Arquivologia Para Ibama

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    AULA 00ARQUIVSTICA: PRINCPIOS E CONCEITOS

    SUMRIO PGINA

    APRESENTAO 2

    1. PRIMEIROS PASSOS 7

    2. TERMINOLOGIA ARQUIVSTICA 16

    3. PRINCPIOS DA ARQUIVOLOGIA 20

    4. BIBLIOGRAFIA 21

    5. QUESTES COMENTADAS 22

    6. LISTA DAS QUESTES 37

    7. GABARITOS 45

    "Minha estratgia sempre foi fazerminha prpria corrida. Somente vocpode determinar seu desafio pessoal.No deixe a competio, ou seuoponente, determinar qual deve serseu desafio. (Joan BenoitSamuelson)

    Meu e-mail: [email protected]

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    APRESENTAOSalve, salve, concurseiros,Antes de qualquer coisa, gostaria de fazer uma breve apresentao da

    minha pessoa.Meu nome Wagner Rabello Jr., vamos trabalhar a disciplina ARQUIVOLOGIA nesta turma preparatria para TCNICOADMINISTRATIVO DO IBAMA, com base no edital 2012 , que porsinal vem se repetindo nos concursos do CESPE.Sou Ps-graduado em Administrao Pblica pela Fundao Getlio Vargas(FGV), bacharel em Direito pela Universidade do Grande Rio(UNIGRANRIO) e bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal

    do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Estou no servio pblico h 17anos e ministro aulas nas reas de Administrao e Arquivologia emcursos preparatrios presenciais no Rio de Janeiro e So Paulo, alm devdeo aulas e cursos escritos (em PDF). J fui aprovado e classificado emconcursos para Oficial da Aeronutica, Analista do Departamento deProduo Mineral, Ministrio do Meio Ambiente e outros. Estou no TRE-RJh 4 (quatro) anos e atualmente ocupo a funo de Chefe de CartrioEleitoral.Tambm sou Membro Efetivo da Comisso Permanente de Avaliao

    de Documentos do TRE-RJ e em anos eleitorais trabalho comoCoordenador de Fiscalizao de Propaganda Eleitoral.Gostaria de falar um pouco mais sobre o meu trabalho no TRE-RJ, tendoem vista que o mesmo guarda pertinncia com a disciplina em tela.Desde que entrei no Tribunal sempre trabalhei em zonas eleitorais. De ummodo geral, ns, servidores, fazemos rodzio na realizao das tarefas etodos acabam aprendendo a fazer de tudo. Gosto muito da rea defiscalizao de propaganda eleitoral, que ocorre em anos eleitorais, e

    tambm de atuar na rea de processos. Alm dessas tarefas, faz poucomais de um ano, passei a integrar de forma efetiva a COMISSOPERMANENTE DE AVALIAO DE DOCUMENTOS DO TRE-RJ. Assim,consegui aliar uma das minhas formaes (Biblioteconomia que tambmtrata de gesto de documentos) e meus cursos de Arquivologia prtica.Tenho feito diversos cursos e participado de diversos projetos na rea dedocumentao do TRE-RJ... fantstico!!!

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    A banca: CESPEAgora vamos dar os primeiros passos rumo prova e falar um pouquinhoda banca: CESPE. O ltimo concurso tambm foi realizado pelo CESPE eas questes foram de mltipla escolha. Assim, embora, eventualmente, oCESPE faa provas de mltipla escolha, no concurso ser de questes dotipo Certo ou Errada em que cada erro o candidato perde 0,5 ponto. Dessemodo, a menos que voc esteja com extrema dificuldade e tenha certezade poucas respostas, o mais prudente responder apenas aquilo que voctem certeza, ou quase certeza.As provas do CESPE so provas inteligentes que fogem mera decoreba eonde encontramos muitos casos para anlise. Com isso, no basta decorarconceitos, o CESPE quer e vai explorar o seu potencial de anlise e

    aplicao prtica dos conceitos. E essa constatao nos leva a outro pontodessa introduo: a metodologia do curso.Pois bem, nosso curso ser de teoria e exerccios com uma forte nfase naparte de exerccios. Faremos, claro, muitos exerccios do CESPE (a maioriados exerccios). No entanto, algumas questes de outras bancas somuito boas para nos ajudar na compreenso da matria. Por conta disso,no podemos abrir mo desse valioso material. Estejam certos de queestamos preparando o melhor curso possvel, estamos preparando umcurso que, junto ao seu esforo, vai te levar a ele... vai te levar aosucesso.

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    PROGRAMA DO CURSO1 Conceitos fundamentais de arquivologia.

    2 Gerenciamento da informao e gesto de documentos. 2.1Diagnsticos. 2.2 Arquivo corrente e intermedirio. 2.3 Classificao,arquivamento e ordenao de documentos. 2.4 Avaliao de documentos2.5 Arquivo permanente.

    3 Tipologias documentais e suportes fsicos. 3.1 Microfilmagem. 3.2Automao. 3.3 Preservao, conservao e restaurao de documentos.

    4 Protocolo: recebimento, registro, distribuio, tramitao e expedio dedocumentos.

    5 Lei n 12.527/2011 e Decreto n 7.724/2012 (acesso a informaes).

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    METODOLOGIA DO CURSO Muitos concurseiros ficam arrepiados s de ouvirem falar em Arquivologia.Pensam que algo de outro mundo etc. Ao longo do curso vocspercebero que no difcil e que vamos faz-la ficar mais fcil.Voc sabia que, no seu dia a dia, voc j utiliza a Arquivologia?!?! Tduvidando?!?!?! Vou lhe mostrar:1. Voc organiza seus documentos por assunto???2. Voc separa seus livros por disciplina???3. Voc organiza, minimamente, os arquivos do seu computador???

    Tenho certeza de que voc respondeu sim a pelo menos umadas perguntas. Isso quer dizer que a Arquivologia j faz parte da sua vida.

    Bem, gabaritar uma disciplina em um concurso pblico da envergaduradesse do IBAMA no algo trivial. No entanto, vamos preparar um cursoque lhe d todas as condies necessrias para isso. Assim, somando ocurso em tela + a sua dedicao, certamente voc obter xito ecaminhar firme para se tornar servidor do IBAMA.

    Nosso curso, ou melhor, nosso treinamento para voc gabaritar adisciplina ser bastante prtico, de modo que, ao ler as pginas do cursovoc se sinta como se estivesse em uma sala de aula.Para tanto, elaboramos a seguinte metodologia:

    1. Anlise terica do contedo programtico - incluindo a legislaopertinente, que aparece muito em provas, alm do recm publicadoManual de Gesto Documental do Poder Judicirio, que tenho certeza de

    que vai bombar nos concursos para o judicirio. 2. Questes comentadas de nvel mdio e superior

    4. Lista das questes - para que vocs possam resolver sozinhos

    5. E-mail e frum - para tirar dvidas

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    N DAAULA

    DATA DASAULAS

    AULADEMO

    ARQUIVSTICA: PRINCPIOS E CONCEITOS Disponvel

    Aula 1. O GERENCIAMENTO DA INFORMAO E AGESTO DE DOCUMENTOS: PROTOCOLO. Disponvel

    Aula 2.AVALIAO DE DOCUMENTOS; DIAGNSTICOS;ARQUIVOS CORRENTES, INTERMEDIRIO EARQUIVOS PERMANENTES.

    Disponvel

    Aula 3.

    TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS E SUPORTESFSICOS: MICROFILMAGEM; AUTOMAO;PRESERVAO, CONSERVAO ERESTAURAO DE DOCUMENTOS.

    Disponvel

    Aula 4. Lei n 12.527/2011 e Decreto n 7.724/2012(acesso a informaes). Disponvel

    Prezados alunos: Diante de tantos textos e citaes que temos de fazer,eventualmente podemos reescrever e no citar uma ou outra fonte. Casoseja detectado algum trecho de texto sem a devida citao, favor meinformar para que eu retifique.Desde j [email protected]

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    1. PRIMEIROS PASSOSVamos comear do zero. A idia lhes fornecer um curso definitivo

    que o acompanhe at sua breve aprovao. Ressalto que este um cursocompleto. No penso em trabalharmos para acertar as questes comunsque todo mundo acerta. A idia que, juntos , possamos desenvolver umtrabalho que o prepare para o que der e vier.

    Arquivologia: origem, conceito e objetoDesde que se comeou a registrar a histria em documentos,

    surgiu para o homem o problema de organiz-los . (Theodore. R.Schellenberg)

    A Arquivologia, tambm chamada de Arquivstica, uma cinciacom objeto, campo de estudo e metodologia prpria. No h precisosobre o aparecimento da mesma. De todo modo, uma teoria que bastante aceita sustenta que sua origem remonta ao manual de autoria donobre alemo Jacob Von Ramingen, datados de 1571, cujo ttulo "VonRegistratur" (O Registrador). H indcios de que provavelmente foi escritodurante a primeira metade do sculo XVI. Com isso, Ramingen considerado o pai da Arquivologia.

    Alguns conceitos de Arquivologia so imprescindveis e costumamaparecer em provas. De acordo com o Dicionrio de TerminologiaArquivstica, publicado pelo Arquivo Nacional:

    Arquivologia a disciplina que estuda as funes do arquivoe os princpios e tcnicas a serem observados na produo,organizao, guarda, preservao e utilizao dos arquivos.Tambm chamada arquivstica.

    Para Marilena Leite Paes:

    Arquivologia o estudo, cincia e arte dos arquivos.

    Um dos conceitos mais abrangentes e que merece destaque adefinio dada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro(UNIRIO), em sua pgina da graduao do curso de Arquivologia:

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    A Arquivologia uma rea do conhecimento das CinciasSociais Aplicadas. Por meio de um quadro conceitual e deuma metodologia prpria e especfica, estuda e trata osdados contidos nos documentos arquivsticos transformando-os em informao potencialmente capaz de produzirconhecimento e desenvolvimento social. A rea de atuaoda Arquivologia compreende a gesto da produo, doprocessamento e da disseminao da informao corrente,necessria e bsica para a tomada de decises naadministrao contempornea. Seu objeto de estudo einterveno a informao arquivstica, isto , umainformao de natureza orgnica e funcional, pblica ou

    privada, coletiva ou pessoal, produzida, recebida eacumulada por pessoa fsica ou jurdica em razo de seusobjetivos. Com a gesto da informao arquivsticaassegura-se a constituio e a preservao da memriainstitucional e pessoal.Fonte: http://www.unirio.br/arquivologia/aarquivologia.html

    bom ressaltarmos que os conceitos acima no so excludentes, aocontrrio, so conceitos que se complementam e que vo ao encontro darea de abrangncia da Arquivologia.

    Desse modo, em linhas gerais, podemos concluir que:

    ARQUIVOLOGIA

    Surgiu no sculoXVI

    a disciplina quetrata dos

    documentos earquivos

    Seu objeto ainformaoArquivstica

    http://www.unirio.br/arquivologia/aarquivologia.htmlhttp://www.unirio.br/arquivologia/aarquivologia.htmlhttp://www.unirio.br/arquivologia/aarquivologia.htmlhttp://www.unirio.br/arquivologia/aarquivologia.html
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    Finalidade e funo da Arquivologia

    Que sua Eminncia ordene em todas e em cada uma das provncias quese reserve um prdio pblico no qual o magistrado (defensor) guarde os

    documentos, escolhendo algum que os mantenha sob custdia, de formaque no sejam adulterados e possam ser encontrados rapidamente por quem os solicite; que entre eles haja arquivos e seja corrigido tudo que foi negligenciado nas cidades. ( I m p e r a d o r Ju s t i n i a n o 4 8 0 - 5 0 0 D . C. )

    O trecho acima demonstra que a preocupao com a organizaodos documentos no recente. A determinao de Justiniano revelaalguns pontos importantssimos:

    Reserve um prdio pblico um Arquivo Guarde os documentos funo arquivar Escolhendo algum que os mantenha sob custdia Arquivista De forma que no sejam adulterados preservao Possam ser encontrados rapidamente recuperao da informao

    Desse modo, a finalidade/funo da Arquivologia organizar,preservar e tornar disponvel os documentos, em tempo hbil, aquem deles necessite .

    Bem, j falamos em Arquivologia e seus conceitos, finalidades e etc.Ento, hora de comearmos a compreender a matria-prima daArquivologia: os documentos e os arquivos.

    DocumentoUm documento composto pela informao registrada, de qualquer

    natureza e forma e em qualquer tipo de suporte. Exemplos de

    documentos: ofcios, representaes grficas ou figurativas, esta aula,certido de nascimento etc.

    Arquivos: conceitosA expresso arquivos possui diversos significados, de acordo com

    o contexto no qual est inserido. Desse modo, segundo Marilena LeitePaes, podemos ter os seguintes entendimentos sobre a expresso:

    Arquivo pode ser uma designao genrica de um conjunto dedocumentos produzidos e recebidos por uma pessoa fsica ou

    jurdica, pblica ou privada, caracterizado pela natureza orgnica de

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    sua acumulao e conservado por essas pessoas ou por seussucessores, para fins de prova ou informao. De acordo com anatureza do suporte, o arquivo ter a qualificao respectiva, como,por exemplo: arquivo audiovisual, fotogrfico, iconogrfico, demicroformas, informtico.

    Arquivo tambm pode ser o prdio ou uma de suas partes, onde soguardados os conjuntos arquivsticos.

    Pode ainda fazer referncia unidade administrativa cuja funo reunir, ordenar, guardar e dispor para uso, conjuntos dedocumentos, segundo os princpios e tcnicas arquivsticos.

    Por fim, tambm pode se referir ao mvel (moblia) destinado guarda de documentos.Os trs primeiros sentidos sero analisados ao longo de todo curso,

    enquanto o ltimo conceito, considerando que est atrelado questo dapreservao dos acervos, ser visto na ltima aula.

    No que se refere ao arquivo enquanto conjunto de documento, oartigo 2 da lei 8.159/1991 (conhecida como lei de arquivos e queaparece muito em concursos) revela que:

    Art. 2 Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os

    conjuntos de documentos produzidos e recebidos porrgos pblicos, instituies de carter pblico e entidadesprivadas, em decorrncia do exerccio de atividadesespecficas, bem como por pessoa fsica, qualquer que sejao suporte da informao ou a natureza dos documentos.

    Vamos analisar os principais pontos do artigo citado: Somente so considerados arquivos os conjuntos de documentos

    decorrentes do exerccio de atividades especficas. Ex: atividades dosetor contbil. Ficam de fora, por exemplo, a coleo de fotosparticulares do chefe do setor de contabilidade, posto que a mesmano decorra das atividades especficas.

    Os conjuntos de documentos precisam ter sido produzidos ourecebidos por uma determinada organizao para ganharem ostatus de arquivo. Ex: relatrio contbil (documento produzido);ofcio recebido (documento recebido de outra organizao).

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    Os conjuntos de documentos dizem respeito a todos os tipos depessoas fsicas e jurdicas: rgos pblicos, instituies de carterpblico (ex: SPC/Serasa), entidades privadas e pessoa fsica.

    No importa o suporte (papel, fita, CD-Rom etc.) ou a natureza dosdocumentos. A natureza dos documentos referente peculiaridadedos mesmos e os divide em:

    Arquivo especial so os documentos em suportes diversos:fotografias, discos, CDs, microfilme.Arquivo especializado so ligados a um determinado ramodo saber humano, independente da forma: arquivos

    jurdicos, arquivos mdicos etc.

    Diferena entre biblioteca e arquivoT. R. Schellenberg, uma das maiores autoridades mundiais em

    arquivos modernos, lugar comum em provas de concursos pblicos,estabeleceu um paralelo entre arquivos e bibliotecas, tendo em vista arelativa confuso que as pessoas fazem. Desse modo, o autor, sugere queas diferenas partem de dois pilares bsicos:

    1. Modo como os documentos se originaram

    2. Modo pelo qual entraram nos respectivos acervos das bibliotecas edos arquivos

    Na prxima pgina vamos tabelar as diferenas que o autor verificou:

    DIFERENAS RELATIVAS AO ACERVO

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    ARQUIVOS BIBLIOTECAS

    Os documentos de arquivo soproduzidos e/ou acumulados emfuno de uma atividade especfica.

    O material de uma biblioteca no produzido/acumulado em funo deuma atividade especfica.

    Os documentos de arquivoscompem um todo. Assim, umafolha de processo, por si s, notem o mesmo valor que todoprocesso.

    Materiais de bibliotecas compem-sede peas isoladas e independentes,no guardando relao uns com osoutros. Ex: livros.

    Os documentos so produzidos comobjetivo de servir determinadapessoa ou organizao. Aps,dependendo do documento, podemadquirir cunho histrico e cultural.Ex: termo de posse de umpresidente da repblica.

    Os materiais so adquiridos comfinalidades culturais e/ou para finsde pesquisa. Ex: os livros dabiblioteca de uma universidade.

    A regra bsica tentar manterapenas uma via de cada documento

    original.

    De acordo com a intensidade dautilizao, podemos ter vrios

    exemplares de um mesmo livro.A classificao realizada deacordo com a peculiaridade doconjunto de documentos e dainstituio produtora.

    Existem mtodos pr-determinadospara classificar e organizar osdocumentos.

    Nos arquivos, temos, dentreoutros: documentos textuais,

    audiovisuais e cartogrficos(mapas).

    Nas bibliotecas, temos, dentreoutros: documentos impressos,

    audiovisuais e cartogrficos(mapas).

    Instituies arquivsticas brasileiras

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    A lei 8.159/1991 estabelece que: Art. 26. Fica criado o Co n s e l h o N a c i o n a l d e A r q u i v o s ( C o n a r q ) , rgo vinculado ao Arquivo Nacional, q u e d e f i n i r a p o l t i c a n a c i o n a l d e a r q u i v o s , como rgocentral de um Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).

    1 O Conselho Nacional de Arquivos ser presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado por representantes de instituies arquivsticas e acadmicas,

    pblicas e privadas. 2 A estrutura e funcionamento do conselho criado

    neste artigo sero estabelecidos em regulamento.

    No ano de 2002, a referida lei foi regulamentada pelo decreto 4.073de 3 de janeiro de 2002. Segue a parte do regulamento que nosinteressa:

    Art. 1 o O Co n s e l h o N a c i o n a l d e A r q u i v o s - CO N A R Q ,rgo colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado

    pelo art. 26 da Lei n o 8.159, de 8 de janeiro de 1991 , tem por finalidade definir a poltica nacional de arquivos pblicose privados, bem como exercer orientao normativa visando gesto documental e proteo especial aos documentosde arquivo.

    Art. 2 o Compete ao CONARQ:I - estabelecer diretrizes para o funcionamento do

    Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, visando gesto, preservao e ao acesso aos documentos de arquivos;

    II - promover o inter-relacionamento de arquivos pblicos e privados com vistas ao intercmbio e integraosistmica das atividades arquivsticas;

    III - propor ao Ministro de Estado da Justianormas legais necessrias ao aperfeioamento e implementao da poltica nacional de arquivos pblicos e

    privados; (Redao dada pelo Decreto n 7.430, de2011) Vigncia

    IV - zelar pelo cumprimento dos dispositivosconstitucionais e legais que norteiam o funcionamento e oacesso aos arquivos pblicos;

    V - estimular programas de gesto e de preservaode documentos pblicos de mbito federal, estadual, do

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#vigenciahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#vigenciahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#vigenciahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7430.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26
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    Distrito Federal e municipal, produzidos ou recebidos emdecorrncia das funes executiva, legislativa e judiciria;

    VI - subsidiar a elaborao de planos nacionais dedesenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da polticanacional de arquivos pblicos e privados;

    VII - estimular a implantao de sistemas de arquivosnos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e nos Poderes Executivo eLegislativo dos Municpios;

    VIII - estimular a integrao e modernizao dosarquivos pblicos e privados;

    IX - identificar os arquivos privados de interesse pblico e social, nos termos do art. 12 da Lei n o 8.159, de1991;

    X - propor ao Presidente da Repblica, por intermdiodo Ministro de Estado da Justia, a declarao de interesse

    pblico e social de arquivos privados; XI - estimular a capacitao tcnica dos recursos

    humanos que desenvolvam atividades de arquivo nasinstituies integrantes do SINAR;

    XII - recomendar providncias para a apurao e areparao de atos lesivos poltica nacional de arquivos

    pblicos e privados; XIII - promover a elaborao do cadastro nacional de

    arquivos pblicos e privados, bem como desenvolver atividades censitrias referentes a arquivos;

    XIV - manter intercmbio com outros conselhos e

    instituies, cujas finalidades sejam relacionadas oucomplementares s suas, para prover e receber elementosde informao e juzo, conjugar esforos e encadear aes;

    XV - articular-se com outros rgos do Poder Pblicoformuladores de polticas nacionais nas reas de educao,cultura, cincia, tecnologia, informao e informtica.

    Um dos pontos que merecem destaque o fato de que os arquivosprivados que forem considerados de interesse pblico sero protegidos

    pela legislao. Inclusive, os particulares detentores desses acervos estoproibidos de vend-los, sem antes consultar e oferecer ao poder pblicocompetente.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art12
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    Responsabilidade dos agentes pblicosO Manual de Gesto Documental do Poder Judicirio, que nesse

    ponto serve para os trs poderes, elenca uma srie de normas que tratamda responsabilizao dos agentes pblicos em face da documentaoproduzida ou recebida pela instituio. Vejamos:

    Lei n. 8.159/1991 Art. 25. Ficar sujeito responsabilidade penal,civil e administrativa, na forma da legislao em vigor, aquele quedesfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou consideradocomo de interesse pblico e social.

    Lei n. 9.605/1998 - Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: I bemespecialmente protegido por lei, ato administrativo ou deciso judicial; II -arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalao cientfica ousimilar protegido por lei, ato administrativo ou deciso judicial: Pena -recluso, de um a trs anos, e multa. Pargrafo nico. Se o crime forculposo, a pena de seis meses a um ano de deteno, sem prejuzo damulta.

    Cdigo Penal Art. 153 - Divulgar algum, sem justa causa, contedode documento particular ou de correspondncia confidencial, de que destinatrio ou detentor, e cuja divulgao possa produzir dano a outrem:Pena - deteno, de um a seis meses, ou multa. 1 Somente se procedemediante representao. (Pargrafo nico renumerado pela Lei n.9.983/2000) 1- A. Divulgar, sem justa causa, informaes sigilosas oureservadas, assim definidas em lei, contidas ou no nos sistemas deinformaes ou banco de dados da Administrao Pblica: (Includo pela Lein. 9.983/2000) Pena deteno, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.(Includo pela Lei n. 9.983/2000) 2 Quando resultar prejuzo para aAdministrao Pblica, a ao penal ser incondicionada. (Includo pela Lei

    n. 9.983/2000) Art. 154 - Revelar algum, sem justa causa, segredo, deque tem cincia em razo de funo, ministrio, ofcio ou profisso, e cujarevelao possa produzir dano a outrem: Pena - deteno, de trs meses aum ano, ou multa. Lei n. 9.296/1996 - Art. 10. Constitui crime realizarinterceptao de comunicaes telefnicas, de informtica ou telemtica, ouquebrar segredo da Justia, sem autorizao judicial ou com objetivos noautorizados em lei. Pena: recluso, de dois a quatro anos, e multa.

    Bem, passada essa parte introdutria (sugiro pelo menos umareleitura), por meio da qual espero que vocs tenham assimilado o

    esprito da coisa. Vamos analisar os principais termos utilizados naarquivstica.

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    Um ponto que eu gostaria de deixar claro que praticamente tudoque estamos vendo aqui ser aprofundado nas prximas aulas. Dessemodo, no precisa se preocupar em saber de ponta a ponta, por exemplo,o que a teoria das trs idades. Repiso, a idia, por enquanto, situ-lona matria.

    2. TERMINOLOGIA ARQUIVSTICANosso glossrio de terminologia arquivstica uma adaptao do

    glossrio da Universidade Federal Fluminense (UFF).ACERVO - Reunio de documentos armazenados num arquivo.

    ACESSO / POLTICA - Direito de buscar informao e pesquisa numadocumentao, porm atendendo as normas e legislaes, assim como, odireito privacidade, a segurana nacional e a ordem pblica.

    ARMAZENAMENTO - Estocagem de documentos, em locais apropriadosque lhe garantam preservao.

    ARQUIVAMENTO - Consiste na embalagem e estocagem de documentosde forma adequada a sua conservao, proteo, facilitando seu manuseioe obedecendo a uma ordem estabelecida.

    ARQUIVSTICA 1. Cincia, conhecida como arquivologia, tem comoobjeto o estudo dos arquivos, seus princpios e tcnicas, sua constituio,organizao, desenvolvimento e utilizao. 2. Disciplina que permite a

    gesto da informao orgnica, de trs maneiras: unicamenteadministrativa - principal preocupao com o valor primrio dodocumento; Tradicional - d nfase o valor secundrio dodocumento; Integrada - maneira nova e englobante, ocupando-sesimultaneamente com o valor primrio e secundrio do documento.

    ARQUIVO CORRENTE (tambm chamado de ARQUIVO DE PRIMEIRAIDADE) 1. Constitudo de documentos em movimentao ou

    freqentemente consultado, exclusivo do rgo produtor. Seu uso

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    apresenta valor primrio, atendendo aos objetivos de sua criao. 2.Unidade ou rgo responsvel pelo arquivo corrente.

    ARQUIVO INTERMEDIRIO (tambm chamado de ARQUIVO DE SEGUNDAIDADE) 1. Constitudo de documentos que no sendo de uso corrente,aguardam em armazenamentos, sua destinao final. 2.Unidade ou rgoresponsvel pelo arquivo intermedirio.

    ARQUIVO PERMANENTE (tambm chamado de ARQUIVO DE TERCEIRAIDADE, ou ARQUIVO HISTRICO) 1. Constitudo de documentos deguarda permanente em razo do seu valor histrico informativo e

    probatrio. Seu uso apresenta um valor secundrio de testemunho einformao. 2. Unidade ou rgo responsvel pelo arquivo permanente.

    AVALIAO - O processo de avaliao de documentos de arquivo feitoatravs de pr-requisitos estabelecidos, com anlise e seleo dedocumentos, indicando com preciso o prazo de guarda nas fasescorrente, intermediria e permanente, com identificao de seus valoresprimrio e secundrio, devendo ser executado por uma equipe tcnica,composta por profissionais de diversas reas, como: arquivistas,historiadores, pesquisadores, profissionais das unidades organizacionaisas quais os documentos sero avaliados, economistas e etc.

    CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS - Serie de etapas na qual passam osdocumentos, caracterizados em intervalos de tempo, de acordo com afreqncia da sua utilizao. A vida dos documentos de arquivo sodivididas em trs intervalos de tempo: a atividade, a semi-atividade e ainatividade. O ciclo vital dos documentos guarda relao com a teoria dastrs idades, que veremos mais adiante.

    CLASSIFICAO Forma de organizao (ex: por assunto, por data, pornome etc.) da qual a instituio gestora visa a disposio dos documentosde um arquivo, podendo haver restrio ou no quanto ao acesso e usodependendo das normas e legislaes vigente.CONSERVAO - Papel da arquivstica que tem por destinao garantir

    aos documentos de arquivo, condicionamento, armazenamento,preservao e restaurao.

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    PRESERVAO - Procedimentos destinados a garantir proteo fsica dosarquivos contra agentes decompositores.

    PROCESSO conjunto de documentos reunidos que vo sendoorganicamente acumulados e que so, em regra, inseparveis, nodecorrer de uma ao/procedimento administrativo ou judicial.

    PROTOCOLO 1. Setor responsvel pelo recebimento, atuao (registro),distribuio e movimentao de documentos. 2. Livro no qual soregistrados os documentos. 3. Nmero de registro dado ao documento.

    RECOLHIMENTO (ou GUARDA) Nome tcnico dado passagem dosarquivos correntes ou intermedirios para o arquivo permanente.

    TABELA DE TEMPORALIDADE - Registro do ciclo de vida dos documentos,elaborado aps anlise e aprovao por autoridade competente,determinando o prazo de guarda, transferncia, recolhimento, eliminaoe reproduo dos documentos.

    TEORIA DAS TRS IDADES - Teoria na qual os arquivos passam por trsperodos distintos de arquivamento, dependendo de seu uso: arquivocorrente, arquivo intermedirio e arquivo permanente.

    TIPOLOGIA DOCUMENTAL - Conjunto de caracteres utilizados para estudaros tipos documentais.

    TRANSFERNCIA Nome tcnico dado passagem dos arquivos correntespara os intermedirios.

    VALOR PRIMRIO - Valor que o documento apresenta para atender afinalidade de sua criao, com vista ao uso para fins administrativos,legais e fiscais.

    VALOR PROBATRIO 1. Valor que possuem os documentos queenvolvam direitos, prova ou testemunho, tanto de pessoas fsicas ou

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    jurdicas quanto da coletividade. 2. A qualidade pela qual os documentosde arquivo permitem conhecer a estrutura, as funes e as atividades dainstituio que os produziu ou acumulou.

    VALOR SECUNDRIO - Com fins, diferentes para os quais foramoriginados, tem em vista o uso do documento como fonte de pesquisa,informao para o prprio servio e para terceiros.VIGNCIA - Tempo na qual os documentos possuem validade, obedecendoa um ciclo de vida e uma tabela de temporalidade.

    3. PRINCPIOS DA ARQUIVOLOGIA

    Como praticamente ocorre em toda as cincias, a Arquivologiapossui alguns princpios que devem ser seguidos pelos agentesresponsveis pela documentao. Vou dispor os princpios seguindo aordem de intensidade que os mesmos aparecem em provas, sendo certoque o primeiro princpio, o princpio da provenincia, aparece empraticamente metade das provas que cobram este assunto.

    PROVENINCIA

    Um dos princpios fundamentais da Arquivologia,talvez por isso aparea tanto em provas, determinaque os arquivos oriundos de uma mesma fonte(provenincia) no devem ser misturados com osarquivos de outra fonte. Ex: os arquivos da PolciaFederal que vo para o Arquivo Nacional devem ficarseparados dos arquivos da Receita Federal. Em linhasgerais, o arquivo proveniente de cada instituio nopode se misturar com os de outras instituies.

    INTEGRIDADE/INDIVISIBILIDADE

    Os fundos devem ser mantidos sem diviso,disperso, separao, ou seja, voc no deve guardarmetade do arquivo de rgo no prdio A e a outrametade no prdio B.

    RESPEITO ORDEM ORIGINAL

    De acordo com esse princpio os arquivos de umamesma provenincia devem conservar a ordenaoestabelecida pela entidade produtora, a fim de sepreservar as relaes entre os documentos comotestemunho do funcionamento daquela entidade.

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    ORGANICIDADE

    Podemos dizer que esse princpio umdesdobramento do princpio da ordem original. Aorganicidade a qualidade segundo a qual osarquivos espelham a estrutura, funes e atividadesda entidade produtora/acumuladora em suas relaesinternas e externas.

    UNICIDADEDe acordo com esse princpio, os documentos que soproduzidos em diversas vias originais e ou cpias,aps sua regular utilizao devem ser reduzidos aapenas 1 (um) original para arquivamento.

    4. BIBLIOGRAFIA1. PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prtica. Editora FGV, 2009.2. SCHELLENBERG, Theodore R. Arquivos Modernos: princpios e tcnicas.Editora FGV, 2009.Sites consultados:www.arquivonacional.gov.br www.cnj.gov.br www.conarq.arquivonacional.gov.br www.uff.br/iacs/arquivologia/coord_arquiv.htm

    http://www.arquivonacional.gov.br/http://www.arquivonacional.gov.br/http://www.cnj.gov.br/http://www.cnj.gov.br/http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/http://www.uff.br/iacs/arquivologia/coord_arquiv.htmhttp://www.uff.br/iacs/arquivologia/coord_arquiv.htmhttp://www.uff.br/iacs/arquivologia/coord_arquiv.htmhttp://www.conarq.arquivonacional.gov.br/http://www.cnj.gov.br/http://www.arquivonacional.gov.br/
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    5. QUESTES COMENTADAS1. (FCC/TRE-AP/Tcnico Judicirio/2007)A definio da poltica nacional de arquivos pblicos e privados,

    bem como a orientao normativa visando gesto documental e proteo especial aos documentos do arquivo so atribuies do(A) Arquivo Federal Brasileiro.(B) Sistema de Gesto de Documentos de Arquivos.(C) Conselho Nacional de Arquivos.(D) Conselho Federal de Arquivologia.(E) Sistema Nacional de Arquivos.

    Comentrio:De acordo com o Art. 1 o, do decreto4.073/2002, O Co n s e lh o N a c i o n a l d e A r q u i v o s - CO N A R Q , rgo colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional,criado pelo art. 26 da Lei n o 8.159, de 8 de janeiro de 1991 , tem por finalidade d e f i n i r a p o l t i c a n a c i o n a l d e a r q u i v o s p b l i c o s e p r i v a d o s , bem como exercer orientao normativa visando gestodocumental e proteo especial aos documentos de arquivo.Portanto,

    GABARITO: C

    2. (FCC/TRE-AM/Tcnico Judicirio/2011)Em seu ciclo vital, os arquivos passam por fases sucessivas a quese convencionou chamar de corrente, intermediria e permanente.O ingresso de documentos nesta ltima etapa conhecido como(A) recolhimento.

    (B) encaminhamento.(C) passagem.(D) remessa.(E) transferncia.Comentrio:

    Essa resposta voc encontra em nosso glossrio. O nome tcnico doprocedimento que leva o documento para a fase permanente :RECOLHIMENTO OU GUARDA.GABARITO: A

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm#art26
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    3. (FCC/TRE-AM/Tcnico Judicirio/2011)A qualidade pela qual os documentos de arquivo permitemconhecer a estrutura, as funes e as atividades da instituio queos produziu ou acumulou conhecida como(A) princpio da ordem original.(B) teoria das trs idades.(C) conservao preventiva.(D) valor probatrio.(E) tabela de temporalidadeComentrio:

    Temos duas definies complementares: 1. Valor que possuem osdocumentos que envolvam direitos, prova ou testemunho, tanto depessoas fsicas ou jurdicas quanto da coletividade. 2. A qualidade pelaqual os documentos de arquivo permitem conhecer a estrutura, asfunes e as atividades da instituio que os produziu ou acumulou.GABARITO: D

    4. (FCC/TRE-TO/Tcnico Judicirio/2011)Os arquivos originrios de uma instituio ou pessoa devemmanter sua individualidade, no sendo misturados aos de origemdiversa. Este o enunciado do princpio da(A) equivalncia.(B) territorialidade.(C) pertinncia.(D) destinao.(E) provenincia.Comentrio:

    A questo faz referncia a um dos princpios da arquivologia. Volto aalert-los de que este o princpio que mais aparece em provas deconcursos. Os arquivos de uma instituio devem ser guardados juntos,sem serem misturados aos de outras instituies.GABARITO: E

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    5. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)Integridade arquivstica atributo segundo o qual um fundo devese conservar

    (A) classificado e descrito.(B) permanente e analtico.(C) orgnico e vital.(D) indivisvel e coeso.(E) restaurado e microfilmado.Comentrio:

    Trata-se do princpio da intregridade/indivisibilidade, segundo o qualos fundos devem ser mantidos sem diviso, disperso, separao, ou seja,voc no deve guardar metade do arquivo de um determinado rgo noprdio A e a outra metade no prdio B.GABARITO: D

    6. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)Um fundo de arquivo difere de uma coleo porque os documentos

    que o compem(A) so passveis de descrio.(B) s podem ser ordenados alfabeticamente.(C) esto sempre organizados segundo sua destinao final.(D) ficam armazenados em depsitos correntes e intermedirios.(E) so naturalmente produzidos e acumulados.Comentrio:

    Os arquivos so naturalmente produzidos e/ou acumulados emfuno de uma atividade especfica. Por outro lado, uma coleo defotografias ou de selos, por exemplo, no tem um carter de arquivo,tendo em vista que no so naturalmente produzidos, esse acervo decorrede uma vontade de guardar espontnea... um hobby.GABARITO: E

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    7. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)O processo uma unidade documental formada no decorrer deao

    (A) conclusiva ou decisria.(B) tcnica ou prtica.(C) cientfica ou terica.(D) normativa ou impositiva.(E) administrativa ou judiciria.Comentrio:

    Questo tranquila. Consta do nosso glossrio de terminologiaarquivstica.GABARITO: E

    8. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)O setor de protocolo recebe os documentos de uma instituio,encarregando-se de(A) sua descrio e difuso.

    (B) sua avaliao e digitalizao.(C) seu diagnstico e planejamento.(D) seu descarte e acondicionamento.(E) sua distribuio e tramitao.Comentrio:

    As atribuies do setor de protocolo so: recebimento, atuao(registro), distribuio e movimentao (tramitao) de documentos. GABARITO: E

    9. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)Os arquivos acumulados por determinada instituio devemmanter, a todo custo, sua individualidade, sem que seusdocumentos sejam misturados aos de origem diversa.Tal recomendao conhecida, no mbito da Arquivologia, comoprincpio da(A) ordem original.

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    (B) destinao.(C) temporalidade.(D) territorialidade.

    (E) provenincia.Comentrio:

    Olha ele a de novo. Mais uma vez o princpio da provenincia.GABARITO: E

    10. (FCC/TRE-SE/Tcnico Judicirio/2007)Inspirados no clssico autor Schellenberg, os manuais deArquivologia costumam definir os procedimentos da reacomparando-os aos praticados pelas demais instituies decustdia de documentos. Nessa linha de abordagem, possvelafirmar que os arquivos,(A) ao contrrio das bibliotecas, renem documentos desprovidosde autonomia.(B) ao contrrio dos museus, no dispem de documentosiconogrficos.(C) ao contrrio das bibliotecas, s comportam documentosmanuscritos e dactiloscritos.(D) semelhana dos museus, tm uma funo social de lazer eentretenimento.(E) semelhana dos centros de documentao, organizam seuuniverso documental a partir de descritores e palavras-chave.Comentrio:

    A questo no difcil, mas exige uma boa dose de reflexo. Trata-se da comparao entre arquivo e biblioteca. A opo A diz que osdocumentos de um arquivo so desprovidos de autonomia. Isso significadizer que um documento arquivstico deve pertencer a um determinadofundo de arquivo. Enquanto a biblioteca tem peas isoladas, o arquivo composto de documentos que guardam relao entre si.GABARITO: A

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    11. (FCC/TRE-PI/Tcnico Judicirio/2009)A determinao segundo a qual os arquivos originrios de umainstituio devem manter sua individualidade, sem misturar-seaos de origem diversa, conhecida como princpio (A) do respeito ordem original.(B) da classificao.(C) da destinao.(D) do isolamento.(E) da provenincia .Comentrio:

    Outra vez... estou fazendo de propsito para que voc no esquea.Cai muito em prova.GABARITO: E

    12. (FCC/TRT 23 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)A propsito do paralelismo entre as diferentes instituies decustdia de documentos, considere as afirmativas abaixo.

    I. A diferena entre o material de biblioteca e o de arquivoindepende de tcnica de registro, suporte ou formato.II. Ao museu histrico devem ser recolhidos os documentos dearquivo de valor permanente.III. Ao contrrio dos arquivos, museus e centros de documentaoformam seus acervos por meio de colees.Est correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I, II e III.(D) II e III, apenas.(E) I e III, apenas.Comentrio:Vamos analisar cada um dos itens:

    I. Certa . O que torna os acervos de uma biblioteca diferente a origemdo documento, os mtodos, o gnero etc. Pouco importa como o

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    documento vai ser registrado (se em fichas de papel, base de dadoseletrnicas etc), tampouco importa o suporte ou formato (se em papel,em CD, em DVD).II. Errada . Ao museu so recolhidas peas de valor permanente. Osarquivos de valor permanente devem ser recolhidos ao arquivo.III. Certa . Os arquivos formam seus acervos em virtude de uma atividadeespecfica, enquanto museus e bibliotecas formam seus acervos atravsde colees.GABARITO: E

    13. (FCC/TRT 19 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)

    A g u a r d a d o s a r q u i v o s s e i n s c r e v e n a d u r a o , n o t e m p o l o n g o d a v i d a d o s h o m e n s e d a s i n s t i t u i e s , a o c o n t r r i o d a s n e c e s s i d a d e s d a c o m u n i c a o , d a i n f o r m a o e , e m g e r a l , d a d o c u m e n t a o , q u e s o o r i e n t a d a s p a r a a a t u a l id a d e e o i m e d i a t o .

    Neste trecho de seu livro A r q u i v o s p a r a q u ? (So Paulo, 2010),Bruno Delmas refere-se ao binmio(A) arquivos pblicos e arquivos privados.

    (B) arquivo permanente e arquivo corrente.(C) arquivologia e cincia da informao.(D) arranjo e descrio.(E) atividades-fim e atividades-meio.Comentrio:

    Outra questo que no difcil, no entanto merece uma boa dose dereflexo. Tambm no pr menos, no sei se vocs perceberam, masessa e algumas outras so questes de nvel superior e para quem fezgraduao em Arquivologia. sempre bom a gente estudar em um nvelum pouco acima da prova que vamos fazer, afinal, como diz o ditado:

    quem pode o mais, pode o menos.Vamos l:

    Olhando as opes a questo fica um pouco mais fcil. Tambmvamos dividir o cabealho da questo:

    A g u a r d a d o s a r q u i v o s s e i n s c r e v e n a d u r a o , n o t e m p o l o n g o d a

    v i d a d o s h o m e n s e d a s i n s t i t u i e s Guarda ou recolhimento dizemrespeito aos arquivos permanentes (ou histricos).

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    . . . a o c o n t r r i o d a s n e c e s s i d a d e s d a c o m u n i c a o , d a i n f o r m a o e , e m g e r a l , d a d o c u m e n t a o , q u e s o o r i e n t a d a s p a r a a a t u a l id a d e e o i m e d i a t o utilizao imediata, o aqui e agora, dizemrespeito documentao em fase corrente (primeira idade). Logo,GABARITO: B

    14. (FCC/TRT 19 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)O princpio do respeito ordem original tem sido objeto depolmica na rea arquivstica. Uns preferem consider-lo de formaestrita, respeitando a ordem fsica que os documentos tinham nafase corrente. Outros o entendem luz do fluxo natural com que

    foram produzidos, traduzindo-o como princpio do respeito (A) organicidade.(B) sucesso arquivstica.(C) jurisdio arquivstica.(D) integridade.(E) temporalidade.Comentrio:

    Lembram-se de que eu comentei que o princpio da organicidade um desdobramento do princpio da ordem original. A questo explica umdos motivos pelos quais existe esse desdobramento, que a discrdiaexistente em torno do princpio da ordem original. GABARITO: A

    15. (FCC/TRT 19 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)

    De acordo com critrio baseado na responsabilidade, osdocumentos de primeira idade ficam sob a custdia(A) do arquivo intermedirio.(B) do arquivo permanente.(C) de empresa de guarda terceirizada.(D) de um centro de documentao.(E) do rgo produtor.

    Comentrio:

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    Documentos de primeira idade, em fase corrente, so aqueles queesto sendo constantemente utilizados. Logo, devem permanecer junto aorgo produtor, salvo necessrias e eventuais movimentaes.GABARITO: E

    16. (CESPE/ABIN/Oficial Tcnico de Inteligncia-Arquivista/2009)A teoria das trs idades, tambm conhecida como ciclo vital dosdocumentos, ganhou expresso a partir da exploso documentalps-Segunda Guerra Mundial, quando os norte-americanos ecanadenses passaram a aplicar a gesto de documentos nas vriasfases dos documentos, a fim de racionalizar sua produo e

    destinao.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Vale acrescentar que na dcada de 50, nos EUA, no bojo da reformaadministrativa daquele pas, chegou-se concluso de que se deveriaatribuir lgica organizao dos documentos e que o processo arquivsticodeveria ser visto como um todo. Foi quando a avaliao de documentosmostrou-se como uma questo central na rotina da administrao de umainstituio. Assim, a questo da avaliao ocupa no s os arquivistascomo outros profissionais diretamente envolvidos na gesto documental,preocupados em racionalizar e agilizar a recuperao da informao.GABARITO: CERTA

    17. (CESPE/TJDFT/Tcnico Judicirio/2008)

    Quanto natureza dos documentos, denomina-se arquivo especialo tipo de arquivo que guarda documentos com formas fsicasvariadas e que necessitam de armazenamento, registro,acondicionamento e conservao sob condies especiais.( ) Certa( ) ErradaComentrio:

    Exemplo de arquivos especiais: audiovisuais, iconogrficos,cartogrficos etc.

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    Cuidado para no confundir: Arquivo Especial diferente de Arquivo Especializado.Arquivo especial feito em formas e materiais especiais, normalmentediferente dos textuais.Arquivo especializado - aquele que trata de um ramo especfico daatividade humana. Ex: Arquivo mdico, Arquivo cientfico, Arquivo Jurdicoetc.GABARITO: CERTA

    18. (CESPE/TJDFT/Tcnico Judicirio/2008)Reservado, confidencial, secreto e ultra-secreto so graus de sigiloaplicados a documentos que necessitam de medidas especiais deguarda e divulgao.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Decreto 4.553/2002, in verbis:Art. 5 Os dados ou informaes sigilosos sero classificados em ultra-secretos, secretos, confidenciais e reservados , em razo do seu teorou dos seus elementos intrnsecosGABARITO: CERTA

    19. (CESPE/TJDFT/Tcnico Judicirio/2008)Com base nas regras de alfabetao, os nomes a seguir estocorretamente apresentados.Arajo, Jos Cardoso da Silva (Desembargador)Barbosa Neto, Pedro PauloFundao Getlio VargasLao Xing XiangVale Verde, Ricardo Pereira do

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    ( ) Certa( ) ErradaComentrio:

    Arajo, Jos Cardoso da Silva (Desembargador) REGRA 8 Barbosa Neto, Pedro Paulo REGRA 7 Fundao Getlio Vargas REGRA 8 Lao Xing Xiang REGRA 13 Vale Verde, Ricardo Pereira do REGRA 12 GABARITO: CERTA

    20. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)Os rgos pblicos devem manter registros da tramitao de todosos documentos de arquivo produzidos e (ou) recebidos,independentemente da espcie documental (por exemplo, ofcio,processo, projeto, contrato).( ) Certa( ) Errada

    Comentrio:Perfeita.GABARITO: CERTA

    21. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)Ao se proceder abertura do envelope de uma correspondncia,deve-se observar se ele contm o comprovante de recebimento,para que seja providenciada a devoluo desse documento aoremetente.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Algumas correspondncias, como por exemplo os ofcios encaminhadospela Receita Federal aos Tribunais atendendo determinao de quebra

    de sigilo fiscal, chegam acompanhadas de um recibo que voc deverdatar, assinar e enviar de volta Receita Federal.

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    GABARITO: CERTA

    22. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)

    As correspondncias consideradas ostensivas so classificadas,pelo grau de sigilo, em confidenciais, sigilosas e ultra-secretas.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Totalmente absurda. Documento ostensivo o de franco acesso por partedo pblico, sendo assim, no h que se falar sigilo e afins.

    GABARITO: ERRADA

    23. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)A correspondncia oficial, com indicaes de confidencial,reservado ou particular no envelope deve ser aberta para registrono sistema de protocolo antes de ser encaminhada ao destinatrio( ) Certa

    ( ) ErradaComentrio:Primeiro lugar encaminha-se ao destinatrio, aps ser verificada anecessidade de registrar em um sistema de protocolo, certamente atravsde um cdigo, iniciais de nome etc. de modo que o sigilo seja mantido.GABARITO: ERRADA

    (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Vo c s a b i a q u e o s a r q u i v o s t a m b m t m c i c l o d e v i d a ? v e r d a d e ,e e s t e c o n t a d o a p a r t i r d a p r o d u o d o d o c u m e n t o e d o e n c e r r a m e n t o d o a t o , d a a o o u d o f a t o q u e m o t i v o u a s u a p r o d u o e a s u a f r e q u n c i a d e u s o . N a a r q u i v o l o g i a , d i z - s e q u e e s s a f a s e t e m r e l a o c o m a v i g n c i a d o d o c u m e n t o ( a r a z o d e s e r d o d o c u m e n t o ) . D e p o i s d e d e s t i t u d o d e s s a v i g n c i a , o d o c u m e n t o p o d e s e r g u a r d a d o e m f u n o d a i m p o r t n c i a d a s i n f o r m a e s n e l e c o n t i d a s , p a r a a h i s t r i a d a a d m i n i s t r a o o u m e s m o p a r a t o m a d a s d e d e c i se s p a u t a d a s n a s a e s d o p a s sa d o .

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    L em b r e - s e : i m p o r t a n t e s ab e r e ss es co n c e i t o s , p o r q u e o s m t o d o s d e o rg a n i z a o e m c a d a f a s e d o c i c l o p o d e r o s o f r e r a l g u m a s a l t e r a e s , d e v i d o f r e q u n c i a d e u s o e m e s m o a o p e r f i l d o u s u r i o .

    N e i r e d o Ro s s i o M a r t i n s . M a n u a l t c n i c o d e o r g a n i z a o d e a r q u i v o s c o r r e n t e s e i n t e r m e d i r i o s . Ca m p i n a s : U N I CA M P, 2 0 0 5 , p .1 6 - 7 ( c o m a d a p t a e s ) .

    Co n s i d e r a n d o o t e x t o a c i m a , j u l g u e o s i t e n s a s e g u i r .

    24. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Documento toda informao registrada em um suporte material

    que pode ser consultada para fins de estudo e pesquisa, poiscomprova fatos, fenmenos e pensamentos da humanidade nasdiferentes pocas e nos diversos lugares.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Belo conceito, do CESPE, para documentos. sempre bom guardar porque

    costuma-se repetir em provas.GABARITO: CERTA

    25. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)O documento o suporte da informao, e a informao a ideiaou mensagem contida em um documento.( ) Certa

    ( ) ErradaComentrio:Exemplo de suporte para a informao: uma folha em branco, um CD,uma fita magntica.GABARITO: CERTA

    26. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)

    Pode-se denominar arquivo tambm a instituio ou o servio quetem a custdia de documentos, com a finalidade de fazer o

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    processamento tcnico, garantir a conservao e promover autilizao dos arquivos.( ) Certa

    ( ) ErradaComentrio:Arquivo uma palavra que tem mltiplos sentidos, a questo est falandodo arquivo (instituio). Ex: Arquivo Nacional, Arquivo Pblico do Estadodo Piau.GABARITO: CERTA

    27. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Fase corrente a fase em que os documentos esto ativos, emcurso ou que, mesmo sem movimentao, ainda so muitoconsultados pela administrao e, por isso, so conservados juntoaos rgos produtores.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Cai muito em provas, fique esperto.GABARITO: CERTA

    28. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Protocolo o servio encarregado de recebimento, registro,distribuio, controle da tramitao e expedio de documentos.Caso faa parte de um sistema de arquivos, o protocolo pode,tambm, identificar os documentos de acordo com a classificaoarquivstica.( ) Certa( ) ErradaComentrio:Definio, do CESPE, bastante abrangente. Tome nota.GABARITO: CERTA

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    29. (CESPE/TRE-AL/Tcnico Judicirio/2004)Os procedimentos tericos da arquivstica indicam que oarquivamento de documentos deve ser posterior suaclassificao, a qual deve ter como base o plano de classificaoda instituio( ) Certa( ) ErradaComentrio:Primeiro voc classifica um documento (por assunto, por exemplo) depoisarquiva.GABARITO: CERTA

    30. (CESPE/TRE-AL/Tcnico Judicirio/2004)Alm dos documentos textuais, os arquivos ocupam-se dogerenciamento e arquivamento de documentos pertencentes aognero iconogrfico, filmogrfico e sonoro.( ) Certa

    ( ) ErradaComentrio:A questo nos revela trs gneros de documentos: iconogrfico,filmogrfico e sonoro GABARITO: CERTA

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    6. LISTA DAS QUESTES1. (FCC/TRE-AP/Tcnico Judicirio/2007)A definio da poltica nacional de arquivos pblicos e privados, bem como

    a orientao normativa visando gesto documental e proteo especialaos documentos do arquivo so atribuies do(A) Arquivo Federal Brasileiro.(B) Sistema de Gesto de Documentos de Arquivos.(C) Conselho Nacional de Arquivos.(D) Conselho Federal de Arquivologia.(E) Sistema Nacional de Arquivos.

    2. (FCC/TRE-AM/Tcnico Judicirio/2011)Em seu ciclo vital, os arquivos passam por fases sucessivas a que seconvencionou chamar de corrente, intermediria e permanente. Oingresso de documentos nesta ltima etapa conhecido como(A) recolhimento.(B) encaminhamento.

    (C) passagem.(D) remessa.(E) transferncia.

    3. (FCC/TRE-AM/Tcnico Judicirio/2011)A qualidade pela qual os documentos de arquivo permitem conhecer aestrutura, as funes e as atividades da instituio que os produziu ou

    acumulou conhecida como(A) princpio da ordem original.(B) teoria das trs idades.(C) conservao preventiva.(D) valor probatrio.(E) tabela de temporalidade

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    4. (FCC/TRE-TO/Tcnico Judicirio/2011)Os arquivos originrios de uma instituio ou pessoa devem manter suaindividualidade, no sendo misturados aos de origem diversa. Este oenunciado do princpio da(A) equivalncia.(B) territorialidade.(C) pertinncia.(D) destinao.(E) provenincia.

    5. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)Integridade arquivstica atributo segundo o qual um fundo deve seconservar(A) classificado e descrito.(B) permanente e analtico.(C) orgnico e vital.(D) indivisvel e coeso.

    (E) restaurado e microfilmado.

    6. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)Um fundo de arquivo difere de uma coleo porque os documentos que ocompem(A) so passveis de descrio.(B) s podem ser ordenados alfabeticamente.(C) esto sempre organizados segundo sua destinao final.(D) ficam armazenados em depsitos correntes e intermedirios.(E) so naturalmente produzidos e acumulados.

    7. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)O processo uma unidade documental formada no decorrer de ao

    (A) conclusiva ou decisria.(B) tcnica ou prtica.

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    (C) cientfica ou terica.(D) normativa ou impositiva.(E) administrativa ou judiciria.

    8. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)O setor de protocolo recebe os documentos de uma instituio,encarregando-se de(A) sua descrio e difuso.(B) sua avaliao e digitalizao.(C) seu diagnstico e planejamento.(D) seu descarte e acondicionamento.(E) sua distribuio e tramitao.

    9. (FCC/TRT 8 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2010)Os arquivos acumulados por determinada instituio devem manter, atodo custo, sua individualidade, sem que seus documentos sejammisturados aos de origem diversa.

    Tal recomendao conhecida, no mbito da Arquivologia, como princpioda(A) ordem original.(B) destinao.(C) temporalidade.(D) territorialidade.(E) provenincia.

    10. (FCC/TRE-SE/Tcnico Judicirio/2007)Inspirados no clssico autor Schellenberg, os manuais de Arquivologiacostumam definir os procedimentos da rea comparando-os aospraticados pelas demais instituies de custdia de documentos. Nessalinha de abordagem, possvel afirmar que os arquivos,(A) ao contrrio das bibliotecas, renem documentos desprovidos de

    autonomia.(B) ao contrrio dos museus, no dispem de documentos iconogrficos.

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    (C) ao contrrio das bibliotecas, s comportam documentos manuscritos edactiloscritos.(D) semelhana dos museus, tm uma funo social de lazer eentretenimento.(E) semelhana dos centros de documentao, organizam seu universodocumental a partir de descritores e palavras-chave.

    11. (FCC/TRE-PI/Tcnico Judicirio/2009)A determinao segundo a qual os arquivos originrios de uma instituiodevem manter sua individualidade, sem misturar-se aos de origemdiversa, conhecida como princpio (A) do respeito ordem original.

    (B) da classificao.(C) da destinao.(D) do isolamento.(E) da provenincia.

    12. (FCC/TRT 23 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)

    A propsito do paralelismo entre as diferentes instituies de custdia dedocumentos, considere as afirmativas abaixo.I. A diferena entre o material de biblioteca e o de arquivo independe detcnica de registro, suporte ou formato.II. Ao museu histrico devem ser recolhidos os documentos de arquivo devalor permanente.III. Ao contrrio dos arquivos, museus e centros de documentaoformam seus acervos por meio de colees.

    Est correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I, II e III.(D) II e III, apenas.(E) I e III, apenas.

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    13. (FCC/TRT 19 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011) A guarda dos arquivos se inscreve na durao, no tempo longo da vidados homens e das instituies, ao contrrio das necessidades dacomunicao, da informao e, em geral, da documentao, que soorientadas para a atualidade e o imediato.Neste trecho de seu livro Arquivos para qu? (So Paulo, 2010), BrunoDelmas refere-se ao binmio(A) arquivos pblicos e arquivos privados.(B) arquivo permanente e arquivo corrente.(C) arquivologia e cincia da informao.(D) arranjo e descrio.(E) atividades-fim e atividades-meio.

    14. (FCC/TRT 19 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)O princpio do respeito ordem original tem sido objeto de polmica narea arquivstica. Uns preferem consider-lo de forma estrita, respeitandoa ordem fsica que os documentos tinham na fase corrente. Outros oentendem luz do fluxo natural com que foram produzidos, traduzindo-o

    como princpio do respeito (A) organicidade.(B) sucesso arquivstica.(C) jurisdio arquivstica.(D) integridade.(E) temporalidade.

    15. (FCC/TRT 19 REG./Analista Judicirio-Arquivologia/2011)De acordo com critrio baseado na responsabilidade, os documentos deprimeira idade ficam sob a custdia(A) do arquivo intermedirio.(B) do arquivo permanente.(C) de empresa de guarda terceirizada.(D) de um centro de documentao.(E) do rgo produtor.

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    16. (CESPE/ABIN/Oficial Tcnico de Inteligncia-Arquivista/2009)A teoria das trs idades, tambm conhecida como ciclo vital dosdocumentos, ganhou expresso a partir da exploso documental ps-Segunda Guerra Mundial, quando os norte- americanos e canadensespassaram a aplicar a gesto de documentos nas vrias fases dosdocumentos, a fim de racionalizar sua produo e destinao.( ) Certa( ) Errada

    17. (CESPE/TJDFT/Tcnico Judicirio/2008)Quanto natureza dos documentos, denomina-se arquivo especial o tipode arquivo que guarda documentos com formas fsicas variadas e quenecessitam de armazenamento, registro, acondicionamento e conservaosob condies especiais.( ) Certa( ) Errada

    18. (CESPE/TJDFT/Tcnico Judicirio/2008)

    Reservado, confidencial, secreto e ultra-secreto so graus de sigiloaplicados a documentos que necessitam de medidas especiais de guarda edivulgao.( ) Certa( ) Errada

    19. (CESPE/TJDFT/Tcnico Judicirio/2008)

    Com base nas regras de alfabetao, os nomes a seguir estocorretamente apresentados.Arajo, Jos Cardoso da Silva (Desembargador)Barbosa Neto, Pedro PauloFundao Getlio VargasLao Xing XiangVale Verde, Ricardo Pereira do( ) Certa

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    ( ) Errada

    20. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)

    Os rgos pblicos devem manter registros da tramitao de todos osdocumentos de arquivo produzidos e(ou) recebidos, independentementeda espcie documental (por exemplo, ofcio, processo, projeto, contrato).( ) Certa( ) Errada

    21. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)

    Ao se proceder abertura do envelope de uma correspondncia, deve-seobservar se ele contm o comprovante de recebimento, para que sejaprovidenciada a devoluo desse documento ao remetente.( ) Certa( ) Errada

    22. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)

    As correspondncias consideradas ostensivas so classificadas, pelo graude sigilo, em confidenciais, sigilosas e ultrassecretas.( ) Certa( ) Errada

    23. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)A correspondncia oficial, com indicaes de confidencial, reservado ou

    particular no envelope deve ser aberta para registro no sistema deprotocolo antes de ser encaminhada ao destinatrio( ) Certa( ) Errada(CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Voc sabia que os arquivos tambm tm ciclo de vida? verdade, e este contado a partir da produo do documento e do encerramento do ato, daao ou do fato que motivou a sua produo e a sua frequncia de uso.Na arquivologia, diz-se que essa fase tem relao com a vigncia dodocumento (a razo de ser do documento). Depois de destitudo dessa

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    vigncia, o documento pode ser guardado em funo da importncia dasinformaes nele contidas, para a histria da administrao ou mesmo

    para tomadas de decises pautadas nas aes do passado.Lembre-se: importante saber esses conceitos, porque os mtodos deorganizao em cada fase do ciclo podero sofrer algumas alteraes,devido frequncia de uso e mesmo ao perfil do usurio.Neire do Rossio Martins. Manual tcnico de organizao de arquivoscorrentes e intermedirios. Campinas: UNICAMP, 2005, p. 16-7 (comadaptaes).Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir.

    24. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Documento toda informao registrada em um suporte material quepode ser consultada para fins de estudo e pesquisa, pois comprova fatos,fenmenos e pensamentos da humanidade nas diferentes pocas e nosdiversos lugares.( ) Certa( ) Errada

    25. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)O documento o suporte da informao, e a informao a ideia oumensagem contida em um documento.( ) Certa( ) Errada

    26. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Pode-se denominar arquivo tambm a instituio ou o servio que tem acustdia de documentos, com a finalidade de fazer o processamentotcnico, garantir a conservao e promover a utilizao dos arquivos.( ) Certa( ) Errada

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    27. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Fase corrente a fase em que os documentos esto ativos, em curso ouque, mesmo sem movimentao, ainda so muito consultados pelaadministrao e, por isso, so conservados junto aos rgos produtores.( ) Certa( ) Errada

    28. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)Protocolo o servio encarregado de recebimento, registro, distribuio,controle da tramitao e expedio de documentos. Caso faa parte deum sistema de arquivos, o protocolo pode, tambm, identificar osdocumentos de acordo com a classificao arquivstica.( ) Certa( ) Errada

    29. (CESPE/TRE-AL/Tcnico Judicirio/2004)Os procedimentos tericos da arquivstica indicam que o arquivamento dedocumentos deve ser posterior sua classificao, a qual deve ter comobase o plano de classificao da instituio( ) Certa( ) Errada

    30. (CESPE/TRE-AL/Tcnico Judicirio/2004)Alm dos documentos textuais, os arquivos ocupam-se do gerenciamentoe arquivamento de documentos pertencentes ao gnero iconogrfico,filmogrfico e sonoro.( ) Certa

    ( ) Errada

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    7. GABARITOS

    1. C 2. A 3. D 4. E 5. D

    6. E 7. E 8. E 9. E 10. A

    11. E 12. E 13. B 14. A 15. E

    16. CERTA 17. CERTA 18. CERTA 19. CERTA 20. CERTA

    21. CERTA 22.Errada 23.Errada 24. CERTA 25. CERTA

    26. CERTA 27. CERTA 28. CERTA 29. CERTA 30. CERTA

    Pessoal,Encerramos aqui nossa aula demonstrativa que teve por escopo

    situ-los na matria - foi bem light - espero rev-lo em breve na aula 1para que possamos dar continuidade de forma aprofundada ao nossoestudo.

    Forte abrao!!!!!