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luisprista
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é de grosso modo
é grosso modo
é grosso modo
entre muitos outros
etc.
invisual
cego
mostrando uma certa felicidadealguma felicidadedeterminada
mostrando felicidade
o que faz com queo que faz que
preço baratopreço baixopreço pequeno
A tendência das pessoas passarem mais tempo a ...
A tendência de as pessoas passarem mais tempo a ...
um locusvários loci
um fórum vários fora
um curriculumvários curriculaum currículovários currículos
a família saíam de casaa família saía de casa
o casal fizeramo casal fez
Considerando-se loucos.
Considerando-se loucos, tal tal.
Enquanto que o boi morreu.
Enquanto que o boi morreu, tal tal.
porquê que
porque é quepor que é que
1.a) V; b) F; c) F; d) V.
1.1 A alínea b é falsa, porque o
enunciado apresenta um registo informal, marcas do uso oral, mas utiliza a norma linguística.
A alínea c é falsa, porque o enunciado apresenta um registo informal e marcas da fala popular.
2. a) [= registo formal]
Um requerimento é um pedido formal dirigido a uma entidade pública.
b) [um pouco mais informal]Um requerimento serve para se
fazer um pedido a um serviço.
c) [vocabulário muito simples]Um requerimento é bué da giro.
3.A formalidade da primeira carta,
bem como a relação mais cerimoniosa entre emissor e destinatário, estão documentadas:
• nas fórmulas de saudação e de despedida — «Ex.mos Srs.»,«Sou com a máxima graxa / De V.ª Ex.ª M.to at.to»;
• na forma de tratamento – V. Ex.as e 3.ª pessoa;
• no facto de ser usado o apelido na sua assinatura – Eça de Queiroz;
• em algum vocabulário, como «rogo pois...»,«a título de mera opinião...».
A informalidade da segunda carta e relação próxima entre emissor e destinatária facilmente se atestam:
• nas fórmulas de saudação e de despedida — «Minha jóia adorada»,«Meu amor querido», «Milhares de linguados»;
• no tratamento por «tu»;• no início, pitoresco, «cá estou eu no
inferno, a comer salsichas»;• no facto de apenas usar o primeiro
nome na assinatura.
4. Dona Graciete, muito estimo [que],
ao receber esta, esteja de boa e feliz saúde, na companhia de todos os seus, que eu [estou] bem, graças a Deus.
Dona Graciete, estou a escrever-lhe, porque li no jornal o que aconteceu ao seu filho Cabé, e, se lhe escrevo agora, era a pedir as cartas que eu escrevi ao Cabé.
A senhora pode ser infeliz com a morte do seu filho, mas fique certa [de] que eu não sou menos. Cá me vou consolando com o Bruno Alexandre — que, graças a Deus, é sãozinho, tirando as marcas das bexigas —, [mas] a minha vida é um tormento. O que me consola é a novela, mas, ao depois, começo a lembrar-me do Cabé e só consigo dormir a poder de comprimidos e injecções de beber.
E agora, de repente, leio no jornal que o Benfica foi goleado pelo Liverpool, ficando, assim, toda contente. Tão contente, que nem vou escrever o resto desta estúpida carta.
A letra da canção assenta em dois tipos de discrepância ao nível da adequação discursiva.
Dado tratar-se de um rap, não esperávamos muitas das palavras e sintaxe usadas, que são mais características do uso escrito do que do uso oral: «fornicar», «extremo vigor», «proporcionar», «envereda pelo banditismo», «furtar», «redunda em libertinagem», «descarta», «numismática».
Também o registo é mais formal do que é habitual neste género de canções, embora haja algumas raras marcas de informalidade ou expressões mais coloquiais, familiares (as interjeições «ui», «ei» e «hum»; léxico do calão, como «bófia»; expressões que talvez sejam relativamente populares-familiares: «vestida para o pecado», «ninguém me tira», «[fazer-se] esquisita»; «é do melhor que há»; «da pesada»).
Podemos dizer que, excepto nestes poucos casos mencionados, se segue o padrão, a norma linguística, não havendo incorrecções, nem as marcas de variedade linguística (social, situacional, até geográfica) que associamos ao rap.
Em termos de tratamento, usa-se uma fórmula familiar, «amigos», que implica o uso da 3.ª pessoa do plural (pessoa verbal correspondente a ‘vocês’), que funciona como plural do tratamento em ‘tu’, porque, mesmo em registos formais, praticamente não se usa hoje em dia o ‘vós’ (a verdadeira 2.ª pessoa do plural).
Quanto a variedades (ou variantes) do português, há um termo que é mais típico da variante brasileira: «cafageste». Entretanto, tenho dúvidas quanto à origem de «curtir» na acepção em que surge (será talvez também da variedade sul-americana).
Responde ao item [5.], em menos de 120 palavras.
(Podes usar a folha que te devolvi no início da aula — ou outra qualquer já utilizada.)
TPC — Lembro aos que ficaram de entregar tarefas grandes ou semi-grandes de períodos anteriores que só as aceitarei neste começo do período (e que, como é óbvio, se essa entrega não se efectivar, haverá reflexos fortes na próxima avaliação).
Lembro ainda a todos que parto do princípio de que já leram na íntegra Memorial do Convento (que retestaremos mais cedo ou mais tarde) e de que a peça Felizmente há luar! já está em vosso poder e em curso de leitura.
Vários comentários a poemas de Pessoa, já corrigidos, ainda não me foram enviados. Tratem disso.