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AUTISMO NA ESCOLA: COMPREENDER PARA INCLUIR
Projeto de pesquisa
Acadêmicas:Angela Mari Serpa
Salete Kosmann do NascimentoProfessor: Josimar de Aparecido Vieira
Prof. Orientador: Marcio de Macedo
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ
Curso de Licenciatura em Educação Especial
Autismo na escola:
compreender para incluir
O Autismo compreende mais do que tratos clínicos ou pedagógicos,
compreende e proporciona o entendimento de que a diferença está em nossa
“Percepção de Mundo”.
Síndrome comportamental com características de um distúrbio de
desenvolvimento.
Características: - disfunções relacionadas às capacidades físicas sociais e lingüísticas;- anormalidades no relacionamento com objetos, eventos e pessoas.
Quais são as estratégias pedagógicas que estão sendo
adotadas pelas escolas e pelos professores para incluir o aluno com Autismo no ensino
regular?
- Quais as características do Autismo?
- Como se deu o processo de inclusão dos Autistas no ensino regular no decorrer dos anos?
- Quais as estratégias pedagógicas estão sendo utilizadas pelos educadores para a inclusão do sujeito Autista?
Compreender o autismo
Amenizar o despreparo enquanto educadores
Buscar informações sobre a temática para que se possa aperfeiçoar a prática.
Objetivo Geral:Analisar estratégias pedagógicas que estão sendo adotadas pelas escolas e pelos professores para incluir o aluno com Autismo no ensino regular
Objetivos Específicos:- Apontar as principais características do Autismo;
- Investigar historicamente como tem ocorrido o processo de inclusão dos Autistas no ensino regular;
- Descrever os benefícios da inclusão do aluno autista na sala de aula.
Objetivo
Caracteriza-se por um transtorno no desenvolvimento e os portadores deste transtorno apresentam dificuldades severas em diversas áreas.
Transtorno do desenvolvimento de causas neurobiológicas.
Transtornos do espectro do autismo – TEA / coordenadores: José Salomão Schwartzmannn, Ceres Alves de Araujo. São Paulo: Memmon, 2011
Transtorno Autista
HabilidadeSocial
ComportamentosRepetitivos e
Interesses restritos
Comunicação
A idade para detectar o autismo é ao redor dos 3 anos, embora autores
sugiram que o diagnóstico já possa ser bem estabelecido com cerca de 18
meses de idade.
- Usa as pessoas como ferramenta, isto é, aponta objetos para que as pessoas peguem para eles sem manifestarem esforço para fazê-lo.
- Resiste a mudanças de rotina.
- Isola-se e não se mistura a outras crianças.
- Não mantêm contato visual com outra pessoa.
- Age como se fosse surdo, não atendendo a chamados.
- Resiste ao aprendizado.
- Apresenta apego a determinados objetos.
- Não apresenta medo de perigos.
a) Apresenta risos e movimentos comrelação a nada. b) Resiste extremamente ao contato físico.c) Acentuada hiperatividade física. d) Às vezes torna-se agressivo, destrói
objetos, ataca e fere pessoas aparentemente sem motivo.
e) Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou ficar balançando-se.
f) Apresenta comportamento indiferente e arredio.
g) Cheira ou lambe os brinquedos.
Método Teacch
- Método comportamentalista que apresenta uma programação individualizada à criança autista com base no conhecimento do funcionamento desta criança;
- É desenvolvido com os seguintes pontos: espaço físico, tempo e material bem delimitado;
- A estrutura da sala de aula TEACCH: locais para atividades com o terapeuta, locais para atividades em grupos, local para lanche, local para tempo livre.
Currículo
Habilidades Motoras
Exemplos:
Copia, escreve. Corta, calça e amarra o sapato. Corre, anda. Manipula objetos (bolas, raquetes etc).
Habilidades Sociais
Exemplos:
Olha para as pessoas e coisas ao seu redor. Responde a saudações. Responde perguntas sociais (ex: “Como vai você?”, “Qual é o seu nome?”). Responde às propostas dos amigos. Inicia brincadeiras com colegas. Interage verbalmente com colegas (comenta, pergunta, oferece ajuda).
Habilidades Acadêmicas e Profissionais
Exemplos:
Acadêmica Leitura. Escrita e organização. Habilidades de matemática e números. Habilidades de uso do computador. Habilidades acadêmicas – participa de um grupo, espera a vez.
Profissional Interesse, via de acesso, habilidades. Ocupação. Contato com os colegas, rede social.
Funcionalidade
O que se espera dele? Independência. Rotina. Interesses e habilidades. Olhar para a trajetória deste adulto,
como ele chegou até aqui.
“Não sabe por onde começar a procurar trabalho, não se veste adequadamente e a higiene não é das melhores”.
Aos 25 anos de idade, época em que se formou na faculdade, recebeu o diagnóstico.
“Currículo”: Habilidades sociais, de autocuidado e funcionalidade – desadaptadas.
Plano de Intervenção: Médico, AT e Psicólogo. Metas: Independência de vida diária (higiene
pessoal e financeira), Treino de habilidade social e profissional.
Caso Clínico
Caso Clínico
Médico acompanhou mensalmente; Psicóloga: orientação de pais – higiene pessoal e financeira. Professor de equitação: auxiliou na independência financeira. AT participou conjuntamente nos possíveis locais de atuação, cursos de especialização e atualização e THS. Fonoaudióloga: expressão verbal.
Passou por 2 trabalhos onde realizava muito bem os procedimentos cirúrgicos, no entanto, não buscava o contato social com os colegas.
Atualmente ministra aulas na universidade “cirurgia de animais de médio porte”.
Caso Clínico
Alfabetizou-se aos 12 anos e apresentava boa habilidade em Matemática, “com mania de ler assuntos da área e elaborar sumários”. Concluiu o Ensino Médio com muita dificuldade. Iniciou intervenção com fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicopedagoga e psiquiatra aos 8 anos, com frequentes interrupções. Foi tratado como TDAH até os 20 anos.
Trabalha no estoque de uma farmácia. Empacota produtos e encaminha para outras sedes. Objetivo é cumprir um número X de caixas. Cumpre este objetivo diariamente.
“Pensar em transtorno do espectro autista é um avanço mas ainda é menos do que a gente compreender o funcionamento do
individuo e ajudar a criar um programa de intervenção eficiente para ele”.
(Marcos Tomanik Mercadante)
Referências Bibliográficas
Bosa, C. A. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.28 suppl.1 São Paulo Maio 2006.
Mercadante, M. T. Autismo e Cérebro Social /Organizadores Marcos Tomanik Mercadante e Maria Conceição do Rosário. – São Paulo: Segmento Farma.
Mercadante, M. T. e Sato, F. P. A Clínica Psiquiátrica: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, (1085-1093). Editores: Eurípedes Constantino Miguel, Valentim Gentil e Wagner Farid Gattaz.
Schopler E, Reichler RJ, Bashford A, Lansing MD, Marcus LM. Psychoeducational Profile Revised. Austin, TX: PRO ED; 1990.
Schwartzmannn, J. S. e Araujo, C. A. Transtornos do espectro do autismo – TEA. São Paulo: Memmon, 2011.
Tuchman, R. e Rapin, I. Autismo: abordagem neurobiológica. – Porto Alegre: Artmed, 2009.
Willians, C. e Wright, B. Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger: Estratégias Práticas para Pais e Profissionais, 2008.
OBRIGADA!