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Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de educação a distancia Atividade Pratica Supervisionada Profa. Ma. Juliana Leite Kirchner Administração Teoria da Contabilidade RA: 365006 Andréia de Sá Almeida RA: 365008 Camila de Sá Conceição RA: 376985 Michael Araldi RA: 358684 Priscila Santos Silva RA: 372508 Reginaldo Inácio 1

ATPS Teorias Da Contabilidade

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Page 1: ATPS Teorias Da Contabilidade

Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de educação a distancia

Atividade Pratica Supervisionada

Profa. Ma. Juliana Leite Kirchner

Administração

Teoria da Contabilidade

RA: 365006 Andréia de Sá Almeida

RA: 365008 Camila de Sá Conceição

RA: 376985 Michael Araldi

RA: 358684 Priscila Santos Silva

RA: 372508 Reginaldo Inácio

NAVIRAÍ-MS

Setembro de 2012

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Page 2: ATPS Teorias Da Contabilidade

SUMÁRIO

Introdução............................................................................................. 3

1. A origem da contabilidade.................................................................. 4 a 5

2. A importância da contabilidade, seus objetivos e sua utilização........ 6 a 8

3 . Os princípios Contábeis e os diferentes conceitos............................. 9 a 11

4. Conceitos Básicos da Contabilidade................................................... 12

4.1 Conceituando Ativo e suas formas de avaliação.............................. 12 a 13

4.2 Conceitos Básicos da Contabilidade................................................. 14 a 15

4.3 Conceituando Ativo e suas formas de avaliação.................................. 16

5 . Considerações Finais............................................................................ 17

6. Referencias Bibliográficas..................................................................... 18

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Page 3: ATPS Teorias Da Contabilidade

Introdução

Esse trabalho tem o objetivo de mostrar a importância da contabilidade para as empresas em

geral começando de sua criação até as atualizações e formas de uso colaboram para o

crescimento de muitas empresas.

A contabilidade existe desde os primórdios da humanidade nessa época ele era feita sem

escrita, sem moeda e ficou conhecida como a fase empírica. Ela nasceu da necessidade de

proteger e perpetuar as posses e ao longo dos anos foi sendo aperfeiçoada até achegar nos dias

de hoje, mas uma coisa não a mudou e ela continua tendo importância para a humanidade.

Seu objetivo é o de fornecer informações estruturadas de natureza econômica, financeira,

fiscal, social e de produtividade aos seus diversos usuários que querem informações para

ajudar na tomada de decisão.

E com essa evolução foram criados os modelos contábeis que constituem o núcleo essencial

dos objetivos da contabilidade. A contabilidade tem papel fundamental para o

desenvolvimento das empresas porque ela mensura a evolução da riqueza, registra e organiza

os fatos contábeis de forma sistemática, ela ajuda no desenvolvimento de empresas do setor

privado, publico ou terceiro setor ela colabora para o aumento de lucratividade das

organizações.

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Page 4: ATPS Teorias Da Contabilidade

1. A Origem da contabilidade

A contabilidade surgiu da necessidade que o homem tinha em avaliar a acumulação de seus

bens. Nasceu no inicio das primeiras civilizações, na era da pedra, quando o proprietário

utilizava pedrinhas para fazer a contagem de seu rebanho e usava seus bens como moeda de

troca.

Esse inventario funciona da seguinte forma: cada pedrinha acumulada e guardada

representava uma unidade de criação. Neste caso apresentando o acréscimo ou decréscimo do

rebanho, pedras poderiam ser retiradas ou acrescentadas ao montante representativo da

produção.

Surgia neste período os primeiros indícios da Administração Contábil. Não se sabe

exatamente o ano de seu surgimento, mas alguns historiadores acreditam que seja há 4.000 ou

6.000 a.C.

Com o passar do tempo, o homem utilizava figuras e imagens para identificar o seu

patrimônio, como avaliar os ganhos (nascimento e crescimento) e as perdas (mortes), por

meio de desenhos representativos em pedras e árvores. Atualmente há indícios históricos de

desenhos feitos com carvão nas paredes de cavernas antigas, realizadas segundo arqueólogos,

por civilizações pré-históricas.

A Bíblia também relata o uso da contabilidade em passagens do antigo testamento, calcula-se

que na época de Jô, já havia registros com escrita cuneiforme utilizadas como relatório

econômico. Também eram utilizados ramos de árvores assinados para designar dívida ou

quitação.

O desenvolvimento do papiro (papel) e calámo (pena de escrever) pelos egípcios, que

evoluíram e facilitaram o registro de informações. Eles faziam os seus registros de acordo

com a ordem cronológica de entradas e saídas, e organizavam com data e nome da conta,

sendo os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus arquivos contábeis. Em 2.000

a.C os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, relacionando a escritura da contabilidade à

administração bancária, pública e privada.

Mas é na idade moderna por volta do século XV, que ela se desenvolve como ciência

contábil, graças à importantes estudiosos revolucionários como Copérnico, Galileu, Newton, e

até mesmo Colombo, iniciando a fase pré-científica da Contabilidade. As partidas dobradas já

eram utilizadas na Itália e Toscana desde o século XIV. A essência deste método, é que o

registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve

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corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos

valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados, ou simplificando: Não há

débito sem crédito correspondente: débito = crédito ou origens = aplicações.

O inicio do pensamento cientifico da Contabilidade surge influenciado pela obra Tractus de

Computis et Scripturis (Contabilidade por partidas dobradas) de Frei Luca Laciolli, que

retratava a teoria contábil do débito e do crédito correspondente à teoria dos números

positivos e negativos.

A formalização da Contabilidade ocorreu na Itália, onde se instalou os principais pontos

mercantilistas mundiais, sendo o primeiro país a fazer restrições à pratica contábil, quando o

governo passou a reconhecer como contadores somente profissionais devidamente

qualificados.

A intensificação do comércio internacional fez com que aumentasse a importância de estudo

da matéria, pois, surgiam vagas que exigiam qualificação em contabilidade. Mas foi somente

no ano de 1809 que essa ciência passou a ser lecionada, na era do período cientifico, no qual

surgiram três escolas de pensamento contábil: a Lombarda chefiada por Francisco Villa: a

Toscana por Giuseppe Cerboni: e a Veneziana por Fábio Bésta.

A contabilidade é essencialmente, informação e, em possuindo uma teoria forte, terá todas as

condições para permanecer em um campo de conhecimento extremamente útil para a

sociedade em geral.

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2. A importância da Contabilidade, seus objetivos e sua utilização.

O objetivo da contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informação estruturada

dentro de um esquema de planejamento contábil de natureza econômica, financeira e,

subsidiariamente, física, de produtividade social. As operações da entidade à qual se esta

aplicando a contabilidade são estudadas minuciosamente, sendo então desenhado o Plano e

Manual de Contas para a contabilização sistemática das operações rotineiras da entidade, ao

mesmo tempo em que são delineados os principais tipos de relatórios (demonstrações) que

devem sair do processo contábil aos usuários internos e externos dessa entidade.

Entre os usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais,

empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes,

governos e suas agencias e o publico. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer

algumas das suas diversas necessidades de informação incluindo a dos: Investidores – os

provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao

investimento e o retorno que ele produz, para ajudá-los a decidir de devem comprar, manter

ou vender os investimentos. Empregados – estão interessados em informações sobre a

estabilidade e a lucratividade de seus empregadores e também por informações que lhes

permitam avaliar a capacidade da entidade de promover sua remuneração, seus benefícios de

aposentadoria e suas oportunidades de emprego. Credores por empréstimos – estão

interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade de a entidade pagar

seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. Fornecedores e outros

credores comerciais – estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as

importâncias que lhes são devidas serão pagas no respectivo vencimento e os credores

comerciais em uma entidade por um período menor do que os credores por empréstimo.

Clientes – têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade,

especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela ou dela dependem como

fornecedor importante. Governo e suas agências – interessados na destinação de recursos, a

fim de regulamentar as atividades das entidades e estabelecer políticas fiscais e servir de base

para determinar a renda nacional e estatística semelhantes. Público – as demonstrações

contábeis podem ajudar o público fornecendo informações sobre a evolução do desempenho

da entidade e os desenvolvimentos recentes, as entidades afetam o publico de diversas

maneiras contribuindo com a economia local ou empregando as pessoas e fornecedores locais.

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O objetivo das demonstrações contábeis é promover os usuários de dados para a tomada de

decisão, e essas demonstrações apresentam quatro principais características qualitativas

obrigatórias nas demonstrações contábeis: Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e

Comparabilidade.

O relatório contábil é uma exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela

contabilidade, também conhecidos como informes contábeis que destinguem-se em:

obrigatórios - que são exigidos por leis sendo conhecido como Demonstrações Financeiras. E

Não obrigatórios que não são exigidos por lei, mas não deixa de ser muito importante. No

momento da publicação das Demonstrações Financeiras, as Sociedades por Ações deverão

informar aos usuários desses relatórios os seguintes dados adicionais: Relatório da diretoria

Após a identificação da empresa, na publicação das Demonstrações Financeiras, destaca-se,

em primeiro plano, o Relatório da Diretoria, em que ela dará ênfase às informações

normalmente de caráter não financeiro. As principais informações são: Dados estatísticos

diversos; Indicadores de produtividade; Desenvolvimento tecnológico; A empresa no contexto

socioeconômico; Políticas diversas: recursos humanos, exportações etc.; Expectativas com

relação ao futuro; Dados do orçamento de capital; Projetos de expansão; Desempenho com

relação aos concorrentes etc. Essas informações seriam mais significativas se não houvesse

excesso de otimismo, como algumas vezes se observa. Notas explicativas são destacadas

após as Demonstrações Financeiras. A lei das Sociedades por Ações estabelece que as

demonstrações sejam complementadas por notas explicativas necessárias para esclarecimento

da situação patrimonial e dos resultados dos exercícios alguns exemplos são: Critérios de

cálculos na obtenção de itens que afetam o lucro; Composição de capital social por tipo de

ações; Obrigação de longo prazo, destacando os credores, taxa de juros, garantia a divida etc.;

Ajustes de exercício anteriores etc. Parecer dos auditores de maneira geral, as companhias

abertas, instituições financeiras e alguns outros em casos específicos são obrigados a publicar

as Demonstrações com o Parecer da Auditoria, que pode ser feita por pessoa física ou por

empresa de auditoria que a opinião dada é mais confiável. O auditor emite sua opinião

informando se as Demonstrações Financeiras representam adequadamente a Situação

Patrimonial e a Posição Financeira na data do exame informa se elas estão de acordo com os

Princípios Fundamentais da Contabilidade. Valor Adicionado O balanço social evidencia o

perfil das empresas: relações de trabalho dentro da empresa, tributos pagos, investimento no

meio ambiente, mas dentro desse balanço o que se destaca é o valor agregado que procura

evidenciar para quem a empresa está canalizando a renda obtida; ou ainda, admitindo que o

valor que a empresa adiciona com sua atividade seja um “bolo”, para quem estão sendo

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distribuídas suas fatias e de que tamanho elas são. Esses recursos financeiros mostram o PIB

da empresa. A partir da Lei n. 11.638/07 a DVA passou a ser obrigatória para as Cias.

Abertas.

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3. Os princípios Contábeis e os diferentes conceitos

Os Princípios Fundamentais da Contabilidade são os conceitos básicos que constituem o

núcleo essencial que deve guiar a profissão na execução dos objetivos da contabilidade, que

consistem em apresentar informações estruturadas para os usuários.

São Princípios de Contabilidade:

I) o da ENTIDADE;

II) o da CONTINUIDADE;

III) o da OPORTUNIDADE;

IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010).

VI) o da COMPETÊNCIA; e

VII) o da PRUDÊNCIA.

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE.

O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a

autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no

universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um

conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou

sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com

aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,

portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta

circunstância.

Os princípios da Entidade e Continuidade também são conhecidos, em alguns estudos, como

Postulados Ambientais, sendo considerado ambiental, pois se refere ao ambiente no qual as

entidades atuam e às formas usuais de praticar comercio.

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos

componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

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O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio

devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em

moeda nacional.

Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem

sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente / b) Valor realizável. / c) Valor presente. / d) Valor justo e / e) Atualização

monetária.

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam

reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou

pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da

confrontação de receitas e de despesas correlatas.

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO

e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas

para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Liquido.

Quadro comparativo 1.0

* CFC CVM ** Princípios e Postulados Contábeis

CPC

Princ. da Entidade Postulado da entidade Entidade

Princ. da Continuidade

Postulado da continuidade Continuidade Continuidade

Princ. da Oportunidade

Oportunidade

Princ. do Registro pelo valor original

Princ. Do Custo como base de valor.

Registro pelo valor original

Princ. da Atualização Monetária

Princ. do Denominador Comum Monetário

Competência Competência

Princ. da Competência

Princ. Da Realização da Receita

Prudência

Princ. Do Confronto Desp. Com Rec.

Compreensibilidade

Convenção da Objetividade

Relevância

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Convenção da Consistência Confiabilidade

Convenção da Materialidade

Comparabilidade

Princ. da

Prudência.

Convenção do conservadorismo

** CFC Resolução 750/ 1993*Princípios e Postulados Contábeis Já Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010.

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Page 12: ATPS Teorias Da Contabilidade

4. Conceitos Básicos da Contabilidade

4.1 Conceituando Ativo e suas formas de avaliação

Define-se como Ativo o conjunto de bens e direitos utilizados pela escrituração contábil

(Balanço Patrimonial) com o intuito de gerar fluxo de caixa positivo. Sendo assim, todo ativo

deve ser reconhecido como fonte de valor econômico, nesse caso pode ser definido como a

capacidade ou o potencial de serviço, capaz de gerar imediatamente ou futuramente, fluxos de

caixa.

Resumindo, podemos entender como ferramentas administrativas primordiais à prosperidade

econômica.

São tidos como Ativos: imóveis, veículos, mercadorias, dinheiro (caixa banco), moveis,

títulos a receber, terrenos, animais, marca, imagem (logotipo), patente de invenção,

tecnologia, posição comercial, pesquisas entre outros.

Os ativos são avaliados por meio do valor de custo ou de entrada, ao qual são mensurados

valores monetários, para uma analise mais precisa.

Os métodos mais importantes de avaliação são: custo histórico (original); custo histórico

corrigido; custo de reposição; custo de reposição corrigido e Fair Value (valor justo).

Custo histórico (original): é o registro do valor do custo de aquisição de ativos pela

empresa no momento exato da transação representando sacrifício financeiro com o

intuito de gerar receita. Pode perder valor econômico de acordo com as variações de

aquisição da moeda.

Custo histórico corrigido: considera as propriedades de custo histórico, corrigindo pela

variação do poder aquisitivo médio geral da moeda, indicado pelo (Índice Geral de

Preços - IGP ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC). É a forma de

avaliação de ativos preferida pelos países com altas taxas inflacionárias, pois mensura

amplamente, tem objetividade na correção dos valores originais, relevância da

informação e custo relativamente baixo no processo corretivo, permitindo a clareza na

comparabilidade de: balanços de diferentes empresas em um mesmo exercício; e

balanços de diversas empresas em exercícios diferentes.

Custo de reposição: trata-se da reposição de um ativo por outro em estado melhor

(novo). Para ser realizado, de se levar em consideração a variação do valor da moeda e

do lucro bruto e liquido em movimento. O gerenciamento é executado no momento

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exato da avaliação, podendo apresentar variação econômica decorrente ao fluxo

inflacionário.

Custo de reposição corrigido: valor de reposição corrigido pelo índice de preços.

Demonstra melhor os valores de entrada, considerando objetividade, comparabilidade

e custo beneficio.

Fair Value (valor justo): É a avaliação do valor de custo de um ativo de acordo com o

seu valor de mercado.

Outra ferramenta utilizada pelo Balanço Patrimonial é o Ativo Intangível. Trata-se de

bens que não podem ser vistos ou pegos, por não serem compostos por matéria. Ex :

patente, capital intelectual, marca, posição comercial, etc. Tem o objetivo de gerar

lucro futuro, atribuindo valor econômico ao goodwill (capital intelectual), valor este

que pode ser maior que o atribuído ao capital físico. Como por exemplo, podemos

citar a Coca-Cola, a marca avaliada como a mais cara do mundo, devido á sua tradição

no mercado.

Nesse sentido, podemos concluir que se trata da alma do negocio que objetiva atribuir maior

valor econômico à empresa. No entanto, para a existência de uma empresa é necessário aliar

corpo e espírito, para o seu melhor funcionamento, ou seja, disponibilizar do uso dos seus

ativos tangíveis e intangíveis como recursos essenciais à agregação de valor econômico,

alimentando o desenvolvimento e a saúde empresarial, como elevando sua expectativa de vida

no mercado.

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4.2 Conceituando passivo e Patrimônio líquido.

PASSIVO representa as Exigibilidades/ obrigações: ele compreende as obrigações a pagar,

isto é, quantias que a empresa deve a terceiros. A empresa tem uma obrigação: dever ou

responsabilidade de agir ou de cumprir algo de uma certa forma, são dividas com outras

pessoas. Denominadas obrigações exigíveis: compromissos que serão reclamados, exigidos

(pagamento na data do vencimento).

As Provisões: são exigibilidades que podem ser mensuradas mediante a utilização de um certo

grau de estimativa. É um passivo de prazo ou de valor incerto. Outras classificações de

Passivo: a) Exigíveis onerosos, b) Exigíveis não onerosos, c) Exigíveis fixos, d) Exigíveis

variáveis, e) Exigíveis de coligadas, f) Exigíveis de terceiros, g) Exigíveis Preferenciais, h)

Exigível Quirografário.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO É a parte do Balanço Patrimônial que corresponde aos capitais

próprios. Ele é a diferença entre Ativo e Passivo (exigibilidade) de uma entidade, em um

determinado momento. Compreende a riqueza liquida da pessoa ou empresa, ou seja, valor

contábil pertencente aos acionistas ou sócios.

Para as sociedades por ações, a divisão do Patrimônio Liquido deve ser realizada da seguinte

maneira: a) Capital Social, b) Reservas de Capital, c) Ajustes de Avaliação Patrimonial, d)

Reservas de Lucros, e) Tesouraria, f) Prejuízos Acumulados.

Capital Social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por

ela gerados, a integralização do capital poderá ser feito por meio de moeda corrente ou bens e

direitos. Reservas de Capital são aquelas que originam do resultado do exercício, isto é, não

são apuradas (portanto não transitam) pela Demonstração do Resultado do Exercício, fazem

parte dele as seguintes subcontas: a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado; b)

Reserva de Ágio na Emissão de Ações; c) Reserva de Alienação de Partes beneficiárias; d)

Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição. Reservas de Lucros são constituídas pelos

lucros obtidos pela empresa, retidos com a finalidade específica e que são classificados nesta

conta são transferidos da conta de “Lucros ou Prejuízo Acumulados”. Lucros ou Prejuízos

Acumulados eles representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem

finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando prejuízos).

Ajustes de Avaliação Patrimonial são classificados como ajustes de avaliação patrimonial as

contrapartidas de aumento ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do

passivo em decorrência de sua avaliação a “valor justo” (preço de mercado). Ações em

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Tesouraria que só em condições excepcionais as companhias podem adquirir suas próprias

ações. Quando isso ocorrer, devemos destacá-las no Balanço Patrimonial como dedução da

conta Patrimônio Liquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

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4.3 Conceituando Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos.

O Balanço Patrimonial e as Demonstrações de fluxo são responsáveis pela avaliação do

Patrimônio Liquido, através do registro dos ativos (bens e direito) e passivos (obrigações e

dividas).

Para se calcular o Patrimônio Liquido, é preciso acrescentar nomes e valores monetários às

diversas etapas utilizadas para realizar os cálculos. São elas: receitas (aumento de lucro),

despesas (sacrifício de ativo), perdas (diminuição do ativo ou aumento do passivo com

diminuição do Patrimônio Liquido), ganhos (rendimentos).

Define-se como receita: o acréscimo de bens econômicos e o aumento do patrimônio

liquido correspondente ao período em que foi realizada a escrituração contábil. Para

gerar receita é necessária a produção de produtos ou serviços que sejam

comercializados. Ela pode ser operacional (venda) ou não operacional (juros). Tem o

objetivo de aumentar o ativo ou diminuir o passivo, gerando aumento do Patrimônio

Liquido.

As despesas: são sacrifícios de ativos realizados para se obter receitas.

Perdas: são caracterizadas pelo aumento do passivo (dividas) e a diminuição do ativo

(ganhos). O desgaste econômico de ativos também é tido como uma perda, podendo

resultar de desastres ambientais ou acidentes (ex: incêndio).

Ganhos: são rendimentos resultantes de lucro obtido pelas vendas. Nesse caso, se4

uma pessoa comprar um produto por 20 reais e vende-lo por 30 reais, ela terá um lucro

(ganho) de 10 reais.

Há também os ganhos não realizados, como a reavaliação de títulos negociáveis, no qual

as ações são avaliadas de acordo com o preço de mercado; e os quais só terão valor

significativo (compensador) ao longo prazo, como no caso de equivalência de patrimônio.

Ambas as etapas mencionadas merecem exclusivo destaque, pois elas são fundamentais

para a manutenção contábil dos recursos econômicos empresariais e principais

responsáveis pelo sucesso e lucro empresarial.

Considerações finais

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Page 17: ATPS Teorias Da Contabilidade

Ao longo da realização deste trabalho podemos perceber que a Contabilidade sempre ajudou o

ser humano a prever e controlar seus bens para que os mesmos pudessem aumentar em

quantidade ou valor, e também, a saber, quanto diminuiu com o passar dos anos, dessa forma

de organizar nasceu os primeiros registros para facilitar o acompanhamento das riquezas do

homem.

A contabilidade evoluiu junto com as necessidades das pessoas e empresas ela contribui muito

para a organização delas, seu objetivo até hoje é o de fornecer informações e ao longo deste

trabalho foi possível aprender que ela é muito importante para todas as empresas e que suas

etapas variam da necessidade dos seus usuários.

A contabilidade é fundamental para o desenvolvimento de qualquer tipo de instituição.

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Page 18: ATPS Teorias Da Contabilidade

Bibliografia

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<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm>. Acesso em: 16 maio

2012.

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maio 2012.

MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Alínea, 2010.

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Disponível em: <https://docs1.google.com/document/d/1Ibut-

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<https: //docs.google.com/document/d/1XK0OvV8Hb4Ic9i2lI5j4vvZBwYgUqply-

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