Aula de Musculação - Unidade I

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    Curso de Graduao em EducaoFsica

    UNISUAM

    Disciplina: MUSCULAO(Exerccios Contra Resistncia)

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    ApresentaoProfessor Marcel Lessa.

    Graduado pela UFRJ na rea deEducao Fsica.

    Ps-graduado pela UNIMATHI nasreas de Treinamento de Fora eFisiologia.

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    TREINAMENTO

    CONTRA- RESISTNCIADefinies:Definies:

    Segundo dicionrio Merriam Webster`sSegundo dicionrio Merriam Webster`sCollegiateCollegiate ResistnciaResistncia Esforo contrrio ouEsforo contrrio ou

    oposio com sucesso.oposio com sucesso. TreinamentoTreinamento Educao ou disciplinaEducao ou disciplina

    para suportarempara suportarem--se exercciosse exercciossistemticos ou preparao.sistemticos ou preparao.

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    TREINAMENTODefinio:

    A expresso treinamento desportivo temrelao direta com a adaptao psico-

    morfofuncional que se altera durantetoda a temporada de treinamento. Aorganizao, a estruturao e o controledo treinamento podem auxiliar de forma

    decisiva, no ganho de performance dealto rendimento.

    (GOMES, 2002)

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    TREINAMENTO

    CONTRA- RESISTNCIADefinies:

    So os meios de preparao fsicautilizados para o desenvolvimento dasqualidades fsicas relacionadas com asestruturas musculares.

    Tambm chamada de Treinamentode Fora(TUBINO, 2003)

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    TREINAMENTO

    CONTRA- RESISTNCIAO treinamento de fora inclui:O treinamento de fora inclui:

    Uso regular de pesos livresUso regular de pesos livres MquinasMquinas Peso corporalPeso corporal

    Outras formas de equipamentosOutras formas de equipamentos

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    TREINAMENTO

    CONTRA- RESISTNCIATornouTornou--se uma forma crescentementese uma forma crescentemente

    popular de atividade fsica e tem comopopular de atividade fsica e tem como

    objetivos:objetivos: Ganho de fora muscularGanho de fora muscular Aumento da massa magraAumento da massa magra Ganho de potncia muscularGanho de potncia muscular Incremento para o desempenho fsico eIncremento para o desempenho fsico e

    esportivoesportivo

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    OTREINAMENTO

    CONTRA- RESISTNCIA

    uma atividade segura? uma atividade segura?

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    VariveisVariveis que podem ser manipuladasque podem ser manipuladas

    em um programa de treinamento deem um programa de treinamento defora:fora:

    As variaes em carga (peso)As variaes em carga (peso) VolumeVolume

    IntensidadeIntensidade Tipo de contrao muscularTipo de contrao muscular Tipo de trabalho muscularTipo de trabalho muscular

    Intervalo de recuperao entre asIntervalo de recuperao entre assries e sessessries e sesses Manipulao na ordem dos exercciosManipulao na ordem dos exerccios

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    VariveisVariveis (continuao):(continuao):

    EquipamentoEquipamento TcnicaTcnica Nvel inicial de condicionamentoNvel inicial de condicionamento

    Situao do treinamentoSituao do treinamento Tipo de programaTipo de programa

    Estas variveis podem influenciar aEstas variveis podem influenciar a

    magnitude e durao das respostas aosmagnitude e durao das respostas aosexerccios resistidos (ER)exerccios resistidos (ER) AdaptaesAdaptaes

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    TREINAMENTO DE FORA> Um programa de fora bem

    estruturado e planejado, de acordocom os princpios do treinamentodesportivo e com bases fisiolgicasproporcionar diversos benefcios

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    PRINCPIOS DO TREINAMENTO

    DESPORTIVO Individualidade biolgica Sobrecarga Adaptao Interdependncia volume X

    intensidade Continuidade Especificidade

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    BENEFCIOSRELATIVOS SADE

    DERIV

    ADOSDE UM T.F.B

    EMELABORADOMelhora na sade cardiovascularMelhora na sade cardiovascular diminuindodiminuindo

    fatores de risco associados a doenasfatores de risco associados a doenascardiovasculares, produzindo modificaescardiovasculares, produzindo modificaes

    como:como: Reduo dos valores da presso arterialReduo dos valores da presso arterial

    sistlica em repouso (particularmente emsistlica em repouso (particularmente emHipertensos)Hipertensos)

    Diminuio na resposta da FC em repousoDiminuio na resposta da FC em repouso Melhoras modestas no perfil lipdicoMelhoras modestas no perfil lipdico

    sanguneo em repousosanguneo em repouso Melhoras na tolerncia glicoseMelhoras na tolerncia glicose

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    BENEFCIOSRELATIVOS SADE

    DERIV

    ADOSDE UM T.F.B

    EMELABORADOProporciona modificaes na composioProporciona modificaes na composio

    corporalcorporal -- mantendo ou aumentando a M.C.M.mantendo ou aumentando a M.C.M.Gera aumento da densidade mineral sseaGera aumento da densidade mineral ssea

    (DMO)(DMO) retardando ou prevenindo a chegadaretardando ou prevenindo a chegadada osteopenia e consequentementeda osteopenia e consequentemente --osteoporose.osteoporose.

    Atua como fator coadjuvante sobre a reduoAtua como fator coadjuvante sobre a reduo

    da ansiedade e da depresso, alm deda ansiedade e da depresso, alm decontribuir para uma autocontribuir para uma auto--eficcia e bemeficcia e bem--estarestarpsicolgico.psicolgico.

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    BENEFCIOSRELATIVOS SADE

    DERIV

    ADOSDE UM T.F.B

    EMELABORADOReduz a possibilidade de leso durante aReduz a possibilidade de leso durante a

    participao em outros esportes e atividadesparticipao em outros esportes e atividadesdo cotidianodo cotidiano atividade segura (quandoatividade segura (quando

    desempenhado corretamente.desempenhado corretamente.Aumenta a fora, a potncia e a resistnciaAumenta a fora, a potncia e a resistncia

    muscular localizada (RML)muscular localizada (RML) resultando em:resultando em: uma maior capacidade de desempenho nasuma maior capacidade de desempenho nas

    atividades do cotidianoatividades do cotidiano Uma reduo das demandas dos sistemasUma reduo das demandas dos sistemas

    msculo esquelticos, cardiovascular emsculo esquelticos, cardiovascular emetablico.metablico.

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    TREINAMENTO

    CONTRA- RESISTNCIAQualidades fsicas visadas pela

    musculao:

    Fora

    Resistncia muscular

    Localizada (R.M.L.)

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    FORA

    Definio: qualquer interao, impulsoou trao, entre dois objetos, que faacom que um objeto acelere positivamenteou negativamente.

    Unidade para medida (Sistema

    Internacional de Medidas): Newton (N)(HAMIL, J. e KNUTZEN, K. 1999)

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    FORA

    Definio:Fora a habilidade que temum msculo ou grupo muscular paradesenvolver tenso e fora resultantesem um esforo mximo, tanto dinmicaquanto estaticamente em relao sdemandas feitas a ele.

    (Kisner e Colby, 1998)9)

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    FORASubdivises:

    Esttica Dinmica Explosiva

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    FATORES QUE PODEM FACILITAROU

    DIFICULTARAAQUISIODEFORA Idade e Sexo; A maturidade sexual > devido a atuao

    do hormnio masculino (TESTOSTERONA); A maturidade do sistema nervoso central> facilitando a coordenao intra eintermuscular, bem como a conduo dos

    estmulos; O somattipo (ectomorfo, mesomorfo eendomorfo) e suas variaes; Carga gentica (individualidade biolgica).

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    HIPERTROFIA

    Definio: o volumeproporcionado pelo aumento das

    protenas contrteis metablicas,aumento da densidade de leitoscapilares e mudanas bioqumicasna fibra muscular.

    (KAMEL, 2004)9)

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    HIPERPLASIA

    Definio: o aumento devolume proporcionado pelo

    aumento do nmero de fibrasmusculares causado por diviseslongitudinais das mesmas.

    (KAMEL, 2004)>> CONTROVRSIACONTROVRSIA

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    TREINAMENTO DE RESISTNCIA

    MUSCULAR LOCALIZADA (RML)Definio:Qualidade fsica que permite a um

    atleta realizar, num maior tempopossvel, a repetio de umdeterminado movimento com a

    mesma eficincia.(TUBINO, 1984)

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    TREINAMENTO DE RESISTNCIA

    MUSCULAR LOCALIZADA (RML)O treinamento com RML promove: Maior elasticidade dos vasos sanguneos

    Maior capilarizao dos msculos treinados Melhor aproveitamento da energia devido capilarizao

    Facilitao de trabalhos posteriores de

    fora Aumento da capacidade de consumo deoxignio durante o esforo

    (TUBINO, 1984)Graduao em Educao

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    TREINAMENTO DE RESISTNCIA

    MUSCULAR LOCALIZADA (RML)O treinamento com RML muito utilizado

    na:

    Reabilitao Preparao fsica de base Em alunos iniciantes>

    com o objetivo de melhorar sua mecnica demovimento dificuldade na coordenao emuma intensidade elevada

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    NOMENCLATURA DOS

    EXERCCIOS E APARELHOS

    EXISTE UMA NICAPADRONIZAO?

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOSSegundo Aaberg (2002):

    >Para todos exerccios que envolvam

    movimentos de uma nica articulao: Primeira palavra: o movimento da

    articulao que administrado (Flexo,extenso, aduo, abduo ou rotao)

    Segunda palavra: o msculo- alvo(peitoral, bceps, isquiotibial ou latssimodo dorso)

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOSObservao:Os movimentos das articulaes do

    quadril e do tronco, devido avrias combinaes de msculos,so denominados: exerccios para

    o tronco e quadril.

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS

    Terceira palavra: o tipo deresistncia utilizado (como peso,cabo ou aparelho)

    Exemplos:- Flexo de bceps com h.b.c.

    - Extenso de quadril com caneleira- Abduo de ombros com h.b.c.

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS>Para todos exerccios que envolvam

    movimentos de duas ou mais

    articulaes: Primeira palavra: a ao produzida

    (presso, puxada, remada,agachamento)

    Segunda palavra: o msculo-alvoprincipal (peitoral, latssimo do dorso,msculos das pernas ou do tronco)

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS Terceira palavra: o tipo de

    resistncia utilizada (peso, cabo ou

    aparelho)Exemplos:- Presso do peitoral com peso

    (supino reto)- Presso de pernas no aparelho

    (Leg press)Graduao em Educao

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS

    >Outras palavras descritivas podem

    ser adicionadas entre parntesespara ajudar a descrever oalinhamento e o posicionamentodo exerccio (sentado, em p,

    unilateral, Decbitos lateral, dorsale ventral)

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOSForma Simplificada de

    nomenclatura>Para todos exerccios que envolvam

    movimentos de uma nicaarticulao:

    Primeira palavra: movimentoarticular (Flexo plantar, Flexo deombro, Aduo de quadril)

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS Segunda palavra: o tipo de

    resistncia utilizada (pesos, polias

    ou aparelhos) Terceira palavra:

    posicionamentos especficos

    (pronado, supinado, semi-pronado,cotovelos flexionados em 90)

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    NOMENCLATURA DOS

    EXERCCIOS E APARELHOS

    Quarta palavra: palavrasdescritivas para ajudar a descrevero alinhamento e o posicionamentodo exerccio (sentado, em p,

    unilateral, Decbitos lateral, dorsale ventral)

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    NOMENCLATURA DOS

    EXERCCIOS E APARELHOSExemplos:- Abduo de ombros com hbc com

    cotovelos flexionados em 90 (em p)- Extenso de quadril (glteo) com caneleira

    com joelho flexionado em 90 (em 3apoios)

    - Aduo horizontal de ombros (crucifixo)com h.b.c. em D.D. no banco reto

    - Flexo de cotovelos (bceps) direta(supinada) na polia baixa em p.

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS Segunda palavra: o tipo de

    resistncia utilizada (pesos, polias

    ou aparelhos) Terceira palavra:

    posicionamentos ou pegadas

    especficas (pronada, supinada,semi-pronada, cotovelosflexionados em 90)

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS Quarta palavra: palavras

    descritivas para ajudar a descrever

    o alinhamento e o posicionamentodo exerccio (sentado, em p,unilateral, Decbitos lateral, dorsal

    e ventral)

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    NOMENCLATURA DOS EXERCCIOS

    E APARELHOS> Os aparelhos modulados tambm podem

    ser descritos somente pelo nome do

    aparelho (mais + especificaes)Exemplo:- Cadeira extensora

    - Cadeira extensora unilateral- Mesa flexora- Mesa flexora unilateral em flexo plantar

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    BIBLIOGRAFIA

    KAMEL, G. A cincia da Musculao. Riode janeiro: Shape, 2004.

    AABERG, E. Conceitos e Tcnicas para o

    Treinamento Resistido. So paulo: Manole,2002. CAMPOS, M. A. Musculao: diabticos,

    osteoporticos, idosos, crianas e obesosRio de janeiro: Sprint, 2001.

    SIMO, R. Treinamento de Fora Sadee Qualidade de Vida So paulo: Phorteeditora, 2005.

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    BIBLIOGRAFIA ACSM. Diretrizes do ACSM para os

    Testes de esforo e Sua prescrio.

    6 ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2003. Fleck e Kraemer Fundamentos do

    Treinamento de Fora 1999

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