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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
(Bacharelado)
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SITES ACADÊMICOS BASEADO NA NORMA NBR 13596
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS NA
DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO — BACHARELADO
ELIOMAR RUSSI
BLUMENAU, NOVEMBRO/2002
2002/2-16
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SITES ACADÊMICOS BASEADO NA NORMA NBR 13596
ELIOMAR RUSSI
ESTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS NA DISCIPLINA DE TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO OBRIGATÓRIA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:
BACHAREL EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
Prof. Everaldo Artur Grahl — Orientador na FURB
Prof. José Roque Voltolini da Silva — Coordenador do TCC
BANCA EXAMINADORA
Prof. Carlos Eduardo Negrão Bizzotto Prof. Everaldo Artur Grahl Prof. Ricardo de Alencar Azambuja
"Jamais considere seus estudos como uma obrigação,
mas como uma oportunidade invejável para aprender a conhecer
a influência libertadora da beleza do reino do espírito,
para seu próprio prazer pessoal
e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer".
Albert Einstein
DEDICATÓRIA
À meus pais Elimar e Sinova,
aos meus irmãos Édinho, Italiano e Andréia,
aos demais queridos familiares, amigos e amigas;
vocês foram fundamentais na realização deste grande sonho,
por isto dedico do fundo de meu coração este trabalho,
que para mim representa o maior marco até o momento de minha vida.
AGRADECIMENTOS
A meu Pai Elimar Russi pelo companheirismo e incentivo em todos os momentos,
nunca medindo esforços no sentido de ver seus filhos no caminho correto.
A minha mãe Sinova Hadlich, mãe de todas as horas, de todos os momentos,
literalmente uma guerreira. Tem em nós, seus filhos, uma preocupação sempre constante, pois
sempre quis o bem de todos.
A meu irmão Edimar Russi, carinhosamente Édinho, talvez o mais identificado com o
meu jeito, meus costumes. O mais novo entre os irmãos, troca de experiências constantes
comigo.
Meus irmãos Elimar Russi Filho, nosso Italiano, e Andréia Hadlich Santos. Me
permito a dizer que não são apenas meus irmãos, mas sim amigos, pois são os dois mais
velhos e muitas coisas já pude aprender com eles, além de tudo já possuem seus herdeiros,
que vivem “atormentando” lá em casa, meu afilhado Neto e sobrinho Nathan.
Para agradecer a família, quero render o meu sentimento de gratidão a talvez aquele
membro que nos deu até hoje a maior prova de que competência e honestidade não estão e
nunca estiveram fora de moda, tio Ivo Hadlich, de tantas e tantas eleições ganhas e cargos
eletivos ocupados, mas que com sua humildade jamais se furtou em me dar o seu apoio.
Aos demais amigos e amigas, desde a infância até os dias de hoje, seja os da escola,
serviço, universidade, enfim, amizades duradouras, com toda certeza se não fosse a
experiência adquirida com todos vocês, provavelmente não estaria neste momento ímpar de
minha vida.
Também um agradecimento todo especial a todos da universidade, pelo qual tive a
honra de por três mandatos consecutivos ser presidente do Centro Acadêmico Livre de
Computação, sempre com a confiança dos acadêmicos, professores e servidores.
Ao meu coordenador de TCC Prof. Everaldo Artur Grahl, acima de tudo um amigo,
mas que com sua competência e atenciosidade provou-me de que fiz a escolha certa.
E a DEUS, fonte de tudo, razão de nossa existência, agradeço por tudo isto...!
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................... VIII
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...............................................................................X
RESUMO .................................................................................................................................XI
ABSTRACT ........................................................................................................................... XII
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................1
1.1 ORIGEM .............................................................................................................................1
1.2 OBJETIVOS........................................................................................................................3
1.3 ORGANIZAÇÃO................................................................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................................4
2.1 QUALIDADE E USABILIDADE ......................................................................................4
2.1.1 QUESTIONÁRIOS ..........................................................................................................6
2.1.2 LIÇÃO FUNDAMENTAL: CONHECER O USUÁRIO ................................................6
2.1.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE QUALIDADE...................................................................8
2.2 NORMA DA QUALIDADE...............................................................................................8
2.2.1 CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE ......................................................................9
2.2.1.1 USABILIDADE ..........................................................................................................11
2.2.1.2 FUNCIONALIDADE..................................................................................................12
2.2.1.3 CONFIABILIDADE ...................................................................................................13
2.2.1.4 EFICIÊNCIA...............................................................................................................14
2.2.1.5 MANUTENIBILIDADE.............................................................................................14
2.2.2 AVANÇOS DA TECNOLOGIA ...................................................................................15
2.3 TRABALHOS CORRELATOS........................................................................................17
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.........................................................................18
3.1 REQUISITOS....................................................................................................................18
3.2 ESPECIFICAÇÃO ............................................................................................................19
3.2.1 DIAGRAMA DE CASOS DE USO...............................................................................20
3.2.2 DIAGRAMA HIERÁRQUICO FUNCIONAL .............................................................20
3.2.3 DIAGRAMA DE ENTIDADE-RELACIONAMENTO................................................22
3.3 ASPECTOS DA IMPLEMENTAÇÃO.............................................................................22
3.3.1 TRECHOS DA IMPLEMENTAÇAO............................................................................23
3.3.1.1 VALIDAÇÃO DO CÓDIGO DO AVALIADOR ......................................................24
3.3.1.2 SELEÇÃO DOS TÓPICOS ........................................................................................24
3.3.1.3 CÁLCULO DA NOTA DE SUB-TÓPICO ................................................................26
3.3.1.4 CÁLCULO DA NOTA POR TÓPICO .......................................................................26
3.3.1.5 CÁLCULO DA MÉDIA FINAL.................................................................................27
3.3.2 OPERACIONALIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO.....................................................28
3.3.3 ANALISE .......................................................................................................................37
4 CONCLUSÕES....................................................................................................................39
4.1 EXTENSÕES ....................................................................................................................40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................41
ANEXO I – CHECK-LIST ......................................................................................................43
ANEXO II – DIAGRAMA DE NAVEGABILIDADE ...........................................................49
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01: Diagrama de Características de Qualidade Web................................................10
FIGURA 02: Diagrama de Características da Usabilidade .....................................................11
FIGURA 03: Diagrama de Características da Funcionalidade................................................12
FIGURA 04: Diagrama de Características da Confiabilidade.................................................13
FIGURA 05: Diagrama de Características da Eficiência ........................................................14
FIGURA 06: Diagrama de Caracterísiticas da Manutenibilidade...........................................15
FIGURA 07: Diagrama de Caso de Uso .................................................................................20
FIGURA 08: Diagrama Hierárquico Funcional ......................................................................21
FIGURA 09: Diagrama de Entidade-Relacionamento ............................................................22
FIGURA 10: Validação de Código .........................................................................................24
FIGURA 11: Seleção de Tópicos da Qualidade......................................................................25
FIGURA 12: Cálculo da Nota por Sub-Tópico ......................................................................26
FIGURA 13: Cálculo da Média Final do Tópico ....................................................................27
FIGURA 14: Cálculo da Média Final do Site.........................................................................27
FIGURA 15: Site da FURB.....................................................................................................28
FIGURA 16: Site da UFSC .....................................................................................................28
FIGURA 17: Site da UNIVALI...............................................................................................29
FIGURA 18: Tela de Abertura do Site - ASA.........................................................................29
FIGURA 19: Tela de Dicas sobre Implementação de Sites - ASA .........................................30
FIGURA 20: Tela de Ajuda Menu Principal - ASA ...............................................................30
FIGURA 21: Tela de Menu Secundário do Avaliador - ASA.................................................31
FIGURA 22: Tela de Cadastro do Avaliador - ASA...............................................................31
FIGURA 23: Fornecimento do Código após Cadastramento - ASA ......................................32
FIGURA 24: Tela de Acesso para o Processo de Avaliação - ASA .......................................32
FIGURA 25: Tela de Cadastramento do Site - ASA...............................................................33
FIGURA 26: Tela de Escolha dos Tópicos a serem Avaliados - ASA ...................................33
FIGURA 27: Tela de Escolha (Sub-Tópicos) - ASA ..............................................................34
FIGURA 28: Questões pertinentes ao Tópico Selecionado - ASA.........................................34
FIGURA 29: Questões Obrigatórias - ASA ............................................................................35
FIGURA 30: Resultado (Site da FURB) - ASA......................................................................36
FIGURA 31: Resultado (Site da UFSC) - ASA .....................................................................36
FIGURA 32: Resultado (Site da UNIVALI) - ASA................................................................37
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
ABIC – Associação Brasileira de Indústrias de Café
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
IEEE – Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica
ISO – (International Organization for Standardization) – Organização Internacional de
Normalização
SIF – Sistema de Inspeção Federal
UML – (Unified Modeling Language) – Linguagem de Modelagem Unificada
RESUMO
O objetivo deste trabalho é analisar e comparar a qualidade de sites acadêmicos,
baseando-se para tal na norma NBR 13596, que utiliza características da qualidade e diretrizes
para sua aplicação. A coleta e análise dos dados efetuou-se através do ASA, um software
desenvolvido para este trabalho, operando em conexão com a internet, utilizando-se de check-
list personalizado de acordo com as preferências e necessidades de cada avaliador.
ABSTRACT
The objective of this work is to analyze and to compare the quality of academic sites,
being based for such in norm NBR 13596, that it uses characteristics of the quality and lines
of direction for its application. The collection and analysis of the data were effected through
the ASA, a software developed for this work, operating in connection with the InterNet, using
themselves of personalized check-list in accordance with the preferences and necessities of
each appraiser.
1 INTRODUÇÃO
1.1 ORIGEM
Buscar saber qual o nível de satisfação dos clientes tornou-se fundamental para
qualquer atividade comercial. Nas instituições universitárias não é diferente, pois neste mundo
globalizado, a grande maioria das regras impostas ao mercado afetam diretamente as
fundações educacionais, e neste sentido, há uma necessidade clara de se apurar quem está
melhor preparado do que seu concorrente, aliás, concorrência esta que aumenta a cada dia,
basta visualizar o número de universidades abertas nos últimos anos no Brasil e mais
especificamente, em Santa Catarina.
Segundo Winckler & Pimenta (2002), a world wide web (www) ou simplesmente web,
foi criada pelo britânico Tim Berners-Lee em 1989 como uma solução para os problemas de
intercâmbio de informações entre os pesquisadores. Desde então, a tecnologia para construção
de interfaces web vem sendo progressivamente incrementada, permitindo o desenvolvimento
de aplicações cada vez mais completas e conseqüentemente complexas. No início, a web era
apenas um ambiente para publicação de documentos no formato texto, sendo que atualmente
há a incorporação de muitas outras tecnologias de interface, como por exemplo: ActiveX,
Java, JavaScript, entre outras.
Durante este processo evolutivo, o número de usuários e de sites cresceu
exponencialmente, pois a web tornou-se acessível a uma gama considerável de pessoas em
todo o mundo, contando com uma vasta quantidade de aplicações; contudo, observa-se que tal
popularidade não implica necessariamente em usuários satisfeitos, pois muitos sites da web
são visitados apenas uma vez pela mesma pessoa. Em muitos casos, isto ocorre não pelo
motivo de que o conteúdo do site não os interessa, mas sim porque eles não encontram a
informação totalmente desejada, ou mesmo, numa ordem esperada.
O site neste quesito é de fundamental importância, pois atualmente é um dos meios de
comunicação mais utilizados entre clientes e empresas, transformando-se no cartão de visitas
eletrônico, basta conferir o grande número de internautas que navegam na grande rede
(internet) diariamente e visitam as páginas acadêmicas por exemplo.
Ao invés de navegarem aleatoriamente, muitas pessoas acessam diretamente um
pequeno conjunto de sites que classificam como favoritos em função do conteúdo e da
qualidade das informações. Eles procuram por informações específicas e vários elementos
visuais utilizados para atraí-los passaram a ser considerados dispersivos.
De acordo com Rocha et al. (2001) a web é um ambiente complexo e,
conseqüentemente, a avaliação de produtos de software web é uma tarefa difícil dado o
conjunto de características particulares envolvidas. Essa dificuldade se deve também, em
parte, ao fato de que a web deixou de ser “orientada a documentos” para ser “orientada a
aplicações”.
Isto exige um processo de garantia da qualidade que considere diferentes aspectos que
abrangem desde a qualidade da interface no que se refere a uso de recursos gráficos e cores
até a necessidade de garantir a correção do conteúdo disponibilizado e a segurança das
informações e de acesso.
Quando se pensa em qualidade de um “produto físico” é fácil imaginar padrões de
comparação, provavelmente ligado às dimensões do produto ou alguma outra característica
física. Quando se trata de sites, como definir exatamente o que é a qualidade ? A ISO já
pensou bastante sobre o assunto. O suficiente para publicar uma norma que representa a atual
padronização mundial para a qualidade de produtos de software. Esta norma chama-se
ISO/IEC 9126 e foi publicada em 1991. Ela é uma das mais antigas da área de qualidade de
software e possui o seu formato traduzido para o Brasil, publicado em agosto de 1996 como
NBR 13596. Esta norma lista o conjunto de características que devem ser verificadas em um
software para que ele seja considerado um “software de qualidade”, sendo que neste caso, um
“site de qualidade”, pois esta norma também é utilizada no conceito de implementação de
sites, até porque até o presente momento não foi publicada nenhuma normalização específica
para este tema.
Diante disto, procurou-se criar um roteiro de avaliação de sites, analisando
basicamente os sites acadêmicos dos cursos de graduação de instituições universitárias,
visando principalmente buscar a satisfação em relação ao conteúdo expresso, realizando isto
através de critérios de qualidade previstas na norma NBR 13596.
Entende-se por site acadêmico, um site útil para a comunidade universitária, como por
exemplo o site dos cursos de Ciências da Computação, ao qual podem conter dados
relevantes como: currículo do curso, professores, horários e estrutura física.
1.2 OBJETIVOS O objetivo principal deste trabalho foi a criação de um roteiro para avaliação de sites
acadêmicos, focando basicamente sites de cursos de Ciências da Computação, utilizando-se
para tal de um check-list baseado na norma NBR 13596.
Os objetivos específicos são:
a) desenvolvimento de uma ferramenta que permita auxiliar o roteiro criado e facilite
a análise das avaliações.
b) realização de três avaliações em sites de cursos de Ciências da Computação de
universidades catarinenses diferentes, para validar o roteiro criado.
1.3 ORGANIZAÇÃO A seguir é apresentada uma breve descrição da forma com que este trabalho foi
estruturado e organizado.
O primeiro capítulo contém a parte introdutória, destacando a origem do trabalho, bem
como as razões pelo qual o mesmo foi realizado. Encontra-se também as justificativas
referentes a escolha do tema para um trabalho de Conclusão de Curso da área de Ciências da
Computação e também os seus objetivos principais e secundários.
O segundo capítulo contempla a parte de fundamentação teórica, englobando
conceitos, técnicas e ferramentas mais relevantes, relatando principalmente o estado da arte
sobre o tema, como também, contém um tópico descrevendo um trabalho correlato
encontrado durante a fase de pesquisa deste trabalho.
O terceiro capítulo traz a descrição do ambiente de desenvolvimento da ferramenta
implementada, descrevendo o aplicativo criado dentre de suas configurações, ilustrando desta
forma o seu funcionamento através de telas e trechos de código implementados em sua
arquitetura.
O quarto capítulo ilustra as conclusões finais, deixando expresso tópicos como: se os
objetivos foram atendidos, se as ferramentas utilizadas foram adequadas, principais
contribuições desta monografia, e vantagens/limitações do protótipo analisado. Como último
destaque, a sugestão para trabalhos futuros, abordando principalmente aspectos de pontos que
possam ter continuidade para os próximos interessados.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo apresenta os conceitos teóricos que serviram de fundamentação para os
principais tópicos deste trabalho, relatando e ilustrando situações e fatos que ajudaram a
construir o aplicativo final, através da formulação de idéias e a respectiva descrição das
mesmas.
2.1 QUALIDADE E USABILIDADE De acordo com Mills (1994), qualidade é a totalidade das características de um produto
ou serviço que determina sua capacidade de satisfazer determinadas necessidades. Na
verdade, esta definição pode ser expressa da seguinte forma: colocar o produto ou serviço
certo na mão do cliente ou usuário no momento certo e pelo preço certo.
Ainda segundo Mills (1994), é ponto pacífico entre a maioria dos profissionais da
qualidade de que um produto ou serviço com qualidade só podem ser produzidos através de
atos e/ou decisões conscientes e deliberados das pessoas envolvidas. Todos estes atos e
decisões precisam ter como objetivo a efetivação da qualidade desejada, pois ela
simplesmente não acontece por acaso.
Já de acordo com a Norma NBR 13596 (ABNT, 1996), qualidade é a totalidade das
características de uma entidade, que lhe confere a capacidade de satisfazer às necessidades
explícitas e implícitas.
Apesar de ser uma área relativamente recente, algumas técnicas e métodos para
assegurar e avaliar a usabilidade de sistemas tradicionais já se encontram bastante difundidas.
De acordo com Lima et al. (2001), usabilidade é o termo técnico usado para descrever a
qualidade de uso de uma interface. A tendência atual em avaliação é tentar identificar os
problemas de usabilidade tão cedo eles possam ocorrer, para que, uma vez encontrados,
possam ser solucionados totalmente, sendo que, caso não se obtenha sucesso através desta
medida, que pelo menos possa ter seus efeitos ao máximo minimizados.
Existem atualmente uma série de métodos de avaliação que podem ser utilizados em
diferentes etapas de desenvolvimento de sites, mas preferencialmente há a utilização de mais
algum outro método em conjunto, pois faz-se necessário também a avaliação e o
acompanhamento das alterações de conteúdo, tão constantes, bem como de mudanças na
população de usuários e inclusões de problemas de usabilidade às interfaces durante a
manutenção das mesmas.
Enfim, de acordo com cada definição percebe-se de que o termo qualidade pode-se
definir através das mais variadas visões, mas o mais importante é de que todas duma mesma
coisa comungam: a objetividade pelo melhor e a busca incessante pela ausência de erros.
Os usuários podem realizar várias atividades em um site, como pesquisar informações,
comprar produtos, transferir dados. Determinar estes objetivos é fundamental para o projeto
de interface do usuário e avaliação da usabilidade de um site.
De qualquer maneira, a informação é sempre um tema central. Considerando as
mudanças no comportamento dos usuários, que deixaram de navegar aleatoriamente e
passaram a buscar informações específicas, alguns estudos de usabilidade se concentram em
avaliar a qualidade e organização das informações em um site.
Conforme ilustrado em Spool et al. (1997), um teste de usabilidade realizado pela
User Interface Engineering apontou resultados surpreendentes. Neste teste, usuários
habituados a utilizar browsers deveriam localizar sites específicos, no sentido de localizar as
informações necessárias para responder um questionário. Eles foram observados por
especialistas em usabilidade que, comparando o desempenho dos usuários em cada site e seu
respectivo projeto de interface, chegaram as seguintes conclusões:
- não há nenhuma evidência de que o projeto gráfico auxilie o usuário a localizar
informações em um site;
- links textuais são fundamentais em um site. Alguns tipos de links são mais eficazes
que outros, mas mais importante do que o estilo é o grau de indicação do conteúdo
das páginas as quais eles conduzem;
- ao navegar aleatoriamente pela web, os usuários procuram páginas mais
interessantes ou visualmente atraentes. Quando procuram informações específicas,
vários elementos gráficos são considerados como fatores que provocam distração,
animações por exemplo são considerados fortemente irritantes;
- sites não são como os softwares tradicionais e os métodos e técnicas de usabilidade
aplicáveis nem sempre se aplicam aos sites ou cobrem todos os seus atributos.
2.1.1 QUESTIONÁRIOS Segundo Winckler & Pimenta (2002), questionários são ferramentas muito úteis na
avaliação da interação entre o usuário e a interface. São utilizados para coletar informações
subjetivas sobre dados do perfil dos usuários, a qualidade da interface e quais problemas são
encontrados no seu uso. Estas informações são tão importantes quanto a performance no uso
do sistema, e não podem ser obtidas de outra forma senão perguntando aos usuários. O uso de
questionário dá ao avaliador a vantagem de aplicar vários testes ao mesmo tempo em locais
diferentes. Questionários podem ser úteis de diferentes maneiras dentro do desenvolvimento
de interfaces web como, por exemplo, para:
- identificar o perfil dos usuários: o objetivo deste tipo de questionário é basicamente
coletar informações sobre os usuários. Tais informações podem ser de origem
funcional, pessoal, sobre preferências ou mesmo sobre a utilização de
computadores e sistemas. Obviamente outras questões podem se adicionadas para
fins específicos de avaliação;
- determinar o grau de satisfação dos usuários com relação a interface: questionários
específicos para descobrir a satisfação de usuários vêm sendo pesquisados desde a
década de 80, e uma versão específica para sites web tem sido desenvolvida sobre o
nome de wammi (disponível por http://www.wammi.com);
- estruturar informações sobre problemas de usabilidade identificados por usuários,
na forma de questionários para relato de incidentes críticos.
Pode-se ainda utilizar questionários para estruturar avaliações com o usuário, onde o
usuário deve utilizar a interface de modo a poder responder as questões. Neste caso, as
perguntas devem ser definidas antes do teste e adaptadas a cada contexto de avaliação.
Uma das grandes vantagens de questionários é a possibilidade de aplicá-los à um
grande número de usuários aos mesmo tempo, utilizando o próprio ambiente web através de
formulários eletrônicos.
2.1.2 LIÇÃO FUNDAMENTAL: CONHECER O USUÁRIO
Para Mayhew (1992) o princípio fundamental do design de interfaces, do qual derivam
todos os outros, é conhecer o usuário. O erro mais comum entre desenvolvedores seria fazer
duas pressuposições: primeiro, que todos os usuários são iguais; segundo, que todos os
usuários são iguais ao próprio desenvolvedor. Essas pressuposições errôneas levam às
conclusões de que: se a interface for fácil de aprender e de usar para o desenvolvedor, ele
também o será para o usuário final e, que se a interface for aceitável para um ou dois usuários,
ela será da mesma forma para todos. Nada poderia estar mais longe da verdade. De fato, a
dimensão do conhecimento e da experiência é um contínuo: existe um número grande de tipos
de conhecimentos e de experiências que devem ser considerados. São exemplos: o nível
educacional, o nível de leitura, a digitação, a alfabetização tecnológica, a experiência na tarefa
(conhecimento semântico), a experiência no sistema (conhecimento sintático), a experiência
no aplicativo, a língua-mãe e o uso de outros sistemas informatizados.
Para Scapin et al. (1998), a experiência do usuário deve ser levada em conta nos vários
níveis de interações: a interface deve se adaptar a eles: “Usuários experientes e inexperientes
têm necessidades informacionais distintas. Pode ser desejável oferecer ao inexperiente uma
explicação passo-a-passo das ações. Quanto à organização da informação, é necessário
desenhar o hipertexto para os diferentes tipos de usuários e níveis de experiências. Quanto às
ações, deve-se guiar o novato através de passos progressivos, permitindo aos experimentados
o by-pass (salto) de certas partes do hipertexto, com caminhos múltiplos para atingir
diretamente o seu destino”.
Na visão de Lynch & Horton (1999) os usuários se subdividem em surfistas da web;
usuários novatos e ocasionais; usuários freqüentes (experts); e usuários internacionais.
Surfistas por exemplo, precisam de home-pages análogas a capas de revistas. Usuários
novatos e ocasionais tendem a se sentir intimidados com menus de texto. Já os usuários
freqüentes e experientes ficam irritados com exageros visuais; como eles têm objetivos
definidos, apreciarão menus de textos detalhados e rápidos, além de engenhos de busca bem
programados e poderosos.
2.1.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE QUALIDADE
Como forma de sistematizar o conceito de qualidade, Nóbrega (1994) apresenta oito
dimensões sob as quais a qualidade pode ser definida:
a) desempenho: referindo-se às características operacionais básicas de um produto;
b) característica funcional básica: suplementam o funcionamento básico de um
produto;
c) confiabilidade: probabilidade de mau funcionamento de um produto;
d) conformidade: grau em que o projeto e as características de um produto estão de
acordo com as especificações;
e) durabilidade: tempo de uso de um produto antes de se deteriorar fisicamente;
f) atendimento: rapidez, cortesia e facilidade na execução de reparos;
g) estética: aspectos perceptíveis pelos cinco sentidos humanos;
h) qualidade: presente no produto que é percebida pelo cliente.
O processo de seleção de um produto dificilmente envolve todos os aspectos citados,
pois muitos consumidores ou usuários atentam apenas para determinados detalhes, até certo
ponto desprezíveis muitas vezes e deixam de considerar aspectos importantes. Analisando
este fato e colocando-o no campo da avaliação, chega-se a conclusão de que é importante que
a avaliação atinja todos os aspectos que constituem aquilo que está sendo avaliado, para que
os resultados finais reflitam realmente a verdade referente a situação encontrada.
2.2 NORMA DA QUALIDADE Segundo Mills (1994), um aspecto interessante da qualidade é que não basta que ela exista. Ela deve ser
reconhecida pelo cliente. Por causa disso, é necessário que exista algum tipo de certificação oficial, emitida com base em um padrão. Alguns dos certificados mais comuns atualmente:
· O selo do SIF de inspeção da carne; · O selo da ABIC nos pacotes de café; · O certificado da Secretaria de Saúde para restaurantes (classe "A" são os melhores); · A classificação em estrelas dos hotéis (hotéis com cinco estrelas são ótimos); · Os certificados de qualidade da série ISO-9000. Muitas propagandas de empresas falam de sua certificação ISO-9000. Isto nada mais é do que um
padrão de qualidade (reconhecido mundialmente) pelo qual esta empresa foi avaliada e julgada. Para que seja possível realizar uma avaliação e um julgamento, é necessário haver um padrão ou norma. Existem alguns organismos normalizadores reconhecidos mundialmente:
· ISO – International Organization for Standardization · IEEE – Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica · ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas A norma ISO-9000, por exemplo, foi criada pela ISO para permitir que todas as empresas do mundo
possam avaliar e julgar sua qualidade. Existindo um padrão único mundial, uma empresa do Brasil, mesmo não tendo nenhum contato com uma outra empresa na Europa, pode garantir a ela a qualidade de seu trabalho.
A norma NBR 13596 (ABNT, 1996) é a versão brasileira da ISO/IEC 9126:
Tecnologia de informação – Avaliação de produto de software – Características de qualidade
e diretrizes para o seu uso. Esta norma define seis características que descrevem, com um
mínimo de sobreposição, qualidade de software. Essas características são: Funcionalidade,
Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência, Manutenibilidade e Portabilidade. Elas fornecem
uma base para posterior refinamento e descrição de qualidade de software.
Segundo Weber et al. (2001) um dado preocupante em relação à esta importante
norma internacional de qualidade, que foi publicada em 1991, é de que em 1999 foi
organizada uma pesquisa junto à 445 empresas brasileiras, e apurou-se de que 63,8% sequer a
conheciam; 26,8 conheciam mas não a utilizavam e apenas 9,4% conheciam e a utilizavam.
2.2.1 CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE
Lynch & Horton (1999) descrevem as características desejáveis dentro da qualidade
para sites da web, considerando que os usuários de documentos web não buscam apenas
informação, mas interagem com esses documentos de uma nova forma que não tem
precedentes com os documentos impressos em papel. O autor recomenda, ainda, que o projeto
seja centrado nos usuários em potencial, buscando atender às suas expectativas.
Utilizando-se da norma NBR 13596 (ABNT, 1996), Pressman (2000) definiu para a
avaliação de sites a “Árvore de Características de Qualidade de Aplicações Web” que foi
adotada neste trabalho como base principal no processo de avaliação de sites acadêmicos. Na
seqüência será discutido cada tópico envolvido, bem como sub-tópicos constituintes deste
modelo, conforme ilustrado na figura 01.
Qualidade deAplicações
Web
Funcionalidade
Usabilidade
Confiabilidade
Eficiência
Manutenibilidade
FIGURA 01 – DIAGRAMA DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE WEB
Na figura 01 é apresentada o topo da Árvore de Pressman com suas respectivas
ramificações principais.
2.2.1.1 USABILIDADE
A usabilidade representa o conjunto de atributos do site, relacionado ao esforço
necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso por um conjunto
determinado de usuários. É sem dúvidas o tópico mais conhecido e comentado de todos, pois
é comum encontrar em livros e monografias a avaliação específica apenas deste ítem, tal a sua
importância no sentido avaliador, ilustrada através da figura 02.
FIGURA 02 – DIAGRAMA DE CARACTERÍSTICAS DA USABILIDADE
Na seqüência são apresentadas as descrições para cada sub-característica:
Entendimento Global do Site: Compreende o funcionamento do site como um todo.
Avaliação resumida do conteúdo colocado a disposição e análise de sua distribuição.
Feedback e Help On-Line: Comunicação do site para com o usuário. Existência de
suporte, principalmente nos momentos mais delicados (exemplo transação de operações).
Características Estéticas e de Interface: Organização das informações, coerência nos
títulos e forma de colocá-los no sentido de não atrapalhar o usuário.
Características Especiais: Acessórios importantes em um site, como sumário das
informações e data referente a última atualização de conteúdo.
Usabilidade
Entendimento Global do Site
Feedback e Help On-Line
Características Estéticas e de Interface
Características Especiais
2.2.1.2 FUNCIONALIDADE
A funcionalidade representa o conjunto de atributos do site que influenciam na
existência de um conjunto de funções que satisfaçam necessidades implícitas, e suas
propriedades específicas. As funções são aquelas que satisfazem estados ou necessidades
implicadas conforme ilustrada na figura 03.
FIGURA 03 – DIAGRAMA DE CARACTERÍSTICAS DA FUNCIONALIDADE
Na seqüência são apresentadas as descrições para cada sub-característica:
Capacidade de Busca e Recuperação: Ferramenta de pesquisa embutida no site com a
intenção de facilitar a localização das informações.
Características de Navegação e Browser: Procedimentos efetuados durante toda a
navegação. Barreiras encontradas muitas vezes quando deveriam de ser ítens de
sobrevivência.
Características Relacionadas ao Domínio da Aplicação: Parte prática do site.
Facilidades do tipo impressão correta das informações. Detalhes extremamente úteis que
muitos sites infelizmente na maioria das vezes não oferecem.
Funcionalidade
Capacidade de Busca e Recuperação
Características de Navegação e Browser
Características Relacionadas ao Domínio da Aplicação
Confiabilidade
Processamento Correto de Links
Recuperação de Erros
Validação e Recuperação de Input do Usuário
2.2.1.3 CONFIABILIDADE
A confiabilidade representa o conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do
site de manter seu nível de desempenho sob condições estabelecidas durante um período de
tempo estabelecido, conforme ilustrado na figura 04.
FIGURA 04 – DIAGRAMA DE CARACTERÍSTICAS DA CONFIABILIDADE
Na seqüência são apresentadas as descrições para cada sub-característica:
Processamento Correto de Links: Disposição de links colocados no site em levarem
realmente para o lugar desejado, conforme descrito na própria página.
Recuperação de Erros: Ocorrência de erros durante a navegação.
Validação e Recuperação de Input do Usuário: Transmissão de conteúdo para o
usuário. Termos que dificultam a compreensão.
2.2.1.4 EFICIÊNCIA
A eficiência significa a precisão e completeza com que os usuários atingem seus
objetivos em relação à quantidade de recursos gastos, conforme ilustrado na figura 05.
Eficiência
Desempenho do Tempo de Resposta
Velocidade da Geração de Páginas
Velocidade da Geração de Gráficos
FIGURA 05 – DIAGRAMA DE CARACTERÍSTICAS DA EFICIÊNCIA
Na seqüência são apresentadas as descrições para cada sub-característica:
Desempenho do Tempo de Resposta: Execução de aplicativos a disposição no site.
Categorias diferentes de usuário em relação aos objetivos de utilização do site.
Velocidade da Geração de Páginas: Tempo de espera para carregamento de páginas.
Diferença entre tempos em relação ao conteúdo das páginas.
Velocidade da Geração de Gráficos: Tempo de espera para carregamento de gráficos.
Diferença entre tempos em relação ao carregamento dos gráficos, muitas vezes de mesma
proporcionalidade mas com tempos distintos.
2.2.1.5 MANUTENIBILIDADE
A manutenibilidade representa os atributos do site que influenciam nos recursos
necessários para serem efetuadas modificações específicas conforme ilustrado na figura 06.
Manutenibilidade
Facilidade de Correção
Adaptabilidade
Extensibilidade
FIGURA 06 – DIAGRAMA DE CARACTERÍSTICAS DA MANUTENIBILIDADE
Na seqüência são apresentadas as descrições para cada sub-característica:
Facilidade de Correção: Aplicação de ações corretivas em erros encontrados.
Dificuldade ou facilidade ?
Adaptabilidade: Em relação ao conteúdo do site, adaptações no sentido de
melhoramento de suas funções.
Extensibilidade: Implementação de extensões em relação a deficiências encontradas
no site durante a navegação.
2.2.2 AVANÇOS DA TECNOLOGIA Da mesma forma com que a área da informática como um todo se atualiza, inserido
neste contexto, logicamente que a Internet participa ativamente deste processo, sendo
inclusive com toda certeza uma das maiores percursoras hoje neste quesito, haja visto o
grande hall de tecnologias disponíveis, bem como associando-se diariamente em todo o
mundo.
Portanto é necessário que além de se proceder a avaliação, há também de que entender
o grupo de usuários existentes, pois segundo Fleming (1998) um site só será bem sucedido se
ele der suporte adequado às intenções e aos comportamentos do seu usuário específico. Já de
acordo com Gribbons (2002), o que constitui hoje uma boa interface, amanhã, ou daqui a
cinco anos, será algo totalmente diferente. Para tanto, identificou-se cinco grandes grupos de
usuários de tecnologia:
1) O usuário hoje – nos anos 80, o usuário médio utilizava de três a quatro pacotes de
softwares corporativos: uma década depois, está utilizando oito a dez pacotes de
software. Os programas sofrem freqüentes atualizações, oferecendo mais
funcionalidades. É fácil imaginar que rapidamente se atingirá o limite do indivíduo,
em termos de capacidade de adaptação e aprendizado;
2) Funcionalmente iletrados – os desafios mais significativos são a inabilidade do
usuário funcionalmente iletrado de assumir a carga de aprender, operar e manter o
sistema. Esse grupo em geral não possui a habilidade cognitiva de se ajustar a um
sistema que falha em espelhar as suas necessidades. Outros problemas são a
capacidade restrita de memória, a dificuldade de ler instruções impressas e a
inabilidade de estruturar e organizar uma tarefa. O benefício ganho ao se atingir as
necessidades dos funcionalmente iletrados seria imediatamente disseminado para
todos os outros usuários;
3) Usuários internacionais – Há alguns anos atrás, os produtores de software dos
Estados Unidos passaram a obter 65% de seu faturamento de vendas
internacionais. Os campos de comunicação intercultural e de design sugerem áreas
a serem desenvolvidas: padrões de leitura, simbolismo de cores, simbolismo de
ícones, tradição de design, conceituação do tempo, contextualização e padrões de
comunicação;
4) Terceira idade – em termos cognitivos, os mais velhos passam pela experiência de
uma memória em declínio. Fisicamente, trabalhadores mais velhos têm problemas
associados à perda da acuidade visual, particularmente relacionada à visualização
de textos e uma habilidade decrescente em detectar cores. Esse trabalhador terá
dificuldades com controle motor, o que causa problemas em mecanismos de input,
como o mouse. Deve-se incluir essa parcela crescente da população nos testes de
usabilidade de interfaces, o que tem sido incomum até o momento;
5) Juventude – padrões de comportamento pesquisados sugerem que os jovens
apreendam o sistema através da interação. Beneficiam-se de uma interação
multissensorial (verbal, auditiva, etc.) que vai muito além da percepção corrente
(baseada em controles verbais ou simplesmente gráficos). Seu aprendizado brota
da interação com o sistema. Este grupo trará as maiores e revolucionárias
mudanças ao conceito de usabilidade, pois cresceu profundamente condicionado
pelas novas mídias.
2.3 TRABALHOS CORRELATOS
Dentre as pesquisas efetuadas na busca por trabalhos correlatos, encontrou-se a
monografia do acadêmico Zunino (2002), que mede o nível de satisfação dos internautas em
relação ao site da Universidade Regional de Blumenau, sendo que para tanto efetuou-se de
pesquisa exploratória junto a aproximadamente cem acadêmicos que possuem e-mail’s
vinculados ao servidor da Furb, propondo aos mesmos a resolução de um questionário
composto por treze questões, entre perguntas objetivas e subjetivas visando desta forma
chegar ao resultado.
Ao final percebeu-se que, após serem efetuados os cálculos referente as apurações, de
que praticamente 64% dos alunos entrevistados demonstraram-se satisfeitos com o conteúdo
do site, porém alguns destes mesmo assim fizeram questão de acrescentar sugestões de
melhoria em diversos itens, bem como de sugerir novas implementações a serem
urgentemente efetuadas no sentido de atingir um grau de satisfação ainda maior.
Trabalho semelhante diz respeito ao aplicativo TOWABE, uma ferramenta
implementada para Avaliação de Usabilidade em Aplicações WEB, segundo Itakura &
Vergilio (2001). Este programa integra mais de uma técnica de avaliação de usabilidade:
questionário de satisfação do usuário, inspeção de usabilidade utilizando check-list e card
sorting. Esse fato permite que os relatórios, gerados automaticamente pelo TOWABE, sejam
analisados sob diferentes perspectivas, explorando aspectos complementares das técnicas
implementadas. Resultados de um estudo de caso comprovam este fato e apontam outras
vantagens de utilização da ferramenta.
Outro trabalho encontrado descreve como a Norma ISO/IEC 14598-5 pode ser
utilizada na avaliação de qualidade de hiperdocumentos web. Devido a sua generalidade,
observa-se a necessidade de considerar aspectos inerentes ao tipo da aplicação. Foi realizado
um estudo de caso em que hiperdocumentos web foram avaliados considerando-se métricas
estruturais. A abordagem utilizada no estudo de caso inclui “Sistemas de Aprendizado de
Máquina” de forma a ajudar webmasters a interpretar os resultados obtidos (Fortes, 2001).
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Na seqüência são apresentadas as etapas que constituíram a implementação do site
ASA – Avaliador de Sites Acadêmicos, um dos objetivos deste Trabalho de Conclusão de
Curso, e criado especialmente para tal finalidade. Optou-se por este título e sua respectiva
sigla em razão da facilidade de compreensão que os mesmos oferecem ao leitor ao tentar
compreender o seu funcionamento.
3.1 REQUISITOS
Para a implementação do ASA – Avaliador de Sites Acadêmicos, foi utilizada a
“Árvore de Características da Qualidade para Web” de Pressman (2000), ao qual contempla a
NBR 13596 (ABNT, 1996) com alguns pequenos ajustes para o devido enquadramento na
categoria de sites acadêmicos. As questões pertinentes a cada tópico foram retiradas de Rocha
et al. (2001) e Winckler & Pimenta (2002), respeitando-se os temas e a abrangência de uma
avaliação de sites no sentido de contemplá-la por inteiro.
Para o roteiro proposto deveria ser criado um software, no qual se optou por um site
que de maneira dinâmica contemplaria mais facilmente todas as exigências no sentido de
auxiliar o avaliador para uma boa utilização da ferramenta.
As características utilizadas para o roteiro foram:
1. Usabilidade:
1.1 Entendimento Global do Site;
1.2 Feedback e Help On-line;
1.3 Características Estéticas e de Interface;
1.4 Características Especiais.
2. Funcionalidade:
2.1 Capacidade de Busca e Recuperação;
2.2 Características de Navegação e Browser;
2.3 Características Relacionadas ao Domínio da Aplicação.
3. Confiabilidade:
3.1 Processamento Correto de Links;
3.2 Recuperação de Erros;
3.3 Validação e Recuperação de Input do Usuário.
4. Eficiência:
4.1 Desempenho do Tempo de Resposta;
4.2 Velocidade da Geração de Páginas;
4.3 Velocidade da Geração de Gráficos.
5. Manutenibilidade:
5.1 Facilidade de Correção;
5.2 Adaptabilidade;
5.3 Extensibilidade.
6. Acadêmico.
3.2 ESPECIFICAÇÃO
Optou-se neste trabalho pela especificação dos Casos de Uso, descrição dos Casos de
Uso, diagrama Hierárquico Funcional, diagrama de Entidade-Relacionamento. No anexo II
encontra-se um diagrama de Navegabilidade.
Como ferramenta CASE foi utilizada a ferramenta Rational Rose/C++ Versão 4.0.3, pois trata-se de um aplicativo bastante utilizado no meio acadêmico.
3.2.1 DIAGRAMA DE CASOS DE USO
Conforme Fowler & Scott (2000), o diagrama de Casos de Uso é uma ferramenta
essencial na captura de requisitos. A figura 07 ilustra os três casos de uso do sistema ASA.
FIGURA 07 – DIGRAMA DE CASO DE USO
A descrição de cada Caso de Uso é vista a seguir:
Cadastrar Avaliador: este caso expressa as configurações que o usuário terá de realizar
no sistema, tais como seu nome, e-mail e site a ser avaliado.
Proceder Avaliação: indica a realização de todo o processo de avaliação, incluindo a
seleção de tópicos e sub-tópicos a serem avaliados, culminando com a fase de resposta as
perguntas realizadas.
Gerar Resultados: é a última ação do sistema, onde o usuário toma ciência das notas
finais por tópico e da média geral, tendo uma noção da real situação de seu site.
3.2.2 DIAGRAMA HIERÁRQUICO FUNCIONAL
O Digrama Hierárquico Funcional é apresentado na Figura 08. Ele consiste na
organização das principais funções. Primeiramente tem-se o Menu Principal constituído de
Cadastrar Avaliador
Proceder Avaliação
Gerar Resultados
Usuário
ASA
Avaliação Dicas Links SobreAjuda
Ajuda
Código
Incluir
Tópicos Sub-Tópicos
Questões
NotasGera Código
Site
suas várias opções. Caso escolha-se a opção Avaliação abre-se o segundo menu, que é o
Menu de Avaliação. Neste menu tem a opção Avaliar, que é a porta de entrada para avaliação.
Então abre-se o terceiro menu deste conjunto que é o Menu Tópicos da Qualidade, aonde de
acordo com os tópicos que o avaliador selecionou, abrirão os menus com os sub-tópicos
correspondentes e conseqüentemente suas respectivas questões para serem respondidas. Ao
final, como última tela, o usuário tomará ciência das notas referentes a avaliação efetuada.
FIGURA 08 – DIAGRAMA HIERÁRQUICO FUNCIONAL
Uma outra forma de representação, inclusive com um nível maior de detalhamento, foi
ilustrado através do diagrama de Navegabilidade, conforme exposto no Anexo II deste
trabalho. Ele demonstra passo-a-passo as diversas opções de personalização da avaliação em
si, desde as escolhas dos tópicos a serem avaliados, passando pelos sub-tópicos, questões até
especificamente culminar nas notas finais.
3.2.3 DIAGRAMA DE ENTIDADE-RELACIONAMENTO
Na Figura 09 o diagrama de Entidade-Relacionamento ilustra as entidades utilizadas
no sistema juntamente com seus respectivos relacionamentos, demonstrando também os
atributos de cada entidade pertencentes ao Avaliador ASA.
FIGURA 09 – DIAGRAMA DE ENTIDADE-RELACIONAMENTO
3.3 ASPECTOS DA IMPLEMENTAÇÃO
Basicamente a implementação foi constituída de três etapas:
- Codificação de parte do aplicativo em uma linguagem de orientação a objeto;
- Codificação de parte do aplicativo em uma linguagem voltada a internet;
Contém
Têm
Pertence
Possui
VerificaAvalia
Efetua
Avaliador
CódigoNomeEmail
Site
CódigoNomeEndereço
Tópico
CódigoDescrição
Avaliação
NúmeroDataHora
Sub_Tópico
CódigoDescrição
Resposta
ValorPergunta
CódigoDescrição
- Comunicação entre as duas plataformas e exposição on-line do resultado final.
Na escolha pelas ferramentas que seriam utilizadas, o único pré-requisito estabelecido
foi o de que teriam que ser aplicativos auxiliares voltados a Internet, até porque trata-se de um
site, portanto mesmo com toda uma infra-estrutura de suporte o que muitas vezes o aparentava
ser um software local, na grande verdade tornou-se uma solução que teria que estar sempre
operando on-line através da internet. Portanto foi baseado nisto que foram selecionadas as
ferramentas descritas no ítem seguinte.
O aplicativo implementado denomina-se ASA – Avaliador de Sites Acadêmicos,
criado através da ferramenta de programação Borland Delphi Enterprise Versão 5.0
juntamente com o banco de dados Paradox, conforme sugerido na obra de Cantú (2000),
aplicativo muito conhecido do grande público e que dispensa maiores comentários,
principalmente básicos sobre o seu funcionamento, mas para tanto, vale a pena recomendar a
obra de Franklint (1999), o qual destaca a sua interação com a grande rede mundial de
computadores, propósito total do ASA.
Em relação à plataforma escolhida para publicação da página na Internet, nesta
integração com o Borland Delphi 5.0, adotou-se por conveniência a linguagem de hipertextos
HTML (HyperText Markup Language).
Para realizar a comunicação entre o servidor de Internet e a aplicação implementada,
visando colocá-la a disposição da grande comunidade internauta, utilizou-se do PWS -
Microsoft Personal Web Server 4.0. Segundo Facunte (2000), o PWS transforma qualquer
computador com o Windows 95 ou Windows 98 em um servidor Web e permite a publicação
rápida de páginas particulares da Web. Fácil de instalar e administrar, o PWS pode simplificar
o compartilhamento de informações em intranets corporativas ou na internet para todos os
usuários. O PWS é ideal para publicação de baixo volume e ponto a ponto na Web.
3.3.1 TRECHOS DA IMPLEMENTAÇÃO
A seguir são apresentados alguns trechos importantes do código de implementação do
ASA:
3.3.1.1 VALIDAÇÃO DO CÓDIGO DO AVALIADOR
Esta rotina tem por finalidade conferir código digitado para verificar o avaliador que
está querendo proceder a avaliação.
FIGURA 10 – VALIDAÇÃO DE CÓDIGO
procedure TWebModule1.WebModule1topicosAction(Sender: TObject;
Request: TWebRequest; Response: TWebResponse;
var Handled: Boolean);
begin
try
// Verificação do Código Digitado (se realmente existe):
Avaliador:= StrToInt(Request.ContentFields.Values['CODIGO']);
tabAvaliador.IndexName := 'icodigo'; // Compara Código Digitado com o Armazenado.
if tabAvaliador.FindKey([Avaliador]) Then // Caso o Código Digitado for Verdadeiro...
// Ativa tela “Tópicos”:
Response.Content:=PageProducer4.Content // Chama Arquivo HTML (Tópicos)
Else // Caso o Código não for Verdadeiro parte para Primeiro Tratamento de Exceção...
Response.Content:= ...Chama Tela HTML
except // Parte para Segundo Tratamento de Exceção.
Response.Content:= ...Chama Tela HTML
end;
end;
3.3.1.2 SELEÇÃO DOS TÓPICOS
Esta rotina trata da escolha dos tópicos a serem avaliados. Dentre as seis opções o
avaliador escolhe entre uma ou mesmo as seis. A escolha pode ser totalmente aleatória, não
necessita seguir uma ordem expressa, vai da preferência de cada um. A figura 11 expressa
esta parte:
FIGURA 11 – SELEÇÃO DOS TÓPICOS DA QUALIDADE
if ( tabTopicos.FieldByName('Usab').AsString = 'X' ) and (MostrouPagina = 'N') then
Begin
MostrouPagina := 'S';
// Chamar Página Usabilidade
Response.Content := PageProducer5.Content;
end;
if (tabTopicos.FieldByName('Func').AsString = 'X') and (MostrouPagina = 'N') then
Begin
MostrouPagina := 'S';
// Chamar Página Funcionalidade
Response.Content := PageProducer6.Content;
end;
if (tabTopicos.FieldByName('Conf').AsString = 'X') and (MostrouPagina = 'N') then
Begin
MostrouPagina:= 'S';
// Chamar Página Confiabilidade
Response.Content:= PageProducer7.Content;
end;
if (tabTopicos.FieldByName('Efic').AsString = 'X') and (MostrouPagina = 'N') then
Begin
MostrouPagina:= 'S';
// Chamar Página Eficiência
Response.Content:= PageProducer8.Content;
end;
if (tabTopicos.FieldByName('Manu').AsString = 'X') and (MostrouPagina = 'N') then
Begin
MostrouPagina:= 'S';
//Chamar Página Manutenibilidade
Response.Content:= PageProducer9.Content;
end;
If MostrouPagina = 'N' Then
Response.Content:=PageProducer26.Content;
Except // Mensagem de Ocorrência de Erro !
Response.Content:='Ocorreu um erro - Contacte com o Administrador !'
end;
3.3.1.3 CÁLCULO DA NOTA DE SUB-TÓPICO
Esta rotina calcula a nota final por sub-tópico, de acordo com os tópicos de preferência
que o usuário avaliador selecionou. Foi implementada com o intuito de facilitar a visualização
e facilitar a compreensão do resultado final, auxiliando na identificação dos erros / virtudes do
site avaliado.
FIGURA 12 – CÁLCULO DA NOTA POR SUB-TÓPICO
if tabPerguntas.FieldByName('P01').AsString = 'S' then
r:= r+3; // Caso Resposta afirmativa na questão 01, variável nota recebe 3...
if tabPerguntas.FieldByName('P01').AsString = 'N' then
r1:= 10;
if tabPerguntas.FieldByName('P02').AsString = 'S' then
r:= r+3;
if tabPerguntas.FieldByName('P02').AsString = 'N' then
r1:= 10;
if tabPerguntas.FieldByName('P03').AsString = 'S' then
r:= r+4; // Chegando neste ponto, se todas as questões forem verdadeiras, nota = 10.
if tabPerguntas.FieldByName('P03').AsString = 'N' then
r1:= 10;
if (r > 0) or (r1 = 10) then
begin
saramos:= saramos+1;
tabPerguntas.delete;
end;
3.3.1.4 CÁLCULO DA NOTA POR TÓPICO
Esta rotina calcula a nota final de cada tópico selecionado. Para isto somam-se as notas
finais de cada sub-tópico pertencente e a partir de uma média simples extrai-se a nota final de
determinado tópico avaliado.
FIGURA 13 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL DO TÓPICO
if saramos > 0 then
begin
somaras:= (m+o+p+r) / saramos; // Média das notas dos Sub-Tópicos
somaras:=strtofloat(formatfloat('0.00',somaras));
tabNotas.FieldByName('Usa').AsFloat:=somaras
end
Else
tabNotas.FieldByName('Usa').AsFloat:=0.00; // Caso Tópico não tenha sido escolhido !
3.3.1.5 CÁLCULO DA MÉDIA FINAL
Esta rotina tem por objetivo calcular o momento mais esperado de uma avaliação, a
sua nota final. Para tanto a rotina pega as notas calculadas pelos sub-tópicos e de acordo com
o número de selecionados pelo usuário calcula a média final, conceituando com esta
atribuição a situação atual do site. Vale a pena ressaltar que cada tópico tem o mesmo peso no
cálculo da média final, não importando portanto de maneira nenhuma a ausência de algum
destes no processo de avaliação do site.
FIGURA 14 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL DO SITE
// Análise de quais Tópicos foram Avaliados...
if saramos > 0 then
y := Y+1;
if aramos > 0 then
y := Y+1;
if ramos > 0 then
y := Y+1;
if amos > 0 then
y := Y+1;
if mos > 0 then
y := Y+1;
// Efetua o Cálculo da Média Final
x:=(so+som+soma+somar+somara+somaras) / y; // Div. das Notas pelo nr. de Tópicos Relacionados
x:=strtofloat(formatfloat('0.00',x));
tabNotas .FieldByName('Total').AsFloat:=x;
3.3.2 OPERACIONALIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO
Para validar o site criado e conseqüentemente o processo de Avaliação de Sites
Acadêmicos (ASA), foi procedida a avaliação de três sites de cursos de Computação de três
universidades: FURB, UFSC e UNIVALI. Nas figuras 15, 16 e 17 são apresentados os
respectivos sites:
FIGURA 15 – SITE DA FURB
FIGURA 16 – SITE DA UFSC
FIGURA 17 – SITE DA UNIVALI
Na seqüência são apresentadas as etapas resumidas ilustrando a realização da
avaliação através do aplicativo ASA. Inicialmente, conforme ilustrado na figura 18 tem-se o
“Menu Principal” que dispõe-se de cinco opções, das quais, a opção “Avaliação” dará início
ao processo de avaliação.
FIGURA 18 – TELA DE ABERTURA DO SITE - ASA
A figura 19 serve como ilustração de uma tela sem ramificações no “Menu Principal”,
onde tem-se a opção “Dicas”, que traz uma série de informações ao avaliador no sentido de
fornecer-lhe subsídios interessantes para implementação de sites.
FIGURA 19 – TELA DE DICAS SOBRE IMPLEMENTAÇÃO DE SITES - ASA
A figura 20 demonstra uma pequena, mas prática tela de “Ajuda”, dando rápidas
introduções em relação às opções disponíveis no “Menu Principal”.
FIGURA 20 – TELA DE AJUDA DO MENU PRINCIPAL - ASA
A figura 21 apresenta a próxima tela em relação a opção descrita anteriormente
“Avaliação” . Nela dispõem-se do “Menu do(a) Avaliador(a)” com três opções, das quais duas
“Avaliar” e “Incluir” obrigatoriamente pelo menos uma vez, o avaliador terá que passar.
FIGURA 21 – TELA DE MENU SECUNDÁRIO DO AVALIADOR - ASA.
A tela de cadastro dos dados para avaliação é demonstrada na figura 22. Ela é uma
ramificação da opção “Incluir” do “Menu do(a) Avaliador(a)”. Nesta tela o avaliador
preenche seu nome, seu respectivo e-mail, e o endereço do site que será avaliado.
FIGURA 22 – TELA DE CADASTRO DO AVALIADOR – ASA
Conforme ilustrado na figura 23, é gerado o Código do Avaliador, que será a chave de
acesso para o processo de avaliação.
FIGURA 23 – FORNECIMENTO DO CÓDIGO APÓS CADASTRAMENTO – ASA
Na figura 24 tem-se a tela de solicitação do Código do Avaliador, que é acessada
através da opção “Avaliar” do “Menu do(a) Avaliador(a)”. Este código solicitado é aquele
conforme gerado na figura 23 e obrigatoriamente precisa ser informado. Também é solicitado
o endereço do site a ser avaliado para personalização da tela que demonstra as notas finais.
FIGURA 24 – TELA DE ACESSO PARA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO - ASA
Conforme ilustrado na figura 26, têm-se a próxima tela: “Tópicos da Qualidade” que
representa a opção inicial de escolha por parte do Avaliador dos tópicos de seu real interesse.
FIGURA 26 – TELA DE ESCOLHA DOS TÓPICOS A SEREM AVALIADOS - ASA.
Como exemplo de uma das opções selecionadas, ilustra-se a opção “Usabilidade” na
figura 27 com seus respectivos sub-tópicos a serem selecionados pelo Avaliador.
FIGURA 27 – TELA DE ESCOLHA (SUB-TÓPICOS) - ASA
Após a seleção dos respectivos sub-tópicos, abre-se a tela com as questões de acordo com a
seleção efetuada, disponibilizando questionamentos com perguntas objetivas, conforme
ilustrado na figura 28. Optou-se por apenas respostas com sim ou não em virtude de facilitar o
processo de avaliação e também de colaborar na decisão do usuário, objetivando desta forma
a sua resposta. No anexo I estão todas as questões de todas as opções que o ASA dispõem.
FIGURA 28 – QUESTÕES PERTINENTES AO TÓPICO SELECIONADO – ASA
Mesmo que o Avaliador não selecione nenhum tópico na tela “Tópicos da Qualidade”
– figura 26, o processo de avaliação necessariamente passará pelas questões acadêmicas
(figura 29), que são o foco principal deste trabalho, ou seja a avaliação de sites acadêmicos.
Portanto elas contemplam perguntas referente a temas que abrangem informações básicas em
relação a um site acadêmico, conforme demonstrado em Zunino (2002).
FIGURA 29 – QUESTÕES OBRIGATÓRIAS – ASA
Nesta fase encerram-se os questionamentos e parte-se para o resultado final. Com a
devida apuração dos dados e a divulgação das respectivas notas por tópico selecionado,
calcula-se a média final da avaliação, aí sim tendo-se uma noção mais apropriada das
deficiências e virtudes do site avaliado.
No exemplo das avaliações realizadas nos sites das universidades descrito
anteriormente, os resultados finais estão nas figuras 30, 31 e 32.
FIGURA 30 – RESULTADO (SITE DA FURB) - ASA
FIGURA 31 – RESULTADO (SITE DA UFSC) - ASA
FIGURA 32 – RESULTADO (SITE DA UNIVALI) - ASA
3.3.3 ANÁLISE
Numa breve análise dos resultados, principalmente no que diz respeito à média final,
baseado nos resultados gerados pelo ASA, nota-se de que o site que atingiu a maior nota foi o
da UNIVALI, chegando a 8,18 ao final. Dentre todos os quesitos apurados praticamente
manteve um bom nível em todos, apenas decaindo no aspecto de Usabilidade.
Em relação ao site da FURB, nota-se uma deficiência principalmente nos tópicos de
Usabilidade e Funcionalidade, atingindo notas insatisfatórias e que acabaram culminando com
a baixa da média final.
No site da UFSC observou-se praticamente as mesmas deficiências do site da FURB,
apenas levando uma pequena desvantagem no aspecto de Funcionalidade, aonde obteve uma
nota ainda inferior.
Comparando-se especificamente o site da FURB com o trabalho do acadêmico Zunino
(2002) descrito anteriormente, houve praticamente uma semelhança de observações,
principalmente se for analisado o índice de aprovação registrado por aquela pesquisa
correlacionada a média atribuída pela avaliação do ASA.
Algumas dificuldades encontradas:
- a nível pessoal: falta de experiência profissional na área;
- a nível de matéria: falta de uma material “decente” de apoio ao formando, tanto na
parte de monografia como na parte de apresentação.
4 CONCLUSÕES
Levando-se em consideração os resultados obtidos, pode-se chegar a conclusão de que
os objetivos foram alcançados. O site implementado pode ser facilmente utilizado pois possui
um processo baseado em questões que abrangem várias características previstas na Norma
NBR 13596, incluindo ainda o tópico Acadêmico, onde são efetuadas perguntas referentes a
aspectos da universidade e do curso avaliado.
O site permite selecionar os tópicos do ambiente avaliador, onde o usuário ao querer
proceder apenas a avaliação de algum tópico ou quesito especial, poderá o fazer, deixando de
lado as demais opções. A única opção que é obrigatória neste conjunto de questões são as
acadêmicas, até porque está dentro do objetivo principal deste trabalho.
As ferramentas utilizadas também foram satisfatórias para a implementação deste
protótipo, somente com a ressalva de que algumas expansões necessitarão da utilização de
outras ferramentas conjuntamente ou até mesmo em caráter de substituição definitiva, pois
como qualquer outro aplicativo, apesar da boa funcionalidade destas que foram utilizadas,
elas também possuem suas limitações, como por exemplo o HTML que para criar-se uma
interface mais didática, com maiores interações, atualmente já não é o mais recomendado, em
virtude de uma série de opções que o mesmo não dispõe. Como também o Paradox, banco de
dados utilizado para armazenar as tabelas do sistema, que atualmente também não é muito
utilizado, principalmente em aplicações profissionais em virtude da fragilidade na segurança
dos dados armazenados.
Em relação ao estudo de caso efetuado, com as respectivas avaliações efetuadas das
três universidades catarinenses (UFSC, FURB e UNIVALI), na visão deste autor, os
resultados se encaixaram dentre da realidade, pois se for observado como parâmetro, as
médias finais foram consideradas de nível satisfatório. Diante deste equilíbrio a ferramenta
provou a sua eficiência e precisão na apuração dos dados, pois através da facilidade de seu
uso, conseguiu apurar todas as características avaliadas, dentro do contexto estabelecido, ou
seja, baseado na Norma NBR 13596.
4.1 EXTENSÕES
Como sugestão para trabalhos futuros inclui-se a implementação de um avaliador
automático hospedado em um servidor de Internet, no sentido de que o mesmo pudesse obter
de forma automática os dados para facilitar e otimizar o trabalho do avaliador.
Além disso, poderia-se aperfeiçoar o site ASA a ponto de incluir mais perguntas,
permitir maior flexibilidade em relação a seleção das perguntas e detalhar mais os resultados
da avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13596: tecnologia
de informação - avaliação de produto de software: características de qualidade e diretrizes
para o seu uso. Rio de Janeiro, RJ, 1996.
CANTÚ, Marco. Dominando o delphi 5: a bíblia. São Paulo, SP: Makron Books, 2000.
FACUNTE, Emerson. Delphi 5 comércio eletrônico. 2000. São Paulo, SP: Ed. Brasport,
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FLEMING, Jennifer. Web navigation: designing the user experience. Sebastopol: O’Reilly,
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ZUNINO, Fábio R. Nível de satisfação dos alunos em relação ao site da FURB. 2002. 70 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Publicidade e Propaganda) - Centro de
Ciências Humanas e da Comunicação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC.
ANEXO I
Check-List
1. Usabilidade
1.1 Entendimento Global do Site:
1.1.1 As informações apresentam as fontes de onde foram retiradas ?
1.1.2 As informações estão organizadas de forma lógica ?
1.1.3 As informações estão organizadas de forma hierárquica ?
1.2 Feedback e Help On-line:
1.2.1 Existe algum link de ajuda no site ?
1.2.2 Em algum momento são solicitadas informações pessoais do usuário ?
1.3 Características Estéticas e de Interface:
1.3.1 A home-page possui uma quantidade adequada de informações, o que a faz não
ser confusa ?
1.3.2 O título do site é significativo e está de acordo com o seu conteúdo ?
1.4 Características Especiais:
1.4.1 A home-page apresenta um sumário das informações que o site contém ?
1.4.2 A home-page informa a data da última atualização do site ?
1.4.3 Os textos são curtos e diretos ?
2. Funcionalidade
2.1 Capacidade de Busca e Recuperação:
2.1.1 Existe alguma ferramenta de busca no sentido de facilitar a pesquisa ?
2.1.2 Em caso afirmativo, o tempo de reposta é aceitável ?
2.2 Características de Navegação e Browser:
2.2.1 O site possui um mapa com a organização de todo o seu conteúdo ?
2.2.2 É preciso percorrer muitas páginas para se chegar a informação desejada ?
2.2.3 Possui links na página principal para as informações mais procuradas ?
2.2.4 As fontes utilizadas são legíveis ?
2.2.5 Os títulos dos botões ajudam a navegação ?
2.2.6 A formatação do texto utilizada facilita a leitura ?
2.2.7 É possível navegar pelo site sem visualizar as figuras no modo somente texto ?
2.2.8 As imagens, os vídeos e os sons são utilizados de forma agradável ?
2.2.9 A navegação atual é sempre clara (“Onde eu estou ?”) ?
2.2.10 Todas as páginas tem um link para a página inicial ?
2.3 Características Relacionadas ao Domínio da Aplicação:
2.3.1 A home-page possui ícones claros o suficiente para não gerar ambigüidade ?
2.3.2 As informações podem ser impressas facilmente ?
2.3.3 A impressão é legível ?
2.3.4 Para os textos muitos grandes, a página fornece a opção de download ?
2.3.5 São utilizados recursos de editoração para enfatizar e ressaltar parte do
conteúdo ?
2.3.6 Nenhum recurso ou plug-ins desnecessário é utilizado ?
3. Confiabilidade
3.1 Processamento Correto de Links:
3.1.1 Os links relacionados realmente existem ?
3.1.2 Estão de acordo com a sua descrição ?
3.2 Recuperação de Erros:
3.2.1 O site dá instruções de como agir em situações de erro ?
3.2.2 Erros ocorrem facilmente ?
3.3 Validação e Recuperação de Input do Usuário:
3.3.1 A linguagem utilizada está de acordo com seu nível de conhecimento do
assunto ?
4. Eficiência
4.1 Desempenho do Tempo de Resposta:
4.1.1 Os aplicativos executados a partir do site tiveram um bom desempenho ?
4.1.2 Se o site é muito abrangente, oferece na home-page uma opção para cada
categoria de usuário ?
4.1.3 O site possui opção de busca com resultados satisfatórios ?
4.2 Velocidade da Geração de Páginas:
4.2.1 O tempo de espera para a página ser carregada é aceitável ?
4.3 Velocidade da Geração de Gráficos:
4.3.1 O tempo de geração dos gráficos é aceitável ?
5. Manutenibilidade
5.1 Facilidade de Correção:
5.1.1 Os erros encontrados no site são facilmente corrigidos ?
5.2 Adaptabilidade:
5.2.1 Há a possibilidade de se adaptarem recursos ao sistema facilmente no sentido
de melhorar seu conteúdo ?
5.3 Extensibilidade:
5.3.1 Há a necessidade de serem criadas extensões ?
6. Acadêmico
6.1 Perguntas Obrigatórias:
6.1.1 Consta no site o nome da Universidade ?
6.1.2 Consta no site o nome do Curso juntamente com a sua titulação (exemplo
bacharel) ?
6.1.3 Consta no site o nome completo do Coordenador do Curso juntamente com
seus meios de contato ?
6.1.4 É informado o número de fases (semestres) do curso ?
6.1.5 É demonstrada as disciplinas a serem cursadas por fase ?
6.1.6 A ementa das disciplinas encontra-se disponível ?
6.1.7 Há alguma espécie de ilustração demonstrando a existência de disciplinas com
pré-requisito ?
6.1.8 É apresentada a estrutura física do curso ?
6.1.9 Meios de contato do curso (endereço, fone, e-mail) são apresentados ?
6.1.10 Existe alguma relação de professores com seus respectivos contatos (e-mail e
sites) ?
6.1.11 Há links para outras instituições de ensino, bem como organizações da área ?
6.1.12 Consegue-se através do site perceber a existência de algum Centro Acadêmico
no curso ?
6.1.13 Os custos em relação ao curso (mensalidade, matrícula) são apresentados ?
6.1.14 Apresenta o número de vagas oferecidas por vestibular e periodicidade dos
mesmos ?
6.1.15 O nível de graduação dos professores é informado ?
ANEXO II
Diagrama de Navegabilidade
AjudaOpção Ajuda
Dicas
Opção Dicas
LinksOpção Links
Sobre
ASA
Opção Sobre
Ajuda Avaliar Opção Ajuda
1
2
3
4
5
Opção Usabilidade
Opção Confiabilidade
Opção Funcionalidade
Opção Eficiência
Cadastrar DadosOpção Incluir
Recebe Código
Confirma Inclusão
Retorna para Avaliação
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte I)
Informar Código
Código Ok ?
Erro 1
Erro 2
Código não cadastrado
Código não digitado
Opção Avaliar
Confere Código
Qual Tópico ?
Retornar Menu PincipalRetornar Menu Pincipal
Retornar
Menu Tópicos
Opção Manutenibilidade
Sim
Verifica
Menu Principal
Qual opção ?
Seleciona Opção
Verifica
MenuAvaliação
Qual Opção ?
Verifica
T
Retorna de Tópico Anterior
X
Obrigatório: Acadêmico
NRetorna aoInício
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte II)
1
Opção Usabilidade
Opção 2Opção 3
Opção 1
Opção 4
Sub-Tópico(s) selecionado(s)
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
T
T
Não
Não
Não
Verifica
VerificaVerifica
Qual Sub-Tópico ?
Tela Explicativa
Verifica U
U
U
Sim
Sim Sim
Retornar
Sub-TópicosUsabilidade
LEGENDA DE SIGLAS:
EGS = Entendimento Global do Site
FHO-L = Feedback e Help On-Line
CEI = Características Estéticas e de Interface
CE = Características Especiais
LEGENDA DE CONECTORES:
U = Próxima Questão
T = Próximo Tópico
TNenhumEGS
(Questões)
FHO-L(Questões)
CEI(Questões)
CE(Questões)
Próximo Tópico
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte III)
2
Opção 1
Opção 3
Sub-Tópico(s) selecionado(s)
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
T
T
Não
Não
Verifica
Verifica
Qual Sub-Tópico ?
Tela Explicativa
Verifica
F
F
Sim
Sim
Retornar
Sub-TópicosFuncionalidade
LEGENDA DE SIGLAS:
CBR = Capacidade de Busca e Recuperação
CNB = Características de Navegação e Browser
CRDA = Características Relacionadas ao Domínio da Aplicação
LEGENDA DE CONECTORES:
F = Próxima Questão
T = Próximo Tópico
TNenhum
Opção 2
Tela 2
Tela 3
CRDA(Questões)
CRDA(Questões)
Tela 2
CBR(Questões)
CBR(Questões)
CBR(Questões)
CBR(Questões)
Tela 4
CNB(Questões)
F
Próximo Tópico
Opção Funcionalidade
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte IV)
3
Opção 2
Opção 1
Sub-Tópico(s) selecionado(s)
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
T
T
Não
Não
Não
Verifica
VerificaVerifica
Qual Sub-Tópico ?
Tela Explicativa
Verifica C
C
C
Sim
Sim Sim
Retornar
Sub-TópicosConfiabilidade
LEGENDA DE SIGLAS:
PCL = Processamento Correto de Links
RE = Recuperação de Erros
VRIU = Validaçao e Recuperação de Input do Usuário
LEGENDA DE CONECTORES:
C = Próxima Questão
T = Próximo Tópico
TNenhumPCL
(Questões)
RE(Questões)
VRIU(Questões)
Opção Confiabilidade
Opção 3
Próximo Tópico
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte V)
4
Opção 2
Opção 1
Sub-Tópico(s) selecionado(s)
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
T
T
Não
Não
Não
Verifica
VerificaVerifica
Qual Sub-Tópico ?
Tela Explicativa
Verifica E
E
E
Sim
Sim Sim
Retornar
Sub-TópicosEficiência
LEGENDA DE SIGLAS:
DTR = Desempenho do Tempo de Resposta
VGP = Velocidade da Geração de Páginas
VGG = Velocidade da Geração de Gráficos
LEGENDA DE CONECTORES:
E = Próxima Questão
T = Próximo Tópico
TNenhumDTR
(Questões)
VGP(Questões)
VGG(Questões)
Opção Eficiência
Opção 3
Próximo Tópico
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte VI)
5
Opção 2
Opção 1
Sub-Tópico(s) selecionado(s)
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
OutroSub-Tópico ?
T
T
Não
Não
Não
Verifica
VerificaVerifica
Qual Sub-Tópico ?
Tela Explicativa
Verifica M
M
M
Sim
Sim Sim
Retornar
Sub-TópicosManutenibilidade
LEGENDA DE SIGLAS:
FC = Facilidade de Correção
A = Adaptabilidade
E = Extensibilidade
LEGENDA DE CONECTORES:
M = Próxima Questão
T = Próximo Tópico
NenhumFC(Questões)
A(Questões)
E(Questões)
Opção Manutenibilidade
Opção 3
Próximo Tópico
T
D I A G R A M A D E N A V E G A B I L I D A D E
( Parte VII)
X
LEGENDA DE CONECTORES:
X = Perguntas Acadêmica (Obrigatório)
N = Volta a Tela Inicial do ASA
Acadêmico(Questões)
Acadêmico(Questões)
Acadêmico(Questões)
Acadêmico(Questões)
Acadêmico(Questões)
Tela 1
Tela 2Tela 3
Tela 4
Tela 5Tela Explicativa(Notas Finais)
Divulgação(Notas)
NVolta a Tela Inicial