Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Banco de investimentos(engenharia financeira, criação de produtos e Ifs, M&A)
Por Aod Cunha de Moraes Junior e Jorge Luis Tonetto
PROFESSORES
Mestre e Doutor em Economia pela UFRGS (2003); Pós
Doutorado e Pesquisador Visitante em Columbia/NY (2009);
Presidente da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do
Estado do Rio Grande do Sul (2003-2006); Secretário da
Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul e Presidente do
Conselho de Administração do Banrisul (2007-jan
2009); Consultor Sênior do Banco Mundial (2010);
Managing Director do Banco J.P. Morgan em São Paulo
(2011-2014); Sócio do Banco BTG Pactual (2014-2016);
Conselheiro do Banco Pan (2015-2016). Foi professor de
cursos de macroeconomia na PUC/RS, UFRGS/RS e
IBMEC/RJ em diferentes períodos entre 1994 e 2014;
Vencedor do Prêmio do Tesouro Nacional e Associação
Brasileira de Mercado de Capitais; Coautor do livro "Sistema
Financeiro Nacional: O que fazer?".
É especialista em Integração econômica e direito
internacional fiscal (FGV/Esaf), Ciência Política (PUCRS) e
Formação de Gestores em Sistemas de Informação
(UFRGS). Graduado em Economia e Direito, é auditor fiscal
da Receita Estadual do RS desde 1993. Secretário da
Fazenda de Porto Alegre (2014-2016). Diretor Técnico da
ABRASF (2015-2016). Subsecretário Adjunto Financeiro do
Tesouro do Estado do RS (2012-2014). Participou de
diversos cursos internacionais de Economia. Prêmio
Destaque no Troféu Equilibrista IBEF-RS 2015. Foi membro
do Conselho de Administração da Caixa de Administração
da Dívida Pública Estadual S.A - CADIP-RS (2009-2011),
Presidente do Comitê de Remuneração do BANRISUL
(2012-2014), Presidente do Conselho de Administração da
Cia Carris Porto Alegrense (2014-2016).
Aod Cunha de Moraes Junior Jorge Luis Tonetto
Professor convidado Professor PUCRS
DOWNLOADSBaixe os materiais utilizados pelos professores durante a disciplina.
Livro online da disciplina em PDF
Autor(es): Aod Cunha de Moraes Junior e Jorge Luis Tonetto
Apresentação de apoio 1 e 2
Apresentação de apoio 3
Material Complementar
ACESSE:
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/fib/banco-de-investimentos/
Materiais de apoio Bibliografia
Os títulos coloridos são indicados para alunos
interessados em leituras com aprofundamentos
teóricos. Esses títulos podem ser acessados
gratuitamente, pela Editora ou Biblioteca da PUCRS,
basta acessar o livro online da disciplina e clicar nele.
FLEURIET, Michel. Investment Banking Explained: An Insider's Guide to the Industry. Mcgraw
Hill, 2008.
LIAW, Thomas. The Business of Investment Banking: A Comprehensive Overview. Wiley, 2005.
MARTELANC, Roy. Avaliação de empresas : um guia para fusões & aquisições e private equity.
Pearson, 2010, SP.
TANURE, Betania. Os Dois Lados da Moeda em Fusões e Aquisições - O Case da F&A dos
Bancos ABN AMRO, Real, Sudameris e Santander. Elsevier, 2011, SP.
ROSSI, Luiz Egídio Malamud. MANUAL DE PRIVATE EQUITY E VENTURE CAPITAL: Passos
para Atração de Investidores e Alocação de Recursos. Atlas, 2010, SP.
SOUSA, Sergio Henrique Miranda. Capital empreendedor: Venture capital e private equity –
Capital de risco. Juruá, 2008, SP.
MASON, Hans Landström. Handbook of research on venture capital : a globalizing industry.
Edward Elgar, 2012, Cheltenham.
TAKAHASHI, Janaina Tiemi. Avaliação da carteira de ativos nos fundos de venture capital e
private equity. Atlas, 2006, SP.
EMENTA DA DISCIPLINA
O objetivo da disciplina é introduzir o aluno nos serviços prestados por um banco de investimento, vendo em detalhes sua atuação na engenharia financeira e lançamento de produtos financeiros, de ações e dívida, movimentos de fusão e aquisição, private e venture capital.
Além do conteúdo teórico, o qual ainda possui bibliografia quase que exclusivamente em inglês, a disciplina reserva esforços para o estudo de casos, tentando tornar mais acessível essa que é uma atividade sofisticada e especializada.
Lembre-se que esse Livro organiza de forma resumida todo o
conteúdo da disciplina, possibilitando que você possa acessar com
agilidade e eficiência todos os materiais, fundamentos, identificar os
pontos principais dos vídeos (nos Destaques e Mapas da Aula), e
encontrar os principais tópicos que compõem a avaliação. Para
maiores aprofundamentos teóricos sobre os conteúdos que são base
desse Livro, há uma série de leituras na área BIBLIOGRAFIA, em
DOWNLOADS, inclusive diversos marcados em dourado, que têm
acesso gratuito pela Editora ou Biblioteca da PUCRS.
AULA 1Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 1ª aula dessa disciplina.
Bancos de investimento: principais serviçosAULA 1, FUNDAMENTO 1
ECM(Equity Capital Market)
O banco de investimento
operacionaliza a venda de ações de
uma companhia na Bolsa de Valores,
seja auxiliando no IPO (oferta pública
inicial da empresa na Bolsa de
Valores) ou no follow-on (diluição em
mais ações). A oferta de ações serve
para arrecadar financiamento para a
empresa em troca de participação dos
acionistas no capital societário.
Os acionistas são recompensados
com participação nos lucros da
sociedade, e o banco de investimento
é pago com uma taxa pela operação.
Imagens: Graphic Enginer, Creaticca, Juraj Sedlák
M&A(Merge and aquisition)
Bancos de investimento
operacionalizam as fusões e aquisições
de empresas, sendo remunerados com
uma porcentagem da operação. A
Fusão e Aquisição podem ser usadas
tanto por grandes empresas quanto por
pequenos e médios empreendimentos
que buscam alavancar seus negócios.
O processo envolve sempre dois
bancos: um representando o comprador
e outro o vendedor.
Antes do M&A é necessário fazer o
valuation da empresa (uma estimativa
de seu valor) e o due diligence (análise
jurídico-contábil dos documentos).
DCM(Debt Capital Market)
Bancos de investimento podem
assessorar empresas a transformar
sua dívida em títulos (debêntures) e
vendê-los no mercado. Os
investidores são pagos com juros, que
podem ser pré-fixados ou não. Com
isso, a empresa consegue
financiamento sem abrir mão de
participação societária. São,
normalmente, operações de curto
prazo.
Se a emissão ocorrer no regime de
garantia firme, o banco assume os
riscos da emissão e subscreve os
títulos que não forem aceitos pelo
mercado.
DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
"Todos os grandes bancos hoje estão sob muita pressão desse mundo de fintechs. Do meu ponto de vista,
acho que é uma pressão saudável."
"O banco comercial está focado basicamente nas operações de crédito, enquanto o banco de
investimentos pode fazer outras estruturas de investimento.”
"Uma coisa muito importante pra quem trabalha num banco de investimento é entender e separar (...)
informação pública e informação privada."
"Os bancos de investimento correm mais riscos."
"Todas as empresas que fazem abertura de capital, na média, se tornam mais transparentes. Melhora a
governança na empresa."
"A gente tem um mercado (bancário) muito concentrado."
"Por isso que o Brasil, hoje, é um laboratório de fintechs: a gente tem um spread de taxa de juros que é
descomunal em relação a qualquer outro país."
"Quando não tem ação bem feita de compliance e dá algo errado, é um custo que é muito alto."
"Essa área (de compliance) cada vez mais tem o papel de educar a empresa como um todo."
Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.
Parte 1
16:01Banco comercial
vs de
investimentoA diferença entre os dois
tipos é que o banco de
investimentos (investment
banking ou IB) não aceita
depósitos à vista; portanto,
concede crédito com
capital próprio. Enquanto
bancos comerciais são
focados em operações de
créditos, os IBs têm focos
em outras estruturas de
investimento.
24:24Chinese wallQuando lidam com ofertas
públicas iniciais na Bolsa
de Valores (IPO), os
bancos de investimentos
trabalham com informações
privadas, confidenciais. As
partes do banco que
trabalham com informações
públicas e privadas devem
ser separadas, o que é
conhecido por chinese wall.
4:21Ciclos
econômicosA Lei dos Bancos, surgida
na esteira da Crise de 29,
forçou pela primeira vez a
separação entre bancos
comerciais e IBs. Conforme
o mercado entrou num
novo ciclo de crescimento,
as regulações foram
relaxadas, mas, após a
crise de 2008, a atuação de
IBs e bancos comerciais foi
separada mais uma vez.
25:30FundingUm banco de
investimentos é
financiado por:
• Recursos próprios:
patrimônio dos sócios.
• Abertura de capital: o
banco pode abrir seu
capital na Bolsa de
Valores.
• CDB: emissão da
dívida no mercado.
2:57Estrutura de um IB (II)• DCM (debt capital market): emissão
de títulos da dívida de uma empresa
no mercado. Ação com prazo
determinado de vida (2 anos, 5 anos).
O IB é remunerado pelo serviço.
• ECM (equity capital market): oferta
de ações da empresa no mercado. O
IB assessora na oferta inicial (IPO) e
no follow on (oferta de novas ações,
posteriormente ao IPO).
M&A, DCM e ECM são o core clássico de
serviços de um banco de investimentos.
0:09IPO: prós e
contras• Contras: pulveriza o
controle da empresa
entre muitos sócios;
operações legais para
efetuar a operação são
pesadas.
• Prós: a
obrigatoriedade da
prestação de contas
para os sócios melhora
a governabilidade e a
transparência do
banco.
22:40Estrutura de um IB (I)• Tesouraria: cuida da captação de
recursos.
• Crédito: IBs podem conceder crédito
com seus próprios fundings, mas não
com captação de depósito à vista. Não
é o carro-chefe do banco, mas é uma
alavanca de relacionamento.
• M&A (aquisições e fusões): o banco é
remunerado por um percentual das
aquisições e fusões que opera. Esses
processos sempre envolvem 2 bancos
diferentes (o que assessora a compra e
o que assessora a venda).
Parte 2
Parte 4
29:30ComplianceA área de legal compliance é a que
mais cresce nos bancos de
investimento. O compliance auxilia
no controle de boas práticas,
desde as práticas legais até os
tipos de incentivos que devem ser
praticados com os gestores.
Errar no compliance pode causar
complicações legais para o banco
e destruir a sua reputação.
Parte 3
20:55Estrutura de um IB (III)• Asset management: gestão de
recursos de terceiros. O fundo
aplica recursos captados de
terceiros em investimentos e
pode ser remunerado por taxa
de administração, taxa de
performance, ou ambas.
• Private banking: gestão de
grandes fortunas, gerenciadas
por um banker específico.
Aula 1Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para
garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.
ExercíciosAULA 1
Resposta: D ,D ,A.
1. Qual a principal diferença entre um banco comercial e de investimentos?
A
O banco de investimentos tem um índice
de Basileia menor
B
O banco de investimentos não pode
conceder crédito
C
O banco de investimentos lida apenas
com informações públicas
D
O banco de investimentos não aceita
depósitos à vista
2. Qual das alternativas abaixo é um meio do banco de investimentos captar financiamento?
A
Emissão da dívida no mercadoB
Aporte de capital próprio dos sócios
C
Abertura de capital na Bolsa de ValoresD
Todas as alternativas
3. O que é M&A?
A
Operação de aquisição ou fusão de
empresas
B
Abertura de empresa na Bolsa de
Valores
C
Emissão de títulos da dívida no mercado
D
Operação de gestão de recursos de
terceiros
ExercíciosAULA 1
Resposta: D, B.
4. Qual das alternativas abaixo NÃO é uma operação típica de bancos de investimentos?
A
Assessorar a empresa no follow-onB
Concessão de crédito
C
Gestão de recursos de terceiros
D
Captação de depósito à vista
5. Sobre o legal compliance, é correto dizer que:
A
Vem perdendo importância nos últimos
tempos
B
Faz o controle das boas práticas do
banco
C
É tarefa exclusiva da CVM
D
Todas as alternativas
AULA 2Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 2ª aula dessa disciplina.
Bitcoin e criptomoedasAULA 2, FUNDAMENTO 1
Criptomoeda é qualquer moeda digital que
utilize criptografia, ou seja, códigos difíceis de
quebrar, para garantir a sua segurança em
transações online. Seu grande atrativo é a
eliminação da necessidade de intermediadores
financeiros, como bancos, nas operações de
transferência.
A maioria das criptomoedas são
descentralizadas: nenhum banco ou indivíduo
controla o seu uso, circulação ou produção.
As trocas são feitas diretamente entre os
indivíduos. O próprio mecanismo de
funcionamento do bitcoin garante que ele seja
criado numa taxa limitada e previsível, por meio
de um processo chamado “mineração”.
Por sua natureza, o bitcoin pode ser
usado em transações ilegais e lavagem
de dinheiro. Isso não significa que toda
transação com bitcoin seja ilegal.
Imagens: Freepik e Eucalyp
A base do funcionamento do bitcoin é o
blockchain, um sistema de contabilidade
autoverificável para transações online. Por sua
natureza de registro compartilhado, o blockchain
é considerado extremamente seguro.
BlockchainAULA 2, FUNDAMENTO 2
O bitcoin é uma moeda virtual
que funciona com blockchain.
Ele é independente do dinheiro
tradicional e das instituições
financeiras. Ainda assim, alguns
bancos já buscam maneiras de
trabalhar com a moeda virtual.
Blockchain é um sistema de contabilidade autoverificável para transações online. A forma mais fácil de imaginá-lo é como um gigantesco livro
de contabilidade, contendo todas as operações de transação já realizadas por seus usuários. Cada pessoa tem uma cópia desse livro, e cada vez
que uma transação acontece ela é registrada simultaneamente na cópia do livro de cada um dos usuários.
O Blockchain promete revolucionar o sistema de pagamentos online, substituindo os bancos e até mesmo o dinheiro nos processos de transações.
Entenda como essa tecnologia funciona:
O registro do blockchain não
tem um centro. Ele existe em
cada computador conectado e é
atualizado pela rede. A
descentralização torna o
blockchain seguro e
praticamente impossível de
hackear.
Imagens: Freepik e Pixel Buddha
Quando dois usuários
realizam uma transação, um
novo bloco de informação
contendo o registro da
transação é enviado a
todos os usuários do
sistema.
Se esse bloco é coerente com
os demais registros, ele é
adicionado ao sistema e a
operação é validada. Se não
existe registro prévio da origem
do bem transacionado, a
operação é invalidada. Ninguém
pode criar dinheiro virtual: se ele
não tiver histórico, é descartado.
DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
"Sempre virá uma próxima crise. É fácil de acertar isso."
"Uma certa disciplina e regra talvez seja melhor do que um pouco de genialidade que toma risco demais."
"No final de cada crise, o mundo, do ponto de vista de prosperidade econômica, está melhor."
"Sempre depois de um bull market você vai ter um bear market de duração menor."
"Domina o mundo quem dominar a Inteligência Artificial."
"Não tem segmento da indústria bancária que não esteja, hoje em dia - no bom sentido -, sob ataque."
"Às vezes a lentidão está menos ligada ao que é setor público e privado (e mais ligada) ao tamanho das coisas."
"Retorno vem junto com risco."
"A crise de 2008 deixou o sistema financeiro relativamente mais robusto."
Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.
Parte 1
6:19Ciclos econômicosOs economistas são
unânimes em aceitar a
existência de ciclos
econômicos – fases
alternadas de alta e baixa no
mercado. Houve 17 ciclos de
alta no mercado nos últimos
cem anos: no final do período
de crise subsequente a cada
ciclo, a economia mundial
fica um pouco melhor do que
no ciclo anterior.
18:47Bull Market vs Bear
Market“Bull Market” é o mercado
ascendente, em alta; “Bear
Market” é o mercado em
baixa, quando “hiberna”. Um
sempre vem após o outro.
Bull markets duram de 4
anos e meio a 5 anos e são
mais longos que os bear
markets, que duram em
média 1 ano e meio.
22:45Crise futuraNa data da aula, o mercado se
encaminhava para o seu 108º mês de
alta, um dos mais longos dos últimos cem
anos. É um ciclo de muita liquidez, com
dinheiro a juros baixos.
Se levarmos em conta a tendência
histórica, cada mês a mais de bull market
aumenta a probabilidade de ocorrer uma
crise que encerrará o ciclo de alta. O
professor Aod Cunha acredita que o fim
do ciclo está próximo, embora não saiba
precisar qual fator – ou conjunto de
fatores – será o responsável pela futura
crise.
0:09Novas tecnologiasA associação entre inovações
tecnológicas e crescimento
econômico não é novidade, mas
a rapidez na propagação
dessas inovações, sim. A
barreira de entrada para novas
tecnologias diminuiu bastante,
fazendo o cenário tecnológico
mudar rapidamente. Os bancos
que não se adaptarem às novas
tecnologias serão ultrapassados
por empreendimentos mais
dinâmicos, como as fintechs.
28:35BlockchainApesar do bitcoin não ser uma
moeda de verdade, o
blockchain (a mesma
tecnologia por trás das
criptomoedas) pode dar
origem, no futuro, a novos
tipos de registros oficiais de
transação. Isso depende de
uma expansão da tecnologia,
pois atualmente o blockchain
tem limitações quanto ao
volume de transações
suportado.
23:37BitcoinApesar de chamado de
“moeda digital”, o bitcoin não
é uma moeda porque não é
usada como meio de troca –
não há como pagar o
supermercado com bitcoin,
por exemplo. O seu uso
como moeda de verdade
depende, em grande parte,
do bitcoin passar a ser
regulado por autoridades
monetárias.
Parte 2
2:40Remuneração e bônusNo passado havia uma
agressividade maior na política de
salários variáveis dos bancos,
vinculando boa parte dos salários
dos gestores a bônus de
performance. Essa lógica mudou
durante os anos 2000, quando se
percebeu que uma agressividade
maior leva a maior exposição de
risco e não, necessariamente, a
resultados melhores. Hoje os
bônus são mais vinculados a
participação do time.
Parte 3
7:38Estudos de caso
internacionalO professor apresenta uma lista de
casos de bancos de investimento que
quebraram, e os motivos que os
levaram a essa situação:
•Long Term Capital: prejuízo de US$
3,5 bi após o default da Rússia em
1998.
•Barings: prejuízo de US$ 1,4 bi em
especulação com derivativos .
•Lehmann Brothers: quebrou junto
com o estouro da bolha imobiliária
americana. Não foi resgatado pelo
governo.
18:12Casos brasileirosO Brasil não tem histórico de
falência de bancos de investimentos,
apenas de bancos comerciais. Na
década de 90, os bancos brasileiros
foram protegidos pelo Proer
(programa governamental de
recuperação de bancos). Em caso
de falência, os correntistas dos
bancos são protegidos pelo Fundo
Garantidor de Crédito (FGC),
entidade privada mantida com
contribuição dos próprios bancos.
Aula 2Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para
garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.
ExercíciosAULA 2
Resposta: C,B,A.
1. Qual das afirmativas abaixo NÃO está correta?
A
“Bull Market” é quando o mercado está
em alta
B
Um Bull Market é sempre precedido
por um Bear Market
C
A duração média de um Bull Market é
um ano e meio
D
Houve 17 ciclos de alta de mercado
nos últimos cem anos
2. Por que o bitcoin não é considerado uma moeda de verdade?
A
Não tem lastro em ouroB
Não é usada como meio de troca
C
Não possui existência físicaD
Sua circulação é restrita
3. O que é blockchain?
A
Tecnologia de registro que é a base das
criptomoedas
B
Startup que realiza serviços financeiros
utilizando inovação tecnológica
C
Moeda digital como o bitcoin
D
Aplicativo desenvolvido por bancos de
investimento para o celular
ExercíciosAULA 2
Resposta: C, A.
4. Sobre os bônus pagos aos gestores de bancos de investimentos, é correto afirmar que:
A
Ficaram mais agressivos a partir dos
anos 2000
B
Quanto mais agressiva a política de
bônus do banco, melhor
C
Podem incentivar uma maior exposição
ao risco
D
Todas as alternativas
5. Sobre os bancos brasileiros, qual das afirmativas é correta?
A
O Brasil não tem histórico de falência de
bancos de investimentos
B
O programa de recuperação de bancos
implementado no anos 90 é chamado
de FGC
C
Em caso de falência do banco, os
correntistas são protegidos pelo Proer
D
Todas as alternativas são corretas
AULA 3Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 3ª aula dessa disciplina.
DebênturesAULA 3, FUNDAMENTO 1
Debêntures são títulos da dívida de companhias
privadas que podem ser comercializados no
mercado. Quem investe em debêntures se torna
credor da empresa, e tem a promessa de retorno de
investimento de acordo com a taxa de juros
praticada. É um meio da empresa financiar as suas
operações sem recorrer a empréstimos bancários.
A estruturação e coordenação do processo de
emissão de debêntures é feita por uma
instituição financeira escolhida pela empresa
emissora. O banco de investimentos registra a
emissão na Comissão de Valores Imobiliários (CVM)
e operacionaliza todas as demais etapas em troca
da cobrança de uma taxa.
Companhias que possuem projetos de investimento
em áreas de infraestrutura consideradas prioritárias
(energia, transporte, etc.) podem emitir debêntures
incentivadas. São debêntures isentas de imposto de
renda sobre os ganhos, tornando-as mais atrativas para
investidores.
Imagens: Priyanka, Maxim Basinski, Chandru, Dinosoft Labs
A emissão pode obedecer a uma de duas instruções
normativas: a CVM 400, que faz a distribuição pública
dos títulos, ou a CVM 476, que distribui apenas para um
número limitado de investidores qualificados. Cada
instrução é apropriada para um tipo de empresa: cabe
ao banco assessorar na escolha da melhor regra para a
emissão.
DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
"A legislação brasileira é criativa em cercear (os bancos.)"
"Tudo o que tiver algum recebível ou que gere algum valor para alguém pode gerar alguma (oportunidade bancária)."
"Existe uma cultura de que o governo tem que fazer tudo."
"Se você tem uma boa ideia, o dinheiro vai atrás."
"A cultura do Brasil é só orçamentária, e não patrimonial."
"(debênture) é um título que o mercado aceita bem."
"A gente calcula a carga tributária sobre o PIB. Nós deveríamos calcular a tributação mais o déficit."
"Se não tiver aumento de importação consistente, não acreditem no aumento do PIB."
"Não dá pra acreditar que um país a 15, 16, 17% de taxa de investimento consiga crescer sustentavelmente, num nível que não seja voo de
galinha."
"O mundo hoje é uma guerra por talento. E, atrás do talento, vai vir o capital."
Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.
Parte 1
18:00CriatividadeOs bancos de
investimentos devem
usar a criatividade para
gerar novos produtos.
Como regra geral,
qualquer coisa que
tenha um fluxo de caixa
associado ou gere
algum tipo de valor pode
virar uma operação
bancária.
25:33Caso: Porto
MaravilhaPara mostrar o uso da
criatividade em operações
financeiras, o professor fala
da construção do Porto
Maravilha, zona revitalizada
do Rio de Janeiro. A Caixa
transformou a compra do
potencial construtivo
(CEPAC, necessário para a
expansão dos serviços da
prefeitura na área) num
ativo e o vendeu no
mercado.
17:00Pirâmide
demográficaA população brasileira está
envelhecendo rapidamente e
em pouco tempo
alcançaremos a demografia
da Europa. Com menos
crianças e mais idosos, cai a
demanda por serviços de
educação e aumenta a de
saúde. Com a interrupção da
adição de força de trabalho,
o país precisará aumentar a
sua produtividade.
20:32DebênturesSão representativos da dívida de
uma companhia emissora.
Debêntures podem ser emitidas de
acordo com duas instruções
normativas: a CVM 400 (distribuição
pública) e a CVM 476 (distribuição
para número limitado de investidores
qualificados).
O banco de investimento ajuda a
escolher a melhor instrução
normativa baseado no rating da
empresa, análise do histórico do
fluxo de caixa e do histórico de
emissão de debêntures.
Parte 3
19:51Motivos para
buscar o rating• Transparência e
compliance: mostra
que está agregando
valor.
• Diferencial: ter um
rating é um diferencial
entre as empresas.
• Atração de
investidores.
• Marketing.
2:25RatingÉ uma avaliação de risco emitida por
agências internacionais
especializadas. O investidor usa o
rating como referência para avaliar o
ambiente do título emitido. Afetam a
renda fixa e o custo de financiamento
do país.
O rating do país é chamado de rating
soberano, e funciona como um teto
para o rating das empresas
nacionais. Pouco adianta uma
empresa ser avaliada, se o rating
soberano do seu país for ruim.
Parte 2
20:46Fatores que
influenciam o
rating• Marco regulatório do
país
• Organização
• Dívidas
• Fatores
socioeconômicos
• Mercado de trabalho
• Passivos contingentes
Parte 4
3:19Balança
comercialUm aumento na
importação é um sinal da
resiliência de economia.
Para o professor, um
aumento no PIB só é
crível quando vier
acompanhado de um
aumento das
importações.
19:00Formação
bruta de
capital fixoA taxa de
investimento da China
é 46% do PIB,
praticamente uma
garantia de que o país
vai crescer. No Brasil,
a média é de 15%.
Precisaria ser de 25%
para o país ter um
crescimento
sustentável.
31:10Garantia firmeNo regime de garantia firme, o
banco se compromete a
comprar as debêntures que
sobrarem da oferta ao
mercado. É uma garantia para
a companhia emissora.
Até 2012, os bancos de
investimentos brasileiros
trabalhavam com garantia
firme. Com a falta de dinheiro
dos anos posteriores, esse
regime ficou mais raro.
31:53Considerações
finais• A principal variável que
explica o movimento
de capitais é a taxa de
juros, que atrai
investimentos.
• Um déficit recorrente
em transações
correntes pode ser
sustentado ao se gerar
poupança e transações
correntes positivas.
Aula 3Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para
garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.
ExercíciosAULA 3
Resposta: B, C, D.
1. Qual das afirmativas abaixo sobre debêntures é INCORRETA?
A
São regidas por duas instruções
normativas
B
Podem ser distribuídas apenas para
investidores qualificados
C
No regime de garantia firme, o banco se
compromete a comprar as debêntures
que o mercado não absorver
D
Todas estão incorretas
2. O que é rating soberano?
A
É o maior rating concedido pelas
agências internacionais
B
É o rating da empresa melhor
avaliada no país, que serve como teto
para as outras
C
É a classificação de risco do paísD
É a metodologia de rating da S&P
3. O rating é influenciado por:
A
Marco regulatório do país
B
Mercado de trabalho
C
Passivos contingentes
D
Todas as alternativas
ExercíciosAULA 3
Resposta: C, B.
4. Segundo Jorge Luis Tonetto, o Brasil só conseguirá ter crescimento sustentável se:
A
Privatizar os bancos públicosB
Construir mais ambientes de inovação
C
Investir na formação bruta de capital fixo
D
Todas as alternativas
5. Um bom sinal de resiliência na economia é:
A
Aumento de exportações
B
Aumento da importação
C
Diminuição da inflação
D
Aumento da taxa de juros
CONCLUSÃO
Aula 3Rating como referência de
avaliação
Aula 1A importância do compliance
Aula 2Ciclos de crescimento e
depressão
Ícones (esq. p/ dir.): H Alberto Gongora, Wahryu Prihantoro, Artem Kovyazin, Jonathan Li
AVALIAÇÃOVeja as instruções para avaliação da disciplina.
Teste da DisciplinaJá está disponível no ambiente EAD o teste online
dessa disciplina. O prazo para sua realização é 9 de
julho.
Lembre-se que cada disciplina conta com uma
avaliação online de múltipla escolha, na qual você deve
obter uma nota mínima de 6.