Aula 05 Incisivos Superiores

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INCISIVOS

A. CARACTERSTICAS GERAISOs dentes incisivos, tambm chamados de cuneiformes ou espatulados, so as peas situadas na parte mediana dos arcos dentais.

A. CARACTERSTICAS GERAISO nome incisivo vem do latim incidere, que significa cortar, o que caracteriza a funo exercida por estes dentes.

A. CARACTERSTICAS GERAISHabitualmente so em nmero de oito, distribudos quatro para cada arco, dois direita e dois esquerda da linha mediana.

B. CONFORMAO GERAL:De forma geral, a coroa dos incisivos uma cunha ou prisma quadrangular, adaptada para a especial funo de cortar os alimentos, assumindo assim uma fisionomia toda especial. So unirradiculares.

INCISIVO CENTRAL SUPERIOR

A. CARACTERSTICAS GERAISTambm denominado grande incisivo, incisivo interno superior, incisivo medial ou primeiro incisivo superior; So em nmero de dois e esto dispostos lado a lado da linha mediana; o maior dente do grupo dos incisivos.

B. SITUAO NA BOCAEst posicionado adjacente linha mediana, um em cada hemi-arco; Observando-se por vestibular, a coroa mostrase disposta verticalmente.

C. COROA de aspecto cuneiforme, quando vista por uma das faces proximais;

C. COROAQuando observada por V ou L, a coroa alargase medida que se aproxima da borda oclusal.

1 Face VestibularApresenta-se com a forma de trapzio cujo grande lado oclusal e o pequeno o cervical;

1 Face Vestibular convexa tanto no sentido vertical quando no longitudinal;

1 Face VestibularA convexidade no sentido longitudinal no uniforme, alcanando seu mximo junto borda cervical e diminuindo progressivamente medida que se aproxima da borda oclusal at tornar-se plana;

1 Face VestibularDois sulcos de desenvolvimento dividem a face em 3 segmentos ou lbulos: lbulo mesial (o maior), lbulo mediano (o menor) lbulo distal (de volume mdio);

1 Face VestibularMetade ou 2/3 oclusais podem mostrar-se completamente planos;

1 Face VestibularSulcos e lbulos so melhor visveis na metade inferior da coroa, desaparecendo medida que se aproximam da borda cervical;

1 Face VestibularApresenta-se em forma de um trapzio cujo grande lado oclusal e o pequeno o cervical;

1 Face Vestibular convexa tanto no sentido vertical quando no longitudinal;

1 Face Vestibular limitada por quatro bordas ou margens arredondadas, que se continuam sem limites precisos com as faces vizinhas;

1 Face VestibularA borda livre oclusal retilnea e ligeiramente inclinada para cima do lado distal;

1 Face VestibularA borda cervical curvilnea, com raio de curvatura pequeno e de convexidade voltada para a raiz;

1 Face VestibularAs bordas proximais (M e D) so freqentemente retilneas e ligeiramente convergentes para a raiz;

1 Face VestibularA borda mesial mais longa e menos inclinada que a distal;

d

m

1 Face VestibularO ngulo distal, formado pelo encontro da borda oclusal coma distal muito mais arredondado e menos vivo que o mesial.

2 - Face Lingual escavada, ao contrrio da face V;

2 - Face Lingual de forma trapezoidal, de lados e ngulos arredondados (semelhante V);

2 - Face LingualMuito cncava, tanto no sentido longitudinal como no transversal;

2 - Face LingualForma, no conjunto, uma ampla escavao chamada Fossa Lingual;

2 - Face LingualA fossa lingual limitada, do lado cervical e dos lados proximais, por bordas mais ou menos ntidas, abertas ao nvel da borda livre do dente, onde se alarga;

2 - Face LingualA fossa lingual reforada por 3 pilares, dois so marginais (Cristas Marginais Mesial e Distal);

2 - Face LingualEstes pilares renem-se ao nvel do tero cervical, no ponto correspondente ao lobo lingual, onde formam uma salincia hemisfrica ou alongada, que constitui o Cngulo, tubrculo dental, esporo ou talo;

2 - Face LingualO cngulo pode apresentar-se sob vrios aspectos: algumas vezes constitui zona de unio com as cristas vizinhas, outras vezes exibe uma proeminncia linguiforme, mais ou menos independentes da fossa lingual, determinando por isso, a formao de uma pequena cavidade, denominada buraco ou forame cego;

2 - Face LingualEm qualquer desses tipos, o cngulo pode apresentar-se simples, sulcado (bipartido ou tripartido) ou constituir tubrculos acessrios completamente independentes;

2 - Face LingualOs rebordos proximais, mais ou menos salientes, delimitam as bordas da face lingual e recebem a denominao de cristas marginais. So delgadas e estreitas ao nvel da borda oclusal e vo se alargando e salientando-se medida que se avizinham do cngulo, com o qual se fusionam na maioria das vezes;

2 - Face LingualAs cristas marginais M e D correspondem aos lbulos M e D da face vestibular. A fossa lingual corresponde ao lbulo mediano;

2 - Face LingualAs bordas proximais (cristas marginais) so oblquas e convergentes para o lado da raiz, sendo a distal menor e mais inclinada;

2 - Face LingualBorda cervical curvilnea, muito saliente e de convexidade voltada para a raiz.

3 Face MesialExibe contorno em forma de tringulo com pice oclusal e base cervical;

3 Face MesialLigeiramente convexa no conjunto, apresenta-se quase plana ao nvel da borda cervical;

3 Face MesialBorda cervical tem forma de V, de abertura angular voltada para a raiz;

3 Face MesialBorda vestibular convexa no tero cervical e plana nos dois teros oclusais;

3 Face MesialBorda lingual cncavo-convexa, cuja concavidade toma os dois teros oclusais.

3 Face MesialBorda livre muito aguda nos dentes jovens, substituda no dente desgastado por uma pequena margem obliquamente dirigida de cima para baixo no sentido L-V;

3 Face MesialTodos os ngulos agudos e arredondados.

4 Face DistalRepete a mesma configurao da mesial

4 Face Distal menor e mais convexa em todos os sentidos.

5 Face OclusalTambm denominada borda livre, borda cortante ou borda incisal;

5 Face OclusalMostra, principalmente em dentes jovens, trs dentculos, separados por dois sulcos em forma de V invertido;

5 Face OclusalEm dentes desgastados, a borda oclusal transforma-se em uma faceta plana, inclinada para cima, do lado distal.

D. COLOSinuoso e irregular;

D. COLOSemicircular, de convexidade voltada para a raiz ao nvel das faces V e L;

D. COLOMostra-se conformado em V, de pice arredondado, ao nvel das faces proximais.

A substituio de dentes ausentes sempre foi uma preocupao dos homens: Achados em tumbas fencias datadas de 2500 aC. No Brasil poca da escravido os sinhs e sinhs usavam dentes extrados de escravos boca. Em 1774 Guerhard, um farmacutico francs. usava dentadura alio-se a Chrmant um dentista frabricaram dentes de porcelana. De 1820, os dentes artificiais entram em definitivo na odontologia.

Teoria dos temperamentos: Linftico, sanguneo, Bilioso e Nervoso. Neste sistema os dentes se harmonizavam com o temperamento dos pacientes,e predominou em prtese durante 50 anos, no resistiu aos erros e as dificuldades. Teoria do Mtodo da Proporo Biomtrica: Proposta por Berry, em 1906, baseada no fato de que a face e os dentes podem ser medidos.O incisivo central tem largura msio-distal a proporo de 1/16 a largura da face, distncia bizigimtica e altura de 1/20 do rosto.

Formas mistas: A partir de 1914, Williams passou a criar formas mistas. Os dentes naturais no so tipos geomtricos puros, mas possuem caracteres de vrios tipos ao mesmo tempo, podendo suas formas reproduzir-se infinitamente

Largura da boca: Por volta de 1910, Wood Clapp, baseou a largura da boca para a escolha dos dentes artificiais, linha mediana, linha da comissura labial, linha alta e baixa do sorriso. Lei da Harmonia entre as formas dos dentes e dos rostos: Em 1911, Williams, verificou uma harmonia entre a forma da face humana com a do incisivo central superior e conformando trs formas geomtricas quadrado, triangular e

ovide

ESCOLHA DE DENTES PELO TIPO DE ARCADA

ESCOLHA DE DENTES PELO TIPO CORPORALAtltico (ind. com porte atltico) Leposmico (ind. magros e altos) Pcnico (ind. Obesos formato ovalado)

MULHER SEMPRE COM DENTES LONGOS E TRIANGULARES?

ESCOLHA DE DENTES PELO FORMATO DO ROSTO

Forma quadrada

Forma oval

Forma triangular

E. RAIZ nica (unirradicular);

E. RAIZCurta e intumescida;

E. RAIZForma conide na maioria dos casos.

INCISIVO LATERAL SUPERIOR

A CARACTERSTICAS GERAISTambm conhecido como incisivo externo superior, pequeno incisivo ou segundo incisivo; So em nmero de 2, situados do lado distal dos centrais e mesial dos caninos.

B SITUAO NA BOCA quase idntica a do incisivo central, a nica diferena est no fato que a face vestibular da coroa menos vertical e, portanto, a linha do colo no cai a prumo sobre a linha da borda incisal.

C COROA um dos dentes mais variveis da dentadura humana; Tende a desaparecer, segundo Beltrami; Pode assumir aspectos morfolgicos diversos, que vo desde as formas tpicas de dentes bem constitudos at aqueles com coroa puramente cnica;

C COROAA forma cnica ocorre quando os lbulos mesial e distal no se desenvolvem; Pode ocorrer a ausncia do dente, ou do lado direito, ou do lado esquerdo.

1 Face Vestibular

semelhante do incisivo central;

1 Face Vestibular

trapezoidal, de lados e ngulos muitos arredondados, e convexa em todos os sentidos, com acentuao ao nvel do tero cervical;

1 Face Vestibular

Os sulcos de desenvolvimento e os lbulos tm mesmo nome e mesma disposio do I. C., porm, os sulcos so mais rasos e os lbulos menos proeminentes;

1 Face VestibularA borda cervical mais convexa, devido ao seu menor raio de curvatura;

1 Face Vestibular

A borda incisal ou oclusal, apresenta-se muito inclinada para cima e do lado distal, principalmente na metade distal. Esta disposio confere ao dente, pelo menos na sua metade distal, um aspecto caniniforme;

1 Face Vestibular

O ngulo mesial sendo muito agudo, e o distal muito arredondado, diminuem consideravelmente a altura da borda do mesmo nome. Desta maneira, a face distal e, conseqentemente, a borda distal das faces V e L, so muito menor que as homlogas do lado oposto.

2 Face Lingual acentuadamente cncava, em razo das salincias maiores do cngulo e das cristas marginais;

2 Face LingualA fossa lingual bastante profunda;

2 Face LingualO buraco cego bastante freqente;

2 Face LingualA fossa lingual contornada por cristas marginais bem desenvolvidas e bastante salientes;

2 Face LingualO cngulo de conformao varivel, embora semelhante ao que se descreveu para o I.C. Algumas vezes pode estar ausente. Outras vezes desenvolve-se tanto a ponto de constituir uma cspide independente.

3 Face Mesial de forma triangular, com lados e ngulos arredondados;

3 Face Mesial maior e menos inclinada que a distal, discretamente convexa em toda sua extenso junto ao colo, onde pode apresentar ligeira escavao.

4 Face DistalSemelhante face M, porm, muito menor e mais convexa.

5 Face IncisalNos dentes jovens ou com pouco desgaste, apresenta trs dentculos, separados por dois sulcos, que se continuam com os lbulos de desenvolvimento da face V e L; Na poro mediana desta face comum a presena de uma salincia que divide a borda oclusal em pores mesial e distal. A primeira, forma com a borda do mesmo nome, um ngulo agudo. A segunda, continua-se com a face distal atravs de um ngulo arredondado, bem mais pronunciado que o do I.C.S.;

5 Face IncisalA eminncia central, verdadeira cspide, desgasta-se muito rapidamente, transformando a borda numa superfcie quadriltera e estreita, obliquamente dirigida para cima e do lado distal.

D COLO semelhante ao do I.C.S., porm, com raios de curvatura menores, e com um achatamento maior no sentido msio-distal.

E RAZ nica (unirradicular); relativamente mais longa que a do I.C.S., porm, mais delgada e achatada no sentido msiodistal.