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Atps Contabilidade e Orçamento Publico
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FACULDADE ANHANGUERA DO RIO GRANDE
Unidade 2: Av. Rheingantz, nº 91, Pq. Residencial Coelho - Rio Grande - RS.
CEP: 96202-210 (53)3231968
ATPS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Curso: Ciências Contábeis.
Disciplina: Contabilidade e
Orçamento Público
Contabilidade e Orçamento
Público
NOME RA E- MAIL
Eduardo De Oliveira Dos Santos 6945453295 [email protected]
Loraine Silveira Mello Silva 7365526923 [email protected]
Nethie A. De Figueiredo Reis 6750352377 [email protected]
Regina Jeske Silveira 6501269271 [email protected]
Sumário
Desafio ...............................................................................................3
Etapa 1 ................................................................................................3
Etapa 2.................................................................................................5
Etapa 3.................................................................................................11
Etapa 4................................................................................................13
Referências Bibliográficas ...................................................................18
Desafio
NÍVEL DE INVESTIMENTO
Percentual da receita gasto com investimentos 2,40%
Receita = R$ 471.882
Receita Corrente 101,93%
Receita Tributária 29,37%
Receita Transferências Intergov 59,5%
Outras Receitas Transferências 0,15%
Outras receitas Correntes 10,98%
Receita de Capital 1,18%
Operação de Crédito 35,66%
Alienação de Bens 7,1%
Amortização de Empréstimos 0%
Transferência de Capital 57,24%
Outras Receitas de Capital 0%
Receita Corrente Intra-orçamentária 11,56%
Total de Deduções -14,67$
Despesa R$ 403.730
Despesas Correntes 96,63%
Pessoal e Encargos Soc. 64,66%
Juros e Encargos Dívida 0,71%
Outras Desp. Correntes 34,62%
Despesas de Capital 3,37%
Investimentos 73,61%
Inversões Financeiras 0%
Amortização da Dívida 26,39%
Reserva de RPPS e Reserva de Contingência 0%
Etapa 1
História da Origem da Cidade do Rio Grande
Até a chegada dos primeiros europeus à região, Rio Grande se situava no limite
entre o território dos índios minuanos, ao sul, e o dos índios carijós, ao norte. A área de
Rio Grande já era mostrada em mapas holandeses décadas antes do início da
colonização portuguesa na região. Por volta de 1720, açorianos vindos de Laguna
chegaram à região de São José do Norte para buscar o gado cimarrón (selvagem) vindo
das missões, possibilitando a posterior fundação do Forte Jesus, Maria, José e de Rio
Grande, em 1737.
Nesse ano, uma expedição militar portuguesa a mando de José da Silva Paes foi
enviada com o propósito de garantir a possessão das terras situadas ao sul do atual
Brasil. Em 19 de fevereiro, Silva Paes fundou o presídio de Rio Grande, uma colônia
militar na desembocadura do Rio São Pedro, que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano
Atlântico. Este presídio é o Forte Jesus, Maria, José, que constituiu o núcleo da colônia
de "Rio Grande de São Pedro", fundada oficialmente em maio do mesmo ano. O termo
"Rio Grande" é uma alusão à desembocadura da Lagoa dos Patos no Oceano Atlântico,
e a origem do nome do próprio estado.
A escolha do lugar, com o estabelecimento de estâncias de gado, permitiu apoiar
as comunicações por terra entre Laguna e Colônia do Sacramento. Assim, foi fundada a
cidade mais antiga do estado do Rio Grande do Sul. Mesmo que já existissem os Sete
Povos das Missões, de domínio espanhol, com povoados de formação jesuíta e que
posteriormente ganharam o status de cidade, oficialmente o estado foi colonizado pelos
portugueses, onde Rio Grande é a cidade mais antiga que também deu nome ao Rio
Grande do Sul.
A cidade atualmente possui aproximadamente 200 mil habitantes. Quanto a sua
localização, situa-se na planície costeira do sul. Configuração de restinga costeira, com
terreno arenoso. Tem como limites ao norte, a cidade de Pelotas e Laguna dos Patos; ao
sul com Santa Vitória do Palmar; a leste com o Oceano Atlântico e o Canal do Rio
Grande; e a oeste, com Pelotas, Arroio Grande e Lagoa Mirim.
Veja quadro comparativo:
Quadro 1
MUNICÍPIO RIO GRANDE/RS
POPULAÇÃO 207.036 HABITANTES
ORÇAMENTO PREVISTO
2011 R$ 369.694.506,09
Fonte: Regina Jeske Silveira
Etapa 2
Peça de
Planejamento
Definição
Prazo de apresentação
Conteúdo
PPA – Plano
Plurianual
O Plano Plurianual é o
instrumento de planejamento
governamental de médio prazo,
previsto no artigo 165 da
Constituição Federal,
regulamentado pelo Decreto
2.829, de 29 de outubro de 1998 e
estabelece diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública
para um período de 4 anos,
organizando as ações do governo
em programas que resultem em
bens e serviços para a população.
É aprovado por lei quadrienal,
tendo vigência do segundo ano de
um mandato majoritário até o final
do primeiro ano do mandato
seguinte.
Para a União o prazo será até
quatro meses antes do
encerramento do primeiro
exercício financeiro do
mandato presidencial, ou seja,
deverá ser encaminhado até 31
de agosto do 1º ano de governo
(art. 35, § 2º, inciso I, da CF –
ADCT).
O Plano Plurianual é o planejamento
que tem por finalidade estabelecer
de forma regionalizada as diretrizes,
objetivos e metas (DOM) da
administração pública federal para
as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para aquelas relativas
aos programas de duração
continuada.
LDO – Lei de
Diretrizes
Orçamentária
É o instrumento que viabiliza a
execução dos programas
governamentais. Compreenderá as
metas e prioridades da
administração pública federal,
incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro
subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e
estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
O Executivo tem que enviar o
projeto de lei da LDO para
análise do legislativo até 15 de
abril de cada ano. A votação
deve ocorrer até 30 de junho e,
caso isso não ocorra, o
Legislativo não poderá entrar
em recesso.
Uma das principais funções da LDO
compreende selecionar dentre os
programas e metas incluídos no
PPA, aqueles que terão prioridade na
execução do orçamento, conforme
determina o parágrafo 2º do artigo
165 da Constituição Federal.
A Constituição Federal faz
referências em relação à LOA nos
O projeto da LOA deve ser A LOA registra a origem de todas
as receitas, isto é, os tributos que são
LOA–Lei
Orçamentária
Anual
artigos 165 e 67. Alei
orçamentária anual compreenderá:
Orçamento fiscal referente aos
Poderes da União; seus fundos;
Órgãos e entidades da
administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
Orçamento de investimento das
empresas em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com
direito a voto;
Orçamento da seguridade social,
abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta;
bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder
Público.
enviado pelo poder Executivo
até o dia 30 de setembro de
cada ano e aprovada pelo
Legislativo até o fim do mês de
dezembro.
pagos pela população. Registra
também, todas as despesas dos
órgãos públicos, os gastos com
pessoal, os investimentos feitos e as
dívidas contraídas. Nenhuma
despesa pública pode ser executada
sem estar consignada no Orçamento.
Na LOA está a concretização dos
Programas definidos no PPA e nas
prioridades da LDO.
Passo 3
CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA PÚBLICA
É o processo de classificação de receita pública arrecadada de acordo com o art.
11 da Lei nº 4.320/64 e que resulta em registro contábil, compatibilizando ou
conciliando os ingressos efetivos ou os valores das obrigações revertidas em receitas
(conversão de depósitos, retenção de tributos, compensações, etc), com a receita
reconhecida.
A classificação econômica da receita orçamentária é sustentada por conceitos
próprios, sem nenhuma ligação com os princípios fundamentais de contabilidade e
qualquer utilização de mesmas terminologias é mera coincidência. O fato de serem
diferentes os conceitos e os princípios orçamentários dos conceitos e princípios
contábeis não elimina a condição de serem refletidos harmonicamente pela
contabilidade
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA
Estágio da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o
comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de
recursos. Os estágios da receita orçamentária são os seguintes:
· Previsão – estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária
Anual – LOA, compreendido em fases distintas:
1 – A primeira fase consiste na organização e no estabelecimento da
metodologia de elaboração da estimativa;
2 – A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pela Lei nº
4.320/64 nos seus artigos 51 e 53, é o assentamento dos débitos futuros dos
contribuintes de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de
outras fontes de recursos, efetuados pelos órgãos competentes que verificam a
procedência do crédito a natureza da pessoa do contribuinte quer seja física ou jurídica e
o valor correspondente à respectiva estimativa. O lançamento é a legalização da receita
pela sua instituição e a respectiva inclusão no orçamento.
. Lançamento - O art. 53 da Lei no 4.320, de 1964, define o lançamento como
ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que
lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN,
lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do
tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da
penalidade cabível.
· Arrecadação – Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro
Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou
instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da
Lei no 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o
que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.
· Recolhimento – Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta
específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da
arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de
tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir
transcrito:
Classificação das Receitas Orçamentárias por Categoria Econômica
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL
Receita Tributária Operações de Crédito
Receita de Contribuições Alienação de Bens
Receita Patrimonial Amortização de Empréstimos
Receita Agropecuária Transferências de Capital
Receita Industrial Outras Receitas de Capital
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
DESPESA PÚBLICA
Despesas Públicas representam o conjunto de dispêndios do Estado, ou de outra
pessoa de Direito Público, para o funcionamento dos serviços públicos. Lima & Castro
(2000):
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA
1 Classificação Institucional ou Organizacional
Classificação da despesa que evidencia o programa de trabalho segundo os
Órgãos e Unidades Orçamentárias responsáveis pela sua execução. Esta classificação é
expressa nos documentos orçamentários por 4 dígitos, sendo os dois primeiros
referentes ao órgão orçamentário e os dois últimos referentes à unidade orçamentária.
2 Classificação Funcional Programática
A classificação funcional, composta de um rol de funções e sub-funções pré-
fixadas, servirá como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental,
nas três esferas. Trata-se de uma classificação independente dos programas. Esta é a
mais moderna das classificações orçamentárias. Sua finalidade básica é mostrar as
realizações do governo, o resultado final de seu trabalho em prol da sociedade. Esse
critério surgiu visando permitir o cumprimento das novas funções do Orçamento, em
especial a representação do programa de trabalho. O programa de trabalho é composto
por:
FUNÇÃO ► A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois
primeiros referem-se à função, que pode ser traduzida como o maior nível de agregação
das diversas áreas de atuação do público. A função está relacionada com a missão
institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde. A função “Encargos
Especiais” engloba despesas em relação as quais não se pode associar um bem ou
serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos,
indenizações e outras afins, representando, portanto uma agregação neutra. Nesse caso
as ações estarão associadas aos programas do tipo “Operações Especiais”.
SUBFUNÇÃO ► A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da
classificação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à
função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da
agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica
das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas
com funções diferentes daquelas as quais estão relacionadas na Portaria nº 42, de 1999.
PROGRAMAS ► São instrumentos de organização da ação governamental,
que visam proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública,
ampliar a transparência na aplicação dos recursos e produzir uma melhor visão dos
resultados e benefícios gerados para a sociedade. Toda a ação do Governo está
estruturada em programas que são definidos no Plano Plurianual para um período de
quatro anos. Os programas são elos de ligação entre o plano e o orçamento. A partir do
programa são identificadas ações sob a forma de projetos, atividades ou operações
especiais.
PROJETOS ► São instrumentos de programação para alcançar os objetivos de
um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, que resultam
na expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental.
ATIVIDADES ► São instrumentos de programação para alcançar os objetivos
de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, e concorrem para a manutenção da ação governamental.
OPERAÇÕES ESPECIAIS ► Conjunto de despesas que não contribuem para
a manutenção das ações de Governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços, representando, basicamente, o
detalhamento da função “Encargos Especiais”.
4.3.3 Classificação Econômica ou por Natureza da Despesa
Classificação da despesa segundo a qual as despesas públicas são constituídas de
duas categorias: Despesas Correntes e Despesas de Capital. Por sua vez essas categorias
são desdobradas em seis grupos de despesa, ou seja, Pessoal e Encargos Sociais, Juros e
Encargos da Dívida, Outras Despesas Correntes, Investimentos, Inversões Financeiras e
Amortização da Dívida. A essas classificações são agregadas a Modalidade de
Aplicação e o Elemento de Despesa. Assim a Classificação Orçamentária da Despesa é
representada por 4 níveis, compostos por 6 dígitos representados da seguinte forma:
1º DÍGITO 2º DÍGITO 3º e 4º DÍGITOS 5º e 6º DÍGITOS
1º DÍGITO
2º DÍGITO
3º e 4º DÍGITOS
5º e 6º DÍGITOS
Categoria
Econômica da
Despesa
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade de
Aplicação
Elemento de
Despesa
CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA ► Composição econômica da despesa
segundo a qual as despesas são divididas em duas categorias, ou seja:
• DESPESAS CORRENTES ► São todas as despesas que não contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Na
classificação econômica da despesa é indicada, no primeiro dígito, pelo
algarismo (3).
• DESPESAS DE CAPITAL ► São aquelas despesas que contribuem,
diretamente, para a formação, aquisição e readequação de um bem de capital,
que enriqueça o patrimônio ou que seja capaz de gerar novos bens e serviços e
cujos benefícios se estendam por períodos futuros. Na classificação econômica
da despesa é indicada, no primeiro dígito, pelo algarismo (4).
GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA ► O Grupo de natureza da despesa é um
agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de
gasto, conforme discriminado a seguir:
1. Pessoal e Encargos Sociais;
2. Juros e Encargos da Dívida;
3. Outras Despesas Correntes;
Passo 4
Município: Rio Grande - RS
RECEITA CORRENTE RECEITA DE CAPITAL TOTAL R$
R$ 306.565.797,70 R$ 20.985.991,69 R$ 327.551.789,39
DESPESA CORRENTE DESPESA DE CAPITAL
R$ 260.311.328,25 R$ 46.626,829,07 R$ 306.938.157,32
Etapa 3
1.1.Quadro de contratação de serviço para a Agência Municipal de Meio
Ambiente
Institucional
Órgão Prefeitura de Rio Grande
Unidade Orçamentária Secretaria de Município da Educação
Classificação funcional
Função Gerencia Administrativa
Programas Música na Escola
Projetos Música na Escola
Natureza da despesa
Categoria econômica Despesa corrente
Grupo Outras despesas correntes
Modalidade Carta convite
Elemento de despesa Caixa de som
Sub elemento da despesa Compra de Caixas de som
Relatório sobre a despesa:
Nosso objetivo é a aquisição de caixas de som para utilizar em projeto junto as
Escolas Municipais; O valor do empenho está de acordo com as Leis de Diretrizes
Orçamentárias e Leis Orçamentárias Anuais do munícipio para 2015. Para a execução
deste serviço foi orçada uma despesa de R$ 36.000,00, para o pagamento da compra do
material, a forma de licitação usada é o convite. O convite é a modalidade de licitação
mais simples, no mínimo, três interessados do ramo, cadastrados ou não, escolhidos e
convidados pela unidade administrativa. Podem participar aqueles, que mesmo não
sendo convidados estejam cadastrados na correspondente especialidade e manifestem
seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas.
Modelo de Licitação
O convite é dentre todas as modalidades de licitação, a mais simples, sendo
adequada a pequenas contratações, cujo objeto não contenha maiores complexidades, ou
seja, de pequeno valor. É a ú nica modalidade de licitação que não exige publicação de
edital, já que a convocação é feita por escrito, obedecendo a uma antecedência legal de
cinco dias úteis, por meio de carta convite.
A Lei nº 8.666/93 inovou ao garantir a participação de outros interessados, desde
que cadastrados e havendo manifestação nesse sentido, formalizada em até 24 horas
antes da apresentação das propostas. Tal medida visou a aumentar o número de
licitantes, mas da mesma forma que ocorreu com a tomada de preços, tornou mais
complexo o procedimento. Permitindo, pois, essa participação aos “não-convidados”,
deve a unidade administrativa afixar cópia da convocação em local apropriado. O
convite deverá contar com, no mínimo três licitantes qualificados, ou seja, em condições
de contratar. O Tribunal de Contas já decidiu inclusive que, não se obtendo esse número
legal de proposta, impõe-se a repetição do ato, convocando-se outros possíveis
interessados, a fim de garantir a legitimidade do certame.
O Empenho dessa despesa é ordinário, e deverá ser pago de uma só vez.
Da nota de Empenho ao Fornecimento
As obrigações decorrentes desta licitação a serem firmadas entre a Secretaria de
Município da Educação e o vencedor da licitação, serão formalizadas através de Nota de
Empenho, observando-se as condições estabelecidas neste instrumento, legislação
vigente e na proposta vencedora.
A nota de empenho será entregue ao profissional vencedor, após a homologação
e dentro do prazo de validade da proposta.
O prazo para a retirada da nota de empenho é de cinco (5) dias úteis, contados da
convocação do licitante.
A abertura de envelopes é feita em ato público, no dia ,hora e local especificados
na carta-convite. O julgamento é feito por uma comissão ou servidor designado pela
autoridade administrativa
O Pagamento
O pagamento será efetuado através de Ordem de Pagamento, até o 15º (décimo
quinto) dia útil do mês subsequente ao do fornecimento, após a apresentação da fatura
devidamente atestada por quem de direito, e uma vez concluído o processo legalmente
adotado pela Agência Municipal de Meio Ambiente, para solução de seus débitos.
Etapa 4
A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
O advento da Lei Complementar nº 101/2000 inaugurou uma nova era de
responsabilidade fiscal para o gestor público na condução das políticas, obras e serviços
públicos.
A gestão pública brasileira tem servido de exemplo de ineficiência e
incompetência, com raras e isoladas exceções de sucesso em alguns governos estaduais
e municipais. Os administradores públicos preocupavam-se em apresentar como
resultado de uma boa gestão as suas realizações nos diversos setores (saúde, educação,
transporte), quase sempre exigindo a execução de obras, realizando despesas
sistematicamente em montante superior às suas receitas.
Buscou-se a instrumentalização dos princípios norteadores da administração
pública: legalidade, publicidade, moralidade, impessoalidade e eficiência, a partir de um
eixo de quatro premissas básicas de: planejamento, transparência, controle e
responsabilização.
Até então era prática comum da Administração Pública não atentar para o
controle orçamentário. Consequentemente, era constante o déficit público resultante do
desequilíbrio fiscal, e isso gerou as grandes dificuldades econômicas vividas pela
União, Estados e Municípios.
Esta lei prevê, portanto, um mecanismo de maior controle nas contas públicas:
passa a haver maior rigor para que o governo não contraia empréstimos ou dívidas. É
um mecanismo de fiscalização e transparência.
Há alguns instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto
público, que são: o Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e
Lei Orçamentária Anual – LOA.
A LRF busca reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais
especificamente, a vinculação entre o planejamento e a execução do gasto público.
Um objetivo muito importante desta lei é a Responsabilidade Social. A partir
destes objetivos são previstas:
A participação popular na discussão e elaboração dos planos e
orçamentos já referidos;
A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o
exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade;
A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução
orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação.
No que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas, o equilíbrio que busca a
LRF é o equilíbrio autossustentável, ou seja, aquele que prescinde de operações de
crédito e, portanto, sem aumento da dívida pública. Assim, o intuito é que os gastos
sejam feitos com o dinheiro de que a prefeitura dispõe, para que não se endivide.
A Lei de Responsabilidade Fiscal trabalha em conjunto com a Lei Federal
4320/64que normatiza as finanças públicas no país. Enquanto esta estabelece as normas
gerais para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços, aquela estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a gestão fiscal, atribui à contabilidade pública
novas funções no controle orçamentário e financeiro, garantindo-lhe um caráter mais
gerencial.
Um conceito importante e necessário para entender como funciona a lei é
a Receita Corrente Líquida (RCL), uma vez que ela é a base para todos os cálculos. Ela
é o somatório das receitas tributárias, de contribuições patrimoniais, industriais,
agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes.
Dela são deduzidos:
Na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por
determinação constitucional ou legal, e as contribuições para a previdência social do
empregador incidente sobre prestação de serviço de terceiros e a contribuição à
previdência feita pelo trabalhador e também as contribuições para o PIS (Programa
de Integração Social);
Nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação
constitucional;
Na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores
para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas
provenientes da compensação financeira entre diferentes sistemas de previdência.
LEI DO DIREITO FINANCEIRO
A Lei 4320/64 possui enorme importância para a Administração Pública, que a
utiliza e deve observar a todo o momento, haja vista que versa sobre Direito Financeiro,
tema que afeta o dia-a-dia das repartições no que se refere ao ingresso e a saída de
recursos.
Sua visão sistêmica – A Lei 4320/64 teve como ponto forte tratar as questões
financeiras de forma sistêmica envolvendo os atos e fatos desde o momento do
planejamento até sua avaliação com a fiscalização. Esta visão sistêmica certamente
influenciou outra Lei preste a completar 50 anos que é o Decreto-Lei 200. Esta detalhou
a visão sistêmica e fortaleceu a descentralização, criando os instrumentos jurídicos da
delegação de competência, do convênio e do contrato;
Padronização – Suas regras, seus demonstrativos e sua forma de tratar a gestão
pública foram padronizadas para o Governo Federal; Estados; Distrito Federal e
Municípios, bem como para toda entidade que utiliza recursos públicos contemplados
nos orçamentos das três esferas de governo;
Valorização da Contabilidade e do Orçamento - Ao exigir obediência legal
para aplicar recursos da sociedade dentro dos princípios do orçamento adotou as
demonstrações contábeis como forma de apresentação das informações oficiais para
análise da sociedade e julgamento pelos Tribunais;
Integração das Informações – Ao definir os quatro focos da informação:
orçamentário (Balanço Orçamentário); financeiro (Balanço Financeiro); patrimonial
efetivo (Balanço Patrimonial e Demonstração das Variações Patrimoniais) e potencial
patrimonial (sistema de compensação), além de atender a sua completude, mostrou que
as informações se inter-relacionam. Mostrou que este relacionamento acontece com o
foco orçamentário que aparece, com destaque, em todas as demonstrações;
Base contábil - Ao integrar as informações utilizando regras contábeis acabou
por fortalecer a necessidade de tratar os dados pelo método das partidas contábeis
(quarta fórmula), que é a forma mais segura de tratamento das informações tendo como
base os princípios contábeis e o suporte documental;
Fortalecimento do profissional de contabilidade – Ao exigir que as
informações oficiais sejam baseadas na contabilidade, fortaleceu o profissional de
contabilidade, única profissão que trata a informação com responsabilidade de seus
técnicos.
PROJETO AUDESP
O projeto Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos é uma iniciativa do Tribunal
de Contas do Estado de São Paulo no aperfeiçoamento do controle de gestão
governamental que objetiva, através do concurso da tecnologia da informação,
aprimorar os procedimentos de coleta de dados e informações dos órgãos fiscalizados,
buscando maior agilidade nos trabalhos, aumento da qualidade dos dados
e como consequência natural, o cumprimento da missão constitucional de fiscalizar e
controlar as contas públicas paulistas com o máximo grau de eficiência e eficácia, em
benefício da sociedade.
Objetivo
Disponibilizar, para os envolvidos com o processo de fiscalização, um banco de
dados contendo informações de cada órgão, em especial a sua contabilidade, com
conteúdo padronizado e atualizado diretamente pelos próprios órgãos objeto de
fiscalização. As informações constantes do banco de dados resultante desse processo
serão também disponibilizadas, via Internet, ao público em geral.
Contexto
O Projeto AUDESP é uma das prioridades que o Comitê de Tecnologia da
Informação escolheu para ser desenvolvido pelo corpo técnico da Casa, iniciou-se em
meados de 2003, passando por várias fases, desde o levantamento de problemas, coletas
de sugestões, reuniões periódicas, pesquisa do nível de informatização dos órgãos
jurisdicionados, dentre outras. Estes levantamentos apoiarão a decisão de modelagem da
solução a ser adotada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. As decisões
tomadas no contexto deste Projeto e que afetem o cotidiano das atividades dos órgãos
municipais serão discutidos e validados em conjunto, seja pelo canal direto de
comunicação criado para este fim, bem como através de fóruns ou reuniões a serem
realizados, se necessário for.
Conclusão
O ato administrativo revestido de força legal que estabelece um conjunto de
ações a serem realizadas, durante um determinado período de tempo, é chamado de
Orçamento Público, o qual estima o montante das fontes de recursos a serem
arrecadados pelos órgãos e entidades públicas e fixa um montante de recursos a serem
aplicados pelos mesmos na consecução dos seus programas de trabalho, a fim de manter
ou ampliar os serviços públicos, bem como realizar obras que atendam as necessidades
da população. O Orçamento Público é formalizado por Lei de iniciativa do Poder
Executivo e é um instrumento através do qual o governo prevê os valores a receber
(receitas) e determina as contas a pagar (despesas).
Em suma, o Orçamento Público estima a receita e fixa a despesa e se parece
muito com o planejamento que muitos cidadãos fazem no momento de decidir com o
que gastarão o salário de cada mês. Essa previsão das despesas também acontece no
governo e, neste caso, é definida pelas prioridades de cada ação. A priorização é
definida quando se verifica as principais necessidades da sociedade, garantindo, assim,
o dinheiro para as despesas que sejam realmente necessárias para o bem do País. Para
que aconteça uma boa aplicação do dinheiro e a população seja beneficiada, a
Constituição Federal exige um planejamento, por meio do qual o cidadão fica sabendo
onde é aplicado o dinheiro recolhido dos impostos, taxas e contribuições.
Compreender como o orçamento público está presente em todas as ações do
nosso dia a dia, é o primeiro passo a conscientizar a população de que é importante
participar, fiscalizar e controlar as ações do governo. A segurança, o transporte, a saúde,
a assistência social, a limpeza das ruas , a educação, enfim, todas as necessidades
básicas e coletivas da população serão priorizadas e planejadas por meio deste
instrumento de grande relevância e pouco apreciado pelo cidadão. Ainda há um grande
caminho a percorrer quando o assunto é divulgar e desvendar para a população o mundo
das finanças públicas, as quais planejam a vida da nação. Na realidade essa mentalidade
de desleixo das pessoas em geral para tal assunto tem um enfoque cultural e nesse
sentido, a educação tem um papel fundamental. Muitas vezes ainda, o cidaddão nem ao
menos tem acesso as documentações eletrônicas e a grande burocracia, que sabemos
permear os ambientes públicos, acaba gerando um desinteresse de quem ao menos
pensou em procurar informações. Temos que chamar a atenção para uma reflexão
quanto ao despertar da consciência do cidadão, de vital importância quando se trata de
melhoria de vida da população.
Referências Bibliográficas
http://www.meumunicipio.org.br/meumunicipio/municipio/431560 Acesso dia 12 de Novembro de 2015.
KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 12 ed. São Paulo:
Atlas, 2012. PLT 625.