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Engenharia Civil CEF 2013 Teoria e Questes Prof. Marcus V. Campiteli Aula 0
1
AULA 0: Continuao
FUNDAES - QUESTES COMENTADAS
SUMRIO PGINA
QUESTES COMENTADAS DE FUNDAES 2
LISTA DE QUESTES APRESENTADAS 73
GABARITO 80
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 80
E a pessoal, animados!
Trago a vocs os comentrios das questes de Fundaes
apresentadas na Aula Zero.
Bons estudos !
1) (43 Metr/2009 FCC) Tubules; Estacas Strauss,
Franki, Raiz, Barrete/Estaco; e Sapatas, so,
respectivamente, exemplos de fundaes
(A) diretas profundas, sapatas isoladas e viga baldrame.
(B) estacas profundas, estacas rasas e indiretas a cu
aberto.
(C) diretas profundas, indiretas com estacas de concreto
moldadas in loco e diretas rasas.
(D) sapatas associadas, rasas moldadas in loco e diretas
profundas.
(E) pr-moldadas, rasas indiretas e moldadas sob presso.
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De acordo com a norma NBR 6122/2010, a fundao profunda
elemento de fundao que transmite a carga ao terreno ou pela
base (resistncia de ponta) ou por sua superfcie lateral (resistncia
de fuste) ou por uma combinao das duas, devendo sua ponta ou
base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor
dimenso em planta, e no mnimo 3,0 m.
E segundo esta mesma norma, as fundaes superficiais, rasa
ou diretas so elementos cuja carga transmitida ao terreno,
predominantemente pelas presses distribudas sob a base da
fundao, e em que a profundidade de assentamento em relao ao
terreno adjacente inferior a duas vezes a menor dimenso da
fundao.
De acordo com a norma NBR 6122/2010, o tubulo trata-se de
fundao profunda escavada manual ou mecanicamente, em que,
pelo menos na sua etapa final, h descida de pessoal para
alargamento da base ou limpeza do fundo quando no h base.
A estaca Strauss uma estaca de concreto moldada in
loco, executada atravs da escavao, mediante emprego de uma
sonda (piteira), com a simultnea introduo de revestimento
metlico em segmentos rosqueados, at que se atinja a profundidade
projetada. Se estaca, fundao profunda.
A norma NBR 6122/2010 define estaca Franki como estaca
moldada in loco executada pela cravao, por meio de sucessivos
golpes de um pilo, de um tubo de ponta fechada por uma bucha
seca constituda de pedra e areia, previamente firmada na
extremidade inferior do tubo por atrito. Essa estaca possui base
alargada e integralmente armada.
De acordo com a mesma norma, a estaca raiz uma estaca
moldada in loco, em que a perfurao revestida integralmente,
em solo, por meio de segmentos de tubos metlicos (revestimento)
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que vo sendo rosqueados medida que a perfurao executada. O
revestimento recuperado.
A estaca-barrete ou estaco um tipo de estaca moldada in
loco, escavada por clam-shell, que se caracteriza por apresentar
seo transversal retangular.
E a sapata um tipo de fundao superficial, executada em
concreto armado, de altura reduzida em relao s dimenses da
base, que se caracterizam principalmente por trabalhar flexo e
dimensionados de modo que as tenses de trao neles produzidas
no sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da
armadura.
Os termos direta e indireta referem-se forma de
transmisso das cargas para o terreno. No primeiro caso ocorre pela
base da fundao e no segundo caso, pela superfcie lateral da
fundao por meio do atrito com o solo.
Nos tubules, a transmisso de cargas ocorre primordialmente
pela base. Por isso, podem ser classificados como fundaes diretas
profundas. Contudo, verifica-se que essa denominao pode ser
questionada pela definio de fundao direta da norma NBR
6122/2010, no seguinte ponto: em que a profundidade de
assentamento em relao ao terreno adjacente inferior a duas
vezes a menor dimenso da fundao.
Logo, a sequncia correta seria a da letra c.
Gabarito: C
2) (69 TCE/MG 2007 FCC) Uma edificao apoiada
sobre sapatas em solo argiloso normalmente adensado. Com o
carregamento proveniente do peso da estrutura iniciou-se um
processo de recalque por adensamento da argila. Como as
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sapatas tm dimenses e tenses de trabalho uniformes,
espera-se que
(A) as sapatas perifricas apresentem recalques maiores que
as centrais.
(B) as sapatas centrais no sofram nenhum recalque.
(C) os recalques sofridos pelas sapatas sejam uniformes.
(D) no ocorram recalques.
(E) as sapatas perifricas apresentem recalques menores que
as centrais.
O adensamento caracteriza-se pela expulso da gua dos
vazios do solo devido presso exercida.
De acordo com o livro Introduo Mecnica dos Solos, de
Milton Vargas, calcula-se o recalque pela seguinte frmula:
r = Mv x x H
Sendo:
Mv coeficiente de compressibilidade especfica
- tenso efetiva (tenso total presso neutra)
H espessura do solo
Pela frmula, o recalque diretamente proporcional tenso
efetiva aplicada. As sapatas centrais transmitem tenses maiores que
as sapatas perifricas, pois estas recebem uma parcela de carga
menor da estrutura (extremidades das lajes, por exemplo).
Logo, espera-se que as sapatas perifricas sofram menor
recalque que as sapatas centrais.
Gabarito: E
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3) (41 Assembleia Legislativa/SP 2010 FCC)
Considere a seguinte figura:
No dimensionamento da fundao direta para o pilar P2 de
dimenses 30 cm 30 cm, com carga de 2000 kN, a sapata
mais indicada, distanciada de 2,5 cm da divisa,
(A) retangular com dimenses de lados 125 cm e 320 cm.
(B) retangular com dimenses de lados 100 cm e 200 cm.
(C) retangular com dimenses de lados 80 cm e 160 cm.
(D) quadrada de lado igual a 125 cm.
(E) quadrada de lado igual a 65 cm.
Resistncia do terreno:
= 1000 kN/(200 cm x 100 cm) = 0,05 kN/cm2 = 5 kgf/cm2
A rea mnima da sapata ser:
A = 2000 kN/ 0,05 kN/cm2 = 40.000 cm2
As dimenses que resultam nesta rea so 125 x 320 cm.
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Gabarito: A
4) (46 Defensoria/SP 2009 FCC) Considere as
seguintes etapas executivas de uma fundao:
I. escavao;
II. colocao de um lastro de concreto magro de 5 a 10 cm de
espessura;
III. posicionamento das frmas, quando o solo assim o exigir;
IV. colocao das armaduras;
V. concretagem;
VI. execuo de cinta de concreto armado;
VII. aplicao de camada impermeabilizante.
A sequncia apresentada refere-se s etapas de execuo de
uma fundao do tipo:
(A) blocos e alicerces.
Os blocos so elementos de grande rigidez executados com
concreto simples ou ciclpicos, dimensionados de modo que as
tenses de trao nele produzidas possam ser resistidas pelo
concreto, sem necessidade de armadura.
(B) sapata isolada.
Conforme vimos acima, a sapata um tipo de fundao
superficial, executada em concreto armado, de altura reduzida em
relao s dimenses da base, que se caracterizam principalmente
por trabalhar flexo e dimensionados de modo que as tenses de
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trao neles produzidas no sejam resistidas pelo concreto, mas sim
pelo emprego da armadura.
(C) tubulo a cu aberto.
O tubulo pode ser feito a cu aberto ou sob ar comprimido
(pneumtico).
O tubulo a cu aberto empregado acima do lenol fretico,
ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estvel
sem risco de desmoronamento e que seja possvel controlar a gua
do interior do tubulo.
E o tubulo a ar comprimido empregado sempre que se
pretende executar tubules abaixo do nvel d'gua em solos que no
se mantm estveis sem risco de desmoronamento e no seja
possvel controlar a gua do interior do tubulo.
(D) sapata corrida.
A sapata corrida o tipo de sapata sujeita ao de uma carga
distribuda linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo
alinhamento.
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Fonte:
(E) radier.
O radier um elemento de fundao superficial que abrange
todos os pilares da obra.
Portanto, pelas definies acima, verificamos que a situao
descrita no comando da questo aproxima-se mais da descrio da
sapata corrida.
Gabarito: D
5) (45 TER/BA 2003 FCC) Na figura abaixo:
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As tenses no solo, 1 e 2, so, respectivamente, em tf/m2,
aproximadamente,
(A) -3 e -15
(B) -6 e -12
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(C) -9 e -9
(D) -12 e -9
(E) -12 e -15
1 = (N/A) (M/W)
2 = (N/A) + (M/W)
Onde:
N carga vertical em tf
A rea da base da sapata
M momento fletor decorrente da carga horizontal
W mdulo resistente
Com isso, temos:
N = 62,5 tf + 2,5 tf + 7 tf = 72 tf
A = 4 x 2 = 8 m2
M = 2 tf x (7 + 1) = 16 tf.m
W = (b2.h)/6 = (42.2)/6 = 16/3 m4
1 = (N/A) (M/W) = (72/8) ((16)/(16/3)) = 9 3 = 6 tf/m2
2 = (N/A) + (M/W) = (72/8) + ((16)/(16/3)) = 9 + 3 = 12 tf/m2
O sinal negativo pelas tenses serem de compresso.
Gabarito: B
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6) (38 TRE/MS 2007 FCC) Sabendo-se que o solo de
apoio das sapatas constitudo de argila rija, a presso bsica
a ser adotada (NBR 6122) , em MPa, de
(A) 0,10
(B) 0,20
(C) 0,25
(D) 0,30
(E) 0,40
A verso anterior da norma 6122, de 1996, trazia a seguinte
tabela:
Verifica-se que a presso bsica da argila rija prescrita na NBR
6122/96 era de 0,2 MPa.
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Esses valores aplicavam-se nos mtodos empricos e cuja
presso admissvel corresponde descrio do terreno (classificao
e determinao da compacidade ou consistncia atravs de
investigaes de campo e/ou laboratoriais).
A nova verso na norma, NBR 6122/2010, no traz mais essa
tabela.
Gabarito: B
7) (43 Sabesp/2012 FCC) Na utilizao da frmula de
Terzaghi, que permite avaliar a tenso de ruptura do solo sob
uma sapata, deve-se empregar
(A) presses totais ou efetivas, desde que o solo seja arenoso.
(B) presses totais ou efetivas, desde que o solo seja argiloso.
(C) somente presses efetivas.
(D) somente presses totais.
(E) presses totais ou efetivas, independente da condio do
solo.
Fonte: LIMA (1998)
Com base em resultados de experincias de laboratrio, em
1936, Terzaghi enunciou o chamado princpio da tenso efetiva,
estabelecendo que o comportamento de um solo depende de uma
combinao da tenso total e da presso neutra e no de seus
valores individuais.
Compe-se de duas afirmativas:
- Todos os efeitos mensurveis, decorrentes de uma variao
de tenses, tais como, compresso, distoro e resistncia ao
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cisalhamento so exclusivamente devidos variao da tenso
efetiva.
- Nos solos saturados, a tenso efetiva definida pela
expresso:
u
Portanto, segundo Terzaghi, todos os efeitos mensurveis so
decorrentes das tenses efetivas.
Gabarito: C
8) (44 MPE/SE 2009 FCC) Para trabalhos em cavas de
fundao, que devem ser pisadas por pessoas, indispensvel
que haja espao de trabalho com largura mnima de
(A) 1,6 m.
(B) 1,2 m.
(C) 1,0 m.
(D) 0,8 m.
(E) 0,5 m.
A largura mnima necessria para que os operrios possam
trabalhar na confeco de sapatas e blocos de fundao de 0,5 m.
Portanto, ao se estimar as quantidades de escavao das cavas
de fundaes, deve-se prever, no mnimo, 0,5 m a mais alm do
limite das formas laterais das sapatas e blocos.
Gabarito: E
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9) (47 TRE/BA 2003 FCC) O tipo de fundao direta ou
rasa composta por uma nica placa de concreto armado, no
qual se apiam todos os pilares e paredes da estrutura,
denomina-se
(A) radier.
O radier um elemento de fundao superficial que abrange
todos os pilares da obra.
(B) sapata corrida.
Sapata sujeita ao de uma carga distribuda linearmente.
Fonte:
(C) sapata isolada.
Tipo de fundao superficial, executada em concreto armado,
de altura reduzida em relao s dimenses da base, que se
caracterizam principalmente por trabalhar flexo e dimensionados
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de modo que as tenses de trao neles produzidas no sejam
resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura.
(C) tubulo a cu aberto.
O tubulo pode ser feito a cu aberto ou sob ar comprimido
(pneumtico).
O tubulo a cu aberto empregado acima do lenol fretico,
ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estvel
sem risco de desmoronamento e que seja possvel controlar a gua
do interior do tubulo.
E o tubulo a ar comprimido empregado sempre que se
pretende executar tubules abaixo do nvel d'gua em solos que no
se mantm estveis sem risco de desmoronamento e no seja
possvel controlar a gua do interior do tubulo.
(D) sapata associada.
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Ou radier parcial, uma sapata comum a vrios pilares, cujos
centros, em planta, no estejam situados em um mesmo
alinhamento.
(E) baldrame.
Conforme o livro Fundaes: Teoria e Prtica, a viga de
fundao elemento de fundao que recebe pilares alinhados,
geralmente de concreto armado; pode ter seo transversal tipo
bloco (sem armadura transversal), quando so freqentemente
chamadas de baldrames, ou tipo sapata, armadas.
Portanto, o comando da questo refere-se ao radier.
Gabarito: A
10) (43 TJ/PI 2009 FCC) Sapata Associada uma
fundao
(A) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta no
estejam situados num mesmo alinhamento.
(B) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros no estejam
situados num mesmo plano.
(C) profunda, sinnimo de Radier.
(D) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta
estejam situados num mesmo alinhamento.
(E) profunda, comum a vrios pilares, cujos centros em planta
estejam situados num mesmo plano.
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Conforme vimos na questo anterior, a sapata associada ou
radier parcial, uma sapata comum a vrios pilares, cujos centros,
em planta, no estejam situados em um mesmo alinhamento.
Gabarito: A
11) (54 PMSP/2008 FCC) As fundaes em blocos
corridos e destinadas a suportar cargas provenientes das
paredes estruturais podem ser executadas, entre outros, com
os seguintes materiais:
(A) blocos de argila compensada e pedras de silte.
(B) sapata moldada em p de pedra e cal hidrulica.
(C) tijolos slico-calcreos e blocos de gesso.
(D) alvenaria em bloco de concreto e pedra.
(E) tijolos de argila prensada e argamassa de cal hidrulica.
Nas fundaes de pedra argamassada e tijolos as peas so
arrumadas na escavao e entre elas aplicada a argamassa,
conforme a figura a seguir:
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O livro Edifcio at a sua Cobertura, do autor Hlio Alves de
Azeredo nos traz um interessante esquema sobre as fundaes, no
qual prev a sapata corrida ou contnua simples de alvenaria ou
cantaria (pedras), conforme a seguir:
Gabarito: D
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12) (81 TCE/PI 2005 FCC) O coeficiente, ou fator de
segurana mnimo, adotado em fundaes superficiais
(A) 3,0 (B) 2,5 (C) 2,0 (D) 1,5 (E) 1
A verso anterior da norma 6122, de 1996, previa a seguinte
tabela:
J a nova verso da norma NBR 6122, de 2010, traz a seguinte
tabela:
Portanto, verifica-se que pela verso anterior da norma, o
gabarito correto seria a letra A.
Contudo, pela nova verso da NBR 6122, o gabarito seria a
letra C.
Gabarito Oficial Desatualizado: A
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Gabarito No Oficial Atualizado: C
13) (70 TCE/PI 2005 FCC) Nos mtodos empricos,
pelos quais se chega a uma presso admissvel para uma
sapata, baseada em investigaes de campo, e onde os
valores servem para uma orientao inicial, o valor em Mpa de
um solo formado por argilas mdias
(A) 0,5 (B) 0,4 (C) 0,3 (D) 0,2 (E) 0,1
A verso anterior da norma 6122, de 1996, trazia a seguinte
tabela:
Verifica-se que a presso bsica da argila mdia prescrita na
NBR 6122/96 era de 0,1 MPa.
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Esses valores aplicavam-se nos mtodos empricos e cuja
presso admissvel corresponde descrio do terreno (classificao
e determinao da compacidade ou consistncia atravs de
investigaes de campo e/ou laboratoriais).
A nova verso na norma, NBR 6122/2010, no traz mais essa
tabela.
Gabarito: E
14) (40 TRE/AM 2003 FCC) Quando as sapatas da
fundao de um edifcio so significativamente grandes, ou
seja, uma aproxima-se da outra, normalmente elas se
juntaro em uma nica denominada
(A) sapata corrida.
(B) sapata associada.
(C) sapata escavada.
(D) radier.
(E) tubulo.
Quando se tem a previso de sapatas muito grandes e muito
prximas umas das outras, torna-se mais vivel economicamente
construir um radier.
Gabarito: D
15) (34 COPERGS/2011 FCC) Brocas so dispositivos de
fundao executados in loco, sem molde, por perfurao no
terreno com o auxlio de um trado, sendo o furo
posteriormente preenchido com o concreto apiloado. NO se
inclui, entre as caractersticas das brocas, a
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(A) utilizao de concreto fabricado in situ.
(B) baixa capacidade de carga.
(C) escavao unicamente acima do lenol fretico.
(D) garantia de verticalidade.
(E) perfurao por meio da rotao e compresso do tubo.
A estaca broca um tipo de fundao profunda executada por
perfurao com trado manual e posterior concretagem, sempre acima
do lenol fretico, ou seja, uma estaca escavada mecanicamente
(sem emprego de revestimento ou de fluido estabilizante).
Em geral, estas estacas no so armadas, utilizando-se
somente ferros de ligao com o bloco. Quando necessrio, a estaca
pode ser armada para resistir aos esforos da estrutura.
A perfurao manual restringe a utilizao destas estacas a
pequenas cargas pela pouca profundidade que se consegue alcanar
(da ordem de 6 a 8 m) e tambm pela no garantia de
verticalidade do furo.
Gabarito: D
16) (68 TCE/GO 2009 FCC) Considere as seguintes
afirmaes sobre as estacas Strauss:
I. No provocam vibraes, portanto, evitam danos s
construes vizinhas, mesmo estas se encontrando em
condies precrias.
II. Quando executadas uma ao lado da outra (estacas
justapostas) servem como cortina de conteno para a
execuo de subsolos, quando adequadamente armadas.
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III. Podem ser executadas abaixo do nvel da gua,
principalmente no caso de solos arenosos.
Est correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
uma estaca de concreto moldada in loco, executada atravs
da escavao, mediante emprego de uma sonda (piteira), com a
simultnea introduo de revestimento metlico em segmentos
rosqueados, at que se atinja a profundidade projetada.
O processo consiste na retirada de terra com sonda ou piteira e
a simultnea introduo de tubos metlicos rosqueveis entre si, at
atingir a profundidade desejada e a posterior lanamento do concreto
e a retirada gradativa do revestimento e o simultneo apiloamento do
concreto.
O revestimento integral assegura a estabilidade da perfurao e
garante as condies para que no ocorra a mistura do concreto com
o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca.
Este tipo de estaca no deve ser utilizado em areias submersas
ou em argilas muito moles saturadas.
Apresenta capacidade de carga menor que as estacas Franki e
pr-moldadas de concreto, assim como limitao quanto
presena de lenol fretico.
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Elas abrangem uma faixa de carga da ordem de 200 a 800 kN.
A estaca Strauss indicada para locais confinados devido
ao equipamento ser pequeno e leve, e provoca pouca vibrao.
Quando executadas uma ao lado da outra (estacas
justapostas), podem servir de cortina de conteno para a
execuo de subsolos (desde que devidamente armadas).
Fonte: < www.fxsondagens.com.br>
Portanto, verificamos que os itens I e II esto corretos.
Gabarito: D
17) (100 MPE/SE 2009 FCC) Constitui uma das
desvantagens da utilizao das estacas tipo Franki:
(A) a cravao com alta vibrao.
(B) o lanamento do concreto molhado.
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(C) a colocao de armadura no longitudinal.
(D) a baixa aderncia ao solo.
(E) a baixa capacidade de carga.
Estaca moldada in loco executada pela cravao, por meio de
sucessivos golpes de um pilo, de um tubo de ponta fechada por uma
bucha seca constituda de pedra e areia previamente firmada na
extremidade inferior do tubo por atrito. Esta estaca possui base
alargada e integralmente armada.
Atingida a cota de apoio, procede-se expulso da bucha,
execuo de base alargada, instalao da armadura e execuo do
fuste de concreto apiloado com a simultnea retirada do
revestimento.
A cravao do tubo executada por meio de golpes do pilo na
bucha seca que adere ao tubo por atrito at a obteno da nega.
O seu processo executivo (cravao de um tubo com a
ponta fechada e execuo de base alargada) causa muita
vibrao.
Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada, se
expulsa a bucha atravs de golpes do pilo com o tubo preso torre.
A seguir introduz-se um volume de concreto seco (fator
gua/cimento = 0.18) formando assim a base.
A armadura integral, pois faz parte do processo executivo
da estaca e tambm fundamental para permitir o controle
executivo.
A concretagem do fuste feita lanando-se sucessivas camadas
de pequeno volume de concreto seco (fator gua/cimento =
0.36) com apiloamento e simultnea retirada do tubo.
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A faixa de carga dessas estacas de 550 a 1.700 kN.
Portanto, o incoveniente da execuo da estaca Franki alta
vibrao provocada pelos golpes do pilo.
Gabarito: A
18) (52 Metr/2009 FCC) Uma estaca barrete
(A) executada com uma mquina denominada clamshell.
(B) para uso no processo de escavao gua, o que gera
muito barro, da o nome.
(C) de pequena dimenso, exatamente para servir de reforo
em edificaes pr-existentes.
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(D) executada com um bate-estacas de baixa capacidade.
(E) para uso de concreto plasticamente coeso, semelhante ao
barro.
A estaca-barrete ou estaco um tipo de estaca moldada in
loco, escavada por clam-shell, que se caracteriza por apresentar
seo transversal retangular.
Gabarito: A
19) (42 TRF3/2007 FCC) Durante as fases de sondagem e
de fundao de um edifcio, foi utilizado um material chamado
bentonita. Com relao a esse material, considere:
I. A bentonita uma argila da famlia das montmorilonitas
cuja caracterstica principal a propriedade da tixotropia, ou
seja, um comportamento fluido quando agitada, mas capaz de
formar um gel quando em repouso.
A lama bentontica uma lama formada pela mistura de
bentonita com gua limpa, em misturadores de alta turbulncia, com
uma concentrao varivel em funo de viscosidade e densidade que
se pretende obter.
E a bentonita uma argila produzida a partir de jazidas
naturais, sofrendo, em alguns casos, um beneficiamento. O argilo-
mineral predominante a montmorilonita sdica, o que explica sua
tendncia ao inchamento.
A lama bentontica possui as seguintes caractersticas:
- estabilidade produzida pelo fato de a suspenso de bentonita
se manter por longo perodo;
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- capacidade de formar nos vazios do solo e especialmente
junto superfcie lateral da escavao uma pelcula impermevel
(cake);
- tixotropia, isto , ter um comportamento fluido quando
agitada, porm capaz de formar um gel quando em repouso.
Gabarito: Correta
II. As principais funes da lama durante a escavao: so
suportar a face da escavao, formao de um selo para
impedir a perda da lama no solo e deixar em suspenso as
partculas slidas do solo escavado, evitando que se
depositem no fundo da escavao.
De acordo com o livro Fundaes: Teoria e Prtica:
A lama bentonitica na execuo das estacas escavadas tem
que:
a) Conter o fundo e as paredes da escavao pela ao de
uma presso hidrosttica sobre as mesmas. Para que isto acontea
necessrio que o "cake" se forme rapidamente e que seja
"impermevel". Sob a ao do fluxo de lama do interior para fora da
escavao, as partculas de bentonita hidratada vo colmatando os
vazios do solo formando a pelcula impermevel ("cake").
b) Ser facilmente deslocada e substituda pelo concreto.
c) Manter os resduos da escavao em suspenso,
evitando sua deposio no fundo da mesma ou nas
tubulaes.
d) Ser facilmente bombevel.
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29
O cake" deve ser fino e impermevel. "Cakes" porosos
permitem a fuga de lama para o solo, desestabilizando as
escavaes. "Cakes" espessos e pouco resistentes so facilmente
removidos pelas ferramentas de escavao.
Gabarito: Correta
III. Um dos principais inimigos das capacidades tixotrpicas
da bentonita o acmulo de sais, como o cloreto de sdio, na
soluo da lama. Esses sais podem, em concentraes
elevadas, fazer com que as propriedades de sustentao e
vedao se percam completamente.
De acordo com a NBR 6122/2010, a lama bentontica deve
possuir as seguintes caractersticas:
A contaminao por sais, como o cloreto de sdio, pode
provocar variao do pH e, por consequncia, afetar as propriedades
tixotrpicas da lama bentontica.
Contudo, o cloreto de sdio pode ser utilizado para ativar as
bentonitas formando as bentonitas sdicas, o que a torna mais
expansiva, melhorando a sua capacidade tixotrpica.
Gabarito: Errada
Est correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
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(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Portanto, est correto o que se afirma nos itens I e II.
Gabarito: C
20) (34 TJ/PI 2009 FCC) Sobre estacas moldadas in
loco, considere:
I. Mtodo que consiste em cravar um tubo de ao, batendo
com o mao de bate-estacas, em um tampo de concreto ou
areia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo forado
pelo atrito do tampo no interior deste at a profundidade
desejada.
II. Consiste na cravao de um conjunto de tubos metlicos,
de dimetros consecutivos e decrescentes. A escavao feita
aps a cravao de cada tubo, sucessivamente. Os tubos so
retirados com a progresso da concretagem, podendo ser
executada abaixo do nvel da gua, desde que abaixo deste
haja uma camada de argila em que o tubo possa apoiar-se,
permitindo o trmino da escavao antes que a gua
atravesse a camada de argila.
III. um tipo confeccionado no prprio local onde ser
empregada. O mtodo consiste em enterrar um tubo de ao no
solo com um pequeno bate-estaca. Enterrado o tubo, este vai
sendo retirado ao mesmo tempo em que se vai enchendo o
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31
orifcio com concreto, o qual batido com um pilo para
melhor adensamento.
As descries apresentadas referem-se, respectivamente, s
estacas
(A) Straus, tubulo e hlice contnua.
(B) tubulo tipo Chigago, hlice contnua e Franki.
(C) Franki, tubulo tipo Gow e Straus.
(D) raiz, estaca premoldada de concreto e tubulo tipo
Chicago.
(E) hlice contnua, raiz e Straus.
As descries acima correspondem, respectivamente, s
Estacas Franki, Tubules tipo Gow e Estacas Strauss.
Gabarito: C
21) (32 TRE/SE 2007 FCC) Na cravao de estacas pr-
moldadas, o controle executivo NO aplicvel :
(A) nega.
(B) repique elstico.
(C) altura de queda do martelo.
(D) tempo de lavagem.
(E) comprimento cravado.
De acordo com o Anexo D da norma NBR 6122/2010, que trata
das Estacas Pr-Moldadas Procedimento Executivo, deve ser
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32
preenchida, para cada estaca, a ficha de controle, devendo constar as
seguintes informaes:
a. identificao da obra e local, e nome do contratante e
executor;
b. data da cravao e/ou recravao, quando houver;
c. identificao ou nmero da estaca, com as datas e horrio de
incio e trmino da cravao;
d. comprimentos cravado e til das estacas;
e. composio dos elementos utilizados;
f. peso do martelo e altura de queda para a determinao
da nega;
g. suplemento utilizado, tipo e comprimento;
h. caractersticas do pr-furo, quando houver;
i. intervalo de tempo decorrido na cravao;
j. caractersticas geomtricas da estaca;
k. cotas do terreno e de arrasamento;
l. caractersticas do suplemento utilizado, tipo e comprimento;
m. desaprumo e desvio de locao;
n. caractersticas e identificao do equipamento de cravao;
o. negas e repiques ao final de cravao e na recravao,
quando houver;
p. especificao dos materiais e insumos utilizados;
q. deslocamento e levantamento de estacas por efeito de
cravao de estacas vizinhas;
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r. observaes e anormalidades de execuo.
Portanto, no se aplica, no controle executivo da cravao das
estacas pr-moldadas, o controle do tempo de lavagem, at porque
no h lavagem na cravao de estacas pr-moldadas.
Gabarito: D
22) (52 Metr/SP 2012 FCC) Estacas pr-fabricadas de
concreto so ideais para transpor camadas extensas de solo
mole e no possuem restrio quanto ao uso abaixo do lenol
fretico. Seu processo construtivo permite grande controle
tecnolgico do material e da execuo. Com relao s estacas
prmoldadas, considere:
I. As estacas podem ser de concreto armado ou protendido.
As estacas pr-moldadas podem ser de concreto armado ou
protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geomtrica
da seo transversal, devendo apresentar resistncia compatvel com
os esforos de projeto e decorrentes do transporte, manuseio,
cravao e a eventuais solos agressivos.
Gabarito: Correta
II. A energia de cravao depende do peso do martelo, do
peso da estaca e da altura de queda do martelo.
A energia obtida pelo produto do peso do martelo pela altura
de queda e pelo nmero de golpes.
O peso prprio da estaca tambm influencia no seu
deslocamento a cada golpe, ou seja, a energia de cravao tambm
depende do peso da estaca.
Gabarito: Correta
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III. Aps a cravao das estacas pr-moldadas atingir a
profundidade desejada, no necessrio verificar a nega, em
funo do seu processo executivo.
A nega a medida da penetrao permanente de uma estaca,
causada pela aplicao de um golpe de martelo ou pilo, sempre
relacionada com a energia de cravao. Dada a sua pequena
grandeza, em geral medida para uma srie de dez golpes.
De acordo com a NBR 6122/2010, deve ser preenchida, para
cada estaca, a ficha de controle devendo constar as negas e repiques
ao final de cravao, entre outras informaes.
Gabarito: Errada
IV. A capacidade de carga da estaca pr-moldada igual a sua
capacidade estrutural.
Conforme vimos no item I, as estacas pr-moldadas podem ser
de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com
qualquer forma geomtrica da seo transversal, devendo apresentar
resistncia compatvel com os esforos de projeto e
decorrentes do transporte, manuseio, cravao e a eventuais
solos agressivos.
Portanto, a capacidade de carga da estaca deve atender
tambm s solicitaes dinmicas a que estar sujeita.
Gabarito: Errada
Est correto o que consta em
(A) III e IV, apenas.
(B) II e III, apenas.
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(C) I e II, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
Gabarito: C
23) (45 MPE/SE-2009 FCC) A estaca cravada por meio de
macaco hidrulico, apoiado sobre estrutura existente ou em
construo ou em cargueira, especialmente construda para
tal, que no produz impacto ou vibrao, denominada estaca
(A) Broca.
(B) Franki.
(C) Mega.
(D) Strauss.
(E) Raiz.
As estacas de reao ou do tipo Mega, tambm conhecidas
como estacas prensadas, so compostas por peas de concreto
armado vazadas ou perfis metlicos e so cravadas com auxlio de
um macaco hidrulico que reage contra uma cargueira ou contra a
prpria estrutura.
Gabarito: C
24) (40 TRE/MS 2007 FCC) O tipo de fundao que NO
se aplica na construo de uma edificao nova
(A) estaca tipo Strauss.
(B) sapata corrida.
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(C) estaca Mega.
(D) estaca pr-moldada.
(E) broca.
A origem da estaca Mega relaciona-se com o emprego em
reforos de fundaes, contudo, de acordo com o livro Fundaes:
Teoria e Prtica, as estacas Mega podem tambm ser usadas como
fundao inicial nos casos em que h necessidade de reduzir a
vibrao ao mximo e quando nenhum outro tipo de estaca pode ser
feito.
Portanto, esta questo seria passvel de questionamento.
Gabarito: C
25) (39 TRF4/2007 FCC) No que se refere ao emprego de
tubules a cu aberto, INCORRETO afirmar:
(A) Seu uso muito limitado na presena de lenol fretico.
(B) Seu custo de mobilizao e desmobilizao menor, em
relao aos bate-estacas e outros equipamentos.
(C) As vibraes e rudos produzidos so de baixa intensidade.
(D) O comportamento do solo pode ser acompanhado pelos
engenheiros de fundaes.
(E) Seu dimetro e seu comprimento podem ser modificados
durante a escavao.
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De acordo com o livro Fundaes: Teoria e Prtica, os
tubules apresentam, quando comparados a outros tipos dc
fundaes, uma srie de vantagens:
os custos de mobilizao e de desmobilizao so menores
que os de bate-estacas e outros equipamentos, aspecto este muito
importante para pequenas obras, nas quais este item representa uma
parcela significativa das custos totais;
o processo construtivo produz vibraes e rudos de muito
baixa intensidade, o que muito importante para obras urbanas
prximas a edifcios;
os engenheiros de fundaes podem observar e classificar o
solo retirado durante a escavao e compar-lo s condies de
subsolo previstas no projeto;
o dimetro e o comprimento dos tubules podem ser
modificados durante a escavao para compensar condies de
subsolo diferentes das previstas;
as escavaes podem atravessar solos com pedras e
mataces, especialmente para grandes dimetros, sendo possvel at
penetrar em vrios tipos de rocha;
regra geral possvel apoiar cada pilar em fuste nico, em
lugar de diversas estacas, eliminando a necessidade de bloco de
coroamento.
O gabarito oficial ficou como a letra C. Contudo, verificamos
que todos os itens esto corretos. Logo, no h gabarito a ser
indicado para esta questo.
Gabarito Oficial: C
Gabarito Proposto: Anulao
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26) (48 TJ/SE 2009 FCC) As principais tcnicas de
execuo de tubules so
(A) pr-moldados e moldados in-loco.
(B) campanulares e pr-armados.
(C) escavados e drenados.
(D) a cu aberto e a ar-comprimido.
(E) estveis e instveis.
Conforme vimos nas questes anteriores, as principais tcnicas
de execuo de tubules so a cu aberto e a ar-comprimido.
Gabarito: D
27) (48 TRF2/2012 FCC) Os tubules so elementos
estruturais de fundao profunda, em geral, dotados de uma
base alargada, construdos concretando-se um poo revestido
ou no, aberto no terreno com um tubo de ao de dimetro
mnimo de 70 cm, de modo a permitir a entrada e o trabalho
de um homem, pelo menos na sua etapa final, para completar
a geometria da escavao e fazer a limpeza do solo. Divide-se
em dois tipos bsicos: os tubules a cu aberto, normalmente
sem revestimento e no armados, no caso de existir somente
carga vertical, e os tubules a ar comprimido ou pneumticos.
Os tubules a ar comprimido so utilizados em solos onde h a
presena de
(A) bolses de ar pressurizados.
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(B) rocha e que no seja possvel remov-la.
(C) argila de baixa capacidade.
(D) gua e que no seja possvel esgot-la.
(E) camadas de areia confinadas.
O tubulo a ar comprimido empregado sempre que se
pretende executar tubules abaixo do nvel d'gua em solos que no
se mantm estveis sem risco de desmoronamento e no seja
possvel controlar a gua do interior do tubulo.
Gabarito: D
28) (61 Defensoria/SP 2009 FCC) Observe a figura.
A fundao representada na figura refere-se a
(A) tubulo a cu aberto.
(B) tubulo com ar comprimido.
(C) sapatas associadas.
(D) sapatas isoladas.
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(E) estacas raiz.
A base alargada ao final da escavao representa a execuo
de um tubulo. O fato de no se estar utilizando a campnula para
pressurizao interna da escavao demonstra tratar-se de tubulo a
cu aberto.
Gabarito: A
29) (29 PMSP/2008 FCC) Tipo de Fundao Profunda
I. em que a prpria estaca ou um molde introduzido no
terreno por golpes de martelo.
Estacas cravadas por percusso
II. em que a prpria estaca ou um molde introduzido no
terreno atravs de macaco hidrulico.
Estacas cravadas por prensagem
III. executada por perfurao com trado e posterior
concretagem.
Estaca tipo broca
IV. executada por perfurao com o emprego de soquete.
A perfurao da estaca broca pode tambm ser executada com
o emprego de soquete. Nesse caso, a estaca broca ser do tipo
estaca apiloada.
I, II, III e IV descrevem, respectivamente, as estacas
(A) cravadas por prensagem, tipo broca, apiloada e cravada
por percusso.
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(B) cravadas por percusso, cravada por prensagem, tipo
broca e apiloada.
(C) cravadas por prensagem, escavada por injeo, tipo
Strauss e apiloada.
(D) cravadas tipo Franki, escavada tipo Strauss, estaca
escavada e cravada por percusso.
(E) escavadas tipo Franki, cravada tipo Strauss, tipo broca e
tipo mista.
Gabarito: B
30) (86 TCE/CE 2008 FCC) Considere os tipos de
fundao empregados no mercado da construo civil:
Pessoal, esta questo boa para reforarmos as
caractersiticas das estacas j vistas nas questes anteriores.
I. Caracteriza-se pela utilizao de peas pr-fabricadas de
concreto que variam entre 1,5 e 5,0 m de comprimento e que
so cravadas, com uso de macaco hidrulico, justapostas uma
aps a outra.
O exemplo conhecido de estaca cravada com uso de macaco
hidrulico, ou seja, cravao por prensagem, a Estaca Mega.
II. Fundao profunda caracterizada por possuir uma base
alargada obtida pela introduo, no terreno, de certa
quantidade de material granular ou concreto, por meio de
golpes de um pilo.
Estaca Franki
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III. Fundao que pode ser feita a cu aberto ou a
arcomprimido e ter, ou no, base alargada, podendo ser
executada com revestimento metlico ou de concreto.
Tubulo
IV. Caracteriza-se por uma grande placa de concreto,
reticulada ou no, apoiada sobre o solo de maneira a otimizar
a distribuio da carga de vrios pilares pela maior rea
possvel.
Radier
Os itens I, II, III e IV correspondem, respectivamente, s
seguintes fundaes:
(A) estaca protendida, estaca Franki, estaca hlice contnua e
radier.
(B) estaca raiz, estaca Strauss, estaca escavada e sapatas.
(C) estaca protendida, estaca mega, estaca hlice contnua e
alicerce.
(D) estaca mega, estaca Strauss, estaca hlice contnua e
sapatas.
(E) estaca mega, estaca Franki, tubulo e radier.
Gabarito: E
31) (53 - TCE/PB 2006 FCC) Com relao s fundaes
profundas utilizadas em edifcios de mltiplos pavimentos,
correto afirmar:
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(A) A estaca Strauss um tipo de estaca escavada que utiliza
uma camisa metlica para a conteno lateral do fuste e que
vai sendo introduzida medida que o solo vai sendo retirado.
Conforme vimos, a estaca Strauss uma estaca de concreto
moldada in loco, executada atravs da escavao, mediante emprego
de uma sonda (piteira), com a simultnea introduo de revestimento
metlico em segmentos rosqueados, at que se atinja a profundidade
projetada.
Gabarito: Correta
(B) Os tubules a cu aberto so fundaes com elevada
capacidade de carga, que exigem somente um sarilho e um
balde. Quando so utilizados na presena de lenol fretico, a
principal diferena executiva passa a ser o uso de anis pr-
fabricados de concreto para evitar o desmoronamento do
fuste.
A principal diferena executiva entre o tubulo a ar comprimido
e o tubulo a cu aberto est na utilizao de campnula no primeiro
para a pressurizao da escavao de forma a no permitir a entrada
da gua do lenol fretico.
Ambos podem utilizar os anis pr-fabricados de concreto para
conteno das paredes do fuste.
Gabarito: Errada
(C) Na execuo de uma fundao em estaca pr-moldada de
concreto, pode-se deparar com situaes imprevistas como a
quebra de estacas. Nestas situaes, deve-se cravar uma nova
estaca, na posio mais prxima possvel a que quebrou,
evitando-se modificaes no projeto dos blocos.
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De acordo com o livro Fundaes: Teoria e Prtica, a quebra
ou o desvio de uma determinada estaca facilmente corrigida, no
momento da execuo, pela cravao de uma ou duas estacas
prximas, em substituio danificada.
Contudo, deve-se rever o projeto para verificar a posio do
bloco em funo da alterao de posio da estaca.
Gabarito: Errada
(D) Nas situaes em que a profundidade da camada do solo
de apoio superior a 12 metros, no podero ser empregadas
estacas metlicas e pr-moldadas de concreto, uma vez que o
comprimento destas limitado pelo equipamento de
transporte.
Ambas as estacas metlicas e as pr-moldadas de concreto
podem ser emendadas. Com isso, pode-se superar profundidades
bastante superiores ao comprimento das peas isoladas.
Gabarito: Errada
(E) Na execuo das estacas escavadas do tipo hlice
contnua, a conteno lateral do fuste feita pela injeo de
lama bentontica pelo interior da hlice. Atingida a cota de
apoio, a hlice retirada e uma tremonha introduzida no
interior do fuste, de modo que o concreto seja lanado
medida que a lama bentontica vai sendo recolhida.
A Estaca Hlice contnua caracteriza-se por ser de concreto
moldada in loco, executada mediante a introduo no terreno, por
rotao, de um trado helicoidal contnuo. A injeo de concreto
feita pela haste central do trado simultaneamente sua
retirada. A armadura sempre colocada aps a concretagem da
estaca.
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Portanto, o concreto no lanado por tremonha aps a
retirada da haste, mas pela prpria haste.
Gabarito: Errada
Gabarito: A
32) (31 - TRF5/2008 FCC) Considere as caractersticas
abaixo, referentes a alguns tipos de fundaes profundas.
I. empregada em locais confinados ou terrenos acidentados
devido simplicidade do equipamento utilizado. Sua execuo
no causa vibraes, evitando problemas com edificaes
vizinhas. Porm, em geral possui capacidade de carga menor
que estacas pr-moldadas de concreto e possui limitao
devido ao nvel do lenol fretico.
Estaca Strauss, j vista nas questes anteriores.
II. Utiliza grande quantidade de cimento sob presso; seu
dimetro de fuste pequeno em relao alta resistncia de
carga que suporta; seu equipamento de pequeno porte e
permite cravaes inclinadas; um dos principais problemas
deste processo a grande quantidade de lama gerada.
Estaca Raiz. Estaca armada e preenchida com argamassa de
cimento e areia, moldada in loco, executada atravs de perfurao
rotativa ou roto-percussiva, revestida integralmente, no trecho em
solo, por um conjunto de tubos metlicos recuperveis.
A estaca raiz armada em todo seu comprimento.
A argamassa a ser utilizada deve ter fck > 20 MPa e deve
satisfazer as seguintes exigncias:
a) consumo de cimento 600 kg/m3;
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b) fator gua/cimento entre 0,5 e 0,6;
c) agregado: areia e/ou pedrisco.
III. Apresenta mtodo de grande impacto vibracional no solo;
seu equipamento requer grande rea de manobra alm de ser
pouco moderno; sua principal caractersitica o bulbo
formado na ponta da estaca e um fuste nervurado por conta
do processo de cravao; utiliza concreto seco apiloado e
camisa metlica recupervel.
Estaca Franki, j vista nas questes anteriores.
Os textos descrevem, respectivamente, os seguintes tipos de
fundao:
(A) Strauss, Raiz e Franki.
(B) Barrete, Hlice Contnua e Mega.
(C) Hlice Contnua, Broca e Tubulo.
(D) Tubulo, Raiz e Strauss.
Gabarito: A
33) (42 TJ/PI 2009 FCC) A cota em que deve ser
deixado o topo de uma estaca ou tubulo, demolindo ou
cortando o excesso acima dessa, denominada de
(A) ficha.
(B) coroamento.
(C) arrasamento.
(D) topo.
(E) corte.
O comando da questo refere-se ao arrasamento.
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A cota de arrasamento o nvel em que deve ser deixado o
topo da estaca ou tubulo, demolindo-se o excesso ou completando-
o, se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e
sua armadura penetrem no bloco com um comprimento que garanta
a transferncia de esforos do bloco estaca.
Gabarito: C
34) (22 TRE/PB 2007 FCC) Durante a execuo das
fundaes de uma obra com estacas tipo hlice contnua com
comprimentos perfurados da ordem de 14,0 m, foi encontrada
uma obstruo por mataco a 8,0 m de profundidade. No
sendo possvel o deslocamento da estaca, o tipo de fundao
mais adequada para atravessar o mataco :
(A) perfil metlico.
(B) estaca raiz.
(C) barrete.
(D) estaco.
(E) estaca de reao.
De acordo com o livro Fundaes: Teoria e Prtica, uma das
vantagens da Estaca Hlice a adaptabilidade na maioria dos tipos
de terreno, exceto na presena de mataces e rochas.
O mtodo de perfurao da estaca raiz adota perfuratriz
rotativa que consegue atravessar mataces com a adoo de
equipamento adequado para perfurao de rocha.
Gabarito: B
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35) (41 TRE/PI 2009 FCC) As estacas so peas
alongadas que podem ser cravadas ou confeccionadas in situ
visando, principalmente, transmitir cargas a camadas
profundas do terreno, entre outros usos. Cravao no solo de
tubo com ponta obturada e execuo de base alargada,
colocao da armadura, lanamento do concreto com
apiloamento simultneo, extraindo-se o tubo medida da
concretagem, so atividades que pertencem ao mtodo
executivo das estacas do tipo
(A) Raiz.
(B) Franki.
(C) Hlice contnua.
(D) Escavada.
(E) Strauss.
Conforme vimos nas questes anteriores, a descrio da
questo refere-se Estaca Franki.
Gabarito: B
LISTA DE QUESTES APRESENTADAS NA AULA
1) (43 Metr/2009 FCC) Tubules; Estacas Strauss,
Franki, Raiz, Barrete/Estao; e Sapatas, so,
respectivamente, exemplos de fundaes
(A) diretas profundas, sapatas isoladas e viga baldrame.
(B) estacas profundas, estacas rasas e indiretas a cu
aberto.
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(C) diretas profundas, indiretas com estacas de concreto
moldadas in loco e diretas rasas.
(D) sapatas associadas, rasas moldadas in loco e diretas
profundas.
(E) pr-moldadas, rasas indiretas e moldadas sob presso.
2) (69 TCE/MG 2007 FCC) Uma edificao apoiada
sobre sapatas em solo argiloso normalmente adensado. Com o
carregamento proveniente do peso da estrutura iniciou-se um
processo de recalque por adensamento da argila. Como as
sapatas tm dimenses e tenses de trabalho uniformes,
espera-se que
(A) as sapatas perifricas apresentem recalques maiores que
as centrais.
(B) as sapatas centrais no sofram nenhum recalque.
(C) os recalques sofridos pelas sapatas sejam uniformes.
(D) no ocorram recalques.
(E) as sapatas perifricas apresentem recalques menores que
as centrais.
3) (41 Assembleia Legislativa/SP 2010 FCC)
Considere a seguinte figura:
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No dimensionamento da fundao direta para o pilar P2 de
dimenses 30 cm 30 cm, com carga de 2000 kN, a sapata
mais indicada, distanciada de 2,5 cm da divisa,
(A) retangular com dimenses de lados 125 cm e 320 cm.
(B) retangular com dimenses de lados 100 cm e 200 cm.
(C) retangular com dimenses de lados 80 cm e 160 cm.
(D) quadrada de lado igual a 125 cm.
(E) quadrada de lado igual a 65 cm.
4) (46 Defensoria/SP 2009 FCC) Considere as
seguintes etapas executivas de uma fundao:
I. escavao;
II. colocao de um lastro de concreto magro de 5 a 10 cm de
espessura;
III. posicionamento das frmas, quando o solo assim o exigir;
IV. colocao das armaduras;
V. concretagem;
VI. execuo de cinta de concreto armado;
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VII. aplicao de camada impermeabilizante.
A sequncia apresentada refere-se s etapas de execuo de
uma fundao do tipo:
(A) blocos e alicerces.
(B) sapata isolada.
(C) tubulo a cu aberto.
(D) sapata corrida.
(E) radier.
5) (45 TER/BA 2003 FCC) Na figura abaixo:
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As tenses no solo, 1 e 2, so, respectivamente, em tf/m2,
aproximadamente,
(A) -3 e -15
(B) -6 e -12
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(C) -9 e -9
(D) -12 e -9
(E) -12 e -15
6) (38 TRE/MS 2007 FCC) Sabendo-se que o solo de
apoio das sapatas constitudo de argila rija, a presso bsica
a ser adotada (NBR 6122) , em MPa, de
(A) 0,10
(B) 0,20
(C) 0,25
(D) 0,30
(E) 0,40
7) (43 Sabesp/2012 FCC) Na utilizao da frmula de
Terzaghi, que permite avaliar a tenso de ruptura do solo sob
uma sapata, deve-se empregar
(A) presses totais ou efetivas, desde que o solo seja arenoso.
(B) presses totais ou efetivas, desde que o solo seja argiloso.
(C) somente presses efetivas.
(D) somente presses totais.
(E) presses totais ou efetivas, independente da condio do
solo.
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8) (44 MPE/SE 2009 FCC) Para trabalhos em cavas de
fundao, que devem ser pisadas por pessoas, indispensvel
que haja espao de trabalho com largura mnima de
(A) 1,6 m.
(B) 1,2 m.
(C) 1,0 m.
(D) 0,8 m.
(E) 0,5 m.
9) (47 TRE/BA 2003 FCC) O tipo de fundao direta ou
rasa composta por uma nica placa de concreto armado, no
qual se apiam todos os pilares e paredes da estrutura,
denomina-se
(A) radier.
(B) sapata corrida.
(C) sapata isolada.
(D) sapata associada.
(E) baldrame.
10) (43 TJ/PI 2009 FCC) Sapata Associada uma
fundao
(A) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta no
estejam situados num mesmo alinhamento.
(B) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros no estejam
situados num mesmo plano.
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(C) profunda, sinnimo de Radier.
(D) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta
estejam situados num mesmo alinhamento.
(E) profunda, comum a vrios pilares, cujos centros em planta
estejam situados num mesmo plano.
11) (54 PMSP/2008 FCC) As fundaes em blocos
corridos e destinadas a suportar cargas provenientes das
paredes estruturais podem ser executadas, entre outros, com
os seguintes materiais:
(A) blocos de argila compensada e pedras de silte.
(B) sapata moldada em p de pedra e cal hidrulica.
(C) tijolos slico-calcreos e blocos de gesso.
(D) alvenaria em bloco de concreto e pedra.
(E) tijolos de argila prensada e argamassa de cal hidrulica.
12) (81 TCE/PI 2005 FCC) O coeficiente, ou fator de
segurana mnimo, adotado em fundaes superficiais
(A) 3,0 (B) 2,5 (C) 2,0 (D) 1,5 (E) 1
13) (70 TCE/PI 2005 FCC) Nos mtodos empricos,
pelos quais se chega a uma presso admissvel para uma
sapata, baseada em investigaes de campo, e onde os
valores servem para uma orientao inicial, o valor em Mpa de
um solo formado por argilas mdias
(A) 0,5
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(B) 0,4
(C) 0,3
(D) 0,2
(E) 0,1
14) (40 TRE/AM 2003 FCC) Quando as sapatas da
fundao de um edifcio so significativamente grandes, ou
seja, uma aproxima-se da outra, normalmente elas se
juntaro em uma nica denominada
(A) sapata corrida.
(B) sapata associada.
(C) sapata escavada.
(D) radier.
(E) tubulo.
15) (34 COPERGS/2011 FCC) Brocas so dispositivos de
fundao executados in loco, sem molde, por perfurao no
terreno com o auxlio de um trado, sendo o furo
posteriormente preenchido com o concreto apiloado. NO se
inclui, entre as caractersticas das brocas, a
(A) utilizao de concreto fabricado in situ.
(B) baixa capacidade de carga.
(C) escavao unicamente acima do lenol fretico.
(D) garantia de verticalidade.
(E) perfurao por meio da rotao e compresso do tubo.
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16) (68 TCE/GO 2009 FCC) Considere as seguintes
afirmaes sobre as estacas Strauss:
I. No provocam vibraes, portanto, evitam danos s
construes vizinhas, mesmo estas se encontrando
em condies precrias.
II. Quando executadas uma ao lado da outra (estacas
justapostas) servem como cortina de conteno para a
execuo de subsolos, quando adequadamente armadas.
III. Podem ser executadas abaixo do nvel da gua,
principalmente no caso de solos arenosos.
Est correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
17) (100 MPE/SE 2009 FCC) Constitui uma das
desvantagens da utilizao das estacas tipo Franki:
(A) a cravao com alta vibrao.
(B) o lanamento do concreto molhado.
(C) a colocao de armadura no longitudinal.
(D) a baixa aderncia ao solo.
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(E) a baixa capacidade de carga.
18) (52 Metr/2009 FCC) Uma estaca barrete
(A) executada com uma mquina denominada clamshell.
(B) para uso no processo de escavao gua, o que gera
muito barro, da o nome.
(C) de pequena dimenso, exatamente para servir de reforo
em edificaes pr-existentes.
(D) executada com um bate-estacas de baixa capacidade.
(E) para uso de concreto plasticamente coeso, semelhante ao
barro.
19) (42 TRF3/2007 FCC) Durante as fases de sondagem e
de fundao de um edifcio, foi utilizado um material chamado
bentonita. Com relao a esse material, considere:
I. A bentonita uma argila da famlia das montmorilonitas
cuja caracterstica principal a propriedade da tixotropia, ou
seja, um comportamento fluido quando agitada, mas capaz de
formar um gel quando em repouso.
II. As principais funes da lama durante a escavao: so
suportar a face da escavao, formao de um selo para
impedir a perda da lama no solo e deixar em suspenso as
partculas slidas do solo escavado, evitando que se
depositem no fundo da escavao.
III. Um dos principais inimigos das capacidades tixotrpicas
da bentonita o acmulo de sais, como o cloreto de sdio, na
soluo da lama. Esses sais podem, em concentraes
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elevadas, fazer com que as propriedades de sustentao e
vedao se percam completamente.
Est correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
20) (34 TJ/PI 2009 FCC) Sobre estacas moldadas in
loco, considere:
I. Mtodo que consiste em cravar um tubo de ao, batendo
com o mao de bate-estacas, em um tampo de concreto ou
areia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo forado
pelo atrito do tampo no interior deste at a profundidade
desejada.
II. Consiste na cravao de um conjunto de tubos metlicos,
de dimetros consecutivos e decrescentes. A escavao feita
aps a cravao de cada tubo, sucessivamente. Os tubos so
retirados com a progresso da concretagem, podendo ser
executada abaixo do nvel da gua, desde que abaixo deste
haja uma camada de argila em que o tubo possa apoiar-se,
permitindo o trmino da escavao antes que a gua
atravesse a camada de argila.
III. um tipo confeccionado no prprio local onde ser
empregada. O mtodo consiste em enterrar um tubo de ao no
solo com um pequeno bate-estaca. Enterrado o tubo, este vai
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sendo retirado ao mesmo tempo em que se vai enchendo o
orifcio com concreto, o qual batido com um pilo para
melhor adensamento.
As descries apresentadas referem-se, respectivamente, s
estacas
(A) Straus, tubulo e hlice contnua.
(B) tubulo tipo Chigago, hlice contnua e Franki.
(C) Franki, tubulo tipo Gow e Straus.
(D) raiz, estaca premoldada de concreto e tubulo tipo
Chicago.
(E) hlice contnua, raiz e Straus.
21) (32 TRE/SE 2007 FCC) Na cravao de estacas pr-
moldadas, o controle executivo NO aplicvel :
(A) nega.
(B) repique elstico.
(C) altura de queda do martelo.
(D) tempo de lavagem.
(E) comprimento cravado.
22) (52 Metr/SP 2012 FCC) Estacas pr-fabricadas de
concreto so ideais para transpor camadas extensas de solo
mole e no possuem restrio quanto ao uso abaixo do lenol
fretico. Seu processo construtivo permite grande controle
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tecnolgico do material e da execuo. Com relao s estacas
prmoldadas, considere:
I. As estacas podem ser de concreto armado ou protendido.
II. A energia de cravao depende do peso do martelo, do
peso da estaca e da altura de queda do martelo.
III. Aps a cravao das estacas pr-moldadas atingir a
profundidade desejada, no necessrio verificar a nega, em
funo do seu processo executivo.
IV. A capacidade de carga da estaca pr-moldada igual a sua
capacidade estrutural.
Est correto o que consta em
(A) III e IV, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
23) (45 MPE/SE-2009 FCC) A estaca cravada por meio de
macaco hidrulico, apoiado sobre estrutura existente ou em
construo ou em cargueira, especialmente construda para
tal, que no produz impacto ou vibrao, denominada estaca
(A) Broca.
(B) Franki.
(C) Mega.
(D) Strauss.
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(E) Raiz.
24) (40 TRE/MS 2007 FCC) O tipo de fundao que NO
se aplica na construo de uma edificao nova
(A) estaca tipo Strauss.
(B) sapata corrida.
(C) estaca Mega.
(D) estaca pr-moldada.
(E) broca.
25) (39 TRF4/2007 FCC) No que se refere ao emprego de
tubules a cu aberto, INCORRETO afirmar:
(A) Seu uso muito limitado na presena de lenol fretico.
(B) Seu custo de mobilizao e desmobilizao menor, em
relao aos bate-estacas e outros equipamentos.
(C) As vibraes e rudos produzidos so de baixa intensidade.
(D) O comportamento do solo pode ser acompanhado pelos
engenheiros de fundaes.
(E) Seu dimetro e seu comprimento podem ser modificados
durante a escavao.
26) (48 TJ/SE 2009 FCC) As principais tcnicas de
execuo de tubules so
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(A) pr-moldados e moldados in-loco.
(B) campanulares e pr-armados.
(C) escavados e drenados.
(D) a cu aberto e a ar-comprimido.
(E) estveis e instveis.
27) (48 TRF2/2012 FCC) Os tubules so elementos
estruturais de fundao profunda, em geral, dotados de uma
base alargada, construdos concretando-se um poo revestido
ou no, aberto no terreno com um tubo de ao de dimetro
mnimo de 70 cm, de modo a permitir a entrada e o trabalho
de um homem, pelo menos na sua etapa final, para completar
a geometria da escavao e fazer a limpeza do solo. Divide-se
em dois tipos bsicos: os tubules a cu aberto, normalmente
sem revestimento e no armados, no caso de existir somente
carga vertical, e os tubules a ar comprimido ou pneumticos.
Os tubules a ar comprimido so utilizados em solos onde h a
presena de
(A) bolses de ar pressurizados.
(B) rocha e que no seja possvel remov-la.
(C) argila de baixa capacidade.
(D) gua e que no seja possvel esgot-la.
(E) camadas de areia confinadas.
28) (61 Defensoria/SP 2009 FCC) Observe a figura.
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A fundao representada na figura refere-se a
(A) tubulo a cu aberto.
(B) tubulo com ar comprimido.
(C) sapatas associadas.
(D) sapatas isoladas.
(E) estacas raiz.
29) (29 PMSP/2008 FCC) Tipo de Fundao Profunda
I. em que a prpria estaca ou um molde introduzido no
terreno por golpes de martelo.
II. em que a prpria estaca ou um molde introduzido no
terreno atravs de macaco hidrulico.
III. executada por perfurao com trado e posterior
concretagem.
IV. executada por perfurao com o emprego de soquete.
I, II, III e IV descrevem, respectivamente, as estacas
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(A) cravadas por prensagem, tipo broca, apiloada e cravada
por percusso.
(B) cravadas por percusso, cravada por prensagem, tipo
broca e apiloada.
(C) cravadas por prensagem, escavada por injeo, tipo
Strauss e apiloada.
(D) cravadas tipo Franki, escavada tipo Strauss, estaca
escavada e cravada por percusso.
(E) escavadas tipo Franki, cravada tipo Strauss, tipo broca e
tipo mista.
30) (86 TCE/CE 2008 FCC) Considere os tipos de
fundao empregados no mercado da construo civil:
I. Caracteriza-se pela utilizao de peas prfabricadas de
concreto que variam entre 1,5 e 5,0 m de comprimento e que
so cravadas, com uso de macaco hidrulico, justapostas uma
aps a outra.
II. Fundao profunda caracterizada por possuir uma base
alargada obtida pela introduo, no terreno, de certa
quantidade de material granular ou concreto, por meio de
golpes de um pilo.
III. Fundao que pode ser feita a cu aberto ou a
arcomprimido e ter, ou no, base alargada, podendo ser
executada com revestimento metlico ou de concreto.
IV. Caracteriza-se por uma grande placa de concreto,
reticulada ou no, apoiada sobre o solo de maneira a otimizar
a distribuio da carga de vrios pilares pela maior rea
possvel.
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Os itens I, II, III e IV correspondem, respectivamente, s
seguintes fundaes:
(A) estaca protendida, estaca Franki, estaca hlice contnua e
radier.
(B) estaca raiz, estaca Strauss, estaca escavada e sapatas.
(C) estaca protendida, estaca mega, estaca hlice contnua e
alicerce.
(D) estaca mega, estaca Strauss, estaca hlice contnua e
sapatas.
(E) estaca mega, estaca Franki, tubulo e radier.
31) (53 - TCE/PB 2006 FCC) Com relao s fundaes
profundas utilizadas em edifcios de mltiplos pavimentos,
correto afirmar:
(A) A estaca Strauss um tipo de estaca escavada que utiliza
uma camisa metlica para a conteno lateral do fuste e que
vai sendo introduzida medida que o solo vai sendo retirado.
(B) Os tubules a cu aberto so fundaes com elevada
capacidade de carga, que exigem somente um sarilho e um
balde. Quando so utilizados na presena de lenol fretico, a
principal diferena executiva passa a ser o uso de anis pr-
fabricados de concreto para evitar o desmoronamento do
fuste.
(C) Na execuo de uma fundao em estaca pr-moldada de
concreto, pode-se deparar com situaes imprevistas como a
quebra de estacas. Nestas situaes, deve-se cravar uma nova
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estaca, na posio mais prxima possvel a que quebrou,
evitando-se modificaes no projeto dos blocos.
(D) Nas situaes em que a profundidade da camada do solo
de apoio superior a 12 metros, no podero ser empregadas
estacas metlicas e pr-moldadas de concreto, uma vez que o
comprimento destas limitado pelo equipamento de
transporte.
(E) Na execuo das estacas escavadas do tipo hlice
contnua, a conteno lateral do fuste feita pela injeo de
lama bentontica pelo interior da hlice. Atingida a cota de
apoio, a hlice retirada e uma tremonha introduzida no
interior do fuste., de modo que o concreto seja lanado
medida que a lama bentontica vai sendo recolhida.
32) (31 - TRF5/2008 FCC) Considere as caractersticas
abaixo, referentes a alguns tipos de fundaes profundas.
I. empregada em locais confinados ou terrenos acidentados
devido simplicidade do equipamento utilizado. Sua execuo
no causa vibraes, evitando problemas com edificaes
vizinhas. Porm, em geral possui capacidade de carga menor
que estacas pr-moldadas de concreto e possui limitao
devido ao nvel do lenol fretico.
II. Utiliza grande quantidade de cimento sob presso; seu
dimetro de fuste pequeno em relao alta resistncia de
carga que suporta; seu equipamento de pequeno porte e
permite cravaes inclinadas; um dos principais problemas
deste processo a grande quantidade de lama gerada.
III. Apresenta mtodo de grande impacto vibracional no solo;
seu equipamento requer grande rea de manobra alm de ser
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pouco moderno; sua principal caractersitica o bulbo
formado na ponta da estaca e um fuste nervurado por conta
do processo de cravao; utiliza concreto seco apiloado e
camisa metlica recupervel.
Os textos descrevem, respectivamente, os seguintes tipos de
fundao:
(E) Strauss, Raiz e Franki.
(F) Barrete, Hlice Contnua e Mega.
(G) Hlice Contnua, Broca e Tubulo.
(H) Tubulo, Raiz e Strauss.
33) (42 TJ/PI 2009 FCC) A cota em que deve ser
deixado o topo de uma estaca ou tubulo, demolindo ou
cortando o excesso acima dessa, denominada de
(A) ficha.
(B) coroamento.
(C) arrasamento.
(D) topo.
(E) corte.
34) (22 TRE/PB 2007 FCC) Durante a execuo das
fundaes de uma obra com estacas tipo hlice contnua com
comprimentos perfurados da ordem de 14,0 m, foi encontrada
uma obstruo por mataco a 8,0 m de profundidade. No
sendo possvel o deslocamento da estaca, o tipo de fundao
mais adequada para atravessar o mataco :
(A) perfil metlico.
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(B) estaca raiz.
(C) barrete.
(D) estaco.
(E) estaca de reao.
35) (41 TRE/PI 2009 FCC) As estacas so peas
alongadas que podem ser cravadas ou confeccionadas in situ
visando, principalmente, transmitir cargas a camadas
profundas do terreno, entre outros usos. Cravao no solo de
tubo com ponta obturada e execuo de base alargada,
colocao da armadura, lanamento do concreto com
apiloamento simultneo, extraindo-se o tubo medida da
concretagem, so atividades que pertencem ao mtodo
executivo das estacas do tipo
(A) Raiz.
(B) Franki.
(C) Hlice contnua.
(D) Escavada.
(E) Strauss.
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7 - GABARITO
1) C 11) D 21) D 31) A
2) E 12) A 22) C 32) A
3) A 13) E 23) C 33) C
4) D 14) D 24) C 34) B
5) B 15) D 25) C 35) B
6) B 16) D 26) D
7) C 17) A 27) D
8) E 18) A 28) A
9) A 19) E 29) B
10) A 20) C 30) E
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
- Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. NBR 6122/2010
Projeto e Execuo de Fundaes.
- Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. NBR 8036/1983 -
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- Vrios Autores. Fundaes: Teoria e Prtica. 2 Edio. So
Paulo. Pini: 1998.
- Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes -
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- Lima, Maria Jos C. Porto de. Apostila de Mecnica dos Solos.
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