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KVEIK

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KVEIK

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Edson Campos Perrone Biólogo Formado na UFES e pós graduado na UFMG e na UEM Biólogo da UFES – Até 2012 (Aposentado) Professor do pré-vestibular do Darwin na cadeira de biologia. Professor do Bios (Preparação para Medicina) Vários trabalhos científicos e livros publicados. Cervejeiro caseiro e Consultor da Mythos Cervejas Especiais.

NÃO USO EXCLUSIVAMENTE KVEIK, SOU NORMAL.

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Meu objetivo: Aprender e, se possível, contribuir para o desenvolvimento da cerveja artesanal no

Espírito Santo

Não tenho interesse na comercialização dessa levedura, apenas faço minhas experiências por curiosidade e para ter histórias e cervejas para

curtir com a família e amigos.

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Local de produção das cervejas e nosso boteco para receber os amigos

Uso o sistema Herms e faço minhas cervas no boteco que

tenho no quintal da minha casa.

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Kveiks que ficam armazenadas na geladeira.

Fermentador cônico de 50 litros que uso exclusivamente nos testes com

Kveiks.

Secas

Hidratadas

Hidratada pronta

para uso

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De forma simples, kveik significa levedura

O termo é tradicionalmente utilizado para as Leveduras de origem da Noruega.

Outras como a Simonaitis de origem da Lituânia são denominadas Landrace

Como pronunciar? Existem várias pronuncias e essas mudam de acordo com a região da Noruega. Mas, de

forma simples, vamos adotar

“Quivaique”

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É importante lembrar que as leveduras (fermentos) já eram utilizados a mais de 10 mil anos

Entretanto, conhecer esses microrganismos só foi possível com o invento do microscópio

(século XVI) e as primeiras observações entre os séculos XVII

e XVIII.

Nesse período de descobertas, a

levedura já estava disseminada no mundo

pelos romanos

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Como surgiram? Seleção natural e Seleção artificial

Desta forma, O Kveik evoluiu de forma diferente dos principais

grupos genéricos de leveduras de cervejas “industrializadas”.

A Kveik foi transmitida de geração em geração dentro das famílias e compartilhada entre colegas de fazendas próximas, portanto,

um evidente isolamento geográfico.

Das variedades existentes, o ambiente selecionou as mais adaptadas

Das variedades selecionadas naturalmente, o homem selecionou

aquelas mais atrativas.

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É preciso deixar claro que Kveik não é um estilo de cerveja e nem uma espécie diferenciada de levedura. A levedura é da mesma espécie das leveduras ALES

utilizadas tradicionalmente Saccharomyces cerevisiae

Apenas com variedades típicas (não purificadas e não selvagens) devido ao processo seletivo que passaram

Existem muitas variedades genéticas e mistura de microrganismos

OBS: Em um tipo de Kveik foi encontrado 9 variedades genéticas e em outro tipo, com variedades genéticas e

bactérias.

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O termo KVEIK deve ser utilizado APENAS para as leveduras provenientes da Noruega.

(Devido às semelhanças genéticas entre elas)

Existe uma tendência mundial em considerar a Kveik como puramente ARTESANAL usada para fabricação

caseira de cerveja e COMPARTILHADA por grupos afins.

As leveduras “parecidas com Kveik”, mas de outras localidades são denominadas de Landrace

(São geneticamente diferentes)

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Kveik e Landrace se comportam de formas semelhantes, mas são

geneticamente diferentes.

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http://www.garshol.priv.no/download/farmhouse/kveik.html

Tipo Localidade

Voss Vestbygdi, Voss

Hornindal Grodås

Stranda (Sygmund) Stranda

Seljeset Seljeset

Skare Ørsta

Nornes Dyrvedalen

Midtbuster Stordal

Framgarden Stordal

Simonaitis (*) Joniškelis (Lituânia)

Localidade de alguns tipos de Kveik (Considerando apenas as que tenho em estoque)

(*) Simonaitis é considerada uma Landrace

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O que as farmhouses norueguesas possuem de exótico

em relação as outras? 1. A mosturação é, geralmente, feita com extrato de zimbro no lugar da

água. O zimbro possui propriedades bactericidas que são bem conhecidas.

2. O malte é obtido na própria fazenda e seco no calor do sol ou defumado.

3. O mosto obtido pode ser fervido ou não. (Teste realizado)

4. A fervura pode durar muitas horas até que o mosto adquira uma

tonalidade âmbar.

6. O mosto pode ser também obtido por brassagem a frio. (Teste realizado)

7. A temperatura de inoculação do fermento ocorre entre 37 °C e 40°C.

(Teste realizado).

Fonte: https://fermmentolabs.com.br/da-noruega-para-o-mundo-as-leveduras-kveik-e-as-farmhouses-norueguesas/

OBS: Usam pouco ou nenhum lúpulo, valorizando o malte e a

levedura.

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O ambiente da Noruega é muito diferente das regiões quentes do

Brasil, portanto, essas leveduras estão se adaptando e podem estar passando

por processos de seleção natural, podendo, em um tempo curto,

apresentarem variedades diferentes das originais.

Outro destaque é a possibilidade de contaminação

ambiental por fungos oportunistas característicos de ambientes quentes e úmidos

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Não. Podemos reutilizar todas as leveduras vendidas nas lojas de insumos

PROBLEMA Logo precisam ser substituídas por cepas

Novas para garantir a eficiência. Existem cervejarias fora da Noruega que

Reutilizam leveduras por gerações? SIM!

•Podem ser guardadas secas. •Capacidade de reutilização por longos períodos. •Atuam em altas temperaturas sem gerar álcool superior e éster indesejado. • Algumas, para se obter um bom resultado, precisam de controle de temperatura. •Fermentam em curto tempo: 2 a 5 dias • Suportam álcool até 16% • Formam esporos resistentes

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ALGUMAS TABERNAS QUE REUTILIZAM AS LEVEDURAS (NÃO KVEIK)

Processo semelhante encontrei na Alemanha, onde reutilizam leveduras para garantir um padrão único, como a Rotbier (Típica de Nuremberg).

HAUSBAUERI ALTSTADYHOF E sua típica Rotbier Feita com uma levedura exclusiva da casa por 4 gerações.

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Rotemburg Ob Der Tauber A taberna ativa desde 1516, onde utilizam a mesma levedura até hoje.

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Brauerei Ausschank em Bamberg Local da tradicional cerveja defumada (Rauchbier) desde 1405

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Visitando algumas farmhouses na Bavária consegui duas amostras de leveduras usadas por várias gerações de produtores de cerveja artesanal. Segundo os produtores: • Não possuem nome • Não são comercializadas • São compartilhadas entre pessoas da família e

amigos • São neutras • Fermentam de 12 a 25C (ideal entre 18-20C) • Atenuam bem. • Deixam a cerveja limpa (padrão alemão) • Resistem bem. Podem ficar anos conservadas. • Podem secar? Sem resposta (eles não secam).

Encaminhei parte das amostras para análise • 70% de sobrevivência das células • Saccharomyces cerevisiae (No mínimo 3 variedades genéticas) • Análise bacteriana (cultura) sendo feita

Não permitiram tirar fotos do local de produção

Agora iniciar estudos

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Assexuada por brotamento – Quando existe muito alimento no ambiente. A célula mãe origina uma ou mais células filhas geneticamente iguais.

Saccharomyces cerevisiae

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Sexuada – Quando falta alimento no meio, produzem quatro células filhas haploides (n) esporos que são resistentes. Com a disponibilidade de alimento essas células haploides se fundem (Reprodução sexuada) gerando novas variedades de indivíduos.

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Ciclo Assexuado

Ciclo Sexuado

Liberação de ésteres

Rápida Produz clones

Ocorre quando existe muito alimento

Lenta Variabilidade genética Ocorre quando falta

alimento

Velocidade de reprodução

Baixa

Alta

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Reprodução assexuada por brotamento.

Esporulação

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De ác. graxos

Melhor atuação da Kveik

Tende a neutralidade

Podendo gerar geralmente aromas de frutas cítricas (Laranja (predomina), maracujá, maçã, caramelo)) Outros aromas notados: Caproato de etila (abacaxi) Caprilato de etila (maçã) Acetato de isoamila (banana)

Desnaturação proteica

Depende muito do tipo de Kveik

30-35C

45C

16-22C

POF-

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Substância A (natural)

Ex: Geraniol

Substância B (modificada)

Ex: Beta-Citronellol

Enzima

Ótimo assunto para discussões futuras

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 h 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias 6 dias 7 dias

Ação da Kveik Hornindal (22-27C) - Ambiente

Kveik

Biotransformação (?)

Pode alterar o aroma da cerveja

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Copiando uma receita de APA premiada na Austrália obtive resultados curiosos Receita: https://www.youtube.com/watch?v=HBieVz4Qw6w&t=73s

OBS: Modifiquei a levedura original (London Ale III (Wyeast Labs #1318)) por Kveik Hornindal (foco do estudo)

Receita Original

Resultado A APA (Boa)

Resultado B NEIPA (Boa)

Fermentação no ambiente (25-33C) - 5 dias Maturação controlada (3C) – 7 dias Barril – Carbonatação – Kegerator (1C)

Após 3 dias no Kegerator

Após 7 dias no Kegerator

ESPERADO

SURPRESA

Resultado C Levedura pura

Após 21 dias no Kegerator SURPRESA

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COMPOSIÇÃO DO MOSTO Maltes + Lúpulos CERVEJA PRONTA

LEVEDURA

Variedades de Saccharomyces +

Bactérias

Heterotrofia por absorção

Mosto

Parte fica na cerveja

Biotransformação

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OBS: Todas fermentam a maltotriose

É um “açúcar”, composto por três moléculas de Glicose, e compõe de 13-20% de um mosto produzido 100% com

grãos, tendo um papel complexo na fermentação.

Dependendo da condição de fermentação:

• Número de células inoculadas. • Floculação da levedura. • Gravidade inicial (OG). A maltotriose pode não ser adequadamente fermentada pelas leveduras tradicionais, podendo deixar sua cerveja muito encorpada e doce.

Ação de algumas leveduras tradicionais

Fonte: Laboratório Safbrew

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Algumas cervejas feitas com Kveik

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Blond Ale com Stranda

American Pale Ale com Hornindal Maturação fria por 7 dias com gelatina

Maturação fria por 7 dias e gelatina

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1- É muito violenta. Pode zerar a FG. (Nunca aconteceu comigo) 2- Gera muitos ésteres indesejáveis. (?) 3- Deixa a cerveja turva. (Consigo turvas e limpas) 4- Resultados diferentes executando a mesma receita. (Pouco tempo de experimentos) 5- Rouba o aroma e sabor da cerveja. (Já tive problemas e já fiz cervas aromáticas) 6- Deixa muito sabor de levedura. (Algumas cepas sim outras não – biotransformação (?)

CUIDADO: 1- Julgar sem conhecer e experimentar não é racional. 2- Fazer um experimento e estabelecer um julgamento é muito precipitado:

Existem vários tipos de kveiks que apresentam ações diferentes. Existem contaminações em algumas kveiks distribuídas. A combinação de maltes e lúpulos podem induzir biotransformações

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Experiência – Kveik x US-05 (no ambiente) Kveik Stranda X US-05 da Fermentis SafAle™

Malte Pilsen com OG= 1050

980

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 h 24 h 48 h 72 h 96 h 120 h

Ação de leveduras (30-33C) - Ambiente

Kveik US-05

RESULTADO: A cerveja feita com US-05 ficou intragável. Muito álcool superior e aromas e sabores (-) A cerveja feita com Kveik ficou boa. Padrão (muitos gostaram) com aromas e sabores (+)

A Kveik metaboliza igual as leveduras tradicionais, o que difere é a sua capacidade de fermentar

em temperaturas elevadas produzindo aromas interessantes

Atenuação

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980

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 h 24 h 48 h 72 h 96 h 120 h

Ação da Kveik (25 a 35C) - Ambiente

Kveik

1048

1020

1020 1013

1009

1009

Sacudida no fermentador

Um fato observado e citado por muitos usuários de Kveik é a parada na densidade entre 1020 e 1015.

Consultei um grupo de usuários e me indicaram fazer esse movimento da levedura.

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Kveik Voss (Yeastlab) em uma Belgian Blond Ale (OG=1065 FG= 1010)

RESULTADOS: 1- A cerveja ficou ligeiramente turva, doce e com forte aroma de casca de laranja. 2- Sem resíduos desagradáveis (aroma e sabor). 3- A temperatura ambiental variou muito, mostrando que interfere diretamente na ação da Kveik. 4- Com o tempo no kegerator a cerveja ficou mais limpa e reduziu o aroma de laranja.

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990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

0 h 24 h 48 h 72 h 96 h 120 h

Ação da Kveik (22-27oC) - Ambiente

Kveik

Experiência - CERVEJA EM 7 DIAS Receita: Pale Ale, Carared, Caramunich I, Melanoidina, Lúpulos

Perle e Fuggle e Kveik Skare

OBS: Experimento feito entre os dias 24 e 31 de janeiro 2020

RESULTADOS:

Atenuação

A temperatura ambiental variou entre: noite 22C e tarde 27C). Com 5 dias foi para o barril e recebeu o CO2. Com 7 dias foi para o Kegerator a 1C. Com 8 dias foi servida. Perfil da cerveja: Turva, cobre, boa formação de espuma,

neutra, com sabor destacado para o malte.

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980

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 h 24 h 48 h 72 h 96 h

Experimento 1

Experimento 2

Experimento 1 – Sem fervura Experimento 2 – Com fervura

• 800g de DME (Pilsen) • 7 litros de água • Chá com 5g de lúpulo H. Magnum • Kveik Stranda • 11 Brix – Inoculação: 33C

• 3,0kg de DME (Pilsen) • 25 litros de água • 30 minutos de fervura • Lúpulo S Golding 25g 30 minutos • Lúpulo Simcoe 25g a 0 minutos • Kveik Seljeset • 13 Brix – Inoculação 35C

Estabilizaram com 72 h

Exp 1 – Sem fervura

Exp 2 – Com fervura

4 dias e já podia ir para o barril

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Testes: 1. Belgian Blond Ale – Voss 2. American Pale Ale – Hornindal 3. Pale Ale - Setjeset 4. Neipa – Hornindal 5. American Pale Ale - Hornindal 6. IPA – Stranda 7. Blond Ale – Stranda 8. Rotbier – Skare 9. Extrato sem fervura – Stranda 10.Extrato com fervura – Setjeset 11. Simonaitis (18C) 12. Simonaitis (Ambiente)

Resultados: 1.Regular 2.Boa 3.Regular 4.Boa 5.Boa/Péssima 6.Péssima 7.Boa 8.Boa 9.Regular 10.Boa 11. Ótima 12. Boa

Já fiz mais de 30 experimentos e, aqui, considerei apenas os 12 últimos

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Tipo Aroma/sabor Floculação Fermentação Atenuação (h)

Voss Doce e acentuado de casca de

laranja

Baixa 30-35C 48-96

Hornidal Caramelo, terroso e frutas tropicais

Média 33-38C 48-96

Stranda (Sygmund)

Frutas gerais (laranja e banana)

Média 32-37C 36-96

Seljset Frutas cítricas (laranja, limão,

toranja)

Alta 25-40C 36-96

Skare Neutra, frutas tropicais

Alta 25-35C 24-96

Nornes Frutas cítricas e maçã

Média 25-35C 48-96

Simonaitis (*) Neutra (16-20C) Frutada (>25C)

Média (16-35C) 72-144 (**)

KVEIKS TESTADAS

(*) É de origem da Lituânia (**) Resultado preliminar

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NOVIDADE Simonaitis (ALE) – Origem Lituânia Levedura de Landrace Não é considerada Kveik por não ter origem na Noruega Estilos: American Pale Ale, American Porter and Stout, American Wheat Ale, Belgian Ale, Belgian Wit, Cream Ale, Dubbel, Fruit Beer, Honey Ale, IPA, NE IPA, Smoked Beer, Specialty Beer, Trippel, Weizenbier Floculação: Média-Alta Atenuação: 75% - 82% Temperatura: 16ºC - 37ºC Tolerância ao etanol: 11% ABV Estilos (BJCP): Farmhouse Ales, American Pale Ale, American IPA, Weissbier, Belgian Blond Ale, Belgian IPA, Saison, Specialty Beer.

Levedura com alto potencial Expectativa: Temperaturas baixas (16-18C)- Neutra

Temperaturas altas (> 25C)- Cítrico e frutado

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Experimento com Simonaitis (20 litros) • Malte Pilsen 5,0kg • Malte Carapils 0,5kg • Malte Vienna 0,5kg • Lúpulo H. Magnum 12,5g a 30´ • Levedura: Simonaitis • OG= 1048

980

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 h 24 h 48 h 72 h 96 h 120 h 144 h 168 h

18C Ambiente

Atenuação

Atenuação

A B

10 litros Temperatura

controlada 18C

10 litros Temperatura

ambiental

Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7

30,3C

24,2C

Média-27,1 C

1007

1013

18 C

Ambiente

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Dados preliminares – Apenas uma observação

980

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 1 2 3 4 5

De

nsi

dad

e

Dias

Nornes

Simonaitis

Skare

Stranda

Hormindal

Seljeset

Voss

A Nornes e a Seljesert foram as mais rápidas A Voss e a Hornindal foram as mais lentas

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FERMENTO WHITE LABS - WLP518 - OPSHAUG KVEIK Esta levedura é uma das leveduras mais "loucas" que apareceram nos últimos tempos. Sua versatilidade para fermentar cervejas em um leque imenso de temperaturas fez com que ela caísse no gosto de vários cervejeiros. Foi isolada de um "mix" de culturas que pertencia a Harald Opshaug, uma cervejaria em Stranda, Noruega. Possui um perfil limpo e tolera altas temperaturas de até 33C e de atenuação muito rápida finalizando a fermentação em 3 a 4 dias. Ideal para IPAs e Pale Ales. Características: Atenuação: 70% a 80% Floculação: média a alta Temperatura de Fermentação ideal: 24-33°C Tolerância ao Álcool: 8% a 12% OBS: No pacote (sachê) Apresenta: Estilos ALES- Fermentar entre 18-21C Estilos Wheat-Belgian- Fermentar a 20-26C Estilos Lager- Fermentar 10-13C

Recebi essa levedura de uma amigo da Austrália

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COMO REAPROVEITAR A KVEIK

Mantendo hidratada (recomendado)

Após o término da fermentação: Retire a lama ou o Krausen (depende do tipo da cepa) e deixe decantar por 12-24 horas. Elimine o sobrenadante até deixar cerca de 2-3 cm sobre a lama precipitada. Guarde na geladeira. OBS importante: Se você fez Dry Hopping complica um pouco a reutilização da lama. Recomendo: Antes de fazer DH transporte a cerveja para um balde e faça o DH no balde ou purgue a lama (se for fermentador cônico) e faça o DH. Reutilize a lama. TEMPO DE ARMAZENAMENTO Alguns cervejeiros citam que as Kveiks podem ser armazenadas por muitos anos. Eu já deixei 1 ano seca e funcionou normalmente.

OBS: Se for utilizado secagem, tomar cuidado para evitar contaminação por esporos de fungos nativos oportunistas.

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Coletando o Krausen Espuma sobrenadante durante a fermentação.

Coletando com Yeast ring (anel de fermento) Círculo feito com pedaços de madeira ou palha onde a levedura agarra e é coletada e seca. Pode ser do Krausen ou da lama.

PROBLEMA Abrir o

fermentador (Contaminação)

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Tipo de Kveik Onde coletar

Voss Lama

Hothead = Stranda Krausen

Hornindal Omega Krausen

Hornindal Bio4 Krausen

Seljeset Lama e Krausen

Skare Krausen

Midtbust Krausen

Simonaitis Krausen

Nornes ?

O Krausen pode desaparecer rápido e as leveduras precipitam. Sempre tenho esse problema, portanto, para reutilizar eu uso a lama e quando vou doar a

levedura retiro o que posso do krausen

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SECANDO AS KVEIKS Método mais complicado, mas essas danadas suportam bem porque entram em processo de latência (formam esporos resistentes).

Recomendo esse processo para doação e para guardar por longos períodos.

Yeast ring (anel de fermento) - Kveikstokker Utilizado tradicionalmente na Noruega e atualmente nos EUA, para conservar as kveiks secas no ambiente. Como nosso clima é muito úmido e com uma diversidade enorme de esporos de fungos nativos em suspensão, sugiro sempre conservar nossas kveiks na geladeira hidratadas ou secas.

COMO FAÇO EXPERIMENTALMENTE: Recolho a lama ou o krausen, deixo precipitar na geladeira, retiro o

sobrenadante e vou coletando a lama com uma colher e espalhando sobre folhas de papel toalha em uma bandeja. Cubro com papel toalha, coloco em uma caixa

higienizada e em local quente e aguardo secar. Dai, quando secas, guardo em saquinhos plásticos autovedantes. Conservo na geladeira.

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Espalhando a Kveik sobre folhas de papel toalha

Kveik seca após 24 horas

Processo simplificado

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UTILIZAÇÃO DA KVEIK SECA 1- Prepare um mosto base: 100g de DME para 1 litros de água (D= 9 brix = 1036). Ferva durante 5 minutos. Pode utilizar o mosto da brasagem. 2- Hidrate a Kveik em água sem cloro (pode jogar direto a Kveik seca no mosto). 3- Aguarde o mosto chegar a 35C e aere o mosto.

OBS: Pode ser utilizado uma garrafa PET de 1,5 litro. Coloque o mosto e agite bem varias vezes.

4- Inocule a Kveik e agite. 5- Deixe na temperatura ambiente e NÃO atarraxe a tampa, deixando-a com folga para sair o CO2. 6- Sempre que possível agite a garrafa. Lembre de atarraxar a tampa durante a movimentação e afrouxá-la depois. 7- Aguarde o final da fermentação. 8- Inocule no mosto. OBS: Se você possui uma “isca” de Kveik proceda Seguindo os passos de 1 a 7 e guarde a lama. UTILIZAÇÃO DA KVEIK HIDRATADA 1- Tire da geladeira de deixe na temperatura ambiente. 2- Faça sua brasagem naturalmente. 3- Inocule a Kveik e abraços...

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Não se conhece um padrão de inoculação de Kveik Acredita-se que pode ser 1/10 das leveduras tradicionais Experimento:

980

990

1000

1010

1020

1030

1040

1050

1060

0 h 24 h 48 h 72 h 96 h 120 h

10 ml 20 ml

Maior geração de ésteres

Mosto: Malte Pilsen 5,0 Kg e 10g de H. Magnum a 30´

A quantidade de células na inoculação parece intervir na produção de ésteres.

20 litros divididos em 10 litros inoculados

com 10 ml e 10 litros com 20 ml na mesma temperatura (25-35C)

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De forma geral: Se o objetivo é fazer uma cerveja com perfil limpo: - Dosagem alta - OG média - Temperatura baixa (20 a 25ºC). Se o objetivo é expressar a levedura (mais turva e mais aromática): - Dosagem baixa - OG alta - Temperatura alta (>30ºC)

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CONCLUSÕES PRELIMINARES:

As Kveiks não são leveduras mágicas para solucionar problemas da produção de cerveja. São insumos importantes.

Não é modismo, já que são usadas por gerações na Noruega e agora em todo mundo. Devem ser utilizadas em determinadas receitas e nunca substituir as leveduras padrões. Algumas receitas exigem controle de temperatura. Podem ser utilizadas para produções rápidas: 7 dias. São novas opções de utilização que merecem muitos estudos para viabilizar sua ação. Podem simplificar a produção de cerveja, principalmente para os cervejeiros caseiros. Podem ser estímulo para pessoas que não possuem espaço em casa. Podem atuar em temperaturas ambiente, dispensando o controle rígido de temperatura

na fermentação. Podem baratear o custo de produção, já que podem ser reutilizadas “infinitamente”. Podem ser conservadas por longos períodos de tempo (secas ou úmidas). Devem ser democráticas permitindo o compartilhamento de receitas, métodos e

processos, unindo os cervejeiros caseiros.

CONSELHO: Não compre Kveiks através da internet. Compre apenas nas lojas que vendem produtos seguros ou consigam com pessoas que testaram o

produto. Existem muitas contaminações circulando.

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1 Experimento com a Nornes, Framgarden e Opshaug

2 Estudo de biotransformação extraindo aromas de lúpulos

3 Contagem de células/ml para dosagem eficiente

4 Experimento com zimbro na produção de cerveja.

5 Ação da temperatura sobre a fermentação

Procedimento/receitas para fabricação de cervejas em 7 dias 6

De muitos objetivos a serem pesquisados, listei 6 que pretendo atuar nos próximos 2 anos:

Tenho duas amostras não Kveik (trouxe da Alemanha) de farmhouses para serem analisadas e testadas

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“Toda a nossa ciência comparada

com a realidade, é primitiva e

infantil - e, no entanto, é a coisa

mais preciosa que temos.” Albert Einstein

“O grande segredo para a plenitude

é muito simples: compartilhar.” Sócrates

Edson Perrone : 999605240 Meu boteco (particular) sempre

aguarda um amigo para tomar umas

Obrigado pela paciência

Blog sobre Kveik – mundokveik.blogspot.com

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DOAÇÃO DE KVEIK Tenho sempre amostras para doação

(secas ou hidratadas) Pessoal de Vitória- busquem na minha casa

Pessoal de fora- Entrem em contato Pelo WhatsApp (27) 999605240