Upload
joao-carloni-filho
View
30
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Aula pronta em power point
Citation preview
PS, GRNULOS & CPSULAS
PROF. INAIARA R. CARVALHO
PS
DEFINIO uma mistura de partculas slidas, secas (frmacos ou substncias qumicas) finamente divididas, de origem animal, vegetal, mineral ou sinttica. .
PS
1. Vantagens melhorar atividade do frmaco => aumento dos efeitos farmacolgicos; facilitar dissoluo
PS. Vantagensmelhorar a absoro => melhores absorvidos no TGI, devido grande rea de superfcie;rpida difuso pelos tecidos; facilidade de administrao; mais facilmente dissolvidos;facilita a deglutio
PS. Desvantagensmaior facilidade em sofrer alteraes (oxidaes, hidrlises, decomposio pela luz) maior superfcie dificuldade em disfarar das caractersticas organolpticas desagradveis proporcionar o contato entre substncias incompatveis
PS. AplicaoForma farmacutica final (administrao direta) interna ou externa => natureza da drogaForma farmacutica intermediria:Formas slidas - comprimidos, cpsulas, plulasFormas lquidas - suspenses e solues
PS. 1. Classificao dos psa) Quanto ao nmero de drogasps simples uma nica droga (bicarbonato de sdio, p de guaran) ps compostos mistura de vrios ps simples
PS. 1. Classificao dos psB) Quanto ao uso Uso interno Uso externo
PS. 1. Classificao dos psC) Quanto ao tamanhoDiferentes tenuidades (tamanhos): grosseiro, medianamente grosseiro, fino, muito fino
PS. 1. Classificao dos ps
D) Quanto a forma: esfricos, cbicos, em agulha
PS. PulverizaoObjetivo reduo do material partculas de tamanho reduzido. Escolha do processo de pulverizao em funo da natureza do material e da tenuidade desejada
PS.Tcnicas de pulverizao a)Pulverizao em gral ou almofariz: Contuso e Triturao Por contuso Coloca-se a droga em pequena quantidade no almofariz, e bate-se com o pistilo verticalmente contra o fundo do gral, at que a droga se reduza p
PS. Tcnicas de pulverizao a)Pulverizao em gral ou almofariz: Contuso e Triturao Por triturao movimenta-se o pistilo em espiral a partir do centro do almofariz, indo de encontro s paredes. Exerce-se presso adequada resistncia do corpo pulverizar
PS. Tcnicas de pulverizao b) Pulverizao por intermdioUso: drogas com dificuldade em sofrer pulverizao, necessitando da incorporao de outro material (intermdio) que facilite a operao, podendo os intermdios (slido, lquido ou gasoso) ficarem incorporados ao p, ou serem eliminados aps a pulverizao
PS. Tcnicas de pulverizao c) Pulverizao por fricoUso: substncias friveis e moles que se aglomeram sob a ao do pistiloTcnica: frico do material sobre tamis invertido, recolher em folha de papel (Ps de magnsia e carbonato)
PS. Tcnicas de pulverizao d) Pulverizao qumicaReaes qumicas meio aquoso massa pastosas secagem
PS. Tcnicas de pulverizao e) PorfirizaoTcnica: fricciona-se a substncia sobre uma placa de mrmore, atravs de um pilo especial (muleta), fazendo-se movimentos em forma de 8.
PS Operaes subseqentes ou acessrias1.Tamisaooperao destinada a separar mecanicamente, atravs de malhas de um tamis apropriado, partculas slidas de diferentes dimenses, ou garantir a homogeneidade de um material que foi pulverizado.
PS Operaes subseqentes ou acessrias1.TamisaoObjetivo: obteno de partculas com determinado dimetro mdio
PS Operaes subseqentes ou acessrias Tcnica da tamisao:.Pulverizao (operao de diviso) processo gradual fornece partculas de diferentes tamanhos
PS Operaes subseqentes ou acessrias.Tamisao operao de separao classificao de tamanho de partcula mtodo econmico, simples e rpido.Tcnica: Tamis simples ou coberto (subst. Irritantes ou txicas)
PS Operaes subseqentes ou acessrias. Produto colocado no tamis agitao mecnica movimentos alternados evitar presso
PS Operaes subseqentes ou acessriasDeterminao do grau de tenuidade do pPassagem das partculas atravs de malhas sucessivamente menores distribuio de tamanho de partculaTrmino: Partculas no atravessarem mais as malhas
PS Operaes subseqentes ou acessrias Classificao dos ps segundo tamanho de partculaPs grossos ou mediamnamente grosseiros 25 a 100gPs finos: 25g
PS Classificao dos ps Ps simples diviso de uma nica droga Ps compostos mistura de 2 ou mais ps simples
PS
Usos: interno ou externoa) Uso interno: preparo de soluo extempornea, podendo ser efervescente (ativo: Na(CO3)2, c. tarttico e c. ctrico gua- dixido de carbono).
PS
b) Ps para uso externoHomogeneidade, no irritantes E espalhabilidadeAo absorvente e adsorvente fixar lquidos exsudativos prevenindo irritaes da derme (bentonita, amido)
PS
b) Ps para uso externo Aplicaes em feridas, lceras - requer esterilizao.Ps dentifrcios
PS
1. Alteraes dos psMaiores alteraes pela luz, calor, umidade, contaminao microbiana
PS
2. Incompatibilidades dos psa) Misturas eutticasMistura de slidos que liquefazem ou tornam-se pastosos temperatura ambienteAcrescentar ps-absorventes (caulim, carbonato de Mg, aerosil)
PS2. Incompatibilidades dos psb) Misturas explosivasPoderoso oxidante + redutor enrgico = exploso (excessiva liberao de gases)Cuidado: pulverizao isolada com suavidadeHomogeneizao em folha de papelCasos especiais: dispensar isoladamente
PSVerificao dos ps Caractersticas organolpticas facilmente identificveisReaes de colorao, precipitao, microscopia, ponto de fuso
PSVerificao da tenuidade dos ps (tamanho de partcula). Tamisao2. Microscopia (tica ou eletrnica)3. Adsoro4. Sedimentao5. Extino de feixe de lua6. Eletrnica
CPSULAS:
DEFINIO
Preparaes farmacuticas constitudas por um invlucro de natureza, forma e dimenso variada contendo frmacos slidos, lquidos ou pastosos.
TIPOS:
Amilceas: Hstia. Constitudas de 2 cpsulas de amido, redondas, bicncavas na parte central e plana nas bordas para acondicionamento de slidosPodem ser 2 tipos:Cpsulas de fechamento a midoCpsulas de fechamento a seco (encaixe)
CPSULAS GELATINOSAS-Cpsulas de gelatina elsticas ou moles composio - 10-30% de plastificante (glicerina ou sorbitol); 30-40% de gua e 40-50% de gelatina. Podem ser adicionados corantes, anti-spticos, quelantes e opacificantes.
CPSULAS GELATINOSAS MOLES
DEFINIOPreparaes farmacuticas constitudas por um invlucro de natureza flexvel, gelatinoso, adicionado de plastificante (ou emolientes).propilenoglicolglicerol
CPSULAS GELATINOSAS MOLESVantagens:Permitem acondicionamento de frmaco livreGrande capacidade industrialAumentam a biodisponibilidadeUniformidade de doseAtraentes e facilmente deglutidas
CPSULAS GELATINOSAS DURAS
DEFINIOPreparaes farmacuticas constitudas por um invlucro gelatinoso oco.Formas esfricasCoradas ou no
CPSULAS GELATINOSAS DURAS
VANTAGENSFacilidade de deglutio.Mascarar sabor/odor desagradvelRpida desintegraoProteo Possibilidade de se obter FFLP/ GR
CPSULAS GELATINOSAS DURASDESVANTAGENSmaior custo de produo difcil uniformidade de pesodifcil armazenamento - sensveis ao calor e umidade limitao de aplicaolimitao na composio - compostos que reajam com a gelatina
CPSULAS GELATINOSAS DURASCOMO PRODUZIDO O INVLUCRO?Mistura de gelatina (NF)- pele de porco- pele de boi- ossos desmineralizadosAcargua
CPSULAS GELATINOSAS DURASCOMO PRODUZIDO O INVLUCRO?Transparentes, incolores e inspidasCorantes/conservantes
Umidade 13-16%
CPSULAS GELATINOSAS DURAS
TAMANHOS
Preenchimento da cpsula
1. Calculo para pesagem:
Pela densidaded = m/v v = m/dvcap = vp.a. + vexcmexc = (Vcap mp.a./dp.a.) x dexcValor total do excipiente a pesar mexc x n de cpsulas
- A partir do peso dos psmexc = mcap mp.a. Valor total do excipiente a pesar mexc x n de cpsulas
- A partir do volume dos psvtotal = vcap x ncapmtotal = mcap x ncap
ENCAPSULADORA MANUAL
ENCAPSULADORA INDUSTRIAL
GRANULADOS
1. GRANULADOSA) CONCEITO:Conjunto de gros => um agregado assimtrico cristais
*ausncia de forma geomtrica definida - bastonete
B) TCNICA DE GRANULAO => processo em que pequenas partculas so transformadas em partculas maiores aglomerados permanentes
C) OBJETIVOS X LIGAOFF FINAL OU COMPRIMIDOS
D) VANTAGENS EM RELAO AOS PSMais estticosNo aderem entre si umidadeMais agradveis de ingerirPosologia mantida x colheresEfervescentes melhor conservao menor superfcie de contato
D) VANTAGENS EM RELAO AOS PSRevestidosMaior densidadeFacilidade de escoamento superiorMaior compressibilidadePorosidade superior dissoluo
E) CLASSIFICAO QUANTO A FORMA
Vermicular => passados por um crivo
Esfrico => granulao em prato
E) CLASSIFICAO QUANTO A COMPOSIO
Sacaretos granulados acarGranulados com chocolate cacau(10%)Granulados efervescentes sal alcalino + cido orgnico
F) OBTENO
Fuso Via secaVia mida
F) OBTENOFuso: aquecer (90-105C) substncias medicamentosas gua e calor => fundem superficialmente aglomerando-se sob a forma de pasta crivoEx: cido ctrico, bicarbonato de sdio e sulfato de Mg
F) OBTENOVIA SECA
F) OBTENOVIA MIDA
POR QUE OBTER GRNULOS?FORMA FARMACUTICAPRODUO DE COMPRIMIDOSREVESTIMENTO
RAZES PARA GRANULAO?MELHORA PROPRIEDADES DE FLUXOMELHORA AS CARACTERSTICAS DE COMPRESSOAUMENTA ESTABILIDADE QUMICA E FSICADIMINUI PROBABILIDADE AGLOMERAO E ENDURECIMENTO
FERREIRA, A.O. GUIA PRTICO DA FARMCIA MAGISTRAL. 2 ED. 2002.RIO DE JANEIRO.
ANSEL, H.C. e col. FARMCIA. 6 ED. 2000. SO PAULO.
LACHMANN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.L. TEORIA E PRTICA NA INDSTRIA FARMACUTICA. IIVOL. 2001. LISBOA.
LE HIR, A. NOES DE FARMCIA GALNICA. 6 ED. 1997. PARIS.