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Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 48-49

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Nos dois primeiros parágrafos (ll. 1-9), refere-se duas contradições do primeiro poema da série de «O Guardador de Rebanhos»:

a) entre o paradoxo como processo de representação e a inocência do autor; entre o que se afirma no título e o que se nega quase a seguir.

b) entre um pensamento poético complexo e a inocência de Caeiro; entre os procedimentos poéticos e a natureza.

c) entre Caeiro e o guardador de rebanhos; entre o contacto íntimo com a natureza e a poesia.

d) entre o título e a afirmação no primeiro verso [4-5]; entre elaboração do discurso e a alegada ingenuidade do eu poético [6-9].

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Na l. 3 [mais complexo do que], «que» é

a) pronome relativo.

b) conjunção completiva.

c) conjunção comparativa.

d) conjunção causal.

 

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No terceiro parágrafo (ll. 10-19), por um lado, menciona-se um processo (de negação do que se afirmara antes) já observado no poema I [10-12], mas mostra-se ainda que no poema IX

a) se estabelece uma teoria de raiz sensacionalista.

b) se marca a importância das sensações [12-17] e, em particular, das visuais [17-19].

c) se considera a relação entre o poeta e o mundo como prioritária.

d) a alusão aos sentidos não é aleatória: Caeiro privilegia, antes de todos eles, a visão [17-19].

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 As palavras «sensacionista» (l. 13), «olhos» (l. 14), «ouvidos», «mãos», «pés», «nariz», «boca» (l. 15), «sentidos» (l. 15), «sentidos» (l. 17), «visão», «audição», «tato», «olfato» e «gosto» (l. 19) contribuem para a coesão

a) referencial. (pronomes)

b) lexical (co-hipónimos, hiperónimo-hipónimos, sinonímia, etc.)

c) interfrásica. (conectores)

d) temporoaspetual. (verbos)

 

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A oração introduzida por «que» em «Com esse misto de inocência e perversidade que é a essência mesma da sua forma de estar no mundo» (ll. 21-22) é subordinada

a) substantiva completiva.

b) adverbial causal.

c) adjetiva relativa restritiva.

d) adjetiva relativa explicativa.

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No quarto parágrafo, nas ll. 23-25 são referidas duas aceções de «saber». Por esta ordem:

a) ‘sabor’ e ‘gosto’.

b) ‘gosto’ e ‘conhecimento’.

c) referencial e conotativo.

d) ‘saber’ e ‘sabor’.

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A palavra «ambíguo» (l. 23) é usada com o sentido de

a) repetido.

b) polissémico. (cfr. duas aceções)

c) expressivo.

d) inequívoco.

 

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Segundo o parágrafo incial da p. 90 (ll. 29-41), Caeiro

a) prefere a religião à metafísica.

b) teria uma religiosidade, por assim dizer, pagã, fundada nas sensações e na natureza.

c) prefere a metafísica à religião.

d) dá prioridade às sensações e à natureza, sem, porém, descartar a cultura e a religião convencional.

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No contexto em que ocorrem, os termos «sensações» (l. 29) e «metafísica» (l. 30) mantêm entre si um relação de

a) equivalência.

b) inclusão.

c) oposição.

d) hierarquia.

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A expressão «sob o signo de», usada na passagem «Caeiro procede a uma espécie de reconstituição da ideia de Deus, sob o signo da Natureza» (ll. 33-34), significa

a) dentro de.

b) com a influência de.

c) ao contrário de.

d) a partir de sinais de.

 

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No parágrafo que abrange as ll. 42-48, a referência à repetição da conjunção copulativa [=

e… e… e…] ilustra como

a) o sujeito poético, sofregamente, se deixa conduzir pelos sentimentos.

b) os polissíndetos desmentem as características de Alberto Caeiro.

c) o estilo contradiz a alegada simplicidade de Alberto Caeiro.

d) a linguagem usada no poema imita a espontaneidade de Alberto Caeiro.

 

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Com a utilização de «que» [convém notar que estilisticamente o discurso poético de Caeiro parece…] (l. 42), inicia-se uma oração

a) subordinada adjetiva relativa restritiva.

b) subordinante.

c) subordinada substantiva completiva.

d) subordinada adjetiva relativa explicativa.

 

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Relativamente à reflexão desenvolvida no parágrafo anterior, o parágrafo iniciado por «Contudo» (l. 49) apresenta

a) uma consequência.

b) um facto semelhante.

c) uma ideia equivalente.

d) uma posição adversa.

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Com o recurso ao conector «afinal» (l. 59), o enunciador insere um nexo

a) causal.b) conclusivo. [quase concessivo, adversativo]

c) final.

d) condicional.

“a prosa dos meus versos” acaba, afinal, por exigir ao poeta uma atitude formal e construtiva: decidir onde fragmentar o discurso, …

 

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No último período do penúltimo parágrafo, defende-se que

a) o verso livre faz que a poesia de Caeiro possa ser menos trabalhada.

b) a «prosa dos meus versos» traduz a informalidade da poesia de Caeiro.

c) a rima implica um cuidado rítmico que o verso não rimado dispensa.

d) o verso, mesmo sem rima, obriga já a bastante elaboração poética.

 

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No último parágrafo (ll. 63-69),

a) reconhece-se o magistério de Caeiro relativamente aos outros heterónimos.

b) põe-se em causa a importância de Caeiro.

c) declara-se atenuada a posição crucial de Caeiro relativamente aos outros heterónimos.

d) considera-se estar patente, na poesia de Caeiro, uma conceção contrastante com a do restante Pessoa.

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O sujeito poético não se preocupa com os aspetos formais, já que pretende que a sua poesia seja natural, sem o constrangimento da rima. Aliás, na natureza não há rima, pois que «raras vezes há duas árvores iguais, uma ao lado da outra» (v. 2).

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O sujeito poético não consegue atingir a «perfeição», pois falta-lhe «a simplicidade divina / De ser todo só o meu exterior» (vv. 5-6). Não responde, como deveria, apenas a «sensações», à realidade — infelizmente, também pensa.

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O eu lírico defende de novo a «poesia natural» através da crítica «aos poetas que são artistas», os que trabalham os seus textos, em vez de colherem apenas inspiração na natureza.

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Penso nisto, não como quem pensa, mas como quem respira.

atitude antimetafísica

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10

E olho para as flores e sorrio...

objetivismo

 

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13

Mas sei que a verdade está nelas e em mim

misticismo

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14

E na nossa comum divindade

paganismo

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 13-14

Mas sei que a verdade está nelas e em mim

E na nossa comum divindade

panteísmo

 

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15-16

E levar ao colo pelas Estações contentes

E deixar que o vento cante para adormecermos

sensacionismo

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18

E não termos sonhos no nosso sono.

atitude antimetafísica

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a. Com o recurso ao complexo verbal «ter que pôr» (v. 5),

6. o enunciador confere à ação um caráter de obrigatoriedade.

 

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b. Com a utilização do pronome «Que» (v. 8),

1. o enunciador contribui com informação adicional sobre o referente anteriormente expresso.

 

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c. Com a utilização de «Não sei» (v. 11) e «Nem [sei]» (v. 12),

4. o enunciador apresenta o conteúdo das frases como dúvidas.

 

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d. Com o uso do conetor «mas» (v. 13),

7. o enunciador integra uma conexão adversativa.

 

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e. Com o recurso à conjunção «que» (v. 13),

2. o enunciador introduz uma oração que complementa o sentido dos verbos.

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TPC — Resolve o ponto 1.1 da p. 76 (em cerca de oitenta a cem palavras).

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