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1 ATA Nº 4/2016 Aos vinte e um dias do mês de Dezembro de dois mil e dezasseis, pelas vinte e uma horas, reuniu-se a Assembleia de Freguesia de Vialonga, em Sessão Ordinária, no Salão Nobre da Junta de Freguesia, Freguesia de Vialonga, com a seguinte Ordem do Dia: Período antes da ordem do dia Ponto Um – Informação da actividade da Junta no período de um de Setembro a trinta de Novembro de dois mil e dezasseis Ponto Dois – Alteração ao Mapa de Pessoal do ano de dois mil e dezasseis Ponto Três – Grandes Opções do Plano e Orçamento para dois mil e dezassete Ponto Quatro – Mapa de Pessoal para dois mil e dezassete Ponto Cinco – Tabela de Taxas e Licenças para dois mil e dezassete Ponto Seis – Proposta Toponímica – Alteração de topónimo “Largo do Sequinho” – Vialonga Ponto Sete - Proposta de Alteração ao Regulamento de Trânsito para a Freguesia de Vialonga – alteração de sinalética para a Rua Melo Antunes – Quinta da Flamenga Período depois da ordem do dia reservado à intervenção do público Foram apresentados ao abrigo do Art.º 9º ponto 1, do Regimento da Assembleia de Freguesia de Vialonga e aceites os seguintes pedidos de substituição: Bancada da CDU, Presidente da Assembleia, Sra. Ana Oliveira, substituída pelo Sr. João Francisco, Sra. Helena Freitas, substituída pelo Sr. Francisco Bordalo; Bancada do PS faltou por motivos imprevistos de força maior, a eleita Sra. Fátima Pires; Bancada da Coligação Novo Rumo, Sr. Carlos Agostinho, substituído pelo Sr. Renato Sérgio Ribeiro. Foi assim constituída a Mesa da Assembleia: Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia em substituição, Sra. Joana Aruil, o 1º Secretário o Sr. Paulo Antunes, a 2ª Secretária, a Sra. Elisabete do Carmo. Estiveram presentes os seguintes membros da bancada da CDU: João Francisco, Francisco Bordalo, Ana Margarida Penedo, Paulo Basílio e Amândio Nunes. Na bancada do PS: Pedro do Canto, Bruno Cordeiro e Telmo Soares. Na bancada da Coligação Novo Rumo: Renato Sérgio Ribeiro. Pela Junta de Freguesia estiveram presentes os seguintes membros do executivo: Presidente da Junta, Sr. José António Alves Gomes, Secretária a Sra. Leonor Alves e a Tesoureira a Sra. Ângela Bordalo. De seguida a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, deu início à Sessão Ordinária, saudando os membros do executivo e das bancadas da Assembleia bem como as pessoas presentes na assistência, desejando a todos um Bom Natal. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição passou depois à leitura da correspondência recebida, lida pela 2ª Secretária, Sra. Elisabete do Carmo, que acusou a receção de vários convites: Exposições a decorrerem no Museu do Neorealismo e Fábrica das Palavras, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, do MAFV e ainda o Convite para a Cerimónia de atribuição de Galardões de Mérito da União das Freguesias de Alhandra, Calhandriz e São João dos Montes e ainda as Boas Festas do Sr. Vereador Fernando Paulo, da Câmara Municipal Vila Franca de Xira. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição colocou depois a ata da sessão da Assembleia de Freguesia, do dia vinte e oito de Setembro de dois mil e dezasseis, à discussão e aprovação, a qual tinha sido enviada a todos os membros, para eventuais correções e não tendo chegado à Sra. Presidente da

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ATA Nº 4/2016

Aos vinte e um dias do mês de Dezembro de dois mil e dezasseis, pelas vinte e uma horas, reuniu-se a Assembleia de Freguesia de Vialonga, em Sessão Ordinária, no Salão Nobre da Junta de Freguesia, Freguesia de Vialonga, com a seguinte Ordem do Dia: Período antes da ordem do dia Ponto Um – Informação da actividade da Junta no período de um de Setembro a trinta de Novembro de dois mil e dezasseis Ponto Dois – Alteração ao Mapa de Pessoal do ano de dois mil e dezasseis Ponto Três – Grandes Opções do Plano e Orçamento para dois mil e dezassete Ponto Quatro – Mapa de Pessoal para dois mil e dezassete Ponto Cinco – Tabela de Taxas e Licenças para dois mil e dezassete Ponto Seis – Proposta Toponímica – Alteração de topónimo “Largo do Sequinho” – Vialonga Ponto Sete - Proposta de Alteração ao Regulamento de Trânsito para a Freguesia de Vialonga – alteração de sinalética para a Rua Melo Antunes – Quinta da Flamenga Período depois da ordem do dia reservado à intervenção do público Foram apresentados ao abrigo do Art.º 9º ponto 1, do Regimento da Assembleia de Freguesia de Vialonga e aceites os seguintes pedidos de substituição: Bancada da CDU, Presidente da Assembleia, Sra. Ana Oliveira, substituída pelo Sr. João Francisco, Sra. Helena Freitas, substituída pelo Sr. Francisco Bordalo; Bancada do PS faltou por motivos imprevistos de força maior, a eleita Sra. Fátima Pires; Bancada da Coligação Novo Rumo, Sr. Carlos Agostinho, substituído pelo Sr. Renato Sérgio Ribeiro. Foi assim constituída a Mesa da Assembleia: Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia em substituição, Sra. Joana Aruil, o 1º Secretário o Sr. Paulo Antunes, a 2ª Secretária, a Sra. Elisabete do Carmo. Estiveram presentes os seguintes membros da bancada da CDU: João Francisco, Francisco Bordalo, Ana Margarida Penedo, Paulo Basílio e Amândio Nunes. Na bancada do PS: Pedro do Canto, Bruno Cordeiro e Telmo Soares. Na bancada da Coligação Novo Rumo: Renato Sérgio Ribeiro. Pela Junta de Freguesia estiveram presentes os seguintes membros do executivo: Presidente da Junta, Sr. José António Alves Gomes, Secretária a Sra. Leonor Alves e a Tesoureira a Sra. Ângela Bordalo. De seguida a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, deu início à Sessão Ordinária, saudando os membros do executivo e das bancadas da Assembleia bem como as pessoas presentes na assistência, desejando a todos um Bom Natal. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição passou depois à leitura da correspondência recebida, lida pela 2ª Secretária, Sra. Elisabete do Carmo, que acusou a receção de vários convites: Exposições a decorrerem no Museu do Neorealismo e Fábrica das Palavras, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, do MAFV e ainda o Convite para a Cerimónia de atribuição de Galardões de Mérito da União das Freguesias de Alhandra, Calhandriz e São João dos Montes e ainda as Boas Festas do Sr. Vereador Fernando Paulo, da Câmara Municipal Vila Franca de Xira. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição colocou depois a ata da sessão da Assembleia de Freguesia, do dia vinte e oito de Setembro de dois mil e dezasseis, à discussão e aprovação, a qual tinha sido enviada a todos os membros, para eventuais correções e não tendo chegado à Sra. Presidente da

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Assembleia, qualquer correção, foi a mesma aprovada por maioria, pelos membros presentes na sessão referida. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição passou ao período antes da Ordem do Dia, perguntando aos eleitos das bancadas se queriam intervir, pedindo a palavra o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS. Para iniciar, cumprimentou a Sra. Presidente da Mesa em exercício, os membros da Mesa da Assembleia e o Sr. Presidente da Junta, executivo, membros das restantes bancadas e público presente. Disse que a primeira questão tinha a ver e já tinha percebido que a CDU tinha tido a mesma lembrança que a bancada do PS, mas ainda assim iria ler um pequeno texto que tinha a ver com os quarenta anos das primeiras eleições autárquicas, recordando que até estavam próximos da data em que assinalava os quarenta anos, no dia doze de Dezembro de mil novecentos e setenta e seis, data que, disse, para a bancada do PS era muito importante. Por isso saudou todos os autarcas eleitos, as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, muito em particular os autarcas da Câmara Municipal e especialmente todos os autarcas que tinham passado ao longo destes anos pela Junta de Freguesia de Vialonga. Sabiam que após estes quarenta anos, era indiscutível que as autarquias locais tinham constituído aquela que era uma alavanca das mais importantes para o progresso do país e do bem estar das populações e uma das conquistas, talvez a mais querida, diziam os autarcas, por todos os democratas. Era verdade, disse, que o PS tinha sabido estar na linha da frente em todos os combates políticos no sentido de reforçar e aprofundar a descentralização politica e administrativa, matéria que fazia parte integrante, da sua identidade. A Câmara Municipal e a própria Junta de Freguesia de Vialonga eram exemplo disso, com todas as descentralizações de competências e de verbas que eram inerentes a isso. O compromisso que o PS assumia, disse, mantinha toda a sua atualidade porque estava plasmado naquilo que era o programa do actual governo, com novos avanços, novas conquistas e procurando sempre aquilo que eram as políticas de proximidade de pessoas e populações. Eram o elemento central para credibilizar a prática política do dia a dia e daquilo que faziam em todas as terras pelo Portugal fora estando sempre ao serviço das pessoas. Queria deixar esta nota, que para a bancada do PS e sabiam que iria ser lido um outro documento, mas deixar desde já essa nota em relação aos quarenta anos das primeiras eleições. Queria deixar também, algumas questões e outras reflexões, que a sua bancada tinha feito e que não era nada de novo, não queriam apresentar uma solução, nem fazer uma crítica, pois sabiam que era de difícil resolução, pela dificuldade da situação. Queriam alertar porque tinha a ver com o que acontecia com os acessos à Escola EB 23. Tinha falado com a Comissão de Pais da EB 23 e sabia que, o que precisavam era de uma escola nova. Tinha sido verificado pela bancada do PS e por si, em particular, que havia muitos problemas, cada vez maiores, na entrada da escola, quer fosse pela circulação e pelas dificuldades de circulação das crianças naquele espaço, quer fosse e acima de tudo, pelas práticas menos adequadas, por parte dos pais e encarregados de educação, que procuravam levar os carros para cima da escola. Tinha a ver com as dificuldades coincidentes com as horas de início e finais de dia, a nível da sinalização semafórica. Já tinha, quanto a si, assistido ali a alguns problemas bastante complicados de pessoas que circulavam nas ruas e acesso à escola, tornando-se numa situação complicada, parecendo-lhe que era importante encontrar aqui uma forma de tentar minorar a situação, porque sabiam que havia uma dificuldade que tinha a ver com os pais quererem circular e quererem estar todos com os seus automóveis na entrada de escola. Também tinha assistido a uma situação ou outra com crianças, que ao passarem a passadeira acabavam por correr alguns riscos no que dizia respeito à circulação automóvel e ainda mais esta situação se agudizava quando sabiam que, as crianças acabavam por, muitas vezes vindas do Pavilhão do Grupo Desportivo, fazer ali a educação física e regressar a pé até à escola.

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Disse haver algumas questões que lhe parecia ser de todos os eleitos e por isso dizia que não era só uma reflexão, que era importante fazer uma relação sobre esta matéria, porque enquanto não tinham uma escola nova, seria importante que não acontecesse nada de mal ali. Outra questão tinha a ver com as placas de informação destes equipamentos, dado que tinha tido uma reunião na Escola EB1 nº2, em que teve de dar indicações ao telefone, a um conjunto de pessoas que vinham de várias partes do Concelho e não encontravam a Escola EB1 nº 2. Era fácil para quem circulava em Vialonga, era visível a escola do Cabo, porque estava na rua principal, portanto fácil de identificar. Disse que era importante que houvesse uma sinalização melhor, porque quem vinha da estrada principal de Vialonga não conseguia encontrar a Escola EB1 nº 2. Não tinha verificado se outras escolas tinham essa dificuldade de localização por falta de sinalização, mas relativamente a estes equipamentos era muito importante que houvesse o cuidado de que estivessem bem sinalizados. Uma outra nota tinha a ver com o que tinham vindo a falar, ou seja, com a questão dos parques infantis. Era uma questão complicada, disse, todos tinham tido a preocupação em levantar alertas sobre o estado em que estes se encontravam, em situações de degradação e às dificuldades que existiam na conservação, porque era preciso manter os parques com as normas e as regras que existiam. Salientou que havia uma questão que valia a pena reflectir, designadamente o Sr. Presidente da Junta tinha tido a possibilidade de estar numa Assembleia Municipal onde também tinha estado e, parecia-lhe, que seria de pensar haver uma estratégia da Freguesia, em relação aos parques infantis, ou seja, havia parques infantis que pelo seu povoamento, já não se justificavam. Havia parques infantis que deveriam deixar de existir na Freguesia. Para que, depois não dissessem que o Partido Socialista fazia uma crítica sem sentido, porque de fato, eles ao existirem, deviam estar bem conservados. A questão que colocava, era se eles deviam existir ou não. Sabiam da intenção da Junta de Freguesia, relativamente à construção do Parque Infantil da Quinta da Maranhota, mas existiam outros, onde era importante perceber se faziam sentido ou não. Era um desafio que colocava à Junta de Freguesia, pensar no que poderiam fazer em relação a esta matéria, porque depois o que acontecia era que tinham um valor orçamentado que a Junta de Freguesia dizia que era insuficiente. Muito bem, disse, mas havia verbas que estavam dotadas para os parques infantis, provavelmente se os parques estavam lá, até podia haver crianças que fossem para lá brincar, mas estes não estarem adequados áquilo que era a realidade. Achava que tinha ficado entendido o que queriam e como tinha visto na última Assembleia Municipal, também era uma preocupação partilhada por vários autarcas de outras freguesias. Outra situação que tinha vindo a falar ao longo dos tempos, tinha a ver com os transportes públicos, nomeadamente os problemas que tinham tido, não só em Vialonga, mas em relação também à articulação com a parte ferroviária e a verdade era que o Sr. Presidente da Junta tinha falado de algumas reuniões que teve com a rodoviária e sabia da dificuldade com o processo. Continuavam a ser recorrentes, as queixas sobre o mau funcionamento da rodoviária e também a desadequação dos horários às necessidades das populações e a desarticulação que esses horários tinham em relação aos comboios que circulavam e paravam na estação da Póvoa de Santa Iria. Perguntou se já havia alguma novidade sobre esta situação ou se havia alguma solução à vista. Para terminar esta intervenção, referiu duas notas, uma de agrado pela reconstrução da Capela das Conchas, que era algo que já algum tempo era necessário e que já tinham falado nisso. Também a atribuição das hortas urbanas, que considerou ser muito positivo e com o que muito se congratulavam. De seguida a Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia deu a palavra ao Sr. Amândio Nunes, da bancada da CDU, que começou a sua intervenção, desejando um Feliz Natal e um bom ano de dois mil e dezassete, Afirmou que havia questões em que estavam todos mais ou menos de acordo e relativamente às escolas

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considerou que tinha sido um bom começo, referiu a escola EB1 nº 1 do Cabo, que se encontrava com um problema gravíssimo, que tinha a ver com a recolha e a entrega das crianças. A Casa do Povo e a ABEIV eram as duas instituições que efectuavam o transporte da escolas para as suas instituições e vice versa, as outras crianças iam normalmente a pé ou em transportes próprios e esses é que eram o problema e às vezes tinham de inventar mas que com a cooperação que existia entre a ABEIV e a Casa do Povo normalmente conseguiam lugar para todos. Pessoalmente já tinha feito a observação às Forças de Segurança, que em princípio passavam pelo local, contudo o carro da polícia circulava no meio daquela confusão, nem sequer parava e ia embora. A maior parte dos problemas eram causados por pessoas de etnia cigana, mas não eram só estas que causavam problemas, talvez fosse possível a hipótese de cortar uma zona no local, para que fosse apenas de acesso restrito aos transportes escolares, podiam continuar a não respeitar mas se houvesse uma zona pintada no passeio, junto às traseiras da Escola EB 1 Nº 1 do Cabo para os transportes escolares, talvez a Casa do Povo e a ABEIV conseguissem estacionar as suas carrinhas de transportes de crianças e não riscassem tanto os carros. A segunda questão relacionava-se com a Escola EB1 nº 2, uma escola nova que tinha tido um grande investimento, que todos se congratulavam por a ter, estavam muito satisfeitos, mas já havia problemas com o funcionamento da escola, pessoalmente, já tinha detetado alguns problemas que iam desde o piso, os acessos, à dificuldade nas cargas e descargas e sendo um projecto novo, que tinha sido construída havia tão pouco tempo, talvez fosse bom esclarecer o que é que estava a correr bem e o que estava a correr mal. Não sabia se o executivo já tinha feito a recolha de alguns pontos mais sensíveis mas a bancada da CDU, no que se aprazia dizer, era que em relação à Escola EB 23, não valia a pena estar a bater mais no ceguinho, já sabiam qual era a dificuldade, pois a Escola EB 23 degradava-se cada vez mais, não valia a pena fazer uma relação sobre o assunto. De seguida a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, passou a palavra ao Sr. Bruno Cordeiro, da bancada do PS, que apresentou os seus cumprimentos à Sra. Presidente da Mesa em exercício, ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia, à mesa da Assembleia, ao executivo, aos membros das bancadas e o público presente, querendo iniciar a sua intervenção com os votos da bancada do PS, de um bom natal e próspero ano de dois mil e dezassete. Desejou que fosse o sedimentar de uma nova esperança e prosperidade para todos, que de alguma forma já existiam alguns sinais que tinham vindo a ser assinalados ao longo do ano de dois mil e dezasseis e que tinham a forte expetativa de que no ano de dois mil e dezassete pudessem trazer um bem estar geral para todos. Gostaria também de prosseguir com a leitura de uma declaração relativamente ao encerramento do processo da suspensão de fundos a Portugal pelo incumprimento das metas do défice, entre dois mil e treze e dois mil e quinze, dessa forma passou a ler o documento. Uma outra nota que deixou tinha a ver com uma nota de congratulação e tinha sido uma informação que tinham recebido recentemente, sobre duas alunas que eram do Curso Profissional de Joalharia e Cravação do Agrupamento de Escolas de Vialonga e que recentemente tinham sido premiadas na oitava edição do concurso promovido pela Associação Portuguesa da Industria e Ourivesaria, neste caso, as alunas Beatriz Nogueira, que ficou em primeiro lugar e Elsa Carvalho, de dezoito anos, que ficou na terceira posição, mereciam a congratulação de todos pois eram um orgulho para todos os Vialonguenses. Prosseguindo com a sua intervenção, deixou também uma nota, dizendo que no passado dia vinte e quatro de Novembro tinha sido aprovado, em Assembleia Municipal as Grandes Opções do Plano para o ano de dois mil e dezassete, Opções essas que tinham na sua génese, uma série de investimentos importantes para a Freguesia de Vialonga, referia-se em concreto à construção do Parque Urbano da Quinta da Flamenga e à construção da última rotunda que faltava na Variante, junto ao Pingo Doce e que,

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sendo estes investimentos concretizados, disse, eram investimentos avultados e que significavam mais um incremento, no desenvolvimento da Freguesia de Vialonga. Investimentos, esses, aos quais se juntava o da Escola, o da construção das outras rotundas, da construção das fases já executadas no Parque Urbano da Quinta da Flamenga, as Hortas Urbanas e também as intervenções realizadas por parte dos SMAS. Referiu ainda, porque achava importante a aquisição, por parte do Município, da Mata do Paraíso, serem investimentos estratégicos, disse, que contribuíam para um desenvolvimento efectivo da Freguesia de Vialonga. Não poderia deixar de notar, disse, assim como a bancada do PS, não poderia deixar de notar, que perante a aprovação destes investimentos, mais uma vez a posição que a CDU tinha demonstrado na Assembleia Municipal tinha sido a de votar contra e estava a falar de investimentos de uma envergadura importante e que seriam estruturantes para a Freguesia. Perguntavam se de fato a CDU no último ano de mandato e que disse que defendia a requalificação urbana e defendendo-a, tinha acabado por votar contra o Parque Urbano da Flamenga. Perguntou se a própria CDU continuaria a dizer que defendia o apoio as Associações, mas tinha acabado por votar contra o apoio a essas Associações e a Associação dos Bombeiros que estava preconizado nesse orçamento, perguntava se continuava a dizer que defendia as Freguesias, mas tinha acabado por votar contra as transferências de mais de três milhões e meio que estavam previstos nesse documento. Disse ainda que no âmbito das políticas mais familiarmente responsáveis, neste caso as políticas fiscais, que eram defendidas pelo Concelho e a CDU defendendo de fato, que as próprias famílias deviam ter um maior rendimento e deviam ser o mínimo oneradas possível, perguntava se iriam votar a favor do IMI familiar e da taxa de IMI mais baixa do país, mas, concluía pasmado dado que tinham votado contra. Disse haver uma nota que tinham de registar, dado que no próximo ano de dois mil e dezassete todos estes investimentos iriam ser concretizados neste mandato autárquico mas, com os votos contra da CDU, gostava que esta nota ficasse bem clara. Interveio de seguida a Sra. Ana Margarida Penedo, da bancada da CDU, que desejou a todos boas festas, e passou a ler uma declaração das comemorações dos 40 anos do poder local democrático. Apresentou ainda uma congratulação da bancada da CDU, ao executivo da Junta de Freguesia pelo esforço que tinha feito em mais uma vez, neste Natal, ter feito a ornamentação de Natal, com a iluminação das ruas em pontos estratégicos da Freguesia. Assim, disse, podiam encontrar iluminação de Natal na rotunda do Cabo de Vialonga, na sede e no Salão Nobre da Junta de Freguesia, na Praça Alegre, na Igreja de Nossa Senhora d’Assunção e na Capela de Santa Eulália, desde do dia vinte e seis de Novembro que tinham iluminação nestes seis pontos estratégicos e ornamentados. Aproveitava para também demonstrar o desagrado da bancada da CDU, perante o fato de ser o terceiro ano consecutivo que o município de Vila Franca de Xira deixava de lado a Freguesia de Vialonga, os seus moradores e principalmente os seus comerciantes, já que o objectivo desta iluminação, para o município, seria dinamizar as compras no comércio local. Podiam observar ao longo das várias Assembleias realizadas, que a bancada do PS tinha sido sempre uma grande defensora do comércio local, neste caso não tinha sido e tinham pena de não poderem contar com o município para, de entre as cidades escolhidas, não ter escolhido a Freguesia de Vialonga e outras Freguesias. Agradecia ao executivo e aos trabalhadores da Junta pois, pelo que percebiam, o ornamento da rotunda do Cabo tinha sido feito pelos trabalhadores da Junta, pelo esforço tido e conseguido. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, passou a palavra ao Sr. João Francisco, da bancada da CDU, que desejou um bom Natal e feliz Ano Novo e colocou as seguintes questões, primeira, se tinha alguma informação sobre o Centro de Saúde, porque cada vez mais se alastrava e degradava as condições do Centro de Saúde, havendo a promessa da resolução do problema, mas continuavam à espera que a

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solução viesse para melhor, porque a continuar assim, o serviço estava cada vez mais degradado, pois falava por si, quando lá ia observava as péssimas condições. Era necessário e urgente que fosse revista a situação. Quanto aos pavimentos das Urbanizações da Quinta das Índias e Quinta da Flamenga, perguntava se havia condições para a colocação de passagem de peões, principalmente junto as paragens de autocarros. Outra questão prendia-se com a colocação de dois sinais junto de uma passadeira, no Morgado, na zona das Conchas, cujos sinais tinham à distância de vinte metros um do outro, cada um, uma seta apontando em direcções contrárias, perguntava o que significava. Queria saber se o Sr. Presidente da Junta já tinha alguma informação sobre a questão já apresentada em tempos pelo Presidente da União Desportiva Cultural e Social do Quintanilho, sobre o parque junto ao polidesportivo, dado que faziam dali um estacionamento, danificando a rede e apelando a que não houvesse ali mais estragos e porque tinha a ideia de que haviam pensado uma alteração à circulação de trânsito, de modo a interditar os veículos ao local a partir de x toneladas, queria saber como estava a situação. Perguntava para quando, se calhar no próximo ano, que era ano de eleições, a conclusão do Parque Urbano da Flamenga, dado que havia anos que o Parque Urbano estava em fase de conclusão e continuava na mesma. Perguntava ao executivo da Junta se tinha alguma informação da Câmara Municipal para quando a conclusão do Parque Urbano da Flamenga. De seguida a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, deu a palavra ao Sr. Renato Sérgio Ribeiro, da Coligação Novo Rumo, que desejou as boas festas para todos e aproveitava para dar os parabéns ao JAV, que fazia vinte e dois anos no presente dia, que todos deviam, reconhecendo a importância desta Associação na Freguesia, a Associação Juvenil da Freguesia de Vialonga. Dava os parabéns à Junta de Freguesia por finalmente haver um executivo que dava atenção ao Bairro Olival de Fora, por ter começado a construir os espaços verdes, existir o projecto Viver o Bairro, a construção dos mesmos, muito mal feitos e finalmente viam que o actual executivo tinha pegado numa área, que não estava a ser propriamente reconhecida, como era a ICESA e tinha dado um pouco mais de charme. No que tocava às luzes, reparou nelas, não sabia que tinham sido executadas pela Junta de Freguesia e tinha dificuldade em perceber, não sabia se a Junta já sabia qual era o critério da Câmara para fazer nalgumas Freguesias e em Vialonga não, pelo terceiro ano consecutivo. Aproveitando, perguntava aos colegas da bancada do PS, pois se calhar teriam alguma informação privilegiada que as restantes bancadas não tivessem e esclarecessem quais eram esses mesmos critérios, que sinceramente quanto a si, tinha curiosidade. Interveio o Sr. Bruno Cordeiro, da bancada do PS, para retomar precisamente a presente questão e disse que a bancada do PS teria todo o gosto em responder. Com o que dispunha e conhecia acerca do assunto, como a eleita da bancada da CDU tinha referido, que não sabia qual tinha sido o critério para que dentro das várias cidades do concelho, Vialonga não tivesse tida em conta, para ter o investimento em iluminação na quadra de Natal, sendo a explicação justamente essa, pois o critério que tinha sido seguido era esse, ou seja, no Concelho de Vila Franca de Xira existiam três cidades, Vila Franca de Xira, Póvoa de Santa Iria e Alverca, por enquanto não existia mais nenhuma. Portanto numa primeira fase, aliás o Sr. Presidente de Câmara tinha tido a ocasião de dizer isso, até na última Assembleia Municipal, contemplou estas três cidades para que pudessem ter este investimento, em iluminações de Natal. No futuro também tinha deixado essa vontade do executivo, no sentido de contemplar todas as Freguesias do Concelho.

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Também sabiam que o orçamento da Câmara Municipal não era elástico, também não dava para tudo, de fato o Sr. Presidente de Câmara tinha deixado essa vontade de poder alterar essa situação no futuro, enquanto o critério objectivo fosse justamente esse, com três cidades que existiam no Concelho de Vila Franca de Xira, eram as três que eram contempladas, no fundo a explicação mais simples e que tinha sido apresentada tinha sido esta. Relativamente à questão que tinha sido levantada pela bancada da CDU, sobre o Centro de Saúde, havia dois elementos que a bancada do PS não conseguia compreender. Já por várias vezes tinham concordado que o espaço onde actualmente funcionava o Centro de Saúde de Vialonga não era o espaço ideal, como era óbvio, disse. Todos desejariam que o espaço fosse diferente, fosse outro equipamento, com outro tipo de condições, sem dúvida, também o realçavam, que relativamente às condições que tinha o antigo Centro de Saúde de Vialonga, que não oferecia o mínimo de condições, nem de qualidade, nem de segurança, na forma como os cuidados de saúde eram prestados, tinha sido uma melhoria, com o qual todas as forças políticas tinham concordado. Na altura tinha sido a solução que a ARS tinha encontrado, para dotar a Freguesia de Vialonga, com o novo equipamento. Neste momento também o Sr. Presidente da Câmara tinha deixado essa vontade expressa, que o Centro de Saúde de Vialonga tivesse uma resolução rápida, para, no sentido de encontrar um novo espaço, foi apontado o Ninho de Empresas, dado que esse espaço não estava a ser ocupado e que já tinha sofrido intervenções importantes, quando das transferências dos alunos por causa do processo de construção da nova Escola EB nº 2. Tendo em conta que era um espaço, muito mais central, desocupado, com dimensão suficiente, para albergar estes serviços, seria certamente uma solução que iria ser considerada e que esperavam ser uma garantia que tinham, que no mais curto prazo seria concretizada. Disse ainda que o Centro de Saúde não dependia da Câmara Municipal, assim como as escolas, as esquadras, estes equipamentos dependiam da Administração Central, ora da Administração Central, nos últimos anos, por parte até da própria ARS, tinha havido um bloqueio sistemático à construção de um novo Centro de Saúde e até à reabilitação do actual Centro de Saúde no novo espaço. Tendo em conta estes constrangimentos, que foram levantados pela ARS, esta situação nunca tinha sido resolvida. Esperavam que agora, havendo um novo enquadramento, que esta situação fosse desbloqueada. Por outro lado, também era preciso realçar, que também só um município com contas em ordem é que conseguia assinar contratos/programa com a Administração Central, para garantir que investimentos que fossem necessários e que a Administração Central, neste caso, o Governo, não conseguia concretizar no primeiro momento, o município concretizava-os e depois era reembolsado por parte do governo. Portanto, só o fato de ter um município financeiramente saudável permitia, que, soluções destas pudessem ser preconizadas. Em relação ao funcionamento e disse conhecer bem essa realidade, primeiro porque era utente da USF Vialonga e até o frequentava várias vezes, a verdade, disse, era que a USF Vialonga era considerada até pela própria ACES, como uma USF de referência, em termos de funcionamento, do número de profissionais, quer médicos, quer enfermagem, que tinha. Que não estavam numa situação dramática como estava o Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria ou de Alverca. Não convinha confundir as duas situações. A USF de Vialonga funcionava bem e porque tinha profissionais do ponto de vista dos rácios até eram profissionais suficientes e a estrutura organizativa que tinham, era bastante boa, no enquadramento da ACES, que envolvia não só o concelho de Vila Franca de Xira, como mais outros quatro municípios, Arruda, Azambuja, Alenquer e Benavente. Portanto não convinha misturar as duas situações, era necessário um novo espaço, para o Centro de Saúde de Vialonga, não tinha dúvida, se a USF de Vialonga funcionava mal, achava que não funcionava mal, funcionava até bastante bem, tendo em conta os restantes USFs e Centros de Saúde, da própria ACES.

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Relativamente à questão do Parque Urbano da Flamenga, a bancada do PS tinha tido a ocasião de referir que o Parque Urbano da Flamenga e tinha sido essa mesma situação que tinha sido aprovada no dia vinte e quatro de Novembro, sem os votos da CDU, referiu que o Sr. Presidente da Junta também tinha votado contra e portanto o Parque Urbano da Flamenga ia ser concretizado, até ao final de dois mil e dezassete, mas não graças aos votos da CDU e não do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. Interveio a Sra. Ana Margarida Penedo, da bancada da CDU, para esclarecer dado que sabia qual tinha sido o critério da Câmara Municipal, não estava era a favor desse mesmo critério, estavam sim, a favor de que as Freguesias também fossem abrangidas, claro que conheciam o critério e queriam dizer que afinal a Junta de Freguesia de Vialonga se preocupava com o comércio local. De seguida a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, passou a palavra ao Sr. Francisco Bordalo, da bancada da CDU, que desejou as boas festas à Sra. Presidente da Assembleia em substituição, a mesa da Assembleia de Freguesia, ao executivo da Junta de Freguesia, aos membros da Assembleia de Freguesia e ao público presente, para dizer que o que lhe causava aflição era e não andava ali para receber muitas lições, mas gostava que as pessoas fossem mais claras, não procurar o que a Câmara Municipal tinha colocado na Póvoa ou em Alverca, procurar sim, o que em Vialonga não tinha colocado. O que gostava de saber e era bom que houvesse frontalidade na questão, era qual a posição do PS de Vialonga nesta situação, se estavam de acordo com a posição da Câmara Municipal, até tinham esse direito, mas ao menos que expressassem perante a Assembleia de Freguesia, se estavam de acordo com a posição que a Câmara Municipal tinha tomado, ao deixar marginalizar a Freguesia de Vialonga e a privilegiar outras Freguesias. Gostava que tivessem a frontalidade de assumir, não eram questões pessoais, mas sim questões de Vialonga, o que tratavam na Assembleia eram problemas de Vialonga, portanto, gostava que fossem claros em relação a este ponto. Interveio o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, para dizer que, obviamente e idealmente, o que todos gostariam era que todas as Freguesias fossem abrangidas e achava que estavam todos de acordo, tendo em conta o critério assumido pela Câmara, tendo em conta que Vialonga não era cidade, o que esperava era que quando fosse possível Vialonga, como todas as Freguesias, fossem contempladas e isso tinham acabado de dizer. Continuou o Sr. Francisco Bordalo, da bancada da CDU, sugerindo que fizessem um abaixo assinado para que Vialonga fosse cidade. Interveio o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, respondendo que a sugestão apresentada, era uma boa ideia. Já tinha tido oportunidade de dizer na Assembleia, muito abertamente e que lhe custava e percebendo o que era o papel do Sr. Presidente da Junta, no que dizia respeito a uma Assembleia Municipal, o que diziam aqui em relação à posição da CDU, era que, quando se tratava de votar um orçamento municipal e sabiam e percebiam, o que era a disciplina de voto, percebiam que havia um enquadramento, que não se limitava apenas aquilo que era cada uma das Freguesias, havia um enquadramento global. Esperavam e era muito sincero nisto, que o Sr. Presidente da Junta, pelo menos fizesse uma declaração de voto, em relação a essa votação e que dissesse, se concordava com os investimentos, que eram feitos em Vialonga. Acima de tudo, disse, o papel do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, como aliás, de todos os que estavam na sessão presente, era defender os interesses dos Vialonguenses e como tal, o que gostaria de saber, era se a bancada da CDU concordava com aquilo que tinha sido os investimentos para Vialonga, que estavam definidos para o ano de dois mil e dezassete. Essa resposta, até podia questionar, que responderia e retorquia com uma pergunta, porque se lhe dissesse, que estavam de acordo, ficaria extremamente satisfeito, dizer como tinham vindo a dizer na Assembleia que havia situações em Vialonga, que eram suprapartidárias, porque afinal, disse, essas situações apareciam nos programas de qualquer força politica, que estava representada na Assembleia.

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Disse ainda que, o que seria importante e que lhe desculpasse a sua frontalidade, a honestidade, mas que já lhe era habitual na forma como sempre interveio na Assembleia Freguesia, era que o Sr. Presidente da Junta, numa declaração de voto, pudesse dizer que concordava com esses investimentos, porque era algo de bom para a população de Vialonga, apesar de votar contra, na Assembleia Municipal. Interveio o Sr. Paulo Basílio, da bancada da CDU, que apresentou os votos de boas festas, desejos que não custava nada que fossem partilhados. Gostaria de referir alguns assuntos e o primeiro, era em relação à intervenção que tinha sido feita, logo no início da sessão, pelo eleito Bruno Cordeiro. Tinha sido comemorado recentemente o aniversário e também o seu, do dia primeiro de Dezembro de mil seiscentos e quarenta e o feriado chamava-se Restauração da Independência. Quando ouviu a intervenção onde tinha sido feita uma congratulação, de que submissamente, como uma corda que tinham posto à garganta, lhe tinha feito lembrar a origem deste feriado e ainda mais tinha ficado satisfeito porque finalmente era feriado e foram pelo menos quatro dias a trabalhar sem receber o salário, mas isso alguém era responsável, por andarem a trabalhar de graça, durante os últimos quatro anos. Mas dizia que tinha ficado um pouco surpreendido, porque tinha voltado ao tempo, se calhar, da origem do dia um de Dezembro de mil seiscentos e quarenta, por questões régias e por questões de sucessão monástica, como a situação espelhava, agora estavam noutra dependência, que era da União Europeia. Havia regras que alguém tinha aprovado. Porque, se tinham ficado aliviados, por não terem sido sancionados por causa de não ter sido cumprido, porque alguém tinha decidido, com três por cento de défice. Disse, estar provado que politicamente até podia ser de dez por cento, ou cinco por cento, ou um por cento, mas alguém tinha atirado três por cento para cima da mesa e tinha colocado isso no tratado e alguém tinha aprovado, nem precisava de saber. Agora estavam todos aliviados de quê, questionava, tinha sido da França a culpa dos três por cento, a Itália que não cumpriu com os três por cento, ou os outros países que não o cumpriram. Mas Portugal continuava a ser o País mesquinho, pequenino e pelos vistos submisso. Estranhava, disse. Um outro aspeto relacionava-se com as comemorações do Poder Local, disse que era bonito, todos referiam palavras bonitas, sem dúvida que tinha sido um dos pilares para o desenvolvimento deste País, isto era inerente a todas as forças políticas, não havia ninguém que pudesse pegar na bandeira do Poder Local e dizer que tinham sido os únicos a desenvolver o País. Felizmente, disse, que todas as forças políticas, muitos milhares de homens e mulheres nas Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais tinham ajudado a desenvolver um País atrasado. Antes de mil novecentos e setenta e quatro, a todos os níveis, até no mais básico, que era a existência básica e simples das pessoas, das águas canalizadas, esgotos, luz elétrica, caminhos decentes e todo esse desenvolvimento tinha sido bom. Não deviam esquecer o que tinham sido estes quarenta anos. Pelos quarenta anos de Poder Local também não deviam de esquecer que ao contrário desta época em que viviam, tinham umas pedras no sapato, que alguém tinha ido criando, nomeadamente faziam as transferências para o Poder Local mas nunca tinham sido acompanhados, respectivamente pelas transferências financeiras decentes. E isso tinha a ver com a lei das finanças locais, vários governos, os do costume, transversalmente outros partidos que tinham estado no tal arco do governo, de governação que foram criando regras cada vez mais limitativas do desempenho de todos os Presidentes de Câmara e Presidentes de Junta. Questionava se, se poderia alterar isso. Esperava que sim, mas havia responsáveis, todos, durante estes quarenta anos foram permitindo que os Presidentes de Câmara e Presidentes de Freguesia fossem asfixiados financeiramente, mas sempre com a obrigação de terem mais tarefas. Segundo aspeto, questionava porque é que só o Poder Local, já que o Presidente da República estava já constitucionalmente consagrado, tinha de ter limitação de mandatos, seriam criminosos, seriam vistos à partida que eram sujeitos que se agarravam as cadeiras como conchas. Se fosse assim, então teriam de

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aprovar uma lei nacional, para que todos os titulares diretivos, cargos públicos fossem limitados. Haveria alguém responsável por esta lei e com que estratégia e que se tinha criado, não era meritório para quem desempenhava o papel de Presidente de Câmara ou Presidente de Junta, via-se como um suspeito e ficavam com a ideia que afinal esses é que estavam agarrados ao poder. Mais um assunto para reflectir, analisar e alterar, houvesse vontade politica. Mais um aspeto para finalizar, que tinha a ver com o assunto já anteriormente falado, o Partido Socialista fazia o seu papel, disse, congratulava-se com aquilo que se propunha fazer em dois mil e dezassete. Afirmou que deviam ser um pouco mais realistas e honestos, tinham falado na sua bancada de um conjunto de trabalhos feitos e realizados pela Câmara Municipal na Freguesia de Vialonga. Se fossem ver, em três anos, era muito pouco. Só dava mais um exemplo, que já tinha sido referido, recentemente tinha havido mais um acidente no cruzamento na Variante com o Pingo Doce. Viu um semáforo tombado. Esta rotunda já podia ter sido feita, disse. Não era pela despesa financeira. Mais, tinha sido notícia, principalmente na comunicação social regional, as preocupações para a requalificação da Estrada da Alfarrobeira e a estrada que dava acesso à Quinta da Piedade, por causa da circulação de peões e já tinha sido aprovado pelos eleitos na Assembleia de Freguesia, dois projetos para que a Câmara interviesse com a máxima urgência naquelas zonas. Por enquanto só tinha ouvido falar de palavras que eram bonitas, do Sr. Presidente da Câmara, mas o que queria era ação. Dava outro exemplo concreto, das notícias saídas, também na comunicação social regional, uma positiva, outra deixava à consideração de quem, que a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, tinha ganho um processo sobre uma questão de direito de passagem, salvo o erro, de uma telecomunicadora, perto de um milhão de euros em taxas e bem, disse, que a Câmara Municipal embolsou. Colocava à consideração, porque questionava, se era ou não opção política. O Sr. presidente da Câmara tinha vindo a dizer, que estava disposto, como Presidente da Câmara, a construir, às despensas do município, uma escola, que era na realidade da competência do Poder Central. Os famosos contratos onde davam dinheiro e mais tarde gastariam o dinheiro onde bem entendiam. Este milhão de euros fazia falta à rotunda de Vialonga, à requalificação da Estrada de Alfarrobeira, à requalificação do Parque Residencial deram o nome mas estava por concluir, Bairro Nascente do Cabo, já não falava da Flamenga, não falava das piscinas, já não falava da falta de tanta coisa. Eram opções políticas, disse, era isto que tinha de ser dito e quando se dizia que a CDU tinha votado contra o orçamento, era preciso que fosse esclarecido. O Orçamento tinha sido apresentado em bloco, por muitas coisas boas que lá estivessem, não aliava o resto. Só lamentava e já o tinha dito mais que uma vez, não haver eleições de dois em dois anos, seria espectacular. Disse ser a concretização imediata, para agradar e depois saíam da pré-campanha eleitoral também fariam sempre obra. De dois em dois anos era ideal. Tinha a nível local tudo feito e todos satisfeitos e em vez de estarem durante três anos a contarem pelos dedos, a intervenção do Município numa Freguesia como Vialonga, com os milhares de habitantes que tinha, não sabia se era abonatório para quem fazia essa contabilidade. Concluiu que este era o principal problema. Terminava dizendo que se calhar o problema de dois mil e dezassete que aí vinha, um ano em que mais uma vez iam ter muitos projetos no orçamento, como já lhe tinham dito, todos os anos estava uma rubrica referente à requalificação do Parque Residencial, conhecido como Bairro da ICESA, todos os anos lá estava uma verba atribuída, mas na prática pouco se via e ninguém dizia para onde ia esse dinheiro, saltava de uma rubrica para outra, se calhar o mais importante, a mais visível e era este o tipo de política, que por vezes iam tendo, muito pouco digno, porque quem estava do outro lado via que era política espetáculo, não interessava ter uma escola que pertencia ao Poder Central, construída por uma Câmara Municipal. A Câmara Municipal tinha de reivindicar com os Poder Central para fazer o que lhe competia, que era para isso que pagavam impostos. O que queria era que uma Câmara Municipal fizesse aos seus munícipes e aos fregueses das suas freguesias, aquilo que tinha de fazer, não era arrastar prolemas, não era para ter

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soluções, que sabendo à partida, era mais para espectáculo que havia de vir. Concluiu dizendo que, fossem discussões, votos a favor ou contra, era isto que as pessoas queriam, era para isto que se tinha feito o 25 de Abril de 1974, era com isto que o Poder Local se tinha comprometido. Interveio de seguida o Sr. Bruno Cordeiro, da bancada do PS dizendo que a sua bancada teria de responder às declarações feitas pelo eleito da bancada de CDU e dizer que iam na generalidade, retirando um ou outro ponto, em desacordo com o que tinha referido. Relativamente à questão, iniciando pelos investimentos em Vialonga, segundo a opinião da bancada da CDU, dizer que nos últimos três anos, os investimentos concretizados em Vialonga eram poucos, devia ser uma leitura completamente desfasada da realidade, porque, se quantificassem todos eles, veriam que ascendiam a mais de cinco milhões de euros, no conjunto daquilo que tinha sido feito em Vialonga, ao longo de três anos. Traduzia-se até numa série de investimentos que tinham sido feitos, já tinham falado disso, as rotundas, o Parque Urbano da Flamenga, a EB 1 nº 2, a aquisição da Mata do Paraíso, nas intervenções feitas pelos SMAS, entre outras, tudo isto, no espaço de três anos, não consideravam de forma nenhuma, que fosse curto e portanto, dizer que, houvesse um desinvestimento ou um investimento insuficiente, por parte da Câmara Municipal, disse, era óbvio que todos gostariam de ter um investimento ilimitado, porque se calhar existiam uma série de intervenções, que gostariam de ter feito, só que realisticamente não tinha sido possível, porque os orçamentos eram limitados e porque existiam mais Freguesias para além de Vialonga. O que para a sua bancada era de acentuar, era o fato de ter havido um reforço no investimento em Vialonga. Essa era a realidade do presente mandato autárquico, dizer o contrário, não era estar de acordo com a realidade. Tinha o eleito falado na questão das rotundas, era uma questão interessante e de fato a situação que tinha sido referida, na ausência da rotunda do pingo doce, era uma questão premente, admitia que era verdade, também era verdade que a edificação das rotundas, tinha seguido uma determinada ordem, primeiro, foi no início da variante até ao final. Todos sabiam que tinha havido a priorização da rotunda de Alpriate, que tinha sido construída, tinha havido um acordo, que também tinha sido assinado no sentido de dar sustentabilidade à generalidade do Movimento Associativo de Vialonga, e que, por isso mesmo, esse acordo com o Intermarché tinha sido realizado e até por exigência desse acordo comercial, essa rotunda tinha sido priorizada, por causa da construção das bombas do Intermarché, até já estava numa fase bastante adiantada dos trabalhos, portanto esse tinha sido o motivo. Consideravam que o Movimento Associativo, também era bastante importante para a Freguesia, dar condições para que essa sustentabilidade se criasse, também era uma realidade pela qual deviam lutar e esse tinha sido o critério, no entanto registava, que no próximo ano, a rotunda que estava em falta, seria construída. O Parque Urbano da Flamenga também seria concluído, entre outros investimentos, que a Câmara Municipal iria realizar em Vialonga. Dizer que o orçamento era um documento genérico e geral, como tal, quando se estava a votar contra, estava-se a votar contra esse documento, a verdade era que não se poderia separar dessa situação, porque quando um eleito da Assembleia Municipal de Vialonga, e como o colega de bancada, Sr. Pedro do Canto tinha referido, também assumia ainda as responsabilidades de Presidente da Junta de Freguesia de Vialonga e votava contra esse investimento, aliás, lembrava, contrariamente à atuação que tinha tido uma antiga Presidente da Junta de Freguesia de Alverca, da CDU, que nessas situações, pelo menos abstia-se e não votava contra investimentos, que eram importantes para a Freguesia onde ela era eleita, portanto nessa situação, não se podia demarcar e achava que faria todo o sentido então fazer uma declaração nesse sentido e por isso e todos estes investimentos e isso é que era de votar, o Parque Urbano da Flamenga, rotundas de Variante, a Mata do Paraíso, todos estes investimentos que iam sendo concretizados, eram feitos, efectivamente, mas sem o apoio e sem o voto a favor da CDU, concluiu. Por último, referiu o eleito Paulo Basílio, da bancada da CDU, que a declaração que tinha sido lida pela bancada do PS era uma declaração submissa, devia de dizer que em nenhum lugar e em nenhuma parte

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da redação podiam encontrar esses sinais de submissão, o que dizia era que acabariam por congratular o fato de o processo da suspensão de fundos a Portugal, estar encerrado. O PS sabia, até porque tinham exemplos vários no Concelho de Vila Franca de Xira, nomeadamente a Escola EB 1 nº 2, do quão importante eram estes fundos estruturais, não só para a economia nacional, mas também para o desenvolvimento das autarquias locais e por serem importantes, a suspensão destes mesmos fundos e era isto que estava em causa, iria causar um constrangimento de investimentos importantes, que as autarquias locais quereriam concretizar e isso seria sem dúvida, disse, um prejuízo enorme para a vida de todos os munícipes e das comunidades. Dizer o contrário também estava desfasado da realidade e por outro lado aquilo que o PS tinha feito foi nas instâncias em que estava o Governo com os acordos que estava obrigado a cumprir, nas instâncias europeias em que estava integrado e reconheciam muito bem as resistências por parte da CDU/PCP em relação ao projecto europeu. Felizmente, disse, o PS, nunca tinha tido essas resistências, pelo contrário, mas fazendo parte da integração europeia também deveriam negociar os mecanismos que tinham ao dispor e tinha sido isso, que o Governo Português tinha feito, tinha sido negociar com as instituições europeias, fazer compreender quais eram os argumentos que estavam na base da situação portuguesa, para que medidas, que essas sim, seriam desproporcionadas daquilo que era a realidade da situação portuguesa, fossem concretizadas e tinha sido graças a essa negociação e não ao fato de esconder a cabeça debaixo da areia, que este tipo de medidas foram suspensas e não foram concretizadas, a bem de todos, a bem das autarquias locais e a bem do bem estar de todos os portugueses, disse. O Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, interveio para dizer que queria acentuar a sua surpresa, mas de qualquer forma que ficasse registado em ata que o eleito Sr. Paulo Basílio, da bancada da CDU, estava contra a elaboração de um contrato programa para a construção da EB 23 por parte da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, era com surpresa mas pedia que ficasse então registado em ata as palavras do eleito, não suas, mas do eleito. Interveio o Sr. Paulo Basílio, da bancada da CDU, que disse não ir comentar essa última afirmação, mas podiam concluir que sim, que a política era mesmo isso, só queria esclarecer uma situação da mesma forma que gostaria que lhe fizessem o mesmo, de dizer que havia muitas ideias que se calhar eram deturpadas de propósito e com alguma maldade, que era o seguinte, o famoso projecto europeu nunca ninguém o ouviu dizer nomeadamente que fosse o PCP/ CDU que estava contra, tinha de esclarecer isto como devia ser. O que estavam contra era o projecto europeu, agora um projecto em que povos se respeitavam, se entreajudavam, solidários, que não fossem exploradores, não impusessem regras aos mais fracos, com a lei dos mais fortes e só aos mais fracos tinha sido apresentadas e sujeitos até parecia que gostavam de ser submissos. Todos aqueles tratados foram aprovados pelos mais fortes, para os mais fracos, o resultado estava à vista, tinham sido quatro, ambos de flagelação e assinados pelo PS, não esquecendo um senhor e os seus amigos, amigos da onça, mas os amigos da onça eram todos europeus. Era contra estes amigos europeus que estavam contra, era contra este projecto europeu que estava contra. Agora, projetos europeus, que fossem solidários, respeitassem, entreajudassem aqueles que mais precisavam, para se desenvolver, porque, era na entreajuda, que havia reciprocidade e não com regras impostas, para uma minoria, que se chamava capitalismo para safar sobreviventes, que eram a maioria. Era este o problema do projecto europeu. Quando anteriormente tinha referido para bem da imagem, não sabia que ainda acreditava na imagem de um projecto europeu, tinha que ser alguém cego a continuar a acreditar, com o que tinha acontecido nos últimos anos e o que estava a acontecer no presente, era um dilúvio, não era a realidade, as pessoas estavam fartas e desenganadas. E infelizmente não tinha melhoras, iam por caminhos que se calhar não eram os melhores. Estavam a correr riscos de irem parar às redes populistas de pessoas, que apenas pensavam em se safar, nem que fosse por argumentos bélicos e racistas. Este era o caminho do projecto europeu e este sim, disse, era o projecto do PS, não o seu.

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Cá estariam do outro lado da barricada, para quando as coisas começassem a correr mal, depois veriam de que lado também estariam aqueles que tinham iniciado a dança, logo veriam se estavam dispostos a continuar a dançar ou se esqueciam que afinaram os passinhos de dança quando lhes tinha interessado. Interveio de seguida o Sr. Francisco Bordalo, da bancada da CDU, para dizer que havia poucas pessoas na assistência, mas apesar disso, as poucas que havia, deviam sair da sessão esclarecidas, porque ouvindo muita coisa, eram capazes de levar, às vezes, uma lavagem de cérebro. Disse, quando o eleito Bruno Cordeiro tinha andado a distribuir perspetos, assim como o eleito Telmo Soares, na Mata da Paraíso, quando tinham vindo a Vialonga, com um professor, o Sr. Sidónio Pardal e como tal tinham ido ambos à Mata do Paraíso, constava no programa do PS, que era uma obra para Vialonga, não sabia se era para aquele ano, nem em quanto importava a obra, mas sabia que aquilo tinha sido pago e fizera uma grande campanha, não sabia se tinha sido no mesmo ano, ou se tinha sido no outro a seguir às eleições. A seguir o PS também tinha no programa, uma obra feita pela Câmara Municipal, que era a ARPIV, perguntou se sabiam dizer de quem era a ARPIV actualmente, se a Câmara Municipal tinha gasto ali algum dinheiro, porque andavam a enganar as pessoas. Por isso que fossem sinceros, ali a Câmara Municipal não tinha nada e a bancada do PS sabia tão bem quanto os restantes eleitos. Perguntou se o eleito Bruno Cordeiro, que andava tanto pela Câmara Municipal, tinha questionado o Sr. Presidente da Câmara Municipal, como se encontrava o problema da ARPIV. Não procurou porque não lhe interessava, pois nem nos cinco anos mais próximos se resolvia a questão da ARPIV, porque tinha metido o pé na poça, estava mal e agora não diziam nada sobre isso. Disse que por acaso estavam poucas pessoas na assistência, mas os poucos que ali estavam, deviam colocar a mão na consciência, porque fizeram um projecto numa terra que não era da Câmara Municipal, gastavam o dinheiro, pagaram o projecto ao Sr. Sidónio Pardal e depois a desculpa que tinha havido, era porque não podiam fazer nada, porque não era da Câmara Municipal. Havia dois anos que tinham comprado os terrenos, perguntou se já tinham mexido nalguma árvore ou fizeram ali alguma limpeza. Não tinham feito nada. Se por acaso já tinham perguntado ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, se não tinha dinheiro porque tinham metido um projecto. Haviam de ser sinceros, uns faziam e outros era só conversa. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, passou a palavra ao Sr. Presidente da Junta, que dirigiu os seus cumprimentos à Sra. Presidente da Assembleia, em substituição, Mesa da Assembleia, Membros das bancadas e público presente, disse tentar responder a tudo, mas respondia à primeira questão colocada pelo eleito Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, sobre o acesso à EB 23, depois à questão relacionada com a Escola EB 1 do Gentil, apresentada pelo eleito Amândio Nunes da bancada da CDU, o problema que se colocava pelo Srs. Encarregados de Educação, nas horas de ponta, nas entradas e nas saídas dos alunos, porque toda a gente queria meter o carro o mais próximo da porta e criava de certo modo alguma conflitualidade, mesmo havendo espaço para os autocarros, não iam respeitar. A própria GNR já tinha reunido e falado sobre o assunto e sentia alguma dificuldade, só se multasse todos os dias, portanto era uma situação a repensar, a rever algumas situações, como por exemplo na zona do Gentil, onde foi sugerido colocar um sentido único nas traseiras da escola, em vez de ter os dois sentidos, ter uma entrada e saída única, para não criar ali conflitualidade e criar mais espaços de estacionamento. O eleito, Sr. Pedro do Canto, também tinha mencionado a questão dos parques infantis, outra grande preocupação que tinham, não só era de Vialonga mas de todos Presidentes das Freguesias do Concelho, quando tinha sido feito os acordos de descentralização, diziam que a Junta de Freguesia iria receber uma verba para manutenção dos parques infantis, referia-se a manutenção, todos tinham concordado. Vialonga recebia dezoito mil euros por ano, para manutenção de todos os parques infantis e polidesportivos. O que acontecia era que, feita depois a descentralização, a Junta de Freguesia não podia fazer a manutenção da maior parte dos parques infantis, porque os brinquedos não estavam actualizados

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e só havia uma solução, não era fazer manutenção, mas sim fazer parques infantis. Não era da responsabilidade das Juntas de Freguesia fazer parques infantis, mas o que estavam nos acordos era fazer manutenção. Havia parques que não havia volta a dar, dava o exemplo do Parque Infantil da Quinta da Maranhota, estando em execução o Parque Infantil do Cabo, dezoito mil euros, que havia de ser para todo o ano, não chegava para pagar as obras e todos os brinquedos, que iam fazer e colocar no Parque Infantil do Cabo, ficava esgotada a verba logo no primeiro mês. A partir daqui todos os meses a Junta de Freguesia tinha de repor dinheiro do seu orçamento, para fazer as obras. Quando referiu a Junta de Freguesia, dizia todas as Juntas, porque todas elas diriam, mal dita a hora em que todos aceitaram os parques infantis, porque o que tinha sido dito era a manutenção e agora não havia volta a dar, o que tinham a fazer era parques infantis e a Junta de Freguesia já ia no segundo. Pediram uma reunião com o Sr. Presidente da Câmara, estavam a aguardar que os recebessem para confirmar a impossibilidade de continuar a manter os parques infantis, até porque tinham situações em que a Câmara Municipal tinha requalificado o campo de jogos no Parque Residencial, passados três meses estava todo partido. A Junta de Freguesia andava lá no momento, com quatro pessoas a reparar e repor tudo o que estava bem feito, isto custava muito dinheiro e não conseguia suportar as despesas feitas relativamente só a parques infantis. Em relação a transportes públicos a informação que tinha em reunião com a Rodoviária era que havia por vezes alguma incompatibilidade com os horários da CP. A Câmara Municipal tinha reunido, no sentido de que a Rodoviária de Lisboa fizesse alguns esforços, tinha algumas dúvidas, porque vinha sempre com aquela ideia de que, com certos horários não era rentável colocar mais uma camioneta, porque o numero de passageiros não pagava a despesa, como tinha deixado de ser uma empresa totalmente pública, o fator lucro contava mais, portanto havia aqui reticências em relação a RL em aumentar o numero de transportes colectivos. A Escola EB 1 nº 2, assunto colocado pelo eleito Amândio Nunes, relativamente a obras, disse que era verdade, o pessoal da Junta de Freguesia já tinha andado a montar quadros de parede, as professoras tinham pedido um quadro, montou um quadro para afixação das informações e disse à Sra. Professora que parecia impossível que viessem pedir à Junta de Freguesia, para uma escola nova, estar já a Junta de Freguesia de Vialonga, a gastar dinheiro numa Escola que tinha sido inaugurada havia dois meses. Estava com problemas graves nos esgotos, o Parque Infantil estava levantado, o piso tinha abatido todo, o campo onde os alunos brincavam, estava cheio de buracos, porque o terreno estava a ceder. Tinham gasto uns milhões, como o eleito Bruno Cordeiro tinha dito, embora alguns fossem parte dos fundos europeus. Os cinco milhões que o eleito Bruno Cordeiro tinha falado, também eram à parte, não eram da Câmara Municipal, eram fundos europeus, mas havia ali alguns gastos e estava com alguma preocupação, dado aquilo que eram as obras da Escola EB 1 nº2 e justificava a sua preocupação, pois que nesta própria Assembleia, quando tinha sido inaugurada a Escola da Quinta das Índias, a bancada do PS também tinha trazido a mesma argumentação, que tinham inaugurado uma belíssima escola. A Escola da Quinta das Índias, seis anos depois da sua inauguração ainda não tinha parado de estar em obras. Se fossem lá ver o chão da Escola estava todo levantado, e a Junta de Freguesia não tinha mãos a medir com as casas de banho, estas estavam constantemente avariadas, já tinham autorização da Câmara Municipal porque não havia um lavatório que se conseguisse fixar, porque já o tinha dito, eram colados por baixo, quando as crianças faziam força por cima, o lavatório caía para o chão e não havia dinheiro que chegasse para colocação ou reparação de lavatórios. Na Escola da Quinta das Índias, não havia uma porta que funcionasse, estavam todas esburacadas, todas mal aparafusadas, era uma Escola nova que até à presente data não se tinha parado de gastar dinheiro em obras, tanto da Junta de Freguesia como da Câmara Municipal. Todos os anos quando a Escola fechava tinham de ser feitas as obras no seu interior.

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Relativamente ao Centro de Saúde, questão colocada pelo eleito João Francisco, da bancada da CDU, disse ter visto na comunicação social, uma mulher que estava a ser atendida pelo médico, com o chapéu de chuva aberto, dentro de um centro de saúde, porque chovia no seu interior, pensou, que também podia ser em Vialonga, só que ninguém ainda tinha tido a coragem de chamar a TV ou colocar no facebook, mas a situação era a mesma. Sabia que havia uma intenção da Câmara Municipal em que o Centro de Saúde passasse para o Ninho de Empresas. Não o desagradava que o edifício fosse melhor do que o actual, não dizia que não. A sua preocupação era que, cada vez mais estavam a afastar o Centro de Saúde do centro de Vialonga. Se havia dificuldade hoje dos idosos irem ao actual Centro de Saúde, porque não tinham transportes, tinha algumas dúvidas que estes e no horário de inverno, não tinha nada contra o bairro, em si, se deslocassem ao Centro de Saúde, porque iam ter muita dificuldade em estar ali abandonados de noite, em zonas muito escuras e com algum receio em ir ao Centro de Saúde, no Ninho de Empresas. Embora não tivesse havido criminalidade nenhuma, era o Centro de Saúde que cada vez ficava mais longe do centro da Freguesia e cada vez mais as pessoas que iam ao Centro de Saúde, eram os idosos. Centros de Saúde na zona baixa de Vialonga iria resultar muito melhor para os residentes na zona norte, zona do Cabo, Granja, Gentil, Verdelha, se o centro de saúde fosse mais centralizado e não afastado, porque se não por este andar e em situações provisórias, se um dia o Grupo Desportivo de Santa Eulália fechasse, teriam uma solução, passavam o Centro de Saúde para Santa Eulália, porque tinha um belo espaço, um pavilhão com condições. Não podiam, em Vialonga, andar sempre neste arrasto, nunca tinham nada de raiz, andavam sempre atrás de alternativas. Ia aguardar e ver qual a solução melhor a encontrar. Sabia que não era do agrado dos utentes do Centro de Saúde pelo espaço e pela localização mas também já lhes tinha sido dito que não valia a pena dar a sua opinião, porque já estava decidido. Relativamente às placas que o eleito João Francisco referiu pensava que era de redução de velocidade, era o aviso de tinha terminado o limite de velocidade de 30 kms/hora mas iria ver ao local. Quanto ao estacionamento junto ao ringue do polidesportivo da União Desportiva Cultural e Social do Quintanilho, era uma situação a visitar no local. Relativamente ao Parque Urbano da Quinta da Flamenga, pensava que em dois mil e dezassete as obras estavam concluídas, esperava que não tivesse sido ele próprio, o culpado de não se ter concluído, por ter votado contra o orçamento, mas e se calhar já não tinha sido concluído o ano passado por ter votado também contra o orçamento, nem nos anos anteriores, concluindo que a culpa era sua por ter votado sempre contra o orçamento da Câmara Municipal. Mas não era culpa sua, porque tinham andado sempre na luta, no acompanhamento das pessoas e nas reivindicações, o que a Freguesia queria, a Junta de Freguesia exigia. Dizia o seguinte e em resposta à bancada do PS, de mil novecentos e noventa a mil novecentos e noventa e sete, por proposta do PCP, tinha ido a Assembleia da República a construção do quartel dos Bombeiros de Vialonga, o PS, o PSD e o CDS tinham votado contra. Perguntava, eram contra a construção do quartel só porque votaram contra, era claro que não. Teriam de ser sérios e não iria dizer uma coisa destas, se não fosse como aconteceu, em mil novecentos e noventa e sete o PS tinha votado contra a construção do Quartel dos Bombeiros em Vialonga, estava no Diário da Republica. Reconhecia que o PS não era contra a construção do Quartel em Vialonga, só porque a bancada do PS, na Assembleia da República tinha votado contra. Era tão a favor da construção do Quartel em Vialonga, quanto a CDU/PCP não tinha a menor dúvida. Esta questão de dizerem que tinha de votar a favor do Orçamento da Câmara Municipal, porque tinha lá coisas boas e coisas más, porque se votassem contra, seria contra a construção do Parque da Flamenga, requalificação da Escola do Gentil, etc etc. Afirmou que isso não era sério, não era ser honesto na política, porque todos os que estavam presentes na sala, considerava quanto a si, que reconheciam o trabalho que a Junta de Freguesia, que era da CDU, tinha feito a nível da

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Freguesia, na distribuição de documentos, mobilização das pessoas, em concentrações para a porta da Escola EB 23 e se isto não contava, então paciência, não podia fazer mais nada. Disse ainda que teve a curiosidade antes de entrar para a Assembleia de saber, a nível nacional, as Câmaras Municipais em que o PS tinha votado contra os orçamentos. Iriam encontrar uma série de Câmaras Municipais onde as forças políticas, que governavam esses municípios tinham votado em orçamentos para o ano de dois mil e dezassete e onde o PS tinha votado contra. Isto queria dizer, perguntava, que o PS, nesses municípios tinha votado contra os orçamentos, onde continham obras como Centro de Saúde, Piscinas, Escolas, etc. Concluía que não, estava de acordo em que o PS não tinha votado contra isso. Quanto a si, não estava de acordo com o orçamento, tinha o seu direito de votar contra. Como a CDU na análise que fazia e na Assembleia em que fazia parte, em permanência, quando votavam contra um orçamento, não estavam a votar contra tudo o que era feito na Freguesia, onde todos se sentavam e sabendo o que representavam na Assembleia Municipal, não sendo Presidente de Junta, não era nada disso que constava e não era isso que queria. Claro que, reconhecia ser uma forma airosa do PS, em si, dizer que, até se calhar em panfletos e na comunicação social, que a CDU votava contra a Escola EB 1 nº 2, porque tinha votado contra o orçamento. Concluía que, se esta situação satisfazia o PS e se enriquecia com esta maneira de fazer politica, que continuassem assim, não tinha nada contra. Era a forma de estar da CDU e portanto era a sua. A bancada do PS tinha a sua maneira de estar. Se o PS achava que esta era a posição correta de o culpar, porque consideravam que estava contra a construção da rotunda, quando, na realidade, se tinha havido alguém, tinha sido ele, que tinha reunido no início do mandato e que tinha exigido junto do Sr. Presidente da Câmara, a construção das rotundas, que foi logo prometido no primeiro ano em que tinha sido eleito onde o Sr. Presidente da Câmara disse que ia construir uma rotunda por ano. Pronto, disse, tinha pena que não fosse uma rotunda por ano, que fosse assim, iam terminar com a última em dois mil e dezassete. Não tinha havido dinheiro para construir uma ou duas por ano, mas uma Câmara Municipal que tinha tantos milhões, que tinha gasto tantos milhões na zona ribeirinha, tantos milhões aqui e acolá, só em Vialonga é que se fazia uma rotunda por ano, estava para esperar o ano em que ia inaugurar as piscinas e se calhar iam votar contra, no orçamento. Questionou, quem nas Assembleias, ao longo dos anos, tinha reivindicado, votado em moções, para que as piscinas fossem feitas. Achava que, se o PS na altura, tivesse construído as piscinas do Forte da Casa junto á ponte que estava para demolir, tinha satisfeito as duas Freguesias, Vialonga e Forte da Casa. Bastava que as piscinas do Forte da Casa tivessem sido feitas à parte de baixo da Estrada dos Caniços e tinham, com uma piscina, resolvido duas Freguesias, mas como se calhar tinha votado contra, a piscina tinha ficado no Forte da Casa, tinha sido culpado, paciência, concluiu. Em relação ao JAV dizia que se congratulava com o seu vigésimo aniversário e dava os parabéns, tinha sido um belíssimo trabalho que tinham realizado. Informou que a Junta de Freguesia tinha vindo a requalificar e que tomassem nota, a requalificação do Parque Residencial não era da responsabilidade da Junta. Desde que tinha entrado para a Junta que havia umas verbas no orçamento da Câmara Municipal para a requalificação do Bairro e achava que as bancadas sabiam do que estava a falar, mas mesmo as forças que tinham votado a favor dos orçamentos, nunca impuseram que essas verbas destinadas à requalificação do Parque Residencial fossem aplicadas e isso, disse, é que era de lamentar. Quanto a si, que até tinha votado contra, não tinha que reivindicar isso, mas os que votaram a favor, diriam que estavam uns quantos milhões, para a requalificação do Parque Residencial, então que fossem aplicados, porque, construir orçamentos era muito bonito, disse. Iria falar mais tarde, do orçamento da Junta e o seu orçamento não era enganador. O orçamento da Câmara Municipal dizia que só havia dinheiro para pagar às Juntas de Freguesia até Março, estava lá escrito e sabia que ia aparecer o dinheiro em Março para pagar até Dezembro, disso não tinha dúvidas nenhumas, mas não era assim que se construía um orçamento.

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Se calhar, se precisassem do dinheiro e colocarem uma obra, para as Juntas iam pagar até Março, o que estava mal, porque o orçamento da Câmara Municipal deveria ter lá para pagar até Dezembro, era obrigatório, era de lei. Era obrigatório até Dezembro, porque eram despesas fixas, eram despesas que tinham cabimento e se calhar, dizia, que iam fazer um jardim, depois retiravam desse jardim e punham nesse cabimento, eram as artimanhas de construir os orçamentos, mas levava a que houvesse pessoas que não estivessem de acordo com o modo de fazer este orçamento. Não era contra o orçamento, era contra o modo de fazer o orçamento. A Junta ao fazer o seu orçamento, também podia colocar a construção de um jardim, isto e mais aquilo, não o fazia porque eram sérios, o seu orçamento, para quem o lesse, tinha zero, para investimentos, em dois mil e dezassete. Mas podia não colocar lá, zero, podia colocar dinheiro, para requalificação de obras e jardins, colocava lá dez mil e fazia mais uma obra. Eram sérios e colocavam tudo o que eram as suas obrigações fixas e executava-as e depois de colocar o dinheiro nas obrigações fixas, viam o que sobrava para o resto e sobrava zero, não havia dinheiro para fazer investimentos, mas podiam ter enganado o orçamento, podiam ter feito de maneira habilidosa e constar nele, investimentos, mas não o tinham feito assim. Em relação ao Bairro, já tinha gasto, na sua requalificação oito mil euros, no jardim que tinham executado, foram gastos nove mil euros mais IVA, onde a obrigação da Junta de Freguesia, era zero. Não tinha de requalificar o Bairro, a Junta de Freguesia tinha de fazer a varrição do Bairro e cuidar dos espaços, que estavam ajardinados. Os que não estavam, a Câmara Municipal tinha de os ajardinar, colocar sistemas de rega, colocá-los a funcionar e depois fazia a descentralização para a Junta de Freguesia. Era isto que dizia a lei da descentralização de competências entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia e de fato nem assim avançava e como estava com um aspeto degradado, pensando que os moradores mereciam alguma atenção, avançara e com esforço, conseguira fazer a requalificação. À semelhança da zona de baixo também iria fazer a zona de cima. Em relação à iluminação de Natal, tinham gasto algum dinheiro, o pouco, que havia. Agora compreendia que a Câmara Municipal tivesse beneficiado só as cidades, agora a cidade da Póvoa era do PS, a cidade de Alverca era do PS, a cidade de Vila Franca de Xira era da CDU mas era onde estava situada a Câmara Municipal, que era do PS. Disse chamar-se a isto, esperteza saloia, porque só ia iluminar as cidades, duas do PS e uma da CDU, não deixava de ser interessante. Gostava de saber se a Câmara Municipal estivesse em Vialonga se a freguesia seria contemplada. Eram as maneiras habilidosas de resolverem a situação. Tinha denunciado estas situações nas Assembleias Municipais, tinha falado com o Sr. Presidente da Câmara, que lhe respondeu estar a pensar nisso, esperava o que ia dar, para o ano que já estava depois das eleições. Dava por concluída as respostas às questões e quanto ao orçamento falaria depois. Interveio o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, para dizer que tinha uma proposta que era a seguinte, que tinha outras experiências em relação aos transportes e para que não dissessem que não era verdadeira, mas também não se sentia preocupado, então fazia a proposta ao executivo, que era a seguinte, existiam experiências muito interessantes, feitas médio Tejo, com algumas Freguesias e Concelhos médio Tejo, que tinha a ver com a necessidade que existia por parte da rodoviária e de outras empresas, não terem lucro, quando faziam o transporte das pessoas e não tinham lucro, porque não tinham número de pessoas suficientes. Eram experiências muito interessantes e convidava o Sr. Presidente do respectivo executivo, a verificar se eram aplicáveis ou não, mas o que importava, era estudar a situação. Estava a falar dos transportes eventuais, que eram pessoas que tinham essa necessidade, que contratavam uma entidade e que aqui, até podia ser uma Junta de Freguesia, podia ser outra entidade qualquer e que contratava esse serviço de transporte eventual, utilizando as paragens da rodoviária existentes e esta experiência tinha sido muito interessante, porque o que se tinha avaliado destes projetos piloto, era que de fato, apesar do custo de transporte, ser um pouco superior àquilo que era o bilhete normal, a verdade era que pelo que se dizia, a avaliação que tinha sido feita a estes projetos, era que as pessoas estavam contentes e as entidades que prestavam serviço, também estavam satisfeitos,

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porque ao que parecia era rentável esta forma de fazer o transporte. Convidava o Sr. Presidente da Junta a experiências diversas, dizia médio Tejo, desde Ferreira do Zêzere, Tomar, estava a dizer isto, não sabia se era aplicável, porque a realidade era um pouco diferente, da Freguesia de Vialonga, como era óbvio, disse. Mas também como era uma Freguesia com cerca de dezoito km2, com uma dispersão bastante grande, seria interessante, disse, poder pensar nesta experiência, pelo menos ver se podia ter algum sentido ou aplicabilidade a Vialonga. Dizia mais duas notas, o que importava era o Presidente da sua Freguesia, não se importava minimamente com aquilo que faziam os Presidentes de outras Freguesias, importava era que o Sr. Presidente tivesse o comportamento que tem tido, como era óbvio, mas também de salvaguardar os interesses dos cidadãos e dos fregueses da sua Freguesia. Não queria entrar muito por este caminho, mas só dizer que o comportamento em relação ao PS, era a mesma coisa, que podia dizer do Sr. Presidente, quando advogava que havia determinadas obras, que eram feitas pela pressão da CDU. Quando efectivamente elas eram feitas pelo PS e entendiam que elas serviam para o bem estar das populações, era exactamente igual. Entrar nesse tipo de discurso, era entrar numa lógica, que não interessava minimamente, nem as pessoas que estavam ali a ouvi-lo, nem a si próprios, estavam a falar dos interesses da população de Vialonga. Dada a hora avançada a Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia em substituição, passou ao período de intervenção do público, passando a palavra à Sra. Ana Catarina Inês, que cumprimentou o Sr. Presidente da Junta, todos os presentes em geral, ia fazer algumas questões e dar algumas opiniões, em primeiro lugar, disse, quando se falava de história era bom que não criassem anacronismos. Não comparar tempos de época moderna com aquilo que era a época contemporânea. O que era mil seiscentos e quarenta e aquilo que tinha acontecido em mil seiscentos e quarenta era de mil seiscentos e quarenta. Não podia comparar à actualidade, porque eram anacronismos. Eram grandes erros e sabia disso, porque era historiadora. O que podia fazer era aproveitar os erros do passado, as situações que ocorreram e no presente decidir modificar as situações que estavam em erro. Disse achar interessante a intervenção que tinha sido feita e gostava de colocar algumas questões, porque se bem tinha percebido, a função do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, orientava-se na defesa dos interesses dos cidadãos que viviam em Vialonga, gostava de saber há quantos a CDU estava na presidência da Junta, sabia que, pelo menos havia vários mandatos seguidos, estava a viver em Vialonga havia vinte anos, mas desconhecia este fato. Gostava ainda de saber tendo em conta as escolas, parques, transportes públicos, de que tinham falado muito, era sincera quando dizia que não lhe interessava quem votava contra ou a favor, aquilo que devia ser o interesse maior, eram os cidadãos em geral, não deveria haver cidadãos de primeira e cidadãos de segunda ou terceira, se habitavam em locais legais ou em locais ilegais. Nesse sentido tinham falado muito em Santa Eulália e fazia a questão, falaram da iluminação da Capela de Santa Eulália, mas referindo-se a uma situação muito particular, pois deslocava-se para Santa Eulália, à noite, tendo de passar pela Mata do Paraíso e esta não tinha qualquer tipo de iluminação. Se existissem acidentes, que existiam vários durante o dia, à noite seria muito pior, até porque era um entroncamento que nem sinalização tinha. Havendo aí um acidente não se sabia de quem era a culpa. Em relação à Fonte Santa, era ilegal, podiam dizer isso, mas havia muitos cidadãos que pagavam IMI, tinham pago à Câmara Municipal para terem os esgotos, que os fizeram e portanto deviam ser tratados de modo igual. Quando demorava três horas da Fonte Santa para chegar a Lisboa, porque tinha de apanhar na Fonte Santa a camioneta da rodoviária, apanhava o comboio na Póvoa e depois o metro, nesta altura optava por outra alternativa, uma situação particular, decidiu levar o seu carro, devido ao horário da rodoviária, com um intervalo de três horas sem camionetas. O que queria saber era se o Sr. Presidente da Junta tinha a noção de que na Fonte Santa existiam cidadãos com dez anos, mas muitos de trinta anos e

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muitos mais de cinquenta, sessenta e setenta, portanto todos eles mereciam mais consideração, não só na água, na luz e nas estradas e nos contentores. Disse ter tentado fazer reciclagem mas levar o seu carro de propósito para Santa Eulália, não valia a pena. Havia estradas e podia falar porque, por onde circulava, não passava lá um carro e tinha de passar para chegar a sua casa. Apenas alcatroaram as estradas onde possivelmente só a rodoviária circulava, ou porque iriam ser feitos condomínios. Podia dizer que o Casal do Monte era uma AUGI e tinha melhores condições de habitabilidade, que a Fonte Santa. Falava-se de milhares, que tinham sido investidos e disse não compreender bem este aspeto, tendo em consideração o conhecimento que tinha em geral, quando se preocupava com a ICESA, com o arranjo dos jardins que depois eram destruídos, perguntava para que servia a GNR, que quase não se via, não sabia quantos elementos tinha, mas não se viam a circular em sítios, que eram considerados perigosos, ou prestar auxílio a muita gente, se fosse necessário, havendo assaltos na Fonte Santa durante o dia. Gostava de fazer uma consideração na defesa dos interesses no âmbito do foro cultural, se eram realizadas iniciativas culturais por parte da Junta, em Vialonga, gostava de saber e também neste sentido pedia mais atenção pois não morava lá só uma família em Santa Eulália e se sabia quantos moradores a Fonte Santa tinha, disse. Interveio o Sr. José Vieira, Presidente da Associação de Pais da EB 23 de Vialonga, desejou um bom Natal e em nome da Associação de Pais, pediu licença para ler uma intervenção escrita sobre o estado de degradação e de sobrelotação em que se encontrava a EB 23 de Vialonga. Depois de ler a intervenção, apelava aos eleitos, como dignos representantes da população de Vialonga, que juntassem a sua voz e o poder da sua influência à sua luta determinada, para uma escola que correspondesse às necessidades, ao direito e aos anseios dos seus jovens, a felicidade destes seria decerto a compensação por todo o esforço que todos pudessem fazer. Interveio de seguida o Sr. António Santos, para dizer que tinha falado com o Sr. Presidente no final da última Assembleia, sabia que não era da sua competência, a referida intervenção do rotunda do MARL, se pudesse repintar as guias que dividiam as faixas de rodagem, não havia nada sinalizado e era uma rotunda bastante sobrecarregada e também relativamente às Ordens do Dia da Assembleia de Freguesia, quando começava antes da Ordem do Dia, começassem pelo fim da Ordem do Dia e começassem a debater os assuntos que diziam mais respeito a Vialonga. Desejou um bom Natal para todos. Pediu ainda a palavra o Sr. Paulo Nogueira, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vialonga apenas para desejar um bom Natal e um excelente ano de dois mil e dezassete. A Sra. Presidente da Assembleia, em substituição passou a palavra ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia para responder às questões colocadas pela Sra. Ana Catarina, a primeira relativamente aos anos que a CDU estava na Junta de Freguesia, respondeu que estava havia quarenta anos. Em relação a questões colocadas sobre a Fonte Santa, discordava da munícipe quando referiu que em Santa Eulalia só morava duas famílias, respondeu que moravam muito mais gente, em Santa Eulália. A Fonte Santa e o Casal do Monte eram AUGIS e foram ao longo dos tempos um processo muito complicado, por serem AUGIS, quem tinha comprado uma casa na Quinta das Índias ou na Quinta da Flamenga, tinha os arruamentos e tudo preparado, por isso tinha um preço da sua casa muito mais valorizado. Quem tinha comprado numa AUGI tinha arriscado e sujeitou-se a um processo de reconversão, que foi o que tinha sido feito ao longo dos anos. Com momentos baixos, momentos altos, processo de reconversão tinha vindo a avançar. Sugeriu à Senhora que as questões que lhe tinha colocado sobre a AUGI da Fonte Santa, fossem colocadas no dia quatro de Janeiro, na reunião de Câmara, que ia haver em Vialonga, convidava-a a estar presente, não precisava ainda o local, porque adiantou, a responsabilidade da Junta em relação, tanto no Casal do Monte como a AUGI da Fonte Santa, era nenhuma. As AUGIS eram administradas pela Câmara Municipal, sabia que a técnica da Câmara Municipal a quem podiam reportar, sempre que os moradores de cada uma das AUGIS, precisava de contatar, era a Senhora

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Engª Carla Alcobia, que tratava directamente com estes moradores. A Junta de Freguesia, tirando a função da varrição, ultimamente tinha adquirido umas estruturas metálicas para suportar os caixotes de lixo, devido às inclinações dos terrenos, foram colocados alguns abrigos de passageiros, mas no entanto, não era da responsabilidade da Autarquia. As AUGIS do Casal do Monte, Fonte Santa, assim como o Casal do Freixo, eram áreas ainda da responsabilidade da Câmara Municipal. Iria colocar as questões, que lhe tinham sido colocadas, também nas reuniões que tinha na Câmara Municipal. Informou ainda que tinham demonstrado na Assembleia Municipal, algum descontentamento pelo atraso do alcatroamento de algumas ruas. Havia dois anos que a Câmara Municipal tinha feito alguns avanços, não tinha sido aquilo que a população desejava, tinham sido feitos alguns alcatroamentos, não sabia se tinha havido neste orçamento da Câmara Municipal, para dois mil e dezassete, fazer mais alguns alcatroamentos naquela área, mas reafirmou, não tinha qualquer responsabilidade nem administrava a área envolvente. Poderia ser uma sugestão da Assembleia de Freguesia e Junta mas qualquer intervenção era sempre da responsabilidade da Câmara Municipal. A única área que estava descentralizada para a Junta de Freguesia era a varrição, com alguma dificuldade devido à natureza do local, ventos e inclinação dos terrenos, até poderiam haver razões de queixa, porque era difícil varrer por cima de pedras e cascalho. A Junta de Freguesia por vezes era criticada, no entanto tinha alugado uma retroescavadora e camiões para fazer a distribuição de resíduos em arruamentos, para que os moradores pudessem circular com os carros. Depois de uma Assembleia em Santa Eulália, alguém se tinha levantado e ainda criticou a Junta de Freguesia porque tinha andado a meter resíduos nas estradas, mas foram as pessoas que pediram, porque não conseguiam chegar com o carro às suas casas. No fundo, a Junta de Freguesia tinha gasto ali uns milhares de euros, onde não havia de ter gasto e ainda tinham sido criticados. Sendo assim o problema não era da Junta de Freguesia, se o carro não conseguisse chegar à porta, que fosse reclamar à Câmara Municipal, esta que colocasse lá os resíduos. As questões apresentadas na Assembleia tinham toda a legitimidade de serem apresentadas mas levaria as questões à Câmara Municipal. Relativamente à rodoviária, a redução de autocarros não acontecia só na Fonte Santa, era geral, também tinha acontecido na Verdelha do Ruivo. Havia uns anos atrás, defendia a rodoviária nacional, como uma empresa pública e às vezes eram criticados por isso, porque lá estava a habitual cassete. Hoje a rodoviária baseava-se no lucro, depois de uma reunião na Junta, informaram que na Fonte Santa entrava uma pessoa de manhã e nos restantes horários transportava um ou dois passageiros. Portanto concluíra que o autocarro só passaria de manhã, para transportar quem trabalhasse e à noite para levar quem viesse do trabalho, durante o dia tinha de recorrer a outras alternativas. A Sra. Ana Catarina interrompeu para dizer que havia pessoas que preferiam levar o carro até Lisboa porque não tinham transportes. O Sr. Presidente da Junta respondeu, esclarecendo que a função da Junta de Freguesia era fazer a reivindicação a quem de direito. Continuou informando que a questão da rotunda do MARL, não era só com esta, mas toda a Variante pois não tinha traço nenhum, a última pintura já tinha uns quinze ou dezasseis anos e nunca mais tinha sido pintada, já tinham chamado a atenção não só para esta mas para todas as rotundas, pois nenhuma tinha os traços. Informou não ser da responsabilidade da Junta, mas iria fazer sentir essa necessidade à Câmara Municipal e no dia quatro de Janeiro, que o munícipe fizesse o favor de estar também presente para fazer uma maior força junto da Câmara Municipal, porque de fato tudo estava a necessitar do tracejamento que não existia e com as bombas que estavam quase a abrir ainda maior seria a complicação. Em relação à Escola EB 23 disse não poder estar mais de acordo com tudo o que tinha sido dito pelo representante da Comissão de Pais da EB23, porque a Junta de Freguesia, em relação a esta Escola,

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também não sendo da sua área de responsabilidade, estavam constantemente a serem solicitados os serviços da Junta de Freguesia, os pedreiros foram deslocados para reparar a pérgula, arranjar o piso pois os carros ao passarem arrancaram pedras. O pessoal da varrição tinha andado dois dias a recolher o lixo que havia no interior da Escola, não só dos telhados, como as folhas que tinham caído. Era um trabalho que não sendo contabilizado, porque não tinha nada que o fazer, mas reconhecendo a necessidade e a dificuldade que a Escola atravessava, tinha e porque a Escola merecia, essa consideração. Já tinha sido dito, que do pessoal do Centro de Saúde ninguém se podia queixar e era verdade, reconhecia, que em termos de pessoal, fazia das tripas coração, para conseguir dentro daquelas condições que tinham, manter, se calhar, o Centro de Saúde a funcionar melhor, no Concelho de Vila Franca de Xira. Também tinha de dizer o seguinte, com as condições que a Escola EB 23 tinha, para educar, terem conseguido que tantos alunos desta escola tivessem brilhado, por este país fora e tantos alunos que tinham saído da EB23, continuavam a ter notas muito elevadas. Ao contrário do que muita gente pensava, saía muitas crianças da EB 23, com a ideia de que saíram duma escola com má fama e sabia daquilo que falava, pois pessoalmente, tinha uma neta, que tinha saído desta escola e ainda hoje, noutra escola, estava com notas de vinte a todas as disciplinas e dizia com orgulho, que tinha sido a aprendizagem dela na EB 23 de Vialonga. Portanto, disse, todo este pessoal também merecia um grande louvor e um grande respeito de todos, por terem feito um trabalho magnífico e que conhecendo esta escola, como o eleito Sr. Pedro do Canto, o Sr. José Luis Vieira da Comissão de Pais e outros presentes, conheciam muito bem que era difícil educar, numa escola que não tinha o mínimo de condições e que mereciam. Quando a Sra. Ana Catarina tinha falado de tanta gente sem transporte em Vialonga e assumia que era verdade, também havia tanta gente com uma má escola em Vialonga, era difícil encontrar uma pior, do que a escola EB 23 de Vialonga, que havia muitos anos tinham pedido uma requalificação, tinha estado para quase, mas a celebre visita do Passos Coelho ao Forte da Casa tinha estragado tudo, paciência, disse. Para quê gastar tanto dinheiro em Vialonga, questionou. Acompanhado pelo Sr. Vereador Rui Rei, disse, no momento, que queria a Escola EB 23 reparada e arranjada, mas pronto, concluiu, era a política, ia vendo o que acontecia. A Sra. Presidente da Assembleia, em substituição, deu a palavra ao Sr. Paulo Basílio, da bancada da CDU que pediu permissão ao Sr. Presidente da Junta dar uma explicação sobre a situação das AUGIS, pela experiência pessoal de quinze anos que tinha das AUGIS, a que o Sr. Presidente da Junta sugeriu que essa informação fosse dada à Sra. Ana Catarina, no final da sessão da Assembleia de Freguesia. Continuou o Sr. Paulo Basílio da bancada da CDU dizendo que, sem perceber o passado não podiam perspectivar o futuro, daí a questão de mil seiscentos e quarenta. Para dizer também que os problemas que estavam a ter com, os insucessos de circulação de camionetas, escolas públicas e os centros de saúde, se calhar seria importante chamar a atenção para dois elementos, o primeiro em dois mil e um, sensivelmente tinha sido aprovado o tratado comunitário que tinha tido o nome de Tratado de Lisboa, no seguimento desse Tratado de Lisboa surgiu uma directiva comunitária chamada de termos básicos de serviços públicos. Essa directiva comunitária só tinha que ver com duas coisas, a primeira era que não competia aos estados assegurar o monopólio dos serviços públicos da educação, da saúde, dos transportes, entre outros, o segundo, quer queira ou não, era entregue a privados, os interesses de lucro. O que estava aqui a criticar era esse resultado. Daí o passado de mil seiscentos e quarenta, o presente e o futuro que estava a viver. A Sra. Presidente da Assembleia, passou ao primeiro ponto da ordem do dia, Informação da actividade da Junta no período de um de Setembro a trinta de Novembro de dois mil e dezasseis, passando a palavra ao Sr. Presidente da Junta, que disse que, em relação a este período referido, disse que as bancadas tinham o plano de trabalhos desenvolvido e mostrou-se disponível para algumas questões que quisessem colocar.

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A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, perguntou se alguma bancada queria acrescentar algo a este ponto, não havendo mais intervenções, a Sra. Presidente da Assembleia, passou então ao segundo Ponto da Ordem do Dia, Alteração ao Mapa de Pessoal do ano de dois mil e dezasseis, passando a palavra ao Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, que disse em primeiro lugar nada ter a obstar, muito pelo contrário, em relação à contratação de pessoal, para a Junta de Freguesia de Vialonga, no entanto achava que deviam sempre pautar a atuação de qualquer organismo público pelo equilíbrio e a sustentabilidade, daí que havia uma questão, que tinha de fazer, tendo em conta, que ainda estavam a falar de dois mil e dezasseis, que depois, também se ia substanciar em dois mil e dezassete. Estava a falar de que valor de acréscimo, em relação aos custos de pessoal da Junta de Freguesia de Vialonga, tendo em conta, que como já tinham visto e iam ver o valor das receitas, baixou, automaticamente o valor que estava a ser passado para dois mil e dezassete, a nível de custos de pessoal tinha aumentado mais dois por cento, em relação ao que já tinham falado no ano anterior. Portanto o que queria perguntar era, já iam em sessenta e seis por cento da estrutura de custos do orçamento da Junta de Freguesia, qual era o acréscimo tendo em conta o cenário anterior e o cenário da contratação destas pessoas, voltava a dizer, nada tinham contra, tendo em conta este princípio de sustentabilidade e equilíbrio, qual era o acréscimo que a Junta de Freguesia ia ter com a contratação de mais seis pessoas, para a Junta de Freguesia. O Sr. Presidente da Junta informou que, o valor não sabia informar exactamente, o que podia dizer era que neste momento a Junta de Freguesia tinha sete trabalhadores de cedência de mão de obra, de uma empresa e que pagava sensivelmente a essa empresa, mil duzentos e quarenta euros por cada trabalhador. Feitas as contas e dado o que a lei permitia ter no quadro, o que lhe podia dizer era que a Junta de Freguesia ia ganhar muito dinheiro, porque ia retirar sete funcionários do exterior duma empresa que tinha sete funcionários a trabalhar, dentro da freguesia e iam abrir concurso para ter no seu quadro, dado que tinham vagas e folga, saíam sete funcionários a quem pagava mil duzentos e vinte e quatro euros e entravam sete a quem ia pagar, pela lei, se calhar, setecentos euros ou oitocentos euros e iam para o quadro da Junta, para fazer o mesmo trabalho referenciado. Era por aqui que se baseava para meter o pessoal, dado que as vagas e chegou a reunir com a Câmara Municipal e tinham estado durante muito tempo limitados a meter pessoal e tinha recorrido as empresas. Esta situação estava a dar cabo dos orçamentos, não só desta mas de todas as Juntas, pois como sabiam as empresas metiam o pessoal a trabalhar, mas a Junta de Freguesia tinha de pagar os custos que essa empresa tinha com o pessoal e pelos vistos mesmo assim, das várias propostas apresentadas, com valores exorbitantes, tinha conseguido encontrar estes valores para meter gente a trabalhar. Este pessoal que estava a trabalhar e o que tinha pedido a essas empresas, era que respeitassem os trabalhadores da Freguesia e que estivessem no desempenho ou seja, das pessoas que iam meter a trabalhar na Freguesia, teriam de ser residentes na Freguesia de Vialonga, que estivessem no desemprego e articulando com o IEFP tinham conseguido respeitar essa situação. Não sabia se estava a proceder bem ou não, mas pelo menos o que tinham conseguido, era que fossem residentes de Vialonga a trabalhar na Junta de Freguesia de Vialonga e tinham conseguido manter, portanto o custo da Junta não ia aumentar. Não ia gastar mais por colocar sete pessoas no quadro, iam reduzir os custos. Por terem esse receio tinham contratado uma empresa, que era do algarve, a qual tinha levado os orçamentos da Junta, de dois mil e doze a dois mil de dezasseis, analisaram as evoluções do que tinha sido entradas e saídas, para ver a sustentabilidade de quantas pessoas podiam admitir e a conclusão da empresa foi que podiam admitir seis ou sete pessoas, desde que saiam os que estavam a prestar serviços, se existia dinheiro para pagar a sete, à empresa exterior, então tinha dinheiro para meter sete pessoas no quadro. Chegados a essa conclusão tinham rescindido com a empresa de prestação de serviços. Não havendo mais intervenções a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, colocou o segundo ponto da Ordem do Dia à votação, tendo sido aprovado por maioria com oito votos a favor e quatro abstenções.

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A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, deu entrada do terceiro ponto da Ordem do Dia, Grandes Opções do Plano e Orçamento para dois mil e dezassete, passando a palavra ao Sr. Presidente da Junta para esclarecimentos, o qual disse que seria o último orçamento deste mandato e deste ano, todas as bancadas tinham os documentos, congratulava-se com todo o trabalho executado, no sentido da planificação e do rigor orçamental que tinha feito, para que as verbas conseguissem chegar a bom porto. Tinha feito um levantamento dos orçamentos dos anos de dois mil a dois a dois mil e dezassete e o orçamento da Junta de Freguesia, ao longo dos anos e também dos anos em que tinha sido feito as descentralizações, concluindo que, estando em dois mil e dezassete, parecia que tinha voltado ao ano de dois mil e dois e explicava porquê. Em dois mil e dois, tinham recebido no orçamento de receitas e só falava das unidades, setecentos e oitenta mil euros; em dois mil e três, oitocentos e sessenta e nove mil euros; em dois mil e quatro, oitocentos e quarenta e oito mil euros; em dois mil e cinco, oitocentos e setenta e seis mil euros; em dois mil e seis, novecentos e trinta e seis mil euros; em dois mil e sete, novecentos e cinquenta e dois mil euros; em dois mil e oito, novecentos e oitenta e seis mil euros; pediu que tomassem atenção para os seguintes valores, em dois mil e nove, um milhão e vinte e dois mil euros; em dois mil e dez, um milhão e cinquenta e quatro mil euros; em dois mil e onze, novecentos e sessenta e cinco mil euros; em dois mil e doze, novecentos e noventa e nove mil euros; dois mil e treze, oitocentos e sessenta mil euros; dois mil e catorze, oitocentos e trinta mil euros; dois mil e quinze, oitocentos e oitenta e seis mil euros; dois mil e dezasseis, setecentos e noventa e nove mil euros; dois mil e dezassete, setecentos e noventa e dois mil euros. Que prestassem atenção à diferença e agora vissem a responsabilidade com a descentralização de competências que a Junta de Freguesia tinha actualmente, com setecentos e noventa e dois mil euros e a verba que tinha em dois mil e dez, com um milhão e cinquenta e quatro mil euros. Para dizer que, com a descentralização de competências, as Juntas de Freguesia e quando iniciaram o presente mandato, tinham sido chamados à Câmara Municipal, tinham negociado com esta, uma série de descentralizações de competências e as Juntas aceitaram, nomeadamente os espaços verdes, os parques infantis, cemitério, mercado, sinalização, abrigos de passageiros. Quando fizeram esta negociação com a Câmara Municipal partiram do sobreposto que a Câmara Municipal os tinha informado, que a partir desse momento o município também iria começar a receber o IMI urbano, iam começar a receber umas vantagens e as Juntas pensaram que, com o que tinham, mais o que a Câmara Municipal informou que ia dar, iam realmente conseguir realizar uma série de trabalhos e não iam ter qualquer dificuldade. Sabendo que algumas rubricas não estavam corretas mas havia outras que compensavam, avançaram e assinaram o acordo, a Junta Freguesia de Vialonga e outras Juntas. Pensava que tinha sido um passo que tinham dado no início e pela primeira vez que tinha sido descentralizado a nível nacional, cingia-se às Freguesias de Vila Franca de Xira, iniciaram os trabalhos e conseguiram fazê-los, tinham sido cumpridos. Passados alguns meses desta assinatura reuniu com o Sr. Presidente da Câmara Municipal que informou, que as Juntas iriam deixar de receber aquilo que recebiam com a cobrança da água, no caso de Vialonga tinha chegado a ser duzentos mil euros por ano. Não acreditava que o Sr. Presidente da Câmara Municipal os tinha informado de que iriam receber um valor na ordem de um milhão e agora já só tinha setecentos e noventa mil euros para execução de todo o trabalho. O Sr. Presidente da Câmara Municipal disse ir ver o que conseguia fazer para ajudar a Junta de Freguesia, para compensar o rombo grande que ia ter, na altura não tinha falado no corte que ia fazer, mas a ajuda nunca tinha vindo e a Junta de Freguesia tinha conseguido mesmo assim respeitar os Acordos de Execução. Tinha sido até na apresentação dos Acordos de Execução, na maioria do que o Sr. Presidente disse, de todos os relatórios apresentados em análise, os únicos que tinham adotado integralmente a matriz de elaboração acima referenciada, foram os representantes da Junta de Freguesia de Vialonga inclusivamente superando-a no que regia à informação prestada. Portanto a Junta de Freguesia Vialonga tinha cumprido na íntegra, tinha sido a única Junta de Freguesia, pelo trabalho que apresentaram e foi a

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única que informou detalhadamente onde tinha gasto o dinheiro, e ainda tiveram que pegar em dinheiro que era suposto aplicar nos Acordos de Execução e aplicar no que seria para investimentos na Freguesia de Vialonga, tiveram de aplicar nos Acordos de Execução, concretamente no Cemitério, na ordem dos trinta e cinco mil euros, em mercados havia um prejuízo de quatro mil duzentos e cinquenta euros, eram valores que a Junta de Freguesia não recebia dos mercados, subsidiava para o mercado abrir. Em publicidade havia menos quinze mil e quinhentos euros, havia as apresentações quinzenais com o IEFP onde cortaram onze mil euros. A única vantagem que tinha havido, tinha sido a transferência dos três mil euros tinham tido um aumento de cinco mil euros e na transferência de regime de permanência tinha havido um aumento de três mil euros ou seja, mesmo assim fechava o ano de dois mil e dezasseis com um prejuízo em termos de receitas, na ordem dos vinte e três mil euros e para dois mil e dezassete a situação ainda se agravava mais. Iam tentar cumprir com aquilo que tinham assinado com a Câmara Municipal e iam tentar não falhar a nada, claro que com muitas dificuldades, principalmente nalgumas áreas onde sentia mais dificuldade, uma das questões era a varrição, tinha pessoal com alguma idade que gostaria de ir embora mas que não conseguia até aos sessenta e sete anos. Tinha no quadro de pessoal algumas situações de baixa, por saúde, se não fosse as muitas famílias e carenciados de Vialonga, tinham sete pessoas a assegurar grande parte da varrição, em muitas zonas da Freguesia, iam tentar chegar e bom porto, com um orçamento muito apertado para dois mil e dezassete, o investimento era zero, não tinha verba para fazer investimentos, mas gerir uma Freguesia de vinte e um mil habitantes, com uma área de cerca de dezoito kms2 e setecentos e noventa e dois euros, quando ouvia falar de algumas Juntas, com milhões em termos de orçamento, perguntava como era possível e como era bom. Hoje reconhecia que estas descentralizações, para as Juntas e em termos de dinheiro, tinha sido muito pouco, para aquilo que as Juntas realizavam. Entendia que o valor que estava descentralizado, para as responsabilidades que tinham, só em escolas e espaços verdes, era muito dinheiro, as pessoas não estavam satisfeitas e com razão, mas ia ver o que conseguia fazer, sentia que ia ter grandes dificuldades em termos orçamentais, mas via com alguma ansiedade o lado do executivo, da força política, a tentar dar o seu melhor, levar a bom porto para que a Freguesia não sentisse os cortes orçamentais a que estavam sujeitos, para que se não pudesse melhorar, pelo menos que conseguisse manter o ano de dois mil e dezassete, como tinha conseguido manter o ano de dois mil e dezasseis. O Sr. Bruno Cordeiro, da bancada do PS, interveio para dizer que gostaria de questionar esta proposta de plano que estava em orçamento, para dois mil e dezassete e fazer questões mais sintéticas, relativamente a algumas considerações, que eram feitas em algumas rubricas, para poder clarificar, nomeadamente nos objectivos, relativamente ao plano onde havia uma série de objectivos, que eram representadas ao nível daquilo que eram as exigências, que iam continuar a fazer junto da Câmara Municipal. Entretanto já tinham havido algumas, até pelo dialogo que já tinham tido antes, achava um pouco curioso porque no fundo aquelas considerações de votar a favor ou contra, na Assembleia Municipal e fazer exigências que inclusivamente já estavam previstas e que iam ser executadas, do orçamento do próximo ano, parecia-lhe um bocadinho redundante, mas havia algumas que tinham suscitado uma questão e alguma atenção, nomeadamente a construção da Casa da Juventude e da Cultura na Quinta da Flamenga e a questão que colocava era, em que espaço é que pretendiam sediar esta mesma casa. Também gostaria de perguntar, tendo em conta o modelo de Casas de Juventude, foi sendo seguido ao longo dos últimos anos, era verdade que o espaço físico dedicado à juventude, em muitas Freguesias do Concelho, muitas vezes se tinha tornado obsoleto, hoje em dia também os próprios jovens tinham outras formas de se encontrar, de conviver entre eles, que já não passavam tanto pela existência de Casas de Juventude, estava a lembrar-se do caso de Vila Franca, Sobralinho, Póvoa de Santa Iria e ainda no caso de Alverca, se não estava em erro, mas pelo menos nestas três Freguesias, as antigas Casas da Juventude tinham sido convertidas, por falta de utilização do espaço pelos jovens, também pela falta de dinâmica, que tinha sido tido nestes espaços,

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se fazia sentido e em que moldes fazia sentido e qual era o espaço que estava a ponderar fazer esse investimento. Por outro lado questionava relativamente a algumas rubricas referidas, tinha dito o Sr. Presidente de Junta que não havia verbas neste plano, para investimentos, tinha alguma curiosidade também em relação a Março e Abril, saber qual seria o saldo de gerência a transitar por parte da Junta, a verdade era que, disse, estavam aqui a contestar o modelo, mas que todos os anos tinha sido transitado na Câmara Municipal a mesma coisa, mas estavam a referir o exemplo da Junta de Freguesia, que tinha também transitado, sendo que normalmente esses valores eram afetos a investimentos. Dizer que neste momento não existia verbas, para investimento, das duas, uma, ou existiam rubricas que estavam previstas e iam ser colocadas para esse fim de investimento e só iam ser visíveis no saldo de gerência, a ser votado em Abril do próximo ano, ou então convinha de fato clarificar exactamente como ia processar esta situação, porque eventualmente a Junta também teria essa previsão. Lembravam que havia quatro anos atrás, de dois mil e dois para dois mil e treze, o saldo de gerência até tinha sido o mais avultado daquele mandato, havia quatro anos, o saldo de gerência tinha sido de cento e dez ou cento e vinte mil euros, e portanto seria interessante esclarecer essa situação. Porque registavam e tinham sido duas questões colocadas, em relação à questão dos parques infantis e em relação aos espaços verdes a verdade era que não havia investimento, a rubrica estava em dotação orçamental e era de dez euros e cinco euros respectivamente, sendo que existiam depois entretanto outras rubricas, que quando viam o plano plurianual de ação mais relevantes, tinha despesas de representação, convinha clarificar até porque havia uma outra rubrica, neste caso para despesas para deslocações, de representação estava a falar num valor de cinco mil oitocentos e setenta mil euros, em publicidade mil duzentos e cinquenta euros, no boletim informativo da Junta, cinco mil setecentos e cinquenta euros. Noutro tipo de encargos com material, etc, também tinha valores mais avultados, a questão aqui e ate podia ser erro seu, mas também de apreciação e de análise do documento, mas também seria importante clarificar esta, como era feita a dotação destas rubricas, para exactamente saber o que elas representavam. Também queria relembrar que o Sr. Presidente Junta tinha dito e com as considerações que tinha feito, disse que havia habilidade da parte do PS, também havia alguma habilidade por parte do Sr. Presidente, que quem o estava a ouvir, ficava com a ideia de que, sem aviso prévio a Câmara Municipal tinha cortado duzentos mil euros à Junta de Freguesia, relativamente às verbas que tinha em relação aos SMAS, devido ao protocolo que havia até com os SMAS e Centralcer e as verbas que normalmente recebiam. Disse que não tinha sido novidade nenhuma e como também o Sr. Presidente prontamente reconheceu, a legislação que tinha saído em dois mil e treze, logo no início do mandato, a lei75/2013 de 12 de Setembro, que qualquer um dos órgãos eleitos tinha tomado posse, a legislação que tinha entrado em vigor, já previa que, entre outras coisas, que as verbas a transferir por parte das Câmaras Municipais para as Juntas, seriam as verbas relativas ao abrigo dos Acordos de Execução, aos Contratos Interadministrativos e ao apoio ao desempenho das próprias funções da Junta, excluindo como era óbvio outro tipo de protocolos, disse, como o que existia com os SMAS, até porque era um protocolo que à luz desta legislação, que tinha saído em dois mil e treze, no início do mandato, ainda antes do inicio do mandato, era ilegal, não era desconhecimento que podia alegar e não era surpresa nenhuma, esta situação. O Sr. Presidente da Junta já o tinha reconhecido, dizer que tinha sido uma surpresa a Câmara Municipal ter avisado ao final de seis meses, que estas verbas iriam ser cortadas, não era bem assim, porque disse, não era aquilo que resultava da lei que tinha entrado em vigor antes do mandato ter iniciado. Interveio o Sr. João Francisco, da bancada da CDU, para obter uma informação do Sr. Presidente da Junta, seria que com a descentralização de competências, os cortes que a Câmara Municipal tinha feito contemplava todas as Freguesias ou seria Vialonga a única prejudicada nesse aspeto. Por cada obra que a Câmara Municipal fizesse, havia uma placa a informar “Mais uma obra da Câmara Municipal”, seria que

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era uma campanha eleitoralista, era isto que era o poder local, a Câmara Municipal encerrava em si também a responsabilidade. O Sr. Presidente da Junta informou que não ia haver investimento em dois mil e dezassete, portanto iria fazer pequenas obras, não podia tentar melhorar a Freguesia, dotá-la de obras, porque a Câmara Municipal não investia na Freguesia de Vialonga e perguntava se era só o corte para a Freguesia de Vialonga como era hábito ou se para todas as Freguesias. O Sr. Presidente da Junta respondeu que em relação à Casa da Juventude era um projecto já de há muitos anos, já no início do mandato do Presidente Manuel Valente, o projecto existia e tinha sido apresentado pela Câmara Municipal para a Casa da Juventude de Vialonga, era um projecto que existia, se chegassem à conclusão que não fazia sentido, veria. Interveio o Sr. Bruno Cordeiro, da bancada do PS, que questionou se faria, mesmo assim, sentido a existência deste projecto. Respondeu o Sr. Presidente da Junta que fazia sentido para a Junta de Freguesia em tempos quando tinha falado, até era um espaço, se seria correto ser assim, não sabia, mas era para ser administrado pelos escuteiros, para dar viabilidade ao investimento, tanto que estavam numa zona muito apertada, seria um espaço não só deles mas para facilitar a manutenção da utilização do espaço, esta seria gerida pelos escuteiros, mas também permitindo que outros grupos de juventude pudessem utilizar o espaço. Mas entendia que em Vialonga, até podia não resultar noutras freguesias, mas tinha ideia que em Vialonga e dentro destas áreas o comportamento era diferente e por aquilo que era trabalho feito pelo dois agrupamentos de escuteiros que havia em Vialonga, pelo JAV, se calhar conseguiam ter uma Casa da Juventude sempre utilizada, entrosando toda esta gente no mesmo espaço, tendo cada um a sua autonomia, no seu interior, concluía que fazia sentido. Retirar também este projecto sem que estas partes envolvidas fossem auscultadas, julgava que era errado. Se um dia por parte da Câmara Municipal houvesse a intenção de avançar com este projecto ou não, estava convencido que o melhor seria juntarem (Junta de Freguesia, Agrupamento de Escuteiros, JAV e outras instituições da Freguesia) e então fazia uma perspectiva e no conjunto de todos, acharem se valia a pena, ou não, se fazia sentido, fazer este investimento em Vialonga. Relativamente aos custos de representação era um valor de lei, fazia parte do que a Junta lhe pagava, de quatrocentos e oitenta e dois euros de despesas de representação, fazia parte das transferências e estava nesta rubrica que era o regime de permanência, subsídio de ajudas de custo. Quando dizia que quanto ao orçamento de Vialonga, não tinha dinheiro para investimentos, tinham sido muito realistas, pois tinham pegado em tudo aquilo que era o historial de Vialonga e em tudo o que era obrigações próprias, tinha lá o dinheiro, mas podiam não ter, podia meter só metade e depois em Março, tinha embelezado o orçamento com investimentos e agora teriam de fazer a revisão em Março e iria tirar aos investimentos, onde tinham colocado as verbas. Retiravam o dinheiro, tinha sido muito bonito para ir enfeitar para a Assembleia, mas agora, com todas estas rubricas, onde eram despesas fixas, com a revisão de Março, retiravam os investimentos, já não ia à votação pois a votação já estava feita, tinham votado numa coisa muito bonita e como tinha a faca e o queijo na mão, iam fazer as suas próprias alterações. Sabiam que podiam fazer desta forma, mas que não era correto. Preferiam ser honestos. Tinham pegado em tudo o que era despesas fixas, se eram fixas colocavam lá o dinheiro, depois tinha pegado no resto que sobrava e distribuíam por aquelas que não eram fixas. Deu exemplo da Festa de Vialonga, a rubrica só tinha cinco mil euros, se no resultado final do ano conseguissem na transferência de verbas colocar nas festas em mais alguma rubrica de investimento, ia ver, mas faria depois desta análise. O errado era fazer antes, pois desconhecia o quanto ia transferir, trabalhavam com o valor que sabia que ia receber da

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Câmara Municipal, do Poder Central, pegava no dinheiro todo, construía o orçamento, os vencimentos dos funcionários, os pagamentos de água, luz e electricidade e depois de efectuar tudo isto, concluía que sobrava zero para investimentos. Quando fizesse a revisão do saldo de gerência, pegava no dinheiro e trazia a Assembleia e ia distribui-lo. Havia quem não fizesse assim os orçamentos, mas esta era a sua maneira de trabalhar, era assim que ia fazer e confirmar. Não tinha a ver com as outras Freguesias, este era o orçamento da Junta de Freguesia de Vialonga e cada uma teria de gerir o seu próprio orçamento. Em relação ao corte das transferências das verbas dos SMAS, tinha razão o eleito Bruno Cordeiro, no que disse, mas quando tinha reunido com a Câmara Municipal e tinha feito o que lhe tinha sido dito, era que a Junta de Freguesia continuava a manter. Por isso pegou no bolo todo, iam receber mais benefícios do que já tinham e iam passar a ter o IMI, etc etc, quando levara o corte e a Câmara Municipal lhe veio dizer que afinal não ia receber as águas. O Sr. Presidente da Câmara Municipal, uma das coisas que lhe tinha dito era que se ao Presidente da Póvoa, que ia arranjar maneira, pois os únicos prejudicados eram Vialonga e Póvoa, com um valor muito inferior na casa dos dezoito mil euros, de compensar este corte a estas Freguesias e concretamente Vialonga descentralizou muito mais do que aquilo que tinha antes e iam passar a receber muito menos. Tinham passado, podia dizer, da melhor Junta em termos de orçamento, quando tinha tido a reunião com todas as Juntas, tinham concluído desta maneira e o Sr. Presidente da Câmara Municipal também tinha concluído assim, aliás tinha iniciado a reunião dizendo “ a única Junta que ia ficar a ganhar com a descentralização de competências, era Vialonga.” Perante o orçamento que estava em cima da mesa a Junta de Freguesia de Vialonga, era a única beneficiada, porque contava com o valor da água da central cer. Chegou à conclusão de que afinal não era assim, por força de lei, mas essa força de lei depois não tinha sido recompensada, por ter sido aplicada. Interveio o Sr. Renato Ribeiro, da bancada da Coligação Novo Rumo, para falar sobre a realidade das Casas de Juventude do Concelho de Vila Franca de Xira, dizendo que não era mais que a replicação daquilo que era o JAV, uma sala de quinze metros quadrados, onde havia acesso à internet, jogos interactivos e a informação que o IPJ lhes prestava e outras entidades. Aquilo que era o projecto para a Casa da Juventude de Vialonga, era completamente diferente da realidade das outras Casas da Juventude. Quem se lembrava e tinha estado nesse projecto e participado em reuniões, sabia que era completamente diferente, estavam a falar de auditórios, de salas multidisciplinares, onde poderiam existir outro tipo de actividades diferentes, como o teatro, etc. Chamou a atenção para este tipo de projecto, porque este projecto era muito diferente daquilo que era a realidade das Casas de Juventude da Chasa, Vila Franca de Xira, Sobralinho e a que funcionava no Centro Comercial de Vila Franca de Xira. O Sr. Presidente da Junta informou que o projecto da Casa da juventude estava previsto construir na Quinta da Flamenga. Interveio o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, para dizer que a pergunta era dual por isso, dual porque se bem se lembrava era exactamente a construir no Jardim do Parque Urbano, não sabia se fazia sentido ainda a existência da Casa da Juventude. A secretária da Junta de Freguesia, Sra. Leonor Alves, perguntou se estava a referir mesmo o jardim, nunca tinha ouvido essa situação, mas estava previsto ser construída na paralela, frente à Escola EB 23, portanto era a Av. da Flamenga, que dividia a Escola EB 23, da Quinta da Flamenga e era toda essa zona da parte de cima que existia em calçada, que estava prevista para a construção da Casa da Juventude. Continuou o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, dizendo que agora fazia todo o sentido o que tinha sido dito pelo eleito Renato Ribeiro, da Coligação Novo Rumo, dado que desconhecia qual o espirito da

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Casa da Juventude e o local da mesma e da forma como o eleito Renato Ribeiro tinha colocado o projecto da Casa da Juventude, casa da cultura, parte cultural e juventude, claro que sim, fazia todo o sentido. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, colocou o terceiro Ponto da Ordem do Dia à votação dos membros presentes, tendo sido o mesmo aprovado por maioria, com oito votos a favor, uma abstenção e três votos contra. O Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, pediu para intervir dizendo que fazia de uma forma oral, sem documento anexo porque de certeza que iria passar aquilo que era a ideia da sua bancada, para ficar refletida em ata. O primeiro ponto, tinha a dizer que concordava com a necessidade de competências e dos Contratos Interadministrativos, de que o Sr. Presidente da Junta tinha falado, os quais orientavam a atuação do Sr. Presidente e era algo que preocupava a todos. Era esta a primeira ressalva que fazia. Na segunda ressalva, dizia que estavam conscientes dos escassos meios financeiros, que eram feitos em Vialonga, com um quadro mais amplo de competências e de desafios que eram colocados, a Junta de Freguesia e havia que salientar, as coisas boas que eram feitas e sabiam, ressalvava essa matéria, que dizia respeito à forma como tinha feito o trabalho da manutenção das Escolas ou o apoio que era dado ao Movimento Associativo. Estariam todos de acordo, que ao longo dos últimos anos tinham tido oportunidade de expressar algumas ideias que eram suas, do PS e portanto o projecto do orçamento era de quem governava. Seriam de quem governava, a intenção de as aplicar ou não, dependia da vontade e da dinâmica do executivo, para as poder desenvolver. Designando os pontos que os tinha feito votar contra o presente orçamento, disse, para já e uma questão que tinha vindo a ressalvar, em momentos anteriores, tinha a ver com, o que o executivo, ou os executivos da CDU, tinham ao longo dos anos, tornado a estrutura de despesa em pessoal, da Junta de Freguesia muito elevado. Isso agora no momento em que se falavam de sustentabilidade, de dificuldades, também das pessoas, a sua intenção e aí estava completamente de acordo, em contratar pessoas, achavam que ainda assim, o aumento, mais uma vez, de dois por cento, em relação ao orçamento do ano passado, fazia com que fosse um ponto negativo, em relação àquilo que era apresentado. Daí também que escasseassem os valores para investimento, para a própria Freguesia, se havia um aumento de sessenta e quatro por cento para sessenta e seis por cento, isso era notório. Por outro lado como já tinha vindo a referir achava que havia uma ausência de estratégia de visão para o desenvolvimento da Freguesia, lá estava, disse, serem opções, mas era mesmo isso que estava a falar, eram opções políticas. O que lhes era aqui elencado, era um conjunto de propostas avulsas e era notória que havia uma ausência muito grande de projetos estruturantes, da parte da Junta de Freguesia e mais uma vez e já tinha falado aqui das questões ligadas aos votos e tudo o mais, não valia a pena voltar ao assunto, e portanto achavam que não estavam de acordo, com aquilo que eram as suas ideias. Por outro lado importava reafirmar, como a tinha vindo a fazer aqui que, sabia que o executivo da Junta de Freguesia não acreditava na capacidade dos seus fregueses, porque mais uma vez, ainda não tinha sido no presente ano, que tinha implementado a questão do Orçamento Participativo. Algo que também tinha sido uma proposta, apenas tinha sido aprovado por unanimidade na Assembleia de Freguesia. Disse que os restantes eleitos achavam que não era importante, a sua bancada achava que sim, se era uma Junta de porta aberta, era importante que dissesse, que na ação política, se mostrassem efetivos sinais de abertura e exactamente, porque havia esta falta de investimento, pelas razões que elencavam anteriormente, ainda que percebendo a sua bancada, das dificuldades, mas achando que era possível fazer outros projetos com pouco dinheiro, já tinham elencado aqui alguns, no ano passado já o tinha feito, tinham vindo a falar aqui doutros, era ver o documento que estava entregue do ano passado e outros que poderiam voltar a falar, portanto por tudo isso, voltavam a votar contra o Orçamento.

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A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, passou ao quarto ponto da Ordem do Dia, Mapa de Pessoal para dois mil e dezassete, passando a palavra ao Sr. Paulo Basílio, da bancada da CDU, que começava a intervenção congratulando o executivo da Junta de Freguesia, pela coragem e arrojo que iria ter para o ano de dois mil e dezessete, de acordo com o que vira anteriormente no ponto dois, em que sensivelmente seis a sete pessoas e respetivas famílias, em contra corrente ideológica, iriam ter estabilidade, com a abertura de concurso no seu Quadro de Pessoal, para um conjunto importante, sem dúvida de pessoas que iriam ter estabilidade profissional e ao contrario do que tinha sido o regra nos últimos anos/décadas, afinal a precariedade não era inevitável. Esperava, disse, que algumas dessas pessoas fossem jovens, para perceber que não tinham que ser precários, o resto da vida. Agradeciam a coragem política do executivo, nesta matéria. O Sr. Presidente da Junta de Freguesia interveio para fazer um esclarecimento ao eleito Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, em relação as questões que tinha colocado, quando dizia que tinha aumentado em despesa, dois por cento, em relação ao pessoal, deveria ter visto quanto tinha reduzido em prestação de serviços, estava a pagar a empresa cerca de mil duzentos e vinte euros, por cada trabalhador em serviços. A Junta de Freguesia iria ganhar com esta alteração, aumentando dois por cento, num lado e reduzindo na aquisição de serviços. Podia pensar em continuar a contratar, dava menos trabalho, era diferente, eram carenciados e o problema era de cada um, mas não era isso que pretendia, dois por cento era um valor muito baixo, em relação áquilo que era o valor de aquisição de serviços. Já tinham sido aqui criticados por esta situação, mas não podia fazer as duas coisas. Interveio o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, para dizer que tinha deixado esta situação bem clara, não estavam contra a contratação de pessoal, o que estava aqui a falar era que, do ponto de vista da estrutura da própria Junta de Freguesia, estavam a assistir a um estrangulamento, daquilo que era a capacidade da própria Junta em fazer investimento na Freguesia, por isso é que estava a referir esta situação. Se dissesse que o orçamento aumentou trezentos mil euros, claro que a estrutura com pessoal não seria a mesma, estavam a falar de um valor, que era muito inferior e aí havia capacidade de investimento, mas estavam a falar aqui da realidade que tinham a estrutura de sessenta e seis por cento em despesa da Junta, que era efectuada com pessoal, achavam que era exagerada. Não estavam contra, como tinha dado a entender o eleito Paulo Basílio, da bancada da CDU, não estavam contra a contratação, estavam contra era a situação em que neste momento a Junta se encontrava, do ponto de vista da gestão em relação aos recursos humanos, que era de sessenta e seis por cento. Achavam demasiado. O Sr. Presidente da Junta interveio para esclarecer, que se calhar em termos da despesa de pessoal, era da Juntas de Freguesia com menor despesa. Respondeu o Sr. Pedro do Canto, da bancada do PS, esclarecendo que não era e referiu-se à Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira, como um exemplo claro dado que não chegava a sessenta por cento. A opinião que tinha era de que, tudo o que fosse mais de sessenta por cento, era exagerado. Os manuais de gestão acabavam por dizer isso mesmo. Mas não interessava os manuais, pois estava a falar de pessoas, isso é, que era mais importante, era por isso que estava a fazer tais referências, queria que houvesse mais receita, pois se calhar não estava a discutir esta situação, mas seriam as opções da CDU em relação ao investimento da Freguesia, mas isso seria mais interessante ainda assim, era sinal que havia investimento. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição colocou o quarto ponto da Ordem do Dia à votação, sendo o aprovado por maioria dos membros presentes, com oito votos a favor e quatro abstenções. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, deu entrada ao ponto cinco da Ordem do Dia, Tabelas e Licenças para dois mil e dezassete, passando a palavra ao Sr. Bruno Cordeiro, da bancada do PS, que

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perguntou, para perceber se no fundo os valores previstos se mantinham em relação aos valores da inflação, ao que o Sr. Presidente da Junta explicou que o aumento previsto era apenas em relação aos valores da inflação. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição colocou o quinto ponto da Ordem do Dia, à votação, tendo sido o mesmo aprovado por maioria dos membros presentes, com onze votos e uma abstenção. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição deu entrada ao sexto ponto da Ordem do Dia, Proposta Toponímica, Alteração de Topónimo “Largo do Sequinho”, em Vialonga, passando a palavra ao Sr. Presidente da Junta, que introduziu o ponto, explicando que, em primeiro lugar tinha sido contatado pela Câmara Municipal, que lhe solicitou a alteração do topónimo. Depois por ser uma questão muito simples, dado referir-se ao chamado Bairro Azul, propriedade privada da família do Engenheiro Tarré e que durante muitos anos tinha sido denominado por Travessa do Sequinho, com início no cruzamento com a Rua Damião de Damião de Góis, junto ao café Dois Mil e Um e fim na Rua Prof. Egas Moniz, junto à Caixa Geral de Depósitos, havendo um troço da rua que dava passagem para a Aboboreira, que não podia ser Rua do Sequinho, segundo opinião da Câmara Municipal, por haver semelhança nos topónimos. Sugeriu a Câmara Municipal que fosse alterada a toponímia, propondo um nome com o qual o Engenheiro Tarré não tinha concordado, porque preferia que fosse atribuído o nome do seu familiar, neste caso o sogro, António Sequinho Mocho, que tinha sido o primeiro proprietário. Em reunião com os moradores e por acordo da Junta de Freguesia, foi proposto que o troço de rua se passasse a chamar Rua António Sequinho Mocho. Como também havia duplicação na atribuição de números de polícia neste local e de modo a resolver a situação e porque todos os intervenientes no processo estiveram de acordo com o nome proposto, avançou com o mesmo, estando a Câmara Municipal a aguardar a formalização da sua aprovação, para posterior envio à reunião da Comissão Municipal de Toponímia e reunião de Câmara Municipal. Então em vez de convocar a Comissão Toponímica para uma questão tão simples, colocava à consideração dos eleitos referidos, mas se tivessem alguma dúvida, o processo seria retirado. Interveio o Sr. Francisco Bordalo, da bancada da CDU pedindo um esclarecimento, sobre o início e o terminus da rua proposta para o local, ou seja a Rua António Sequinho Mocho, ao Sr. Presidente da Junta esclareceu o eleito dizendo que o inicio da Rua era na Travessa do Sequinho e o términus na Rua Alves Redol. A Travessa do Sequinho continuava a ter o início na Rua Damião de Góis e o fim na Rua prof. Egas Moniz, junto a Caixa Geral de Depósitos. Entretanto aproveitou para explicar relativamente à proposta de alteração do Regulamento de Transito para a Quinta da Flamenga, que se tratava apenas de uma alteração sinalética sugerida pela Câmara Municipal de Vila Franca Xira, mas que tinha de ter uma aprovação em Sessão da Assembleia de Freguesia, onde de inicio a Junta de Freguesia tinha proposto um sinal da sentido obrigatório e os técnicos da Câmara Municipal, antes da sua aprovação na Câmara Municipal, estiveram no local e informaram não poder ser o referido sinal, não era o sinal apropriado, não era sentido de obrigação mas sim sentido de informação. Havia às vezes estas correções, por não dominar esta área, por isso o pedido de correção a levar novamente à Assembleia para aprovação. A Sra. Presidente da Assembleia, em substituição colocou à votação o ponto sexto da Ordem do Dia, tendo sido o mesmo aprovado por unanimidade dos membros presentes, para a Rua António Sequinho Mocho. Dada a explicação do Sr. Presidente sobre a proposta de alteração do Regulamento de Transito para a Quinta da Flamenga, a Sra. Presidente da Assembleia em substituição colocou o ponto número sete, alteração de sinalética para a Rua Melo Antunes, na Quinta da Flamenga, à votação, tendo sido o mesmo aprovado por unanimidade dos membros presentes.

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Não havendo mais questões, a Sra. Presidente da Assembleia em substituição, passou à leitura da ata em minuta, a qual foi lida pelo primeiro Secretário, Sr. Paulo Antunes, tendo sido a mesma aprovada por unanimidade. A Sra. Presidente da Assembleia em substituição, desejou um Bom Natal e agradeceu a presença de todos, dando por encerrada a sessão da Assembleia de Freguesia, cerca das zero horas e trinta minutos. A Mesa da Assembleia de Freguesia: A Presidente da Assembleia em substituição – O 1º Secretário da Assembleia – A 2ª Secretária da Assembleia –