos VelvetUnderground , bandamítica dos anos 60 e 70

Slimmy com segundodisco na bagagem

Cinco anos depois, começaram aser distribuídas a determinadas pes-soas da cena musical londrina algunsdos temas então gravados. A pas-sagem destes na rádio conferiu mai-or projeção ao projecto e em parti-cular através do tema “BloodshotStar”, que acabaria por ser escolhi-do para a série televisiva C.S.I. Miami(episódio 23 da 4ª série).

ART’WORKEspaço situado em S. Martinho doCampo (Santo Tirso) com serviço debar, um palco para espetáculos (con-certos, peças de teatro...), uma mini-biblioteca com acesso gratuito à in-ternet, espaços destinados a expo-sições e workshops e outros aindadestinados a festas particulares. | | | | |||||

PASSATEMPOO Entre Margens vai oferecer doisbilhetes para o concerto de Slimmyem S. Martinho do Campo, paraisso, diga-nos qual o verdadeironome de cantor e de onde é natu-ral. Os primeiros a respondercorretamente ganham uma entra-da para o concerto de sábado ànoite. Respostas para o e-mail:[email protected]

MÚSICA: SLIMMYDia 19 de fevereiro. Art’Work, rua da Agra, 70.4795-846, S. Martinho do Campo. Bilhetes a 5 euros.Informação: www.artwork-bar.com

CONCERTO NO DIA 19, ÀS 23 HORAS NO ART’WORK BAR.O ENTRE MARGENS TEM 2 BILHETES PARA OFERECER

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DESTAQUE 1

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No historial dos Bombeiros de Viladas Aves não se conhece uma atitu-de tão radical como a tomada no dia6 de fevereiro. A gravidade do as-sunto pedia um esclarecimento pú-blico, o que acabou por acontecer aofinal da tarde, com Pedro Magalhãesa dar voz ao descontentamento docorpo de Bombeiros e, acima de tudo,a exigir a demissão de Geraldo Gar-cia, presidente da Associação Huma-nitária. “Esta direção tem que sair, se

NUMA ATITUDE SEM PRECEDENTES, OS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES SAÍRAM À RUA PARA EXIGIR A DEMISSÃO DE GERALDO GARCIA, PRESIDENTE DAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA. QUASE DUAS SEMANAS DEPOIS, CONTUDO, NADA, OU PRATICAMENTE NADA SE SABE SOBRE A EXIGÊNCIA VERBALIZADA PELOCOMANDANTE DOS BOMBEIROS, PERANTE A POPULAÇÃO AVENSE, NA TARDE DO DIA 6 DE FEVEREIRO

Bombeiros exigem demissão de Geraldo Garciamas ‘fogo’ ainda não foi dado como extinto

esta direção não sair os bombeirosirão tomar outras medidas”, referiu naaltura o comandante.

Quase duas semanas depois, con-tudo, são mais as interrogações doque as certezas. Chamada a ouvir osesclarecimentos do comando, a po-pulação permanece agora sem saberse a exigência feita pelos bombeirosse cumpriu, ou não.

Contactado pelo Entre Margens,Pedro Magalhães referiu na últimasegunda-feira que “as coisas estão aser resolvidas internamente entre ocorpo ativo e a direção”. A “situação”

sublinha o mesmo responsável, “estábem encaminhada”, dando mesmogarantias de que tudo estava a serresolvido.

A resposta não mudaria muito,contudo, quando confrontado direta-mente se Geraldo Garcia se tinhaafastado, ou não, do cargo de presi-dente da direção: “não, isso está aser bem tratado, porque há outros va-lores que se levantam, mas que está aser tratado está, até pela direção, jáhá outra forma de trabalho”.

Por mais de que uma vez, PedroMagalhães afirmou ainda que “na de-

vida altura” a direção “irá fazer umcomunicado”, sublinhando, por ou-tro lado, que para já a mensagem maisimportante a passar era que “a nívelinterno já está tudo a ficar resolvido”.

Já Geraldo Garcia opta, para já,pelo silêncio. No dia em que os bom-beiros saíram à rua a exigir a suademissão, o presidente da Associa-ção Humanitária, contactado peloEntre Margens não quis fazer quais-quer comentários à notícia, e o mes-mo aconteceu na última segunda-fei-ra quando confrontado, mais umavez, para falar sobre o assunto. O Entre

A gravidade do assuntopedia um esclarecimentopúblico, o que acabou poracontecer no dia 6 defevereiro, com PedroMagalhães a dar voz aodescontentamento do cor-po de Bombeiros e, acimade tudo, a exigir a de-missão de Geraldo Garcia

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DESTAQUE 1PAGINA 5 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

Margens tentou ainda falar com Joa-quim Abreu, presidente da Assem-bleia-geral da Associação Humanitá-ria, mas até à hora de fecho destaedição, tal não foi possível.

“COM ESTA DIREÇÃO BASTA, ACABOU!”Na origem desta frase, dita por PedroMagalhães no dia 6 de fevereiro, este-ve segundo revelou o próprio, o factode Geraldo Garcia ter alegadamenteusado o dinheiro destinado à aquisi-ção de uma viatura de Combate a Fo-gos Florestais para pagar uma dívidados bombeiros referente a combustível.

Os meandros do negócio remon-tam a novembro do ano passado,quando o comandante dos Bombei-ros de Vila das Aves, Pedro Maga-lhães, iniciou negociações tendo emvista a aquisição, em França, por valo-res mais baixos do que os praticadosem Portugal, de um carro de combate.A verba para a compra do veículoestava garantida através de um patro-cinador e o negócio ia ser concreti-zado no passado dia 7 de fevereiro.Pedro Magalhães diz mesmo que con-tava que o veículo estivesse aindanessa semana no quartel. Mas no dia4 de fevereiro, tudo mudou. Segun-do o mesmo responsável, o presidenteda direção da Associação Humani-tária, terá entendido que o patrocíniode 20 mil euros destinados à com-pra do carro de combate, afinal ia serutilizado para pagar dívidas antigasde combustível.

Esta decisão unilateral não só co-locou um ponto final no negócio comolevou a que os bombeiros se unis-sem no pedido de demissão de Ge-raldo Garcia. “Com esta direção bas-ta, acabou!”, afirmou então Pedro Ma-galhães, adiantando a possibilidadede a corporação local tomar outrasmedidas “menos pacíficas” caso Geral-do Garcia não seja afastado do car-go que já ocupa há mais de 30 anos.

O mesmo responsável do coman-do explicou ainda nesse domingoque as negociações para a aquisiçãoda viatura sempre foram feitas às cla-ras, não entendendo portanto por queGeraldo Garcia teve aquela atitude.“O presidente esteve a par desde oinício do negócio e sempre senti oapoio dele”, afirma Pedro Magalhães,acrescentando de seguida que a pos-tura de Geraldo Garcia “foi uma trai-ção” não encontrando por isso “umajustificação plausível para este tipo deatitude”, lamentando também o facto

de já não haver possibilidade de sal-var o negócio da compra do carro decombate.

Desfeito o negócio e também a pos-sibilidade de continuar a trabalhar coma atual direção: “o caminho está tra-çado que é o do estarmos ativos eoperacionais, mas isso só é possívelhavendo duas partes: a parte dosbombeiros com o seu comando e aparte da direção com os seus órgãos,sem essas duas partes em condiçõesde trabalhar não há nenhum corpode bombeiros, com a legislação atual,que faça um trabalho eficaz.”

Ainda assim, a única garantia quePedro Magalhães fez questão de darà população, foi a do “normal funci-onamento da corporação” mesmoneste período de instabilidade. “Esta-mos conscientes que isto vai dividir apopulação, uns vão dizer bem do pre-sidente, outros vão dizer mal, e docomandante idem aspas, mas estamospreparados para essa situação por-que o trabalho que nós desenvolve-mos no dia a dia é muito superior atudo isso”. |||||||

Os bombeiros entretanto parecemnão desistir da ideia da ter um novocarro de combate a incêndios. Provadisso é a campanha que organiza-ram, a chamada de “1 euro”, e quetem sido anunciada no blog www.ruacomele.com e também nofacebook, numa página de “evento”denominada de “ajudar os bombei-ros da vila das aves com 1 euro”.De resto, tem sido nas redes sociaisque os bombeiros se têm manifes-tam, de tal forma que é possível lerno facebook a motivação dos solda-dos da paz. “Porque a união faz aforça, vamos todos ajudar os bom-beiros neste momento difícil e pro-var que ainda existe solidariedade.Será a nossa prenda para aqueles queestão 24h disponíveis para nos aju-dar sem esperar alguma recompen-sa. O novo carro de combate a incên-dios vai ser uma realidade! Duranteesta semana estarão sempre volun-tários disponíveis no quartel entreas 21h as 22h para receber o teudonativo de apenas 1euro”. |||||

“Nos momentos difíceissempre estive do lado dadireção, porque entendoque só é possível umacasa destas funcionarhavendo comunhão dasduas partes, caso contrá-rio não é possível. Queroa afirmar o respeito quetinha e tenho e querocontinuar a ter pelo sr.Geraldo Garcia, maschegamos a uma situaçãoem que entendi que deviadizer “não””

“Pelo respeito que temospelo sr. presidente Geral-do Garcia e pela suadireção, não queremos demaneira nenhuma queseja enxovalhada a suapessoa, mas aquilo quevos queremos dizer emrelação à direção é quenão estamos de acordocom ela, porque começa ainterferir na nossaatividade”.

Em respeito pelo trabalhoque estamos a desenvol-ver e que vamos continuara desenvolver, querodizer que estamosoperacionais como nunca,e os dias que aí vêm serãodias em que a nossaatividade, o nosso socor-ro, não irá padecer denenhuma situação.

1 EURO, PARA ADQUIRIRCARRO DE COMBATEA FOGOS FLORESTAIS

“O que queremos dizer àpopulação é que estamoscom muita calma a aguar-dar as decisões daAssembleia Geral e dizerque não trabalhamosmais nestas condições”

PedroMagalhães: “Não tivenenhum bombeiro que medissesse ‘comandante eu nãoestou consigo’ e eles sabem quesempre puderam contar comigoem todos os momentos,quer nos bons quer maus”.

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DESTAQUE 2

||||| ENTREVISTA: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Um ano depois das eleições autárqui-cas de 2009 iniciamos com JoséPedro Miranda, Presidente da Juntade Freguesia de Santo Tirso, um ciclode entrevistas aos presidentes de juntado concelho. Após as comemoraçõesda Semana de Santo Tirso, José PedroMiranda fala das prioridades da fre-guesia, das relações com a câmara, docineteatro, das associações e do orça-mento. Antes da entrevista, porém, fezquestão dar a conhecer o que há paralá da fachada do edifício da juntalocal. Descobrimos que há um lugaronde as associações ocupam uma par-te substancial das salas disponíveis e,há ainda lugar para a lavandaria so-cial onde dezenas de pessoas neces-sitadas tomam banho e lavam a rou-pa. Ainda na sede de junta, há espa-ço para acompanhamento das famíli-as, aulas de preparação pré-parto e,entre outras coisas, aulas de alfabeti-zação. A junta de Santo Tirso é umlugar de permanente Ação Social, mastambém cultural e tem em José PedroMiranda o motor que tenta fazer o“carro” andar.

Passou pouco mais de um ano desdeas eleições. Que balanço faz deste

“As freguesias não podem ser umparceiro menor dos municípios”O PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTO TIRSO LAMENTA QUE O ORÇAMENTO DA JUNTA SEJA “EXÍGUO PARA ASNECESSIDADES” DA TERRA, MAS NÃO DEIXA DE AFIRMAR QUE É DAS DIFICULDADES QUE SURGEM ASOPORTUNIDADES. DURANTE MAIS DE DUAS HORAS JOSÉ PEDRO MIRANDA FALOU AO ENTRE MARGENS SOBRE SANTOTIRSO, NAQUELA QUE É A PRIMEIRA ENTREVISTA DE FUNDO DESDE QUE FOI ELEITO.

primeiro ano à frente da Junta deFreguesia de Santo Tirso?Quando nos candidatamos à fregue-sia de Santo Tirso, fizemo-lo porqueacreditámos e fizemos um projeto, paranós, ganhador. Mas sabíamos queiríamos ter uma série de dificuldades.Desde logo porque é uma freguesiagrande (16 mil habitantes), mas comum orçamento muito reduzido. Para2011 o orçamento é de 240 mil eu-ros, o que significa menos 12 % doque o ano que passou. E suma, istonão chega a 15 euros por cabeça, eestamos a falar só a nível individual,porque se metermos a associações,enfim… Há freguesias com metade dotamanho da nossa (as Taipas, em Gui-marães, por exemplo) que têm um orça-mento de 600 mil euros! Ou seja,temos um orçamento extremamenteexíguo e curto para as necessidadesque Santo Tirso tem.

Isso parece ser uma dificuldadetransversal a muitas freguesias, comoé que Santo Tirso tem resolvido?Primeiro de tudo temos um dinamis-mo de associações incrível. Quandochegámos cá enviámos uma carta atodas a associações a pedir uma reu-nião, pois queríamos saber e auscul-tar os problemas de cada uma delas.Para além disso, na primeira semana

tivemos logo uma série de problemas.Percebemos que o serviço de cantona-ria era muito escasso. Tínhamos ape-nas dois cantoneiros e retiraram-noso ‘dumper’. Mas quando surgem difi-culdade temos que pensar em opor-tunidades. Adquirimos uma carrinhapara o transporte do pessoal, materiale dos lixos; agregámos o pessoal dacantonaria e contratamos através deuma parceria que estabelecemos como Centro de Emprego mais doiscantoneiros para uma maior fiscaliza-ção das ruas. Isso resultou num ser-viço muito mais visível e específico quea junta assumiu. Temos um orçamen-to pequeno, mas nem tudo se resu-me a dinheiro deve é existir comuni-cação e criatividade.

Essa criatividade passa por trabalharmais com as associações e estabele-cer a rede de comunicação que tan-tas vezes fala?Quando digo que “o nosso programaé a nossa terra” e a equipa são os tir-senses, efetivamente são todos tirsen-ses sem exceção. Naturalmente quenão somos ingénuos, e sabemos quehá quem goste e quem não goste, equando falo nas associações e nostirsenses, falo porque são eles quetemos de servir, mas também são elesos responsáveis ativos de fazer o pre-

sente e o futuro da terra. Aqui nãohá pós de perlimpimpim, nem háHarry Potters, o que eu acredito é notrabalho de equipa, e acredito verda-deiramente nisso, e acredito que SantoTirso ficava muito a ganhar se andás-semos menos em bicos de pés e me-nos de costas voltadas.

De quem são essas costas que estãovoltadas?Acredito que se as associações des-sem a conhecer aquilo que melhortêm umas às outras, se partilhassemo melhor de cada uma se calhar to-das sairiam a ganhar. O princípio émesmo esse, não pretendo que nin-guém se imiscua na vida de qualquerassociação, mas penso que se unis-sem o melhor de cada uma, seriammuito mais fortes e se as associaçõesganharem, nós também ganhámos.

CÂMARA E JUNTAS UNIDAS: “SERIA UMCONCELHO ESPECTACULAR”.Transpondo esse exemplo para umoutro patamar, ou seja, se as juntas,nomeadamente os seus presidentes,como é o caso do José Pedro Miranda,do Carlos Valente, entre outros, seunissem com a câmara, Santo Tirsonão seria um concelho mais forte?Seria um concelho espetacular, nãotenho dúvida nenhuma.

E por que é que isso não acontece?Tudo é possível desde que as pesso-as tenham boa vontade e boa fé. Nãotenho dúvidas que a câmara munici-pal tem a melhor das intenções parao concelho, se calhar há quem penseo contrário e até pessoas com quemeu me possa dar bem, mas não inte-ressa, aquilo que eu penso é que omunicípio quer o melhor para o seuconcelho. A única coisa que digo éque a nossa estratégia pode ser distin-ta, e isso é normal. Não podemos é terclubites, porque as únicas cores quetemos de ter são o azul e o amarelo,que são as cores de Santo Tirso.

Mas sendo o presidente da juntasede do concelho, não corre o riscode o que é feito pela junta e pelacâmara ser confundido?Está delimitado em lei o que é com-petência da junta e o que é compe-tência da câmara. Nós temos os mes-mos poderes que a junta de fregue-sia de Vila das Aves, S. Martinho doCampo, S. Tomé e por aí fora, mas avisibilidade que essas freguesias po-dem ter é claramente superior à deSanto Tirso. Mas o que temos que fa-zer é dar visibilidade ao que fazemos,mas a preocupação é que governe-mos para todos os tirsenses.

Como são as relações entre a juntade freguesia e câmara municipal?Excelentes. A nível institucional, sãoexcelentes. De resto não temos rela-ções. (silêncio) Até hoje tivemos umareunião com sr. presidente da câma-ra, solicitada por nós, com 60 e talpontos na ordem de trabalhos, alémdisso tivemos duas audiências com asra. vereadora responsável pelas jun-tas de freguesias, e foram reuniõescom toda a cortesia.

Teve feedback desses 60 e tal pontos?(silêncio) Raramente há feedback. Masexiste cortesia, não posso dizer que

ENTREVISTA COM JOSÉ PEDROMIRANDA, PRESIDENTE DAJUNTA DE FREGUESIA DE SANTO TIRSO

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DESTAQUE 2PAGINA 7 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

não há. Mas como é óbvio, queremossempre mais. Sendo de Santo Tirso, énatural que tenha uma estratégia paraa cidade que pode não ser comum àdo município, mas eu não tenho queme imiscuir na vida do concelho. Éclaro que temos que compreender asconjunturas, mas o nosso papel équerer mais e eu acho que Santo Tirsoestá subaproveitado, e nós temos queestar preparados para ganhar servi-ços e não para os perder, temos quetornar a nossa terra apetecível.

Para tornar a cidade mais apetecí-vel, como diz, quais seriam as prio-ridades?Passa muito pela construção de par-ques de estacionamento. Estarei sem-pre na linha da frente e apoiaremoso município na construção de par-ques de estacionamento. Os arran-jos urbanísticos são importantes, masnão numa primeira fase. É necessáriocriar a “marca” Santo Tirso, as pesso-as têm que pensar que vale mais vir aSanto Tirso do que às terra vizinhas.Além disso, para nós, na freguesiade Santo Tirso é importante as aces-sibilidades aos parques empresariais,porque a maior parte deles está umalástima, e depois porque Santo Tirsoestá muito bem localizado.

Fala, naturalmente, da construção davariante à EN14?O Governo declarou um investimen-to de 200 milhões de euros para aalternativa à estrada 14, que é consi-derada uma via estruturante para oeixo Maia-Trofa-Santo Tirso-Famalicão.É inconcebível criar uma alternativa àestrada e ter uma saída na zona daPalmeira, outra em Lousado, duas naTrofa e para a freguesia de Santo Tirso- que devia ter uma saída que cobris-se as áreas de Pugido, de Argemil, S.Bento da Batalha, ou seja, para as áre-as das populações locais e empresa-rias - não ter! E isto é que pode fazera diferença porque um empresárioquando vai para Vila Nova de Gaia ecria 500 postos de trabalho pergun-ta “o que é que vocês têm como con-dições básicas: estruturas, pavilhões,acessos, estradas, impostos, taxas?”.Tudo isto faz a diferença! As pessoasesquecem-se que Santo Tirso não ésó o centro da cidade, e isso preocu-pa-nos imenso. Santo Tirso tem duasrealidades distintas: a parte dos ser-viços, que está concentrada no cen-tro urbano; e zonas como a Várzeado Monte e a Lomba, que não temágua nem saneamento, e estamos afalar em fevereiro de 2011.

Mas voltando um pouco atrás, naemergência de tornar a cidade “ape-tecível”: a requalificação e regene-ração da cidade não cumprem essedesígnio?A Requalificação Urbana na PraçaGeneral Humberto Delgado tem a vercom o projeto Inventar a Cidade esobre o qual nunca fomos ouvidos,embora tenhamos a mesma legitimi-

Desafiado a dizer uma palavra ouuma frase sobre as pessoas que seseguem, José Pedro Miranda, res-

Há pessoas que dizem que o JoséPedro Miranda ainda tem pouca ex-periência, nomeadamente como pre-sidente de junta, e que é muito jo-vem. Isso soa um pouco ao que dizi-am sobre o Pedro Passos Coelho.Pensa candidatar-se em 2013 à Câ-mara de Santo Tirso?Tenho 42 anos e em maio de 2010fiz 25 anos de militância no PSD. Hápessoas que trabalharam isso na vidae já estão reformadas. Fui conselhei-ro municipal, fui deputado municipal,fui vereador da câmara de Santo Tirso.Sou um social-democrata, não o nego,porque acredito num pensamento per-sonalista e humanista, mas a vida fazo nosso percurso e a resposta ao quedizem, dou com trabalho. De resto jádisse, e continuo a dizer, que tenhoum contrato com os tirsenses até

“Acho que andam a quererenxovalhar o PPD/PSD”

dade que qualquer outra junta, por-que em outubro de 2009 os eleito-res votaram em nós. Também enten-do que há processos que já estavama decorrer, mas eu só falo a partir de2 de novembro de 2009 que foi adata em que nós tomamos posse, enós, sobre o Projeto Inventar a Cida-de, não fomos auscultados absoluta-mente em nada. Aliás, não somos par-ceiros do Projeto Inventar a Cidade,não somos parceiros da Parceria deRegeneração Urbana e também nãofazemos parte do Conselho Escolar…

2013. Tenho um amor pela minhaterra enorme. Acredito que em 2013Santo Tirso tem uma oportunidade demudar, com toda a certeza, e defen-do isso. Mas o PSD tem os locais pró-prios para discutir isso, e é nesses lo-cais que tem que se falar. Mas achoque andam a querer enxovalhar oPPD/PSD. O PPD/PSD parece o partidodo aquário, porque é o mais transpa-rente que conheço. Toda a gente sepronuncia sobre o mesmo, inclusivemilitantes de outros partidos.

Qual vai ser o seu futuro a partir de2013, então?Pode ser na freguesia ou pode sernoutro lugar qualquer. Em relação àcâmara não coloco sequer essa ques-tão, porque até 2013 o contrato écom os tirsenses. |||||

basta anunciar projetos, porque se euquiser anunciar projetos, também pos-so anunciar que para 2040 temos osJogos Olímpicos em Santo Tirso, ago-ra podem levar-me a sério ou não!

Os Jogos Olímpicos não, mas conse-guia imaginar Santo Tirso como Ca-pital Europeia da Cultura, como Gui-marães será em 2012?É preciso ter muito trabalho de sapa,é preciso ter visão, ter investimento eacreditar. Mas sem ambição e semcolocarmos a fasquia alta, não é pos-sível. Eu costumo dizer que temos so-nhos, bandeiras e objetivos; um so-nho todos podemos ter, mas temosde colocar a fasquia alta e lutar pelosnossos objetivos. Por exemplo, durantea Semana de Santo Tirso tivemos umasemana cheia de atividades muitasdelas de caráter cultural. Mas temos

tido uma atividade regular e é estaregularidade e sistematização que fazcom que as pessoas se aproximemdos espetáculos culturais, da vida ar-tística, da leitura, da cidade…

O que têm programado para os pró-ximos tempos a nível cultural?Dentro em breve vamos ter dois even-tos aqui na cidade de Santo Tirso or-ganizados por nós. Santo Tirso é umaterra sem universidade, mas com uni-versitários e pré-universitários, por issovamos ter o Tunas Tirso, Festival Univer-sitário de Tunas, no final de março.Em maio vamos ter o Fantasporto emSanto Tirso. Além disso noutra verten-te vamos continuar ligados ao AnoEuropeu do Voluntariado, como játemos vindo a fazer com os almoçosde solidariedade de Natal, o Jogo dasEstrelas, enfim, várias atividades. |||||

Mas recordo-me de ouvir o presiden-te da câmara dizer que quando estesprojetos nasceram todos foram con-vidados a participar, e só não se jun-tou quem não quis!Mas eu só posso falar desde novem-bro 2009. Desde 2 de novembro de2009 não fomos convidados, até ao2 de novembro não me posso pro-nunciar. Quero dizer que não tenhodúvidas da legitimidade e da vonta-de de querer fazer bem à freguesia eao concelho por parte do município,não tenho dúvidas disso. Agora te-nho dúvidas quando querem excluirum gestor ativo e participativo da vidada cidade, que é junta de freguesia.As freguesias não podem ser um par-ceiro menor dos municípios.

“TAMBÉM POSSO ANUNCIARPARA 2040 OS JOGOS OLÍMPICOSEM SANTO TIRSO”Guimarães tem o Centro Cultural VilaFlor, Famalicão a Casa das Artes, Bra-ga o Theatro Circo, enfim o que sig-nificaria para Santo Tirso, enquan-to cidade, o Cineteatro a funcionar?Temos vários equipamentos para cul-tura em Santo Tirso. Eu sei que, pelosvistos, houve dificuldades com o em-preiteiro a quem a obra do Cineteatrofoi adjudicada, que entretanto faliu.Além disso não há dinheiro, porquese houvesse já estava feito de certe-za. Eu sei que o município tem feitoum esforço enorme neste processotodo, e não tenho dúvidas que porparte da câmara a obra já estava feita.Sei também, que os municípios têmsofrido cortes orçamentais fortíssimos,e repare-se que a maior parte dasobras em Santo Tirso têm sido feitascom fundos comunitários no âmbitodo QREN. Mas neste momento o quetemos ali, e como já foi dito em tomde brincadeira, é uma peça de escul-tura do museu de escultura contem-porânea, sem sentido pejorativo, cla-ro! Mas acho ridícula aquela grua ali,não faz sentido nenhum, mas o queinteressa é que a obra se faça. Se es-tou de acordo com ela?, com certezaque sim, como estou de acordo comqualquer obra de atracão para a terra,como foi o Call Center. Eu estive pre-sente na inauguração do Call Centerporque estava de acordo. Mas não

“Se as associações dessem a conheceraquilo que de melhor têm umas às outras,se calhar todas sairiam a ganhar”

“A Requalificação Urbanana Praça General Hum-berto Delgado tem a vercom o projeto Inventar aCidade e sobre o qualnunca fomos ouvidos”.

“Apoiaremos o municípiona construção de parquesde estacionamento. Osarranjos urbanísticos sãoimportantes, masnão numa primeira fase”.

“A nossa estratégia podeser distinta [da do muni-cípio], e isso é normal.Não podemos é ter clubi-tes, porque as únicas co-res que temos de ter são oazul e o amarelo, que sãoas cores de Santo Tirso”.

“A nível institucional, [asrelações entre a CâmaraMunicipal de Santo Tirsoe a Junta de Freguesia]são excelentes. De restonão temos relações”.

pondeu da seguinte forma.Castro Fernandes: Presidente daCâmara Municipal de Santo TirsoJosé Graça: simpáticoAlírio Canceles: disciplinado

Carlos Valente: abenegadoAndreia Neto: a Presidente domeu Partido. A minha PresidenteManuel Mirra: amigoSanto Tirso: coração

UMA PALAVRA PARA...

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OPINIAO~Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Editorial

Retive da reeleição do mais alto ma-gistrado da Nação do passado mêsuma afirmação de D. Januário TorgalFerreira que faço minha e que me dáo mote para os comentários que voutecer:

“Espero que Cavaco Silva cumpraaquilo que prometeu. Não é a brin-car que alguém se diz provedor dopovo. O provedor do povo tem desujar as mãos, não pode, como opároco da aldeia, mandar recadosao povo (…) do alto do seu púlpi-to, peço desculpa pela compara-ção…”

Vindo como vem de um alto dignitá-rio da vida eclesiástica portuguesacom um destinatário preciso, o pre-sidente reeleito, mas pedindo des-culpa pela comparação do foro ecle-siástico que, tendo em conta que opároco era o consabido exemplo aimitar ainda que muitas vezes destaforma obtusa expressa no rifão cas-tiço “bem prega Frei Tomás, olha parao que eu digo, não olhes para o queeu faço”, D. Januário faz naturalmen-te votos ao reeleito presidente paraque cumpra o seu magistério comcoerência e autenticidade. Pego-lhenesta alusão para me reportar aopróprio exercício do que deve ser oexercício isento do múnus pastoralde um pároco no meio do seu povo.

De facto os campanários das Igrejasjá não soam com a mesma absolutarigidez de outras épocas. A moder-nidade introduziu nas mentes e naspráticas dos fiéis uma nova coerên-

“Como vão as almasem Vila das Aves”?

cia, uma nova visão do relacionamen-to que deve existir entre as estrutu-ras do poder nas sociedades religi-osas e entre estas e as da sociedadecivil; e, queiram ou não, os repre-sentantes das Igrejas investidos depoder nas paróquias, nas dioceses,etc, mesmo não se reconhecendo nosmodelos democráticos civis vigentes,tendem cada vez mais para formasdialogantes, de auscultação perma-nente do povo de Deus que afirmamperentoriamente servir sem distin-ção, até porque a cultura dominantejá não é um exclusivo de uns quantosmas uma aquisição generalizada porvia da escola e dos poderosos meiosde comunicação de que a nossa soci-edade dispõe. Por sua vez, a “cultu-ra do Livro”, a cultura religiosa e te-ológica deixou há muito de ser umexclusivo dos “clérigos” em que osdemais, os “leigos” seriam os igno-rantes na matéria. Hoje o laicado, osleigos, é um corpo do povo de Deusvocacionado para missões e serviçosrelevantes na Igreja e na sociedadeem que se inserem e ainda bem. Porisso mesmo “pequenas guerras decampanário” como as que ultima-mente agitaram a comunidadeavense, a propósito da realização defunerais, em que o pároco, argumen-tando (e deturpando) contra a pos-tura legítima da entidade civil, quisimpor que os funerais religiosos sóse realizassem de manhã, deram noque deram: numa clara afirmação doConselho Pastoral Paroquial, predo-minantemente laical, tendo sido re-posto o equilíbrio e o bom senso; osfunerais religiosos continuarão a serrealizados ora de manhã, ora de tar-de, conforme a vontade da famíliaenlutada, sendo a responsabilidadede assegurar o serviço litúrgico ereligioso em ambas as circunstânci-as naturalmente do pároco e da pa-róquia e não das famílias enlutadascomo o pároco quis impor. Estevebem o Conselho Pastoral Paroquiale prestou um verdadeiro contrapon-

to no sentido do que a comunidadereclamava. O contrário seria mais umsinal de intransigência, de peque-nez mental e de “intriguismo” quetem manifestamente criado em voltado pastor uma aura de crescente fal-ta de isenção e de pouca equidis-tância nos fenómenos complexos dapolítica local como devia ser apa-nágio do seu múnus pastoral.

E depois do caso que agitou a Cor-poração dos Bombeiros Voluntári-os de Vila das Aves, uma espécie deefeito “Mubarak” para quem vemautocraticamente gerindo uma Asso-ciação há 30 anos, com a bênção es-piritual do Assistente de quem co-nhecemos episódios caricatos quepersistem em marcar-nos negativa-mente, nomeadamente ao Entre Mar-gens que na sequência dos mesmosvem sendo sucessivamente excluídodas cerimónias do dia mundial daComunicação Social que o pároco ea paróquia vêm realizando, cabe-nosa todos os avenses responder à per-gunta desafiadora deixada pelo pá-roco no site da paróquia: “Como vãoas almas em Vila das Aves?” Sucedeque esta pergunta foi formulada peloagora reeleito Presidente Cavaco Sil-va ao próprio pároco de Vila das Avesdurante a cerimónia ocorrida noPalácio de Belém de outorga e impo-sição da Comenda ao nosso queridoempresário sr. Joaquim Abreu, pre-cisamente o homem sobre quem,como presidente da Assembleia Ge-ral da Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Vila dasAves, tem agora a dura e espinhosamissão de devolver a tranquilidadee a calma aos nossos bombeiros e àAssociação Humanitária em geral.Será que o próprio pároco (e tam-bém capelão dos nossos bombeiros!)tem a necessária “equidistân-cia”,capacidade de diálogo e de magisté-rio eclesial para repor nas almas“perturbadas e perplexas” dos aven-ses a paz que lhes vai faltando? ||||||

Com um dedoem ristefica tão mal...||||| OPINIÃO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Sempre me ensinaram que a boaeducação cabe em tudo o lugar. Esempre acreditei que sim. Aliás, atéacreditava que em certos círculoseducativos a boa educação, paraalém de necessária, era uma exi-gência. Não falo de uma exigênciade fachada, mas sim algo intrínse-co à pessoa. Porém, alguns aconte-cimentos foram colocando estas mi-nhas ideias num fio muito frágil eno qual a minha confiança já vaci-lava. E acontecimentos como o quevou reportar cortam definitivamen-te o fio.

À entrada de uma prestigiadainstituição de ensino cá do norte,diga-se ensino superior, um grupode pessoas, discutia calorosamentequestões que não sei, de todo, pre-cisar. Conforme me ia aproximan-do do grupo o que ouvia não davapara enquadrar nenhuma questãoem particular, nem eu estava muitointeressada no que discutiam. Omeu interesse era passar para ooutro lado, de preferência, sem in-comodar. Mas como ocupavamtoda a extensão da entrada, tive quepedir “com licença” para poder avan-çar no meu percurso.

Vários elementos do grupo rea-giram automaticamente: ouviram-me,mas não me viram, ainda assim des-viaram-se para eu poder passar. Efoi nesses segundos de movimentoque uma senhora que estava no gru-po, com o dedo médio em riste, vo-ciferou para o colega:

- Ela vai é o c******, é que vai!Tal palavra e tal gesto, naquele

local, foi para mim um choque tãogrande que parei e olhei a pessoaem questão como se ela tivesse sol-tado uma língua de fogo. O quemais me surpreendeu é que fui a

única a fazê-lo naquele pequenouniverso de pessoas, porque a dis-cussão continuou animada.

Percebendo o continuar dos mo-vimentos sem nenhuma reação atal comentário, meti “a bola ao saco”efui tratar dos meus assuntos. Coi-tados dos meus botões tiveram tan-to que ouvir.

No entanto, quanto mais pensa-va no assunto mais me sentia enver-gonhada; por um lado, por ter pre-senciado a cena e, por outro, por nãoter tido coragem de chamar a aten-ção para semelhante palavreado.

Mas, enfim, outros trabalhos ha-via a fazer e os pensamentos tinhamque ser obrigatoriamente direciona-dos para outras questões e arrumeio assunto para um daqueles ladosdo cérebro que não incomoda.

Mas, os factos voltam e as vezessem que deles estejamos à espera.Algumas horas após o incidentereferido e novamente numa entra-da, desta vez de um auditório, namesma instituição de ensino, ondeiria decorrer uma palestra sobre o“Estado da pobreza em Portugal”,com a presença de pessoas muitoentendidas no assunto e de for-mação mais que superior, a senho-ra do dedo em riste foi-me apre-sentada e a única coisa que conse-gui dizer foi:

- Como está? ||||||

Crónicas do quotidiano

Acreditava que em certoscírculos educativos a boa

educação, para além de ne-cessária, era uma exigência.

Porém, alguns aconteci-mentos foram colocando es-

tas minhas ideias num fiomuito frágil e no qual a mi-

nha confiança já vacilava.

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

~OPINIAOPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

Escol(h)as

Vamos a ver...

De passagem por Portugal, confirmeique tudo continua como há um anoatrás. Num café, passei os olhos pe-los jornais. A nossa simpática minis-tra pronuncia-se: “Os alunos não ga-nham nada em chumbar, mas sou a fa-vor de manter essa possibilidade porquefaz parte do sistema”. Alguém poderá ex-plicar à senhora o que é avaliaçãocontínua, formativa, centrada em pro-cessos, participada...? Alguém questi-onará a ambígua expressão “possibili-dade” e por que razão, que não vis-lumbro, ela fará “parte do sistema”? Aentrevistada chama “inovação” a me-ros atos administrativos de fechar ouabrir escolas. E diz que não há mega-agrupamentos: “Chamam-lhes mega,mas alguns são pequeninos. O máximoque se atingiu foi três mil alunos, o queequivale a duzentos e muitos professores.Acreditamos que assim se consegue umamelhor gestão”. Quem, de entre aque-les que tenham acesso aos gabinetesministeriais, me fará o favor de per-guntar à senhora ministra como, nascondições que refere, “se consegueuma melhor gestão”?

Durante o almoço, a TV do res-taurante impôs-se. Impossível não ver,não a escutar. A reportagem, seme-

José Pacheco

Como há um ano...lhante à de um ano atrás, mostrava umprimeiro Ministro a distribuir prendi-nhas a uma fila de alunos. Um pri-meiro Ministro sorridente, como háuma ano atrás. Ao seu lado, uma mi-nistra também sorridente, que faziarecomendações para assegurar a qua-lidade das escolas. Leu de um papeluns objetivos de Matemática e disse(se bem ouvi) que uma das medidaspara garantir qualidade seria fixar obje-tivos anuais para cada ano de esco-laridade. Acrescentou que as escolasdeveriam indicar medidas... que nãoimplicassem mais gastos. O pesadelofoi breve, felizmente, e terminou comuma especialista (foi assim que aanunciaram), que repetiu os mesmosdisparates de há um ano atrás.

Rumei à internet e deparei com ashabituais intervenções dos habituais“especialistas” da nossa praça, a enfei-tar o quadro negro. São uma praga,não há fuga possível. Como refere umdesses aprendizes de feiticeiro, “mes-mo na vida pública ou política, é fre-quente discutirem-se ideias desconhecen-do as realidades”. A afirmação ajusta-se-lhes perfeitamente, mas eles nãose dão conta... São assíduos em de-bates de circuito fechado, participa-

dos por economistas, físicos, enge-nheiros, gente especialista nas suasáreas de conhecimento, mas comple-tamente ignorantes do que sejam asciências da educação. Não duvidodas boas intenções desses conside-rados “especialistas”. Mas estão lon-ge de entender o que é a pedagogia.Um deles, aliás, manifesta uma pro-funda repulsa pela palavra e confun-de falastrões bem falantes com ver-dadeiros especialistas em educação.Estes não têm lugar nos debates, quedecorrem num registo de senso co-mum, no recurso a uma argumenta-ção pobre, que nada acrescenta e ape-nas confunde.

Concordo com esses “especialis-tas”, quando dizem (volto a citar)que “os debates sobre educação no nos-so país têm estado eivados de ideologia”.Porém, borram a pintura, quando fa-lam de “crenças infundadas no valorda ‘vivência dos alunos’, da ‘autocons-trução’ da aprendizagem, do “ensino emcontexto” (...)”. Crenças infundadas?Talvez por ignorância (não os imagi-no mal-intencionados) acrescentamque “essas ideias não têm fundamentono que hoje se sabe sobre a aprendiza-gem”. O que é que esses “especialis-tas” sabem do que “hoje se sabe sobre aaprendizagem”? A avaliar pelas suasproclamações, nada.

Se esses “especialistas” mantiveremo seu lugar cativo nos ecrans, em fun-dações, em universidades, em comis-sões especializadas, não surpreendeque a Educação de Portugal continueao nível da indigência. ||||||

Crónico

A formação de uma sociedade resul-ta de imensos fatores, desde os ge-ográficos aos éticos mas, claro, pas-samos por um período em que o fa-tor financeiro, ou melhor dizendo,a racionalização financeira, serve dejustificação para tudo o que é me-dida social na saúde ou educação.

Estamos perante uma época denecessária revisão de prioridades,necessidades e exigências, precisa-mos rever a nossa pirâmide demaslow ao bom estilo realizado coma pirâmide dos alimentos, que pas-sou a ser uma roda e viu colocadano seu centro a água.

Isto para abordar uma questãoque há muito se tem debatido nonosso concelho: “o ensino”, ou, maispropriamente, os estabelecimentosde ensino e os programas educa-tivos praticados. E porque é que estaquestão tem relevância especial nes-te concelho? Sem dúvida pela exis-tência de uma escola chamada “Pon-te”, mas nestes últimos tempos tam-bém por causa de uma instituição como nome Instituto Nun’Alvres (INA).

Não interessa aqui refletir sobreos programas educativos, os seusbenefícios ou malefícios, isso fica pa-ra os peritos sobre ensino e os lei-gos interessados. Importa aqui abor-dar o quanto a variedade de ofertae permissão de escolha trás de po-sitivo a uma sociedade. Poder esco-lher entre uma escola virada para oensino ou a aprendizagem, para ocognitivo ou emotivo, para uma ri-queza individual ou coletiva faz comque cada um de nós possa encon-trar o que desejamos do processoeducativo das nossas crianças.

Numa sociedade democrática,gostando-se ou não, irão prevale-cer as vontades e as necessidadesdas maiorias, é uma condição pró-pria desse estado. Sabemos, no en-tanto, que a condição humana e so-cial evolui através de pequenos nú-cleos que demonstrando vantagense resultados positivos, transbordampara se tornar na imensa maioria.Não vai há muitas décadas que en-contrar uma mulher num café eracoisa rara, hamburgers eram umacoisa estrangeira e ter telefone emcasa um luxo.

Isto parece-me ser a base das lu-tas entre estabelecimentos de ensi-no e agora entre estes e o ministé-rio que os rege. As minorias consi-deram dar provas que o seu siste-ma evidencia uma melhor forma deensino/aprendizagem e as maiori-as não percebem porque devemestas minorias usufruir de maioresregalias ou facilidades. Acrescentan-do a isto, temos um Estado que de-pois de uma clara insuficiência deresposta, seguindo-se de muitosanos de vacas gordas, se vê con-frontado com a necessidade de seestruturar e gerir despesas, estandoneste momento a ter dificuldade emser consensual sobre o que é umagestão financeira da educação.

E o que é que entristece no meiodisto tudo? O facto de em todas asdiscussões ou debates sobre estasquestões encontrar cada uma dasinstituições referir o que as outrasentidades têm de negativo para jus-tificar o que fazem, fizeram ou que-rem fazer. Nunca se vê referirem oque é que as outras instituições têmou procuram de positivo para per-ceberem como podem confluir.

Poderá dizer-se que o ensino nonosso país anda de má saúde, osprofessores alegam falta de motiva-ção, os pais falta de tempo, os exe-cutivos falta de recursos humanose financeiros e os alunos, bem, es-ses pagam pelas lutas dos adultos.

E eu, bem, eu gostava de ver edi-fícios escolares salubres e tecnologi-camente atualizados com espaçosde recreio apetecíveis, geridos porpessoal dedicado, com um métodopedagógico estimulante para queminteressa, o aluno. Qual o métodoou escola mais adequada, agrade-ço a possibilidade de cada educa-dor poder escolher… eu sou a favorda escolha. É crónico… Eu sei! |||||[email protected]

“[Os debate sobre educa-ção] decorrem num regis-to de senso comum, norecurso a uma argumenta-ção pobre, que nada acres-centa e apenas confunde”.

Fernando Torres

“O ensino anda de másaúde, os professoresalegam falta de motiva-ção, os pais falta de tem-po, os executivos faltade recursos humanos efinanceiros e os alunos,bem, esses pagampelas lutas dos adultos”.

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ATUALIDADE Slimmy no Art’work, em S. Martinho doCampo. Dia 19 às 23 horas.Saiba como ganhar bilhetes na página 3

Cavaco não precisou de uma segundavolta para retomar o cargo de Presidenteda República. Reeleito no passado dia 23de janeiro com 52,9 por cento dos vo-tos, Cavaco conseguiu idêntica proeza emSanto Tirso, com os resultados eleitoraisa seguirem de perto os alcançados a ní-vel nacional. Em Santo Tirso, Cavaco con-quistou 43,5 por cento, seguido de Ma-nuel Alegre com 24 por cento e FernandoNobre com 12,5 por cento dos votos. Fran-cisco Lopes e José Manuel Coelho con-quistaram, respetivamente, 5,2 e 3,2 porcento, não indo Defensor Moura alémdo 1,4 por cento dos votos.

A votação em Cavaco Silva foi expres-siva em Santo Tirso, ganhando o candi-dato apoiado pelo PSD em todas as fre-guesias, com votações que variaram en-tre os 40,1 por cento de Vilarinho e os68,9 por cento de Reguenga. A fazermoça a Cavaco Silva, só mesmo os valo-res da abstenção que em Santo Tirso ron-daram os 45 por cento.

Nos principais núcleos urbanos domunicípio, o mesmo veredito: Cavaco con-quista 51,4 por cento dos votos em San-to Tirso, um pouco mais em Vila das Aves(52,4) e um pouco menos em S. Martinhodo Campo (49,8). Já a votação do candida-to apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquer-da ficou na casa dos 24 por cento nas trêsfreguesias, com Fernando Nobre a seguir-lhe as pisadas, mas, diga-se em abono daverdade, de longe. Nobre conquistou 15por cento em Santo Tirso, 13,5 em Vila dasAves e 12,5 por cento dos votos em S.Martinho do Campo. Já o candidato apoia-do pelo PCP teve pior sorte pois ficou-sepelos 4,4 por cento na freguesia-sede doconcelho, nos 5,6 em Vila das Aves e nos7,7 em S. Martinho do Campo. Por sua vez,o candidato madeirense, José ManuelCoelho, não foi além dos 3 por centoem Santo Tirso e Vila das Aves e os 4 porcento em S. Martinho do Campo. Pior re-sultado só mesmo Defensor Moura quenão foi além do 1,5 por cento alcançadoem S. Martinho do Campo. |||||

Cavaco Silvavenceu nas24 freguesias

A grande novidade na visita de Cas-tro Fernandes a Guimarei, no passa-do dia 14 de fevereiro, foi a apresen-tação da Unidade operativa de pla-neamento e gestão para Guimarei (U.O. P. G.) prevista no novo PDM. EstaU.O.P.G vai permitir a reestruturação ur-bana do centro de Guimarei, a requa-lificação da EM557 como via urba-

na, a requalificação dos espaços pú-blicos junto a esta mesma estra-da municipal, a dotação de ser-viços públicos de proximidade, aproteção e valorização do po-voamento dos sobreiros existentese a identificação, proteção e valori-

zação dos elementos naturais e pa-trimónio edificado na área da UOPG.Mas Castro Fernandes aproveitou

ainda para apelar aos presidentes dejunta para que ajudem a autarquia apoupar na iluminação pública, dimi-

“PRESIDÊNCIA DE PROXIMIDADE”

Guimarei vai ter Unidade Operativade Planeamento e Gestão

A PRIMEIRA PARAGEM DA “PRESIDÊNCIA DE PROXIMIDADE” QUE O PRESIDENTE DACÂMARA FAZ AO LONGO DO ANO, FOI EM GUIMAREI ONDE FOI ANUNCIADA A UNIDADEOPERATIVA DE PLANEAMENTO E GESTÃO PARA GUIMAREI.

As obras de ampliação e requalificaçãoda Escola Secundária D. Dinis vãoarrancar, estando a empreitada orça-da em 12,5 milhões de euros. Deacordo com a informação técnica dadivisão de obras particulares, trata-sede uma obra de ampliação e altera-ção de um estabelecimento escolar, a

Obras na Escola SecundáriaD. Dinis prontas a arrancarCOM UM VALOR TOTAL DE 12,5 MILHÕES DE EUROS AS OBRAS DE AMPLIAÇÃO E REQUALI-FICAÇÃO DA ESCOLA D. DINIS RECEBEREM “LUZ VERDE DA CÂMARA DE SANTO TIRSO

Escola Secundária de D. Dinis, que selocaliza em zona de equipamentos, deacordo, portanto, com o PDM em vi-gor. Ainda segundo essa mesma infor-mação técnica, e analisado que foi oprojeto de arquitetura, não se verifi-cam inconvenientes desde que o con-junto das áreas pavimentadas não exce-

da 60 por cento da área total do pré-dio (artigo 9º do regulamento doPDM). Desta forma a câmara emitiuum parecer favorável e será notifica-do o presidente do conselho de ad-ministração da “Parque Escolar EPE”,empresa à qual caberá executar as re-feridas obras de requalificação. |||||

nuindo, por exemplo, em algumas ho-ras “a iluminação nos cemitérios”. Estapolítica de poupança “será seguida nosequipamentos municipais”, assegurou.

Mas antes disso, Lurdes Santos,presidente da Junta de Freguesia deGuimarei, admitiu que “Guimareimelhorou e cresceu” com as obrasque foram feitas, e por isso mesmoconvidou o presidente da câmara, ecomitiva que o acompanhou nestavisita, a percorrer várias zonas da fre-guesia a ver in loco que de factoisso aconteceu

A visita pela freguesia incluía as-sim a visita a alguns lugares ondeforam feitas obras de requalificação,algumas delas a decorrer e outras jáconcluídas. Relativamente a isso, Cas-tro Fernandes relembrou, que as obras,como é caso da sede da junta defreguesia, foram feitas “em detrimen-

to de outras mais pequenas”, numadecisão política “que não me arrepen-do de ter tomado” já que este edifí-cio, então devoluto, passou a alber-gar para além da sede da Junta deFreguesia, “várias valências na áreasocial, designadamente no apoio àterceira idade e ao associativismo lo-cal” já que aqui, referiu, “também estáinstalada, a título gratuito, a sede daAssociação Desportiva de Guimarei”.

Dos lugares visitados assinala-seo Parque Desportivo de Guimarei, on-de foi colocado um piso novo; ao lar-go do Souto/rua do Barreiro, rua daEstirada e rua Costa da Quinta, ondeforam escutadas o obras de alarga-mento da rua, visitou-se também a ruada Parada, onde foram executadasobras de pavimentação, e ainda o lar-go de Chão de Porcos, onde foi feitaa remodelação completa da área. |||||

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Numa conferência que trazia alicerça-da, não apenas o ano de 2010, masa súmula dos últimos anos das polí-ticas municipais na área da ação so-cial, Castro Fernandes, passou em re-vistas as atividades que a autarquiaestá a desenvolver em várias áreasnomeadamente na habitação, educa-ção, no apoio ao deficiente, emigran-tes, população sénior e juvenil, eco-nomia social, entre outras.

“Umas das nossas principais prio-ridades foi a habitação, sem habita-

NO SALÃO NOBRE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO, CASTRO FERNANDESAPRESENTOU OS INVESTIMENTOS DA AUTARQUIA NA AÇÃO SOCIAL

Os números da ação social nomunicípio de Santo Tirso

ção condigna não há famílias estru-turadas”, e a justificar esta afirmaçãoo presidente da Câmara Municipal deSanto Tirso, Castro Fernandes, socor-reu-se dos investimentos feitos pelaautarquia nos últimos anos no âmbi-to da habitação, que chegam a 20milhões. A novidade avançada porCastro Fernandes é que os apoios aosubsídio de arrendamento vão dimi-nuir sob pena das famílias apoiadasperderem o Rendimento de Social deInserção (RSI).

Por outro foram relembrados osapoios direcionados para os defici-

se as candidaturas aprovadas e já emfase de construção como é caso daAssociação de Solidariedade Socialde S. Tiago de Rebordões e da Asso-ciação de Solidariedade Social de S.Martinho do Campo. No segundocaso, embora não estejam ainda emconstrução, os projetos da Cruz Ver-melha Portuguesa – Delegação deSanto Tirso e da Cooperativa de Apoioà Integração do Deficiente. Ainda in-serido na economia social, a câmaracontinua a apoiar as IPSS.

Também apresentados foram osnúmeros relativos à educação e, en-tre outros, os subsídios para livros ematerial escolar para alunos caren-ciados, num total de mil e trezentosalunos. Ainda relativa à educação,mas no âmbito da alimentação foramavançados números na ordem do mile 705 alunos carenciados que usu-fruem da refeição escolar gratuita. “Erabom darmos alimentação todo o anoe a todos, mas não é possível” obser-vou o presidente da câmara.

No que à ação social e àss de-pendências diz respeito, a câmaraapontou um “salto qualitativo” nesteâmbito, mais concretamente no gabi-nete de atendimento à toxicodepen-dência e alcoólicos. Relativamente aoapoio à família, a câmara anunciou onúmero de agregados familiaresacompanhados pela autarquia, umtotal de 216, além dos 800 cabazesdistribuídos no natal de Natal. |||||

entes com ênfase em entidades comoo CIAD, mas também ao material orto-pédico doado pela Fundação AGAPE-ONG (países escandinavos), e agoradisponível para quem necessitar.

No âmbito da economia social, foidado especial destaque aos progra-mas PARES e POPH. No primeira inclui-

Castro Fernandes deu con-ta que os apoios ao subsí-dio de arrendamento vãodiminuir sob penadas famílias perderem RSI

Adjudicaçõesda câmaraascendema cerca de900 mil euros

Em reunião ordinária realizada no dia26 de janeiro, o executivo camaráriotomou a decisão de adjudicar três no-vas empreitadas, nomeadamente abeneficiação da cobertura da escolada Lage, em Vilarinho (46 mil euros);a reconstrução de açude e muros ga-bião junto à Ponte da Quebrada (35mil e 700 euros) e a reconstrução ebeneficiação de muros de suporte nasfreguesias de Burgães, Refojos e San-to Tirso (122 mil e 700 euros)

Durante esta reunião foi propostopelo presidente da câmara apresen-tar à Assembleia Municipal uma pro-posta de alteração do regulamentomunicipal de trânsito do concelho deSanto Tirso, submetendo-a a inquéri-to público pelo período de 30 dias.Foi também deliberado atribuir à pa-róquia da Reguenga um subsídio, nomontante de três mil e 500 euros,para ajudar a custear as obras de con-servação da Igreja Matriz e espaçoenvolvente.

Anunciadas foram também a ad-judicação de obras em S. Salvador doCampo e Vilarinho, que representamum investimento de 687 mil euros.Em S. Salvador do Campo foi adjudi-cada a obra para a construção dasegunda fase da nova sede de juntade freguesia; já em Vilarinho foi adju-dicada a primeira fase de arruamentode ligação do cemitério a Paradela. |||||

EXECUTIVO DE SANTOTIRSO DELIBEROU AATRIBUIÇÃO DE VERBASPARA VÁRIAS FREGUESIASNO VALOR DE TOTAL DE 887MIL EUROS

A IX edição da ExpoCamélia, or-ganizada pela Câmara de SantoTirso, realiza-se este fim de sema-na, dias 19 e 20 de fevereiro, noMuseu Municipal Abade Pedrosa.A exposição reúne em concursoarranjos florais de camélias, ela-borados por amantes e coleciona-dores dessas flores também de-nominadas “rainhas do inverno”.Este ano, a novidade é a participa-ção dos alunos das escolas do 1ºciclo da cidade na elaboração deum conjunto floral artístico.

A par desta exposição-concur-so, a autarquia propõe um pro-grama de animação cultural, comdeclamações de poesia, articula-das com música e dança. Com oobjetivo de envolver ainda mais acomunidade escolar neste even-to, a câmara municipal, através da

Valorizar a leitura junto das crianças, jo-vens e da população adulta, proporcio-nando a aproximação da Escola à Co-munidade é o objetivo da Semana da Lei-tura, uma iniciativa organizada conjunta-mente pela Biblioteca Municipal de SantoTirso e pelas Bibliotecas Escolares inte-gradas na Rede de Bibliotecas Escolares(RBE). A iniciativa decorre entre os dias28 de fevereiro e 5 de março, com umprograma que inclui exposições, oficinas,peças de teatro, tertúlias e muitas outrasatividades em que os livros e a leituraserão sempre os atores principais.

Na segunda-feira, dia 28 de feverei-ro, às 14h00, decorre a sessão públicade apresentação da Semana da Leitura,no auditório da Biblioteca Municipal deSanto Tirso, seguindo-se a cerimónia deinauguração da Biblioteca do Centro Es-colar de S. Bento da Batalha.

Ao longo da Semana da Leitura vári-as atividades vão decorrer nas diferentesescolas que integram a referida rede. Aprogramação, que será apresentada nodia 28 de fevereiro, envolve a BibliotecaMunicipal de Santo Tirso, as BibliotecasEscolares, docentes, alunos, pessoal nãodocente e encarregados de educação, es-critores e jornalistas, mobilizando, assim,a população em geral numa celebraçãofestiva da leitura e do livro.

São 12 as Bibliotecas de Escolas Públi-cas de Santo Tirso, dos diferentes grausde ensino, que integram a Rede de Bibli-otecas Escolares, designadamente a Es-cola Secundária D. Dinis, a Escola Secun-dária Tomaz Pelayo, a Escola SecundáriaD. Afonso Henriques, a Escola Básica In-tegrada de S. Martinho do Campo, a EB2/3 da Agrela, a EB2/3 de Vila das Aves,a EB 2/3 S. Rosendo, a Escola Profissio-nal Agrícola Conde S. Bento, a EB1 daRamada e a EB1 de Lage, o Centro Escolarde Água Longa e S. Bento da Batalha. |||||

PROGRAMA DA SEMANA DALEITURA VAI SER APRE-SENTADO NO FINAL DO MÊS

Uma semanadedicadaà leitura

Parceria para a Regeneração Ur-bana de Santo Tirso, convidou asescolas do 1º ciclo a participarnesta iniciativa. Para além disso,até 18 de fevereiro, realizam-seos trabalhos para o conjunto flo-ral artístico, desenvolvidos em par-ceria com a Cooperativa de Apoioà Integração do Deficiente.

A inauguração oficial da Expo-Camélia decorrerá no dia 19 de

fevereiro (sábado), às 14h00, coma abertura do certame ao público,e a cerimónia de entrega de pré-mios. No dia seguinte, domingo,20, a exposição reabre às 14h00para encerrar às 18h00.

Para a autarquia tirsense, esteé já um evento marcante na agen-da cultural do município. Consi-derado um dos mais prestigiadoseventos deste género na regiãonoroeste peninsular, a ExpoCamé-lia espera receber milhares de vi-sitantes durante todo o fim de se-mana.

Provenientes de quintas, hortosou propriedades particulares daregião, as camélias são flores quepermitem elaborar uma infinida-de de arranjos, devido às suas ca-racterísticas “multifacetadas”, comoa cor, o cheiro e as formas. |||||

Para a Câmara Muni-cipal, a ExpoCamélia“é um evento marcantena agenda cultural domunicípio” e esperareceber “milhares devisitantes” durantetodo o fim de semana.

Festa das “rainhas doinverno” este fim de semanaÉ O REGRESSO DA EXPOCAMÉLIA, CUJA IX EDIÇÃO SE REALIZA NOS DIAS 19 E20 DE FEVEREIRO NO MUSEU MUNICIPAL ABADE PEDROSA

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 12

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A “Amar Santo Tirso”, a novel associ-ação cívica tirsense, realizou no pas-sado dia 9 do corrente mais uma vivae animada tertúlia, desta vez no Res-taurante Pedra do Couto, com umaafluência de perto de cinquenta pes-soas de diversa e plural afirmação nasociedade tirsense e na sua vida só-cio-política para ouvir e dialogar como António de Souza-Cardoso, (ASC),considerado um dos mentores damatéria em causa.

Esta presença reveladora do aco-lhimento com que foi recebido, levouo conferente a começar por dizer queé notável que “num dia em que seriamais cómodo ficar em casa, no sofá,a ver o confronto Ronaldo-Messi”, ospresentes tenham optado por vir ouviro que teria a dizer e, muito emboranão conheça muito bem o contextotirsense para sobre ele se pronunciarcomo seria a intenção primordial dequem lhe solicitou o tema a abordar“empreendedorismo, sonho ou lou-cura em Santo Tirso”, reconheceu que,sem deixar de considerar que ser em-preendedor tem muito de sonho eloucura, competirá aos tirsenses pre-sentes tirar da experiência de vida quefoi a sua por onde passou, as solu-ções mais adequadas para Santo Tirso.

Depois de aludir a algumas pes-soas de Santo Tirso que bem conhe-ceu, com destaque para Carlos San-tarém que o influenciou nos idos doverão quente de 1975, nos alvoresde uma curta militância no PPM, queconsiderou “um erro de casting”, lem-brou depois gente que influenciou oseu percurso tal como o saudoso pro-fessor Vieira de Carvalho da Maia mastambém políticos que, sendo muitoestimados e de carisma, exerceram umpaternalismo que, na sua opinião, na-da tem a ver com o seu pensamentosobre o empreendedorismo que nosconvém, como o recém-eleito presi-dente Cavaco Silva com o seu pro-verbial “eu nunca me engano e rara-mente tenho dúvidas”.

Na primeira parte da sua exposi-ção o orador traçou o que foi o seupercurso de vida e de formação. Con-siderou-se “um homem volúvel, nãonos amores já que é um homem de

O “EMPREENDEDORISMO” FOI TEMA DA ÚLTIMA TERTÚLIA PROMOVIDA PELO “AMAR SANTO TIRSO” QUECONTOU COM ANTÓNIO DE SOUZA-CARDOSO COMO ORADOR CONVIDADO.

Autonomia e pragmatismo anglo-saxónicosão essenciais para o sucesso empresarial

uma só mulher e de uma só famíliacom dois filhos, mas nas causas amo-ráveis a que aderiu, como “Amar aMaia” na senda de Vieira de Carva-lho e daí que acredite que “Amar San-to Tirso” seja uma causa cívica a queaugura os melhores êxitos. Tendo ti-rado o curso de medicina em Coim-bra, derivou depois para as ciênciasBiológicas na Universidade do Portoe mais tarde para a advocacia tendoestagiado como advogado no conten-cioso da Petrogal. Fez uma pós-gra-duação em Economia Europeia, tendotrabalhado com o professor HernaniLopes que foi também um dos seusgrandes mentores e um dos que olevou a apaixonar-se pelo mundo dasempresas.

Participou na formação da Associ-ação Nacional de Jovens Empresári-os (ANJE), acompanhou diversos pro-gramas sob a inspiração de Couto dosSantos à frente do Instituto da Juven-tude induzindo muitos jovens na re-generação do espírito de empreen-de-dorismo que esteve na origem deempresas hoje acreditadas como aMartifer. Fazendo a história de umatransformação radical da mentalidadeempresarial no nosso país desde aditadura até aos tempos mais próxi-mos, referiu com particular destaqueiniciativas como a “Portugal Fashion”que foi capaz de aproximar criadorese estilistas de empresas de manufaturae confeção (têxtil e calçado) que seencontravam num momento particu-larmente crítico, contribuindo em gran-de parte para a sua regeneração eglobalização.

A parte mais significativa da suaalocução foi quando referiu o quedeviam ser as qualidades dos empre-sários que vão ter sucesso nesta glo-balização, nomeadamente, a autono-mia contra o paternalismo, a respon-sabilidade, a liberdade e a auto-con-fiança, para além de um forte sentidode mundividência e de pragmatismoanglo-saxónico. Surpreendeu o audi-tório com um poema de Fernando Pes-soa que, a contrario do que pareceevidenciar como um convite à pre-guiça e à inação quando diz “… ler émaçada, estudar é nada… e mais doque isto é Jesus Cristo que não sabianada de finanças, nem consta que ti-vesse biblioteca”, no fundo aponta parao lado da atenção à realidade tal comoela é, o tal espírito de pragmatismo,de independência e de simplicidadequando, por outro lado, afirma “…o soldoura sem literatura e só peca quan-do, em vez de criar, seca.” Aconselhouainda como síntese de um espíritocrítico e inovador para a formação dosjovens e sobretudo dos nossos filhosas lições do filme “O Clube dos Poe-tas Mortos”, onde está bem presenteo conceito da formação para a auto-nomia e a independência crítica comoelementos determinantes para umanova atitude face à vida e a um em-

preendedorismo sem paternalismos.Apelou depois a que quantos que-

rem singrar na vida como empresári-os erradiquem hábitos bem portugue-ses como os salamaleques, as cunhas,os formalismos, as agendas sobrecar-regadas e cheias de reuniões; o queé preciso é “persistir, trabalhar, traba-lhar, trabalhar, empenhar-se e empe-nhar os mais próximos, citando a fra-se de Unamuno quando dizia “parabater no cravo uma vez é preciso ba-ter cem vezes na ferradura”. E mesmoconsiderando que “é uma loucura serempresário em Portugal” calou bem

fundo no auditório a aposta de Antó-nio de Souza-Cardoso pelo mundoempresarial quando disse “deixei umemprego estável e em que ganhavabem, enquanto diretor por duas dé-cadas da ANJE, e fiz-me empresáriocom apostas diversificadas em váriasempresas”.

Foi já na fase que se seguiu deperguntas e respostas que o contextoreconhecidamente crítico do conce-lho do ponto de vista do emprego eda fixação de novas empresas quemais se colocou a consciência de queurge realizar um autêntico “sobres-salto cívico” na procura de pontos deconvergência quer quanto aos cons-trangimentos à atracão e fixação denovas empresas, quer quanto à rege-neração das empresas existentes, querna definição das imagens de marcamais convenientes para o concelhode forma integrada com as imagensque os concelhos vizinhos, provavel-mente com mais êxito, vêm desenvol-vendo. Houve ainda oportunidadepara se abordar questões como a dosrecursos económicos alternativos parabons projetos de empreendedorismocomo o micro-crédito e práticas de“Business-Angels”, (anjos de negóci-os), uma espécie de mutualismo noâmbito do conceito dos capitais derisco que permite agilizar e acompa-nhar projetos pessoais inovadores. |||||

Com o objetivo de “reforçar e de-senvolver as competências dosempresários de micro e pequenase médias empresas (PME)”, a Agên-cia Regional do Vale do Ave(Adrave) vai promover uma for-mação destinada a empresáriosno sentido da melhoria da suacapacidade de gestão e do au-mento da competitividade, moder-nização e capacidade de inova-ção das respetivas empresas.

Aos empresários é disponibili-zada uma Formação Teórico-prá-tica em Competências de Gestãode nível Base divididas em trêsmódulos de 25 horas cada um:Liderança e Organização do Tra-balho; Estratégia; e Instrumentosde Apoio à Gestão.

Por outro lado, os empresári-os terão direito ainda a 50 ho-ras de aconselhamento individu-alizado, direto e personalizado,por um consultor para a elabora-ção de um Plano Estratégico deDesenvolvimento do Empresário.

Os destinatários da iniciativasão empresários, na qualidade desócios gerentes de empresas comnúmero de trabalhadores igual ouinferior a 100, com sede, prefe-rencialmente, no Vale do Ave e queestejam integrados em sectores debens e serviços transacionáveis.

A presente Iniciativa prevê arealização de 2 ações de forma-ção e de aconselhamento, nos me-ses de fevereiro a Maio de 2011,que irão decorrer, no que diz res-peito à componente formativa, emGuimarães e em Famalicão, emhorário pós-laboral. O aconse-lhamento individual terá lugar nasinstalações da própria empresa.

As inscrições são limitadaspara 24 Empresários(as) com es-colaridade mínima obrigatória (re-portada à época em que o em-presário obteve este nível de es-colaridade).

As inscrições podem ser reali-zadas até dia 18 de fevereiro, nasede da Agência Regional doVale do Ave, em Famalicão, pes-soalmente, através do correio ele-trónico [email protected], dosite www.adrave.pt, do telefone252 302 600 ou do telemóvel91 944 02 64. |||||

Adrave promoveformação paraempresáriosINICIATIVA VISA A MELHO-RIA DA CAPACIDADE DEGESTÃO DOS EMPRE-SÁRIOS. INSCRIÇÕES ATÉDIA 17 DE FEVEREIRO

PUB.

De acordo com AntónioSouza-Cardozo, a autono-mia, a responsabilidade,a liberdade e a auto-confiança, para além deum forte sentido de mun-dividência e de pragma-tismo anglo-saxónico,devem constar das quali-dades dos empresários

Apesar de tudo, AntónioSouza-Cardoso diz ser“uma loucura ser-seempresário em Portugal”

Os destinatários da ini-ciativa são empresários,na qualidade de sóciosgerentes de empresas comnúmero de trabalhadoresigual ou inferior a 100,com sede, preferenci-almente, no Vale do Ave

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PUBLICIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

DESAPARECEU

Procura-se cadela de raça coker, desaparecida no dia21 de Janeiro.

Agradeço a quem a encontrar, contatar umdos seguintes números:

937481620915986178

DÁ-SE RECOMPENSA A QUEM A ENCONTRAR

O Café Rompante, em S.Martinho do Campo,completou no passado dia 2 de fevereiro 20anos de bem servir.Com a gerência de Catarina Rompante, o esta-belecimento em referência serve há 20 anoscom qualidade e rigor todos os seus clientes eamigos.CAFÉ ROMPANTE | AV. COM ABÍLIO F. OLIVEIRA, 122 |S. MARTINHO DO CAMPO | T. 252 115 362

Café Rompantecelebrou 20 anos

Informação

ADMISSÃO DE NOVOS COOPERANTESNa sequência da última assembleia geral da Cooperativa que gere e sustenta o Jornal Entre Margens, evisando uma maior abertura da mesma à sociedade, ao concelho e à região e um equilíbrio financeiroque lhe permita, mais do que sobreviver, relançar o Entre Margens para a viragem das suas bodas deprata, esta Cooperativa esta aberta à admissão de novos cooperantes individuais, colectivos(associações, grupos legalmente constituídas e outras cooperativas), e mesmo empresas que queiramassociar-se ao esforço que vimos a desenvolver de prestar um serviço isento e deontologicamenteresponsável à comunicação social local e regional, mediante protocolos de recíproco e adequadobenefício a estabelecer.As pessoas individuais e coletivas que entendam poder empenhar-se neste esforço cooperativo emutualista deverão contactar a direção desta cooperativa na sua sede, sita na Rua dos Correios, noEdifício da Estação da CP de Vila das Aves, todo nascente, ou através do endereço eletró[email protected], no sentido de saberem quais os condicionalismos desta adesão e oscustos, implicações e benefícios a ela inerentes.

A Direcção

SUPLEMENTOS TEMÁTICOS: A NOSSA TERRA, AS NOSSAS PESSOAS NO SEU JORNAL

A partir de março o Jornal Entre Margens passará a incluir periodicamente suplementos temáticos com vista apromover, dar maior destaque e visibilidade ao que de melhor há e se faz em todas as freguesias do concelho deSanto Tirso. Esteja atento e não hesite em contactar-nos através do mail: [email protected] ouatravés do telefone: 252 872 953.

CooperativaCultural deEntre-os-Aves,CRLFundada em 17 de Junho de 1983NIF 501 849 955

A foto regista o momento em que dois dirigentes da ARVA (Associação deReformados de Vila das Aves) formalizaram a adesão à Cooperativa Cultural deEntre-os-Aves, sendo assim a primeira associação a ser admitida comocooperante enquanto pessoa coletiva no historial desta Cooperativa. Oestreitamento dos laços institucionais entre a Coperativa que gere o Jornal EntreMargens e o associativismo local e regional e bem assim a abertura daCooperativa à sociedade são desideratos que vêm ao encontro das orientaçõesrecentemente aprovadas em Assembleia Geral.

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 14

Não se vive tantos anos juntos,sem alegrias, risos, lágrimas e surpresas...E, aqui entre nós, sem total cumplicidade.

Quando volto para a época em que tudo começou,me dou conta de quanto você significa para mime que jamais teria chegado até aquise não estivesse ao seu lado.

Aprendi com você,que um sonho não deve ter tamanho,porque colocar tamanho é sonhar com limite.Percebi, com você, o valor do verdadeiro amor...E vi em você um coração aberto e imenso.

Juntos ganhamos experiência e sabedoria.Tenho comigo cada momento que passamos juntose aqueles que ainda virão.Tenho principalmente, muito de você,assim como você deve ter muito de mim.

Poderia passar o resto de minha vidaadmirando seus movimentos,sua maneira de acordar, de dormir....Hoje não me pergunto maiso porquê de tanta felicidade.

Sou feliz por que te amoE porque tenho você ao meu lado...

BODAS DE OURO MATRIMONIAIS: Manuel Machado Albina Adães22-01-1961 22-01-2011

A mais jovem das associações de Viladas Aves, “Vontade Singular”, realiza nopróximo dia 27 de fevereiro um“Jogging com Fotografia” com um triploobjetivo: promover a criatividade, o des-porto e a diversão.

Este “jogging” tem partida marcadapara as 10 horas, no largo da Tojela,onde será distribuída uma t-shirt pelosparticipantes e o respetivo dístico. Comou sem máquinas fotográficas, parte-sedepois, e a partir daí, numa caminhadacujo percurso tem como pontos de pas-sagem o Alto de Sobrado, a Igreja Paro-quial, uma segunda passagem pelaTojela para terminar na rua 25 de Abril,numa pastelaria local, onde realizar-se-á o encontro final para o lanche e paraa entrega de prémios e lembranças.

A participação nesta iniciativa tem ocusto de três euros, para sócios, e decinco euros para os não sócios. Paraalém da oferta de uma t-shirt, os partici-pantes ficam ainda habilitados aosprémios a atribuir pelas melhores foto-grafias, levando para casa o primeiroclassificado um vale de compras no va-lor de 50 euros.

A associação surgiu da vontade decinco jovens que, a partir de uma con-versa informal, decidiram “criar algo ino-vador e diferente em Vila das Aves”. Oassunto, refere a associação em comu-nicado de imprensa, “foi aceite e discu-tido com grande entusiasmo por todos”,mostrando-se os mesmos muito inte-ressados e empenhados no sentido deir em frente com esta nova associaçãojuvenil. “Começamos do zero, sem nada,apenas com a vontade singular que noscaracteriza”. O arranque, segundo refe-

COMEMORAÇÕES DOS OITOCENTOS ANOS DAFUNDAÇÃO DA ORDEM DE SANTA CLARA

|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

O Mosteiro de S. José das Clarissasacolheu, com grande solenidade,o Crucifixo de São Damião (umaréplica do que se encontra emAssis, Itália). Este Acolhimento fezparte da peregrinação desta Cruzpor todas as fraternidades e mos-teiros da Família Clareana no mun-do, como parte das Comemorações

do oitavo centenário da fundaçãoda Ordem, por Santa Clara de Assis.

O Acolhimento no Mosteiro deS. José decorreu de 21 a 30 de ja-neiro e teve a iniciá-lo e a encerrá-lo, dois bispos, respetivamente Jo-aquim Lopes, bispo de Viana - An-gola e António Couto, bispo auxi-liar de Braga.

Durante a eucaristia de encerra-mento a que assistiram muitos fiéise uma representação da Ordem Ter-ceira Franciscana de S. Tomé de Ne-grelos, as representantes dos Mos-teiros e casas da Ordem em Portu-gal deram o seu testemunho so-bre as vivências desta peregrinação.

A “Cruz de S. Damião” é umícone sagrado de especial signifi-cado para toda a Família Francis-cana. Este carinho especial deve-se à muito estreita relação destaCruz com a conversão de Francis-co de Assis e a sequente formaçãoe desenvolvimento da Comunida-de (Ordem dos Frades Menores).

Francisco de Assis encontra estaCruz na Capela de S. Damião (Itá-lia) quando aí entrou para orar esentiu que a imagem do crucifixolhe falava:

“Francisco vai e repara a minhaIgreja…”, o que ele se apressou afazer, abandonando a sua vida dejovem abastado e mundano. Sómais tarde, no entanto, viria a des-cobrir que o pedido que sentiranão se dirigia à igreja (pedra e cal),mas à Igreja (mulheres e homens).

A partir daí, aquele crucifixo vaiacompanhá-lo até à morte e de-pois será também adotado por Cla-ra de Assis que, no mosteiro de S.Damião, acolhe a sua nascenteComunidade (Ordem das IrmãsPobres) de Sta. Clara. Esta Cruz ain-da hoje se encontra em Assis, ago-ra na Igreja de Santa Clara.

Os Oitocentos Anos da Fun-dação da Ordem de Santa Clara(Clarissas) decorre no biénio2010/2011 tendo a mesma come-moração, mas da Ordem de S. Fran-cisco (Franciscanos), decorrido em2009/20010. |||||

Mosteiro das Clarissasacolheu Crucifixode São Damião

Francisco de Assis en-contra esta Cruz naCapela de S. Damião(Itália) quando aí en-trou para orar e sentiuque a imagem docrucifixo lhe falava

rem no mesmo documento, foi difícil,conheceu “muitos entraves porém essanegação e esse pessimismo” foram ul-trapassados. Este projeto é, por outrolado, “mais uma forma de alimentar avontade que temos de evoluir comoseres humanos e de dinamizar a nossavila, de conhecer e dar a conhecer, deempreender…”.

Presidida pelo jovem Fernando Mo-reira, a direção da Vontade Singular -associação juvenil é composta ainda porRicardo Martins (vice-presidente) e RitaPimenta (tesoureira). Da assembleia ge-ral fazem parte Marta Pimenta (presiden-te), Pedro Almeida (secretário) e Armin-do Araújo (secretário), sendo o Con-celho Fiscal constituído por Ângela Mor-eira (presidente), Ricardo Sampaio (se-cretário) e Marco Campos Redator.

A criação de um canal online detelevisão é um dos principais objetivosdesta nova associação que visa tambémpromover e organizar ações de esclare-cimento e de formação, “workshops”, vi-sitas de estudos, congressos, conferên-cias, palestras entre muitas outras inici-ativas. Mais informação disponível em:www.vontadesingular.org |||||

Nova associação de Viladas Aves promove‘Jogging com Fotografia’INICIATIVA, PROMOVIDA PELA “VONTADE SINGULAR -ASSOCIAÇÃO JUVENIL”, REALIZA-SE NO DIA 27 DE FEVEREIRO

Presidida por FernandoMoreira, a “Vonatde Singu-lar” surgiu, precisamente,da vontade de cinco jovensque, a partir de uma con-versa informal, decidiram“criar algo inovador ediferente em Vila das Aves”.

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

‘Aves Solidária’precisa de sócios ebens alimentares

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Dois anos depois de ter aberto asportas para ajudar os mais carencia-dos, a AS - Aves Solidária vê-se abraços com uma urgente necessida-de de ajuda, nomeadamente de bensalimentares e também de sócios.

No último ano, e como reflexoda crise que o país (e a zona doVale do Ave em particular), atraves-sa aumentou substancialmente onúmero de pessoas a procurar aju-da nesta instituição.

“De repente começou a faltar-nosos géneros alimentícios porque au-mentou muito o número de pedi-dos” explica Adília Marques, presi-dente da instituição.

Apesar dos peditórios realizadosdurante ano, nomeadamente por

COM O AUMENTO DE FAMÍLIAS CARENCIADAS APROCURAR AJUDA, A ASSOCIAÇÃO AVES SOLIDÁRIA APELAA QUE AS PESSOAS OFERECEM BENS ALIMENTARES PARAOS CABAZES QUE SÃO OFERECIDOS A ESSAS FAMILIASE SE FAÇAM SÓCIOS DA INSTITUIÇÃO PELO VALOR DE 10EUROS POR ANO.

Ainda sem estar a funcionar a cempor cento, a nova sede da Asas, foibenzida pelo bispo auxiliar do Porto,D. João Miranda, no passado dia 12de Fevereiro, perante uma discretaplateia que fez questão de acompa-nhar o momento.

A nova sede da Asas surge nasequência de haver necessidade dascrianças terem maior privacidade paraas reuniões com familiares, assisten-tes sociais, entre outras atividades aelas ligadas, o que não era possívelnas instalações onde até agora fun-

Asas com nova sedeadministrativaNOVA SEDE DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DESANTO TIRSO FOI BENZIDA PELO BISPO AUXILIAR DOPORTO, D. JOÃO MIRANDA, NO DIA 12 DE FEVEREIRO

altura do Natal (junto dos hiper-mercados), e das tômbolas nas Fes-tas de Vila e nas Festas S. João nosentido de angariarem alimentos ealgum dinheiro, a realidade mostraque isso não é suficiente.

“Vivemos de dádivas de roupa,de calçado, trazem-nos fogões, fri-goríficos, camas, mas os alimentosé o que é mais procurado, e é oque nos dão menos”, explica a mes-ma responsável, acrescentando po-rém que têm “algumas boas dádi-vas” e que até março/abril ainda te-rão o “suficiente para os cabazes”,contudo a partir daí a situação podecomplicar-se. Todos os meses a AvesSolidária entrega cinquenta e dois ca-bazes conforme o agregado familiar.

Com este cenário a associaçãoapela a que as pessoas se façamsócias da instituição, e para tal bas-ta dirigir-se às suas instalações, naantiga sede da junta de freguesiade Vila das Aves e fazer a sua ins-crição. Pode também optar por fazê-lo via telefone através do número252 111 054.

Desta forma a instituição avenseespera poder aumentar a sua capa-cidade económica para assegurar acomprar alimentos aos que procu-ram ajuda. |||||

“Vivemos de dádivas deroupa, de calçado, trazem-nos fogões, frigoríficos,camas, mas os alimentos éo que é mais procurado, e éo que nos dão menos”,referiu ao Entre MargensAdília Marques, presidenteda Aves Solidária

cionavam os serviços administrativosda instituição.

As novas instalações surgem dorestauro de um antigo edifício e fo-ram adquiridas a partir de mecenatoe de especialistas voluntários entreeles o arquiteto do projeto.

Numa cerimónia matinal e discre-ta onde marcaram presença várias per-sonalidades afetas à instituição, D.João Miranda começou por explicaro porquê deste ritual religioso. “Aspessoas podem perguntar-se o por-quê da bênção, mas ela faz-se para

quem crê, e para que Deus nos ajudenas nossas dificuldades”.

O bispo lembrou o trabalho meri-tório da Asas com as crianças e jo-vens estabelecendo um paralelo como momento que o país e o mundoatravessam. “Neste momento temos desaber poupar, mas também temos desaber repartir. Podemos apelar para ogoverno, é verdade, mas ele não podefazer tudo, portanto a sociedade civiltem nestas instituições uma forma desuperar algumas dificuldades.”

Depois da bênção seguiu-se umadeslocação ao Centro de Acolhimento“Raízes” onde algumas crianças pro-porcionaram uma visita guiada aobispo auxiliar pelas instalações, e maistarde foi-lhe oferecido alguns traba-lhos feitos pelas próprias.

Nesta cerimónia estiveram tambémpresentes Vasco Ferreira, fundador daAsas, a vereadora Júlia Godinho, opresidente da junta de Santo Tirso, JoséPedro Miranda, os padres CelestinoRamos e Torres, para além de JoséPinto, atual presidente da Asas. |||||| CS

Espetáculo de angariação de fundos emfavor dos animais abandonados

A Associação dos Amigos dos Ani-mais de Santo Tirso (Asaast), vai pro-mover no dia 26 de fevereiro, a par-tir das 21h30, um espetáculo deangariação de fundos monetários emateriais para a associação.

O espetáculo vai decorrer no Au-ditório Eng. Eurico de Melo, em San-to Tirso, e terá como convidados DanRiverman, Jazzmoves, danças de sa-lão, ginástica rítmica e ainda algumassurpresas reservadas para o próprio

dia. A entrada para o espetáculo temo valor mínimo de três euros.

A Assast apresenta-se como “umgrupo de amigas dos animais” que sejuntou com o objetivo resgatar ani-mais abandonados/negligenciados ereabilita-los. O trabalho desta institui-ção inicia-se com a captura do animal,posterior tratamento, e encaminha-mento para adoção. Mesmo depoisde adotado o animal continua a serseguido pela associação. A missão

desta associação é a defesa e proteçãode animais doentes, feridos e maltra-tados com a finalidade de os acolher,vacinando-os, desparasitando-os e es-terilizando-os para posterior adoção.

A associação depende única eexclusivamente do apoio de empre-sas e particulares que, de uma formagratuita, enviam donativos em dinhei-ro, ração e outros necessários ao tra-tamento e cuidados dos cerca de du-zentos animais que albergam. |||||

DAN RIVERMAN, DANÇA E GINÁSTICA RÍTMICA FAZEM PARTE DO CARTAZ QUE A ASSASTPROPÕE UMA NOITE DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS EM FAVOR DOS ANIMAIS

Próxima edição nas bancas dia 10 de março.entreMARGENS

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 16

Ambiente fantásticoO Aves terminou a sua participação na Taça da Liga desta época com uma pesada derrota caseira (4-0)frente ao atual detentor do troféu e campeão nacional, o Benfica, mas o domingo, 30 de janeiro, foi deautêntica festa em Vila das Aves. Desde o início da manhã que se começou a notar em torno do estádioo ambiente de um grande jogo, com a instalação dos vendedores ambulantes e das caravanas de co-mes-e-bebes, bem como com o dispositivo de segurança.

A tarde foi já vivida num ambiente de festa com as pessoas a chegarem a Vila das Aves bem cedo. Ameio da tarde já só se conseguia estacionar longe do estádio, com os adeptos do Benfica e Aves – queostentam as mesmas cores – a protagonizarem um bom ambiente.

Com o aproximar da hora do jogo, as bancadas começaram a encher-se e à hora do apito final a mol-dura humana é digna de registo, cerca de 7 mil pessoas. Um ambiente que dificilmente se repetirá tãocedo. Fotos de Vasco Oliveira. Texto de Celso Campos

FOTO-REPORTAGEM: TAÇA DA LIGA, AS IMAGENS ANTES DO JOGO DO AVES COM O BENFICA

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ATUALIDADEPAGINA 17 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 18

Guimarães reforça apostana dança contemporânea

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Chega da Austrália o espetáculo deabertura do Gui Dance, Festival Inter-nacional de Dança Contemporâneaque se realiza no próximo mês demarço no Centro Cultural Vila Flor.“Be Your Self” traz a assinatura da Aus-tralian Dance Theatre; companhia fun-dada em 1965 e com prestígio sufi-ciente para dispensar grandes apre-sentações. Reputação esta que serve,igualmente, os propósitos da organi-zação do festival, ou seja, o de, por umlado, trazer a Guimarães companhi-as da dança contemporânea, nacio-nais e internacionais, com um percur-

‘Vê Age!’: o futurocom um linkao passado

||||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

São quase todas inéditas, as obrasque José Maia expõe na Casa daGaleria. “São obras recentes que vie-ram, quase na totalidade, direta-mente do ateliê para a exposição”explicou o pintor que depois de teracompanhado de perto o eclodirda Casa da Galeria, apresenta ago-ra o seu trabalho num espaço privi-legiado em Santo Tirso. “Eu sou deSanto Tirso e fazia todo o sentidoexpor e dar o meu contributo nesteprojeto que se pode apelidar demecenato” afirma José Maia, quenão se aliena do impacto e do tra-balho desenvolvido por aquele es-paço. “A Casa da Galeria é umareferência em Santo Tirso, mas tam-bém já tem muita projeção a nívelnacional, não só pelo projeto arqui-tetónico, mas também pelos even-tos e pelos artistas que convidoupara expor cá.”

O trabalho de José Maia, inseri-do no movimento pós-modernista,retrata o percurso de vida do pin-tor, a busca do futuro com um linkao passado, e procura as referênci-as históricas, a sublimação e o meta-físico. A exposição “Vê Age” é umaviagem, uma “Vê Agem!”, como tam-

“TODOS NÓS FAZEMOS UM PERCURSO NA VIDA, E ISTOSÃO MARCAS QUE SE DEIXAM”. ESSAS MARCAS ESTÃOPATENTES ATÉ DIA 23 DE ABRIL, NA CASA DA GALERIA, OCENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SANTO TIRSO. AEXPOSIÇÃO “VÊ AGE!” DE JOSÉ MAIA FOI INAUGURADANO ÚLTIMO SÁBADO, DIA 12 DE FEVEREIRO.

JOSÉ MAIA

A 10 DE MARÇO COMEÇA NO CENTRO CULTURAL VILA FLOR O GUI DANCE, UM FESTIVALDEDICADO À DANÇA CONTEMPORÂNEA. A AUSTRALIAN DANCE THEATRE ABRE O FESTIVALQUE SE PROLONGA ATÉ DIA 19 DO MESMO MÊS.

so consolidado e ao mesmo temporeconhecido e, por outro, conferir igualvisibilidade a projetos emergentes.

Mas, como começou por dizer JoséBastos, na conferência de imprensade apresentação do festival, o GuiDance “não é apenas uma festival dedança, é mais uma alavanca na estra-tégia programática do Centro Cultu-ral Vila Flor”. Se é verdade, e de acor-do com o diretor-executivo do VilaFlor, que a música e o teatro “já ti-nham eventos âncora, também é ver-dade que na dança” isso não acon-tecia. Ou seja, e por outras palavras,ao Guimarães Jazz e aos Festivais GilVicente junta-se agora o Gui Dancecomo palco privilegiado das artes-perfomativas e que no âmbito destaprimeira edição dará a conhecer asmais recentes criações da CompanhiaOlga Roriz ou da belga Eastman.

Já o programador Marcos Barbo-sa diria depois que o festival servirátambém como ‘warm up’ para aquiloque acontecerá em 2012”, sendo quealguns dos projetos a apresentar nestaprimeira edição do Gui Dance mar-carão presença no próximo ano. Fran-cisca Abreu, vereadora da cultura daCâmara de Guimarães, sublinhou, porsua vez, a aposta, não de agora, que

tem sido feita na dança contemporâ-nea, e que o festival pretende “con-solidar” e ampliar.

Com a dança contemporânea cadavez menos presente na programaçãocultural da cidade invicta, FranciscaAbreu, embora dizendo que a orga-nização está atenta às circunstâncias,refere, por outro lado, que não se estáa programar “contra” qualquer cida-de. Marcos Barbosa complementariaa ideia, afirmando que o desejávelera que “houvesse mais cidades comoGuimarães a ter festivais destes”.

PROGRAMAÇÃOUm conjunto de bailarinos e um atorfazem de “Be Your Self” (dia 10) umaexperiência “tridimensional” e “intem-poral”, conjugando dança, música, pa-lavra, vídeo e arquitetura. Assinadopor Garry Stewart, o espetáculo daAustralian Dance Theatre especulasobre a natureza do ser humano eda sua individualidade.

“Mapacorpo” é o espetáculo que sesegue no Gui Dance (dia 11) com ascriadoras e intérpretes Amélia Bentese Leonor Keil e, mais uma vez, há váriasdisciplinas em jogo; não só a dança,mas também o desenho digital e amúsica, no caso, interpretada ao vivo.

Para sábado (dia 12), um clássicoda dança contemporânea (com tudoo que a afirmação tenha de contradi-tório), nomeadamente “Rosas DanstRosas”, uma criação, com cerca de trêsdécadas, da coreografa e bailarinaAnne Teresa De Keersmaeker. A 16 demarço, o Vila Flor apresenta-se comoco-produtor de “Entre Todas as Coi-sas”; um objeto coreográfico de TeresaPrima, criado no âmbito do Projeto B.

Já a companhia Olga Roriz tem du-pla presença no Gui Dance; no mes-mo dia (17) serão apresentadas aspeças “Electra” e “Sagração da prima-vera”, ambas estreadas em 2010,apresentando-se Olga Roriz a solo, naprimeira. Seguem-se no festival doissolos (dia 18): o de Lígia Soares em“Ar ao vento” e o de Andresa Soarescom “Era uma coisa mesmo muitoabstrata”. Para o encerramento do fes-tival, “Babel” (Words) da companhiabelga Eastman numa coreografia deSidi Larbi Cherkaoui que toma comoponto de partida a lenda da Torre deBabel e que explora a linguagem e asua relação com a nacionalidade, aidentidade e a religião com um cor-po de bailarinos que reflete, por si só,essa mesma diversidade.

Com um orçamento de 150 mileuros, o Gui Dance não se fica pelosespetáculos; há que ter também emconta as várias atividades paralelas,como o masterclasse sobre técnicas dedança, coordenado pela companhiaaustraliana, as duas mesas-redondasdedicadas à dança; ou, entre outras,a sessão aberta do Laboratório B. |||||

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bém a designa José Maia. “Intituleiesta exposição de “Vê Age”, masnão é só no sentido de ver e agir,mas também no sentido de viajar”explica o autor. “Todos nós fazemosum percurso na vida, e isto sãomarcas que se deixam, neste casona minha caminhada artística”. JoséMaia vai mais longe quando lançaos dados da base do seu trabalho.“A minha temática está muito liga-da à paisagem, mas não é a paisa-gem no sentido direto, mas sim nosentido de surgir a partir de ima-gens, de referências históricas, por-que quem tem a posse do passadotem a posse do futuro”.

Embora natural de Santo Tirso,José Maia passou quinze anos emInglaterra, dedicados exclusivamenteà pintura. Recebeu, em 1989, o pré-mio “Allen Lane Penguin Book Prize”pela tese de mestrado, e foi profes-sor assistente no curso de Pinturada Escola Superior de Belas Artesdo Porto. Atualmente José Maialeciona no Curso Superior de Ar-tes Plásticas – Pintura e Intermédiado Instituto Politécnico de Tomar.

Os quadros expostos, com aexceção de dois, estão disponíveispara venda. O mais barato, rondaos dois mil e 700 euros. José Maiaacredita que mais do que adquirirum quadro, e para além do investi-mento que é uma obra de arte, hátambém um outro aspeto a ter emconta: “quem adquirir um quadro estáa contribuir não só para o artista,mas também para galeria, que temmuitos custos, e seria ótimo se istose conseguisse sustentar, porqueaqui não falamos de lucros, mas simde conseguir pagar as despesas.”

A exposição está patente até dia23 de abril nos pisos da Casa daGaleria, o Centro de Arte contem-porânea de Santo Tirso. Mais infor-mação em www.casadagaleria.com. |||||

“BABEL (WORDS)” DA COMPANHIA EASTMAN

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ATUALIDADEPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

Espirros jazzísticos contaminam públicodo IV Ciclo de Jazz de Santo Tirso

||||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Ohad Talmor é, sem dúvida, o “chefedo bando”, contado em número decinco de forma a perfazer o anuncia-do quinteto. Esse mesmo quinteto, osNewsReel, que se deixou imbuir noespírito familiar e aconchegante dopúblico que aproveita o facto da en-trada ser gratuita para ver e ouvir jazzde qualidade no Centro Cultural deVila das Aves.

Para quem assistiu ao concerto, ea sala estava praticamente lotada, podeconcordar que Ohad Talmor não éum saxofonista exuberante, de restotambém não havia espaço no palcopara grandes manifestações por partedos músicos, mas ainda assim Ohadpareceu, quase sempre, calmo, concen-trado e disposto a fazer a sua “cena”sem mais delongas. E assim fez, masdurante uma hora e meia.

No repertório Ohad Talmor trou-xe composições de Wayne Shorter,Jerome Kern, mas também composi-

OHAD TALMOR E OS NEWSREEL SUBIRAM NO ÚLTIMO SÁBADO, DIA 11 DE FEVEREIRO, AO PALCO DO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES PARADAR INÍCIO AO IV CICLO DE JAZZ DE SANTO TIRSO. NA MEMÓRIA FICA O SOM DO JAZZ CONTEMPORÂNEO DO SAXOFONISTA, MAS TAMBÉM OSESPIRROS DO BATERISTA QUE ROUBARAM DECIDIDAMENTE A ATENÇÃO DO PÚBLICO.

ções originais como o “Urban Wife”,para a qual o saxofonista fez subir aopalco o guitarrista português AndréFernandes, que acompanha os músi-cos nova-iorquinos na tournée porPortugal.

Sem grandes protagonismos, OhadTalmor abriu alas para que os músi-cos fazerem os seus solos, sendo queJacobs Sacks, no piano, preferiu man-ter quase sempre uma postura dis-creta passando quase despercebido.Não fossem os “duelos” com a bate-ria e o contrabaixo, algures entre oinício e fim de uma ou duas músicas,ninguém se iria lembrar que Sacks ti-nha passado pela Vila das Aves.

Convém deixar claro, que no finaldo IV Ciclo de Jazz de Santo Tirso (maislá para o final do ano), este concertovai ser relembrado não só pela quali-dade musical que imprimiu ao arran-que do certame, mas também pelomuito sui generis surto de espirrosde Dan Wiess, o baterista. Importa sa-lientar que nem por isso os espirros

o impediram de ser o mais elétricoem cima do palco e, em abono daverdade, o mais enfático e aquele porquem o público sentiu maior empatia.Não é à toa que o New York Timesconsiderou Dan Wiess como “um doscinco bateristas para ver (e ouvir).” “Al-guém tem ibuprofeno para o Dan?”ironizou Ohad Talmor ao cabo deum par de espirros do baterista du-rante uma música. Bem precisaria, masteve de aguardar até ao final, e aguen-tou bem, porque é sem margem paradúvida, a par do Matt Pavolka que agar-rado ao contrabaixo foi absolutamenteirrepreensível, o verdadeiro entertainerdo quinteto.

Ohad Talmor - que o que tem amenos na exuberância, tem em sobe-jo na loquacidade - mostrou que nãolhe falta sentido de humor, e não secoibiu mesmo de informar que todoseram judeus, com a exceção de MatPavolka, o contabaixista e André Fer-nandes, mas que estes últimos já seteriam oferecido para fazer a respetiva

circuncisão. De resto André Fernan-des, já denominado como a “coque-luche do jazz português” não deixoude provar por que razão assim é de-nominado, e nem sequer falamos dospassinhos de dança que lá foi obri-gado a dar, mas sim das inflexões emelodias que consegue transpor daguitarra até ao público.

Em resumo Ohad Talmor trouxepara a abertura do Ciclo de Jazz deSanto Tirso 2011, um bom augúriopara o que virá a seguir e põe afasquia num patamar simpático. Trou-xe um jazz contemporâneo, harmoni-oso, com melodia, com picos de aci-dez e de mesura, com solos reparti-dos. Conseguiu convencer, embora jáoutros tenham conseguido um feed-back mais efusivo do público fiel eatento, que o CCVA tem conseguidoconquistar e manter.

Em Maio, o IV Ciclo de Jazz deSanto Tirso regressa ao Centro Cul-tural, com a “Broken Band”, do músi-co italiano Andrea Lombardini. |||||

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Este concerto vai ser recor-dado não só pela quali-dade musical, mas tam-bém pelo muito suigeneris surto de espirrosde Dan Wiess (o bateris-ta) mas que não o impedi-ram de ser o mais elétricoem cima do palco. Não é àtoa que o New York Timesconsiderou Dan Wiesscomo “um dos cinco bate-ristas para ver (e ouvir).”

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 20

Uma “Visita com História”, marcou oarranque da Semana de Santo Tirso2011, com a qual a junta de fregue-sia homenageou o Santo e Mártir dacidade. Para esta visita, a organizaçãocontou com o saber de Francisco Car-valho Correia, contemplando a mes-ma uma deslocação ao Claustros doMosteiro e ao edifício da Escola Pro-fissional Agrícola. No final, José PedroMiranda, presidente da Junta, inaugu-rou a exposição da Associação deColecionismo Tirsense, que se encon-tra patente ao público na diversas sa-las da junta. A exposição contou como contributo de muitos colecionado-res, sendo de realçar a mostra com oacervo de Alexandre Ferreira, ofereci-do à freguesia pelos herdeiros, enrique-cendo assim o seu património e, emparticular, sobre Camilo Castelo Bran-co e as suas passagens por Santo Tirso.

De resto, o escritor e amigo de Aba-de Pedrosa, inspirou o A. Jorge Ribei-ro a escrever o livro “Camilo CasteloBranco em Santo Tirso”, o primeiro aser apoiado pela Junta de Freguesia,e cuja apresentação promocional tevelugar no dia 27 (ver texto ao lado).

Ainda durante a semana estiveramexpostos nas montras das lojas dese-nhos dos alunos de diferentes esta-belecimentos de ensino (e não só) dacidade, alusivos não só ao Santo eMártir mas sobre Santo Tirso fregue-sia e concelho, numa iniciativa reali-zada em parceria com a Associação

Comercial e Industrial de Santo Tirso.O Dia de Santo Tirso, 28, come-

çou com o hasteamento das bandei-ras e continência pelos bombeiros dasduas corporações da freguesia, segui-da da inauguração das duas fasesda obra da Rua do Quelhinha e con-tinuou com a promoção de Santo Tir-so como Capital do Jesuíta e do vi-nho verde, numa parceria com o Gru-po Colecionar é Cultura, terminandocom a missa e a sessão solene deimposição de medalhas, no Salão Pa-roquial, naquele que constitui um dospontos altos das festividades.

Este ano, a Junta de Freguesia agra-ciou dez personalidades e instituições,em sinal de reconhecimento pelos seusfeitos: o empresário Alberto Macha-do Ferreira recebeu a Medalha de Hon-ra da Freguesia; o Ginásio Clube deSanto Tirso, a festejar as suas bodas deouro, recebeu a Medalha de MéritoDesportivo; o cantor tirsense radicadono Canadá, Mano Belmonte, e Del-fim Manuel, presidente da Confrariado Caco, receberam a Medalha deMérito Cultural da Freguesia de San-to Tirso. A mesma distinção recebeuainda Ivo Martins, responsável peloGuimarães Jazz, e, por sua vez, SerafimMoreira recebeu a medalha de Méri-to da Freguesia pela sua devoção aoramo têxtil.

Se o concelho tem um monumen-to dedicado ao operário, a partir deagora os trabalhadores tirsenses são

homenageados através de um rosto.O Club Thyrsense, pelos seus 130anos, a Liga dos Amigos do Hospitalde Santo Tirso pelos seus 25 anos, ea Casa Reis pelos seus 150 anos,receberam a Medalha de Mérito daFreguesia. Por fim, José Peixoto, vogalda Junta, entregou a Joaquim Silva,funcionário da Junta, a Medalha deBons Serviços.

No sábado, dia 29, assistiu-se àatuação da Fanfarra dos BombeirosVoluntários Tirsenses pelas ruas dacidade e à noite, na Igreja de São Bar-tolomeu de Fontiscos, ao Concertode Reis, que contou com a participa-ção do Grupo dos alunos, professo-res e auxiliares da EB1/JI do Foral, oCoro da Igreja de São Bartolomeu, oCoral da Misericórdia de Santo Tirso,que colaborou na organização doevento, Amorim e Laundos Ensemble,Pequenos Cantores de Amorim eGrupo de Sopros de Amorim.

Noite dentro, a animação nos ba-res da cidade com a iniciativa “BebaSanto Tirso”. No domingo, dia 30,decorreram as provas desportivas coma XX Estafeta Mista, organizada peloCentro de Atletismo de Santo Tirso, eo XXIII Convívio de Cicloturismo, or-ganizado pelo Grupo de Cicloturismode Santo Tirso. Em suma, tratou-se deum programa recheado, em que foidado protagonismo às associações einstituições locais e aos tirsenses, asverdadeiras forças vivas da terra. |||||

‘Semana de Santo Tirso’ distinguepersonalidades e instituiçõesAO LONGO DE UMA SEMANA, A JUNTA DE SANTO TIRSO DESDOBROU-SE EM INICIATIVAS DEHOMENAGEM AO SANTO E MARTIR DA CIDADE E DISTINGUIU DIFERENTES PERSONALIDADES

O EMPRESÁRIO ALBERTO MACHADO FERREIRA RECEBEU A MEDALHA DE HONRA DA FREGUESIA

A Associação Tuna Musical deRebordões reuniu no dia 5 de fe-vereiro em Assembleia Geral, ven-do aprovados, por unanimidade, oRelatório de Contas do ano tran-sato e o Orçamento e Plano de Ativi-dades para o ano em curso.

Procedida a abertura da assem-bleia, a secretária da direção, Isa Ri-beiro, começou por salientar queapesar da situação económica queo país atravesssa, o ano transato foibastante equilibrado, tendo sidopossível realizar todas as atividadesque estavam programadas, bem co-mo promover novas iniciativas, comoo Jantar dos Homens, o Jantar dasMulheres e o Jantar dos Jovens. Paraalém disso, foi ainda possível ‘aba-ter’ a dívida a “Empréstimos a Sóci-os”. De resto, todos os associados pre-sentes salientaram que a atual dire-ção está de “parabéns” pelo excelen-te esforço que está a fazer e pelosresultados positivos que alcançou.

No final, a direção lamentou ofacto de estarem poucos sócios pre-sentes, não deixando de agradecera todos que de uma forma ou outrase empenharam no engrandecimen-to e bem-estar da coletividade, al-

gumas vezes com dificuldade, massempre firmes no desempenho dastarefas que lhe foram confiadas. Adireção apelou ainda à ajuda e par-ticipação de todos os associados,para a projeção da associação.

AS TRADICIONAIS REISADASAlguns dias antes, a 30 de janei-ro, a Tuna levou a cabo no seuauditório as já tradicionais Reisadas.Foram quatro os grupos participan-tes. A associação, sendo a anfitriãdo evento, começou o espetáculo,juntando os músicos da Tuna comum grupo de amigos deslumbran-do todos os presentes. De seguidaaturam o Grupo A. L. D., um grupode amigos de longa data e sóciosda Tuna. Subiu depois ao palco, ogrupo da Comissão de Festas de S.Tiago de Rebordões. E, para termi-nar foi a vez de alguns elementosda Tuna de Enfermagem da EscolaSuperior de Saúde do Vale do Ave,subirem ao palco e cantarem assuas melodias. Todos estes gruposencantaram com as suas belas me-lodias, enriquecendo a festa edeliciando o público que encheu asala para os ouvir.

Presentes estiveram a presidenteda Junta de Freguesia de Rebordões,Elsa Mota e o padre Celestino Félix,pároco da Freguesia de Rebordões.Todos estiveram de acordo e afir-maram que esta é uma boa manei-ra para se preservar e promover asnossas tradições. ||||| EMAEMAEMAEMAEMA RIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRO

Ano de 2010 correu deforma “equilibrada”para a Tuna Musicalde RebordõesASSOCIAÇÃO TUNA MUSICAL DE REBORDÕES APROVOUEM ASSEMBLEIA GERAL AS CONTAS DE 2010

Isa Ribeiro, secretáriada direção, salientou queapesar da situação eco-nómica do país, o anotransato foi bastanteequilibrado para a Tuna

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ATUALIDADEPAGINA 21 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

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Histórias de um relacionamento de prazere desprazer de Camilo com Santo Tirso

|||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

FOTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Inserido na programação da Festa doMártir Santo Tirso, patrono da cida-de, ocorreu no passado 27 de janei-ro, a apresentação do livro do tirsenseAntónio Jorge Ribeiro, “Camilo Cas-telo Branco em Santo Tirso”, o primei-ro livro publicado pela Junta de Fre-guesia de Santo Tirso com a chance-la da Editora Tartaruga.

Num espaço exíguo mas significa-tivo, o edifício sede da Junta de Fre-guesia, o primeiro momento foi musi-cal com Mariana Vidinha, senhora deuma voz de veludo a interpretar lindostemas musicais acompanhando-se asi própria à viola, com declamaçõesde um tema inspirado em Camilo queesteve a cargo de alunas de Júlia Ser-ra, esposa do autor do livro, e com adeclamação de poemas clássicos peloinconfundível Jorge Fontão mag-nificamente acompanhado à viola porCastro Lopes.

Já depois, no salão nobre, no pri-meiro andar, com a mesa constituídapelo autor, pela editora, Maria Manue-la Morais e pelo presidente da JuntaJosé Pedro Miranda, o livro foi objetode uma exaustiva súmula e aprecia-ção pelos intervenientes da mesa: aeditora, manifestando conhecer bema diversidade de géneros em queCamilo Castelo Branco apurou a suaveia de escritor, quis saber a razãopor que esta cidade adota o nomede Santo Tirso e manifestou a honraem ter editado um livro com um acer-vo de informações tão relevantes so-bre o prolífero escritor na sua rela-ção com Santo Tirso.

O presidente da junta, honradocom a iniciativa editorial do seu man-dato em que foi pioneiro, agradecidoao autor que, conforme deixou escri-to no livro e repisou na sessão, “hámuito nos habituou com os seus es-critos e a sua extraordinária sensibili-dade em relação à sua terra, a escre-ver sobre uma personagem incontrolá-vel e um dos maiores vultos da litera-tura portuguesa e das suas passagenspor Santo Tirso”, acabou por lançarum repto no sentido de que SantoTirso venha a ser incluído na Rotadas Terras da Memória Camiliana. Oautarca ocupou uma parte muito signi-

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO LIVRO “CAMILO CASTELO BRANCO EM SANTO TIRSO”, DE ANTÓNIO JORGE RIBEIRO,NUMA INICIATIVA PROMOVIDA PELA JUNTA LOCAL, INSERIDA NA “SEMANA DE SANTO TIRSO 2011”

ficativa da sua alocução em realçar oextraordinário humor do autor clás-sico e bem assim a forma divertidacomo Jorge Ribeiro o aborda, as his-tórias de um relacionamento de pra-zer e desprazer de Camilo com SantoTirso e personalidades locais que lhemereceram encanto e desencanto, talcomo Jorge Ribeiro as viu pulsar numalinguagem versátil e humorística.

O livro, como resultado da suainvestigação muito à base de tudo oque Camilo foi vivenciando em tex-tos de ficção como “A Bruxa de MonteCórdova”, em textos da sua episto-lografia, em textos de contemporâne-os seus e até nas crónicas e notíciascoetâneas da “Semana Tirsense” e do“Jornal de Santo Thyrso”, estando aíà disposição dos leitores, diz o autorque só lhe resta agradecer que o lei-am e lhe façam chegar apreciações ereações e mesmo críticas. A sua in-tervenção foi mais direta a questõesque estão para além, nomeadamenteo que terá levado ao gesto dramáticode um autor tão apaixonado em aca-bar com a vida como acabou e que,

na sua opinião, se deveram natural-mente à perda da visão, não tantopor não poder escrever porque paratal bastar-lhe-ia ditar à sua companhei-ra o que tinha em mente, mas pela im-possibilidade absoluta de poder con-tinuar a ler, pois está provado que eraum leitor compulsivo numa diversi-dade de temas e assuntos.

Jorge Ribeiro referiu-se para com-provar esta opinião ao que Camiloescreveu sobre o Douro e a viticultu-ra, nomeadamente, a cultura do vinhodo Porto e as técnicas apuradas da suaconfeção com pormenores verdadei-ramente notáveis, enciclopédicos e hi-lariantes como o de distinguir orto-graficamente realidades tão dísparespara “jeropiga” e “geropiga”, provocan-do como é de imaginar sátiras hilari-antes a quem não distinguia uma coi-sa da outra. Coube também a JorgeRibeiro ousar uma explicação para apergunta que foi formulada pela edi-tora quanto ao estranho nome de San-to Tirso, aventando que o topónimode Santa Madalena de Refojos de Ribad’Ave ou mesmo Cidenai veio a sersubstituído pelo nome do Santo már-tir grego pelo motivo de terem trazi-do para o mosteiro uma relíquia deum braço que diziam ser de SantoTirso tendo-lhe a piedade popularacabado por dar mais valor a estesanto do que a Santa Madalena oumesmo a S. Bento. Deixou ainda oautor agradecimentos públicos à suafilha, Maria Belém Ribeiro que prefa-ciou o livro e ao escultor-pintor Espi-ga Pinto que desenhou a capa.

Foi com uma sessão de autógrafosque esta apresentação terminou con-forme a praxe. Esperamos poder pu-blicar uma apreciação mais fundamen-tada ao livro e ao seu autor que noshonra e honra o concelho tirsense pe-los estudos que lhe tem dedicado. ||||||

Temos três exemplares do livro“Camilo Castelo Branco em San-to Tirso” para oferecer a quemresponder corretamente às per-guntas aqui formuladas e nosenviar uma frase criativa combase no título do livro. As respos-tas devem ser enviadas e devida-mente identificadas, até ao pró-ximo dia 2 de março, para o mail:[email protected]

1. Quem é o autor do livro“Camilo Castelo Branco em San-to Tirso”?2. Que entidade apoiou a edi-ção do livro?

PASSATEMPO

Jorge Ribeiro afirmou queCamilo escreveu sobre oDouro e a viticultura, nome-adamente, a cultura dovinho do Porto e as técnicasapuradas da sua confeçãocom pormenores verda-deiramentes notáveis, enci-clopédicos e hilariantes.

A Academia Auriense-Mindo-niense de San Rosendo (Celanova-Espanha) decidiu atribuir o títulode “Academico de Honor” à Câ-mara Municipal de Santo Tirso.

A distinção, que pretende con-sagrar o trabalho desenvolvido pe-la Câmara Municipal de Santo Tir-so na promoção e divulgação davida e obra de S. Rosendo (quenasceu no lugar de Cela, Fregue-sia de S. Miguel do Couto, con-celho de Santo Tirso) foi decidi-da em sessão solene da Acade-mia Auriense-Mindoniense deSan Rosendo realizada na cida-de de Celanova, no passado dia27 de novembro de 2010.

O título - que será entregueposteriormente em cerimónia arealizar para o efeito em SantoTirso – acaba por vincular a estaAcademia Galega os três muni-cípios relacionados com a vida deS. Rosendo (Santo Tirso, Mon-doñedo e Celanova).

A Câmara Municipal de SantoTirso passa assim a ser o mais re-cente Membro desta AcademiaPontifícia Galega constituída pormuitos académicos; teólogos, his-toriadores, professores universi-tários, escritores, artistas plásticose investigadores. ||||||

Santo Tirsodistinguido pelapromoção daobra deS. Rosendo

Tendo em conta a “forte assimetriano número de visitantes regista-do no verão e no Inverno”, a Câ-mara de Santo Tirso implementouum novo horário de abertura aopúblico no Museu Municipal Aba-de Pedrosa e no Centro Interpre-tativo de Monte Padrão.

Desta forma, e em ambos osespaços, no verão (abril a setem-bro), o horário de funcionamen-to será de terça a sexta das 9h00às 17 horas e das 14h00 às 19horas aos sábados e domingos,encerrando ao público às segun-das e feriados nacionais. No inver-no (outubro a março), os mesmosespaços estarão abertos de se-gunda a sexta das 9h00 às 17horas, estando encerrandos aopúblico aos sábados, domingose feriados nacionais. ||||||

Novos horários dosespaços culturais

ANTÓNIO JORGE RIBEIRO, O AUTOR

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 22

A cantar osReis noPatronatoNo dia 12 de janeiro de 2011, aEscola da Ponte participou no Saraude Reis, promovido pelo Grupo deEscuteiros de Vila das Aves, que tevelugar no Salão do Patronato.

Durante os trabalhos de prepa-ração e ensaios, o ambiente foi dealegria, empenho e colaboraçãoentre todos.

À audiência foram apresentadasuma música tradicional e uma rábulacom músicas dos U2 e de JasonMraz (2º tema) - uma viagem musi-cal por diferentes estilos e sonori-dades, com letras elaboradas pelosalunos. |||||

Vamos falar dos três ReisE de como eles sãoO Belchior, Gaspar e Baltazar

Os alunos da ponte também virãoO Burro e a Vaca já lá estãoE os presentes? Pra Jesus são

É a Escola da PonteA cantar os Reis

Belchior trouxe o OuroMirra trouxe o BaltazarE o incenso? Está a faltarO Gaspar não tarda nadaCom incenso do melhorSegue uma estrela dourada

É a Escola da PonteQue vem festejar os ReisCantem connoscoÉ a Escola da Ponte

Aos escuteiros, muito obrigadoPela tradição manterPara o ano, mais um anoiremos comparecer

É a Escola da PonteQue vem festejar os ReisCantem connoscoÉ a Escola da Ponte

Reis da ponteVim de tão longe carregado com um tesouroDesci com o meu camelo pelas margens do DouroDei de caras com o SócratesLevou-me todo o ouro!

E eu para comprar o presente para o meninoPedi um empréstimo assim pequeninoMas como o juros estãoainda acabo na prisão

Vamos todos dar as nossas mãosCantar os reis bem altoEsquecer a actual situaçãoJuntos abrir o coração

Temos de sair desta complicaçãoE investir na educaçãoA aposta segura é na Escola da PonteCom as portas abertas sempre a formarO cidadão exemplarA olhar o futuroComo sempre na escola da Ponte

Vamos todos dar as nossas mãosCantar os reis bem altoEsquecer a actual situaçãoJuntos abrir o coração

Nos dias 28, 29 e 30 de dezem-bro, deslocámo-nos à Corunha, jun-tamente com os colegas do Grupode Xadrez do Porto, para realizaralguns torneios de xadrez. A via-gem decorreu com normalidade esem contratempos. Ficámos muitobem instalados, em Pontedeume, nohotel Eumesa.

No 1ºdia decorreu um torneiode semi-rápidas (15 minutos) e derápidas (10 minutos), no SportingClub Casino na Corunha. No 2º diadecorreu um jogo entre Corunha ePorto. O jogo era disputado por es-calões, com 60 minutos para cadajogador pensar. De tarde, continuá-mos o torneio de semi-rápidas e cor-reu conforme o esperado. À noite,

Xeque-Mate na Corunharealizámos um torneio no próprio ho-tel, com os nossos colegas de Ferrol.É de realçar que este torneio eraaberto ao público, em geral.

No 3º e último dia, tivemos a ma-nhã livre para turismo e para conhe-cermos um pouco a zona onde está-vamos. Da parte da tarde, novamen-te na Corunha, tivemos a continui-dade do torneio de semi-rápidas e,de seguida, a entrega dos prémios.

Considerámos que foi uma ex-periência positiva, que enriqueceuos nossos conhecimentos na mo-dalidade do Xadrez. À semelhançada partida, o regresso também cor-reu normalmente e com a boa-dis-posição sempre presente! ||||||André Costa, 8 anos, (iniciação)

2º tema

O ENTRE MARGENSCOM AS ESCOLAS

Na semana de 7 a 11 fevereiro, oColégio “A Torre dos Pequeninos”(Areias) levou a cabo uma iniciativadedicada à área da Matemática, o“Campeonato da Matemática”, queenvolveu cerca de 90 alunos desdea Creche ao Jardim de Infância.

O Campeonato, enquadrado nasatividades do projeto anual “Desper-tar para a Ciência”, consistiu num con-curso de vários jogos ligados à Ma-temática, como Damas, Encaixes, Geo-plano, Tangran, Dominós, Contas,Enfiamentos Lógicos, Puzzles, FormasGeométricas, Cores, entre muitos

“A Torre dos Pequeninos” envolveu 90alunos em Campeonato da Matemática

outros, adaptados a cada idade.De acordo com a coordenadora

pedagógica da Creche e Jardim In-fância, do Colégio “A Torre dos Pe-que-ninos”, Graça Couto, “a realiza-ção desta iniciativa foi um desafio paratodos os alunos que, de forma muitoentusiasmada e empenhada, supera-ram as nossas expetativas. Estamoscertos que se trata de uma mais-valiapara a formação individual dos alu-nos, no que respeita à sua autono-mia, competência e motivação para aárea da Matemática.”

A iniciativa pretende, essencial-

mente, incentivar e desenvolver o gos-to por esta disciplina desde os pri-meiros anos de vida, apelar à capaci-dade de raciocínio lógico e imagina-ção dos alunos e estimular práticaspedagógicas fundamentadas numaperspetiva de continuidade entre aEducação Pré-Escolar e o 1º Ciclodo Ensino Básico; objetivos esses quetêm sido constantemente dinamiza-dos pela Torre dos Pequeninos, nasvárias valências, através de atividadesdiversificadas.

“Consideramos estas provas fun-damentais para o sentido de compe-tição saudável, além de essenciais paraque a Matemática seja uma área dis-ciplinar estrutural, cada vez mais esti-mulada e de interesse para todos osalunos. Esta é uma das nossas preo-cupações pedagógicas e que vão aoencontro das linhas estratégicas doProjeto Educativo de Escola e das prá-ticas que temos vindo a desenvolver.Em breve, os alunos do 1º Ciclo po-derão participar nas “Olimpíadas daMatemática”.

De resto, é com muita satisfaçãoque vemos outras escolas a aderirema este projeto de que fomos pionei-ros na região”, conclui o diretor exe-cutivo da “Torre dos Pequeninos”,Amílcar Sousa. Até ao final do anoletivo, a Torre dos Pequeninos continua-rá a realizar atividades relacionadascom as ciências exatas, dando desta-que a áreas como Física/Química, aMeteorologia, a Botânica, a Astrono-mia e a Biologia. |||||

O CAMPEONATO, ENQUADRADO NAS ATIVIDADES DO PROJETO ANUAL “DESPERTAR PARA A CIÊNCIA”, CONSISTIU NUMCONCURSO DE VÁRIOS JOGOS LIGADOS À MATEMÁTICA, COMO DAMAS, ENCAIXES, TANGRAN, ENTRE OUTROS

Com esta rubrica pretendemos abrir espaço para os trabalhos elaborados pelos alunos das escolas não só dafreguesia de Vila das Aves, mas também de todas as outras do concelho Santo Tirso. Para participar bastacontactar a redação do Jornal Entre Margens para acertar os detalhes técnicos. Poderá fazê-lo através do tele-fone 252 872 953 ou através do endereço eletrónico: [email protected].

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Numa altura em que tanto se fala deeducação, o Entre Margens convidoua presidente da associação de pais deuma das mais importantes escolas se-cundárias do concelho para respon-der ao habitual inquérito. Licenciadaem Direito pela Universidade deCoimbra e a exercer atualmente aatividade de advocacia em Santo Tirso,Emília Sampaio soma ainda o cargode presidente da Associação de Paisda Escola Secundaria D. Dinis.

Santo Tirso é um bom município parase viver? Porquê?Depende do ponto de vista. Por umlado é uma cidade pequena, pacata esem os reboliços inerentes a umagrande cidade, mas com a vantagemde, num raio de poucos quilómetros,encontrarmos grandes centros urba-nos. Por outro, tem os inconvenientessimilares a uma aldeia: pouco desen-volvida, mentalidade tacanha e semperspetivas para as novas gerações.

Uma universidade no concelho deSanto Tirso é: imperativo, desneces-sário ou indiferente?Sem qualquer dúvida, é imperativo.Aliás não compreendo como “deixa-ram fugir” a universidade que já exis-tiu. A existência de uma universida-de é, só por si, um fator de desenvol-vimento, uma vez que cativa a juven-tude, dinamizando todos os outrossetores de atividade. Que nota atribui ao Parque Escolarde Santo Tirso?Mediana. No entanto, congratulo-mecom o facto de na cidade de SantoTirso estarem em curso avultadasobras de requalificação nos dois es-tabelecimentos de ensino secundá-rio e a recente inauguração do Cen-tro Escolar de São Bento da Batalha.

“Não compreendo como ‘deixaram fugir’a universidade que já existiu” em Santo Tirso“PÉSSIMA”, É COMO CLASSIFICA EMÍLIA SAMPAIO A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NAS ASSOCIAÇÕES DEENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO. “NINGUÉM ESTÁ DISPONÍVEL PARA DISPENSAR ALGUM DO SEU TEMPO EMPROL DA ESCOLA”, LAMENTA A MESMA RESPONSÁVEL

sua influência no sentido de nãodeixar morrer a indústria têxtil.

Qual o seu palpite para o início dasobras do Cineteatro de Santo Tirso?Não tenho dúvidas que o arranquese dará nas “vésperas” das próximaseleições autárquicas. No entanto, temoque a sua conclusão não ocorreranum futuro próximo.

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes?Num flash, vem-me um nome à cabe-ça, o do Dr. Joaquim Couto. Duvido éque seja um projeto aliciante para omesmo. Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas e no Rio Ave?Nas Termas das Caldas, os pseudo-socialites tirsenses, para lhes refreara presunção. No Rio Ave, os respon-sáveis pelo projeto SIDVA para assimpoderem constatar in loco o nível dedespoluição do nosso rio.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Como este Centro Cultural vem col-ma-tando uma lacuna existente na cidadede Santo Tirso, espero que continuecom a sua atividade, apresentando umaprogramação diversificada, atingindoassim diferentes tipos de público.

Como classifica a participação dospais nas associações de pais?Péssima. Os membros das associaçõessão ‘arrancados a ferros’. Ninguémestá disponível para dispensar algumdo seu tempo em prol da escola. Ati-tude errada uma vez que os pais, cadavez mais, têm uma palavra a dizer napolítica educativa de cada escola, di-reito este consagrado em legislaçãoprópria. ||||||

O que distingue a Escola SecundáriaD. Dinis das outras escolas do con-celho?Apesar de nunca ter frequentado oensino público, sempre ouvi falar daqualidade de ensino aí ministrado,da excelência do seu corpo docentee dos resultados demonstrados noranking nacional das escolas.

No entanto, nos últimos anos re-gista-se uma descida nos resultados,facto que muito preocupa a associa-ção de pais. Porém, estão a ser imple-mentadas medidas para inverter aque-la tendência.

A quem oferecia uns óculos?Ao presidente da Câmara Municipalde Santo Tirso, uma vez que é o únicocom poderes suficientes para mudaro curso da história deste município. Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Nunca, muito pelo contrário. Penso queé uma mais-valia para o concelho.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De parques de estacionamento, de umespaço destinado à cultura e de ati-vidades que de alguma forma pos-sam dinamizar o comércio local. Poroutro lado urge a construção de umnovo hospital público com todas asvalências. Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……em que a indústria têxtil era um su-cesso no concelho e os níveis de de-semprego eram praticamente nulos. A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Felizmente nunca tive necessidade de

tomar calmantes, mas sem dúvida quea Casa de Chá convida a um DomPérignon, preferencialmente com umaboa companhia, uma vez que todo oespaço envolvente nos reporta paraum ambiente requintado.

Eu faria um abaixo-assinado para…Neste momento subscreveria qualquercausa que unisse e mobilizasse apopulação do concelho. Mais emconcreto, faria um abaixo-assinadopara que a câmara exercesse toda a

“Não tenho dúvidas que o arran-que [das obras do cineteatro] sedará nas vésperas daspróximas eleições autárquicas”.

Emília Sampaio: “Num flash, vem-me um nome àcabeça, o do Dr. Joaquim Couto [para suceder aCastro Fernandes]. Duvido é que seja um projetoaliciante para o mesmo”.

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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www.cinaves.com

Aves recebeprémioFair PlayO Sindicato dos Jogadores Pro-fissionais de Futebol (SJPF) entre-gou, na sexta-feira, 4 de feverei-ro, o prémio Fair Play da 2ª Ligaao Desportivo das Aves, relativoao mês de dezembro. Na mesmaaltura também o melhor artilhei-ro do campeonato, o atletaavense, Rabiola, recebeu o títulode melhor jogador jovem no últi-mo mês de 2010.

De acordo com este sindicado,o clube evidenciou ao longo domês de dezembro uma boa con-duta dentro e fora de campo eisso foi mostrado pelo número re-duzido de cartões vistos pelosjogadores.

Sérgio Carvalho, capitão de equi-pa, manifestou o contentamentoda equipa em receber este troféu,justificando que “jogar de formacorreta e limpa é também das vir-tudes da sua equipa que o tentademonstrar em todos os jogos”.

Por sua vez, o técnico avense,Vitor Oliveira, agradeceu o prémiodado pelo sindicato aproveitan-do para elogiar os seus atletasque, apesar de dificuldades quevão surgindo nos jogos e ondemuitos são “extra futebol”, tem“conseguido praticar um futebolbom e correto”.

Já Rabiola, emprestado pelo FCPorto ao Desportivo das Aves, mos-trou-se feliz com a obtenção des-te prémio referindo que é “umestímulo para o trabalho que temvindo a fazer e que se reflete emcada jogo”. ||||||

TAÇA DA LIGA: PARTICIPAÇÃO POSITIVA DO AVES NA COMPETIÇÃO

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Aliás, a receção ao Benfica trouxe àVila das Aves a atmosfera da I Liga edos grandes jogos. Bancadas reple-tas, como raramente acontece comuma equipa que disputa uma liga se-cundária do nosso futebol (ver foto-reportagem nas áginas centrais).

Quanto ao jogo, lo Aves entroubem na partida e criou dois lancesde perigo com Pedro Pereira (7’) aaproveitar uma perda de bola de Sid-nei e quase a conseguir furar a de-fensiva encarnada e a isolar-se, noentanto, logo no minuto seguinte, umfora de jogo muito duvidoso ao ata-

Goleada, mas festa nareceção ao BenficaO AVES TERMINOU A SUA PARTICIPAÇÃO NA TAÇA DA LIGA DESTA ÉPOCA COM UMA PESADADERROTA CASEIRA (4-0) FRENTE AO ATUAL DETENTOR DO TROFÉU E CAMPEÃO NACIONAL,O BENFICA. O BALANÇO DA PARTICIPAÇÃO AVENSE NESTA COMPETIÇÃO É, NOENTANTO, POSITIVO, QUER DO PONTO DE VISTA DESPORTIVO, QUER FINANCEIRO.

que avense, anulou um golo de PedroPereira, do Aves.

Ainda nota para um bom lancede contra ataque caseiro com um bomcruzamento de Luisinho para a entra-da de Nelson Pedroso que, isolado,adiantou demasiado a bola permitin-do que Moreira chegasse primeiro.

O golo do Benfica (33’) chegariacom uma bola rechaçada para forada área, mas a ser novamente lançadapara área. Hélder Godinho sai emfalso e Javi Garcia cabeceia para ofundo da baliza do Aves.

Apesar da desvantagem, o Avesprocurou o empate e aos 40’ fica pormarcar uma falta escandalosa de Sid-nei (e o respetivo amarelo) sobre Vasco

muito ovacionado nas bancadas.O último golo encarnado seria

marcado por Filipe Menezes (89’),com um remate bem colocado à en-trada da área.

No final da partida, o técnico aven-se reconheceu que “não deu paramais pela qualidade do Benfica e pelamá prestação da nossa equipa na se-gunda parte”, falando da primeira co-mo “equilibrada”, no entanto, concluiuque “fizemos uma boa Taça da Liga”.

Não deixou, no entanto, de assi-nalar os “erros importantes” da arbi-tragem, sobretudo no “golo limpo malanulado”, quando o resultado estavaainda a zero. |||||

FICHA TÉCNICAAVESA 0 - BENFICA 4JOGO NO ESTÁDIO DESPORTIVO DAS AVES. AVES:

HÉLDER GODINHO, TIAGO VALENTE, LOURENÇO

(PEDRO CERVANTES, 66’), PEDRO PEREIRA (TOZÉ MAR-

RECO, 59’), LUISINHO, VÍTOR VINHA, JOÃO PEDRO,

MARCO AIROSA, VASCO MATOS, NELSON PEDROSO

(DIOGO VIANA, 45’)E JÚLIO CÉSAR. BENFICA: MOREIRA,

JAVI GARCIA, PABLO AIMAR (AIRTON, 63’), FRANCO JARA,

FELIPE MENEZES, LUÍS FILIPE, CÉSAR PEIXOTO, SIDNEI,

FERNANDEZ (SALVIO, 56’), ALAN KARDEC (NUNO GO-

MES, 72’) E JARDEL. GOLOS: JAVI GARCÍA (33’), JARA

(69’), NUNO GOMES (75’) EFELIPE MENEZES (89’).

ÁRBITRO: CARLOS XISTRA, DA AF SETÚBAL. CARTÕES

AMARELOS: AIMAR (2’), JOÃO PEDRO (27’), NELSON

PEDROSO (33’), JÚLIO CÉSAR (45’), CÉSAR PEIXOTO

(69’), MARCO AIROSA (92’).

Matos que seguia isolado para a ba-liza de Moreira.

No reatamento, ainda foi o Aves aprimeira equipa a criar perigo com umbom remate fora da área de Júlio Césarpara defesa segura de Moreira. Noentanto, a pouco e pouco o Benfica foisubindo no terreno e o Aves come-çou a acusar algum cansaço peranteo ritmo muito mais forte imposto pelaequipa de Jorge Jesus. O terceiro goloseria marcado por Nuno Gomes (75’)

Apesar da desvantagem, oAves procurou o empate eaos 40’ fica por marcaruma falta escandalosa

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DESPORTOPAGINA 25 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - OLIVEIRENSE 17 31

2 - TROFENSE 17 30

3 - AROUCA 17 27

4 - FEIRENSE 17 275 - GIL VICENTE 17 26

7 - ESTORIL 17 23

9 - BELENENSES 17 21

10 - PENAFIEL 17 21

11 - SANTA CLARA 17 20

6 - CD AVES 17 25

17

13 - MOREIRENSE 17 20

16 - FÁTIMA

17 1814 - VARZIM

17 1815 - COVILHÃ17 13

12 - FREAMUNDE 17 20

218 - LEIXÕES

MOREIRENSE 2 - TROFENSE 4

FEIRENSE 2 - AROUCA 1

BELENENSES 2 - PENAFIEL 0

OLIVEIRENSE 1 - CD AVES 0VARZIM 0 - FÁTIMA 4

GIL VICENTE 1 - FREAMUNDE 1

ESTORIL - OLIVEIRENSECD AVES - MOREIRENSE

COVILHÃ 0 - ESTORIL 1

LEIXÕES - GIL VICENTEAROUCA - BELENENSESTROFENSE - VARZIMFÁTIMA - PENAFIEL

FREAMUNDE - COVILHÃ

JORNADA 17 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 18

-19

/20

FEVE

REIR

O

SANTA CLARA - FEIRENSE

SANTA CLARA 2 - LEIXÕES 1

|||||| TEXTO: CELSO CAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

A Oliveirense conseguiu travar, nopassado domingo, a excelente recu-peração iniciada pelo Aves com a vi-tória em Arouca, em dezembro, des-de então só vitórias somadas e umempate com o Leixões. Um golo deYero, ainda na primeira parte, deu ostrês pontos à equipa de Oliveira deAzeméis, que pode, no entanto, agra-decer ao seu guarda-redes, BrunoVale que evitou várias vezes o empatedo Aves.

Fechada a 17ª jornada, o Aves en-contra-se no sexto posto da tabelacom 25 pontos a 6 do líder e últimoadversário.

A partida foi equilibrada no pri-meiro tempo, apesar de ter começa-do praticamente com a grande pena-lidade assinalada a castigar mão nabola de Leandro na área avense, masfalhada por Bru que acertou no pos-te. A Oliveirense chegaria ao golo(23’) num lance de insistência comYero numa recarga a marcar.

Antes do golo, Tozé Marreco po-deria ter sido o primeiro a marcar poisaproveitou o cruzamento de PedroPereira e cabeceou à barra da balizadefendida por Bruno Vale. A equipaavense sofreria ainda mais um revésantes do intervalo com a saída, porlesão, do influente Júlio César, en-trando para o seu lugar Nelson Veiga.

A segunda parte foi, naturalmen-te, de maior domínio do Aves, com ojovem Dani – que rendera Leandro –a rematar de cabeça e quase a empa-tar (64’). Laranjeira, protagonizaria,para a Oliveirense, o único lance deperigo da equipa no segundo tempo,

II LIGA: APÓS SETE JORNADAS SEM PERDER

Oliveirense trava Aves

O defesa-central Nélson Veiga foio último reforço do Desportivodas Aves, na reabertura de mer-cado no mês de janeiro. O joga-dor esteve à experiência noPortimonense, mas não chegoua acordo com o clube algarvio,tendo assinado contrato com osavenses até ao final da época,com mais uma temporada de op-ção.

Nélson Veiga, cabo-verdiano,que cumpre 33 anos este mês, járepresentou o Estoril, o Vitóriade Setúbal, a Naval, o Omonia(Chipre) e o AEK Larnaca (tam-bém do Chipre).

Para além de Nelson Veiga, in-gressou ainda no plantel avenseDiogo Viana, emprestado peloFC Porto, ao emblema da Liga deHonra.

Xano e Fary, apesar de dadoscomo dispensados, mantêm-se noplantel, ao passo que o jovemTiago Ferreira e Éder Diego fo-ram emprestados ao Cesarense.

quando, de meio-campo, rematou àbarra da baliza contrária.

O Aves jogava instalado no meiocampo adversário, mas muitas vezescom pouca objetividade, no entanto,os últimos 10 minutos foram avassal-dores e a Oliveirense conseguiu avitória graças ao inspirado Bruno Vale.Tozé Marreco, isolado, rematou para

FECHADA A 17ª JORNADA, O DESPORTIVO DAS AVES ENCONTRA-SE AGORA NO SEXTO POSTO DA TABELA CLASSIFICATIVACOM 25 PONTOS. NO ÚLTIMO DOMINGO, A OLIVEIRENSE LEVOU A MELHOR, AO VENCER OS AVES POR UMA BOLA

defesa difícil de Bruno Vale (82’), quevoltaria a negar o golo avense emcima do apito final ao golpe de cabe-ça de João Pedro.

No próximo domingo, o jogo é às11h15, frente ao Moreirense que, naúltima jornada, perdeu em casa por4-2 com o Trofense. O desafio serátelevisionado pela SportTV.

VÍTOR OLIVEIRA: “MERECÍAMOS,PELO MENOS, O EMPATE”No final da partida, o técnico VítorOliveira evidenciou que o resultado“premeia” a Oliveirense pelo golo mar-cado, mas adiantou que, principalmen-te na segunda parte, a sua equipa“produziu futebol suficiente para, pelomenos, chegar ao empate”. “Atacamos,nem sempre bem, num jogo em quehouve entrega das duas equipas. Fal-ta muito campeonato, está tudo emaberto”, finalizou Vítor Oliveira.

O técnico lamentou ainda as le-sões que têm afetado o plantel, no-meadamente do melhor goleador daII Liga, Rabiola, que deverá ainda ficarparado mais algum tempo. MarocoAirosa foi também ausência notada,mas deverá estar recuperado para Do-mingo. “Fazem falta os bons jogado-res numa fase decisiva do campeo-nato”, apontou.

JOGOS ANTERIORESAntes da derrota em Oliveira deAzeméis e na viragem para a segun-da volta, o Aves recebeu o Covilhãoe o Belenenses conseguindo duasvitórias, curiosamente com o mesmoresultado (2-0).

No jogo com os lisboetas, o jogofoi equilibrado, embora com o Aves aser mais perigoso, mas só na segun-

da parte e quando o Belenenses seacercava mais da área avense é quenum lance de insitência, Tozé Marre-co abre o ativo. Pedro Pereira senten-ciaria o jogo com um golo fantásticode fora da área.

Na jornada anterior, Pedro Pereiraseria também decisivo ao marcar osdois golos do Aves, já na segundaparte, num jogo totalmente domina-do pela formação da casa, mas emque acusou alguma ansiedade. ||||||

FICHA TÉCNICAOLIVEIRENSE 1 - AVES 0JOGO NO ESTÁDIO CARLOS OSÓRIO, EM OLIVEIRA

DE AZEMÉIS. OLIVEIRENSE: BRUNO VALE, BRUNO

SOUSA, BANJAI, LARANJEIRA, CHICO SILVA, BRU

(WILLIAM, 85’), MAGANO, RICARDO SOUSA (ZÉ PE-DRO,

65’), PIMENTA, CLEMENTE (NUNO LOPES, 72’) E YERO.

AVES: HÉLDER GODINHO, LEANDRO (DANI, 55’),

TIAGO VALENTE, JOÃO PEDRO, VÍTOR VINHA, LUISINHO,

JÚLIO CÉSAR (NÉLSON VEIGA, 33’), LOURENÇO (PEDRO

CERVANTES, 70’), VASCO MATOS, PEDRO PEREIRA E TOZÉ

MARRECO. GOLO: YERO, 23’. ÁRBITRO: ELMANO SAN-

TOS (MADEIRA). CARTÕES AMARELOS: LEANDRO

(7’), LARANJEIRA (20’), BRU (44’), NÉLSON VEIGA (53’),

TIAGO VALENTE (55’), YERO (56’ E 89’) E RICARDO SOUSA

(63’). VERMELHO: YERO (89’).

MERCADO

Nelson Veiga éreforço no Aves

Um golo de Yero, ainda naprimeira parte, deu ostrês pontos à equipade Oliveira de Azeméis

JOGO COM O BELENENSES

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 26

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - U. MADEIRA 19 43

2 - TIRSENSE 19 36

3 - CHAVES 19 35

4 - CAMACHA 19 315 - FAFE 19 28

7 - LOUSADA 19 27

9 - MARITIMO B 19 25

10 - MERELINENSE 19 24

11 - VIZELA 19 23

6 - M. CAVALHEIROS 19 28

19

13 - ANDORINHA 19 21

16 - PONTASSOLENSE

19 1914 - CANIÇAL

19 1215 - BRAGANÇA

19 8

12 - AD OLIVEIRENSE 19 23

278 - RIBEIRÃO

ANDORINHA 2 - BRAGANÇA 0

RIBEIRÃO 2 - AD OLIVEIRENSE 0

PONTASSOLENSE 0 - TIRSENSE 1CHAVES 2 - MERELINENSE 0LOUSADA 0 - FAFE 0

CANIÇAL 1 - CAMACHA 1

AD OLIVEIRENSE - BRAGANÇATIRSENSE - RIBEIRÃO

VIZELA 1 - U. LEIRIA 2

FAFE - CHAVESU.MADEIRA - LOUSADACAMACHA - VIZELAMARITIMO B - CANIÇAL

MERELINENSE - PONTASSOLENSE

JORNADA 19 - RESULTADOS

JORN

ADA

20

- 20

FEVE

REIR

O

M. CAVALEIROS - ANDORINHA

M. CAVALHEIROS 0 - MARITIMO B 0

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Foi um jogo esforçado, disputado emcondições dificeis na Ponta do Sol ,na ilha da Madeira, mas foi graças aum livfre direto convertido de formairreprensível pelo reforço de inverno,Carlos Pinto (78’) que rendeu três im-portantes pontos para a equipa deSanto Tirso.

Depois de dois empates consecu-tivos que não permitiram aproveitaras escorregadelas do União da Ma-deira, o Tirsense regressou novamen-te às vitórias, frente a uma equipacombativa, apesar de se encontrar noúltimo posto da tabela.

O jogo nem sempre foi bem dis-putado, mas coube ao Pontassolensea primeira verdadeira ocasião de peri-go com Mariano (17’), isolado a rema-tar por cima da baliza de Sérgio, quesubstituiu o lesionado Pedro Alber-garia, habitual titular da baliza jesuíta.

A primeira parte não teve grandesmotivos de registo, sendo jogado

II DIVISÃO: ESTÁ A SETE PONTOS DO LÍDER, UNIÃO DA MADEIRA

TirsensemantémperseguiçãoO FC TIRSENSE MANTÉM A PERSEGUIÇÃO AO PRIMEIROLUGAR QUE DÁ ACESSO À POULE FINAL DE ACESSO AOFUTEBOL PROFISSIONAL. NO PASSADO DOMINGO – EMMAIS UMA DESLOCAÇÃO À MADEIRA – CONSEGUIU UMADIFÍCIL, MAS IMPORTANTE VITÓRIA SOBRE OPONTASSOLENSE. ESTÁ A SETE DO PRIMEIRO LUGAR.

||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

Com as obras a decorrerem em bomritmo no complexo desportivo, an-dam todas equipas, agora aindamais, com a casa às costas, para po-derem treinar e jogar. Mas a faltade condições, nunca foi motivo parase virar a cara à luta, antes pelo con-trário. Nos momentos difíceis, se vêquem realmente faz as coisas peloverdadeiro “amor à causa” e em Ringe,acredita-se realmente no “amor àcausa” e no trabalho em prol dosoutros, sem segundos interesses.

Mas as boas notícias não se fi-cam por aqui. Como é do conheci-mento público, o mentor de todoeste projeto da escolinha de fute-bol de Ringe, Adílio Pinheiro, atra-vessa um complicado momento desaúde. Período que se espera tenhachegado ao fim com a intervençãocirúrgica a que foi sujeito muito re-centemente e que parece estar a teruma otima e rápida recuperação.

No que a resultados diz respei-to, começamos pelos mais peque-nos. Os Minis descansaram, depoisde na semana passada terem tidoum empolgante jogo com o Avesque acabou com um empate a 6

muito a meio campo, sem grandesoportunidades.

No reatamento, o Tirsense entroumelhor e disposto a mudar o rumodos acontecimento, destacando-seuma boa jogada de Nuno Silva (76’)que cruzou para Carlos Pinto que re-matou ao lado.

A resposta veio logo a seguir comFábio Mariano a conseguir isolar-see a rematar por cima da barra da equi-pa de Santo Tirso.

No minuto seguinte, o golo do Tir-sense, que dispôs de um livre frontal àbaliza de Marafona. Carlos Pinto, queescolheu o Tirsense para jogar de-pois de se desvincular do Vizela, cha-mado a converter, conseguiu colocara bola no ângulo superior direito.

Até final da partida, assistimos auma natural subida de rendimentoda equipa insular que tentou chegarainda ao empate, salientando-se, aos85’, um mau atraso de um jogadordo Tirsense que colocou a bola aoalcance de Marcos, mas que teve umaboa oposição de Sérgio que saiu aoencontro do adversário, evitando ogolo do Pontassolense.

No final da partida, António Rochadisse que que a vitória da sua equipa“é justa”, conseguida “contra umaequipa bem organizada e que dificul-tou a tarefa do Tirsense para entrarna área adversária”.

Confrontado com os sete pontosde distância que mantém para o lí-der, o treinador reconheceu que “éuma tarefa bastante complicada” che-gar ao primeiro lugar, mas promete“continuar a lutar”.

Na próxima jornada, há um derbyregional em disputa, com o Tirsense areceber o Ribeirão, equipa que se en-contra no oitavo lugar com 27 pontos.

JOGOS ANTERIORESNas jornadas anteriores o Futebol

Clube Tirsense aver-bou dois empa-tes, um deles consentido em casafrente a um adversário direto, o Cha-ves. Apesar das expectativas, o jogoterminou sem golos. Na jornada an-terior, a equipa de Santo Tirso trouxeuma igualdade a uma bola da des-locação a Lousada. Importante e con-tundente foi a vitória caseira frenteao Vizela (3-1), com os golos da equi-pa de Santo Tirso a serem marcadospor Nuno Silva (1’), Ricardo Fernandes(65’) e Roberto (90’). ||||||

Depois de dois empatesconsecutivos, o Tirsenseregressou novamente àsvitórias, frente auma equipa combativa

golos. Quanto aos Traquinas, a equi-pa de 2002, que descansou na pas-sada semana, tinha um jogo que seesperava difícil e acabou por fazerum jogo muito bom, recebendo evencendo o Castelo da Maia por4-1. Em relação à equipa de 2003vinha de uma derrota no terrenodo Oboladas por 4-6, mas destavez não deixou os seus créditos pormãos alheias ao receber e cilindrara equipa B do Aves por concluden-te 19-3. Falando dos Infantis, a se-gunda fase do campeonato não estáa correr como esperariam os seusresponsáveis, e desta vez nova der-rota por 0-5 na deslocação ao Foz.Já os Iniciados, que vinham de umaderrota na deslocação ao Alfenen-se, receberam o vizinho Mourinhen-se e venceram por tangencial 2-1.Quem também venceu este fim desemana foi a equipa sénior mascu-lina, que recebeu e derrotou o La-melas por 3-1. Uma vitória que vemmoralizar a equipa para o que faltada época. |||||

PINHEIRINHOS DE RINGE

Com a casa às costas mas semdeixar de marcar pontosCOM AS OBRAS DO COMPLEXO DESPORTIVO EM CURSO,ENCONTRAM-SE ALTERNATIVAS PARA O DESPORTO

Os Traquinas, num jogodifícil, venceram oCastelo da Maia por 4-1

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O CD AVES, informa que estão abertas as inscrições para GINÁSTICA SÉNIOR, na secretaria do CD Aves.As mesmas serão ministradas por um PROFESSOR QUALIFICADO no Pavilhão Gimnodesportivo, emhorário a comunicar posteriormente.

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Vila das Aves, 2 de Fevereiro de 2011

A comissão administrativa

Estádio Clube Desportivo das Aves – t. 252 941 816 – f. 252 873 267 – Rua Luís Gonzaga Mendes Carvalho, 265 – 4795-080Vila das Aves - www.cdaves.pt - [email protected]

Ginástica Sénior

CLUBE DESPORTIVO DAS AVESFUNDADO 12 DE NOVEMBRO DE 1930

Instituição de Utilidade Pública

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DESPORTOPAGINA 27 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O Ringe terminou a primeira fase doCampeonato Distrital da Associaçãode Futebol do Porto, vencendo todosos jogos à exceção de um, contra oFC Porto, ficando por isso em segun-do lugar na sua série.

Só os primeiros disputam a faseseguinte, mas o Ringe foi ‘repescado’porque o FC Porto conseguiu colocar4 equipas em primeiro lugar em dife-rentes séries em que participou e comoapenas uma poderia passar à fase se-guinte, abriu lugar aos segundosonde se insere o Ringe.

Na fase final participam 9 equipas,num total de 108 equipas que inici-aram o campeonato distrital. A metasempre foi participar alcançando omelhor resultado possível, mas nun-ca se pensou alcançar este sucesso.“Nunca pensamos alcançar este re-sultado”, confessa o responsável téc-nico desta equipa, José Rocha.

“Logo que vi o calendário de jogosfiz as minhas contas e calculei quenos onze jogos disputados podería-mos alcançar metade dos pontos queacabamos por alcançar, o que seria jámuito bom”, avança o treinador entre-vistado pelo Entre Margens num trei-no realizado a semana passada, noComplexo Desportivo Municipal deSanto Tirso, à noite, debaixo de umfrio intenso. “Ao longo do tem-po per-cebemos que iríamos além dessa meta,até porque em 11 jogos ganhamos 10e só perdermos para o FC Porto e nu-

FUTEBOL JOVEM: ESTÃO ENTRE AS NOVE MELHORES DE 108 EQUIPAS

Benjamins doRinge com feitoinéditoOS JOVENS JOGADORES BENJAMINS (SUB-10) DAASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXO HABITACIONALDE RINGE ALCANÇARAM RECENTEMENTE UM FEITOINÉDITO NA HISTÓRIA DESPORTIVA DESTA COLETIVIDADEAVENSE. CONSEGUIRAM-SE APURAR-SE PARA A FASE FINALDA COMPETIÇÃO DISTRITAL ENTRE 108 EQUIPAS.

José Rocha fala com orgulho nosucesso dos seus pupilos e nonome de Ringe, mas reconhecen-do que se trata de uma “incoe-rência de discurso”, acabou porrevelar ao Entre Margens que vaisair de Ringe. “Vou sair do Ringe,mas é com alegria que saio, paraporventura um dia regressar. Souo último elemento do sucesso, oprimeiro é dos miúdos, depois ospais e de uma associação ondefalta tudo, mas que conseguiureunir à volta desta equipa umcarinho excelente”, revela, de for-ma algo embargada.

José Rocha revela sentir algu-ma mágoa pois diz sentir “faltade apoio por parte da direção edo coordenador técnico”. “Nestesdois anos tivemos algum sucesso,por exemplo na nossa primeiraparticipação na Hernani Cup con-seguimos ir à final com o FC Por-to e ganhar e ninguém da direçãoda associação nos veio dar os pa-rabéns, nem um obrigado, apenasos pais das crianças manifestam oseu regozijo”, lamenta.

Confrontado com esta posiçãodo treinador, Joaquim Faria dizque desconhecia este sentimen-to. Revela ainda que as equipasde Benjamins e Infantis são “autó-nomas” relativas à restante estru-tura de formação de Ringe. Auto-nomia solicitada pelo delegadosdestes escalões e com a qual a as-sociação concordou e permitiu.

“O meu apoio é demonstradocolocando tudo da associação àdisposição da equipa”, revela Jo-aquim Faria que, adverte no en-tanto que só deve estar em Ringe“quem se sente bem em Ringe”.Clarifica ainda que “a estruturatem várias pessoas responsáveis,mas não quero passar por cimadessas pessoas. Pediram autono-mia, demos autonomia e respei-tamos isso. Não vou interferir”. ||||||CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

TREINADOR DE SAÍDA

ma séria onde estavam também Boa-vista, Leixões, Paços de Ferreira, Tro-fense, Maia e Salgueiros”, explica.

Entretanto a segunda fase já seiniciou com o Ringe a alcançar umavitória e uma derrota, tendo folgadona segunda jornada da prova. Naprimeira jornada venceu 4-1 o Laga-res e no passado fim de semana ape-sar de ter feito um bom jogo, nãocontou com alguns elementos impor-tantes na equipa, saindo derrotadodo jogo com o Freamunde – um doscandidatos ao título por 5-0.

Com o arranque da nova fase ameta é “apenas o prazer de disputara fase final e de levar o nome daassociação, o nome de Ringe o maisalto possível”, perspetiva José Rocha,clarificando: “Sabemos o nosso lugar,mas jogar com os melhores é já umsonho. Basta lembrar que estamosentre os melhores 9 de um total de108 equipas”.

“GOSTO MUITO DE JOGAR NO RINGE”São 33 as crianças que jogam nesteescalão, todas com idades entre os 9e os 10 anos. João Pereira, de 10 anos,é um deles. É avançado e um dosgoleadores da equipa. “Já marqueisete”, diz com orgulho no final dotreino. “Gosto muito de jogar noRinge”. À defesa joga o João Silva.Este jovem de 10 anos diz ter idojogar para o Ringe “porque era bompara mim. Gosto muito de jogar fute-bol e todos os meus colegas e treina-dores me ajudam”.

Com 3 golos marcados esta época,Eduardo, ocupa a zona central do ter-reno, afiançando que encarou o Ringecomo “uma boa escola de futebol”.

Com espírito positivo diz que a metaagora “é conseguir ficar em primeiro”.

Orgulhoso dos seus pupilos, JoséRocha atribui também muito do su-cesso da equipa que orienta aos seuscolegas da equipa técnica e sobretu-do aos pais dos atletas. “Quando vejoos adultos, depois de um dia de tra-balho, ainda a conseguir arranjar for-ças para andar com os filhos deles edos outros de um lado para o outropara treinar é impressionante uma pro-va de dedicação sem paralelo”, revelao técnico. “O resto é simples, é deixaros meninos jogar”, confidencia, des-tacando, no entanto, que foi um traba-lho intenso, com dedicação e paixão”.

José Rocha pegou na equipa hádois anos, mas o adjunto David Cu-nha, já acompanha os jovens há maistempo e não tem dúvidas, de que“nota-se a evolução ao longo do tem-po. Quanto mais treino, mais práticae técnica ganham e melhor jogam”.Apesar da competição ser importan-te, David destaca sobretudo o factode não se falar nesta escola “apenasde futebol”. “Tentamos incutir valoreséticos e a importância de cultivar aamizade entre os colegas”, salienta otécnico.

O sucesso do Ringe merece aindamaior nota de registo pois será a quemenores condições reúne. Treinaonde é possível e onde encontra re-cinto disponível de joga em casaemprestada (Rebordões). “Por não ter-mos condições, lutamos mais e aca-bamos por nos esforçar mais”, diz DavidCunha, algo que no entanto passaao lado das crianças: “o que elesquerem é um terreno e jogar à bola”.

Também o presidente da associa-

ção revela o seu contentamento coma sua equipa de Benjamins. “É o cul-minar de anos de trabalho e que provaa qualidade da formação que temosna nossa escola de futebol”, revelaJoaquim Faria, ouvido pelo Entre Mar-gens, mas “não passa pela cabeça deninguém os trabalhos que temos deter para ter as crianças a treinar”.

Apesar de ter uma estrutura autó-noma na associação, o presidente re-conhece que essa equipa “tem feito umexcelente trabalho”, esperando que asobras de construção dos campos sin-téticos em Ringe, “recompensem todoo trabalho feito até agora”. ||||||

O sucesso do Ringe me-rece ainda maior nota deregisto pois será a quemenores condições reúne.Treina onde é possível eonde encontra recintodisponível de jogaem casa emprestada.

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 28

Mais de 750 atletas de 68 clu-bes portugueses e espanhóiscompetiram no XVII Grande Tor-neio de Kumite organizado peloKarate Shotokan de Vila dasAves, com o apoio da CâmaraSanto Tirso. O evento, que de-correu no pavilhão municipal deSanto Tirso, no passado dia 29de janeiro, contemplou a reali-zação de provas de kata, em to-dos os escalões, e de kumite dos10 aos 17 anos, ao passo queos seniores só puderam partici-par no open de campeões, ouseja, karatecas que são ou já fo-ram campeões nacionais. Foi a sex-ta edição a incluir este open e onovo com caráter internacional.Além dos atletas, a moldura hu-mana foi também assinalável comcerca de 900 pessoas a passa-

KARATÉ ASSOCIAÇÃO DE KARATÉ DE VILA DAS AVES ORGANIZOU TORNEIO

Mais de 750 karatecasem competição

A Associação Negrelense estevepresente, no final de janeiro, nopavilhão municipal de Santo Tir-so, participando no IX Campe-onato Internacional de Vila dasAves. Esta associação contou coma participação de quatro dos seusatletas, nomeadamente com Bru-no Fernandes (iniciado masculi-no), João Ferreira (juvenil mascu-

O Desportivo das Aves pediu terça-feira, uma reunião “com urgência” naLiga de clubes por causa de inciden-tes registados no jogo com a Olivei-rense, do passado fim-de-semana.

Preferindo revelar os detalhes aosresponsáveis da Liga, o presidente dacomissão administrativa do clube cri-tica a falta de organização do encon-tro, desde a chegada da comitiva aoEstádio Carlos Osório, em Oliveira deAzeméis, até ao final do jogo, em queo Desportivo das Aves perdeu por 1-0.

“Quem não se sente, não é filhode boa gente, pelo que pedimos hojede manhã (terça-feira) uma reuniãoà comissão executiva da Liga para es-clarecer algumas coisas. A nós exigem-nos tudo e aos outros não”, explicouà Agência Lusa, Armando Silva. |||||

II LIGA

Aves fala em“incidentes” nadeslocaçãoao Oliveirense

Aves a dois pontosda liderançaO Desportivo das Aves continua afazer um ca mpeonato interessante na3ª Divisão nacional de Futsal. Nopassado fim de semana na desloca-ção a Carrazeda de Ansiões conse-guiu empatar a uma bola com a equi-pa local. Nas duas jornadas anterio-res duas vitórias e duas goleadas. Emcasa por 8-0 frente ao Ambos os Riose an tes disso na deslocação aos Ami-gos de Cerva por 5-1. Com estes re-sultados, o Aves é quarto na tabelaao fim de 14 jornadas com 29 pon-tos, mas apenas a dois do líder, oPiratas de Creixomil. Na próxima jor-nada, a 26 de fevereiro, recebe, pelas17h30, o Valpaços, que ocupa o oi-tavo ponto da geral |||||

FUTSAL

João Silvano U. Leiria

JUNIORESNa última jornada do Nacional da II Divisãode juniores, disputado a 5 de fevereiro, oAves foi a Fafe empatar a duas bolas. Empatesofrido e conseguido já no período de des-contos. Marcou primeiro o Fafe, empatoudepois o Aves por Gil Cardoso. No início dasegunda parte, o Fafe colocou-se novamenteem vantagem, mas permitiu o empate com umgolo de JóJó. Na jornada anterior o Aves ven-ceu em casa o Paredes por 2-1, com os galoscaseiros marcados por Digas e Daniel Andra-de. Ainda em janeiro, outro empate tambéma duas bolas na deslocação a Penafiel. Mar-caram pelo Aves Pereira e Nélson. Com estesresultados, o Aves terminou a primeira faseno quarto lugar com 32 pontos e conseguiuficar entre os melhores quartos classificados.Vai agora disputar um lugar na fase final numaeliminatória contra o Salgueiros. O primeirojogo é sábado, nas Aves, pelas 17 horas, fi-cando a decisão agendada para a cidade doPorto a 26 de fevereiro.

JUVENISEm Juvenis, o Aves somou uma derrota de-pois de nove jogos sem perder. Foi na receçãoao Gondomar. Antes da derrota, registo parao empate a zero trazido da Trofa, para a vitó-ria caseira, por 1-0, frente ao Sousense e ain-da para a vitória fora de portas, no Alfenensepor 3-1. O Aves desceu para quarto, com 47pontos e, na próxima jornada desloca-se aoEstrelas de Fânzeres.

INICIADOSNo escalão de Iniciados, o Aves, na 21ª jor-nada, foi derrotada pelo Penafiel B, por 2-1.Na jornada anterior na receção ao Aliadosde Lordelo, a equipa avense goleou o adver-sário por 6-0. Antes disso empatou a 3 bo-las em Paredes, exatamente o mesmo resulta-do que alcançou na receção ao Amarante.O Aves é quarto, com o Amarante, com 45pontos. Na próxima jornada recebe justamenteo Amarante.

INFANTIS AA equipa principal de Infantis do Aves nãofoi além de um empate a zero bolas na últi-ma jornada na receção ao Freamunde. Najornada anterior perdeu na deslocação a Pa-redes por 4-2, ao passo que na jornada an-terior recebeu e venceu o Alpendorada, por3-0. Referência ainda para o empate a zerona deslocação a Penafiel. O Aves é oitavocom 35 pontos e na próxima jornada deslo-ca-se a Rebordosa.

INFANTIS BO Aves conseguiu no último fim de semanauma vitória suada na receção ao Lustosa, por2-1, mas na jornada anterior foi goleado peloLixa por 5-1. Nova derrota alcançou na jorna-da anterior por 3-1 na receção ao Felgueiras.Nota ainda para a vitória por 2-0 em Roriz,ainda em janeiro. O Aves é quinto com 23pontos. Na próxima jornada recebe o Penafiel.

BENJAMINSNeste escalão, o Aves iniciou já a nova fasecom três jogos já disputados. No último fimde semana sofreu a primeira derrota, por 2-1, na deslocação ao Perosinho. Na jornadaanterior venceu em casa o Carvalhosa por 2-0, conseguindo também uma vitória no pri-meiro jogo em Cête, por 2-1. O Aves é ter-ceiro com mais quatro equipas com seis pon-tos e está a um ponto da dupla que lidera.Na próxima jornada recebe o Nun’Alvres. |||||

CamadasJovens do Aves

O jovem avense João Silva está a jo-gar na U. Leiria, onde ficará até finalda época, por empréstimo do Everton.O jogador, que se transferiu para In-glaterra em junho, contratado peloclube inglês aos Desp. Aves, tem, des-ta forma, oportunidade de jogar commais regularidade. |||||

FUTEBOL Negrelense Ana Monteiro no pódiolino), Tiago Ribeiro (cadete mas-culino) e Ana Monteiro (+ 6 anosFeminino), tudo na categoria Kata.

Todos estes atletas fizeramuma boa prova, mas somenteAna Monteiro conseguiu alcan-çar o pódio, enriquecendo o cur-riculum da Negrelense. A coleti-vidade salienta ainda a boa par-ticipação do mais novo atleta,

Bruno Fernande, referindo quetem tido “grande dedicação, es-forço e treino regular”.

A Negrelense dá os “para-béns” a estes atletas e espera queestes sirvam de exemplo para osrestantes: “Continuem a treinar,aplicando as cinco máximas dokaraté: caráter, sinceridade, eti-queta, esforço e controlo”. |||||

rem pelo pavilhão desportivo.Da parte da equipa organiza-

dora foram conseguidos bonsresultados. Assim, em infantis,Érica Machado conquistou o 3ºlugar, em katas; em juvenis, ÉricaMachado foi primeira em kumitee Patricia Brandão foi segunda,em kumite menos de 40kg, fe-minino. Já Diogo Rodrigues foisegundo em kumite menos de40 kg, masculino; Juvenis, JoséFonseca, 2º lugar em katas e 3ºlugar kumite, Carlos Cunha, 2ºlugar kumite, ambos menos de 45kg, Ana Guimarães, 2º lugar naprova especial, Tiago Ferreira, 3ºlugar na prova especial. Em Ca-detes, Leonardo Barbosa foi se-gundo em kumite, menos de 63kg; em Juniores, Filipa Fernandesfoi vencedora kumite, em mais de

59 kg e Cátia Fonseca, 3º lugar,na mesma categoria.

Ao nível dos seniores, TiagoLima venceu em katas e JorgeMachado foi segundo no opende campeões. Em Kumite, nasequipas cadetes/juniores, 1ºlugar com Emanuel Fernandes,Ana Pinto, Filipa Fernandes, CátiaFonseca, Leonardo Barbosa eÁlvaro Rios.

O evento terminou com a ce-rimónia de entrega de prémios,onde marcaram presença JoséPedro Machado, o vereador doDesporto na Câmara de SantoTirso; Carlos Fernandes, o presi-dente da Junta de Freguesia deVila das Aves; o Presidente daFederação, João Salgado; e o Pre-sidente de Centro Português deKarate, José Melo. |||||

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DIVERSOSPAGINA 29 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

O apuramento para o campeonatonacional da II Divisão de GinásticaRítmica foi o principal resultado doCampeonato Regional da II Divisãode Ginástica Rítmica, que decorreuno passado dia 5 de fevereiro, noPavilhão Municipal de Santo Tirso.

O nacional da modalidade rea-liza-se já no próximo fim de sema-na, de 19 a 20 de fevereiro, em S.Domingos de Rana, onde o Giná-sio Clube de Santo Tirso (GCST) iráestar representado por quatro ginas-tas e a defender o título conquista-do nos últimos dois anos.

Na prova em Santo Tirso estive-ram em competição cerca de 25 gi-nastas dos três clubes pertencentesà Associação de Ginástica do Nor-te (AGN). O GCST conseguiu “bonsresultados desportivos alcançados”,sendo que Bárbara Fernandes foicampeã regional no escalão Séniore Ana Luís Martins sagrou-se vice-campeã regional no escalão sénior.

Já Beatriz Coelho foi vice-campeãregional no escalão Juvenil e Joana

SECÇÃO DO GINÁSIO CLUBE COM EXCELENTES PRESTAÇÕES

Ginástica Rítmicatirsense em grande

O piloto de Santo Tirso, ArmindoAraújo, tem tudo pronto para relan-çar a sua carreira num WRC, como éseu sonho. Tudo está reunido, in-cluindo duas equipas interessadasnos seus préstimos, a Mini e a Ford,mas falta apenas a confirmação deum dos mais importantes e porven-tura decisivos patrocinadores.

Armindo Araújo, bi-campeãomundial de Ralis na categoria de Pro-dução (P-WRC), disse à Agência Lusa,a semana passada, que se conse-guir o tão almejado patrocínio lan-ça-se num projeto de três anos como objetivo de alcançar um “granderesultado” a médio/longo prazo.

Apesar de o piloto nunca afirmarque nem causa está o patrocínio daGALP, já há inclusivé um abaixo-as-

RALIS: PETIÇÃO ONLINE TENTA PRESSIONAR A GALP

Armindo Araújo àespera deum patrocínio

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Os atletas do Tiger Gim estiveram aomais alto nível no Campeonato Regi-onal de Kick Boxing de seniores, etrouxeram cinco medalhas para casa.

No campeonato onde participaramdez clubes e houve um total de 97combates, o Tiger Gim que apesar dese apresentar apenas com seis atletasfoi das equipas que conseguiu maiornúmero de medalhas, arecandando trêsprimeiros lugares e dois terceiros.

Os vencedores foram, nas diferen-tes categorias, Ana Silva ( -60Kg), deDelães, Bruno Pereira (-69kg) e RuiFaria ( -84Kg), ambos de Vila das Aves.Os terceiros lugares foram atribuídosaos atletas, Rui Gomes (-79Kg) de S.Tomé de Negrelo e Paulo Monteiro(- 89Kg), de Delães. No final do cam-peonato o mestre António Lobo afir-mou estar “muito satisfeito com o de-

ATLETAS DE VILA DAS AVES, S. TOMÉ DE NEGRELOS EDELÃES SÃO OS GRANDES VENCEDORES DO CAMPEONATOREGIONAL DE KICK BOXING, REALIZADO NO PASSADO DIA13 DE FEVEREIRO, EM FAFE.

Tiger Gim traz cincomedalhas de campeonatode Kick Boxing

sempenho dos seus atletas, não sópelas respetivas vitórias, mas tambémpela qualidade técnica com que fize-ram os seus vários combates delician-do assim toda assistência”.

O mesmo responsável afirmouque o Tiger Gim está no bom cami-nho “somos um clube que teve defazer uma adaptação a este desportode combate, visto que as nossas raízesproveem das artes marciais. Mas fi-cou aqui provado que com muito tra-balho e muita humildade se chega aonde se pretende.”

O desafio seguinte é o campeo-nato nacional, “esperamos que estesatletas tenham o mesmo desempenho,para que possamos assim represen-tar o norte do país ao mais alto ní-vel.” Conclui o mestre António Lo-bo.Mais informação em: www.tigergim.com.

O ciclista Sérgio Sousa venceu o Pré-mio Cidade de Loulé, no passado fimde semana, prova de abertura do ca-lendário nacional de estrada, estre-ando-se da melhor forma com a ca-misola da Barbot-Efapel. O corredorde Santo Tirso surpreendeu os adver-sários nos metros finais, ganhandouma ligeira vantagem que foi sufici-ente para lhe permitir festejar o triun-fo, segundo uma nota informativa da

Federação Portuguesa de Ciclismo. Nasegunda posição ficou Bruno Saraiva(Louletano/Loulé Concelho) e na ter-ceira Ricardo Mestre (Tavira-Prio).

Bruno Saraiva impôs-se na classi-ficação individual dos corredores dasequipas de clube, e, coletivamente ven-ceu o Tavira-Prio entre os conjuntoscontinentais (profissionais), ao passoque a Liberty Seguros/SM Feira foi amelhor equipa de clube. ||||||

Sérgio Sousa vence prova algarvia

CAMPEONATO REGIONAL NORTE DE KICK BOXING

sinado a circular na Internet tendoem vista pressionar a petrolífera aavançar com o patrocínio. Na passa-da segunda-feira, o referida petiçãotinha sido já assinada por 2725cibernautas (está acessível em http://www.pe t i caopubl i ca . com/Pe t i caoVer.aspx?pi=P2011N6209)

“Mais uma semana, menos umasemana, tem que haver uma deci-são. Tudo está do lado do patroci-nador”, referiu o piloto. Certo é ointeresse de duas marcas, no caso,a Ford e a Mini, mas Armindo Ara-újo ainda não escolheu, por qualpoderá correr.

Certo é que o Mundial de Ralisjá se iniciou, no passado fim de se-mana com o Rali da Suécia. De qual-quer modo, o piloto sempre afirmou

que não participaria em todas as pro-vas do Calendária e a inaugural seriauma delas.

APRESENTADO NO TMN DREAMTEAM 2011Entretanto, no passado dia 8, a TMNapresentou, em Lisboa, o TMN DreamTeam 2011 e, tal como acontece des-de a sua criação em 2008, ArmindoAraújo é um dos desportistas daequipa de campeões e jovens talen-tos apoiada pela operadora de co-municações portuguesa. O bicam-peão do Mundo de Ralis Produçãoé o único representante do automo-bilismo, num lote de dez desportis-tas distribuídos por igual número demodalidades.

“Fazer parte de uma equipa dedesportistas que a TMN elegeu comosendo os melhores na sua área deatuação é um enorme privilégio. Peloquarto ano consecutivo vou defen-der as cores do TMN Dream Team etudo farei para honrar esta magnificaequipa e a empresa que, desde 2002,é um dos importantes parceiros nosmeus projetos”, disse Armindo Araú-jo após a cerimonia de apresenta-ção que contou com a presença deZeinal Bava, o CEO da PT. |||||

Leite conseguiu a medalha de bron-ze no escalão Esperança.

Na segunda competição do dia,estiveram em prova as ginastas maispequeninas do GCST e do BoavistaFutebol Clube. O GCST participoucom duas ginastas Infantis que pelaprimeira vez pisaram um praticávelde competição e ambas estiveram aoseu melhor nível, arrecadando a Taça

da Associação de Ginástica do Nor-te para o seu clube, no caso, Caroli-na Maia e Joana Serdoura.

No decorrer das duas provas fo-ram realizadas várias exibições damodalidade onde participaram ginas-tas do Boavista e das Classes de For-mação, Exibição e Competição doGCST, bem como também do grupoJazzmoves.

A secção de Ginástica Rítmica doGCST agradece mais uma vez “todoo suporte do seu clube para com amodalidade, à Câmara MunicipalSanto Tirso pela cedência das insta-lações, e à Junta de Freguesia deSanto Tirso que sempre demonstrao seu apoio e que novamente se fezrepresentar nestes dois eventosdesportivos”. ||||||

CAROLINA MAIA E JOANA SERDOURA

Page 30: “As freguesias não podem ser parceiros menores …jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/entre...FREGUESIA DE SANTO TIRSO. PÁG.S 5 E 6 Oliveirense trava Desportivo das

DIVERSOS Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

HORÓSCOPO: segunda quinzena de fevereiro

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

RANCHO FOLCLÓRICO SANTIAGO DE REBORDÕESAssembleia ordináriaSofia Patrícia Paiva da Silva, primeira secretária da mesa da assembleia geral, ao abrigodos estatutos desta coletividade, no seu artigo 31º, parágrafo primeiro, convoca todos ossócios efetivos para uma assembleia geral ordinária, a realizar no próximo dia 19 de feve-reiro, pela 21 horas, na sede do Rancho Folclórico Santiago de Rebordões, sita no LargoDelfina Fernandes, nº 85, Rebordões, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – leitura da ata da assembleia anterior;2 – apresentação do relatório de contas do ano 2010;3 – apresentação do plano de atividades para 2011;4 - outros assuntos de interesse.

Nota: Se à hora marcada não estiverem presentes a maior parte dos associados a assembleiaterá início trinta minutos depois com qualquer número de presentes.

Presidente da Assembleia GeralSofia Patricia Paiva da Silva

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CARNEIRO (21/3 a 2474)Carta Dominante: 10 de Paus, que signi-fica Ilusão. Amor: faça uma introspeçãoe procure saber o que é melhor para sineste momento. Olhe em frente e veráque existe uma luz ao fundo do túnel!Saúde: A fadiga apodera-se de si. Des-canse mais. Dinheiro: não enverede pornegócios duvidosos. Números da sorte:9, 11, 17, 22, 28, 29. Pensamento posi-tivo: Quando quero falar com Deus,abro-lhe o meu coração e digo tudo oque sinto. Horóscopo diário, ligue o760 10 77 31

TOURO (21/4 a 20/5)Carta Dominante: 3 de Espadas, quesignifica Amizade, Equilíbrio. Amor:poderá sentir alguma dificuldade emestabelecer um verdadeiro contactoemocional com a pessoa que ama.Aprenda a trazer para a luz o melhordo seu ser! Saúde: o stress acumuladopoderá traduzir-se em cansaço.Dinheiro: modere as suas expetativas,os tempos não estão para gastos. Nú-meros da sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39.Pensamento positivo: Eu procuro serjusto e correcto para com todos os queme rodeiam. Horóscopo diário, ligueo 760 10 77 32

GÉMEOS (2175 a 20/6)Carta Dominante: 4 de Paus, que signifi-ca Ocasião Inesperada. Amor: seja maisespontâneo pois a sua tendência irá nosentido de racionalizar as suas emo-ções. A felicidade espera por si, apro-veite-a! Saúde: Poderá sentir-se cansadoe desmotivado. Dinheiro: aproveite asoportunidades. Números da Sorte: 2, 9,17, 28, 29, 47. Pensamento positivo:Sou leal para comigo mesmo e para

com as pessoas que amo. Horóscopodiário, ligue o 760 10 77 33

CARANGUEJO (21/6 a 21/7)Carta Dominante: 4 de Ouros, que signi-fica Projectos. Amor: corre o risco de en-trar em conflito com a pessoa que pre-sentemente ocupa um lugar de destaquena sua vida. Saúde: não surgirão proble-mas de maior. Dinheiro: evite excessose procure manter o sentido de equilí-brio. Nº da sorte: 9, 18, 27, 31, 39, 42.Pensamento positivo: Tenho Fé e acredi-to que o Universo nunca se engana. Ho-róscopo diário, ligue o 760 10 77 34.

LEÃO (22/7 a 22/8)Carta Dominante: 3 de Espadas, quesignifica Equilíbrio. Amor: procure sermais tolerante para com o seu par.Saúde: não terá problemas, mas contro-le o seu apetite. Dinheiro: Não é boaideia lançar-se em projetos muito arro-jados neste momento. Que o sucessoesteja sempre consigo! Números dasorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48. Pensamen-to positivo: Retribuo com generosidadetudo aquilo que recebo. Horóscopodiário, ligue o 760 10 77 35.

VIRGEM (23/8 a 22/9)Carta Dominante: Valete de Espadas,que significa Vigilante. Amor: as amiza-des mais próximas irão apoiá-lo. Lutepara ser feliz! Saúde: cuidado comproblemas renais. Dinheiro: não é boaaltura para gastos supérfluos. Númerosda sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38. Dia maisfavorável: terça-feira. Pensamento posi-tivo: Procuro ser simples porque seique viver com simplicidade é mais doque um acto, é uma virtude. Horóscopodiário, ligue o 760 10 77 36.

BALANÇA (23/6 a 22/10)Carta Dominante: o Dependurado, quesignifica Sacrifício. Amor: está agoramais virada para o seu companheiro.Proteja as suas emoções tornando-secada dia que passa num ser humanomais forte e então sim, será feliz! Saúde:poderá vir a queixar-se de um certocansaço. Aprenda a relaxar. Dinheiro:espera-o um período sem surpresas.Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45,48. Pensamento positivo: Sou honestocom as pessoas que amo, e isso tran-quiliza o meu coração. Horóscopodiário, ligue o 760 10 77 37.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/42)Carta Dominante: o Diabo, que significaEnergias Negativas. Amor: é altura dereunir os amigos e não desperdiçar aajuda de quem lhe quer bem. Saúde:sempre que lhe for possível afaste-sedas rotinas, só lhe trará benefícios.Aprenda a escrever novas páginas nolivro da sua vida! Dinheiro: surgirá umaoportunidade interessante para aplicarcapital. Nº da Sorte: 1, 3, 7, 18, 22, 30.Pensamento positivo: Procuro escolheraquilo que é melhor para mim. Horós-copo diário, ligue o 760 10 77 38.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 2 de Espadas, quesignifica Afeição, Falsidade. Amor: se es-tiver a enfrentar dificuldades com apessoa amada, conseguirão alcançar aserenidade e a estabilidade. A força e ahumildade caminham de mãos dadas!Saúde: sempre que lhe for possível, dêgrandes passeios a pé. Dinheiro: perío-do sem alteração no setor profissional.Nº da sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42. Pen-samento positivo: Acredito que a vida

me traz surpresas maravilhosas. Ho-róscopo diário, ligue o 760 10 77 39.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)Carta Dominante: A Força, que significaForça, Domínio. Amor: as relações comas pessoas que ama não serão das me-lhores. Uma personalidade forte sabeser suave e leve como uma pena! Saúde:procure um ginásio. Dinheiro: espera-oum aumento. Nº da sorte: 3, 7, 11, 18,22, 25. Pensamento positivo: Oiço a vozda minha intuição, sei que ela me dizsempre a verdade. Horóscopo diário,ligue o 760 10 77 40.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)Carta Dominante: A Roda da Fortuna,que significa Sorte em movimento.Amor: conseguirá aproximar-se melhordos outros porque estará bem consigomesmo. Não sofra por antecipação,porque assim não viverá as alegrias efelicidades de cada momento. Saúde:período favorável. Dinheiro: ofereça asi mesmo aquela peça de vestuário quetanto gosta. Nº da sorte: 2, 17, 19, 36,38, 44. Pensamento positivo: Fazer oBem dá alegria ao meu coração! Horós-copo diário, ligue o 760 10 77 41.

PEIXES (20/2 a 20/3)Carta Dominante: 9 de Ouros, que signi-fica Prudência. Amor: período em quepoderá conhecer novas pessoas e esta-belecer novas amizades. Viva o presentecom confiança! Saúde: Poderá sentiralgumas dores musculares. Dinheiro:não é boa altura para efetuar transac-ções comerciais. Nº da sorte: 1, 8, 17,21, 39, 48. Pensamento positivo: Afelicidade espera por mim! Horóscopodiário, ligue o 760 10 77 42.

Para os nativos de Peixes,este é um período em quepoderá conhecernovas pessoas e estabele-cer novas amizades.

CARNEIRO 760 10 77 31TOURO 760 10 77 32GÉMEOS 760 10 77 33CARANGUEJO 760 10 77 34LEÃO 760 10 77 35VIRGEM 760 10 77 36BALANÇA 760 10 77 37ESCORPIÃO 760 10 77 38SAGITÁRIO 760 10 77 39CAPRICÓRNIO 760 10 77 40AQUÁRIO 760 10 77 41PEIXES 760 10 77 42

HORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIO

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entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

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PORTUGAL: 14,50 EUROS

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RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

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ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

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MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

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CONSELHO DE REDACÇÃO: JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

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(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, JOSÉ PEREIRA

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FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

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HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

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GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 707206707Vª Nª Famalicão. 252302670Guimarães 253516088

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DIVERSOSPAGINA 31 ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011

4º ANIVERSÁRIOFALECIMENTO

A familia informa que vai realizar-se uma mis-sa por alma do seu saudoso familiar no dia 6de Março, pelas 11h15.Esta celebração de homenagem a DomingosRaúl Fernandes da Silva terá lugar na IgrejaParoquial de Vila das Aves.

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º diaem sufrágio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

23-11-192216-01-2011

Felicidade Lopes PereiraAGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma da saudosa extinta.

14-05-192401-02-2011

Maria Alves Teixeira

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

02-05-194015-01-2011

Luís Martins Nogueira(Três Marias)

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

05-01-192017-01-2011

José Joaquim Fernandes

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma da saudosa extinta.

29-04-192905-02-2011

Deolinda Ferreira de MeirelesAGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

01-10-196807-02-2011

João Carvalhal de Andrade

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

15-11-194126-01-2011

Joaquim Pereira AlvesAGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio e cari-nho recebidos, vêm por este meio agradecera todos quantos se dignaram a participarno funeral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

02-09-192603-02-2011

Luís Carneiro de Bessa

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinhorecebidos, vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram a participar nofuneral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

02-05-193415-01-2011

José Mário Ferreira FernandesAGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinhorecebidos, vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram a participar nofuneral bem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

29-07-192903-02-2011

Manuel da Silva

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda. Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 17 DE FEVEREIRO DE 2011 PAGINA 32

O Entre Margens tem três exemplares para ofe-recer do livro “Camilo Castelo Branco em SantoTirso” de António Jorge Ribeiro. Leia a reporta-gem do lançamento desta obra literária esaiba como ganhar um exemplar, na página 21.

SLIMMY NO ART’WORKO concerto de Slimmy em S. Martinho do Campoé já no próximo sábado. Na página 3, saibacomo ganhar um bilhete para este espetáculo.

Camilo Castelo Brancoem Santo Tirso

PASSATEMPOSLEIA NESTA EDIÇÃO

Benjamins deRinge comfeito inéditoDESPORTO, PÁG. 27

Dois horáriosfixos resolvemassuntodos funerais

Está resolvida a contenda entre ajunta e a paróquia de Vila dasAves relativamente aos horáriosdos funerais.

O padre Fernando anunciou,durante a missa, que as cerimó-nias fúnebres passam a ser reali-zadas em dois horários fixos. Umde manhã, às 10 horas, e outrode tarde às 15 horas (no inver-no) e 16 horas (no verão).

A decisão, tal como o padreFernando havia informado em de-clarações ao Entre Margens,aquando a última edição, surgena sequência da reunião do con-selho pastoral paroquial, ocorri-da no dia 29 de janeiro, ondeficou decidido os horários a sercumpridos no que aos funerais dizrespeito. Mais ainda se acrescen-ta que estes horários são decidi-dos de acordo com as famílias, etendo em conta a disponibilida-de do padre.

Fica assim resolvida a questãoque há algumas semanas dividiua junta e o pároco local. Em ques-tão estava o cumprimento de ho-rários dos funerais da parte datarde, em que a junta pedia queestes se realizassem no máximoaté às 17 horas durante o inver-no e 18 horas durante o verão.Na sequência deste pedido, opadre Fernando remeteu o assun-to para conselho pastoral paro-quial. |||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A comemoração dos 56 anos da ele-vação a vila da freguesia de S. Migueldas Aves começa no dia das menti-ras, mas não é mentira nenhuma oque se anuncia em título: as Festas daVila vão realizar-se este ano, de facto,na Fábrica do Rio Vizela ou, para sermais preciso, nos espaços exterioresque circundam o edifício onde ou-trora laboraram milhares de avenses.

Contactado pelo Entre Margens,Carlos Valente, presidente da Juntade Freguesia, mesmo não querendopara já adiantar grandes pormenoressobre o evento, confirmou o rumor quejá há algum tempo circulava entre apopulação. “A edição deste ano dasFestas da Vila, nos dia 1, 2, 3 e 4 deabril, realiza-se na Fábrica da Rio Vizela”.

Festas da Vila na Fábrica do Rio VizelaDUAS EDIÇÕES DEPOIS E AS FESTAS QUE ASSINALAM A ELEVAÇÃO A VILA DE S. MIGUEL DAS AVES, MUDAM DE SÍTIO.NOS DIAS 1, 2, 3 E 4 DE ABRIL A FESTA DOS 56 ANOS FAZ-SE NA FÁBRICA DO RIO VIZELA.

A decisão está tomada e conta,naturalmente, com o apoio dos atuaisproprietários daquela antiga unida-de fabril. “Neste momento está deci-dido, e de acordo com os atuais pro-prietários da Fábrica do Rio Vizela, asfestas serão realizadas lá, em toda aparte exterior”, adiantou ainda CarlosValente

De resto, e ainda segundo o presi-dente da junta, o processo traduz co-mo que “um casamento de vontades”.“A decisão partiu dos dois lados, ascoisas foram quase em simultâneo, ouseja por parte da junta de freguesia epor parte da Rio Vizela. Estivemos aver alternativas à Quinta dos Pinhei-ros e perante a disponibilidade dosproprietários da Rio Vizela, pensámos‘por que não fazer ali as festas’?”.

A necessidade de encontrar alter-

nativas, e segundo Carlos Valente,prende-se com o facto de na Quintados Pinheiros não existirem as devi-das “condições em termos de correnteelétrica” para levar a bom porto osreferidos festejos. A alternativa quese afigurou tem ainda a mais valia denão comportar custos suplementares.“A Rio Vizela não pediu nenhumacontrapartida. A utilização do espaçosai a custo zero”, concluiu o presi-dente da junta.

Recorde-se que em 2009, e nasequência do “ponto final” colocadono conhecido processo da Quintados Pinheiros, o executivo - que to-mara posse de parte da referida quinta- optou por transferir as Festas da Vilapara aquele espaço, até porque nolugar da Tojela (que até então as re-cebera) se iniciara o processo de im-

plantação do Intermarché, inviabilizan-do assim a realização das mesmasnaquele lugar central da freguesia.

Na ocasião, a Quinta dos Pinhei-ros afigurava-se como “o lugar certo”e “natural” para a realização das Fes-tas da Vila, mas a experiência pareceter revelado que não era bem assim.Alguns avenses, de resto, queixavam-se do facto de a referida quinta seencontrar longe das zonas centraisde Vila das Aves.

A Rio Vizela estará no outro ex-tremo, mas a confluência para a zonabaixa da freguesia é em maior escala,e talvez isso beneficie as festividadese o próprio lugar, outrora dos mais di-nâmicos - pelas razões óbvias - de Viladas Aves. Mas seja como for, só a expe-riência fará luz sobre o assunto e, natu-ralmente, a opinião dos avenses. |||||

UM FUNERAL DE MANHÃ,OUTRO À TARDE,RESOLVEM CONTENDA

Espirros jazzísticoscontaminampúblico do IV Ciclo deJazz de Santo TirsoATUALIDADE, PÁG. 19