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Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação
Comissão Executiva do Plano Diretor
ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2017 DA REVISÃO DO
PLANO DIRETOR DE GOIÂNIA – TERCEIRA PARTE
Aos oito dias do mês de dezembro de dois mil e dezessete, com início às oito horas e trinta
minutos, na Câmara Municipal de Goiânia, situada na Avenida Goiás, dois mil e um, Setor
Central, conforme publicação no blog do plano diretor de Goiânia
http://goianiadofuturo.blog/, e no Diário Oficial do Município edição número seis mil e
setecentos, em vinte e oito de novembro de dois mil e dezessete, realizou-se a terceira e
última parte da segunda Audiência Pública de Revisão do Plano Diretor de Goiânia,
promovida pela Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação, representada por seu
Coordenador Geral da Comissão Executiva do Plano Diretor, Henrique Alves Luiz Pereira.
Presentes à reunião os diversos segmentos da sociedade organizada. Aberta às nove horas e
dois minutos, a reunião se deu início pelo Coordenador Geral da Comissão Executiva do
Plano Diretor Henrique Alves Luiz Pereira, que cumprimentou toda a equipe do Plano
Diretor e apresentou os dois Eixos a serem apresentados, sendo eles: Mobilidade Urbana e
Eixo Ordenamento Territorial. Convidou o Coordenador Técnico do Eixo de Mobilidade,
Acessibilidade e Transporte Sérgio Wiederhecker, que cumprimentou a todos, apresentou
sua equipe. Falou da existência de problemas e a necessidade de identificar, conhecer,
estudar e planejar as soluções para sua superação, informando que o atual plano de dois mil
e sete, é bastante coerente e bastante sintonizado com o mundo inteiro. Salienta que muitos
problemas ainda não foram solucionados por não termos capacidade política para resolvê-
los. Citou a Constituição Federal do ano de mil novecentos e oitenta e oito, Estatuto da
Cidade do ano de dois mil e um, Plano Diretor do ano de dois mil e sete, lei oito mil
seiscentos e quarenta e quatro, dentre outras. Informa que os princípios gerais utilizados
são os da Lei complementar cento e setenta e um de dois mil e sete e Lei de Mobilidade de
dois mil e doze, sendo eles, privilegiar o transporte não motorizado sobre o motorizado,
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coletivos sobre os individuais, priorizar a segurança na via, mobilidade e acessibilidade
universais, assegurar a integração entre os modais, sendo eles o mais importante o
deslocamento por si próprio, a pé e por bicicleta, sendo eles em torno de quatro por cento
de uso pela população. Goiânia foi escolhida territorialmente por sua geografia, as bacias e
a topografia, para ser a nova capital, nos ideais da época, a rede macro viária orienta o
modelo espacial de ocupação do território de Goiânia, e claro desses caminhos e dessas
vias governou a estrutura desse território, resultando nesse atual modelo, conforme mapa
disponibilizado no site. Apresentou as áreas de interesse social e as zonas de adensamento
propostos nessa revisão. Informa ser necessário zonear junto aos grandes eixos, para que as
pessoas necessitem menos de um transporte particular, informou que será mais bem
explicado no eixo da Coordenadora Germana. Continuando comentou sobre a dinâmica da
cidade, que nem sempre o que é planejado acontece, que o adensamento é atraído por
parques urbanos, afetando um pouco o adensamento fora dos corredores, disse ainda que
será disponibilizado os dados na internet, sobre o corredor exclusivo. Apresentou uma foto
da rodovia BR cento e cinquenta e três, diz que seu modelo é insustentável, gerando
engarrafamentos, observou que quanto mais vias houver, mais automóveis terá. Goiânia é
uma das capitais de maior densidade de automóveis, sendo um automóvel para um vírgula
três habitantes, seu crescimento ao longo dos anos aumentou trezentos por cento. Enfatiza
que a cidade deve ser ocupada por pessoas e não automóveis, sem poluição, sem
possibilidades de acidentes de trânsito. Uma das propostas é a segregação do Eixo
Anhanguera. O que precisamos para melhorar o quadro dessa cidade é recuperar a função
social da rua, sendo ela para as pessoas e não para os automóveis, mudar esse modal de
transporte individual e motorizado, equilibrar o uso da via, mais espaço para o transporte
público, para o pedestre, arborizar calçadas, estimular o uso misto e fachadas ativas,
reordenar o espaço e as atividades, urbanas, de forma a reduzir as necessidades de
deslocamento motorizado e seus custos, estimulando as pessoas a se deslocarem a pé.
Aumentando a segurança para que as pessoas sejam estimuladas a caminhar pelas calçadas,
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tendo em vista que pessoas utilizam automóveis por medo de serem lesadas. Leu alguns
artigos da Lei oito mil seiscentos e quarenta e quatro, de julho de dois mil e oito, artigo
terceiro, ressaltou ser necessário que o poder público tenha o interesse de realizar essas
mudanças e que o transporte público seja subsidiado pelo poder público. Explicou que o
poder público faz a via e os particulares individualmente fazem suas calçadas, tornando-as
desuniformes e acidentadas. Diz que o transporte público é caro e deve ser estudado para
conseguir subsídios, esse modal de transporte para percurso longo e mais seguro, menos
acidentes, logo a prefeitura tem que adotar métodos para melhoria desse serviço, seja por
aplicativos, dentre outros. Estimular o trânsito à quarenta quilômetros por hora, intensificar
campanhas e programas educacionais de cidadania e paz no trânsito, sendo realizadas em
todas as esferas de ensino e que aconteça de maneira permanente. Informa que tem uma lei
de calçadas que está em revisão, a mesma determina um padrão para as calçadas. Pretende-
se estimular a adoção de planos de mobilidade corporativos nas empresas, nas escolas e na
administração pública, um exemplo são os horários diversos para entrada dos
trabalhadores, escalonamento de horários sem causar prejuízos, tendo um trânsito menos
competitivo. Falou sobre a política dos corredores exclusivos, dentre eles, desobstrução e
integridade, pavimentação, calçadas, monitoramento por câmeras, segregação desprovida
de grade, pontos de ônibus seguros, confortáveis, bilhetagem universal, sinalização
completa, sendo sua eficiência conseguida através do cumprimento desses itens. Falou
também sobre a Avenida Leste-Oeste e que é necessário desenvolver um plano de logística
e também ressaltou que alguns tipos de cargas não podem transitar dentro da cidade.
Destacou a necessidade de um plano de endereçamento postal, fiscalização e
monitoramento efetivo do trânsito, com guinchos, parquímetros e aplicativos de gestão de
estacionamento em todos os pólos adensados, mostrou a necessidade de cumprir o Código
de Trânsito Brasileiro, identificar, mapear e sinalizar as rotas emergenciais. Enfatizou a
necessidade de atualizar a hierarquia das vias compatibilizando suas bases de dados, de
rever ações mitigadoras recomendadas pelo Estudo de Impacto de Trânsito nos
empreendimentos habitacionais e de grande porte. Informou que a Companhia Municipal
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de Transportes Coletivos recomenda em torno de quinhentas unidades habitacionais.
Apresentou os corredores exclusivos e preferenciais para ônibus e as propostas de
melhorias viárias, ressaltou que não se trata de contradição, e sim de ponderação para
melhor fluidez do trânsito, são melhorias de pequeno porte e de baixo custo. O
coordenador Henrique Alves comunicou que disponibilizou na entrada do auditório o mapa
com propostas de alterações. Convidou a Coordenadora Germana de Faria para iniciar sua
apresentação do Eixo de Ordenamento Territorial. A coordenadora cumprimentou a todos e
iniciou às dez horas e três minutos, informou que sua apresentação foi atualizada conforme
propostas da audiência anterior, apresentou sua equipe multidisciplinar, que está dividida
em quatro subgrupos. Iniciou dizendo que foram apresentados três possíveis cenários,
sendo eles o Conservador, que seria manter a Lei cento e setenta e um sem alteração, o
Moderado, que atende a Lei cento e setenta e um e propõe melhorias e o Arrojado, no qual
partiria tudo do zero. Foi adotado o cenário Moderado, sustentado pelos pilares, igualdade,
oportunidade, transformação e qualidade, e sendo sua compacidade uma dos principais
ideais. Dentro dos seis temas divididos foi tratado o perímetro urbano, sendo seu tema o
mais polêmico, sua compatibilização do perímetro com municípios vizinhos, ajuste da
linha perimétrica nas propriedades cuja extensão territorial encontra-se parte na Macrozona
Construída e parte na Macrozona Rural, inclusão na Macrozona Construída em
loteamentos que haviam ficado na Macrozona Rural, sendo eles todos consolidados e parte
deles já em processo de regularização fundiária. Apresentou o perímetro final proposto,
informou que não serão mais aprovados loteamentos sem contiguidade. Apresentou as
propostas para novos parcelamentos: contiguidade, parcelas de trezentos e sessenta metros
quadrados para lotes na Área de Ocupação Sustentável, e parcelas de duzentos e setentas
metros quadrados nas demais unidades territoriais, parcelas diferenciadas para Área
Especial de Interesse Social, a ser regimentada por lei específica, continuidade do sistema
viário dos novos loteamentos às vias principais de bairros contíguos, sendo algo já
utilizado internamente, porém não havia previsão no plano. Implantação do sistema viário
segregando a Área de Preservação Permanente e Área de Ocupação Sustentável;
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Implantação de infraestrutura básica, calçadas padronizadas e acessíveis por conta do
empreendedor; sistema viário mínimo de treze metros de largura para desmembramento;
doação de quinze por cento do total da área parcelável, dentre outros. Previsão de
permissão para loteamento com acesso controlado; revisão de tabela de equipamentos
comunitários; regulamentação dos parâmetros via código de parcelamento. Foi proposto
novos cenários de Densidade e Unidade Territorial, sendo sua ocupação de acordo com a
densidade das áreas. Dentro do ambiental, foi tratado seus usos e ocupações. Ressaltou que
Goiânia vai ser mais restritiva que o Código Florestal Nacional. Quanto às áreas de
Proteção Ambiental esse plano quer prever suas delimitações, diferente do plano passado
que realizou apenas manchas. Áreas de Ocupação Sustentável, sendo elas áreas
consolidadas, parcelamentos aprovados de dois mil e sete à dois mil e dezessete, novos
parcelamentos. Áreas adensáveis, integração a respectiva unidade territorial os imóveis
situados ao longo das faixas bilaterais contíguas aos Eixos de Desenvolvimento, extensão
aproximada de trezentos e cinquenta metros de cada lado da via estruturadora, vazios
urbanos, desde a ocupação seja por Projeto Diferenciado de Urbanização ou Área Especial
de Interesse Social, que poderão ocorrer em qualquer imóvel situado na Área Adensável,
não estando mais restrita aos Eixos de Desenvolvimento. Apresentou os Eixos de
Desenvolvimento, dentre eles o Corredor exclusivo da Avenida Anhanguera, Avenida
Goiás, Leste-Oeste, Castelo Branco, dentre outros exclusivos e preferenciais. Apresentou
os critérios estabelecidos para inclusão dos novos eixos. Informa que foram alteradas as
Áreas de Desaceleração de Densidade, Áreas de Adensamento Básico, e também as Áreas
de Patrimônio Histórico e Cultural, observou que foi criado grupo de trabalho com o
Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, onde fizeram reuniões desde o
começo do ano. Foram apresentados os núcleos pioneiros de Goiânia e seu traçado, pois a
região foi tombada, não os imóveis, ocasionando assim, demora na aprovação de projetos
para essas regiões, com a lei irá simplificar esses processos. Sobre os Parâmetros
Urbanísticos, informou que foi recepcionado a proposta encaminhada pela Associação das
Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás, sobre altura e afastamentos, pé-direito
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máximo de três vírgula cinco metros, e algo novo é a proibição do rebaixamento do lençol
freático permanente, flexibilizou os parâmetros urbanísticos, facultou-se a ocupação de
cem por cento de terreno entre as alturas de dez vírgula cinco e catorze metros, alturas e
afastamentos variados na área de preservação histórica. Foi apresentado o Índice de
Ocupação e Permeabilidade. Quanto à permeabilidade mantém-se o que o Plano Diretor
atual previu, para Área de Ocupação Sustentável teve alteração, tendo em vista sua
intenção de preservá-la. Nas demais unidades territoriais, manteve o índice previsto em lei,
quanto ao índice paisagístico teve alteração. Quanto às frações ideais, foi flexibilizado,
conforme tabela apresentada, tem a intenção de fomentar apartamentos menores próximo
ao centro. Foi apresentado a proposta de Outorga Onerosa do Direito de Construir, suas
isenções, Fachadas Ativas, mistura de usos. Sobre a Transferência do Direito de Construir,
apresentou suas alterações. Informou que quanto ao Estudo de Impacto de Vizinhança, será
obrigatório para os empreendimentos de grandes portes, instituições de ensinos, cemitérios,
dentre outros. Para os Vazios Urbanos, foi apresentado suas diretrizes e conceitos, Lei do
Parcelamento Compulsório, a conceituação de vazios urbanos foram alterados, sendo
apenas um acerto de conceito com lei federal. Apresentou ainda o Modelo Espacial com os
mapas juntamente com as alterações propostas, dos corredores, eixos, mudanças nos
adensamentos, ressaltou que está sendo apresentado todas as alterações por se tratar de
uma Audiência Pública. Foi explicado a questão do Jardim Goiás, Alto da Glória dentre
outros e sobre seus adensamentos na cidade. Finalizada a apresentação o coordenador geral
Henrique Alves deu início aos debates, informa que a servidora Clésia de Jesus irá fazer as
inscrições, sendo feitos três questionamentos seguidos para posterior resposta dos
coordenadores. Sebastião Ferreira Leite conhecido como Juruna, advogado, disse que quer
dar uma contribuição para a história, disse que a outorga onerosa veio com a lei zero trinta
e um e não com a Lei cento de setenta e um, e que a cidade tem que ter um plano que não
judicialize tudo. Disse que a Transferência do Direito de Construir está acabando com os
fundos municipais, disse ainda que os dados de Transferência do Direito de Construir
devem ser disponibilizados em um site. Fala que quer propor uma ousadia, que o setor
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Campinas, deve ser revitalizado, retirando o setor atacadista e tornando residencial, e que o
setor atacadista deve ser relocado para a Rodovia GO zero oitenta, saída para Nerópolis,
também criar um pólo tecnológico, para não perdermos as empresas para Aparecida de
Goiânia, fazendo da Capital da nossa cidade dormitório Para concluir acha necessário a
mudança no sistema viário na Macrozona construída. Anne Cristina Oliveira Machado,
comenta sobre a tabela de alturas, que não há que se pensar só em habitações coletivas, há
dificuldade em relação à altura de galpões que tem uma laje. Pediu para que fique claro na
lei o que não é área permeável. Questionou se o uso da estrutura drenante seria a caixa de
recarga, ou caixa drenante. Silvio Matos, parabenizou a equipe, citou que o plano diretor
tem que ser para todo o município, relatou sobre o não cumprimento dos prazos no plano
diretor atual, sugeriu que deve ser ativado o Conselho Municipal de Política Urbana, disse
que foi uma boa apresentação para o meio urbano, mas não para a macrozona rural e a
necessidade de um nova carta de risco. Henrique Alves agradeceu a participação de todos e
em relação a judicialização do Plano Diretor, concordou totalmente com o que foi colocado
por Sebastião Ferreira Leite, e disse que uma das piores coisas para uma lei é ser ambígua
e ter várias interpretações. Sobre a Transferência do Direito de Construir concorda que
precisa encontrar uma forma de disponibilizar essas informações para a sociedade, quanto
a transferência dos recursos para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano para a
habitação, essa proposta está no plano e vai ser explicado pela Germana de Faria. Com
relação a revitalização de Campinas concorda que deve ser feita uma revitalização, mas
não em sua totalidade como colocado. Germana de Faria, responde que quanto a
Transferência do Direito de Construir foram propostas reduções drásticas, a ideia é reduzir
ao máximo, porém em alguns casos é um instrumento necessário. Sobre o setor Campinas,
concorda com Henrique. Sérgio Wiederhecker, quanto a Transferência do Direito de
Construir, acha que o que propôs parece com o plano proposto pela Zélia Cardoso de
Melo, entende que devemos evitar os movimentos bruscos na economia, pode ocorrer uma
quebra de confiança entre o poder público e as pessoas. Sobre a Rodovia BR Cento e
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cinquenta e três, diz ter feito uma reunião com a Empresa Triunfo Concebera, porém o
financiamento está suspenso, tinha expectativa de que seria concluída no ano de 2016,
porém hoje não há previsão. Germana, quanto a fachada ativa, fala que é um termo vindo
do Plano Diretor de São Paulo, falou que isso acontece naquele município. Quanto à altura
disse que a nova proposta é para acabar com os arredondamentos. Quanto aos
questionamentos do Silvio Matos, fala que o Plano Diretor é a lei maior, sendo assim
alguns assuntos serão tratados posteriormente por leis complementares. Sílvio fala que o
Plano Diretor deve trazer regulamentos da zona rural. Ramos Albuquerque Nóbrega,
aposentado, disse que não deve se preocupar com os carros. Francisco Magalhães, Servidor
Público, quando o Plano Diretor vigente colocou os índices para habitação, hoje trabalha-
se com déficit habitacional de vinte e nove mil habitações, disse que é importante manter
essas verbas para habitação. Alex Dumbrosck, Flamboyant Shopping Center, informa que
a visão de trabalho do Flamboyant, é diferenciada, e que nunca viu um empreendimento
doar tantas áreas, isso demonstra que esse grupo tem uma visão sustentável, falou sobre
esse aproveitamento dos equipamentos públicos, e sobre a revitalização do centro, repensar
sobre o adensamento básico ao longo da futura Avenida BR Cento e cinquenta e três, que
poderia ser utilizada para hotéis entre outras atividades comerciais. Henrique Alves
agradeceu a participação do Silvio Matos. Concordou com a exposição do Alex
Dumbrosck, e temos o objetivo de discutir com todos, escutar todas as camadas da
sociedade, aproveitando assim da melhor forma essa oportunidade que temos da revisão do
Plano Diretor. Informou ainda que quanto à questão da BR cento e cinquenta e três tem
uma proibição de altura, porém pode-se construir hospitais, hotéis e similares, tendo em
vista que seu grau de incomodidade é permitido até o nível cinco. Silvio Matos disse que
está disponível para reuniões sobre o tema, agradeceu as explanações realizadas por Alex
Dumbrosck. Sara Rassi considera que os corredores demoram muito pra serem
implantados. Sergio Pinheiro do Município de Trindade considera que o turismo religioso
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é benéfico também para o Município de Goiânia, considera que a administração das duas
cidades tem que debater mais sobre o assunto e que tenham mais discussões entre as
cidades da região metropolitana. Andrey Azeredo, presidente da Câmara de Vereadores,
parabenizou o trabalho e se colocou a disposição para discutir sobre Transferência do
Direito de Construir e diz que a proposta de Sebastião Ferreira Leite é calote. É contra a
retirada da verba do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano para a Habitação. Tem
que buscar outras fontes sem tirar da habitação. O Estudo de Impacto de Vizinhança e
Estudo de Impacto de Trânsito devem ser contemplados na redação do Plano Diretor
visando modernizar o processo e reduzir o impacto das grandes obras na mobilidade
urbana. Henrique Alves, agradece a participação do vereador Andrey. Thiago Wanderley
cumprimenta a mesa. Apresenta duas sugestões, uma sobre a expansão urbana sugere novo
zoneamento para os vazios urbanos. Ressalta que em um estudo feito pelo Banco Mundial
serão 6 bilhões de pessoas em migração e os vazios obrigatoriamente serão ocupados.
Sobre a Transferência do Direito de Construir, concorda em não judicializar as causas.
Compensação de débitos tributários com mais de dois anos e que os créditos sejam usados
para compensar os inadimplentes. Informa que vai apresentar dois projetos fora da
expansão urbana. Fernando Rassi, cumprimenta a mesa do Plano Diretor, gostaria de
manifestar sobre as áreas adensadas com sistema viário ruim e outras regiões não
adensadas poderiam ser adensadas para homogeneizar o adensamento na cidade. A
prefeitura deve investir na infraestrutura para que isso aconteça. Fala dos vazios abaixo da
Avenida Anhanguera. Lembra que o Setor Fama deve ser adensado. Henrique Alves
destaca que em relação à questão metropolitana deve se ter uma visão de integração
respeitando a autonomia de cada município limítrofe. Lembra que foram feitas várias
reuniões com os municípios do entorno visando integração entre os mesmos. Com relação
ao turismo religioso, concorda que o turista passa por Goiânia gerando renda para o
município. Concorda com o vereador Andrey sobre a não extinção da Transferência do
Direito de Construir. Propõe que seja usada uma regra de transição gradativa. Em relação à
permuta da Transferência do Direito de Construir pelo Imposto Predial Territorial Urbano
não é possível ser realizado agora, mas talvez no futuro. Fala ser necessário rever os
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percentuais dos repasses aos Fundos para distribuição mais equânime. Relação ao Estudo
de Impacto de Trânsito e o Estudo de Impacto de Vizinhança um melhor estudo sobre os
mesmos deve ser contemplado no Plano Diretor. Com relação ao adensamento que está
proposto depende da iniciativa privada fazer os investimentos e que o poder público
também deve investir em infraestrutura e incentivos tributários entre outros. Germana, em
resposta a Sara Rassi, informa que a cobrança de IPTU não está ligada diretamente aos
corredores, mas à valorização dos imóveis nesta faixa. Sobre a GO-070 será mantida
finalidade também para o uso social. Germana, em resposta a Thiago Wanderley informa
que o crescimento não é constatado pelos índices e ainda há muito estoque de áreas. Acha
boa a ideia para a compensação dos débitos, mas tem que ser por lei específica. Germana,
responde Fernando Rassi, concorda sobre as colocações, mas acha que o mercado é quem
deve investir na região Central, mas que o poder público deve investir em infraestrutura e
incentivos. O objetivo é melhorar o transporte público. Sem mais participações o
coordenador geral Henrique Alves, agradeceu a presença, colaboração de todos e encerra a
segunda audiência pública de revisão do Plano Diretor de Goiânia, às treze horas e três
minutos. Nós, Clésia de Jesus do Nascimento Oliveira e Nathan Araújo Mendonça,
lavramos a presente ata, que assinamos juntamente com Henrique Alves Luiz Pereira,
Coordenador Geral da Comissão Executiva do Plano Diretor e Janamaina Costa Bezerra de
Azevedo, Coordenadora Operacional da referida Comissão.
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ANEXOS
REGISTRO FOTOGRÁFICO
DA AUDIÊNCIA Nº 002/2017
DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE GOIÂNIA
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LISTAS DE PRESENÇA
DA AUDIÊNCIA Nº 002/2017
DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE GOIÂNIA
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