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AS NOVAS FRONTEIRAS DO CAPITALISMO GLOBAL As Diversas Formas de Regionalizar o Brasil Geografia

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Geografia

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IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: 1934.

1946: Primeira divisão regional, objetivando uniformizar e comparar os estudos e levantamentos estatísticos realizados por diversos órgãos federais. Região Natural: Clima, relevo,

vegetação, levando-se em conta, também, os limites interestaduais Acervo CNEC

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1969: Nova divisão regional, regiões homogêneas, características físicas, demográficas e econômicas.

Está em vigor, com as seguintes alterações:

1970 – Acre torna-se estado; 1974 – Guanabara se funde ao Rio de

Janeiro; 1981 – Rondônia torna-se estado; 1977 – Mato Grosso sofre divisão: Mato

Grosso e Mato Grosso do Sul; 1988 – Goiás se fragmenta, originando

Tocantins; Territórios de Roraima e Amapá tornam-se estados, Território de Fernando de Noronha se integra a Pernambuco.

Acervo CNEC

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Aplicabilidade:

Elaboração de políticas públicas.

Subsidiar o sistema de decisões quanto à localização de atividades econômicas, sociais e tributárias.

Subsidiar o planejamento, estudos e identificação das estruturas espaciais de regiões metropolitanas e outras formas de aglomerações urbanas e rurais.

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Regionalização Geoeconômica (Complexos Regionais):

Trata-se de uma regionalização não oficial, no entanto, bastante utilizada em publicações geográficas;

Criada por Pedro Pinchas Geiger em 1967;

Três complexos regionais (regiões geoeconômicas): Amazônia, Centro-Sul, Nordeste.

Disponível em: <http://domingossavio.dombosco.br>

Acesso em: 28 fev. 2013.

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Regionalização Geoeconômica (Complexos Regionais):

• Amazônia: Baixa densidade demográfica, processo de ocupação recente, ligado aos grandes projetos agropecuários e minerais, pelo clima quente e de alta pluviosidade e pela vegetação Equatorial.

• Nordeste: Estagnação econômica, pela repulsão populacional e pela disseminação da pobreza, expressa nos altos índices de mortalidade infantil, subnutrição e analfabetismo.

• Centro-Sul: Destaca-se como centro econômico do Brasil, concentrando 70% da população e a maior parte da produção industrial e agropecuária do país.

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Divisão regional de Milton Santos

Proposta pelo geógrafo Milton Santos e Maria Laura Silveira em 2001, no livro. Brasil: território e sociedade no início do século XXI.

Baseada nas características do território brasileiro.

Pretende registrar a difusão diferencial do meio técnico-científico-informacional.

Quantidade de recursos tecnológicos avançados.

Número de atividades econômicas modernas nas áreas financeiras, comercial, de serviços, industrial e agropecuária.

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Divisão regional de Milton Santos

Dividiu o Brasil em quatro regiões: Amazônia, Nordeste, Centro-Oeste, Concentrada (Sul + Sudeste)

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Divisão regional de Milton Santos

Região Concentrada: abrange as regiões Sul e Sudeste. Caracteriza-se pela densidade do sistema de relações que intensifica os fluxos de mercadorias, capitais e informações.

Elevados índices de urbanização e do alto padrão de consumo das empresas e de parte das famílias. Centro econômico e financeiro.

O seu núcleo é a metrópole paulista, que desempenha funções de cidade global e reforça o comando sobre o território nacional.

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Divisão regional de Milton Santos

Centro-Oeste: caracteriza-se como área de ocupação periférica, apresentando áreas de agricultura mecanizada, com uso intensivo de fertilizantes e de defensivos agrícolas, cuja produção é destinada à exportação.

A produção agropecuária ocorre em fazendas modernas, comandadas por empresas globais com sede na região concentrada. Abrange os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.

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Divisão regional de Milton Santos

Nordeste: mais antiga área de povoamento do Brasil. Sempre teve precária circulação de pessoas, produtos, informação e dinheiro, em razão da agricultura pouco intensiva e da urbanização irregular.

A prática de atividades econômicas modernas e o uso de recursos tecnológicos avançados ocorrem apenas em determinadas áreas da região. Inclui os Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

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Divisão regional de Milton Santos

Amazônia: região de baixa densidade populacional e com poucos recursos tecnológicos. São raras as áreas reservadas à agricultura e a outras atividades mais modernas.

Predominam os transportes fluvial e aéreo e apresenta poucos núcleos centralizadores, com destaque para a Zona Franca de Manaus.

Abrange os Estados da região Norte, menos o Tocantins.

meggapress.com – acessado em 04/03/2013Zona Franca de Manaus.

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Alterações dos limites interestaduais no Brasil na atualidade

Caso os Projetos de Lei (PLs) que tratam da criação de novos Estados no País sejam aprovados pelo Congresso Nacional, o Brasil passará a ter trinta e nove Estados e três territórios federais.

Atualmente, são vinte e seis Estados mais o Distrito Federal. A região Sul é a única que não sofreria modificações.

Projetos de Lei: Sudeste: criação dos Estados de São Paulo do Leste, Minas do Norte e

Triângulo. Guanabara voltaria a existir. Centro-Oeste: criação dos Estados de Araguaia, Mato Grosso do Norte e

Planalto Central. Nordeste: criação de Maranhão do Sul, Rio São Francisco e Gurgueia. Norte: criação de Tapajós, Solimões e Carajás e territórios federais do Marajó,

Alto Rio Negro e Oiapoque.

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Disponível em: revistagalileu.globo.comAcesso em: 04 mar. 2013.