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ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO … · 1 ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO 2 (CCPG) ... 29 constava a justificativa de vinculação

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ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO 1

(CCPG). Aos vinte e cinco dias do mês de abril do ano de dois mil e dezoito, às nove horas, na 2

Sala do Conselho Universitário (CONSU), na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Distrito de 3

Barão Geraldo, em Campinas, reuniu-se a Comissão Central de Pós-Graduação (CCPG), sob a 4

Presidência do Professor Doutor ANDRÉ TOSI FURTADO e com o comparecimento dos 5

seguintes Conselheiros: Ângela Maria Moraes (FEQ), Célio Hiratuka (IE), Cínthia Pereira Machado 6

Tabchoury (FOP), Daniella Jorge Moura (FEAGRI), Edivaldo Góis Junior (FEF), Eliana Pereira de 7

Araújo (FENF), Emilson Pereira Leite (IG), Guilherme Pimentel Telles (IC), Jörg Kobarg (FCF), 8

Leonardo Tomazeli Duarte (FCA), Mara Regina Martins Jacomeli (FE), Marcelo Menossi Teixeira 9

(IB), Marco Lúcio Bittencourt (FEM), Marcos Cesar de Oliveira (IFGW), Maria Viviane do Amaral 10

Veras (IEL), Michel Nicolau Netto (IFCH), Monique Pires Gravina de Oliveira (Representante 11

Discente/FEAGRI), Nancy Lopes Garcia (IMECC), Rosana Teresa Onocko Campos (FCM), 12

Rosiane Lopes da Cunha (FEA) e Walmir de Freitas Filho (FEEC). Estive presente o Prof. Dr. 13

Alexandre Zamith Almeida substituindo a Profa. Dra. Mariana Baruco Machado Andraus 14

(Coordenadora da CPG/IA). Justificaram ausências o Pró-Reitor de Pesquisa (PRP), Prof. Dr. 15

Munir Salomão Skaf, o Representante Discente do IA Sr. Filipe Rafael Vebber. Estiveram 16

presentes como convidados, Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri (Assessora da PRPG), Profa. 17

Dra. Sandra Marcia Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG), Prof. Dr. Marco Antonio Figueiredo 18

Milani Filho (Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Administração/FCA), Profa. Dra. 19

Adriana Souza Torsoni (Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição 20

e do Esporte e Metabolismo/FCA), Sra. Cristina de Souza (AT da PRPG), Sra. Silvana Milanin 21

Mendes (Diretora de Assuntos Acadêmicos da PRPG), Sra. Juliana Cristina Barandão (AT da 22

CCPG) e a Sra. Carmen Garcia da Silva Diniz (Suporte Técnico de Apoio da CCPG). Havendo 23

número legal, o Sr. Presidente deu início à Sessão Extraordinária da Comissão Central de Pós-24

Graduação (CCPG) informando as substituições e justificativas de ausências. Deu boas vindas ao 25

novo membro da CCPG, Prof. Marcelo Menossi, coordenador da CPG do Instituto de Biologia. 26

Justificou que a finalidade da convocação da sessão extraordinária era a aprovação do Plano 27

Institucional de Internacionalização da Unicamp para o Programa Capes/PRINT e criação do 28

Grupo Gestor do Projeto Institucional de Internacionalização da Unicamp/PRINT que seria 29

encaminhado a CAPES, até 10 de maio p.f. Informou que os dois itens estavam destacados pela 30

mesa. PAUTA EXTRAORDINÁRIA: Item 1. PLANO INSTITUCIONAL DE 31

INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNICAMP PARA O PROGRAMA CAPES/PRINT - 32

Edital nº 41/2017. O Sr. Presidente esclareceu que o item referia-se ao Plano Institucional da 33

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UNICAMP elaborado pela PRPG, com colaboração do Grupo de Estudo, constituído para aquela 1

finalidade na CCPG, e dos coordenadores gerais de programa, e de outros setores da 2

universidade. Em seguida, pediu à Profa. Sandra que apresentasse o projeto. A Profa. Sandra 3

Guerreiro cumprimentou os presentes e disse que iria fazer uma breve apresentação do projeto e 4

das etapas de trabalho realizadas desde dezembro de 2017. Comentou que o Grupo de Estudos 5

foi criado na CCPG, com representantes de professores dos noves colégios da CAPES, e foi 6

responsável por definir os temas prioritários, as justificativas e a relevância dos temas. Os 7

programas de pós-graduação elaboraram as propostas dos projetos de pesquisa indicando a 8

justificativa, missões, bolsas, custeios, indicadores e metas. A PRPG ficou responsável pela parte 9

introdutória, que incluía os objetivos, diagnósticos da instituição, estratégias, contrapartidas e 10

políticas. Comentou que todos os programas de pós-graduação foram convidados a apresentar 11

projetos, inclusive os programas recém-criados, que tinham a nota de recomendação, mas não 12

participaram na última avaliação da CAPES. Dos 81 programas da universidade que cumpriam os 13

requisitos de participação, nove não apresentaram propostas, dentre eles seis programas de 14

mestrados profissionais, os programas acadêmicos de Enfermagem, de Tecnologia e de 15

Divulgação Científica. Comentou que aqueles programas foram consultados e confirmaram que 16

não iriam participar do PRINT. Iniciando a apresentação do projeto institucional, disse que o 17

objetivo geral da Unicamp era mudar o padrão de relacionamento internacional, deixando-o mais 18

simétrico. A universidade estava aprimorando sua capacidade de fazer pesquisa em alto nível. As 19

parcerias com os grandes centros internacionais seriam realizadas atraindo e mandando 20

pesquisadores e alunos e tentando, ao máximo, fixar os jovens talentos na UNICAMP. A 21

universidade também objetivava capacitar melhor os docentes e os discentes para que eles se 22

mantivessem no processo de internacionalização. Dos pontos fortes elencados para atingir os 23

objetivos, a UNICAMP tinha excelência em pesquisa, pois a marca UNICAMP era associada à 24

qualidade, tinha forte inclinação para colaboração internacional com um caminho de 25

internacionalização bem definido. A universidade tinha uma excelente infraestrutura, um grande 26

acervo bibliográfico, coleções biológicas, laboratórios, centros de alto desempenho e excelente 27

localização, no meio do polo tecnológico, em Campinas, uma cidade próxima a aeroportos e 28

grandes rodovias. A UNICAMP também tinha muitas relações com a sociedade, em todos os 29

planos: econômico, social e educacional. Continuando a apresentação do projeto institucional da 30

UNICAMP, informou que seriam indicados 22 temas prioritários com 115 projetos de pesquisa a 31

eles vinculados. Sobre a porcentagem de países não prioritários indicados no edital da CAPES, 32

disse que o projeto da UNICAMP estava dentro dos 30% possíveis. Apenas um tema ultrapassava 33

aquela proporção, mas que no projeto geral a média estava dentro dos limites. A maioria das 34

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parcerias eram com os países prioritários determinados no Edital da CAPES. Comentou que o 1

trabalho de compilação dos dados era árduo e que, até aquele momento, não tinha sido possível 2

compilar todas as solicitações dos projetos de todos os temas. Comentou que na maioria dos 3

projetos não constavam os dados referentes ao ano de 2022 e que eles foram inseridos pela 4

PRPG, considerando a demanda apresentada e aprovada no ano de 2018. Em resposta a um 5

questionamento feito à CAPES sobre problemas na inserção das bolsas, a resposta recebida, por 6

e-mail, era de que eles precisavam ter uma ideia do número de bolsas, sem necessariamente 7

informar precisamente a quantidades de meses e anos de cada uma delas. Outra informação 8

recebida era de que o sistema seria atualizado, e que a atualização estava ocorrendo naquele 9

momento, e inclusive não havia garantia de que os dados já inseridos não fossem apagados. 10

Comentou que estava trabalhando com a Juliana dia e noite para compilar todos os dados. Os 11

valores apresentados não eram definitivos, pois ainda precisariam ser revistos novamente. Disse 12

que muitos programas enviaram corretamente as reais demandas dos projetos e outros, 13

simplesmente, copiaram os mesmos números para vários projetos, o que causou um 14

superdimensionamento para os projetos no número de docentes e discentes a serem enviados 15

para o exterior. A equipe fez o exercício de olhar para as demandas dos projetos e os programas 16

envolvidos, mas ela ainda precisaria ser revista, principalmente a de unidades grandes como o 17

IFCH que conseguiram atender a solicitação da PRPG e encaminhar projetos conjunto dos 18

programas. Finalizou dizendo que estava à disposição para demais esclarecimentos. O Sr. 19

Presidente agradeceu a apresentação da Profa. Sandra e a participação da Sra. Juliana, que 20

tinha ajudado muito na consolidação das informações. Abriu a palavra ao plenário. O Prof. Jörg 21

Kobarg pediu a palavra e parabenizou a PRPG pelo trabalho fantástico de reunir todas as 22

informações. Comentou que no formulário tinha inicialmente dois parágrafos para preencher: um 23

com a justificativa de vinculação ao tema e outro com o resumo da proposta do programa de pós-24

graduação. Perguntou se poderiam enviar sugestões de alteração de um dos textos, por e-mail. A 25

Profa. Sandra Guerreiro respondeu afirmativamente. Comentou que a Profa. Ângela tinha 26

conferido as informações de sua unidade e encaminhado a ela as inconsistências para correções. 27

O Prof. Jörg Kobarg informou que na página 79, no Programa de Ciências Farmacêuticas 28

constava a justificativa de vinculação e não a descrição do projeto. A Profa. Sandra Guerreiro 29

pediu que ele enviasse a ela a alteração solicitada até o dia seguinte. O Prof. Jörg Kobarg 30

agradeceu e confirmou que a encaminharia ainda naquele dia. A Sra. Monique Oliveira pediu a 31

palavra e disse que no item 2: Das Estratégias para Atração de Discentes, nas páginas 7 e 10 32

constava, a frase “flexibilização curricular e uso da metodologia”, imaginava que fosse 33

metodologia ativa e não pró-ativa. Tinha achado confusa a ideia de que “o ensino compulsório de 34

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uma segunda língua para todos os estudantes por meio do aumento da oferta do ensino de 1

línguas”. Perguntou se o oferecimento seria compulsório ou apenas haveria aumento da oferta. 2

Como constava, poderia gerar um ruído de que todos os alunos teriam que fazer uma segunda 3

língua. A Profa. Sandra Guerreiro respondeu que, naquele momento, a universidade ainda não 4

poderia se comprometer com aquela demanda. O Sr. Presidente complementou dizendo que a 5

UNICAMP estava se comprometendo a oferecer mais disciplinas de línguas estrangeiras para os 6

alunos. A Sra. Monique Oliveira disse que seria ótimo, mas que inserir no texto que o ensino 7

seria compulsório poderia trazer complicações para a universidade. A Profa. Sandra Guerreiro 8

disse que poderiam retirar o termo “compulsório” do texto. O Sr. Presidente concordou com a 9

sugestão de retirada daquele termo. O Prof. Emilson Leite pediu a palavra e comentou que 10

também teria uma alteração na justificativa do Programa Política Científica e Tecnológica, no tema 11

Inovação e Sustentabilidade, na página 69 e 70. Disse que a justificativa estava muito simplificada 12

e que a coordenadora do programa a tinha refeito e repassado uma nova descrição para o 13

projeto. A Profa. Sandra Guerreiro solicitou que o Prof. Emilson enviasse o texto para ele por e-14

mail. O Prof. Emilson Leite respondeu que enviaria e informou que havia outra alteração da 15

mesma natureza no programa de Geociências, no tema Mudanças Climáticas. Disse que também 16

já tinha o texto alterado e o encaminharia para a PRPG. A Profa. Sandra Guerreiro perguntou 17

qual era a página que seria alterada. O Prof. Emilson Leite respondeu que o tema iniciava na 18

página 80 e o texto a ser alterado do programa Geociências estava na página 81. A Profa. 19

Sandra Guerreiro pediu que, se possível, ele enviasse o texto até aquele dia. O Prof. Emilson 20

Leite agradeceu e respondeu que o encaminharia naquela tarde. A Profa. Ângela Moraes pediu 21

a palavra e parabenizou a equipe da PRPG na coordenação e junção de todos os dados para 22

elaboração do projeto. Comentou que estava pensando na estruturação do texto e na organização 23

posterior da gestão dos recursos. Havia projetos com participação de três ou mais unidades 24

envolvidas e seria preciso muita atenção para fazer a gestão dos recursos. Era importante 25

fomentar a participação inter e multidisciplinar dos programas, mas teriam que ficar atentos para 26

não deslocar os recursos, que foram pensados de forma muito enxuta, dentro de um tema ou para 27

outras unidades. Disse que a sua unidade tinha elaborado três projetos, enxutos, que tinham 28

participação de outros programas que não foram incluídos e listados na proposta. Consideraram 29

que seria responsabilidade do programa dentro do projeto destinar e orientar a atribuição de bolsa 30

para um aluno de outro programa, por aquele motivo não tinham incluído os demais programas no 31

projeto, mas achava que tinha ficado um pouco desbalanceado. Perguntou se a orientação era 32

incluir todos os programas que estivessem participando dos projetos. Disse que estava com 33

aquela dúvida para o gerenciamento das bolsas e recursos nos projetos e temas. A Profa. Sandra 34

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Guerreiro respondeu que, segundo o compromisso com o edital da CAPES, seria preciso fazer 1

editais para cada uma das missões e para atribuição de bolsas, entre outras atividades. Disse que 2

depois de compilado todos os dados, precisariam estabelecer os critérios de distribuição dos 3

recursos, considerando as solicitações dos projetos, a real demanda dos programas e os recursos 4

aprovados pela CAPES. A Profa. Ângela Moraes sugeriu que fosse conferido se algum programa 5

tinha ficado de fora. Como coordenadora de tema, revistou os projetos e percebeu que pelo 6

menos dois programas estavam de fora. Enfatizou que todos deveriam conferir os programas e as 7

justificativas de vinculação ao tema. A Profa. Sandra Guerreiro respondeu que se tivessem 8

alterações para serem sugeridas que a PRPG iria acatar, assim como acatou as sugestões já 9

encaminhadas. As informações deveriam constar no formulário em português e no formulário em 10

inglês, que já estava disponível, e seria enviado para tradução. O Sr. Presidente disse que era 11

importante os programas conferirem e, caso estivesse faltando algum projeto ou programa, aquele 12

era o momento para incluí-lo. Sobre os editais, explicou que eles seriam elaborados pelo grupo 13

gestor, que seria constituído no item seguinte da pauta da reunião, e que, eventualmente, 14

poderiam pedir para que especialistas fizessem pareceres para auxiliar o grupo gestor. O Prof. 15

Marcos Oliveira comentou que, na tabela apresentada, os valores estavam bem abaixo dos 16

solicitados nos projetos do Instituto de Física. Disse que, provavelmente, tinham sido realizados 17

cortes porque os projetos estavam superestimados e perguntou quais tinham sido os critérios 18

utilizados para a redução. A Profa. Sandra Guerreiro respondeu que, realmente, havia projetos 19

com demandas muito elevadas. Para os recursos para projetos, o critério utilizado foi o que 20

constava no edital, de até dez mil reais. Para Professor Sênior e Júnior no exterior, foi 21

considerado até 30% do corpo docente do programa, porque se fosse enviada a demanda de 22

todos os projetos a universidade teria que ser fechada, porque todos os docentes estariam no 23

exterior. Para bolsa de capacitação, foi considerado 50% do número aprovado para docentes no 24

exterior (30% do total de docentes do programa). Para bolsa PDSE, foi considerado 30% do corpo 25

discente do programa. Comentou que alguns projetos estavam com a demanda extremamente 26

elevada e que alguns não tinham indicado nenhuma bolsa, e para esses a PRPG estava inserindo 27

bolsas de acordo com a demanda mínima já executada no programa. Para Professor Visitante no 28

Brasil, foi considerado o máximo de 12 meses por ano por projeto. Para Jovem Talento, foi 29

considerado, no máximo, 12 meses por ano por projeto. Para Pós-Doutorado, foi considerado o 30

máximo de 12 meses por ano por projeto. Para outras ações de custeio, foram canceladas as 31

solicitações sem justificativas e as que não se enquadravam nas normas estabelecidas pelo edital. 32

Seria selecionada uma justificativa interessante e incluída em todos os temas para que os projetos 33

tivessem recursos para outras ações de custeio. As solicitações de bolsas não vinculadas não 34

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tinham sido analisadas até aquele momento. Disse que aqueles tinham sido os critérios utilizados, 1

mas teriam que ser reavaliados quando a CAPES atualizasse o sistema com os valores exatos 2

das bolsas, uma vez que a estimativa dos recursos para a Unicamp informados pela CAPES era 3

de seis milhões por ano. O Sr. Presidente complementou dizendo que os recursos seriam de, 4

aproximadamente, seis milhões e meio por ano. A universidade poderia solicitar acréscimo no 5

recurso, em torno de 30%, mas era incerto, a CAPES não tinha definido direito os indicadores. 6

Disse que o sistema não permitia ainda totalizar os valores, o que era um problema para se ter a 7

noção da quantidade total de recursos solicitados. A Profa. Daniella Moura pediu a palavra e 8

parabenizou o trabalho da PRPG. Disse que estava preocupada, em relação à CAPES, ouvindo 9

as palavras do Prof. André de que a PRPG tinha trabalhado no escuro com todos aqueles 10

problemas que sabiam que existia na Plataforma Sucupira e que poderiam ocorrer com o Sistema 11

do PRINT. Disse que mesmo conseguindo enviar todos os dados não sabiam exatamente quanto 12

seria concedido pela CAPES. O Sr. Presidente concordou com a Profa. Daniella. Disse que a 13

priori não sabia quanto a CAPES iria conceder de recursos para a Unicamp, pois iria depender da 14

avaliação da proposta encaminhada. Ressaltou que o esforço mencionado pela Profa. Daniella 15

era muito importante porque permitiu a universidade dar um salto no sentido de visualizar com 16

maior precisão das áreas que pretendem avançar e identificar os programas, sua vinculação com 17

projetos e parceiros internacionais. O esforço não era inútil, pelo contrário, era muito importante 18

para que a universidade prosseguisse na sua trajetória de excelência e para negociar 19

contrapartidas com os parceiros internacionais. A aprovação do projeto PRINT e a participação da 20

universidade estrangeira facilitaria para a universidade barganhar contrapartidas junto às 21

universidades estrangeiras e instituições de fomento, no país e no exterior. Disse que estava 22

pensando em realizar parcerias com a FAPESP para integrar o programa Jovem Pesquisador à 23

política do PRINT. Finalizou dizendo que a ideia era a de transformar aquele documento em uma 24

ação mais ampla do que propriamente a solicitação de recursos à CAPES. O Prof. Edivaldo 25

Junior pediu a palavra e agradeceu o trabalho da equipe da PRPG. Disse ter comparado a 26

confecção do PRINT da UNICAMP com outras instituições de ensino de ponta e constatou que 27

elas não fizeram o mesmo movimento de inclusão de toda a comunidade na elaboração do 28

projeto, numa estratégia mais democrática. Comentou que imaginava que as outras instituições, 29

bastante importantes no cenário brasileiro, estariam no edital, mas tinham utilizado uma estratégia 30

mais centralizada. Disse que a CCPG teria que elogiar o trabalho realizado pela PRPG, 31

principalmente o trabalho da Profa. Sandra e da Srta. Juliana, que lideraram a equipe. A Profa. 32

Cínthia Tabchoury cumprimentou os presentes e parabenizou a Profa. Sandra e a Srta. Juliana e 33

toda a equipe da PRPG. Comentou que o Print era um trabalho grande e que considerou muito 34

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importante colaborar um pouquinho com ele. Concordou com a fala do Prof. André, de que o 1

projeto era muito importante e que ele passaria a ser da instituição e não somente um documento 2

a ser enviado para a CAPES. Comentou que, quanto à internacionalização, um dos pontos fracos 3

ainda era a dificuldade que a universidade tinha de que alguns funcionários falassem inglês. Com 4

a língua espanhola, os funcionários se viravam. Disse que na FOP tinham em torno de 35 alunos 5

de países da América Latina e conseguiam trabalhar bem com aqueles alunos. O maior problema 6

era quando o aluno somente se comunicava em inglês, como era o caso de um aluno do Sri 7

Lanka. Comentou que teria que ser um passo a ser dado com o apoio da UNICAMP. Outra 8

questão era o retorno que o aluno e o docente que iriam para o exterior dariam para a instituição. 9

Comentou que enquanto coordenadora, era muito triste ver um aluno voltar do exterior e logo em 10

seguida defender seu trabalho. Disse que os alunos voltavam do PDSE e em dois ou três meses 11

defendiam e muito pouco contribuíam ou traziam benefícios para a instituição. Para a UNICAMP, 12

todo aquele investimento no aluno era, praticamente, em vão. Comentou que no projeto PRINT 13

havia um item de contrapartida, que achava muito importante: que propiciava aos alunos e 14

docentes que participassem de eventos, atividades, disciplinas a oportunidade para compartilhar a 15

experiência e conhecimento adquiridos no exterior. Disse que na FOP estavam oferecendo, 16

novamente e pelo terceiro ano, o curso de inglês para fins acadêmicos. Foi uma estratégia 17

interessante e que estava ajudando os alunos a se sentirem mais seguros a irem para o exterior. 18

Explicou que o aluno precisava ter um bom nível de inglês para fazer o curso e que havia uma 19

seleção prévia. Alguns alunos ficavam chateados, mas a resposta era que o curso era destinado 20

para os alunos que já tivessem o nível B2 e que os que não conseguissem poderiam se preparar 21

para tentar novamente no ano seguinte. Disse que muitos alunos que fizeram no curso se 22

candidatavam e conseguiam as bolsas PDSE ou iam apresentar trabalhos no exterior. 23

Parabenizou novamente a equipe e desejou bons frutos com o projeto. O Sr. Presidente 24

respondeu que uma das contrapartidas que o projeto estava prevendo era aumentar o número de 25

disciplinas a serem oferecidas em inglês. Comentou que ficou muito feliz com as propostas dos 26

programas de aumentar o número de disciplinas oferecidas em inglês ou outra língua estrangeira. 27

O aumento do oferecimento daquelas disciplinas era um aspecto central da proposta. O segundo 28

ponto era aumentar a visibilidade daquelas disciplinas, que naquele momento já eram oferecidas, 29

mas havia dificuldade para enxergá-las. No projeto constava a proposta de criação de um local 30

centralizado para a divulgação das disciplinas oferecidas em inglês e que fosse fácil o seu acesso 31

para a comunidade interna e externa. A Profa. Ângela Moraes sugeriu que fosse estabelecido um 32

ciclo de seminários dos alunos que fossem para o exterior, nas unidades ou coordenados pela 33

PRPG. Os eventos serviriam de divulgação para os demais alunos interessados, não apenas da 34

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parte técnica, mas também da infraestrutura da universidade de destino, tipo de moradia, 1

costumes, etc. Comentou que a CORI, no programa Ciência sem Fronteiras, trazia o pessoal que 2

gerenciava os recursos do CNPq e CAPES para exporem as características dos países. Disse que 3

era um incentivo para os alunos e que a adesão ao evento era grande, os auditórios estavam 4

sempre lotados. Perguntou se o número total dos projetos do PRINT era de 122. A Profa. Sandra 5

Guerreiro respondeu que eram 115 projetos. A Profa. Ângela Moraes comentou que se fosse 6

alocado R$ 10.000,00 por projeto já passaria de um milhão, o que significaria que um sexto dos 7

recursos que foram destinados para a universidade estaria atrelado àquele custeio. O Sr. 8

Presidente respondeu que não sabia como viriam os recursos para os projetos, se seria um 9

montante definido que depois seria dividido entre os projetos. A priori, ainda não tinham aquelas 10

respostas, mas evidentemente, estavam com um número muito elevado de projetos que derivava 11

da estratégia de tentar envolver ao máximo toda a universidade. O Grupo Gestor teria a 12

incumbência de redistribuir internamente os recursos da UNICAMP, a partir de critérios que 13

seriam estabelecidos, dentre eles o mérito e a excelência. O PRINT era um desafio e uma 14

responsabilidade para a pós-graduação da UNICAMP que teria que alocar os recursos de forma 15

produtiva. Disse que a distribuição dos recursos pela Unicamp, e não pela CAPES, seria 16

interessante, porque o Grupo Gestor teria melhores condições de entender quais eram as 17

contribuições de cada um dos projetos. Sobre a sugestão de seminários da Profa. Ângela, 18

respondeu que o retorno das contribuições e intercâmbio de informações dos alunos e docentes 19

que fossem para o exterior seria muito importante para o projeto e poderia constar como um dos 20

itens na pontuação para a aprovação das propostas. A Profa. Sandra Guerreiro complementou 21

dizendo que um dos pontos indicados pela CAPES no edital era o retorno para a universidade dos 22

investimentos. As propostas que fossem apresentadas para os editais internos da Unicamp 23

deveriam seguir na linha daquele requisito. O Prof. Michel Netto parabenizou e agradeceu o 24

trabalho realizado pela equipe da PRPG, pela Profa. Sandra e pela Srta. Juliana, e destacou 25

também o aspecto democrático na elaboração do projeto, que foi singular na UNICAMP e tinha 26

chamado a atenção de todos, pelo menos dos programas com os quais tinha contato. Comentou 27

que estava preocupado como seria a gestão do segundo item da pauta. Concordou com o Prof. 28

André que o projeto institucional teria que ser trabalhado e transformado em outras atividades em 29

outras fontes de financiamento. Disse que a sua preocupação era com a quantidade de recursos. 30

Numa conta rápida, cada projeto teria uma média de 55 mil reais por ano, o que daria R$ 4.400,00 31

por mês, que seria equivalente a duas bolsas PDSE para cada projeto. Era pouco recurso para 32

tantos projetos. Comentou que o comitê gestor teria um primeiro papel de fazer a seleção dos 33

projetos. Não sabia se seria naquele ponto ou no próximo item da pauta, mas gostaria que a 34

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CCPG pudesse discutir um pouco mais como seria a gestão dos recursos dos projetos. O Sr. 1

Presidente respondeu que essa discussão deveria ser realizada naquele momento. Explicou que 2

o ponto seguinte a ser tratado seria apenas as indicações dos nomes dos membros do Grupo 3

Gestor. Sobre a dinâmica do projeto, respondeu que o Grupo Gestor teria um papel muito 4

importante na avaliação das propostas e elaboração dos editais em função dos auxílios. 5

Comentou que achava que não seriam os projetos a serem analisados, mas a proposta de uma 6

bolsa estar vinculada a um tema e a um projeto. Iriam analisar se a proposta estaria dentro do 7

escopo que foi definido no Projeto PRINT e se ela fosse aderente à proposta, então, avaliariam o 8

mérito daquela bolsa. Se aprovado naquela reunião, todos os projetos apresentados pelas 9

unidades estariam sendo encampados na proposta da UNICAMP. Futuramente iriam discutir os 10

auxílios e bolsas e não os projetos. O Prof. Michel Netto disse que cada projeto teria um gestor, 11

alguém que fosse geri-lo dentro da unidade e os projetos teriam a sua forma específica de gestão. 12

Questionou se os interessados nas bolsas teriam que se candidatar via projetos, ou seja, teriam 13

que ser aprovados dentro dos projetos para depois serem indicados para aprovação do Comitê 14

Gestor, que estaria vinculado à PRPG. Perguntou se o Comitê Gestor iria aprovar não somente a 15

relevância do pedido específico da bolsa, mas também o próprio projeto de pesquisa. A Profa. 16

Sandra Guerreiro explicou que as bolsas viriam por um número de cotas para a universidade, 17

exatamente como já ocorria. Comentou que muitas unidades não usavam as bolsas PDSE e que 18

outras tinham uma demanda maior, com lista de espera, e as cotas eram redistribuídas. A 19

universidade poderia redistribuir as cotas através dos editais. O Prof. Michel Netto perguntou se 20

a distribuição seria entre os projetos e não mais pelas unidades. A Profa. Sandra Guerreiro 21

respondeu que os aspectos seriam definidos nos editais internos da UNICAMP. A Profa. Cláudia 22

Cavaglieri tomou a palavra e disse que a grande diferença era exatamente aquela. Até aquele 23

momento, a cota do programa já vinha estabelecida pela CAPES e que, a partir do PRINT, seria 24

por projeto e unidade. Iriam quebrar a lógica de uma bolsa todo ano para cada programa. As 25

bolsas viriam para o PRINT e por edital interno seriam redistribuídas. O Prof. Michel Netto 26

comentou que era uma mudança grande em termos de instâncias de decisão, porque os projetos 27

iriam adquirir uma relevância muito grande na decisão da política de pós-graduação, que até 28

aquele momento era feita pela própria unidade. A Profa. Cláudia Cavaglieri disse que, 29

exatamente por aquele motivo, tinha sido extremamente importante a participação de toda a 30

comunidade na construção coletiva da proposta. Todos eram corresponsáveis pela elaboração do 31

projeto e também seriam na sua gestão para verificar se as metas estavam sendo cumpridas. O 32

Sr. Presidente complementou dizendo que o ponto levantando pelo Prof. Michel era muito 33

importante. Os programas enviavam alunos para o exterior e eles não estavam vinculados a um 34

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projeto. O projeto era do aluno. A proposta era que houvesse um projeto institucional do 1

programa, ao qual o aluno se integraria. Disse que aquela seria a mudança implícita que seria 2

adotada pela Universidade. Com a participação no PRINT, a proposta do aluno seria avaliada com 3

o projeto ao qual ele estaria vinculado. A Profa. Mara Jacomeli perguntou se aquele 4

procedimento não excluiria a interface do projeto do aluno dentro do projeto institucional. Os 5

alunos entravam nos programas de Pós-Graduação dentro das linhas de pesquisa do programa, 6

casadas com as linhas de pesquisas dos docentes e questionou se eles precisariam abandonar o 7

seu projeto de pesquisa específico para participar dos editais ou se eles poderiam, em alguns 8

casos, somente adequá-los. O Sr. Presidente respondeu que naquele caso o aluno encaminharia 9

uma proposta vinculando-se ao projeto de pesquisa daquele programa, que estaria enquadrado 10

num tema e com o projeto da instituição que tinha sido contemplado no PRINT. A Universidade 11

pretendia incorporar nos próximos anos aquela forma de gerenciamento dos recursos proposta 12

pela CAPES. O Prof. Marco Bittencourt cumprimentou os presentes e parabenizou toda a 13

equipe da PRPG pela organização do trabalho. Sugeriu que o processo de seleção das bolsas, 14

que deveriam estar vinculadas aos projetos submetidos ao PRINT, continuasse sendo feito pelos 15

programas. Comentou que o valor de seis milhões por ano seria basicamente uma bolsa por 16

programa. Disse que se o Prof. Michel, que tinha comentado que seriam R$4.400,00 por 17

programa, tinha pensando no valor de R$ 2.200,00 de uma bolsa de doutorado. Disse que, se não 18

se enganava, o valor da bolsa PDSE era de mil e cem dólares. O Prof. Michel Netto respondeu 19

que ele tinha razão, o valor da bolsa PDSE era de quatro mil e quatrocentos reais. O Prof. Marco 20

Bittencourt disse que se fizessem as contas, seis milhões corresponderiam basicamente às 21

mesmas bolsas que a UNICAMP já estava recebendo. Disse que o Prof. André tinha comentado 22

que seria distribuído, mas sugeriu que, num primeiro momento, os programas fizessem seu 23

próprio processo se seleção vinculados aos seus projetos. O Sr. Presidente respondeu que a 24

observação do Prof. Marco era pertinente. Questionou até que ponto seria pertinente o Grupo 25

Gestor selecionar todas as propostas. Eles poderiam identificar melhor os programas e deixar que 26

os programas fizessem a seleção dos alunos e docentes que iriam participar das missões. 27

Naquele caso, o Grupo Gestor atuaria no nível macro e deixaria aos programas as decisões 28

menores. Enfatizou que era uma sugestão pertinente. A Profa. Rosana Campos pediu a palavra, 29

cumprimentou os presentes e parabenizou a proposta da PRPG e o trabalho da Profa. Sandra e 30

da Srta. Juliana. Disse que a proposta estava muito boa. Sobre as avaliações do Comitê Gestor, 31

disse que estava entendendo que a CAPES tinha feito uma proposta que denominou de 32

“governança” para aquele projeto. Não cabia a universidade decidir se haveria ou não o Comitê 33

Gestor. Pelo edital, a Universidade era obrigada a constituir o Comitê Gestor, mas achava 34

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importante discutir o que o Prof. Michel estava tentando levantar, ou seja, quais seriam as 1

diretrizes que iriam guiar o Comitê Gestor na sua operacionalização. Citou como exemplo a 2

questão do mérito na política de seleção dos projetos. Na sua área, da saúde, como iria comparar 3

um aluno de um programa nota 4, em termos de sua produção, produtividade de seu orientador e 4

do subprojeto de pesquisa ao qual estava vinculado, com um aluno de um programa nota 7. Se 5

não houvesse nenhuma estratégia ou diretriz, uma cláusula de redistribuição, o que viria a 6

acontecer era que a universidade iria continuar reforçando e concentrando os recursos nos 7

programas 6 e 7 e esvaziar os recursos dos programas 4 e 5, o que, em sua opinião, não seria 8

desejável. O objetivo do PRINT era alavancar os programas 4 e 5 para que eles melhorassem a 9

sua qualificação na CAPES. Disse que era muito importante pensar quais seriam os critérios de 10

equidade na redistribuição interna dos recursos, de modo que não corressem o risco de somente 11

os programas melhores pontuados tivessem seus alunos e docentes financiados pelo PRINT. 12

Enfatizou que não poderia ser exclusivamente pelo mérito, precisaria ter outra fórmula de 13

distribuição dos recursos. O Prof. Célio Hiratuka disse que talvez fosse cedo ainda para 14

pensarem em como discutir a operacionalização do programa porque tinha muita incerteza em 15

relação à CAPES, mas sugeriu que a forma como foi implantada a discussão do projeto também 16

fosse repetida para quando o Comitê Gestor fosse elaborar o plano de gestão efetiva. Que não 17

fosse um Comitê Gestor que viesse com uma ideia pronta e a apresentasse na CCPG e que os 18

coordenadores tivessem que a aceitar, mas que fosse uma governança efetiva, com discussão 19

aberta e participação de todos, garantindo a sua legitimidade. O Sr. Presidente concordou que 20

seria importante fazer uma governança mais participativa. O Prof. Emilson Leite sugeriu que os 21

editais elaborados fossem discutidos e aprovados na CCPG, o que reduziria o risco do Comitê 22

Gestor aprovar e publicar um edital que as unidades e programas tivessem dificuldade em 23

participar. Disse que estava entendendo que toda a distribuição de recurso seria feita por meio de 24

editais, mas não sabia se seria em um único edital de distribuição ou editais separados por bolsas 25

PDSE, missões no exterior, editais vinculados a temas ou edital que contemplasse todos os 26

temas. Finalizou dizendo que seria importante discutir na CCPG uma versão preliminar dos editais 27

antes de serem aprovados pelo Comitê Gestor. O Sr. Presidente respondeu que achava 28

pertinente a sugestão de expor e discutir os editais na CCPG. Disse que a ideia era que o Grupo 29

Gestor encampasse aquela função junto com a PRPG, mas que a consulta à CCPG seria uma 30

boa ideia, principalmente naquele início, para receber apoio dos colegas e avaliar a aderência da 31

proposta. A Profa. Ângela Moraes disse que não tinham certeza se os professores que não 32

manifestaram interesse direto na participação nos projetos poderiam ser inclusos futuramente. 33

Comentou que isso a preocupava bastante, porque o projeto tinha um período de quatro anos. 34

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Perguntou se havia alguma resposta acerca daquela questão. A Profa. Sandra Guerreiro 1

respondeu que não havia nenhum formulário direto para ser preenchido e que nem a CAPES 2

sabia como seria a avaliação do projeto no primeiro ano, mas que a ideia sempre foi de que a 3

universidade poderia rever os projetos, incluir e retirar pessoas. Os projetos poderiam ser de 4

prazo menor do que quatro anos. Ainda não tinham retorno de como funcionaria a dinâmica de 5

revisão dos projetos. O Sr. Presidente complementou dizendo que a ideia era que o projeto seria 6

dinâmico, que iria mudando ao longo do tempo. Não tinha como fazer um projeto como aquele 7

sem imaginar que fosse mudar. Disse que uma das atribuições do Comitê Gestor era atualizar o 8

projeto e trazer novas informações, novas Universidades e incorporar novos parceiros. O projeto 9

seria atualizado a cada ano e aquela função caberia ao Comitê Gestor. O Prof. Leonardo Duarte 10

pediu a palavra, cumprimentou os presentes e reforçou os cumprimentos pelo trabalho realizado 11

pela PRPG, em particular pela Profa. Sandra que tinha ajudado bastante a FCA nas dúvidas 12

referentes ao curso de Administração. Informou que o Prof. Marco Milani, coordenador do 13

programa Administração, um curso novo, estava presente e de última hora tinha conseguido 14

participar do PRINT. O curso de Ciências da Nutrição e Esporte e do Metabolismo, coordenado 15

pela Profa. Adriana, também presente, já tinha os requisitos para participar do PRINT. O outro 16

curso de mestrado da FCA, com nota 3, não atendia aos requisitos mínimos estabelecidos pelo 17

edital. Disse que tinham submetido APCN para curso e doutorado e gostaria de saber se haveria a 18

possibilidade de incorporar novos programas ao longo dos quatro anos de projeto, pois era um 19

período muito grande para deixar os programas fora do projeto. O Sr. Presidente respondeu que 20

precisaram se ater aos critérios colocados no edital e que, a princípio, a ideia era de que os novos 21

cursos, que ainda não tinham participado da avaliação da CAPES, não poderiam participar. A 22

Universidade conseguiu incluir os programas novos que tinham nota quatro. Os programas nota 3 23

iriam ficar de fora, pois não atendiam aos critérios estabelecidos no edital. O Prof. Michel Netto 24

pediu a palavra e manifestou sua preocupação com os editais e como os projetos se manteriam 25

como projetos de pesquisa e coesos, porque bastaria apenas uma pessoa indicar que participava 26

de um projeto para se candidatar à bolsa. Questionou se a indicação poderia ser proforma e a 27

pessoa não estar vinculada ao projeto. Perguntou se não seria importante que a indicação 28

partisse do próprio projeto. Os líderes ou gestores do projeto emitiram um parecer manifestando a 29

indicação do candidato à bolsa pelo projeto. Disse que aquilo também diminuiria o perigo que a 30

Profa. Rosana levantou, da questão da nota da CAPES ser um dos critérios de distribuição de 31

bolsas indicados pela PRPG. Como os projetos tem programas de diversos níveis, diminuiria o 32

perigo de se concentrar recursos em programas nota seis ou sete. Se o edital colocar como 33

critério que o aluno deveria manifestar vínculo a um projeto e a indicação fosse colocada através 34

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do projeto, em primeiro lugar, poderia fortalecer os projetos e não voltar para o estágio anterior em 1

que os programas decidiam e, portanto, passariam a valorizar a interdisciplinaridade e iria diminuir 2

o perigo de concentração das bolsas nos programas com as notas mais altas na avaliação da 3

CAPES. O Sr. Presidente respondeu que achava pertinente a sugestão e que iriam pensar sobre 4

os editais. A ideia era descentralizar o processo decisório porque colocar tudo na mão do Grupo 5

Gestor não seria produtivo. A ideia era que os programas fizessem a seleção inicial e o Grupo 6

Gestor fizesse a avaliação final. A Profa. Cláudia Cavaglieri comentou que os projetos contavam 7

com a participação de muitos programas acoplados e que talvez fosse interessante criar uma 8

comissão no projeto, estilo CPG, que decidisse as questões, direcionamentos, pertinência 9

temporal, existência de outros financiamentos para a indicação dos alunos e professores para se 10

candidatarem às bolsas. Concordou que os critérios macros ficariam para o Grupo Gestor e a 11

seleção se daria nos projetos. Aquela participação aumentaria a autonomia dos projetos, porque 12

os seus líderes poderiam indicar quem naquele momento deveria ter o financiamento e cometer 13

menos equívoco, caso aquela decisão viesse de cima. Disse que um caminho a se pensar no 14

fluxograma seria o de criar uma estrutura, não a partir do programa, mas a partir do projeto, com 15

representação de cada programa na comissão. A Profa. Sandra Guerreiro retomou a palavra e 16

disse que todos concordavam que o processo deveria ser feito da forma mais democrática 17

possível, com todos dando opiniões e que poderiam ser feitos editais que contemplassem todas 18

as dúvidas levantadas pelo plenário. Disse que, no início, iriam cometer alguns equívocos, 19

precisariam rever os procedimentos, mas que buscariam contemplar o maior número de 20

programas e alavancar os com nota quatro. O objetivo era que todos os programas tivessem as 21

boas notas na CAPES. A Profa. Ângela Moraes pediu a palavra e disse que ficava sempre 22

pensando no tempo que gastavam ao longo da semana com aquelas análises. Com 115 projetos, 23

perguntou se não seria mais interessante pensar numa avaliação por temas, porque ela abarcaria 24

os vários projetos. Olhariam a pertinência não somente do projeto, mas também o tema, o que 25

concentraria um pouco mais o esforço e evitaria que muitos acabassem fazendo o mesmo tipo de 26

tarefa. A Profa. Sandra Guerreiro disse que teriam que fazer um exercício de realmente pensar 27

como iriam comtemplar todos aqueles aspectos levantados. Fariam um primeiro exercício para 28

elaborar um texto e depois desconstruir e construir novamente. O Sr. Presidente disse que todas 29

as sugestões eram interessantes e que a ideia do tema era boa, mas a questão era que alguns 30

temas eram heterogêneos, alguns abrangentes e outros muito específicos, com a dimensão de 31

um único projeto. Comentou que escolher apenas umas das dimensões poderia ser enganosa. 32

Deveriam juntar tema e projeto e pensar numa forma de alocar os recursos dentro daquele 33

contexto. Disse que precisariam pensar no detalhamento da distribuição de recursos, mas 34

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dependeria da resposta da CAPES para iniciarem o processo. Em seguida, propôs ao plenário 1

votar o primeiro item da pauta, que era a proposta do texto do projeto PRINT apresentado na 2

reunião, com as modificações sugeridas por alguns coordenadores. Perguntou se mais alguém 3

gostaria de se manifestar. Não havendo mais manifestações, submeteu o item à votação, que foi 4

aprovado por unanimidade. (Deliberação CCPG nº 43/2018). 2) CRIAÇÃO DO GRUPO GESTOR 5

DO PROJETO INSTITUCIONAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNICAMP CAPES/PRINT. O 6

Sr. Presidente esclareceu que o item referia-se à criação do Grupo Gestor do Projeto Institucional 7

de Internacionalização da Unicamp CAPES/PRINT. Explicou que a composição do Grupo Gestor 8

precisava ser aprovada pela CCPG, órgão máximo da Pós-Graduação na Universidade, conforme 9

edital da CAPES. Pediu à Profa. Sandra que apresentasse os nomes indicados. A Profa. Sandra 10

Guerreiro esclareceu que, conforme estabelecido no edital da CAPES, os membros do Grupo 11

Gestor deveriam ser pessoas de liderança acadêmica, com experiência internacional, que fossem 12

das áreas prioritárias e que deveria incluir, pelo menos, um membro estrangeiro. Buscando 13

atender os requisitos, foram procuradas lideranças dentro da universidade que fossem 14

professores titulares, bolsistas PQ e que tivessem liderança internacional. Disse que, até aquele 15

momento, as indicações eram: Ciências Agrárias: Profa. Adriana Mercadante (FEA) como titular e 16

Profa. Miriam Dupas Hubinger (FEA) suplente. Nas Ciências Biológicas: Prof. Carlos Joly (IB) 17

como titular e Prof. André Victor de Freitas (IB) como suplente. Nas Ciências da Saúde: Profa. 18

Iscia Lopes Cender (FCM) como titular e Prof. Mario Fernando de Goes (FOP) como suplente. 19

Nas Ciências Exatas e da Terra: Prof. Paulo Ruffino (IMECC) como titular e Prof. Watson Loh (IQ) 20

como suplente. Nas Engenharias: Profa. Telma Franco (FEQ) como titular e Profa. Liliane Lona 21

(FEQ) como suplente. Nas Multidisciplinares: Profa. Leila Costa (IFCH) como titular e Prof. 22

Maurício Compiani (FE) como suplente. Nas Ciências Humanas: Prof. Thomas Patrick Dwyer 23

(IFCH) como titular. Nas Ciências Sociais Aplicadas: Prof. Ademar Romeiro (IE) como titular. Na 24

Linguística, Letras e Artes: Profa. Eleonora Albano (IEL) como titular, que estava analisando o 25

projeto antes de se pronunciar, e Prof. Jonatas Manzolli (IA) como suplente. O membro 26

estrangeiro: Marin Van Heel (IC-UK), Professor emérito de duas universidades e presente no 27

LNNan, em Campinas, morou por 11 anos no Brasil, falava português e já conhecia um pouco da 28

estrutura do país e das universidades. Explicou que os nomes apresentados estavam sendo 29

previamente consultados e já tinham manifestado interesse em participar. Disse que consultaram 30

diversas pessoas das diferentes áreas que concordaram com as indicações realizadas. Comentou 31

que estavam precisando de nomes para suplência nas áreas de: Ciências Humanas e Ciências 32

Sociais Aplicadas. O Prof. Célio Hiratuka pediu a palavra e sugeriu para as Ciências Sociais 33

Aplicadas o Prof. Mariano Laplane, Diretor da DERI, como suplente. Precisariam consultá-lo para 34

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ver se ele aceitaria adicionar mais aquela função, mas seria uma possibilidade de interlocução 1

entre a DERI e o Grupo Gestor. O Sr. Presidente disse que também estavam buscando a 2

indicação de um membro suplente para o membro estrangeiro e o nome indicado era da Profa. 3

Cornélia Bohne, mas ela ainda não havia sido consultada. A Profa. Sandra Guerreiro 4

complementou dizendo que a Profa. Cornélia tinha feito PhD na USP e estava vinculada à 5

University of Victoria, no Canadá. A Profa. Daniella Moura pediu a palavra e comentou que nas 6

Ciências Agrárias estavam indicados como titular e suplente professores da FEA. Sugeriu que o 7

membro titular fosse da FEA e o membro suplente da FEAGRI. A Profa. Sandra Guerreiro 8

informou que não tinha recebido nenhuma indicação de nomes da FEAGRI, mesmo as vindas do 9

grupo de estudos. A Profa. Daniella Moura disse que não tinha entendido que grupo de estudos 10

faria indicações. A Profa. Sandra Guerreiro esclareceu que o grupo que tinha sido constituído na 11

CCPG para colaborar na elaboração do Projeto PRINT e que tinha feito as propostas dos temas 12

prioritários tinha sugerido alguns nomes. O Prof. Emilson Leite concordou com a Profa. Daniella. 13

Disse que era importante um equilíbrio maior entre as unidades nas representações. Em sua 14

opinião, nas Ciências Agrárias, poderiam indicar o titular da FEA e o suplente da FEAGRI. 15

Comentou que nas Engenharias o titular e suplente indicados eram da FEQ, o IFCH aparecia em 16

mais de uma área. Perguntou se era possível fazer uma sugestão de inclusão de membro na área 17

de Ciências Exatas e da Terra. A Profa. Sandra Guerreiro respondeu que o Prof. Paulo Ruffino 18

(IMECC) seria o titular e os membros indicados já tinham aceitado o convite. O Prof. Emilson 19

Leite disse que as Ciências Exatas e da Terra estava sem uma representação das Ciências da 20

Terra, e pelo menos como suplente, gostaria de sugerir o Prof. Alvaro Penteado Crósta, do 21

Instituto de Geociências (IG). Disse que gostaria de registrar a sugestão para contemplar a parte 22

de Ciências da Terra. A Profa. Daniella Moura disse que também tinha uma sugestão para 23

suplência na área de Ciências Agrárias. Comentou que embora na CAPES a Engenharia de 24

Alimentos estivesse junto da área de Ciências Agrárias, a FEAGRI era a única Faculdade de fato 25

de Ciências Agrárias na UNICAMP. A Profa. Mara Jacomeli disse que também iria fazer uma 26

sugestão. Na área Multidisciplinar, estava indicado um docente titular do IFCH e um docente 27

suplente da FE, que atuava no IFCH e era da Faculdade de Educação. Nas Ciências Humanas 28

tinham um professor titular do IFCH e não havia indicação de suplência. Sugeriu inverter a ordem 29

para dar um equilíbrio maior na área de Ciências Humanas propondo alguém da FE como titular e 30

o Prof. Thomas (IFCH) como suplente. A indicação da FE era a Profa. Evely Boruchovitch, uma 31

pessoa muito séria e com uma grande atuação na internacionalização. Se caso ela tivesse algum 32

empecilho para aceitar o convite, indicava o nome do Prof. Antonio Carlos Amorim, que tinha 33

trânsito muito bom na internacionalização. A Profa. Sandra Guerreiro disse que o Prof. Antonio 34

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Carlos Amorim era MS5 e somente poderiam ser indicados professores titulares. A Profa. Mara 1

Jacomeli respondeu que teria outros nomes de professores titulares para indicar, mas que 2

precisaria de um tempo para consultá-los. O Sr. Presidente perguntou qual era a primeira 3

indicação da Profa. Mara. A Profa. Mara Jacomeli respondeu que era a Profa. Evely 4

Boruchovitch. A Profa. Daniella Moura disse que tinha dois nomes para indicar: Prof. Jansle 5

Vieira Rocha (FEAGRI), livre docente, e Profa. Raquel Gonçalves, titular, com atuação em 6

parceria com vários países e muito engajada na internacionalização. A Profa. Rosana Campos 7

pediu a palavra e disse que iria falar um pouquinho do espírito da indicação dos nomes para 8

compor o Grupo Gestor para que não ficassem sentados discutindo a troca de um nome pelo 9

outro. Achava que a governança daquele projeto estava centrada no Comitê Gestor, não por 10

decisão da universidade, mas por indicação da CAPES e aquilo estava claro para todos. 11

Comentou que o que tinham decidido até aquele momento na CCPG tinha sido muito elogiado. 12

Houve ampla participação da comunidade, iniciada com o processo de indicação dos temas em 13

dezembro e terminada com a aprovação do texto no item anterior da pauta. A preocupação da 14

indicação dos nomes do Comitê Gestor era colocar pessoas dos mesmos grupos de interesse, 15

dos mesmos grupos de pesquisa, dos mesmos grupos de poder dentro da política científica do 16

Estado de São Paulo e da Universidade. A recomendação geral que gostaria de fazer era a de 17

criar representações que fossem heterogêneas. A primeira proposta que tinha recebido e que 18

tinha colocado os questionamentos para a Profa. Cláudia era que para a área da Saúde estavam 19

indicadas três pessoas que eram do mesmo programa, um dos programas nota sete da FCM, com 20

excelentes pesquisadores. Não tinha nada contra a indicação de cada um deles separadamente, 21

mas a indicação dos três juntos, de um único grupo, um único núcleo de poder interno, era 22

inadmissível. Disse que gostaria de deixar aquele espírito como uma das ideias do Comitê Gestor, 23

que teria muita responsabilidade em fazer os editais. Comentou que seria interessante para 24

tranquilizar todo o coletivo saber que os editais de seleção passariam pela CCPG. A 25

representação de várias linhas de pensamento entre os titulares do Comitê Gestor, pessoas 26

reconhecidas dos vários grupos e subgrupos que existem na universidade, enalteceria o projeto e 27

honraria o esforço feito na fase anterior. Seria meio paradoxal ter feito um esforço tão construtivo 28

e dialógico na fase anterior e, de repente, receberem uma lista fechada de pessoas que iriam 29

fazer a gestão do projeto. Disse que queria manifestar na CCPG, porque já tinha falado com a 30

Profa. Cláudia no final de semana e em conversa com outros colegas, a sua preocupação com o 31

espírito de constituição do Comitê Gestor. O Sr. Presidente disse que aquele era o momento que 32

estavam querendo ouvir a comunidade. A decisão deveria ser feita no âmbito da CCPG e todos os 33

presentes estavam chamados a darem as suas contribuições. Mencionou que consultaram as 34

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diferentes Pró-Reitorias, a Diretoria de Relações Internacionais e o próprio Reitor. Enfatizou que 1

não era uma decisão apenas da PRPG, era uma decisão mais ampla e com consulta aos 2

membros do grupo de estudos, que tinha dialogado com a PRPG na elaboração do projeto. 3

Comentou que estavam consultando os nomes indicados para saber se eles tinham interesse em 4

participar. Disse que estavam abertos para receber novos nomes e incorporá-los à lista, com as 5

indicações de titular e suplente para as diferentes áreas. Disse que tinha anotado as sugestões 6

para a área de Humanas, Ciências Agrárias e Economia. A Profa. Cláudia Cavaglieri comentou 7

que se fosse colocado um representante de cada tema em todas as áreas, o Comitê Gestor ficaria 8

enorme. Disse que havia mais unidades que não estavam representadas. A proposta de indicação 9

de um suplente já dobrava a possibilidade de constituição proposta pela CAPES. Disse que, 10

infelizmente, a estrutura de representação era daquele jeito e citou como exemplo a área da 11

Saúde, da qual a Educação Física não constava com um dos membros indicados. Sabia que era 12

uma dificuldade para os programas olhar para os representantes de outras unidades dentro da 13

área e se ver representado. A Profa. Sandra Guerreiro enfatizou que aquela era a indicação 14

proposta para a composição do Comitê Gestor, mas que todas as sugestões de alterações seriam 15

acatadas, discutidas e submetidas à aprovação pela CCPG. Justificou que tinham procurado 16

nomes que realmente fossem MS6. Esclareceu que se aumentassem muito o número de 17

membros o Comitê teria dificuldade de trabalhar. O Prof. Edivaldo Junior disse que a situação 18

era difícil, porque já tinham feito os convites e as pessoas já tinham aceitado, mas pensando no 19

espírito de maior democracia com que tinham tocado o projeto, disse que, em sua opinião, cada 20

unidade poderia indicar um professor titular, PQ nível 1, para cada um ter um representante 21

naquele Comitê, que era muito importante. Comentou que era lógico que as lideranças indicadas 22

para as áreas como Ciências Biológicas e Ciências da Saúde seriam do IB, da FCM e da FOP. 23

Disse que estava conversando com o Prof. Leonardo sobre indicar um professor da FCA, que era 24

credenciado no programa da FEF, era professor titular e pesquisador PQ 1A, mas questionou qual 25

seria a possibilidade dele ser indicado no lugar de algum professor da FCM, da FOP. Nas 26

Ciências Humanas, o IFCH iria dominar. Comentou que, organizando por áreas, não tinha como 27

não ser daquela maneira, mas organizando por unidade, não por programa, ficaria mais 28

democrático e a Pró-Reitoria, junto com a Reitoria, definiria quais indicados seriam os titulares e 29

os suplentes. A Universidade ficaria mais representada. Aquele já era o modelo utilizado na 30

composição do Comitê de Ética, para o qual cada unidade indicada um membro. Disse que sabia 31

ser difícil adotar naquele momento aquele procedimento, porque já tinham começado a fazer 32

aquele trabalho, mas era uma sugestão para ser analisada. O Sr. Presidente comentou que a 33

visão que tinham para a composição do Grupo Gestor não era como a composição de uma 34

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CCPG. Não esperavam que todas as unidades estivessem representadas. Estavam trabalhando 1

numa visão mais horizontal, onde as pessoas trabalhariam por projetos. Esperavam que os 2

indicados olhassem e entendessem quais eram os temas que poderiam surgir das áreas, pois 3

teriam uma visão ampla. Seriam pessoas reconhecidas, tanto do ponto de vista do mérito quanto 4

da internacionalização, que pudessem contribuir produtivamente e tivessem capacidade de cobrir 5

adequadamente a área para a qual estavam sendo sugeridas. A Profa. Daniella Moura pediu a 6

palavra e disse que tinha acabado de falar com o Prof. Jansle Oliveira Rocha, que ele era MS6, 7

com vários projetos FAPESP internacionais e que ele aceitava o convite para compor o Grupo 8

Gestor do PRINT. A Profa. Sandra Guerreiro respondeu que o Prof. Jansle poderia ser indicado 9

como suplente. Concordou com o prof. André que continuavam com o mesmo espírito participativo 10

da elaboração do projeto, que os nomes escolhidos refletiam líderes de cada uma das áreas. 11

Defendia a proposta de manter as indicações dos membros do Grupo Gestor por área, porque 12

aumentar muito as indicações impossibilitaria futuramente o trabalho do grupo gestor. A Profa. 13

Rosana Campos disse que o que estavam colocando era que o procedimento utilizado para a 14

elaboração do projeto institucional foi diferente do procedimento proposto para a composição da 15

lista do Grupo Gestor. Comentou que era muito ingênuo pensar que a composição do Grupo 16

Gestor não tinha representações de grupos de interesse dentro da universidade. Disse que a 17

democracia institucional na universidade tinha conseguido sobreviver pactuando, negociando e 18

compondo. Concordou que também fazer indicações por unidades refletiria outra composição de 19

poder, que não seria a mesma refletida quando a indicação vinha da Reitoria. Sugeriu que 20

houvesse uma nova composição com nomes indicados pela PRPG e os nomes indicados pelos 21

coordenadores da CCPG. A Profa. Sandra Guerreiro respondeu que a PRPG estava propondo 22

que os coordenadores indicassem outros nomes, mas que fosse mantido a proposta inicial de um 23

representante titular e um suplente por área de conhecimento e não por um representante de 24

cada unidade. O Prof. Marco Bittencourt comentou que a sua expectativa, antes de ver a lista, 25

era de que algumas pessoas que estavam participando do grupo de estudo na elaboração da 26

proposta estivessem também participando do Grupo Gestor. Disse que entendeu a forma de 27

encaminhamento das indicações do Grupo Gestor, que seria composto por pessoas de notório 28

reconhecimento na área. Comentou que qualquer nome que indicassem sempre cairiam no ponto 29

colocado pela Profa. Rosana, principalmente para as grandes áreas, como da Saúde. Sugeriu 30

que, independente dos nomes indicados para o Grupo Gestor, em cada área fosse criado outro 31

comitê auxiliar, representado de forma mais equânime, para qual o representante do Comitê 32

Gestor levaria os temas para serem discutidos, garantindo mais representatividades nas decisões 33

e não inflando muito o Comitê Gestor, que não poderia ser muito grande. Entendia que a sugestão 34

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traria mais um trabalho para as pessoas que iriam compor o Grupo Gestor, mas era uma 1

possibilidade. A Profa. Cláudia Cavaglieri comentou que tinham acabado de discutir a 2

possibilidade da criação de um fluxograma. O Grupo Gestor pensaria no tema, nos projetos e nos 3

programas. Ficariam responsáveis pelas políticas macro, que seriam construídas e aprovadas no 4

fluxograma. Quando fossem discutir os temas, criariam comissões com ampla representatividade. 5

Comentou que poderiam aumentar o número de representantes do Comitê Gestor, mas algumas 6

áreas não tinham tantas pessoas com as características exigidas pela CAPES e o Grupo Gestor 7

ficaria muito grande, o que dificultaria o seu trabalho, e citou como exemplo, a dificuldade para 8

conciliar as agendas dos seus membros para as reuniões. Concluiu sua fala dizendo que ampliar 9

o Comitê Gestor seria muito difícil, mas poderiam ampliar a representatividade dentro dos temas. 10

A Profa. Mara Jacomeli pediu a palavra e disse que todos estavam concordando que a forma de 11

trabalho adotada para a criação do Grupo Gestor estava diferente da utilizada no processo de 12

elaboração da proposta do PRINT, que foi mais aberta. Aquele fato tinha causado estranhamento 13

também já colocado nas falas anteriores da Profa. Rosana e Prof. Michel. Disse que também se 14

sentia incomodada em aprovar um Comitê Gestor sem conhecer realmente as pessoas, sem que 15

aqueles nomes passassem por um processo de consulta. O projeto do PRINT estava aprovado e, 16

em sua opinião, poderiam ter um tempo maior para a análise e aprovação do Comitê Gestor. 17

Assim poderiam consultar as demais unidades envolvidas na mesma área para definirem, em 18

comum acordo, os nomes para titulares e suplentes. A aprovação do Comitê Gestor, da forma 19

como a PRPG estava propondo, fugia da lógica de elaboração do projeto PRINT. Disse que, se a 20

CCPG quisesse manter o respeito, a diversidade, a excelência na pesquisa, a pluralidade, a 21

interdisciplinaridade eles precisariam amadurecer as decisões e não aprová-las a toque de caixa. 22

Disse que considerava a composição do Grupo Gestor um assunto muito sério, porque ele teria 23

um papel fundamental. Por mais que tivessem uma base de debate para apoiá-lo, em alguns 24

momentos ele seria acionado e não poderia consultar as bases abaixo dele. As decisões do 25

Grupo envolveriam recursos, critérios e outras questões importantes, e a CCPG precisava estar 26

segura para fazer aquela votação. Disse que, se a composição do Grupo Gestor fosse votada 27

naquela reunião, ela iria se manifestar contrariamente às indicações inicialmente propostas pela 28

forma como ela tinha sido encaminhada à CCPG. Sugeriu fosse pensada a possibilidade das 29

áreas se reunirem para fazer indicações e compor uma lista junto com as indicações 30

encaminhadas pela PRPG. Gostaria que as áreas fossem ouvidas. O Sr. Presidente disse à 31

Profa. Mara que a discussão estava aberta para ouvir as sugestões dos membros da CCPG. Não 32

havia nenhuma imposição da PRPG. As sugestões dos nomes indicados seriam inclusas na lista. 33

Explicou que havia a necessidade de aprovação da composição do Grupo Gestor naquela 34

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reunião, porque a data limite para entrega da proposta era início de maio e, infelizmente, não 1

teriam como fazer uma nova reunião extraordinária da CCPG para aprovação daquele item. 2

Sugeriu que fosse aprovado um número maior de pessoas, que seriam consultadas sobre as suas 3

disponibilidades, e o Grupo seria finalizado com a indicação de um titular um suplente para cada 4

área, totalizando 10 membros incluindo-se o membro externo estrangeiro. A Profa. Mara 5

Jacomeli perguntou se os nomes não poderiam ser aprovados na reunião ordinária da CCPG no 6

início do mês de maio. O Sr. Presidente respondeu que a reunião da CCPG seria dia 09/05 e o 7

prazo limite para envio do projeto na CAPES era no dia seguinte, 10/05. Disse que se fosse 8

entendimento da CCPG adiar a votação, incluiriam a votação do Grupo Gestor na pauta da 9

Reunião da CCPG de maio, mas teriam que aprova-lo, impreterivelmente, naquela data, sem 10

maiores discussões. O Prof. Leonardo Duarte pediu para registrar a indicação do Prof. Cláudio 11

Gobatto, titular da FCA, para a Área de Ciências da Saúde. O Prof. Emilson Leite confirmou o 12

aceite do convite pelo Prof. Álvaro Crósta para participar como membro do Grupo Gestor. Disse 13

que queria registrar e reforçar a importância de ter um representante das Ciências da Terra na 14

grande área das Ciências Exatas e da Terra. O Prof. Michel Netto comentou que a pessoa 15

indicada para as Ciências Humanas era do seu programa e era suspeito para falar, mas de 16

qualquer maneira era um incômodo para ele votar pelos nomes sem ter consultado anteriormente 17

os programas da sua unidade. Entendia a urgência do prazo e a relevância das pessoas 18

indicadas, mas como estavam abrindo para indicações de novos nomes, achava que poderiam ter 19

um ou dois dias a mais para consultarem seus pares e não indicarem nomes por conta própria, ali 20

naquele momento. Disse que no IFCH tinham dez programas e não conhecia nem 10% da 21

relevância dos docentes e não se sentia à vontade para fazer alguma indicação naquele 22

momento. Achava importante a discussão que estava acontecendo naquela reunião, mas 23

considerava necessário consultar a comunidade interna para indicar novos nomes. Sugeriu que 24

fosse dado um prazo para que os coordenadores indicassem novos nomes, a partir de uma 25

consulta aos programas. O Sr. Presidente perguntou se a sugestão do Prof. Michel era de que a 26

PRPG concedesse mais dois dias para que os Coordenadores enviassem sugestões dos nomes 27

para compor o Grupo Gestor, que seria votado na reunião da CCPG do dia 09/05. O Prof. Michel 28

Netto disse que estavam levantando na reunião nomes de pessoas que ainda não tinham sido 29

consultadas. Perguntou se caso aprovassem aqueles nomes e as pessoas não aceitassem o 30

convite, o que aconteceria. O Sr. Presidente respondeu que teria que haver uma nova Reunião 31

da CCPG. O Prof. Edivaldo Junior sugeriu que as pessoas que já tivessem sido consultadas e 32

que tivessem aceitado o convite fossem votadas naquele momento, para dar conta do edital e da 33

premência do tempo, e que fosse aberta a possibilidade de outros nomes serem sugeridos depois 34

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da aprovação do Grupo. Disse que o Comitê Gestor não seria fixo, mas pessoas entrariam e 1

sairiam e haveria um compromisso da PRPG que o Comitê Gestor pudesse ser ampliado em uma 2

segunda oportunidade depois do edital, com a indicação de outros nomes que seria feita com 3

mais calma. O Sr. Presidente respondeu que entendia que os membros do Grupo Gestor teriam 4

um período de mandato, que ainda não estava estabelecido, e poderia ser renovado ou 5

modificado. A sua sugestão era de aprovar, naquela reunião, uma lista um pouco mais ampla com 6

os nomes indicados pelos coordenadores. Depois de consultadas a disponibilidade dos indicados, 7

caberia a Pró-Reitoria fazer a escolha dos nomes definitivos, pois não daria tempo de submeter 8

novos nomes à CCPG. A segunda opção era a proposta do Prof. Michel de deixar um prazo para 9

os coordenadores indicarem novos nomes e aprovar a lista no dia 09/05. Disse que seu receio era 10

que o tempo para inserir as informações no sistema, até o dia 10/05, era muito apertado. Em sua 11

opinião, a primeira solução, que já proporiam os nomes, era a mais adequada. Justificou dizendo 12

que a lista apresentada tinha sido pensada e muitas pessoas tinham sido consultadas. Não era 13

um processo que tinha saído de um pequeno grupo. Nela iriam incluir os nomes indicados pelos 14

coordenadores e poderiam discutir os critérios para a escolha dos nomes, como maior 15

representatividade da área. Propôs colocar em votação as sugestões de encaminhamento: votar 16

as sugestões dos nomes sugeridos pela PRPG e os indicados pelos coordenadores ou retirar o 17

assunto de pauta e incluí-lo para votação na Reunião da CCPG do dia 09/05. Perguntou se 18

poderia colocar em votação. O Sr. Presidente esclareceu que na primeira solução os 19

coordenadores poderiam sugerir novos nomes. O Prof. Marco Bittencourt perguntou se, ao final 20

da indicação dos nomes adicionais, se seriam aprovados um representante titular e um suplente 21

de cada área. O Sr. Presidente respondeu afirmativamente. Complementou dizendo que 22

poderiam discutir um pouco mais os critérios e um ordenamento dos nomes adicionais. O Prof. 23

Edivaldo Junior perguntou se os nomes que os coordenadores indicariam para a reunião do dia 24

09/05 já deveriam ter o aceite das pessoas ou se a PRPG ainda teria que consultá-las. O Sr. 25

Presidente respondeu que deveriam ser indicados já com o aceite. A Profa. Cláudia Cavaglieri 26

comentou que alguns pontos colocados eram extremamente pertinentes, dentre eles a 27

representatividade somente da FEQ na área de Engenharias. Em sua opinião, poderia ser 28

indicado o representante de outra engenharia para a suplência. Alertou os presentes sobre o fato 29

de que o prazo final para a submissão do projeto no sistema da CAPES era o dia 10/05, e que 30

não poderiam correr o risco de não enviar o projeto depois do esforço coletivo para a sua 31

elaboração. Disse que ficava extremamente temerosa com o prazo de envio porque a 32

universidade estaria concorrendo para ser uma das 40 instituições do Brasil comtempladas com o 33

PRINT. Comentou que estava chamando atenção para aquele fato porque todos sabiam como 34

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funcionavam os sistemas da CAPES e aprovar o Grupo Gestor somente no dia 09/05 seria um 1

risco, mesmo com todas as justificativas extremamente pertinentes apresentadas nas falas dos 2

coordenadores. Comentou que talvez o processo de indicação não tivesse sido exatamente igual 3

ao da elaboração do projeto, por questões de tempo, mas a lista tinha sido consultada por 4

diversas instâncias e seria um risco não finalizar os nomes do Grupo Gestor naquele momento. O 5

Prof. Marcos Oliveira pediu a palavra e disse que não se sentia confortável em votar numa lista 6

que tinha recebido naquele momento, sem consultar previamente seu Instituto. Concordou que a 7

votação no dia 09/05 ficaria em cima do prazo de submissão do projeto e sugeriu que as 8

indicações e decisão dos nomes fossem realizadas por troca de e-mails. O Sr. Presidente 9

respondeu que era necessário ter uma votação. A Profa. Cláudia Cavaglieri complementou 10

dizendo que o edital exigia aprovação da composição do Grupo Gestor pela CCPG. O Prof. 11

Marcos Oliveira perguntou se a votação não poderia ser realizada de maneira remota. A Profa. 12

Mara Jacomeli disse que o argumento utilizado pela Profa. Cláudia do tempo para inserção teria 13

que ser contemporizado, porque a aprovação seria no dia 09/05 pela manhã e a PRPG teria o 14

período da tarde do dia 09 e o dia 10 inteiro para inserir os dados no sistema e, se tivessem 15

problemas no sistema, a responsabilidade não seria da Universidade. A Profa. Sandra Guerreiro 16

informou que no edital constava que a CAPES não se responsabilizava por nada se a 17

universidade não conseguisse submeter o projeto no prazo. Explicou que o sistema não salvava 18

as informações parciais e precisariam enviar tudo em uma única vez. Se no momento do envio o 19

sistema demorasse em carregar, teriam até às 17 horas da tarde para resolver e finalizar o seu 20

envio. A Profa. Cláudia Cavaglieri comentou que no processo de homologação dos relatórios da 21

CAPES o sistema também não salvava os dados. A PRPG tinha que ir homologando e enviando. 22

Não conseguiam pegar os textos, melhorá-los, salvá-los e depois homologá-los. O sistema era 23

muito ruim naquele aspecto, era muito pesado e tinha limitações. O Prof. Marcelo Teixeira 24

perguntou se o sistema permitia enviar uma primeira proposta e depois enviar uma proposta final 25

para substituir a anterior. O Sr. Presidente respondeu que somente poderiam submeter a versão 26

final. O Prof. Marcelo Teixeira disse que se alinhava com a posição da mesa de que deixar o 27

encaminhamento do projeto após a votação no dia 09/05 era muito temerário. Comentou que 28

entedia que os nomes poderiam ter sido mais bem discutidos, mas preferia ter uma composição, 29

que talvez não fosse a ideal, a correr o risco de perder tudo e não submeter a proposta com 30

segurança. Comentou que seria um vexame nacional a UNICAMP não conseguir submeter a 31

proposta em tempo. Os coordenadores sabiam como funcionava a CAPES e, caso a universidade 32

não conseguisse submeter a proposta, o problema seria absolutamente interno por não ter feito 33

antes, como já tinha acontecido em outros casos. O Prof. Michel Netto disse que no Comitê 34

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Gestor não tinha definido um período de mandato. Perguntou se havia a possibilidade do Comitê 1

ser modificado imediatamente após a aprovação do projeto. Comentou que talvez fosse uma 2

situação extremamente desconfortável. O Sr. Presidente respondeu que as pessoas que 3

constassem no sistema seriam as indicadas pela CAPES para compor o Grupo Gestor. Informou 4

que colocaria em votação ativa a proposta de votar a lista ampliada naquele momento contra a 5

proposta de votar a lista com os últimos ajustes a partir de mais indicações dos coordenadores no 6

dia 09/05. O Prof. Emilson Leite perguntou qual era a lista ampliada. O Sr. Presidente 7

respondeu que a lista ampliada seria discutida posteriormente, caso aquela fosse a decisão da 8

CCPG. Primeiramente decidiriam se iriam votar os nomes naquela reunião ou se o item seria 9

retirado de pauta para votação na reunião do dia 09/05. Submeteu as duas propostas à votação 10

do plenário. A primeira proposta recebeu nove votos e a segunda, dez votos. Assim sendo, foi 11

aprovada a proposta de retirada do item de pauta e a sua votação na reunião da CCPG do dia 12

09/05. Informou aos coordenadores que o prazo de envio de novas indicações de nomes de 13

representantes para compor o Grupo Gestor seria até sexta-feira (27/04/2018), para a votação na 14

Reunião da CCPG de 09/05/2018. A Profa. Daniella Moura perguntou se os nomes indicados 15

durante a reunião precisariam ser enviados novamente. O Sr. Presidente respondeu que ficaria a 16

critério do programa. A Profa. Cláudia Cavaglieri complementou dizendo que aquele 17

procedimento seria necessário se a unidade quisesse indicar outro nome além daquele que já 18

constava na lista inicialmente apresentada. O Prof. Michel Netto perguntou se poderiam 19

antecipar a reunião da CCPG para o dia 02/05. O Sr. Presidente respondeu que a decisão do 20

colegiado tinha sido adiar a votação para o dia 09/05 e que a data daquela reunião seria mantida. 21

Não havendo mais assuntos a tratar, o Sr. Presidente agradeceu a presença de todos e declarou 22

encerrada a Reunião Extraordinária da CCPG. Campinas, 25 de abril 2018. 23

NOTA DA CCPG: A presente Ata foi aprovada na 353ª Reunião Ordinária da CCPG, realizada em 06 de junho de

2018.