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TTT OOO PPP OOO GGG RRR AAA FFF III AAA
GGIISSEEGGEEOOPPRROOCCEESSSSAAMMEENNTTOO
Prof. Marco A. G. Pontes
Sorocaba / SP2002
SUMRIO
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PginaResumo.....................................................................................................................41 DEFINIO DE GEOPROCESSAMENTO.........................................................52 INTRODUO..................................................................................................... 6
3 TRADUZINDO A INFORMAO GEOGRFICA PARA O COMPUTADOR...... 74 TIPOS DE DADOS EM GEOPROCESSAMENTO............................................. 84.1 DadosTemticos............................................................................................. 84.2 Dados Cadastrais........................................................................................... 84.3 Redes............................................................................................................. 94.4 Imagens.........................................................................................................10
5 UNIVERSO CONCEITUAL.................................................................................115.1 Regio Geogrfica..........................................................................................11
6 GEOPROCESSAMENTO e os GISs.................................................................127 POR QUE GEOPROCESASMENTO..................................................................138 DEFINIO DE GIS............................................................................................149 O APELO E O POTENCIAL DO GIS...................................................................16
10 REA DE APLICAO.........................................................................................1711 POR QUE APRENDER GIS..............................................................................18BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................20
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GEOPROCESSAMENTO
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LISTA DE FIGURAS
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Figura 1.1 Exemplo de Mapa com informaes Geoprocessadas.........................5Figura 4.2 Exemplo de Mapa de Informao de PIB..............................................8Figura 4.3 Planta Cadastral com Informaes sobre Rede de Esgoto...................9Figura 4.4 Exemplo de imagem obtida por Satlite da regio Amaznica...........10Figura 5.5 Mapa de definio de Regio Geogrfica...........................................12Figura 8.6 rea de aplicao do GIS....................................................................16
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GEOPROCESSAMENTO
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RESUMO
A sociedade imps a partir do incio do sculo XX, um ritmo de mudanas emtodos os segmentos em que ela participa muito grande.
As grandes capitais, as grandes cidades, cresceram de forma desordenada e
como estamos ainda num processo de franca expanso e desenvolvimento
tecnolgico, o homem tem que tomar cuidado para que seu mpeto no afete o
meio ambiente em que vive.
Tendo em vista este cenrio , vrias tecnologias, leis foram criadas para
regular este crescimento, planejar a expanso e servios correlatos para o
desenvolvimento das cidades.
Dentre estas ferramentas temos estaremos apresentando duas ligadas
cincia da Cartografia, Geodsia, Aerofotogrametria, entre outras, unindo vrios
conceitos delas e associados com a informtica, temos o Geoprocessamento, que
devemos salientar, deve ser tratado como uma tecnologia.
A outra tecnologia citada e o SIG (Sistema de Informao Geogrfica), que
foi criada recentemente e j ocupa um lugar muito importante nas empresas de
planejamento, operadoras de telecomunicaes, empresas de logstica, entreoutras.
Com este trabalho, pretendemos dar noes bsicas de como estas
tecnologias funcionam e de como podem ajudar o homem a planejar e colocar em
prtica servios que tragam benefcios e que ajude a efetuar desperdcios de bens
matrias, bens naturais e conseqente prejuzo para a sociedade.
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GEOPROCESSAMENTO
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1 Definio de Geoprocessamento
um conjunto de tcnicas e metodologias de armazenamento,
processamento, automao e utilizao de imagens para tomada de decises.
Como o conhecemos hoje, recente a sua consolidao, porm suas tcnicas-suporte, como a aerofotogrametriae o sensoriamento remototm sua histria,
terica e, ao mesmo passo prtica, escrita desde mesmo antes dos "grandes
computadores" de "grandes capacidades de armazenamento e processamento"
surgirem na "face da Terra".
A priori, deve-se deixar bem claro que tais tcnicas so existentes graas
Cartografia, pois esta cincia-tcnica que trata da coleta de dados,
processamento destes e elaboraes de projees, sejam mapas, cartas ouplantas que possam representar lugares. As elaboraes de projees so
produtos que servem basicamente para facilitar, esta a melhor palavra que se
tem para designar esta atividade, as vrias tomadas de deciso polticas,
econmicas, sociais, ambientais, militares, cientficas dentre vrios outros tipos.
Ressalta-se que tal conjunto de cincias e tcnicas que chamamos de Cartografia
surgiu h mais de 4.000 anos e ainda hoje indispensvel e indissocivel a
quaisquer atividades ou empreendimentos de quaisquer espcies que se deseja
realizar.
Figura 1.1 Exemplo de Mapa Digitalizado com informaes Geoprocessadas
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2 - Introduo
Trabalhar com geoinformao significa, antes de tudo, utilizar computadores
como instrumentos de representao de dados espacialmente referenciados.
Deste modo, o problema fundamental da Cincia da Geoinformao o estudo e
a implementao de diferentes formas de representao computacional do espao
geogrfico. costume dizer-se que Geoprocessamento uma tecnologia
interdisciplinar, que permite a convergncia de diferentes disciplinas cientficas
para o estudo de fenmenos ambientais e urbanos. Ou ainda, que o espao
uma linguagem comum, para as diferentes disciplinas do conhecimento. Apesar
de aplicveis, estas noes escondem um problema conceitual: a pretensa
interdisciplinaridade dos GIS`s obtida pela reduo dos conceitos de cada
disciplina a algoritmos e estruturas de dados utilizados para armazenamento e
tratamento dos dados geogrficos. Considere-se, a ttulo de ilustrao, alguns
problemas tpicos: Um socilogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar
o fenmeno da excluso social numa grande cidade brasileira. Um eclogo usa o
SIG com o objetivo de compreender os remanescentes florestais da Mata
Atlntica, atravs do conceito de fragmento tpico de Ecologia da Paisagem. Um
gelogo pretende usar um SIG para determinar a distribuio de um mineral numarea de prospeco, a partir de um conjunto de amostras de campo.
O que h de comum em todos os casos acima? Para comear, cada
especialista lida com conceitos de sua disciplina (excluso social, fragmentos,
distribuio mineral). Para utilizar um SIG, preciso que cada especialista
transforme conceitos de sua disciplina em representaes computacionais. Aps
esta traduo, torna-se vivel compartilhar os dados de estudo com outros
especialistas (eventualmente de disciplinas diferentes). Em outras palavras,
quando falamos que o espao uma linguagem comum no uso de SIG, estamos
nos referindo ao espao computacionalmente representado e no aos conceitos
abstratos de espao geogrfico.
Do ponto de vista da aplicao, utilizar um SIG implica em escolher as
representaes computacionais mais adequadas para capturar a semntica de
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seu domnio de aplicao. Do ponto de vista da tecnologia, desenvolver um SIG
significa oferecer o conjunto mais amplo possvel de estruturas de dados e
algoritmos capazes de representar a grande diversidade de concepes do
espao. Nesta perspectiva, este captulo examina os problemas bsicos de
representao computacional de dados geogrficos. Os conceitos apresentados
visam esclarecer as questes bsicas do Geoprocessamento:
Como representar, em computadores, os dados geogrficos?
Como as estruturas de dados geomtricas e alfanumricas se relacionam
com os dados do mundo real?
Que alternativas de representao computacional existem para dados
geogrficos? Para simplificar a discusso, lidaremos neste captulo com dados
individuais (cada mapa considerado em separados dos demais dados). Noprximo captulo (Modelagem de Dados em Geoprocessamento) estaremos
considerando o problema de modelar uma aplicao complexa, incluindo os
relacionamentos entre os diferentes tipos de dados.
3 Traduzindo a Informao Geogrfica para o Computador
Para abordar o problema fundamental da Cincia da Geoinformao (o
entendimento das representaes computacionais do espao), estaremosutilizando, neste e em outros captulos do livro, um arcabouo conceitual para
entender o processo traduzir o mundo real para o ambiente computacional: o
paradigma dos quatro universos (Gomes e Velho, 1995), que distingue: o
universo do mundo real, que inclui as entidades da realidade a serem modeladas
no sistema; o universo matemtico (conceitual), que inclui uma definio
matemtica (formal) das entidades a ser representadas; o universo de
representao, onde as diversas entidades formais so mapeadas para
representaes geomtricas e alfanumricas no computador; o universo de
implementao, onde as estruturas de dados e algoritmos so escolhidos,
baseados em consideraes como desempenho, capacidade do equipamento e
tamanho da massa de dados. neste nvel que acontece a codificao.
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4 - Tipos de dados em Geoprocessamento
4.1 Dados Temticos
Dados temticos descrevem a distribuio espacial de uma grandeza
geogrfica, expressa de forma qualitativa, como os mapas de pedologia e a
aptido agrcola de uma regio. Estes dados, obtidos a partir de levantamento de
campo, so inseridos no sistema por digitalizao ou, de forma mais
automatizada, a partir de classificao de imagens. Os dados apresentados na
figura 4.2 (mapa de vegetao e mapa de declividade) so exemplos de dados
temticos.
4.2 Dados Cadastrais
Um dado cadastral distingue-se de um temtico, pois cada um de seus
elementos um objeto geogrfico, que possui atributos e pode estar associado a
vrias representaes grficas. Por exemplo, os lotes de uma cidade so
elementos do espao geogrfico que possuem atributos (dono, localizao, valor
venal, IPTU devido, etc.) e que podem ter representaes grficas diferentes emmapas de escalas distintas. Os atributos esto armazenados num sistema
gerenciador de banco de dados.
Figura 4.2 Exemplo de Mapa com finalidade de informao de PIB
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4.3 - Redes
Em Geoprocessamento, o conceito de "rede" denota as informaes associadas a:
Servios de utilidade pblica, como gua, luz e telefone; Redes de drenagem
(bacias hidrogrficas); Rodovias.
No caso de redes, cada objeto geogrfico (e.g: cabo telefnico,
transformador de rede eltrica, cano de gua) possui uma localizao geogrfica
exata e est sempre associado a atributos descritivos presentes no banco de
dados.
As informaes grficas de redes so armazenadas em coordenadas
vetoriais, com topologia arco-n: os atributos de arcos incluem o sentido de fluxo e
os atributos dos ns sua impedncia (custo de percorrimento).
A topologia de redes constitui um grafo, que armazena informaes sobre
recursos que fluem entre localizaes geogrficas distintas.
Figura 4.3 Planta Cadastral com Informaes sobre Rede de Esgoto
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4.4 - Imagens
Obtidas por satlites, fotografias areas ou "scanners" aerotransportados, as
imagens representam formas de captura indireta de informao espacial.
Armazenadas como matrizes, cada elemento de imagem (denominado "pixel") tem
um valor proporcional energia eletromagntica refletida ou emitida pela rea da
superfcie terrestre correspondente. A Figura 4.4 mostra uma composio colorida
falsa cor das bandas 3 (associada cor Azul), 4 (Verde) e 5 (Vermelha) do satlite
TM-Landsat, para a regio de Manaus (AM). Pela natureza do processo de
aquisio de imagens, os objetos geogrficos esto contidos na imagem, sendo
necessrio recorrer a tcnicas de fotointerpretao e de classificao para
individualiz-los. Caractersticas importantes de imagens de satlite so: o nmero
e a largura de bandas do espectro eletromagntico imageadas (resoluo
espectral), a menor rea da superfcie terrestre observada instantaneamente por
cada sensor (resoluo espacial), o nvel de quantizao registrado pelo sistema
sensor (resoluo radiomtrica) e o intervalo entre duas passagens do satlite
pelo mesmo ponto (resoluo temporal).
Figura 4.4 - Exemplo de Imagem via Satlite da regio de Manaus
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5 - O Universo Conceitual
Em Geoprocessamento, o espao geogrfico modelado segundo duas
vises complementares: os modelos de campos e objetos (Worboys, 1995). O
modelo de campos enxerga o espao geogrfico como uma superfcie contnua,
sobre a qual variam os fenmenos a serem observados segundo diferentes
distribuies. Por exemplo, um mapa de vegetao descreve uma distribuio que
associa a cada ponto do mapa um tipo especfico de cobertura vegetal, enquanto
um mapa geoqumico associa o teor de um mineral a cada ponto. O modelo de
objetos representa o espao geogrfico como uma coleo de entidades distintas
e identificveis. Por exemplo, um cadastro espacial dos lotes de um municpio
identifica cada lote como um dado individual, com atributos que o distinguem dos
demais. Igualmente, poder-se-ia pensar como geo-objetos os rios de uma bacia
hidrogrfica ou os aeroportos de um estado.
Para definir o modelo, seguir-se-o os seguintes passos:
1. definir as classes bsicas do modelo e estabelecer as suas relaes,
dentro dos princpios de especializao, generalizao e agregao;
2. estabelecer como possvel, a partir do modelo, definir um esquema
conceitual para um banco de dados geogrfico, por especializao das classes
bsicas.
5.1 Regio Geogrfica
Define-se uma regio geogrfica R como uma superfcie qualquer
pertencente ao espao geogrfico, que pode ser representada num plano ou
reticulado, dependente de uma projeo cartogrfica. A regio geogrfica serve de
suporte geomtrico para localizao de entidades geogrficas, pois toda entidade
geogrfica ser representada por um ponto ou um conjunto de pontos em R. A
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definio de regio geogrfica proposta no restringe a escolha da representao
geomtrica (matricial ou vetorial) associada aos objetos geogrficos.
Figura 5.5 Exemplo de Mapa de Regio Geogrfica obtida via Satlite e
ps-processado
6 - O Geoprocessamento e os GISs
O geoprocessamento, na verdade, uma das vertentes evolutivas do
sensoriamento remoto, que veio suprir, pode-se assim dizer, a carncia de
organizao e sobreposio de dados referentes a uma regio especificamente
estudada. Esta tcnica , hoje, de ampla utilizao, pois permite associar vrios
itens a uma mesma projeo, mostrando verdadeiras inter-relaes entre
atividades de anlise em um mesmo espao fsico (compreenda-se tal tipo de
anlise como vegetao, ocupao humana, organizao urbana, rural,hidrografia, etc.).
As imagens (informaes) so tiradas pelo satlite e recebidas por
equipamentos especiais, como mini-antenas parablicas, e armazenadas em
computadores, no necessariamente mainfraimes (computadores de grande
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porte), com uma boa capacidade de processamento, amplo espao disponvel em
disco rgido, onde so guardadas as informaes a serem processadas ou mesmo
j processadas, bons softwares (programas), como O SPRING, O Arc VIEW e o
Arc INFO. Estes, por sua vez, so os conhecidos GISs, os sistemas de
informaes geogrficas, que so softwares especficos que possibilitam uma
"aplicao ou conjunto de aplicaes destinadas criao e exibio de mapas.
Em geral, os sistemas de informaes geogrficas contm um sistema de exibio
(que, s vezes, permite aos usurios exibir mapas com um navegador de Web),
um ambiente para criao de mapas e um servidor (computador que gerencia
determinados conjuntos de tarefas processadas) destinado ao gerenciamento de
mapas e dados para exibio on-line em tempo real" (MICROSOFT PRESS,
1998). Tambm conhecido como GIS.H, ainda, a utilizao do GPS, do ingls global positioning system, que
possibilita a demarcao de pontos pelo estabelecimento de coordenadas exatas
do local, com preciso nunca dantes obtida, obtida atravs de uma rede de
satlites orbitais, o que se denomina de georreferenciamento. Os pontos
coletados em campo so transferidos para os GISs e processados da mesma
forma que acima citamos. Tal utilizao mais constante em demarcaes
territoriais fronteirias, requerendo a presena de um corpo tcnico em campo.
7 Por que Geoprocessamento?
A coleta de informaes sobre a distribuio geogrfica de recursos minerais,
propriedades, animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades
das sociedades organizadas. At recentemente, no entanto, isto era feito apenas
em documentos e mapas em papel; isto impedia uma anlise que combinasse
diversos mapas e dados. Com o desenvolvimento simultneo, na segunda metade
deste sculo, da tecnologia de Informtica, tornou-se possvel armazenar e
representar tais informaes em ambiente computacional, abrindo espao para o
aparecimento do Geoprocessamento.
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Nesse contexto, o termo Geoprocessamento denota a disciplina do
conhecimento que utiliza tcnicas matemticas e computacionais para o
tratamento da informao geogrfica e que vem influenciando de maneira
crescente as reas de Cartografia, Anlise de Recursos Naturais, Transportes,
Comunicaes, Energia e Planejamento Urbano e Regional.
As ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de
Sistemas de Informao Geogrfica (GIS 1), permitem realizar anlises
complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-
referenciados.
Tornam ainda possvel automatizar a produo de documentos cartogrficos.
Pode-se dizer, de forma genrica, Se onde importante para seu negcio,
ento Geoprocessamento sua ferramenta de trabalho.Sempre que o onde aparece, dentre as questes e problemas que precisam
ser resolvidos por um sistema informatizado, haver uma oportunidade para
considerar a adoo de um SIG.
Num pas de dimenso continental como o Brasil, com uma grande carncia
de informaes adequadas para a tomada de decises sobre os problemas
urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme
potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo,
em que o conhecimento seja adquirido localmente.
8 GIS
GIS uma base de dados digitais de propsito especial no qual um sistema
de coordenadas espaciais comum o meio primrio de referncia.
Um GIS requer recursos de:
1. Entrada dos dados a partir de mapas, fotografias areas, imagens de
Satlites levantamentos de campo, e outras fontes;
2. Armazenamento, recuperao e busca de dados;
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3. Transformao de dados, anlise e modelagem, incluindo estatstica
espacial;
4. Comunicao dos dados, atravs de mapas, relatrios e planos.
Trs observaes deveriam ser feitas sobre esta definio:
1 - GIS so relacionados a outras aplicaes de banco de dados, mas com
uma diferena importante. Toda a informao em um GIS vinculada a um
sistema de referncia espacial.
Outras bases de dados podem conter informao locacional (como
endereos de rua ou cdigos de endereamento postal), mas uma base de dados
de SIG usa geo-referncias como o meio primrio de armazenar e acessar a
informao.
2 - GIS integra tecnologia. Entretanto, enquanto outras tecnologias s
poderiam ser usadas para analisar fotografias areas e imagens de satlite, para
criar modelos estatsticos ou para traar mapas, todas estas capacidades so
todas oferecidas conjuntamente no GIS.
3 - GIS, com seu conjunto de funes, deveria ser visto como um processo
ao invs de simplesmente como software e hardware.
GISs servem para tomada de deciso.O modo no qual os dados so
inseridos, armazenados e analisados dentro de um GIS deve que refletir a
maneira pela qual a informao ser usada para uma pesquisa especfica ou
tarefa de tomada de deciso.
Ver o GIS como somente um software ou sistema de hardware perder de
vista o papel crucial, que ele pode desempenhar em um processo amplo de
tomada de deciso.
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Figura 8.6 rea de aplicao do GIS
9 - O apelo e o potencial do GIS
O grande apelo do GIS surge da sua habilidade em integrar grandes
quantidades de informao sobre o ambiente e prover um repertrio poderoso de
ferramentas analticas para explorar estes dados. O exemplo anterior exibiu salgumas camadas de mapas relacionadas ao planejamento de transporte urbano.
As camadas includas seriam muito diferentes se a aplicao envolvesse a
modelagem do hbitat de uma espcie em extino ou as conseqncias
ambientais de vazamento de um local de materiais perigosos.
Imagine o potencial de um sistema no qual so formadas dzias ou
centenas de camadas de mapas para exibir informao sobre redes de transporte,
hidrografia, caractersticas de populao, atividade econmica, jurisdies
polticas, e outras caractersticas dos ambientes naturais e sociais.
Tal sistema seria valioso em um leque amplo de situaes--para
planejamento urbano, administrao de recursos ambientais, administrao de
riscos, planejamento de emergncia, e assim por diante. A habilidade em separar
informao em camadas, e ento combin-las com outras camadas de informao
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a razo pela qual o GIS oferece to grande potencial como ferramenta de
pesquisa e apoio tomada de deciso.
10 - reas de Aplicao
GISs so agora extensivamente usados pelos rgos do governo, em
negcios,
e pesquisas em um amplo leque de aplicaes que incluem anlise de
recursos ambientais, planejamento de uso do solo, anlise locacional, avaliao
de impostos, planejamento de infra-estrutura, anlise de bens imveis, marketing
e anlise demogrfica, estudo de hbitat e anlise arqueolgica.
Uma das reas principais de aplicao era em administrao de recursosnaturais, inclusive administrao de;
hbitat de vida selvagem,
rios selvagens e cnicos,
recursos de recreao,
reas de inundao,
pntanos,
terras agrcolas,
aqferos,
florestas.
Uma das reas maiores de aplicao tem sido em administrao de infra-
estruturas. Usos para SIG nesta rea incluram;
localizao de tubos subterrneos e cabos, balanceamento de cargas em redes eltricas,
manuteno e planejamento de infra-estruturas,
monitoramento do uso de energia eltrica.
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Governos municipais, estaduais e federais consideram o SIG
particularmente til em administrao. SIG tem sido comumente aplicado em
reas tais como:
planejamento e zoneamento,
aquisio de terra,
poltica de impacto ambiental,
administrao da qualidade da gua,
manuteno de propriedade.
Usos mais recentes e inovadores de SIG usaram informao baseada nas
vias de circulao urbana. SIG foi considerado particularmente til em:
conferncia de endereos,
anlise de localizao ou seleo de local,
desenvolvimento de planos de evacuao.
O leque de aplicaes para GIS est crescendo enquanto os sistemas se
tornam mais eficientes, mais comuns, e menos caros.
11 - Por que aprender GIS?
O GIS tem se constitudo em um ambiente tecnolgico valioso para as mais
diversas reas de conhecimento e de atuao sobre os meios fsico e social.
Dentre as inmeras aplicaes, a nvel nacional e internacional, destaque dado
ao planejamento, agricultura, anlise ambiental, anlise scio-econmica, e
mesmo ao ensino e pesquisa (MENEGUETTE, 1994). Um primeiro
questionamento que poderia ser feito se refere exatamente ao que significa GIS?
Para muitos, GIS uma acrossemia para Geographical Information Systems, mas
para a equipe do NCGIA (National Center for Geographical Information and
Analysis), um consrcio envolvendo trs universidades norte-americanas, GIS
significa Geographical Information Science, denotando a existncia de um corpo
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de teoria, alm dos aspectos tcnicos e tecnolgicos envolvidos. Karen Kemp,
pesquisadora do NCGIA - Universidade da Califrnia em Santa Brbara, uma das
responsveis pelo NCGIA Core Curriculum in GIScience, questiona (KEMP, 1995):
por que as pessoas querem, precisam e deveriam aprender sobre GIS ? Para
aquela autora, as pessoas querem aprender GIS para: obter um emprego logo
aps a formatura; abraar uma carreira quando suas profisses se tornarem
obsoletas; dominarem a tecnologia que est se tornando parte de seus empregos
ou profisses. As pessoas precisam aprender GIS para: tomar decises sobre as
implementaes de GIS em suas organizaes (ex: polticos, administradores);
interagir com o GIS, ou com os produtos dele derivados, sabendo quais so os
potenciais e limitaes, no apoio tomada de deciso. Por que as pessoas
deveriam aprender GIS? Para KEMP (1995), os educadores tm aresponsabilidade de oportunizar aos aprendizes importantes princpios bsicos
que transcendem a tecnologia por si s.
Algumas das questes mais conceituais apontadas so: aprender
Cartografia; aprender Geografia; aprender Anlise Espacial, aprender Cincia
Geogrfica. Quem so os aprendizes de GIS, quais suas necessidades e reas de
conhecimento, questiona aquela autora. Em sua opinio, muitas diferentes
vocaes ou atividades profissionais envolvendo GIS podem ser detectadas,
dentre as quais: operadores de sistema; gerentes de sistema; administradores de
sistema; desenvolvedores de aplicaes; designers de base de dados; usurios de
aplicaes, pesquisadores.
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Bibliografia
NAMIKAWA, L. M. Um mtodo de ajuste de superfcie para grades
triangulares
considerando linhas caractersticas. (Dissertao de Mestrado em
Computao Aplicada) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, So Jos
dos Campos, SP, Brasil, 1995.
Cmara, G.; Davis.C.; Monteiro, A.M.; D'Alge, J.C. Introduo Cincia da
Geoinformao. So Jos dos Campos, INPE, 2001 (2a. edio, revista e
ampliada).
Cmara, G.; Monteiro, A.M.; Fuks, S.; Camargo, E.; Felgueiras, C. Anlise
Espacial de Dados Geogrficos. So Jos dos Campos, INPE, 2001 (2a. edio,
revista e ampliada).
Cmara, G.; Paiva, J.; Casanova, M. Bancos de Dados Geogrficos. So
Jos dos Campos, INPE, 2001 (2a. edio, revista e ampliada).
Sites sobre Geoprocessamento e GIS
Geodecision - Portal sobre geoprocessamentowww.geodecision.com
Imagens de continentes via satlite
www.meto.govt.uk/sec3/satellite.html
Imagens de satlite da Terra: Relevo
www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?opt=-p&img=learth.evif*
Revista Eletrnica de Geoprocessamento - Fator GIS
www.fatorgis.com.brInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE
www.ibge.gov.br
Gisweb
www.gisweb.com.br
http://www.geodecision.com/http://www.geodecision.com/http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?opt=-p&img=learth.evifhttp://www.fatorgis.com.br/index.shtmlhttp://www.ibge.gov.br/http://www.gisweb.com.br/http://www.gisweb.com.br/http://www.gisweb.com.br/http://www.ibge.gov.br/http://www.fatorgis.com.br/index.shtmlhttp://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?opt=-p&img=learth.evifhttp://www.geodecision.com/http://www.geodecision.com/