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NOÇÕES DE PROCESSO DO TRABALHO - TÉCNICO DO TRT 20ª REGIÃO TEORIA E QUESTÕES FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1 Queridos alunos, Como vocês já devem saber, saiu o edital do TRT da 20ª Região! A banca organizadora é a FCC. Assim, apresento para vocês este curso de noções de Direito Processual do Trabalho (teoria e questões FCC), focado no conteúdo programático do cargo de TÉCNICO JUDICIÁRIO do edital do TRT da 20ª Região. Vou me apresentar: Sou Déborah Paiva, professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho aqui do Ponto dos Concursos. Sou jornalista e advogada, com especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e autora de quatro livros pela Editora Ferreira: 1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com Teoria e Questões”; 2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões comentadas FCC”; 3º. “Exame de Ordem – 2ª Fase – Direito do Trabalho”, em co-autoria com o Juiz do Trabalho José Carlos Lima da Motta; 4º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do Trabalho”. A idéia é de que sejam apresentadas, no decorrer deste curso, no mínimo 80 questões. Não temos tempo a perder, uma vez que a prova está marcada para o dia 16 de Outubro. Gostaria de lembrá-los que estarei à disposição de vocês no fórum do curso! E, também, que caso vocês queiram enviar alguma questão para ser comentada por mim neste curso, podem enviá-la para o email [email protected] Vamos dar início então, à apresentação do curso!

Aula de Processo Do Trabalho

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Queridos alunos, Como vocês já devem saber, saiu o edital do TRT da 20ª Região! A banca organizadora é a FCC. Assim, apresento para vocês este curso de noções de Direito Processual do Trabalho (teoria e questões FCC), focado no conteúdo programático do cargo de TÉCNICO JUDICIÁRIO do edital do TRT da 20ª Região. Vou me apresentar: Sou Déborah Paiva, professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho aqui do Ponto dos Concursos. Sou jornalista e advogada, com especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e autora de quatro livros pela Editora Ferreira:

1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com Teoria e Questões”; 2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões comentadas FCC”; 3º. “Exame de Ordem – 2ª Fase – Direito do Trabalho”, em co-autoria com o Juiz do Trabalho José Carlos Lima da Motta; 4º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do Trabalho”.

A idéia é de que sejam apresentadas, no decorrer deste curso, no mínimo 80 questões.

Não temos tempo a perder, uma vez que a prova está marcada para o

dia 16 de Outubro. Gostaria de lembrá-los que estarei à disposição de vocês no fórum do

curso!

E, também, que caso vocês queiram enviar alguma questão para ser comentada por mim neste curso, podem enviá-la para o email [email protected]

Vamos dar início então, à apresentação do curso!

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Cronograma do curso e Conteúdo Programático: O curso será dividido em oito aulas + uma aula demonstrativa, sendo uma aula por semana nas seguintes datas: Aula 01 (10/08) Aula 03 (24/08) Aula 05 (14/09) Aula 07 (28/09) Aula 02 (17/08) Aula 04 (08/09) Aula 06 (21/09) Aula 08 (05/10) Noções de Direito Processual do Trabalho: Da Justiça do Trabalho: organização e competência. Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho; dos distribuidores; dos oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores. Do processo judiciário do trabalho: princípios gerais do processo trabalhista (aplicação subsidiária do CPC). Dos atos, termos e prazos processuais. Da distribuição. Das custas e emolumentos. Das partes e procuradores; do jus postulandi; da substituição e representação processuais; da assistência judiciária; dos honorários de advogado. Das audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; da notificação das partes; do arquivamento do processo; da revelia e confissão. Das provas. Do procedimento ordinário e sumaríssimo. Dos recursos no processo do trabalho. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST. Aula 01 (10/08):

Da Justiça do Trabalho: organização e competência. Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho; dos distribuidores; dos oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores.

Aula 02: (17/08):

Do processo judiciário do trabalho: princípios gerais do processo trabalhista (aplicação subsidiária do CPC). Dos atos, termos e prazos processuais. Da distribuição. Das custas e emolumentos.

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Aula 03: (24/08):

Das partes e procuradores; do jus postulandi; da substituição e representação processuais; da assistência judiciária; dos honorários de advogado.

Aula 04: (08/09):

Das audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; da notificação das partes; do arquivamento do processo; da revelia e confissão.

Aula 05: (14/09):

Das provas.

Aula 06: (21/09):

Do procedimento ordinário e sumaríssimo.

Aula 07: (28/09):

Dos recursos no processo do trabalho.

Aula 08: (05/10):

Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST.

Antes de dar início à aula demonstrativa de nosso curso gostaria de tecer algumas palavras em relação ao Processo do Trabalho! De um modo geral, observo que os alunos que não são graduados em direito possuem dificuldades com a disciplina, o que é perfeitamente normal. Esta disciplina está definindo a classificação dos candidatos nos concursos dos Tribunais. Portanto, ministrarei este curso com o objetivo de tornar o estudo do processo do trabalho simplificado.

Isto mesmo! Simplificado!

O meu foco aqui será o posicionamento da banca FCC em relação ao Processo do Trabalho. E como o treinamento é importante, apresentarei questões sem comentários para que vocês possam avaliar o aprendizado. E, em seguida, apresentarei as questões comentadas. Muitos falam que o Processo do Trabalho é difícil, chato, enjoado, entediante, etc. Asseguro que o Processo do Trabalho não é nenhum bicho de sete cabeças! Seguirei o conteúdo programático do cargo de Analista Judiciário e abordarei as súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST, uma vez que a FCC vem cobrando a jurisprudência.

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Aula Demonstrativa – Processo do Trabalho TRT 20ª Região Definição: A melhor forma de vocês entenderem a função do Processo

do Trabalho é através de exemplos. Vejamos:

O conceito e as características da Jurisdição serão vistos mais adiante. Por ora, quero que vocês observem os conceitos de direito material e direito processual dos seguintes juristas: Ada Pelegrini Grinover, Cândido Rangel Dinamarco e Antônio Carlos Cintra. “Chama-se direito processual o complexo de normas e princípios que regem tal método de trabalho, ou seja, o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da Ação pelo demandante e da defesa pelo demandado.”

⇒ Demandante é o autor da ação (Adalgisa). ⇒ Demandado é o réu (Maria das Dores)

Agora, que já vimos o conceito de direito processual, vamos estudar o conceito do direito processual do trabalho.

Exemplificando:

Adalgisa, empregada doméstica, trabalha há um ano para Maria

das Dores, sem nada receber. Sabemos que o art. 7º da CF/88 e a Lei 5.859/72 asseguram aos

empregados domésticos determinados direitos. Ora, a empregadora de Adalgisa está descumprindo a lei

deixando de pagar a ela salários e os demais direitos legais. A forma de Adalgisa garantir o recebimento de seus direitos será através da interposição de uma ação na Justiça do Trabalho (direito processual) pedindo ao juiz que lhe assegure o recebimento de seus direitos que estão sendo violados (direito material do trabalho) que estão sendo violados pela sua empregadora.

O direito processual é, portanto o instrumento que está a serviço do direito material. Assim, quando o direito material for violado entra em cena o direito processual, uma vez que, no caso apresentado, Adalgisa não poderá fazer justiça com as próprias mãos (autotutela), porque constitui inclusive crime o exercício arbitrário das próprias razões. Adalgisa deverá ingressar com uma ação pedindo ao Estado-juiz que resolva o conflito de interesses entre ela e Maria das Dores (jurisdição).

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A meu ver, o melhor conceito de direito processual do trabalho é o do jurista Carlos Henrique Bezerra Leite, observem: “Conceituamos o direito processual do trabalho como ramo da ciência jurídica, constituído por um sistema de princípios, normas e instituições próprias, que tem por objeto promover a pacificação justa dos conflitos decorrentes das relações jurídicas tuteladas pelo direito material do trabalho e regular o funcionamento dos órgãos que compõe a Justiça do Trabalho”. O Processo do Trabalho é um ramo do direito público/subjetivo que tem por escopo disciplinar as atividades dos órgãos da Justiça do Trabalho, para a solução dos conflitos individuais e coletivos de trabalho entre empregados e empregadores, entre Sindicatos, entre Sindicatos e empresas e, ainda, conflitos oriundos de lides decorrentes da competência ampliada da Justiça do Trabalho, estabelecida no art. 114 CF/88. Dica: O Direito Processual do Trabalho é um ramo do direito público, sendo considerado direito subjetivo.

Por Direito Subjetivo entende-se a faculdade, ou seja, a “facultas agendi” que o sujeito de direito tem de invocar a norma ao seu favor. Como exemplo, podemos citar a relação jurídica em que o credor tem a faculdade de exigir do devedor o cumprimento da prestação, ou seja, o cumprimento do direito objetivo.

O Direito Objetivo é considerado uma “norma agendi”, porque são

normas que disciplinam a ação do homem. Assim, o direito objetivo é qualificado como uma norma de ação ditada pelo poder público.

Resumindo:

⇒ O Direito Objetivo é também denominado “norma agendi” (norma de agir), sendo a norma de ação ditada pelo Poder Público.

⇒ O Direito Subjetivo é denominado de “facultas agendi” (faculdade de

agir), em defesa de seu direito. Organização da Justiça do Trabalho:

Da Organização: São órgãos da Justiça do Trabalho: o TST, os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas de Trabalho ou os juízos de direito investidos de jurisdição trabalhista (art. 644 da CLT).

Art. 644 da CLT São Órgãos da Justiça do Trabalho: a) o Tribunal Superior do Trabalho b) os Tribunais Regionais do Trabalho

c) as Varas de Trabalho ou os Juízos de Direito.

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De acordo com o art. 111 da CRF/88 são órgãos da Justiça do Trabalho o TST, os TRTS e os Juízes do Trabalho.

Art. 111 da CRFB/88 Os Órgãos da Justiça do trabalho são: I-Tribunal Superior do Trabalho; II- Tribunal regional do Trabalho; III- Juízes do Trabalho.

DICA: É importante saber o teor dos dois artigos, porque ora as bancas abordam o art. 644 da CLT e ora abordam o art. 111 da CF/88, como vocês poderão observar na resolução de questões de prova mais adiante.

Varas de Trabalho (1º grau)

(Juízes do Trabalho) Das Varas do Trabalho:

⇒ É o primeiro grau de jurisdição. ⇒ A Jurisdição das Varas de Trabalho será exercida por um juiz singular. ⇒ Nas comarcas não abrangidas por jurisdição trabalhista, ou seja, nas

quais não haja Vara de Trabalho, aos juízes de direito será atribuída à jurisdição trabalhista, com recurso para o respectivo TRT.

⇒ Compete às Varas de Trabalho:

a) conciliar e julgar: I- os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado; II- os dissídios concernentes à remuneração, férias e indenização por motivo de rescisão do contrato individual do trabalho;

TST (3º grau)

TRT (2º grau)

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III- os dissídios resultantes de contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice; IV- os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho. V- as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o órgão gestor de mão-de-obra OGMO decorrentes das relações de trabalho. b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; c) julgar os embargos opostos ás suas próprias decisões; d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência.

Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT):

⇒ São órgãos de segundo grau de jurisdição. ⇒ Compõem-se de, no mínimo, sete juízes (art.115, CRFB/88). ⇒ Nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com

mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolha mediante lista sêxtupla das respectivas classes, que serão encaminhadas ao Tribunal que elaborará lista tríplice e encaminhará ao Presidente da República, que em 20 dias escolherá um de seus integrantes para nomeação.

⇒ 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.

⇒ Os demais mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

Do Tribunal Superior do Trabalho (TST):

⇒ É Órgão de terceiro grau de jurisdição. ⇒ Compõem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e menos

de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal por maioria absoluta.

⇒ 1/5 serão escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. Os advogados devem ter notório saber jurídico e reputação ilibada. A indicação será feita por lista sêxtupla elaborada pelos órgãos de representação das respectivas classes, que a enviam para o tribunal que formará uma lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que terá o prazo de 20 dias para escolher um dos indicados para nomeação.

⇒ Os demais serão escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados pelo próprio TST.

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DICA: As frases abaixo são verdadeiras e são abordadas em provas de concurso. ⇒ O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele

podendo eximir-se, salvo motivo justificado. ⇒ Os órgãos da Justiça do Trabalho funcionarão perfeitamente coordenados,

em regime de mútua colaboração, sob a orientação do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

⇒ A Emenda Constitucional nº 24 de 1999, que extinguiu a representação classista na Justiça do trabalho acabando com as Juntas de conciliação e julgamento.

⇒ A Emenda 45/2004 prevê a criação de um Fundo de garantia das execuções trabalhistas, integrado pelas multas decorrentes de condenações trabalhistas e multas administrativas oriundas da fiscalização do trabalho.

⇒ Prevê a criação de um Conselho Superior da Justiça do Trabalho e de uma Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho que funcionarão junto do Tribunal Superior do Trabalho.

⇒ A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho funcionará junto ao TST e tem dentre outras funções a de regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira.

⇒ O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará também junto ao TST e exercerá, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: (artigos 710/721 da CLT) Secretaria da Vara: Cada Vara do Trabalho terá uma secretaria sob a direção de funcionário que o Presidente designar, para exercer a função de Chefe de Secretaria, atualmente denominado diretor de secretaria.

O diretor de secretaria receberá além dos vencimentos correspondentes ao seu padrão, a gratificação de função fixada em lei.

O Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho também contam com os serviços auxiliares de uma Secretaria.

As secretarias dos órgãos da Justiça do Trabalho têm como funções a

execução das medidas destinadas a dar andamento aos processos, o fornecimento de informações e de certidões aos interessados, a guarda dos processos, a realização de todas as diligências que tenham sido determinadas pelos juízes, dentre outras.

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COMPETÊNCIAS DAS SECRETARIAS DAS VARAS DE TRABALHO: 1. O recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados; 2. A manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis; 3. O registro das decisões; 4. A informação, às partes interessadas e aos seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará; 5. A abertura de vista dos processos às partes na própria secretaria; 6.A contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos; 7. O fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da secretaria; 8. A realização da penhora e demais diligências processuais; 9. O desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo presidente da Vara para melhor execução dos serviços que lhe estão afetos. COMPETÊNCIAS DOS CHEFES DE SECRETARIA DAS VARAS DE TRALHO: 1. Superintender os trabalhos da Secretaria velando pela boa ordem dos serviços; 2. Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das autoridades superiores; 3. Submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papéis que devem por ele serem despachados e assinados; 4. Abrir a correspondência oficial dirigida à Vara e ao seu presidente, a cuja deliberação será submetida; 5. Tomar por termo as reclamações verbais nos casos de dissídios individuais; 6. Promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas autoridades superiores; 7. Secretariar as audiências das Varas lavrando-se as respectivas atas; 8. Subscrever as certidões e os termos processuais; 9. Dar aos litigantes a ciência das reclamações e demais atos processuais de que devam ter conhecimento, assinando as respectivas notificações; 10. Executar os demais trabalhos que lhe forem atribuídos pelo Presidente da Vara.

Distribuidores: Haverá um distribuidor nas comarcas onde existirem mais de uma Vara de trabalho. Os distribuidores serão designados pelo Presidente do Tribunal Regional, dentre os funcionários das Varas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

⇒ A competência dos Distribuidores, onde houver, será:

1. A distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados;

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2. O fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito distribuído; 3. A manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos, sendo um organizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados, ambos por ordem alfabética; 4. O fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos distribuídos; 5. A baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes, fichários à parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão mencionados em certidões. Secretaria do TRT: Cada Tribunal Regional tem uma secretaria, sob a direção do funcionário designado para exercer a função de secretário, com a gratificação de função fixada em lei.

⇒ Competem à secretaria dos Tribunais, além das atribuições estabelecidas para as secretarias das Varas, as seguintes:

1. A conclusão dos processos ao Presidente e sua remessa, depois de despachados, aos respectivos relatores; 2. A organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Tribunal, para consulta dos interessados. No regimento interno dos Tribunais Regionais serão estabelecidas as demais atribuições, o funcionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias. Do Oficial de Justiça: O art. 721 da CLT refere-se aos oficiais de justiça e aos oficiais de justiça avaliadores. A função destes auxiliares da justiça é realizar atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

⇒ É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

⇒ Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça

Avaliador, Juiz poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

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Do Ministério Público do Trabalho: Conceito de Ministério Público do Trabalho (MPT): “É o ramo do Ministério Público da União que atua processualmente nas causas de competência da Justiça do Trabalho” (Carlos Henrique Bezerra Leite). O art. 128 da CF/88 divide o Ministério Público em dois segmentos: o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados. O Ministério Público da União (MPU) divide-se em 4 ramos:

Ministério Público Federal; Ministério Público do Trabalho; Ministério Público Militar; Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Organização do MPT: São Órgãos do Ministério Público do Trabalho:

⇒ Procurador-Geral do Trabalho; ⇒ Colégio de Procuradores do Trabalho; ⇒ Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho; ⇒ Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho; ⇒ Corregedoria do Ministério Público do Trabalho; ⇒ Subprocuradores-Gerais do trabalho; ⇒ Os Procuradores Regionais do Trabalho. ⇒ Os Procuradores do Trabalho

Embora não tenha sido abordada, no Edital do TRT do Piauí a competência

do MPT, é importante transcrever o artigo que trata dela. Competência: A competência do Ministério Público do Trabalho está regulamentada pela Lei Complementar 75/93, observem abaixo a transcrição do art. 83 da referida Lei.

Art. 83 da LC 75/93 Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do Trabalho:

I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas;

II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;

III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

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IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores;

V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho;

VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes;

VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir;

IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação,resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à Constituição Federal;

X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do Trabalho;

XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho;

XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos processos e para a melhor solução das lides trabalhistas;

XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

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Da Jurisdição e competência:

Antes de falar de competência devemos falar de jurisdição!

Jurisdição é o poder-dever que o juiz, que representa o Estado, tem de aplicar o direito objetivo a um caso concreto, substituindo os titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente buscar, por meio da pacificação do conflito que os envolve, a realização da justiça e o estabelecimento da paz social.

Vocês se lembram da Adalgisa?

Ela precisou recorrer ao Poder Judiciário, porque não pode fazer valer o seu direito pelas suas próprias mãos. Isto ocorreu porque o Estado avocou para si a função de resolver os conflitos de interesses entre as partes.

Esta função é denominada de jurisdição!

A jurisdição é exercida pelos juízes.

“É a função do Estado que tem por escopo a atuação da vontade concreta da lei por meio da substituição, pela atividade de Órgãos públicos, da atividade de particulares ou de outros órgãos públicos, já no afirmar a existência da vontade da lei, já no torná-la praticamente efetiva” (Chiovenda).

Art. 1º CPC “A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida

pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este código estabelece”.

Art. 2º CPC “Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão

quando a parte ou o interessado a requerer nos casos e formas legais”.

A competência é a delimitação da jurisdição, ou seja, a determinação da esfera de atribuições dos órgãos encarregados da função jurisdicional.

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⇒ A competência é a medida da jurisdição. ⇒ Todo juiz possui jurisdição, mas nem todos os juízes possuem

competência para julgar determinadas ações. Exemplificando: Se Adalgisa tivesse interposto a ação na Justiça

estadual em umas das Varas de família, o juiz titular de tal Vara não seria competente para julgas ação que trate de direito do trabalho.

A justiça do Trabalho é que será competente para julgar o conflito entre empregada doméstica e sua empregadora.

Espécies de competência: Absoluta e Relativa A Competência absoluta é a competência em razão da matéria, em razão

da pessoa e em razão da função. DICA: MPF (ABSOLUTA) VT (Relativa)

Competência Absoluta

Matéria Pessoa Função

Jurisdição

Medida da jurisdição

Competência

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Para que os meus alunos não se confundam na hora da prova, costumo

usar a sigla MPF para lembrá-los da competência absoluta e VT para lembrá-los da competência relativa.

A competência absoluta é inderrogável pela vontade das partes e o juiz deverá conhecê-la de ofício (sem que as partes requeiram), não admitindo prorrogação.

Inderrogável é aquela competência que não poderá ser prorrogada, ou seja, o juiz que é absolutamente incompetente para julgar determinada ação jamais tornar-se-à competente.

DICA: A prorrogação de competência é um fenômeno segundo o qual

um juiz inicialmente incompetente torna-se competente. Este fenômeno somente ocorrerá com a incompetência relativa, nunca com a incompetência absoluta.

Competência Absoluta em razão da matéria (Art.114 CRFB/88): Esta competência determina que quando houver Varas especializadas, a competência será destas. Na Justiça do Trabalho a competência material está determinada no art. 114 da CRFB/88 que trata da competência em razão da matéria e da pessoa também.

Competência Relativa

Valor VT Território

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Art. 114 da CRFB/88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II – as ações que envolvem o exercício do direito de greve; III – as ações sobre representação sindical entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art.102, I, o; VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos Órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII – a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a e II, e seus acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir.

⇒ Competência absoluta em razão da pessoa: A competência em razão

da pessoa é fixada levando-se em consideração a qualidade da parte que figura na relação jurídica processual. Exemplos: os Sindicatos (art.114, III da CF/88) e os entes de direito público externo (art. 114, I da CF/88).

⇒ Competência Relativa Territorial: No conceito de José Frederico

Marques: “A competência territorial é aquela que distribui o poder jurisdicional dos juízes em razão das circunscrições judiciárias em que o país se divide”. Art. 651 da CLT A competência das Varas de Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamado ou reclamante, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. § 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. § 2º A competência das varas do trabalho, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário § 3º Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

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Em relação à competência há esta importante súmula:

Súmula 363 do STJ Compete à justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.

Assim, a cobrança de honorários advocatícios em relação a um cliente pelo advogado não poderá ser processada e julgada pela Justiça do Trabalho.

Conflito de Competência: Quando ocorre o conflito de competência, ou seja, quando dois juízes declaram-se competentes ou incompetentes para processar e julgar determinadas ações, quem irá solucioná-los será:

TRT Suscitados entre Varas de Trabalho

TST Suscitado entre Tribunais Regionais do Trabalho. Suscitados entre varas e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista de regiões distintas.

STF Conflitos entre STJ e qualquer outro Tribunal. Entre Tribunais Superiores. Entre Tribunais Superiores e qualquer outro Tribunal.

STJ Entre quaisquer Tribunais, exceto se houver Tribunal Superior. Entre Tribunal e Juízes a ele não vinculados. Entre juízes vinculados a tribunais diversos

DICA: Aposto com vocês que caso seja cobrado na prova o tema conflito de competência, a banca irá abordar a Súmula 420 do TST, que estabelece que entre as Varas de Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho a que estejam vinculadas há relação de hierarquia e, por isso, não ocorrerá conflito de competência.

Súmula 420 do TST Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

Devemos entender a Súmula 180 do STJ da seguinte forma: Quem julgará o conflito de competência entre o juiz de direito investido em jurisdição trabalhista e as Varas de Trabalho serão os Tribunais Regionais do Trabalho e não os Tribunais de Justiça.

Súmula 180 do STJ Na lide trabalhista compete ao TRT dirimir conflito de competência verificado na respectiva região entre Juiz estadual e Juntas de conciliação e julgamento.

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Questões de Prova Comentadas: 1. (FCC – Técnico Judiciário – TRT\GO – 2008) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente (A) do respectivo Tribunal Regional do Trabalho. (B) da República. (C) do Tribunal Superior do Trabalho. (D) do Supremo Tribunal Federal. (E) do Senado Federal. Comentários: Vamos relembrar a organização e composição dos Tribunais Regionais do Trabalho:

⇒ São órgãos de segundo grau de jurisdição. ⇒ Compõem-se de no mínimo 7 juízes (art.115, CRFB/88). ⇒ Nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com

mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolha mediante lista sêxtupla das respectivas classes, que serão encaminhadas ao Tribunal que elaborará lista tríplice e encaminhará ao Presidente da República que em 20 dias escolherá um de seus integrantes para nomeação.

⇒ 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.

⇒ Os demais mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

2. (FCC – Técnico Judiciário – TRT\GO – 2008) Dentre integrantes do Ministério Público do Trabalho, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, o Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo (A) Procurador-Geral da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução. (B) Presidente da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução. (C) Procurador-Geral da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução. (D) Presidente da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução. (E) Presidente do Supremo Tribunal Federal, para um mandato de três anos, permitida uma recondução. Comentários: O Procurador Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador Geral da República, dentre integrantes da Instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos de carreira, de acordo com que estabelece o art. 88 da Lei complementar 75/93. Vide art. 88 da LC 75 de 1993.

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Relembrando: O Procurador Geral do Trabalho é o chefe do Ministério Público do Trabalho. O art. 128 da CF/88 divide o Ministério Público em dois segmentos: o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados. O Ministério Público da União (MPU) divide-se em 4 ramos:

Ministério Público Federal; Ministério Público do Trabalho; Ministério Público Militar; Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

São Órgãos do Ministério Público do Trabalho:

⇒ Procurador-Geral do Trabalho; ⇒ Colégio de Procuradores do Trabalho; ⇒ Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho; ⇒ Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho; ⇒ Corregedoria do Ministério Público do Trabalho; ⇒ Subprocuradores-Gerais do trabalho; ⇒ Os Procuradores Regionais do Trabalho. ⇒ Os Procuradores do Trabalho

3. (FCC – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 16ª região\2009) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de (A) onze Ministros, nomeados pelo seu Presidente após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. (B) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. (C) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. (D) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. (E) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. Comentários: Vamos relembrar a composição dos Tribunais!

Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT): ⇒ São órgãos de segundo grau de jurisdição. ⇒ Compõem-se de no mínimo 7 juízes (art.115, CRFB/88). ⇒ Nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais

de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolha mediante lista sêxtupla das respectivas classes, que serão encaminhadas ao Tribunal que elaborará lista tríplice e encaminhará ao Presidente da República que, em 20 dias, escolherá um de seus integrantes, para nomeação.

⇒ 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do ministério Público do Trabalho, com mais de dez anos de efetivo exercício.

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⇒ Os demais mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

Do Tribunal Superior do Trabalho (TST):

⇒ É Órgão de terceiro grau de jurisdição. ⇒ Compõem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e menos

de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal por maioria absoluta.

⇒ 1/5 serão escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício.

⇒ Os advogados devem ter notório saber jurídico e reputação ilibada. A indicação será feita por lista sêxtupla elaborada pelos órgãos de representação das respectivas classes, que a enviam para o tribunal que formará uma lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que terá o prazo de 20 dias para escolher um dos indicados para nomeação.

⇒ Os demais serão escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados pelo próprio TST.

4. (FCC/TRT-SP/ Técnico Judiciário - Área Administrativa/2008) Paulo é advogado, tem 29 anos de idade e 5 anos de efetiva atividade profissional; Pedro é bacharel em Direito, mas não exerce a profissão, tem 40 anos de idade e é professor há 7 anos; João é membro do Ministério Público do Trabalho, tem 31 anos de idade e 11 anos de efetivo exercício; José é advogado, tem 30 anos de idade e10 anos de atividade profissional; Luiz é advogado, tem 66 anos de idade e 40 anos de efetiva atividade profissional. Preenchidos os demais requisitos legais, podem ser nomeados juízes do Tribunal Regional do Trabalho

(A) Luiz e Pedro. (B) Paulo e José. (C) Pedro e Luiz. (D) João, Luiz e José. (E) João e José.

Comentários: Correta a letra “E”. Integrarão o 5º constitucional os brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos de idade, nomeados pelo presidente da República na forma dos arts. 94 e 115 da CF/88. 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do MPT com mais de dez anos de efetivo exercício. Os demais serão escolhidos, mediante promoção dos juízes do trabalho por antiguidade e merecimento. Assim, Paulo não poderá ser nomeado juiz de TRT, pois não possui mais de 30 anos e nem Pedro uma vez que não tem dez anos de efetiva atividade profissional de advocacia. Ao passo que João poderá, porque preenche os requisitos legais: é membro do MPT com mais de dez anos de efetivo exercício e possui mais de 30 anos de idade. José também preenche os requisitos constitucionais. Já Luiz possui mais de 65 anos de idade e por isso não poderá ser nomeado juiz de TRT.

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5. (FCC/Analista judiciário – TRT/15ª. Região/2004) O direito processual comum (A) é fonte autônoma do direito processual do trabalho, prevalecendo sobre suas normas em caso de dúvida. (B))é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, nos casos omissos, exceto naquilo em que for incompatível com suas normas. (C) é fonte heterônoma do direito processual do trabalho, prevalecendo sempre sobre suas normas. (D) é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, nos casos omissos, mesmo naquilo em que for incompatível com suas normas. (E) não pode ser aplicado como fonte subsidiária do direito processual do trabalho. Comentários: Letra B (art. 769 da CLT) Correta a letra “B”, uma vez que o Direito Processual Civil é fonte subsidiária do Direito Processual do trabalho nos casos de omissão das normas processuais trabalhistas, bem como de compatibilidade com os princípios e institutos do Direito Processual do Trabalho. Assim, estabelece o art. 769 da CLT. 6. (FCC/Juiz do Trabalho – TRT/14ª Região/2003) Havendo conflito de competência caberá: I) Ao STJ julgar o conflito de competência suscitado entre as Varas do Trabalho e os Juízos de Direito, quando investidos da jurisdição trabalhista, porque estão sujeitos à jurisdição de Tribunais diferentes; (II) Ao STF julgar o conflito de competência suscitado entre os Tribunais Regionais do Trabalho; III) Ao Tribunal Regional do Trabalho julgar os conflitos de competência suscitados entre as Varas do Trabalho; IV) Ao TST julgar os conflitos de competência entre Varas do Trabalho e o Tribunal Regional respectivo. Assinale a resposta: a) apenas a afirmativa IV está correta; b) apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas; c) apenas as afirmativas I e III estão corretas; d) apenas a afirmativa III está correta; Comentários: Letra D. I- Ao TST caberá julgar o conflito entre as Varas de Trabalho e os Juízes de Direito investidos de jurisdição trabalhista, e não ao STJ. II- Ao TST caberá julgar os conflitos de competência entre dois Tribunais Regionais do Trabalho e não ao STF. III- Ao TRT caberá julgar os conflitos suscitados entre as Varas de Trabalho, portanto correta esta assertiva. IV- De acordo com a Súmula 420 do TST acima mencionada, não haverá conflito de competência entre TRT e Vara de Trabalho a ele vinculada. Incorreta a assertiva.

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7. (FCC/Técnico Judiciário/TRT-16ª Região/2009) Os Tribunais Regionais do Trabalho terão um quinto de sua composição de advogados e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de (A) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. (B) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente da República. (C) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. (D) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal. (E) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente da República. Comentários: Correta a letra “e”, conforme o art. 111-A da CRFB/88. 8. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17ª Região/2004) No sistema do Código de Processo Civil vigente, o juiz ((A)) promoverá o andamento do processo até a sentença final, independentemente da provocação das partes interessadas. (B) promoverá o andamento do processo até a sentença final, desde que as partes interessadas provoquem o impulso oficial. (C) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar e impulsionar o processo, independentemente de provocação das partes interessadas. (D) deve agir apenas quando provocado, cabendo às partes a iniciativa de instaurar e impulsionar o processo. (E) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar o processo, mas só poderá promover o seu andamento mediante provocação das partes interessadas. Comentários: Correta a letra “B”, porque a jurisdição é inerte e o juiz não poderá manifestar-se, sem ser provocado, conforme o art. 2º do CPC. Uma vez provocado ele dará o impulso oficial ao processo conforme estabelece o art. 262 do CPC.

Assim, teremos o Princípio do Dispositivo que estabelece que nenhum juiz preste a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer nos casos e formas legais. È também conhecido como Princípio da Inércia da Jurisdição, que está consagrado no art. 2º do CPC.

E, também o Princípio do Inquisitivo ou Inquisitório que estabelece que o juiz tenha a função de prestar a tutela jurisdicional, solucionando o conflito de interesses das partes que lhe é apresentado, tendo assim a função de impulsionar o processo na busca da solução do litígio. Vide arte. 262 do CPC e 765 da CLT.

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9. (FCC/Técnico PGE-RJ/2009) Sobre a competência no processo civil, é CORRETO afirmar: (A) A incompetência em razão da matéria deve ser argüida por meio de exceção. (B) A incompetência em razão da hierarquia é relativa. (C) A incompetência funcional é absoluta e deve ser arguida como preliminar da contestação. (D) O juiz sempre pode, de ofício, declarar-se incompetente. (E) Sendo acolhida a exceção de incompetência, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito da causa. Comentários: Letra C.

A competência absoluta é inderrogável, pela vontade das partes e o juiz deverá conhecê-la de ofício, não admite prorrogação.

Prorrogação é o fenômeno no qual um juiz incompetente torna-se competente. Poderá ser argüida em qualquer tempo e grau de jurisdição. Deverá ser argüida em preliminar da contestação.

Assim, está incorreta a letra “a” porque a incompetência em razão da matéria por ser absoluta deverá ser argüida em preliminar da contestação, conforme o art. 301 do CPC. Já o erro da letra “b” é que a incompetência funcional ou hierárquica é absoluta. Portanto, pelo exposto concluímos que a letra “c” está correta.

A letra “d” está incorreta, pois, no que tange à incompetência relativa o juiz não poderá declara-se de ofício, uma vez que ela dependerá de provocação das partes. Já a letra “e” está incorreta, pois quando o juiz acolhe a exceção de incompetência ele deverá remeter os autos do processo para o juízo competente. 10. (FCC- Técnico Judiciário – TRT 9ª Região – 2010) O Ministro do Tribunal Superior do Trabalho e os membros do Ministério Público da União que integram o Conselho Nacional de Justiça, serão indicados, respectivamente, (A) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador- Geral da República. (B) pelos Tribunais Regionais do Trabalho e pelo Procurador-Geral do Trabalho. (C) pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Procuradores-Gerais dos Estados. (D) pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Procurador-Geral da República. (E) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador-Geral do Trabalho. Comentários: Letra A (art. 103- B da CF/88)

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Questões de Prova sem comentários: 1. (FCC – Técnico Judiciário – TRT\GO – 2008) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente (A) do respectivo Tribunal Regional do Trabalho. (B) da República. (C) do Tribunal Superior do Trabalho. (D) do Supremo Tribunal Federal. (E) do Senado Federal. 2. (FCC – Técnico Judiciário – TRT\GO – 2008) Dentre integrantes do Ministério Público do Trabalho, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, o Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo (A) Procurador-Geral da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução. (B) Presidente da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução. (C) Procurador-Geral da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução. (D) Presidente da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução. (E) Presidente do Supremo Tribunal Federal, para um mandato de três anos, permitida uma recondução. 3. (FCC – Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 16ª região\2009) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de (A) onze Ministros, nomeados pelo seu Presidente após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. (B) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. (C) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. (D) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. (E) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

4. (FCC/TRT-SP/ Técnico Judiciário - Área Administrativa/2008) Paulo é advogado, tem 29 anos de idade e 5 anos de efetiva atividade profissional; Pedro é bacharel em Direito, mas não exerce a profissão, tem 40 anos de idade e é professor há 7 anos; João é membro do Ministério Público do Trabalho, tem 31 anos de idade e 11 anos de efetivo exercício; José é advogado, tem 30 anos de idade e10 anos de atividade profissional; Luiz é advogado, tem 66 anos de idade e 40 anos de efetiva atividade profissional. Preenchidos os demais requisitos legais, podem ser nomeados juízes do Tribunal Regional do Trabalho

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(A) Luiz e Pedro. (B) Paulo e José. (C) Pedro e Luiz. (D) João, Luiz e José. (E) João e José.

5. (FCC/Analista judiciário – TRT/15ª. Região/2004) O direito processual comum (A) é fonte autônoma do direito processual do trabalho, prevalecendo sobre suas normas em caso de dúvida. (B))é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, nos casos omissos, exceto naquilo em que for incompatível com suas normas. (C) é fonte heterônoma do direito processual do trabalho, prevalecendo sempre sobre suas normas. (D) é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, nos casos omissos, mesmo naquilo em que for incompatível com suas normas. (E) não pode ser aplicado como fonte subsidiária do direito processual do trabalho. 6. (FCC/Juiz do Trabalho – TRT/14ª Região/2003) Havendo conflito de competência caberá: I) Ao STJ julgar o conflito de competência suscitado entre as Varas do Trabalho e os Juízos de Direito, quando investidos da jurisdição trabalhista, porque estão sujeitos à jurisdição de Tribunais diferentes; (II) Ao STF julgar o conflito de competência suscitado entre os Tribunais Regionais do Trabalho; III) Ao Tribunal Regional do Trabalho julgar os conflitos de competência suscitados entre as Varas do Trabalho; IV) Ao TST julgar os conflitos de competência entre Varas do Trabalho e o Tribunal Regional respectivo. Assinale a resposta: a) apenas a afirmativa IV está correta; b) apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas; c) apenas as afirmativas I e III estão corretas; d) apenas a afirmativa III está correta; 7. (FCC/Técnico Judiciário/TRT-16ª Região/2009) Os Tribunais Regionais do Trabalho terão um quinto de sua composição de advogados e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de (A) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. (B) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente da República. (C) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. (D) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal. (E) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente da República.

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8. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17ª Região/2004) No sistema do Código de Processo Civil vigente, o juiz ((A)) promoverá o andamento do processo até a sentença final, independentemente da provocação das partes interessadas. (B) promoverá o andamento do processo até a sentença final, desde que as partes interessadas provoquem o impulso oficial. (C) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar e impulsionar o processo, independentemente de provocação das partes interessadas. (D) deve agir apenas quando provocado, cabendo às partes a iniciativa de instaurar e impulsionar o processo. (E) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar o processo, mas só poderá promover o seu andamento mediante provocação das partes interessadas. 9. (FCC/Técnico PGE-RJ/2009) Sobre a competência no processo civil, é CORRETO afirmar: (A) A incompetência em razão da matéria deve ser argüida por meio de exceção. (B) A incompetência em razão da hierarquia é relativa. (C) A incompetência funcional é absoluta e deve ser arguida como preliminar da contestação. (D) O juiz sempre pode, de ofício, declarar-se incompetente. (E) Sendo acolhida a exceção de incompetência, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito da causa. 10. (FCC- Técnico Judiciário – TRT 9ª Região – 2010) O Ministro do Tribunal Superior do Trabalho e os membros do Ministério Público da União que integram o Conselho Nacional de Justiça, serão indicados, respectivamente, (A) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador- Geral da República. (B) pelos Tribunais Regionais do Trabalho e pelo Procurador-Geral do Trabalho. (C) pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Procuradores-Gerais dos Estados. (D) pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Procurador-Geral da República. (E) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador-Geral do Trabalho. Gabarito: 1. B 6. D 2. A 7. E 3. E 8. B 4. E 9. C 5. B 10. A

Chegamos ao final de nossa aula demonstrativa!

Voltaremos ao tema da aula de hoje, no decorrer do curso.

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Gostaria de ressaltar que para aqueles que concorrerão aos cargos de analista o curso indicado é o Curso Regular de Direito Processual do Trabalho (questões FCC e CESPE) que abrangerá o Edital do TRT da 20ª Região.

Aguardo vocês na próxima aula, para que possamos dar continuidade ao estudo do Direito Processual do Trabalho!

Um grande abraço,

Deborah Paiva [email protected] -----------------------------------------------------------------------------------