Apostila de Eletricidade Estática 2

7/24/2019 Apostila de Eletricidade Esttica 2

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Eletricidade Esttica

Conceitos bsicos e referencias para preveno de acidentes naIndustriaQumica

Introduo:

A eletricidade esttica um fenmeno fsico natural, que ocorre a todo momento,sem nossa interferncia e sem que nos cause problemas. O fenmeno inclusive utilizado de forma positiva em vrias aplicaes, vrias delas do nosso cotidiano.odemos citar al!umas das ocorrncias da eletricidade esttica no nosso dia a dia"

#escar!as atmosfricas em dias de tempestade$ %ilme &' aderindo aos alimentos (stalos e pequenas faiscas quando colocamos a m)o na tela da *& (stalos e pequenas faiscas quando tiramos ou colocamos uma blusa de l) acrlica. 'opo plstico que n)o sai ou sai em !rupos do porta+copos

(m certos casos porm, o efeito pode ser um tanto preudicial e at mesmo causar!randes acidentes, como nos e-emplos"

#anos a componentes eletrnicos durante manuten)o e monta!em. Al!unscomponentes se danificam pelo simples toque dos dedos do montador

ncndios e e-ploses em materiais inflamveis ou nuvens de p/

1. Formao de carga eletrosttica !eparao de carga

A separa)o de car!as ocorre sempre que dois materiais s)o separados um dooutro, e o efeito aumentado particularmente se ao menos um deles for n)o condutorde eletricidade. Os tomos v)o !an0ar ou perder eltrons, ficando carre!ados positivaou ne!ativamente.

E"emplos:

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Andar por piso n)o condutivo 1pavifle-,pinturas ep/-i, carpetes23sar sapatos com solados n)ocondutivos 1tnis, sapatos com solas deborrac0a2

3sando carrin0os com rodasemborrac0adas n)o condutoras deeletricidade

&estindo roupas n)o condutivas 1blusasde l) sinttica, n4lon2

*ransferindo materiais em p/ paravasos e reatores

Operaes de spra4 lquido

(nc0imento de vasos e reatores comsplas0

#erramando lquidos ou p/s n)ocondutores

5ombeamento de lquidos portubulaes

6isturando disperses em lquidos n)ocondutivos

#. $c%mulo carga eletrosttica

7e a car!a formada, devemos avaliar se a mesma poder se acumular em al!umponto dos materiais envolvidos.

'onsiderando o ac8mulo de car!a, novamente os materiais isolantes s)o osprincipais problemas, que a ener!ia !erada n)o tem como escoar por eles at umponto 9aterrado:.

6as partes condutoras que n)o esteam aterradas, tambm ficar)o com a car!aacumulada, se sofreram anteriormente um processo de forma)o de eletrosttica.

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&ateriais condutores no aterrados &ateriais no condutores

( quanto de ener!ia pode ser armazenada;Assim como uma bateria automotiva, os materiais armazenam mais ou menos

ener!ia dependendo de sua caracterstica eltrica e do taman0o

$ energia depende da capacidade dos ob'etos carregados :E ( ) " C " *#

&ea o e-emplo na tabela"+b'eto C ,pF- * ,/- E ,m0-%lan!e =? >= @ essoa =


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rus; 9isc;arges

M a descar!a entre um condutor e uma superfcie carre!ada, condutiva ou n)o.

5ropagating rus; 9isc;arges

#escar!a entre um condutor e uma superfcie n)o condutora altamente carre!ada.Ceralmente ocorre entre uma camada de cobertura e seu suporte metlico.!par disc;arges 6fascas7

#escar!a entre duas partes condutivas, de forma 8nica, com emiss)o luminosa.

9escargas tipo cone

#escar!a entre a superfcie de uma pil0a de p/ n)o condutivo e a parede condutora dosilo ou container.


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O Aterramento uma das mais importantes medidas para se prevenir contra osefeitos da eletrosttica *odas as partes condutivas dos equipamentos onde atmosferase-plosivas podem estar presentes ou inflamveis s)o manuseados devem serconectadas ao aterramento, e a resistncia medida n)o dever passar de


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%i!uras B e >#escar!a ou car!a de camin0es tanque contendo inflamveis com vent aberto.A cone-)o da !arra de aterramento dever ser feita antes da cone-)o do tubo deenc0imento. *oda a tubula)o dever estar umpeada. O tubo de enc0imento deverser do tipo mer!ul0ador. A anti!a prtica de correntes penduradas no camin0)o n)o eficaz e n)o deve ser aplicada.

'omo medida adicional, em descar!as especialmente peri!osas, podemos incluirsistemas supervisores de aterramento, que n)o liberam as vlvulas de enc0imento,caso a !arra de aterramento n)o estea instalada. &er fi!ura >

%i!ura N#escar!a o car!a de camin0)o em circuito totalmente fec0ado, com !s balano einertiza)o.O aterramento recomendado mais n)o imprescindvel, que uma descar!a n)oproduzir e-plos)o, que n)o 0 o-i!nio. A recomenda)o se d pela possibilidadede vazamentos e fal0a na inertiza)o.

Os se!uintes equipamentos podem ser considerados auto+aterrados para fins dedissipa)o da eletricidade esttica"

(struturas metlicas das construes, por necessitarem do aterramento para finsde prote)o contra raios 1descar!as atmosfricas 2

*ubulaes metlicas embutidas ou enterradas (quipamentos metlicos firmemente conectados Qs estruturas metlicas da

constru)o

Aten)o especial deve ser dada nos se!uintes casos"

*ubulaes, flan!es e vlvulas que podem estar isolados por untas e camadas detintas no contato mecRnico dos parafusos 1a maiorias das tintas isolante eltrico2.#evem ser aplicados cabos de 9umper: sempre em partes sem prote)o de pintura

*ampas que podem n)o estar firmemente conectadas eletricamente ao vaso ouvasil0ame

'orreias de *ransmiss)o e transportadoras, que devem ser feitas de materialcondutor

&asil0ames com revestimento interno ou sacos plsticos de prote)o

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Gevestimentos diversos como ebonite, vidro, ou mesmo pintura. A car!a estticaficar acumulada nos revestimentos e as partes metlicas devem ser conectadas aoaterramento por meio de partes n)o revestidas.

Os sistemas de aterramento, como qualquer sistema, sofrem a)o do tempo,corros)o, des!aste, etc. e devem ser inspecionados visualmente e sua eficcia deve

ser monitorada periodicamente.

>imitar a /a?o

?imita)o da velocidade de flu-o em tubulaes uma boa medida parapreven)o dos riscos com eletricidade esttica. A tabela abai-o e-emplifica al!unslimites para uso com lquidos inflamveis

#iRmetro internodo tubo1mm2

&elocidade m-imado fluido1ms2

&az)om-ima 1lm2

B= F.= N==>= N.= @==@= L.N


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1(' N


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+utras medidas

W)o utilizar tecidos sintticos n)o condutivos. referir os de

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