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6670 – Promoção da Saúde Curso de Aprendizagem Informática de Sistemas

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  • 6670 Promoo da SadeCurso de AprendizagemInformtica de Sistemas

  • CONTEDOSPreveno da sadeAlimentao racional e desvios alimentaresActividade fsica e repousoSexualidade e planeamento familiarDoenas da actualidade (sida e outras patologias contemporneas) e toxicodependnciasCausas, sintomas, formas de preveno, de transmisso e de tratamentoOrganizaes da sociedade civil que prestam apoio a portadores de diferentes patologias ou dependncias

  • PREVENO DA SADEA definio de sade da Organizao Mundial de Sade (OMS) muito mais do que ausncia de doena. A sade deve ser entendida como o sentido positivo de bem-estar que envolve todos os aspectos da vida fsico, emocional e social.

  • PROMOO DA SADEProcesso atravs do qual indivduos e comunidades se tornam capazes de aumentar o controlo sobre os determinantes da sade e, assim, desenvolver a sua prpria sade. (Carta de Otawa, 1986).

  • ORGANIZAES/ORGOS PROMOTORES DA SADEOMS Organizao Mundial da SadeCarta de BangkokCarta de OtawaInstituto Nacional de Sade Doutor Ricardo Jorge (INSA, I.P.)

  • PROMOO DA SADEA sade e o bem-estar dependem dos estilos de vida, que por sua vez so determinados por factores individuais, sociais e de outras reas ambientais. A consciencializao e participao do cidado, a chamada capacitao do cidado na promoo da sade e preveno da doena a nica forma eficaz de obter ganhos em sade.

  • PROMOO DA SADECom a promoo da sade, surge a noo da sade como um recurso e de esta ser um empreendimento colectivo.

  • FATORES DETERMINANTES DA SADE

  • PROMOO DA SADEAs principais causas de morte prematura e de invalidez so:os acidentes e as leses fsicas,as perturbaes mentais, o cancro e ainda as doenas circulatrias e respiratrias.

  • Como evitar estes fatores?preveno e promoo eficazesInformao ao pblico A legislao e a regulamentao, (por exemplo, sobre o uso do cinto de segurana, a segurana rodoviria e as restries quanto ao contedo, comercializao e uso dos produtos do tabaco, constituem uma base essencial para apoiar os esforos de preveno)

  • PROMOO DA SADEAs medidas de promoo da sade so particularmente eficazes quando recorrem a mtodos que ajudam os consumidores a fazer melhores escolhas na vida quotidiana. local de trabalho, a escola ou mesmo a priso, podem desempenhar um papel importante a este respeito.

  • PROMOO DA SADE E A ESCOLA (EDUCAO PARA A SADE)a Escola tem um papel importante, assumindo a promoo da sade como um processo quotidiano que concorre para a criao de um estado de bem-estar fsico, psquico e social, e no a mera ausncia de doena (OMS) dos seus alunos e profissionais.

  • PROMOO DA SADE E A ESCOLA (EDUCAO PARA A SADE)A educao para a sade faz-se, por um lado, na continuidade das experincias dos vrios contextos educativos (por exemplo, na ligao da Famlia Escola) por outro lado, exige uma complementaridade de diferentes vivncias possveis em contextos diversos (a escola, a famlia, a rua, as associaes desportivas e culturais, etc.), que favoream o desenvolvimento de uma identidade prpria, do pensamento crtico, da capacidade de escolher, em suma, da autonomia.

  • PROMOO DA SADE E A ESCOLA (EDUCAO PARA A SADE)Devem contar, ainda e sempre, com a participao activa de toda a Comunidade Educativa, essencial na criao de condies que reforcem factores de proteco:Boa auto-estima, Competncias de relacionamento interpessoal, Famlias com envolvimento afectivo e padres de comunicao claros, Comunidades que promovam o fortalecimento dos laos entre os jovens e as instituies, entre outros.

  • PROMOO DA SADE E A ESCOLA (EDUCAO PARA A SADE)E que, ao mesmo tempo, minimizem os factores de risco:Baixa auto-estima; Fraca tolerncia frustrao, Problemas de sade mental, Desvalorizao das normas e regras, Pouca resistncia presso de pares na adolescncia, Insucesso escolar e fraca ligao escola, Famlias com disfunes ao nvel da comunicao afectivo-emocional,

  • ALIMENTAO RACIONAL E DESVIOS ALIMENTARESA AlimentaoComer essencial para a vida. As necessidades alimentares dependem da idade, sexo, estado de sade e nvel de esforo fsico

  • ALIMENTAO RACIONAL E DESVIOS ALIMENTARESAs escolhas alimentares so influenciadas por vrios factores:

  • ALIMENTAO RACIONAL E DESVIOS ALIMENTARESA alimentao fornece a energia, e os nutrientes necessrios ao crescimento, trabalho, divertimento, pensamento, aprendizagem, bem como, aumenta a resistncia a certas doenas.

  • ALIMENTAO RACIONAL E DESVIOS ALIMENTARESO nosso organismo necessita de:Uma alimentao equilibrada - a ingesto de uma grande variedade de alimentos em quantidades adequadas ao desgaste energtico dirio e fase da vida em que nos encontramos.

  • ALIMENTAO RACIONAL E DESVIOS ALIMENTARESO nosso organismo necessita de:um conjunto de nutrientes para funcionar correctamente. A abundncia ou escassez de qualquer um deles pode levar ao desequilbrio dos sistemas orgnicos, originando problemas de sade, mais ou menos graves.

  • ALIMENTAO RACIONAL E DESVIOS ALIMENTARESA Pirmide Alimentar

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADADividir a alimentao em 3 refeies principais e 3 lanches intermedirios. Isso evita que se coma "porcarias" entre as refeies, aumenta o trabalho intestinal (pois haver estmulo constante do trato digestivo) e aumenta o gasto de energia para o metabolismo dos alimentos. Alm disso, pequenos volumes ingeridos vrias vezes ao dia fazem com que um estmago dilatado volte aos poucos ao normal.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADADeve-se mastigar no mnimo 30 vezes cada garfada. Esta aco proporciona uma melhor digesto e um melhor aproveitamento dos nutrientes, maior gasto de energia e uma menor ingesto alimentar, pois comendo devagar, uma menor quantidade de alimentos far com o indivduo se sinta saciado.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADADeve-se ingerir muito lquido, principalmente gua (2 a 3 litros) para a manuteno das funes normais do organismo, mas sempre no intervalo das refeies.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADAO acar deve ser diminudo ou substitudo por algum outro adoante. muito calrico e no traz benefcios sade.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADAAs fibras devem fazer parte da ingesto diria para assegurar um bom funcionamento intestinal e para auxiliar na preveno e tratamento de doenas como o aumento do colesterol e cancro do clon. Alm disso, alimentos ricos em fibras reduzem a sensao de fome. Recomenda-se o consumo de 20 a 30g de fibras por dia.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADAO exerccio fsico, quando praticado de forma correcta e orientado por um profissional especializado, acelera a queima da gordura armazenada, auxiliando na reduo de peso.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADAFazer as refeies em lugar tranquilo e sem pressa. Nunca se deve comer andando, vendo televiso ou discutindo com algum. O ambiente deve ser calmo para que as frustraes no sejam descontadas no prato de comida. Com pressa, o indivduo come exageradamente sem perceber, pois demora mais tempo para sentir saciedade.

  • ALIMENTAO RACIONAL - REGRAS PARA UMA ALIMENTAO EQUILIBRADANo dormir logo aps as refeies e no comer alimentos pesados noite, pois nesse perodo a digesto mais lenta e difcil.

  • DESVIOS ALIMENTARESAnorexiaA anorexia nervosa, tambm simplesmente conhecida como anorexia, um transtorno alimentar que provoca no indivduo tanto medo de ganhar peso e/ou gordura corporal que ele(a) limitar severamente a quantidade de comida que ingere. Por vezes, os anorxicos tambm fazem exerccio em excesso, numa tentativa de queimar as calorias que ingeriram, para no ganharem peso extra.

  • DESVIOS ALIMENTARESBolimaA bulimia nervosa, habitualmente denominada de bulimia, um transtorno alimentar marcado por episdios de voracidade seguidos de purgas. Durante um episdio de voracidade, um bulmico ingere uma grande quantidade de comida de uma s vez, mas depois purga-a, quer induzindo vmitos, quer tomando um laxante ou diurtico.

  • DESVIOS ALIMENTARESCompulso AlimentarA compulso alimentar um transtorno alimentar comum, em que um indivduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez s, ou depenica constantemente, mesmo quando no tem fome ou se sente fisicamente desconfortvel por comer tanto.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOqualquer movimento associado contraco muscular que faz aumentar o dispndio de energia acima dos nveis de repouso. Esta definio ampla inclui todos os contextos da actividade fsica, ou seja, a actividade fsica em momentos de lazer (incluindo a maioria das actividades desportivas e de dana), actividade fsica ocupacional, actividade fsica em casa ou perto de casa, e a actividade fsica ligada ao transporte.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOA actividade fsica, a sade e a qualidade de vida esto intimamente relacionadas entre si. O corpo humano foi concebido para se movimentar e como tal necessita de actividade fsica regular com vista ao seu funcionamento ptimo e de forma a evitar doenas. Est provado que um estilo de vida sedentrio constitui um factor de risco para o desenvolvimento de diversas doenas crnicas, incluindo doenas cardiovasculares, uma das principais causas de morte no mundo ocidental.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOAlm disso, levar uma vida activa apresenta muitos outros benefcios, sociais e psicolgicos, existindo uma ligao directa entre a actividade fsica e a esperana de vida, j que as populaes fisicamente activas tendem a viver mais tempo do que as populaes inactivas.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOAs pessoas sedentrias que passam a ter uma actividade fsica afirmam sentir-se melhor, dos pontos de vista quer fsico quer psicolgico, e usufruem de uma melhor qualidade de vida.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOA Organizao Mundial de Sade OMS reconhece a grande importncia da actividade fsica para a sade fsica, mental e social, capacidade funcional e bem-estar de indivduos e comunidades.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOAponta para a necessidade de polticas e programas que levem em conta as necessidades e possibilidades das diferentes populaes e sociedades, com o objectivo de integrar a actividade fsica ao dia-a-dia de todas as faixas de idades, incluindo mulheres, idosos, trabalhadores e portadores de deficincias, em todos os sectores sociais, especialmente na escola, no local de trabalho e nas comunidades.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOA actividade fsica : Para o indivduo: um forte meio de preveno de doenas; Para os governos: um dos mtodos com melhor custo-efectividade na promoo da sade de uma populao

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOVantagens da actividade fsica regular:Reduz o risco de morte prematura; Reduz o risco de morte por doenas cardacas ou AVC, que so responsveis por 30% de todas as causas de morte; Reduz o risco de vir a desenvolver doenas cardacas, cancro do clon e diabetes tipo 2; Ajuda a prevenir/reduzir a hipertenso, que afecta 20% da populao adulta mundial;

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOVantagens da actividade fsica regular:Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso; Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fractura do colo do fmur nas mulheres; Reduz o risco de desenvolver dores lombares e pode ajudar o tratamento de situaes dolorosas, nomeadamente dores lombares e dores nos joelhos;

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOVantagens da actividade fsica regular:Ajuda o crescimento e manuteno de ossos, msculos e articulaes saudveis; Promove o bem-estar psicolgico, reduz o stress, ansiedade e depresso; Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco, especialmente em crianas e adolescentes.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOOs benefcios para a sade geralmente so obtidos atravs de pelo menos de 30 minutos de actividade fsica cumulativa moderada, todos os dias. Este nvel de actividade pode ser atingido diariamente atravs de actividades fsicas agradveis e de movimentos do corpo no dia-a-dia, tais como caminhar para o local de trabalho, subir escadas, jardinagem, danar e muitos outros desportos recreativos.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOBenefcios adicionais podem ser obtidos atravs de actividade fsica diria moderada de longa durao: Crianas e adolescentes necessitam 20 minutos adicionais de actividade fsica vigorosa, 3 vezes por semana; O controlo do peso requer pelo menos 60 minutos dirios de actividade fsica vigorosa/moderada.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOUma boa capacidade fsica depende do desempenho global do nosso corpo, que por sua vez depende do desenvolvimento de quatro factores: CAPACIDADE CARDIO-RESPIRATRIA a capacidade do corao bombear o sangue oxigenado a todas as partes do corpo.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOA capacidade crdio-respiratria desenvolve-se atravs de actividades fsicas que envolvam grandes grupos musculares, com movimentos repetitivos, durante um perodo de tempo superior a 15 minutos (ex: ciclismo, natao, remo, caminhada, corrida, etc.)

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOCAPACIDADE DE TRABALHO MUSCULAR indispensvel para a aptido fsica/sade, manter nveis de fora e resistncia adequados. Indivduos que, para alm de exerccios aerbios realizam exerccios de fora e resistncia muscular, esto menos sujeitos s fadigas musculares localizadas e os aumentos de presso arterial sistlica (mxima) durante esforos fsicos intensos so menores.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOFLEXIBILIDADE a capacidade de movimentar as articulaes com amplitude e sem dor. Todos os movimentos humanos para serem realizados de uma forma econmica e com amplitude necessitam de uma certa flexibilidade (uns mais que outros). Executar alongamentos melhora a flexibilidade prevenindo dores nas costas e nos msculos.

  • ACTIVIDADE FSICA E DESPORTOCOMPOSIO CORPORAL Tem duas componentes, o peso correspondente massa gorda e o peso correspondente massa magra. H pessoas pesadas que no so gordas e pessoas com o peso ideal mas com nveis de massa gorda excessivos.

    Nos homens, quando a % de massa gorda estiver abaixo de 15% esto bem e acima de 25% so considerados obesos. Nas mulheres um nvel de massa gorda abaixo de 20% considerado bom, e acima de 33% considerado obesidade.

  • REPOUSO