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Avaliação do processo de implementação dos Centros-dia de Referência para a Pessoa com Deficiência e suas Famílias, no âmbito do Plano Viver Sem Limite, na Região Nordeste Resultados do projeto de pesquisa selecionado na chamada pública MCTI-CNPq/MDS-SAGI Nº 2 DESENVOLVIMENTO SOCIAL TEMA 1: Assistência Social - 1.6 A Implementação do Plano Viver Sem Limite Brasília – DF Agosto, 2015 Grupo de Pesquisa Inovação e Aprendizagem em Políticas Públicas e Gestão Social Coordenador: Prof. Dr. Edgilson Tavares de Araújo

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Avaliação do processo de implementação dos Centros-dia de Referência para a Pessoa com Deficiência e suas Famílias, no âmbito do Plano Viver Sem Limite, na Região Nordeste

Resultados do projeto de pesquisa selecionado na chamada pública MCTI-CNPq/MDS-SAGI Nº 24/2013 – DESENVOLVIMENTO SOCIAL TEMA 1: Assistência Social - 1.6 A Implementação do Plano Viver Sem Limite

Brasília – DF Agosto, 2015

Grupo de Pesquisa Inovação e Aprendizagem em Políticas Públicas e Gestão Social

Coordenador: Prof. Dr. Edgilson Tavares de Araújo

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Os contornos da pesquisa

O desenho metodológico

Os resultados avaliativos

A estrutura da apresentação

Algumas sugestões de (re)desenho

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COORDENAÇÃO GERAL: • Prof. Dr. Edgilson Tavares de Araújo (UFRB)

PESQUISADORAS: • Profa. Dra. Rosana de Freitas Boullosa (UFBA) - (desenho metodológico) • Profa. Dra. Maria Amélia Corá (PUC-SP) - (campo empírico)

BOLSISTAS • Alice Diannezzi Gambardela (Doutora em Serviço Social, PUC-SP) – DTI - B • Iasminni Souza e Souza (Graduada em Gestão pública UFRB) – DTI – C • Joseane dos Santos Santana (Graduanda em Serviço Social – UFRB) • Mariana Santana da Silva (Graduanda em Ciências Sociais – UFRB) • Marta Lúcia da Silva (Graduanda em Gestão Pública - UFRB) • Tatiane Ramos Pereira dos Santos (Graduanda em Ciências Sociais – UFRB) • Tatiele Gomes dos Santos (Graduanda em Serviço Social – UFRB) • Tairine Alberta de Souza (Graduanda em Gestão Social e Gestão Pública – UFBA)

A Equipe de avaliação

Os contornos da pesquisa

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• Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2008) → Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com

Deficiência - Viver Sem Limite (Decreto 7.612, de 17 de novembro, de 2011)

• 15 Ministérios, CONADE, entes federados e sociedade civil - 38 metas (2011-2014) - R$7,6 bilhões.

• Eixos - educação, saúde, acessibilidade e inclusão social:

• Alterações do Benefício de Prestação Continuada (BPC)

• Implementação do programa BPC Trabalho

• PSE de Média Complexidade: 27 Centros-dias de Referência;

• PSE de Alta Complexidade: 200 Residências Inclusivas (BRASIL, 2013).

• Meta: 27 CD, sendo um por Estado.

• Resoluções CIT 007, 02/04/2012 e CNAS 011, 24/04/2012 estabeleceram:

• Critérios de implantação do serviço e de partilha dos recursos para Municípios e Distrito Federal;

• Valores do cofinanciamento federal: 40.000,00 por mês/por Centro-dia (custeio);

• Cofinancimento do Estado para o Município: 50% do valor do cofinanciamento federal;

• Orientações técnicas sobre o Serviço: Perguntas e Respostas;

• Caderno sobre Estruturação do Serviço em Centro-dia, metodologias acessíveis e instrumentais facilitadores da

organização do Serviço.

Um pouco de contexto

Os contornos da pesquisa

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• Serviço socioassistencial especializado, tipificado, de PSE - média complexidade, voltado a jovens e adultos (18 a 59 anos) com todos os tipos de deficiência e suas famílias.

• Objetivos: fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; desoneração do cuidador familiar; autonomia; desenvolvimento de habilidades básicas (cuidados pessoais) e instrumentais.

• Público: jovens e adultos com deficiência em situação de dependência, vulnerabilidade e risco, agravada ou não por violação de direitos.

• Unidade referenciada ao CREAS. • Execução direta ou pública não-estatal - funciona 5 dias por semana, 10 horas

por dia, inclusive no horário do almoço, com 30 usuários por turno. • Equipe de Referência: 01 Coordenador de nível superior, 01 Assistente Social, 01

Psicólogo, 01 Terapeuta Ocupacional e 10 cuidadores de nível médio.

O que é o Centro-dia?

Os contornos da pesquisa

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GERAL:

Mapear e categorizar os principais entraves, desafios e adaptações (institucionais, políticos, cognitivos, técnicos e de gestão) para a efetiva implementação do funcionamento e gestão dos Centros-dia de Referência para a Pessoa com Deficiência nas capitais da região nordeste.

ESPECÍFICOS:

• Identificar as inovações no desenho e implementação da política pública de Assistência Social voltada para a pessoa com deficiência.

•Avaliar o estágio de implementação dos Centros-dias em cada capital do nordeste.

•Propor um conjunto de indicadores de monitoramento dos serviços socioassistenciais prestados e da gestão dos Centros-dia.

• Identificar os principais avanços e entraves percebidos em termos da prestação de atendimentos socioassistenciais e articulação da rede SUAS.

•Apontar possíveis soluções e aprendizagens obtidas durante o processo de implementação dos Centros-dia.

Objetivos da pesquisa

Os contornos da pesquisa

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Referência teórica de modelização

O desenho metodológico

Fundamento do desenho avaliativo

Desenho avaliativo

Construção do juízo avaliativo

Instrumentalização de políticas públicas (Lascoumes; Le Gales, 2009)

Instr. PP: dispositivo simultaneamente técnico e social que organiza as relações sociais específicas entre o poder público e seus destinatários em função de representações e de significações de que ele é portador

Dado o grau de inovação, separação entre os níveis de discurso explícito (apresentação formal) e do discurso implícito (praticado).

Desmembramento entre 4 dimensões:• Político-

institucional• Cognitiva, • Gestão e • Técnica-

operacional

Que são tensionadas a partir de três níveis transversais de problematização:• Gramática, • Institucionalização • Recursos

Identificação de processos comuns de desenvolvimento das experiências, em vista de seus respectivos aperfeiçoamentos

Materiais de pesquisa

Mapear e categorizar os principais entraves, desafios e adaptações (institucionais, políticos, cognitivos, técnicos e de gestão) para a efetiva implementação do funcionamento e gestão dos Centros-dia de Referência para a Pessoa com Deficiência nas capitais da região nordeste.

DocumentosDiscursos dos atores• Entrevistas em semi-

estruturadas• Grupos focaisPráticas de serviçosObservação simples

Organização da pesquisa

• Processo, in-itineri, qualitativa e formativa

• Três fases• 69 participantes das

atividades de pesquisa.

• 1250’ de gravação• Análise categorial

temática (88 temas).

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Como o problema vem sendo praticado (vivido)?

Como o problema foi definido?

Campo do discurso explícito

Como a alternativa de solução Centro-Dia foi explicada?

Gramática

Institucionalização

Campo do discurso implícito

Dimensão técnico-

operacional

Dimensão cognitiva

Dimensão de Gestão

Como a alternativa de solução Centro-Dia

vendo sendo praticada?

Recursos

As dimensões avaliativas{ Dimensão

político-institucional

Níveis de problematização{O desenho metodológico

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Entendendo as dimensões avaliativas

Dimensão técnico-operacional

Dimensão cognitiva

Dimensão de Gestão

Dimensão político-institucional

Qual a qualidade e a sustentabilidade

da pactuação e como se dá a

organização da burocracia?

Quais os modelos de gestão e seus

instrumentos?Qual a

compreensão do serviço

socioassitencial e como se dá sua implementação?

Quais os modelos de aprendizagem

inerentes aos processos

desencadeados?

O desenho metodológico

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RecursosGramática

Institucionalização

Entendendo os níveis de problematização

Quais os níveis de apropriação dos

repertórios implicados na

implementação do Centro-Dia?

Em que medida o Centro-Dia vem

conseguindo prestar os serviços socioassistenciais

planejados?

Quais os recursos institucionais,

organizacionais, econômicos, de

pessoal e cognitivos que

foram ativados na implementação do

Centro-Dia?

O desenho metodológico

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Gramática

Institucionalização

Dimensão técnico-operacional

Dimensão cognitiva

Dimensão de Gestão

Dimensão político-institucional

Recursos

Quais os desafios e os entraves para a implementação do Centro-Dia?

As dimensões avaliativas

Os

níve

is d

e pr

oble

mat

izaç

ãoO desenho metodológico

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Gramática

Institucionalização

Recursos

Os

níve

is d

e pr

oble

mat

izaç

ão

- Motivação da pactuação - Compreensão do serviço

e dos conceitos nele implicados

- A compreensão dos desafios que deverão ser enfrentados

- compreensão da complexidade da rede

- Apropriação dos instrumentos

- Adaptação (eventual) dos Instrumentos de gestão coerentes com os conhecimento que devem ser ativados

- Modelos de tomada de decisão

- Compreensão dos valores implicados nos serviços

- Compreensão da identidade dos serviços (inovação)

- Compreensão do perfil do usuário destes serviços e das suas vulnerabilidades

- Quais os níveis de apropriação dos repertórios implicados na implementação do Centro-Dia?

- Lógica de planejamento da ass. social nos municípios

- Clareza dos papeis dos entes federativos

- Pactuação de metas - Criação de instância de

controle social - Articulação territorial da

rede

- Atendimento das demandas dos usuários e suas famílias

- Definição de instâncias de diálogo e aprendizagem da equipe

- O público de usuários do Centro-Dia

- Tipos de atendimento de acordo com planejado

- Acompanhamento das aquisições dos usuários

- Em que medida o Centro-Dia vem conseguindo prestar os serviços socio-assistenciais planejados?

- Recursos ativados (técnicos e financeiros) entre os entes federados

- Cumprimento de metas pactuadas

- Ativação da rede - Pactuação econômica

- O público de usuários do Centro-Dia

- Tipos de atendimento de acordo com planejado

- Acompanhamento das aquisições dos usuários

- Parcerias técnicas estabelecidas

- Expansão do atendimento - Uso dos planos de

atendimento individual

- Adaptação de usos dos conceitos/palavras antigas e novas

- Processo de seleção e capacitação da equipe e perfil

- Desenvolvimento de competências da equipe técnica e de cuidadores

- Quais os recursos cognitivos, institucionais, organizacionais, econômicos, de pessoal que foram ativados na implementação do Centro-Dia?

- Qual a qualidade e a sus-tentabilidade da pactua-ção e como se dá a orga-nização da burocracia?

- Quais os modelos de aprendizagem inerentes aos processos desencadeados?

- Qual a compreensão do serviço socioassistencial e como se dá sua implementação?

- Quais os modelos de gestão e seus instrumentos?

Quais os desafios e os entraves para a implementação do Centro-Dia?

Dimensão técnico-operacional

Dimensão cognitiva

Dimensão de GestãoDimensão político-

institucional

As dimensões avaliativas

- Oferta dos serviços efetivamente planejados (tipo e qualidade)

- Utilização das metodologias propostas

- Compreensão do conceito de trabalho social com famílias

- Parcerias técnicas estabelecidas

- Expansão do atendimento - Uso dos planos de

atendimento individual

O desenho metodológico

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ETAPA CIDADE NOME DO CENTRO-DIADATA DO

TERMO DE ACEITE

DATA DE DA IMPLEMENTAÇÃO

DO SERVIÇO

1ª Etapa Jul. 2012 4 unidades

João Pessoa (PB) Centro Dia de João Pessoa/PB Jul. / 2012 04 dez. 2012

Curitiba (PR) Centro-Dia de Referência Amigo Curitibano Jul. / 2012 Mar. 2013*

Campo Grande (MS) Centro-dia de Campo Grande Jul. / 2012 22 ago. 2014

Belo Horizonte (MG) - Jul. / 2012 -

2ª Etapa Nov. 2012 15 unidades

Goiânia (GO) - Nov. 2012 -

São Luiz (MA) Centro-Dia São Luiz Nov. 2012 18 mar. 2014

Natal (RN) Centro-Dia de Referência da Pessoa com Deficiência de Natal

Nov. 2012 14 dez. 2012

Salvador (BA) - Nov. 2012 -

Recife (PE) - Nov. 2012 -

Maceió (AL) - Nov. 2012 -

Aracaju (SE) Centro-Dia Josevaldo Bezerra de Andrade – (Diel)

Nov. 2012 13 jun. 2014

Manaus (AM) - Nov. 2012 -

Rio Branco (AC) - Nov. 2012 -

Araguaína (TO) Centro-dia de Referência da Pessoa com Deficiência

Nov. 2012 Jan. 2015

Campinas (SP) Centro-dia de Campinas Nov. 2012 07 nov.2013

São Gonçalo (RJ) Centro Dia, para Pessoas com Deficiência - Polo de Vista Alegre.

Nov. 2012 14 mar. 2014

Joinville (SC) Centro-dia Joiville Nov. 2012 11 mar. 2014

Caxias do Sul (RS) Centro-dia de Caxias do Sul Nov. 2012 Ago. 2013

Distrito Federal - Nov. 2012 -

O desenho metodológico

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ETAPA CIDADE NOME DO CENTRO-DIADATA DO

TERMO DE ACEITE

DATA DE DA IMPLEMENTAÇÃO DO

SERVIÇO

3a. Etapa – Mar. 2013

04 unidades

Macapá (AP) - Mar./2013  -

Cuiabá(MT) - Mar./2013 Ago.2014

Teresina (PI) Centro-Dia Teresina Mar./2013 09 mai. 2014

Fortaleza(CE) Centro-dia de Fortaleza Mar./2013  07 mai. 2015

4ª Etapa – Mai. 2013

04 unidades

Boa Vista (RR) - Mai. /2013  

Belém (PA)Serviço da Assistência para Pessoa com Deficiência - Centro Dia Mai. /2013 18 dez. 2013

Porto Velho (RO) - Mai. /2013  

Guarapari (ES)** - Mai. /2013  Dez. 2014

O desenho metodológico

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Universo amostral de pesquisa empírica

CENTROS-DIA

PESQUISADOOSTATUS DE IMPLEMENTAÇÃO

DATA DA PESQUISA DE

CAMPO

TEMPO DE

FUNCIONAMENTO

Campinas-SP Inaugurado em 07 nov. 2013 18 e 19 set. 2014 10 meses

Natal-RN Inaugurado em 14 dez. 2012* 23 e 24 out. 2014 19 meses

João Pessoa-PB Inaugurado em 04 dez. 2012 17 e 18 nov. 2014 23 meses

São Luís-MA Inaugurado em 18 mar.2014 24 e 25 nov. 2014 8 meses

Teresina-PI Inaugurado em 09 mai. 2014 27 e 28 nov. 2014 6 meses

Aracaju-SE Inaugurado em 13 jun. 2014 02 e 03 mar. 2015 9 meses

Recife-PE Não inaugurado 12 e 13 mar. 2015 -

Fortaleza-CE Inaugurado em 07 mai. 2015** 16 e 17 mar. 2015 3 meses**

Maceió-AL Não inaugurado 19 e 20 mar. 2015 -

Salvador-BA Não inaugurado 12 jun. 2015 -

O desenho metodológico

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Os Centros-Dia ainda estão buscando se apropriar dos novos repertórios que lhes foram demandados. Prevalecem modelos de gestão centralizada nos órgãos gestores da AS. Há pouca clareza sobre os fluxos dos serviços. Ausência de instrumentos adequados a gestão do equipamento. Maior dificuldade na maioria dos é a precária oferta de serviço de transporte adaptado. Alguns possuem problemas de localização e acessibilidade do equipamento.

Na maioria dos equipamentos abertos os serviços são pouco inovadores, apesar de algumas exceções. Todos estão com baixo número de usuários. Ausência de trabalho social com família. Falta de compreensão sobre o referenciamento e contrareferenciamento. Dificuldades de articulação da rede socioassistencial

Dificuldades de compreensão do público de usuários e em alguns casos do próprio locus do serviço. Insuficiência de capacitação da equipe.

Dimensão técnico-operacional

Dimensão gestão

Dimensão Cognitiva

Dimensão político-institucional

De modo geral as pactuações para cofinanciamento e apoio técnico são muito frágeis e depende das configurações políticas locais. A maioria dos CD implementados vivem com o financiamento do Governo Federal. Em três casos fica evidente que houve a “transformação” de outro serviço já existente. Esta é a dimensão que mais pesa para a não abertura do equipamento.

Quais os modelos de

gestão e seus instrumentos?

Qual a qualidade e a

sustentabilidade da pactuação e como se dá a

organização da burocracia?

Qual a compreensão do

serviço socioassitencial e como se dá sua implementação?

Quais os modelos de aprendizagem

inerentes aos processos

desencadeados?

Os resultados avaliativos

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Dimensão político-

institucional

“A implementação foi terrível! [...] inauguraram, acho até que quase no “apagar das luzes” ... Foi bem complicado a implementação disso aqui. (risos) E ainda tô sofrendo[...] Então, nós tínhamos um serviço que era o XXX. Mas esse XXX, foi na gestão 2004-2008, na implementação do SUS. Ele já era equivocado, porque havia uma grande mistura com a questão da saúde, então ao invés de se ter um trabalho voltado para a Assistência... Então já tinha-se esse equivoco histórico dentro desse serviço. Quando a gente chegou em 2013, que a gente soube da inauguração do Centro-dia, pasmem! Pegaram o XXX e disseram assim: Centro-dia!” (Fala de Gestora da AS)

“Aí do município se não aderir. E aí ao mesmo tempo o município [pode] aderir irresponsavelmente! Irresponsavelmente! Porque hoje o gestor está com a corda no pescoço. [...] Eu vivo respondendo o Ministério Público aqui” (Fala de Gestora da AS)

“Do MDS, nós não temos o que dizer. Quando houve suspensão de pagamento, foi porque a gente não implementava, os termos de aceite no tempo certo, a gente ia negociando pela dificuldade da gestão. Agora a relação com o estado é zero![...] Nem tecnicamente, nem financeiramente. (Secretaria C)

“Apesar de a gente sempre ter mantido uma relação de instabilidade, nós precisamos desse cofinanciamento para melhorar o serviço... Não há nenhum conflito aberto direto! Nós temos boas relações, mas há um impedimento legal do repasse...

Os resultados avaliativos

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Dimensão de Gestão

“A gente está avançando numa forma de repaginar, repassando casos de fato referência e contra referência (Gestora do CREAS)

“Um dos nossos desafios hoje é a acessibilidade! ... É mais acessibilidade: carro e casa, são as nossas dificuldades” (Gestora CD C)

“(...) tudo o que foi feito do ano anterior com a antiga gestão a gente teve que refazer nessa gestão porque o orçamento a gente queria (...)foi a partir daí que tivemos reunião com a secretaria e depois uma nova articulação com o Estado (...)não foi uma cautela qualquer. A nova gestão passou a ter o conhecimento do trabalho e do que já tinha sido feito.” (Gestora do Centro-dia A)

“...temos alguns serviços, que a gente está estabelecendo ainda [a parceria] , tá difícil! Mas a maioria, eles são parceiros” (Coordenadora CD C)

Os resultados avaliativos

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Dimensão de Gestão

Centro-diaTempo de

funcionamento (em meses)

Demanda inicial

Nº inicial de usuários

Nº atual de usuários

A – Exec. Direta 23 60 25 12B – Exec. Direta 19 70 35 42C – Exec. Direta 9 30 12 9D – Ent. Privada 8 80 20 28E – Ent. Privada 6 60 18 22F - Ent. Privada 10 40 7 29Total 340 117 142

Número de usuários conforme declaração dos gestores dos Centros-dia implementados

Os resultados avaliativos

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Dimensão Cognitiva

“A cada dia que passa a gente vai encontrando uma novidade, uma problemática, que é preciso ser resolvida e requer tempo, requer diálogo, requer toda a equipe e aí mexe com o psicológico, com o financeiro, com toda uma estrutura... “ (Assistente Social – Grupo Focal – Centro-dia E)

“uma dificuldade muito grande é a própria novidade no serviço... ele é novo para o MDS, ele é novo para o Estado, ele é novo para o Município, então nos estamos... (Secretaria B)

“Acho que a dificuldade maior, é essa coisa da gente identificar, se é usuário do Centro-dia, ou é da saúde mental. Isso aí, eu acho que a gente já... Já conseguiu superar! (AS CD B)   “Eles se sentem muito diferentes. Por mais que a equipe invista nessa integração desses que não tem essa deficiência intelectual, com o grupo, com as atividades” (TO CD A)

“Muitos que tem transtorno, que não é caso pra gente, é caso pro CAPS. Inclusive o centro de inclusão manda pra gente... casos que são para reabilitação, que eles precisam de reabilitação”. (Coordenadora CD C)

“...o Centro-Dia ele não pode virar uma extensão do CAPS, né?! Os públicos não são os mesmos. A natureza do serviço não é a mesma.” (AS CD A)

Os resultados avaliativos

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Dimensão técnico-

operacional

“Na verdade a gente percebe muita desarticulação... Eles se fecham! (Assistente Social - Grupo focal Centro-dia).

“Ao invés do CREAS [ ] chamar a gente para reunião e discutir... Não! Era a gente que chamava todo mundo aqui. [...] Mas, não funcionou!”(Psicológa – Grupo Focal Centro-dia B)

“A meta de atendimento não chegou aquela de trinta por turno. Então a gente tem gente trabalha com uma meta pequena, e estamos, inclusive, verificando isso, não é? Tem gente de mais, para demanda de menos” (Gestora Centro-dia E).

“Nós fizemos uma escolha pelo referenciamento do CREAS. Quando aparece demanda espontânea, alguém ver o serviço, ou fica sabendo através de um familiar que já tem alguém sendo atendido. Ligam pro Centro-dia e a orientação é procurar o CRAS ou CREAS do território” (GESTORA CREAS).   “Eles referenciam a gente, porém não tem como eles referenciar toda a cidade X. Então a gente estava aí sentando junto com todos os CREAS e a coordenação da média complexidade, pra eles fazerem os devidos encaminhamentos, porque tem uns que já são atendidos pelos CREAS de sua região” (GESTORA CD B)

Os resultados avaliativos

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Dimensão técnico-

operacional

DIVERSIDADE DE TIPOS DE ATIVIDADES – Pouca inovação

 

ATIVIDADES TRADICIONAIS PARA OS USUÁRIOS

Oficinas de Música Oficinas de Teatro

Oficinas de linguagem Jogos tradicionais Oficinas de pintura

Dia da beleza (manicure, cabelereiro etc.)

Coral Sessões de filme

Contação de histórias AVD AIVD

Atividades de Educação Física (alongamento, piscina etc.)

POUCAS ATIVIDADES TRADICIONAIS PARA FAMÍLIA

Oficinas de práticas manuais Projetos que envolve geração de

renda Ginástica

Reuniões em grupo “Orientação”

ATIVIDADES EXTERNAS (mais inovadoras)

Ida a Shopping Ida a praia

PERSPECTIVAS DE ATIVIDADES PARA AS FAMÍLIAS

Massagens Reiki

Cursos Pronatec

Os resultados avaliativos

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- Em que medida o Centro-Dia vem conseguindo prestar os serviços socioassistenciais planejados?

- Quais os níveis de apropriação dos repertórios implicados na implementação do Centro-Dia?

- Quais os recursos cognitivos, institucionais, organizacionais, econômicos, de pessoal que foram ativados na implementação do Centro-Dia?

Que resultados encontramos quando assumimos a perspectiva dos níveis de problematização?

Gramática

Institucionalização

Recursos

De modo geral, os Centros-Dia ainda estão buscando se apropriar dos novos repertórios que lhes foram demandados. É evidente o esforço por traduzir os novos conceitos a partir de conceitos e ideias já conhecidos (o que vem provocando ruídos em alguns casos)

Processo de institucionalização lenta e se admitindo o processo de aprendizagem. Os serviços precisam incorporar práticas mais inovadoras

Há muitos desafios ainda por serem vencidos, começando pela própria compreensão do que seja recursos. A pactuação tripartite também nem sempre funciona e as equipes locais ainda não conseguiram mapear com necessária precisão suas próprias potencialidades.

Os resultados avaliativos

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Principais entraves e desafios encontrados na implementação dos CENTROS-DIA INAUGURADOS, por dimensão de análise

Categorias Analíticas A B C D E F TOTALDimensão Político-institucional 7 7 5 3 7 2 31Problemas no cofinanciamento 3 3 2 0 3 0 11Falta de cumprimento de metas pactuadas 1 2 3 1 1 1 9Articulação da rede socioassistencial 3 2 3 2 3 1 14Dimensão Gestão 17 10 11 4 10 8 60Infraestrutura precária e pouco acessibilidade 3 1 1 0 2 1 8

Problemas com localização do serviço 3 2 3 1 1 1 11Ausência/insuficiência de transporte 3 3 1 1 3 3 14Pouca clareza sobre os fluxos dos serviços 2 2 3 1 3 2 13Estilo de tomada de decisão centralizado 2 2 3 1 1 1 10Dimensão Cognitiva 8 7 11 4 6 2 53Perfil da equipe técnica 2 3 3 0 1 0 9Perfil dos cuidadores 1 2 3 2 1 0 9Insuficiência de capacitação específica 3 3 3 2 2 2 15Dificuldade de compreensão do público 3 1 3 1 2 1 11Compreensão do serviço socioassistencial 2 1 2 1 2 1 9Dimensão Técnico-operativa 11 8 14 8 11 7 59Compreensão do serviço socioassistencial 2 1 2 1 2 1 9Pouca clareza sobre referenciamento e contrareferenciamento 2 2 3 1 2 1 11

Baixo número de usuários 2 1 3 2 3 1 12Baixo nível de inovação nos serviços 2 2 3 2 2 1 12Ausência de trabalho social com famílias 3 2 3 2 2 3 15

TOTAL 43 32 41 19 34 19

Os resultados avaliativos

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Principais entraves e desafios encontrados pelas gestões dos Centros-dia não implementados, por dimensão de análise

Categorias Analíticas G H I J TOTAL

Dimensão Político-institucional 8 14 11 12 45

Prioridade na criação de outros serviços, incluindo serviços para pessoas com deficiência que não estão 2 3 1 1 7

Conjuntura de ajuste da política de assistência social 2 3 2 3 10

Ausência/precariedade de serviços específicos e alta demanda X oportunidade de financiamento 2 2 3 3 10

Ausência de cofinanciamento 1 3 3 2 9

Não articulação do Plano Viver Sem Limite 1 3 2 3 9

Dimensão Gestão 8 13 13 14 48

Hipofinanciamento 3 3 3 3 12

Falta de infraestrutura e acessibilidade 2 3 3 3 11

Não clareza sobre (des)vantagens do tipo de execução (direta ou indireta) 1 3 2 2 8

Falta de articulação da rede socioassistencial 1 3 2 3 9

Problemas de judicialização 1 1 3 3 8

Dimensão Cognitiva 3 9 7 6 25

Falta de clareza sobre o serviço socioassistencial – questão saúde 1 3 3 2 9

Dificuldades para reconhecimento do público 1 3 2 2 8

Não incorporação da gramática 1 3 2 2 8

Dimensão Técnico-operativa 4 7 7 5 23

Falta de clareza sobre referenciamento do serviço 2 3 3 3 11

Dificuldades de contratação de equipe técnica 1 2 2 1 6

Dificuldades de contratação de cuidadores 1 2 2 1 6

TOTAL 23 43 38 37

Os resultados avaliativos

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Os resultados avaliativos

Quais as principais soluções e resultados positivos iniciais?

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Algumas sugestões de (re)desenho

• Não resta dúvida sobre a imprescindível necessidade do serviço. Porém, deve se buscar novos critérios mas rígidos para cofinanciamento e implementação do serviço. Sugestão: expandir a oferta dos serviços por meio de “concurso de projetos” ou estratégia similar – inverter a lógica da pactuação.

• Criar níveis diferentes de financiamento para o serviço, mesmo mantendo a padronização das ofertas em termos técnicos.

• Apesar das ofertas indiretas se demonstrarem mais eficientes em alguns aspectos é preciso melhorar e padronizar critérios de contratação das entidades privadas.

• Articular ações com outros Ministérios para solucionar questões que dependem de recursos para despesas de capital (transporte e infraestrutura)

• Melhorar as pactuações e intervir com as CIBs para efetivo cofinanciamento. • Clarificar o debate sobre o que vem a ser referenciamento e contrareferenciamento em

diferentes contextos locais – orientações técnicas claras. • Criar metodologia de monitoramento do serviço pelo MDS. • Criar programa de capacitação específico para os Centros-dia • Incorporar a temática da pessoa com deficiência nos programas de capacitação como o

CapacitaSUAS e incorporar vagas para entidades privadas.

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ARAÚJO, Edgilson Tavares; BOULLOSA, Rosana F. Avaliação da implementação do Centro-dia para Pessoas com Deficiência: entre inovação e aprendizagem em políticas públicas. Interfaces Científicas - Humanas e Sociais, v. 3, p. 123-136, 2015.

ARAÚJO, Edgilson Tavares ; BOULLOSA, RosanaF; GAMBARDELA, Alice Dianezi; CORA, Maria Amélia J. ; SOUZA, Iasminni S. Serviços socioassistenciais de cuidados para pessoas com deficiência e suas famílias implementados em parceria Estado-Sociedade Civil: casos de inovação social na definição de problemas públicos? In: 10th ISTR Regional Conference for Latin America and the Caribbean. San Juan, Ponce – Puerto Rico, 2015

ARAÚJO, Edgilson Tavares ; CORA, M. A. J. ; GAMBARDELA, Alice Dianezi; SOUZA, Iasminni S. E. ; SANTANA, Joseane S.; SANTOS, Tatiele G. Avaliação do Processo de Implementação de Instrumentos da Política Pública de Assistência Social para Pessoas com Deficiência e suas Famílias: o caso Centro-Dia de Referência de Campinas SP. In: II Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas, 2015, Campinas. II Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas. Campinas: Unicamp, 2015.

ARAÚJO, Edgilson Tavares ; BOULLOSA, Rosana; GAMBARDELA, Alice Dianezi; CORA, Maria Amélia J. ; SOUZA, Iasminni S. El gobierno del intergobierno: reflexiones a partir de retos para la implementación del Centro-día de Referencia para personas con discapacidad en lo Sistema Único de Asistencia Social (SUAS).. In: V Congreso Internacional en Gobierno, Administración y Políticas Públicas GIGAPP-IUIOG. Instituto Nacional de Administración Pública, 2014, Madrid. V Congreso Internacional en Gobierno, Administración y Políticas Públicas GIGAPP-IUIOG. Instituto Nacional de Administración Pública. Madrid: GIGAPP, 2014.

No prelo:

ARAÚJO, Edgilson Tavares; BOULLOSA, Rosana F. Avaliação formativa para aperfeiçoamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS): o caso do Centro-dia de Referência para Pessoas com Deficiência. VII Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação, Belo Horizonte, 25-27 de novembro 2015 (aguardando aprovação)

ARAÚJO, Edgilson Tavares ; CORA, M. A. J. ; GAMBARDELA, Alice Dianezi; SOUZA, Iasminni S. E. ; SANTANA, Joseane S.; SANTOS, Tatiele G. Avaliação do Processo de Implementação de Instrumentos da Política Pública de Assistência Social para Pessoas com Deficiência e suas Famílias: o caso Centro-Dia de Referência de Campinas SP. In: LAISNER, R.; ALMEIDA, Lindjane (orgs.) Participação e Políticas Públicas. Natal: UFRN, 2015 (no prelo)

ARAÚJO, Edgilson Tavares; BOULLOSA, Rosana F. Avaliação formativa para aperfeiçoamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS): o caso do Centro-dia de Referência para Pessoas com Deficiência. In: LIMA, L. (org.) Avaliação de Políticas Públicas. Porto Alegre: UFRGS, 2015 (no prelo)

Produção científica (2014-2015)