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As “outras” IST em Cabo Verde
Jorge BarretoMédico Infecciologista
LisboaMarço2010
Enquadramento
Enquadramento
Estratégias nacionais para a prevenção e controlo das “outras” IST – algumas comuns às para VIH/Sida
A verdadeira incidência das “outras” IST é desconhecida no país considerável percentagem de IST não
diagnosticadas taxa de notificação pouco satisfatória
Como é feita a abordagem
Sindrómica
por falta de alguns exames de
confirmação
pela dificuldade em disponibilizar os exames em todo o território nacional
Demora na entrega dos resultados
Total de casos de outras IST
notificadas/ano em Cabo Verde
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
2007 2008 2009
Vegetação venéreaÚlcera genitalCorrimento
Serviço de Vigilância Epidemiológica – MS, Cabo Verde
Nº
de c
aso
s
Total de casos de sífilis
notificados/ano em Cabo Verde
0
20
40
60
80
100
120
140
2008 2009
FemininoMasculino
Serviço de Vigilância Epidemiológica – MS, Cabo Verde
Nº
de c
aso
s
Distribuição segundo o número de parceiros sexuais nos últimos 12
meses
0%
20%
40%
60%
80%
100%
15-19 20-24 25-29 30-39 40-49
APIS, 2009 – Instituto Nacional de Estatística, CV
15-19 20-24 25-29 30-39 40-49
S/ info.210
Mulheres (n=734) Homens (n=619)
Idade (anos)
Nº de Parceiros
Distribuição segundo o número de parceiros sexuais e o nível de
instrução nos últimos 12 meses
0%
20%
40%
60%
80%
100%
S/ nível Básico Secundário Pós-Secundário
APIS, 2009 – Instituto Nacional de Estatística, CV
Mulheres Homens
Nível de instrução
S/ nível Básico Secundário Pós-Secundário
S/ info.210
Nº de Parceiros
Distribuição segundo o número de parceiros sexuais e o estado civil nos
últimos 12 meses
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Solteira Casada/ Divorciada Viúva/ Separada
APIS, 2009 – Instituto Nacional de Estatística, CV
Mulheres (n=1482) Homens (n=1065)
Estado Civil
S/ info.210
Solteiro Casado/Divorciado Viúvo/Separado
Nº de Parceiros
Distribuição segundo faixa etária e o conhecimento das IST
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
15-19 20-24 25-29 30-39 40-49
APIS, 2009 – Instituto Nacional de Estatística, CV
15-19 20-24 25-29 30-39 40-49
S/ info.Ñ ouviram falarOuviram falar
Mulheres (n=1754) Homens (n=1420)
Idade (anos) Idade (anos)
Percentagem de mulheres e homens que declaram ter uma IST ou sintomas
de IST nos últimos 12 meses que procuraram tratamento
APIS, 2009 – Instituto Nacional de Estatística, CV
Onde procurou tratamento* Mulheres %
Homens %
Centro de Saúde/Clínica/ Hospital/ Profissional de saúde 81,3 62,5
Conselhos ou tratamento através da Farmácia/ posto de venda de medicamentos 0,5 0,3
Centro de juventude/outra fonte 3,3 8,3
Conselho de qualquer fonte 85,1 71,1
Nenhum conselho/tratamento 14,9 28,9
Número com IST ou sintomas 190 111
*Os inquiridos foram capazes de reportar mais do que uma fonte de tratamento
Terapêutica das IST
Medicação disponível no país
Não são gratuitos Fácil acesso para
toda a população
A “endemia silenciosa” da hepatite B em Cabo
Verde Não existem dados de seroprevalência a
nível nacional
Os dados que existem são fornecidos pelos Bancos de Sangue do HAN e HBS
A maioria dos casos são assintomáticos
Falta de exames complementares do diagnóstico
Poucos casos em tratamento com Lamivudina
A “endemia silenciosa” da hepatite B em Cabo
Verde
Ano 2006 2007 2008
Todos os testados
7,1% 7% 6,5%
Dadores de sangue
5,4% 4,8% 4,5%
Banco de Sangue/ LabELISA – Hospital Agostinho Neto, Praia
Constrangimentos
Falta de estratégias mais específicas para a prevenção e controlo das outras IST
Doentes não comparecem às consultas de controlo e não há um mecanismo de busca activa de faltosos
Recomendações de prevenção não praticadas, na maioria das vezes
Demora na realização de exames de diagnóstico e na entrega dos resultados
Dados epidemiológicos disponíveis ainda são insuficientes
Conclusão
No caso das IST não há uma atenção tão específica em relação à prevenção e controlo das “outras” IST, à excepção das que estão voltadas para a vacinação contra o vírus da hepatite B
Desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade dos dados epidemiológicos dessas infecções
OBRIGADO