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OBJETIVO GERAL
Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força
do Espírito Santo, como Igreja discípula,
missionária e profética, alimentada pela Palavra
de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica
opção preferencial pelos pobres, para que todos
tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino
definitivo. 3
OBJETIVO GERAL• Evangelizar
Levar a pessoa a ter o mesmo comportamento de Jesus,
assumindo como próprios os valores do Evangelho e
realizando plenamente a sua configuração a Jesus
Cristo como graça recebida no sacramento do batismo
Missão permanente da Igreja
Evangelii Nuntiandi
• A Igreja existe em função da evangelização
• Dois verbos: incidir e transformar4
OBJETIVO GERALA partir de Jesus Cristo
EA – Encontro com Jesus Cristo no Continente Americano
NMI – Pilares para a evangelização no início do novo
milênio:
• Centralidade de Cristo
• Primado da Graça
• A oração como arte
• Espiritualidade de comunhão
• Ponto de partida das DGAE
5
OBJETIVO GERAL• Na força do Espírito Santo
– Redemptoris Missio
• Espírito Santo: Protagonista da Missão
• Nos faz protagonistas
• Primeira urgência: Igreja em estado permanente
de missão
6
OBJETIVO GERAL
• Como Igreja discípula, missionária e profética
DAp – Discípulos e missionários
Profetismo
• Situações de pecado
• Igreja Propositiva
• Segunda urgência: Igreja: casa da iniciação à vida cristã
7
OBJETIVO GERAL
• Alimentada pela Palavra de Deus
– Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini
• Terceira urgência: Igreja: lugar de animação
bíblica da vida e da pastoral
8
OBJETIVO GERAL
• Alimentada pela (...) Eucaristia
– A Lumen Gentium e a eclesiologia de comunhão
– A Eucaristia como sinal da Eclesiologia de
Comunhão (NMI)
• Quarta urgência: Igreja: comunidade de
comunidades
9
OBJETIVO GERAL
• À luz da evangélica opção preferencial pelos
pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10)
A Igreja na América Latina e a opção preferencial pelos
pobres
O Documento de Aparecida, a opção preferencial pelos
pobres e a conversão pastoral
• Quinta urgência: Igreja a serviço da vida plena
para todos10
OBJETIVO GERAL
• Rumo ao Reino definitivo
– Jesus e o Reino
– Trinômio Igreja-Reino-Mundo
– A Igreja e o Reino
– Ef 1, 3-10
11
Introdução
• Paróquias da diocese: 40
• Respostas ao questionário: 27
• Percentual de respostas: 67,5%
14
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
• Pastorais existentes nas Paróquias
15
PASTORAISNÚMERO DE PARÓQUIAS
Liturgia 26Catequese 25Dízimo 25Familiar 24Batismo 21Saúde 18Criança 17Juventude 11Vocacional 07Comunicação 07
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA• Pastorais existentes nas Paróquias
16
PASTORAISNÚMERO DE PARÓQUIAS
Pessoa Idosa 06Social 06Acolhida 04Sobriedade 04Carcerária 03Educação 02Fé e cidadania 02Esperança 02Visitação 01Ação Missionária 01Ecologia 01
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA• Movimentos existentes nas Paróquias
17
MOVIMENTOSNÚMERO DE PARÓQUIAS
RCC 20SSVP 17Apostolado da Oração 14Mãe Peregrina 12Irmandade do Santíssimo 11Irmandades 11Movimentos de Jovens 07Legião de Maria 05Oficina de Oração 03Congregação Mariana 03ENS 02
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA• Movimentos existentes nas Paróquias
18
MOVIMENTOSNÚMERO DE PARÓQUIAS
Folcolares 02
PLC 01
Cursilhos de Cristandade 01
Aldeias de Vida 01
Movimento Amor Divino 01
Ordem Franciscana Secular 01
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
A Igreja quer que todas as paróquias organizem
suas pastorais e movimentos para responder às
necessidades da ação evangelizadora e assim
atingir os objetivos propostos nas DGAE, no
Plano Diocesano e no Paroquial;
19
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
Formas de organização:• Uma coordenação paroquial e a das comunidades
desempenham o serviço em sintonia com a Paróquia. Os movimentos que têm coordenação diocesana seguem as orientações da diocese;
• Algumas coordenações em nível paroquial e outras em nível só de comunidades. Todas as pastorais têm uma coordenação paroquial e comunitária;
• De acordo com o Plano Diocesano de Pastoral, mas adaptado de acordo com as realidades pastorais da paróquia.
20
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA• Pastorais existentes na Diocese, mas ausentes
em algumas paróquias
21
PASTORAISNÚMERO DE PARÓQUIAS
Carcerária 11Vocacional 08Pessoa Idosa 07Criança 06Sobriedade 06Juventude 06Saúde 04Infância Missionária 04Fé e Política 04Educação 03
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
• Pastorais existentes na Diocese, mas ausentes em algumas paróquias
22
PASTORAISNÚMERO DE PARÓQUIAS
Universitária 03Familiar 02Comunicação 01Acolhida 01
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
Motivos para a ausência das pastorais
diocesanas nas paróquias:
• Dificuldades de pessoas que assumam as atividades inerentes à pastoral;
• Paróquia recente, está em processo de desenvolvimento;
• Falta de estrutura.
23
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
Conselhos Paroquiais de Pastoral– Presentes em 24 paróquias e estão sendo
estruturados nas demais;– Formados pelo pároco, vigário paroquial e líderes
das pastorais, movimentos e comunidades;– São consultivos que, em comunhão com o pároco
e de acordo com as decisões da assembleia paroquial, podem, a seu nível, tomar decisões pastorais e financeiras.
24
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
Pastoral do Dízimo• Em algumas paróquias, possuem coordenação e
acontece a entrega de envelopes nas residências e devolução no ofertório;
• Todo segundo domingo do mês faz-se a oração do dizimista como prece. É costume felicitar os aniversariantes;
• Também é feita a prestação de contas aos paroquianos do dízimo recolhido;
• Acontece ainda um trabalho de evangelização do dízimo junto a catequese, onde a criança também recebe uma carteirinha;
25
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
Pastoral do Dízimo
• Em algumas paróquias não há pastoral, o dízimo acontece por meio de carnês, podendo ser melhorado com a pastoral. Em outras não há um trabalho especifico.
26
ORGANIZAÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA
Pastoral do DízimoIniciativas para melhorar o dízimo: • a utilização de vídeos de conscientização, • a capacitação de plantonistas, • formação sobre as dimensões do dízimo, • o uso de sites paroquiais, • distribuição de mensagens, • uso de cartazes e faixas, • prestação de contas do resultado arrecadado, • uso de envelopes, tendo como prioridade a
conscientização sobre o assunto.27
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
• 80% das paróquias possuem o COMIPA;
• Formação de agentes por meio de encontros na diocese e alguns promovidos pelas paróquias;
• Mês missionário;
• Congregações religiosas;
• As visitas missionárias no mês de outubro, festa do padroeiro e semanas missionárias;
• Missões populares;• Paróquia em missão, gincana missionária, Jornada
Catequética, formação pastoral, círculos bíblicos, grupo de oração e realização de projetos sociais.
29
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Principais dificuldades:
• a falta de motivação missionária dos agentes e das lideranças,
• falta de pessoas que queiram assumir responsabilidades na
evangelização paroquial,
• falta de assiduidade ou perseverança das pessoas que
assumem responsabilidades pastorais,
• pouco interesse das famílias em receber os missionários.
30
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Principais resultados:
• um forte anúncio do Querigma às famílias visitadas,
• o despertar para formação de pequenas comunidades,
• o surgimento de novas lideranças,
• uma conscientização maior da missionariedade dos
leigos,
• mais famílias alcançadas.31
IGREJA: CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
A organização da Catequese de iniciação à vida cristã nas
paróquias:
• Diretório Nacional de Catequese,
• Pré Catequese,
• Preparação Para a Primeira Eucaristia,
• Catequese de Crisma e Catequese para Adultos;
• As paróquias possuem coordenação paroquial de catequese que
responde às suas exigências e necessidades;
• Os encontros acontecem de acordo com a realidade da paróquia e
das comunidades.33
IGREJA: CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Resultado negativo da catequese de
iniciação à vida cristã:
• Índice de continuidade de participação na
vida eclesial inferior a 30%.
34
IGREJA: CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
A catequese de adultos:
• feita em grupos especiais, geralmente com a duração de um ano, de acordo com a procura;
• Também acontece quando adultos procuram os sacramentos em vista do Matrimônio;
• A referência é o Estudo da CNBB: nº 80, sobre catequese com adultos e o Estudo nº 97, sobre a iniciação à vida cristã;
• O material usado para a formação é composto pelos Subsídios do Regional Sul I, cartas de formação, o Youcat;
• Existe a preocupação de aproximar a catequese RICA da liturgia;
• Encontros semanais de acordo com a necessidade de cada pessoa.
35
IGREJA: CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
A formação dos catequistas:
• formação inicial e permanente dos catequistas;
• cursos e encontros para a formação inicial com os temas: Bíblia, Pedagogia, Espiritualidade, Princípios para ser um bom catequista e relacionamento com as famílias dos catequizandos;
• Semanas Catequéticas, formações sobre documentos, formações sistemáticas semestrais;
• Geralmente, o catequista iniciante sempre acompanha um catequista veterano durante um ano;
• Participação do E-Cat.36
IGREJA: CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
A mistagogia:
• Retiros;
• formações com jovens da eucaristia, crisma e grupo de jovens;
• missas de envio para a missão e encerramento de etapas do processo de evangelização;
• Em algumas paróquias não acontece de forma sistemática ou se reduzem ao tempo pascal.
37
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Formação bíblica:• Escola da Palavra;• Escola da Fé;• Círculos Bíblicos;• Grupos de famílias;• Cursos de Teologia para leigos;• Semana Bíblica;• Gincana Bíblica;• Venda de livros e bíblias sem fins lucrativos;• Leitura Orante da Bíblia;• Bíblia nas mãos de todos.
39
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Conteúdo formativo:
• CEBI (Centro de Estudos Bíblicos);
• Subsídios da CNBB;
• Documentos do Magistério;
• Catecismo da Igreja Católica;
• Noção de Direito Canônico;
• Conteúdo fornecido pela diocese;
• Leitura Orante da Palavra;
• Palestras e dinâmicas.40
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Resultados:
• Aproximação dos fieis da Palavra;
• Boa participação na Liturgia e na Pastoral;
• Colaboração na partilha nos setores de casa em casa e na catequese;
•Maior conscientização da vivência da fé da comunidade.
41
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Círculos Bíblicos:
• Presentes em quase todas as paróquias;
• Dificuldade: desinteresse pelo estudo bíblico e a preferência pela prática devocional, principalmente a oração do terço;
• Subsídios: Centro de Pastoral Popular, material fornecido pela CNBB e pela diocese, alguns elaborados pelas equipes paroquiais.
42
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Resultados dos Círculos Bíblicos:
• Conhecimento vivencial da Palavra;
• A formação da paróquia em rede de pequenas comunidades por meio do aprimoramento dos setores;
• Maior participação familiar nas pastorais, na Novena de Natal e Campanha da Fraternidade.
43
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
A setorização:• Muitas paróquias já estão divididas em setores;• Regiões pastorais;• Plural o processo de divisão de setores:• Geográfico;• Agrupamentos de 50 em 50 residências;• Equipes próprias de animação e de coordenação (Ministros
da Palavra, Liturgia e Caridade);• Setorização nos condomínios;• Agregação dos setores às capelas existentes;• Senso paroquial;• Organização e criação de comunidades pelo surgimento de
bairros.
45
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Resultados da setorização:
• Igreja mais presente no meio do povo;
• O despertar de novas lideranças;
• Intensificação da ação evangelizadora;
• Melhor comunicação com a matriz;
• Maior eficácia do trabalho evangelizador.
46
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Grupos de reflexão em família:
• Círculos Bíblicos semanais;
• Tempos fortes da Igreja;
• Células de Casais do Encontro de Evangelização Cristão Familiar;
• Grupos de Terço.
47
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Ministerialidade:
• Protagonismo dos leigos
• Catequistas;
• Leitores;
• Ministério da Caridade;
• Grupos de visitação
• Ministros da Palavra e Extraordinário da Eucaristia;
• Legião de Maria;
• Pastoral da Saúde;
• Mensageiros do Amor Divino. 48
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Os principais problemas sociais:
Tráfico de drogas
Dependência química
Alcoolismo
Desemprego
Pobreza
A falta de oportunidade de emprego na própria cidade
As dificuldades de locomoção dos que moram na zona rural50
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Os principais problemas sociais
Presença de andarilhos
Necessidades básicas de alimentação.
Famílias desestruturadas
Violência
Precariedade sanitária
Alto índice de depressão e problemas psíquicos
Desigualdade Social
Falta de segurança e saúde51
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
A posição das paróquias diante destes problemas sociais:
• Parceria com o Serviço de Monitoramento da Prefeitura Municipal
• Conselho Tutelar e Judiciário
• Albergue Noturno
• AA, NA, NARANON
• Amor Exigente
• Doação de alimentos, roupas, medicamentos, suplemento familiar
• Formação de trabalhos de Artesanato
• Fábricas de fraldas descartáveis geriátricas52
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
A posição das paróquias diante destes problemas sociais:
• Pastoral da Sobriedade
• Pastoral da Criança
• Pastoral da Saúde
• Pastoral da Pessoa Idosa
• Sociedade São Vicente de Paulo
• Projeto Joseleito de Solidariedade
53
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
A formação sobre a Doutrina Social da Igreja
• Encontros realizados pela diocese e encontros realizados pela paróquia
• Nas reuniões
A atuação da Igreja na Sociedade:
• Primária, tímida, passiva e carência de lideranças
• Os mais engajados na comunidade tem consciência maior do papel social
• Acompanhamento em reuniões de Câmara Municipal
• Fieis engajados nos conselhos municipais (saúde, idoso, adolescente e segurança pública)
• Parcerias com o SENAI e outras instituições do gênero 54
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
A atuação da Igreja na Política:
• Agentes de pastoral nos Conselhos do Município
• Carência de pessoas capacitadas nesta linha
• Alguns políticos envolvidos em trabalhos pastorais
• Campanhas de assinaturas em projetos de Lei
A atuação da Igreja na Economia
• Cursos na área de geração de renda
• incentivo à produção de bens de consumo na zona rural
A atuação da Igreja na Cultura
• Festas e outros eventos culturais
• Parcerias com a Secretaria Municipal da Cultura 55
Pequenas ou grandes decisões dependem de um bom “ponto de partida”.
Por isso, o “partir de” não consiste apenas no “lugar donde” de um trabalho, mas de um modo de viver, pois nossa ação é o nosso próprio ser em movimento.
Por isso “partir de” e “a partir de” se equivalem.
A missão é uma forma de viver
• Em Jesus Cristo, ‘missão’ e ‘vida’ se confundem ou se identificam.
• O cristão será fiel a Cristo quando pode afirmar sintonia entre sua fé e sua missão, entre sua vida e sua pastoral: ‘eu sou a minha missão’.
• Plano de trabalho = projeto de vida
• Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora
• Capítulo I: “Partir de Jesus Cristo”
• Entre o ser e o agir da Igreja há uma relação de identidade; ela existe enquanto evangeliza,
“ela existe para evangelizar” (EN 14).
• “Ai de mim se não evangelizar!” (1Cor 9,16).
“Partir de Cristo” =partir dos seus próprios sentimentos• “Tende em vós os mesmos sentimentos de
Cristo Jesus” (Fl 2,5)
• Quais seriam esses sentimentos?
• despreendimento e esvaziamento, saída de si mesmo e de tudo o que pudesse dificultar sua aproximação dos humanos, humildade, humilhação e obediência... :
• síntese vital do amor.
Sentimento de Jesus diante da morte: aceitação, da acolhida, da compreensão... que se resumem no amor:
“a fidelidade é uma das maiores provas do amor” (DGAE 12).
“Partir de Cristo” é seguí-lo no caminho oblativo do amor:
“O discípulo missionário reconhece que não pode existir caminho para o Deus revelado em e por Jesus Cristo, se não houver amor (cf. 1Jo 4,7.20-21)” (DGAE 15).
• Sentimentos psicológicos e emocionais amadureceram nele e se tornam atitudes de abandono e entrega à vontade do Pai.
• “Fé de Jesus” = entrega radical de sua própria existência ao Pai, que o enviou ao mundo.
• “Partir de Jesus” é partir de seus sentimentos para com o Pai e para com o próximo =
• “partir da fé de Jesus”.
“Partir de Cristo” =viver a partir das suas opções
A “fé de Jesus” não é uma idéia abstrata e teórica.
Ao contrário, a “fé de Jesus” gera as “opções de Jesus”, ambas interagindo mutuamente.
DGAE 12: alteridade e gratuidade são “o que há de mais decisivo em Jesus Cristo”.
Por isso, aquele que vive “a partir de Cristo”, cultiva a alteridade e a gratuidade (DGAE 8-12).
O que é decisivo em Cristo?
Decisivo em Cristo é realizar a vontade do Pai (cf. Jo 4,34; 5,30; 6,38) e permanecer unido a Ele, sendo Um com Ele (Jo 10,30).
O Pai é o Grande Outro, ao qual ele quer prestar obediência incondicional e absoluta.
Entre o Pai e o Filho reina a absoluta Gratuidade, que é o Espírito Santo.
O que é decisivo em Cristo?
Decisivo em Cristo é assumir a condição humana em todas as suas consequências (cf. Lc 4,18; Jo 17,8).
Decisivo em Cristo é anunciar o Evangelho a todos, de modo que, por meio dele, todos cheguem à salvação (cf. 1Tm 2,4): abertura radical sem distinção, sem reservas e sem discriminações
Sempre aberto a todos: doentes, leprosos, publicanos, fariseus, saduceus, zelotes, samaritanos, homens, mulheres, crianças, pecadores...
• Decisivo em Cristo era sua preferência pelos mais afastados do Reino, tais como os pobres, os pecadores.
• Por isso, decisivo em Cristo era comunicar a boa nova aos pobres e aos pecadores, aos quais ninguém falava, aos quais ninguém se dirigia a não ser para condenar...
• Necessidade de resgatar a opção preferencial pelos pobres (DAp 397-398 e DGAE 71), “a partir de Cristo”.
• Bento XVI, “está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza” (DI 3).
• “Partir de Cristo” é não ficar indiferente a esse seu sentimento...
“Partir de Cristo” = ir a Ele e vir dele
• “Partir de Cristo” = vida = missão
• Não podemos viver um valor que não conhecemos
• Não podemos partir de um lugar onde não estamos concretamente.
• Não podemos “partir de Cristo”, isto é, vivê-lo em profundidade, sem conhecê-lo.
“Conhecimento”, = envolvimento comprometedor entre uma pessoa e outra (marido e mulher)
As vidas se unem, se misturam e geram frutos de vida nova.
“Conhecer Jesus” é fundir nossa vida na dele, dando à luz um “homem novo” (cf. Ef 2,15; Cl 3,10).
Processo que começa já por um encontro pessoal e radical com Cristo (cf. DAp 243).
• “Partir de Cristo” = “conhecer Cristo” é também uma permanente sedução por Ele, uma contínua busca dele, um contínuo ir a ele.
• “A quem iremos, Senhor?” (Jo 6,68).
• “Partir de Cristo” = • vir “de Cristo” e ir “para Cristo”.
Como o cristão “vai” a Cristo? Dap 246-247: lugares de encontro com Cristo “Partir de Cristo”: encontrar-se com Ele na Sagrada Escritura (DAp 247-249); na Sagrada Liturgia, sobretudo na Eucaristia e
no sacramento da reconciliação (DAp 250-254); na oração pessoal (DAp 255); na comunidade viva, de modo especial nos
pobres, aflitos e enfermos (DAp 256-257), na piedade popular (DAp 258-265)...
• Ao irmos a Cristo, nesses lugares, intensificamos nosso processo de configuração com Ele, e apontamos esses lugares ao povo de Deus a nós confiado como lugares seguros para um encontro com esse mesmo Cristo.
• Relação “ir a Cristo”- “vir de Cristo” =
• discipulado e missionariedade
• Se vida e missão se identificam, então podemos dizer que “partir de Cristo” nos torna seus discípulos missionários.
• Mc 3,13-14: ficar com ele, pregar, expulsar demônios
• O discípulo se senta “aos pés do Mestre”: Maria (cf. Lc 10,39) e a samaritana (Jo 4,4-30.39-42).
• O discípulo se transforma em missionário:
• discipulado e missionariedade já não se separam nem se distinguem.
• É esse dinamismo que constitui a unidade do “partir de Cristo”.
“Partir de Cristo”:Cena programática
• Lc 10,1ss: envio dos setenta e dois discípulos.
• Vão: (3: “Ide! Eis que eu vos envio...”)
• Voltam (17: “voltaram com alegria...”): avaliam, admiram e contemplam as maravilhas que Deus realizara através da missão.
• O “partir de Cristo” realizado nos momentos distintos do ‘ir’ e ‘vir’, supera todo dualismo clássico que opõe pastoral e espiritualidade.
• Une num só movimento:
• missão e vida,
• trabalho e oração,
• ação e contemplação...
“partir de Cristo” “seguir Cristo”,
“imitar a Cristo”. Assumir a sua vida como sendo nossa; Cultivar os seus sentimentos, a sua fé, as suas
opções... Tudo começa por uma entrega obediente,
confiante, radical e absoluta ao Pai. Enfim, “partir de Cristo” é investir nele toda a vida,
é viver para ele
Charles de Foucauld:
• “A partir do momento em que descobri que Deus existia, não podia fazer outra coisa
senão viver só para ele!”
INTRODUÇÃO
Mudanças da realidade e novos caminhos para a ação
evangelizadora
Contradições entre a apresentação de Jesus e as razões
da fé
Conversão pastoral
Ameaças à vida de pessoas, povos e de todo o planeta
Fragilidade de critérios para ver, julgar e agir
Busca de novos caminhos de evangelização
81
INTRODUÇÃO
Urgências na evangelização
Novos caminhos para a transmissão e sedimentação da fé
Igreja em comunhão com a história, com as demais Igrejas do
continente e com o a realidade perplexa e sofrida do povo
Igreja em permanente estado de missão
Casa de iniciação cristã, fonte da animação bíblica de toda a
vida, a serviço da vida
Despertar o desejo do encontro com Cristo
Manifestar o Reino presente
82
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda
criatura! Quem crer e for batizado será salvo!” (Mc 16,15)
O enviado envia, pela força do Espírito, discípulos e
missionários
A Igreja é indispensavelmente missionária
Recebemos a mensagem para transmiti-la
O efeito que ela realizou em nós deve acontecer nos outros
a partir de nós
83
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Características atuais da missão: Urgência, por causa da oscilação de critérios Amplitude e inclusão, porque todas as situações, tempos
e locais são interlocutoresSuscitar forte consciência missionáriaIr ao encontro para partilhar o dom do encontro com
CristoAnunciar Jesus Cristo para superar a crise de valores e
referênciasIgreja: serva humilde e despojadaConsequências do distanciamento de Jesus
84
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Testemunho como base para o anúncio
Crise institucional e responsabilidade pessoal
Pensar estruturas pastorais que favoreçam a
missão
Impregnar as estruturas eclesiais e planos pastorais
Mudanças exigem ações firmes e rápidas
A Igreja no Brasil reforça seu compromisso com a
Missão Continental
Missão, grande serviço da Igreja85
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
“Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a
todos os da sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com
todos os seus familiares” (At 16,32s)
Fé, dom de Deus, encontro com Jesus mediado pela Igreja
Realidade e modo característico de promover o encontro com
Jesus (inculturação)
Implica anúncio, proclamação
Hoje: insuficiência dos métodos anteriores
Novos métodos para maior eficácia
86
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Iniciação à vida cristã: “grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã”
Devemos “desenvolver, em nossas comunidades, um processo de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pessoal, cada vez maior com Jesus Cristo”
É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo.
87
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Não se resume aos sacramentos da iniciação cristã
Deve ser refeita sempre que necessário
Aproveitar todas as ocasiões
Consequências para a ação evangelizadora:
Exigências para a Evangelização
Acolhida. Diálogo, partilha
Familiaridade com a Palavra e com a vida comunitária
Grupos de estilo catecumenal
Novo perfil do agente evangelizador
Anúncio e comunhão como decorrência da fé
88
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar,
para argumentar, para corrigir, para educar conforme a
justiça” (2Tm 3,16)
Deus se revela no diálogo, por isso o povo de Deus deve
ser educado nas SE e na Tradição
Palavra: lugar privilegiado do encontro com Cristo
A Igreja deve levar a Palavra a todos para que possam
experimentar a força do Evangelho
89
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Não como algo momentâneo, mas que possibilite a prática
Levar a contemplar a vida à luz da Palavra
É essencial ao discípulo missionário o contato eclesial com a
Palavra para ficar solidamente firmado em Cristo e testemunhá-
lo
O mundo tem sede da Palavra, precisa escutar a voz de Cristo
entre outras vozes
Os ruídos do mundo de hoje possibilitam que a Bíblia seja
instrumentalizada
90
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
A Palavra não se trata de um relacionamento entre iguais, mas
dom de Deus
O discípulo é ouvinte e não indica o que a Palavra deve dizer
O discípulo acolhe a Palavra em comunhão com ela e com a
Igreja
É um alimento experimentado nas diversas ações pastorais
São vários métodos de leitura da Bíblia e Aparecida destaca a
Leitura Orante
91
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
O contato interpelativo, orante e vivencial com a Palavra
forma santos
A Igreja como casa da Palavra deve privilegiar a liturgia
onde Deus fala e o povo escuta e responde
A Palavra capacita o discípulo para o diálogo com a
mentalidade contemporânea
A Palavra faz surgir novos tempos, tempos de comunhão,
que geram vida e paz
92
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
“Às Igrejas da Galácia, a vós graça e paz da parte de
Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Gl 1,2s).
O discípulo missionário vive a sua fé em comunidade
A comunidade acolhe, forma e transforma, envia em
missão, restaura, celebra, adverte e sustenta
Temos comunidades territoriais, ambientais.
Afetivas e virtuais
93
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Para muitos, a relação com a Igreja se restringe aos serviços paroquiais
As Paróquias precisam ser comunidades vivas e dinâmicas dos
discípulos missionários
Diversas formas de vida comunitária
Implicam convívio, vínculos, afetividades, interesses, estabilidade e
solidariedade
Desafios:
Vida urbana
Comunidades virtuais
94
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
CEBs, alimentadas pela Palavra, fraternidade, oração e
Eucaristia, são sinal, ainda hoje, de vitalidade da Igreja
Presença eclesial junto aos mais simples
Discernimento das CEBs diante de novos desafios
Pluralismo e diversidade de vida comunitária
Características da verdadeira comunidade cristã
Abertura aos novos carismas e ministérios
Devem ser alicerçadas na Palavra de Deus
Celebrar e viver os sacramentos
Compromisso evangelizador e missionário
Solidariedade com os mais pobres95
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Animação e fortalecimento de efetivas comunidades que buscam
intensificar a vida cristã por meio de um autêntico compromisso
eclesial
A setorização da paróquia pode favorecer o nascimento de
comunidades
Presença da Igreja na realidade, vai ao encontro dos afastados,
promove lideranças e favorece a iniciação cristã
Presença da Igreja nas diversas realidades
Pastoral vocacional: importante para suscitar lideranças e diversificar
ministérios
96
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”
(Jo 10,10).
A vida é dom de Deus
A missão dos discípulos é o serviço à vida plena
As condições de vida de muitos abandonados, excluídos e
ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e
desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor
da cultura da vida
A omissão será cobrada por Deus e pela história
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IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Abrir o coração para toda vida ameaçada
Vencer os tentáculos da cultura da morte
Promoção da vida como testemunha de fé
Discípulo de Jesus que dá a vida em resgate
Voltar-se para a ovelha perdida, desgarrada, fragilizada
Amor-serviço como testemunho
Contemplar os diversos rostos sofredores enxergando o rosto de
Cristo
Buscar o Mestre em meio às situações de morte
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IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Envolver-se na preservação da vida
Não se calar
Ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres
atravessando todas as estruturas pastorais
Manifestá-la em gestos concretos
A questão da vida no planeta
Promoção humana integral
Lutar por um mundo mais justo, fraterno e solidário
Amor fraterno em uma Igreja Samaritana
99
INTRODUÇÃO
• A ação pastoral é contextualizada• Realidade em constante processo de mudança• “Mudança de época”: desenvolver um tipo específico
de ação evangelizadora a partir das urgências• Superação de uma pastoral de mera conservação ou
manuntenção• Pastoral decididamente missionária• Colaboração mútua para que as urgências da ação
evangelizadora sejam assumidas por todos.
101
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Objetivos Específicos:• Favorecer a cada pessoa o encontro com Jesus
Cristo para ser discípula-missionária a serviço do Reino;
• Despertar as comunidades para o anúncio de Jesus Cristo e o Reino de Deus, num estado permanente de missão, expressando a conversão pastoral;
• Fortalecer o testemunho do Evangelho, em atitude de serviço e diálogo, para a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
102
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Pistas de Ação:• CPP, momento de conscientização missionária• Identificar a realidade paroquial• Missões populares• Organizar o COMIPA• Infância e Adolescência Missionária• Abrir-se à sociedade• JMJ e os jovens• Abertura ao ecumenismo e diálogo inter-religioso• Presença da Igreja junto às comunidades, sobretudo
as mais distantes• Motivação missionária às pastorais sociais.
103
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Objetivos Específicos:
• Propor caminhos novos de iniciação à vida cristã favorecendo a adesão pessoal e permanente a Jesus Cristo;
• Renovar as Paróquias para que sejam lugar de partilha, celebração e conversão;
• Capacitar os cristãos a fim de que, maduros na fé, colaborem na transformação das mentalidades e estruturas sociais, em vista do Reino.
104
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Pistas de Ação:• Integração dos aspectos bíblicos, catequéticos e
litúrgicos• Diálogo entre a Comissão Diocesana de Animação
Bíblico-Catequética e Liturgia• Revisão das Diretrizes Diocesanas para os
Sacramentos• Espiritualidade e formação dos catequistas• Cuidar das celebrações litúrgicas • Valorizar e estimular as expressões de piedade
popular católica105
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Pistas de Ação:• Anualmente realizar a Romaria ao Santuário
Nacional de Aparecida• Compreensão dos “locais de peregrinações”:
Catedral, Basílicas e Santuários• Atendimento cordial aos fieis• Capacitação dos auxiliares paroquiais• Flexibilidade dos horários de atendimento• Ambientes, locais de acolhida e de evangelização• Catequese de Adultos• Protagonismo dos leigos 106
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
Pistas de Ação:• Criação do Diretório Diocesano para os
Sacramentos de Iniciação à Vida Cristã• Escola da Fé• Formação dos agentes das pastorais diocesanas• Encontros diocesanos de formação das lideranças• Comunhão entre ministros ordenados e leigos• Incentivar atendimento especializado de agentes
com dificuldades• Pastorais como responsáveis pela vida cristã.
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IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Objetivos Específicos:
• Propiciar o encontro com a Palavra de Deus a fim de que seja conhecida, vivida e anunciada;
• Cultivar a leitura comunitária da Palavra, utilizando os instrumentos disponíveis, para ser refletida, partilhada e celebrada;
• Criar oportunidades para que a Palavra de Deus, pelo testemunho dos cristãos, atinja e transforme a sociedade, na perspectiva do Reino.
108
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Pistas de Ação:• Necessidade de possuir a Bíblia• Escola da Palavra• Equipe de Animação Bíblica na Diocese• Prática pastoral da leitura diária da Palavra• Lectio Divina• Centralizar a Palavra nas reuniões, encontros de
formação, catequese• Círculos Bíblicos• Utilização dos Meios de Comunicação Social
(www.lectionautas.com.br) 109
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
Pistas de Ação:• Formação continuada dos ministros da Palavra e
Extraordinários da Eucaristia• Escola Diocesana da Palavra• Fortalecer a animação bíblica a partir da realidade
paroquial• Preparar melhor as celebrações litúrgicas• Homilia• A partir da Palavra animar as paróquias, os
setores e grupos de reflexão.110
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Objetivos Específicos:• Despertar o sentido de pertença à comunidade
eclesial como lugar privilegiado de realização pessoal e exercício de dons e carismas;
• Incentivar a conversão pastoral que leve à renovação das estruturas e assumir instrumentos de comunhão e participação, para que a Igreja se torne comunidade de comunidades, na partilha de bens e no envio de missionários e missionárias;
• Assumir as comunidades transterritoriais, ambientais, afetivas e virtuais como espaço de evangelização.
111
IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADESPistas de Ação:• Formar para o significado do “ser comunidade”• Atividades que eduquem para o diálogo, a comunhão,
unidade na diversidade, fraternidade e solidariedade• Feiras Pastorais• O trabalho de setorização das paróquias• Novas Comunidades: diálogo e comunhão• CEBs• Valorizar a diversidade de dons e carismas ministeriais• Congregações Religiosas• CPP, Administrativo-Econômico e Comunitários• Administração solidária e de acordo com a lei civil• Formação dos decanatos para a unidade e comunhão• Conhecimento do Plano Diocesano.
112
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Objetivos Específicos:• Aprofundar o sentido da missão do discípulo
missionário com a vida plena para todos, a partir dos pobres;
• Construir comunidades sempre mais proféticas acolhedoras da diversidade cultural, religiosa, política e social, comprometidas com os mais pobres e fragilizados;
• Contribuir para a transformação da sociedade, oferecendo critérios, valores e modelos inspirados no Evangelho com vistas à cultura da vida em todas as suas dimensões.
113
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Pistas de Ação:• COPS – Colegiado das Organizações e Pastorais Sociais da
Diocese de Taubaté• Dimensão Social da fé• Estruturação das Pastorais Sociais• Organizar iniciativas em âmbito diocesano, paroquial e
comunitário em defesa da vida• Tratar todo ser humano sem preconceito nem discriminação• Semana Social Brasileira e Grito dos Excluídos• Pastoral Familiar• Educação para os problemas que afetam a família• Educação para o respeito às diferenças• Educação para a Ecologia
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IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Pistas de Ação:
• Incentivar a participação nos conselhos paritários
• Efetivo relacionamento com os poderes públicos
• Diálogo e formação com as pessoas que estejam em nível de decisão
• Pastoral Universitária
• Dinamizar os Meios de Comunicação Social da Diocese: Rádio Cultura AM 790, Site (www.dt7.com.br), Redes Sociais e Jornal (O Lábaro)
• Apoio aos institutos que desenvolvem trabalhos com os dependentes químicos
• Apoio a Fundação Dom Couto e à Caritas Diocesana115
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Pistas de Ação:
• Incentivar a assistência Religiosa Hospitalar em todos os hospitais e pronto socorro da Diocese
• Farmácias Comunitárias
• Participação nos Conselhos Municipais
• Conferências da Saúde, da Assistência Social, de Controle Social e outros
• Continuidade do “Curso de desenvolvimento de habilidades”, promovido pela Faculdade Dehoniana e pela Pastoral da Saúde
• Inclusão daqueles que possuem necessidades especiais na vida da Igreja 116
IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS
Pistas de Ação:
• Conselho Diocesano de Pastoral – CDP; Cáritas Diocesana; Conselho Nacional do Laicato do Brasil na Diocese - CNLB-Taubaté; CNP; CND; COMIDI; CNIS; COPS
• Fomentar projetos diocesanos na área social
• Promover a formação da Doutrina Social da Igreja para as pastorais, especialmente às pastorais sociais
• Fortalecimento e/ou criação CPPs e CPCs, na perspectiva da pastoral de conjunto
• Desenvolver a mística e a espiritualidade nas ações pastorais, a evangélica opção preferencial pelos pobres
• Responder aos apelos sociais (prostituição, favelização, migração e outros) para propor o evangelho da vida anunciado por Jesus Cristo.
117
PARA A DIOCESE
• Fortalecer os decanatos, dando autonomia em suas decisões naquilo que é próprio de suas realidades, sem perder a unidade e sem quebrar vínculos;
• Organizar e unificar a formação das pastorais e movimentos;
• Acatar o que for decidido e que seja apresentado e aplicado em nível de decanato;
• Manter as assembleias diocesanas;
• Pensar em conjunto o calendário diocesano;119
PARA A DIOCESE
• Subsidiar as pastorais com conteúdos e capacitar os agentes de pastorais;
• Exercitar a unidade evangelizadora entre ministros ordenados e leigos;
• Capacitar os agentes de pastorais;
• Incentivar o acompanhamento das paróquias e das comunidades por parte dos assessores;
• Resgatar o processo de evangelização;
• Fortalecer o Conselho Diocesano de Pastoral.
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PARA AS PARÓQUIAS
• Continuar os trabalhos pastorais antes assumidos e que estão de acordo com o plano atual;
• Promover assembleias paroquiais;
• Organizar o calendário paroquial;
• Realizar o encontro de formação das lideranças aberto à comunidade;
• Conhecer o plano diocesano de evangelização e pastoral e assumi-lo;
• Fortalecer o CPP e o CPC;
• Promover o protagonismo dos leigos.121
PARA AS PASTORAIS
• Promover por meio do Secretariado Diocesano de Pastoral, visitas às paróquias e decanatos para conhecer a realidade e propor ações concretas para a evangelização;
• Combater as atitudes preconceituosas que afastam os fiéis;
• Incentivar e promover a formação na diocese e na paróquia.
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