• DISCIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL QUANTITATIVA

• PROF. GILSON ANTUNES

• Disposição das aulas• Avaliação

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Disposição das aulas• Quarta – Aula teórica• Sexta - Laboratório

• Avaliação• 2 provas = 10• 1 trabalho – Avaliação de um relatório

de pesquisa = 8• Banco de notas = 2

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CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANASDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – UFPE

DISCIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE

PESQUISA SOCIAL QUANTITATIVA

AULA 1

DESENHO DE PESQUISA: TEORIA,

HÍPÓTESES, AXIOMAS, LEIS E FATOS.

Prof. Gilson Antunes 3

Aula 1 – Desenho de pesquisa: teoria, hipóteses, axiomas, leis e fatos

1. Desenho de pesquisa como resposta a perguntas: o problema formulado como

hipóteses2. Por que desenhar a pesquisa?

3. Principais tipos de desenhos de pesquisa 3.1. Quantitativos ou qualitativos

3.2. Exploratórios, descritivos ou explicativos3.3. Transversais ou longitudinais

4. Exemplo de desenho de pesquisa

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1. Desenho de pesquisa como resposta a perguntas: o problema formulado

como hipóteses• Segundo Kerlinger (1972):

• “qualquer desenho de pesquisa é pensado e elaborado para proporcionar evidências empíricas

que ajudem a solucionar um problema. Geralmente, dito problema está formulado como hipóteses e, em algum momento, ditas hipóteses

são formuladas de maneira tal que podem ser testadas”.

• (In Richardson, 1999:139)

• Ou seja, existem muitas possibilidades de testar hipóteses, e neste sentido, uma

variedade de planos de pesquisa. 5

Diagrama 1. Sequência de estágios do plano de pesquisa

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Modificação

Fonte: Elaboração própria.

Diagrama 2. O desenho de pesquisa como resposta a perguntas.

7Fonte: Elaboração própria.

2. Por que desenhar a pesquisa?

• Para organizar as condições da coleta e da análise de dados, tendo em conta o critério de:

• (a) Significação dos dados para o objeto de pesquisa

• (b) Qualidade da informação produzida

• (c) Economia do processo8

3.1. Segundo a padronização e a forma de abordagem

Estudos Qualitativos e Quantitativos

Estudos qualitativos

• Unidades de observação abordadas em profundidade (intensiva)

• Pré-estruturação mínima

Estudos quantitativos

• Unidades de observação abordadas em extensão (extensiva)

• Pré-estruturação máxima

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Estudos qualitativos

• Predomínio da expressão livre do respondente

• Número reduzido de casos observados (unidades de observação)

• Exemplo típico: entrevistas abertas

Estudos quantitativos

• Predomínio de respostas previamente estruturadas

• Grande número de casos (unidades de observação)

• Exemplo típico: questionários padronizados

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3.2. Segundo os objetivos do estudo

• (1) Estudos exploratórios:

• (a) voltados para formular um problema mais preciso de pesquisa ou para o

desenvolvimento de novas hipóteses

• (b) planejamento flexível de pesquisa

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3.2. Segundo os objetivos do estudo

• (c) máxima amplitude possível da observação

• (d) limitações:

• 1. maior risco de erro; • 2. dificuldades de comparabilidade com

outros estudos (dado o seu menor rigor e/ou sistematicidade)

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(2). Estudos descritivos:

• (a) estão voltados para apresentar precisamente características de uma

situação ou grupo (com hipóteses ainda pouco refinadas)

• (b) são mais específicos e organizados que os estudos exploratórios

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(2). Estudos descritivos:

• (c) seus resultados com frequência são de tipo “diagnóstico”

• (d) estudos comprometidos com a precisão das caracterizações (é requerido

elevada confiabilidade das medidas quantitativas).

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(3). Estudos explicativos (ou que verificam hipóteses causais):

• (a) supõem que as medidas sejam precisas e confiáveis

• (b) construídas a partir de modelos que permitam demonstrar relações de

causalidade

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(3). Estudos explicativos (ou que verificam hipóteses causais):

• (c) construídos com base na lógica das explicações científicas

• 1. requerimentos de verificação lógica (consistência entre as proposições que

integram o modelo explicativo)

• 2. requerimentos de verificação empírica (correspondência das proposições do modelo com a realidade empírica)

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Bibliografia

• BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

• GOODE, William. Métodos em pesquisa social. São Paulo: Editora Nacional, 1968.

• RIBEIRO, Ludmila. Mensurando o tempo do processo de homicídio doloso em cinco capitais. Relatório de pesquisa. CRISP/2014.

• RICHARDSON, Roberto J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.

• SELLTIZ, C.; WRIGHTSMAN, L.; COOK, S.; KIDDER, L. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. S.Paulo, EPU – Editora Pedagógica e Universitária Ltda., 1987.

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