63
ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 7 – VII - Administração da Produção e Logística. (1. Sistemas de produção: Capacidade e localização. 2. Produto e processo. 3. Arranjos físicos e fluxo. 4. Tecnologia de processo. 5. Estoques. 6. Logística: produto logístico; sistemas de transporte; armazenagem; operação do sistema logístico. 7. Gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply chain management)) Olá pessoal, vamos continuar sem desanimar. Para que essa aula não fique mais cansativa, estou dividindo o tema. Sendo assim, como a aula 8 é um pouco mais light, veremos o complemento desta matéria, ok? Como teremos muitos exercícios trabalhosos hoje, voltarei com os exercícios de revisão na próxima aula. VII - Administração da Produção e Logística. (1. Sistemas de produção: Capacidade e localização. 2. Produto e processo. 3. Arranjos físicos e fluxo. 4. Tecnologia de processo. 5. Estoques. 6. Logística: produto logístico; sistemas de transporte; armazenagem; operação do sistema logístico. 7. Gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply chain management)) Logística Vamos iniciar definindo o termo. Logística é um conjunto de atividades que envolvem transporte, distribuição, suprimento, gestão de materiais, gestão da cadeia de suprimento, etc. Assim como vários conceitos e técnicas, essa palavra foi tomada emprestada das operações militares. Nos períodos de guerra, o efetivo abastecimento dos exércitos era fundamental para garantir o alcance da estratégia militar.

BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 1

Aula 7 – VII - Administração da Produção e Logística. (1. Sistemas de

produção: Capacidade e localização. 2. Produto e processo. 3. Arranjos

físicos e fluxo. 4. Tecnologia de processo. 5. Estoques. 6. Logística:

produto logístico; sistemas de transporte; armazenagem; operação do

sistema logístico. 7. Gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply

chain management))

Olá pessoal, vamos continuar sem desanimar. Para que essa aula não fique

mais cansativa, estou dividindo o tema. Sendo assim, como a aula 8 é um

pouco mais light, veremos o complemento desta matéria, ok?

Como teremos muitos exercícios trabalhosos hoje, voltarei com os exercícios

de revisão na próxima aula.

VII - Administração da Produção e Logística. (1. Sistemas de

produção: Capacidade e localização. 2. Produto e processo. 3.

Arranjos físicos e fluxo. 4. Tecnologia de processo. 5. Estoques.

6. Logística: produto logístico; sistemas de transporte;

armazenagem; operação do sistema logístico. 7. Gerenciamento

da cadeia de suprimentos (supply chain management))

Logística

Vamos iniciar definindo o termo. Logística é um conjunto de atividades que

envolvem transporte, distribuição, suprimento, gestão de materiais, gestão da

cadeia de suprimento, etc.

Assim como vários conceitos e técnicas, essa palavra foi tomada emprestada

das operações militares. Nos períodos de guerra, o efetivo abastecimento dos

exércitos era fundamental para garantir o alcance da estratégia militar.

Page 2: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 2

De forma resumida, pode-se considerar logística como a organização do fluxo

de materiais, a partir do fornecedor até o cliente final, o consumidor de

determinado produto. Dentro de todas as operações que farão com que

determinado produto seja entregue ao cliente no momento certo, no local

certo e na condição pré-determinada, destacamos as funções de compras,

planejamento e controle da produção e distribuição. Fundamental, em todo

esse processo, é um bom fluxo de informações e o foco no atendimento às

necessidades dos clientes.

É importante destacar que a logística empresarial foi considerada, por muito

tempo, um centro gerador de custos e problemas. Esse setor da empresa só

aparecia quando algo dava errado. Hoje o entendimento é bem diferente, pelo

menos na teoria. Na verdade, a logística vem sendo considerada estratégica

para as organizações, sendo um centro gerador de resultados.

Entrando na esfera pública, é fato que as operações realizadas na

Administração Pública diferem-se daquelas realizadas no setor empresarial.

De cara, uma diferença salta aos olhos: nas empresas, a área de logística,

como pode ser inferido do que falamos, é fundamental para a maximização dos

lucros; por outro lado, na esfera pública, a área de logística deve contribuir

para o bom reconhecimento da população quanto aos serviços prestados, visto

que são os cidadãos que pagam os tributos necessários à manutenção do

serviço público, sendo fundamental a transparência nos processos executados.

A logística aplicada ao serviço público visa ao provimento do abastecimento de

materiais no lugar certo, na hora certa, na quantidade e especificações certas,

considerando que o planejamento das atividades deve estar alinhado aos

parâmetros legais atuais.

Devido aos avanços da tecnologia, diversas ferramentas vêm contribuindo para

a melhor gestão dos serviços. Nesse sentido, o Pregão Eletrônico é um

exemplo de inovação que reduz significativamente o tempo nas operações de

Page 3: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 3

aquisição, além de trazer ganhos e contribuir para a transparência nos

procedimentos realizados.

Outro ponto é o uso de indicadores de gestão para a implementação de

gerenciamento dos processos logísticos na organização pública. Com os

indicadores padronizados, é possível medir o desempenho da organização no

quesito logístico.

Há de se considerar, também, a existência de empresas especializadas em

logística, são os operadores logísticos, sendo uma interessante escolha para as

organizações, no caso de opção pela terceirização. É comum que atividades de

suporte sejam terceirizadas, para que o órgão público ou a empresa privada

concentre seus esforços no seu negócio (core business).

No contexto das contratações, uma vez “transferidas” para terceiros, foi

preciso regulamentar tais serviços. Assim, nasce a Lei nº 8.666/93 (Lei de

Licitações e Contratos).

Assim, as execuções de determinadas atividades passam a ser indiretas, ou

seja, não são realizadas pela própria Administração Pública.

A obrigação de licitar, na verdade, não advém da lei de 1993. Na verdade, a

nossa Carta Magna de 1988 já havia fixado, como compulsório (obrigatório), a

contratação de obras, serviços, compras e alienações (transferência de

domínio de bens a terceiros), ressalvados os casos especificados na legislação

(Lei 8.666/93). Os casos da ressalva são: inexigibilidade e dispensas.

Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

Supply Chain Management (gerenciamento da cadeia de suprimentos) é um

conceito evoluído sobre logística. Se antes a logística era uma visão que se

preocupava com a entrega de produtos aos clientes, com a chegada de

insumos na empresa e com a armazenagem de matéria prima e estoque, a

SCM possui um conceito mais amplo.

Page 4: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 4

A SCM representa uma visão ampla e integrada não só da empresa, mas de

todos os atores envolvidos no processo: clientes, fornecedores, intermediários,

transportadoras. Dentro da própria empresa, o conceito também é ampliado.

Assim, com essa visão, os processos são vistos de forma integrada:

recebimento de matéria-prima, estocagem, produção, armazenagem, vendas,

distribuição aos clientes, pós-venda.

Vejamos alguns conceitos importantes:

Cluster: cadeia de relações entre as organizações (fornecedores, clientes e

empresa) que estejam próximas fisicamente e que tenham interesses em

comum. Com o cluster, empresas obtêm vantagens competitivas.

Arranjo Produtivo Local: aglomerações de empresas que estejam localizadas

em um mesmo território, com determinada especialização produtiva, que

tenham certo vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem

entre si e com outras entidades locais (governo, associações empresariais,

instituição de apoio ao crédito e à pesquisa).

Efeito Chicote: aumento da variabilidade da demanda ao longo da cadeia de

suprimentos. Ex.: o consumidor de final de papel higiênico possui uma

demanda uniforme. Entretanto, ao longo da cadeia, quando falamos de

matérias-primas, a demanda possui maior variabilidade, não é tão uniforme

como a demanda pelo produto final.

Redes Keiretsu: redes são estabelecidas quando as empresas concretizam

relacionamentos duradouros, confiáveis entre si. Normalmente, uma empresa

fica no centro da rede, como a Toyota e suas conexões com mais de 150

empresas de fornecimento de peças. No caso de uma rede keiretsu, comum no

Japão, há interesse de participação compartilhado, há acionistas em comum.

Integração Vertical: estratégia de compra de empresas dentro da cadeia de

suprimentos para obter vantagem competitiva. Há dois tipos:

Page 5: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 5

• Integração à montante: compra de fornecedores, como a coca-cola

comprando empresas dedicadas à confecção de embalagens

• Integração à jusante: compra de clientes, como um atacadista

comprando um supermercado.

Integração Horizontal: compra de concorrentes também para obter

vantagem competitiva.

Questões.

1) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Atualmente, o termo

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

é usado para descrever o complexo fluxo de materiais e informações

que passa por essa cadeia. Para alcançar a eficiência na gestão da

cadeia de suprimentos, uma empresa deve

a) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informações

sobre demanda e estoques de seus produtos, componentes e matérias-

primas.

b) integrar verticalmente a produção, evitando a dependência de

muitos fornecedores ao longo da cadeia.

c) implementar uma estratégia de especialização em suas principais

competências, deixando a produção de componentes e subprodutos

não essenciais para outros fornecedores.

d) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de

forma a maximizar a eficiência de cada operação, garantindo a

eficiência global da cadeia de suprimentos.

e) estabelecer programas de lotes econômicos de compra e produção,

para equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsáveis

pelos principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.

Vejamos item por item.

Page 6: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 6

a) Essa é a nossa resposta.

b) Não é integrar verticalmente (comprar fornecedores). Item errado.

c) No SCM, nada é deixado de lado. Item errado.

d) Falou em “isoladamente” não é SCM. SCM é integração. Item errado.

e) lote econômico de compra é uma técnica de administração de estoque, em

que se busca determinar o equilíbrio entre custos de manter estoques o custo

de processar um pedido. No SCM, é preciso estar integrado com o cliente.

Assim, não necessariamente haverá esse equilíbrio entre custos e

processamento de pedido. Item errado.

Gabarito: A

2) (CESGRANRIO ANP 2008) Em toda indústria, como a do petróleo, há

um longo processo envolvido em diversas cadeias - interdependentes

entre si - para a produção de vários tipos de bens. A Administração de

Materiais é a parte geral mais conhecida do gerenciamento desta

cadeia que possui, dentre suas divisões, a Logística, que é

compreendida pela

a) totalidade do fluxo de materiais de uma empresa.

b) movimentação e armazenagem de produtos acabados e sua

distribuição.

c) programação de compras de uma empresa.

d) programação das quantidades a serem usadas no processo

produtivo.

e) pesquisa e desenvolvimento de novos fornecedores.

Devemos pensar na logística sempre como um processo que envolve, além da

armazenagem, a movimentação interna e o transporte dos produtos finais até

Page 7: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 7

o cliente, que é a distribuição. Assim, o item b retrata o melhor conceito de

logística.

No caso do item a, podemos dizer que ela está incompleta, pois não está

abrangendo a armazenagem e a distribuição.

Gabarito: B

3) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Do ponto de vista da logística, as

operações de distribuição física abrangem um ciclo de atividades para

expedição de pedidos que incluem, não necessariamente nesta ordem,

a) processamento, entrega, transporte.

b) controle, inspeção, classificação.

c) fabricação, classificação, transporte.

d) inspeção, manuseio, fabricação .

e) compra, entrega, suprimento.

Na distribuição física de um produto, é preciso ter o processamento do pedido

do produto. A partir daí, haverá o transporte (rodoviário, aéreo, aquaviário ou

ferroviário), que culminará na entrega do produto ao cliente.

Gabarito: A

4) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Ao longo dos últimos anos, o

conceito e a importância da função logística evoluíram continuamente,

fazendo com que, hoje, ela seja considerada uma função vital para a

competitividade das empresas. Para garantir eficiência e eficácia, as

empresas passaram a se preocupar não só com as relações binárias

com fornecedores e clientes, mas também com os principais atores de

sua Cadeia de Suprimentos. Com relação às melhores práticas de

gestão da Cadeia de Suprimentos, analise as afirmativas a seguir.

Page 8: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 8

I - O efeito chicote é resultado da colaboração acentuada entre

empresas da mesma Cadeia de Suprimentos.

II - Através da colaboração, as empresas compartilham informações

estratégicas, com o objetivo de maximizar a lucratividade global da

Cadeia de Suprimentos.

III - O posicionamento de uma empresa em um cluster ou arranjo

produtivo local acelera o processo de integração logística.

IV - Para reduzir o custo total logístico, as empresas devem buscar

minimizar, isoladamente, o custo de cada função logística.

Estão corretas APENAS as afirmativas

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

Vejamos item por item.

I) Não é isso a definição do efeito chicote, que tem relação com a variabilidade

de demanda ao longo da cadeia de suprimentos. Item errado.

II) A colaboração é fundamental quando falamos em SCM. É preciso que

clientes, empresa e fornecedores se ajudem para que todo o fluxo (de

materiais e informação) seja otimizado. Item certo.

III) Tantos os clusters como os APLs geram essa integração. Item certo.

IV) A logística, no conceito moderno da palavra, deve ser enxergada como algo

integrado. Ações isoladas vão de encontro (contra) essa acepção. Item errado.

Gabarito: C

Page 9: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 9

5) (FGV CAERN 2010) A respeito da gestão da cadeia de suprimentos,

analise as afirmativas a seguir:

I. Para se implementar a gestão da cadeia de suprimentos, é

necessário haver uma filosofia compartilhada por todas as empresas

constituintes, reunindo valores, crenças e ferramentas que

possibilitem a identificação das implicações sistêmicas das atividades

envolvidas na administração dos fluxos compreendidos.

II. Um de seus componentes é o planejamento de redução de custos e

a gerência de desempenho.

III. A gestão da cadeia de suprimentos exige sinergia e dinamismo

entre as atividades internas e externas de uma empresa.

Assinale

a) se nenhuma afirmativa estiver correta.

b) se todas as afirmativas estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Compartilhamento, sinergia e dinamismo são palavras-chave para a boa

gestão da cadeia de suprimentos.

Além disso, é preciso acompanhar se as operações estão sendo bem

sucedidas. Isso é feito pela gestão de desempenho.

Gabarito: B

6) (CESGRANRIO IBGE 2010) A estratégia de poucos fornecedores na

rede de suprimentos é mais vantajosa que a de muitos fornecedores,

pois

Page 10: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 10

a) diminui os custos insumos em cada concorrência.

b) garante uma faixa maior entre pequenos e grandes volumes de

fornecimento.

c) permite mais flexibilidade na demanda dos insumos e matérias

primas.

d) possibilita uma dinâmica maior para mudanças nas linhas de

produtos.

e) cria um comprometimento maior do fornecedor com os produtos da

empresa.

Quando se tem poucos fornecedores, é possível ter mais proximidade com

cada um, estabelecer uma relação mais próxima. Essa proximidade gera maior

comprometimento do fornecedor, que sabe que seu cliente depende do seu

trabalho.

Por outro lado, essa dependência pode ser perigosa, já que o fornecedor acaba

por poder ditar as regras (condições de venda, preços, etc).

Gabarito: E

7) (CESGRANRIO IBGE 2010) Analise as afirmações sobre as

estratégias de rede de suprimentos.

I - A integração vertical a montante é associada ao desenvolvimento

de habilidades, produção de bens e serviços que antes eram adquiridos

de terceiros.

II - A integração vertical busca maior controle sobre o fornecimento de

insumos e matérias primas ou sobre a distribuição dos produtos aos

clientes.

III - As redes Keiretsu são uma estratégia japonesa para aumentar o

número de fornecedores e baixar os preços dos insumos e matérias

primas.

Page 11: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 11

IV - As redes Keiretsu têm como base relacionamentos de longo

prazo.

Estão corretas as afirmações

a) I e III, apenas.

b) II e IV, apenas.

c) I, II e III, apenas

d) I, II e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

Vejamos cada item:

I) Exatamente. É a compra de fornecedores. É passar a produzir o que o seu

fornecedor fazia.

II) Item certo.

III) As redes não visam o aumento de fornecedores.

IV) O importante nas redes é o relacionamento de longo prazo, com confiança.

Gabarito: D

Planejamento e Controle da Produção

O planejamento e controle da produção é uma função essencial nas indústrias.

Também conhecido pela sigla PCP, essa área deve se preocupar com todos os

aspectos que envolvem a produção, englobando o gerenciamento de materiais,

a programação para o funcionamento das máquinas, a programação de

trabalho do pessoal envolvido e a coordenação das atividades com os

fornecedores e os clientes, sejam eles internos (dentro da empresa) ou

externos.

Page 12: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 12

Essa é uma área-chave da empresa, já que lida com tempo, com custo e com

a fabricação dos produtos que serão vendidos posteriormente. Uma boa gestão

do setor, com otimização de processos e bom fluxo de comunicação na equipe,

traz redução de custos além de satisfazer os clientes.

O PCP é uma área em constante transformação, já que ela precisa ter uma

visão sistêmica, considerando sempre as necessidades do cliente, que sempre

se alteram.

Além do cliente, exerce forte influência no planejamento e controle da

produção os sistemas de informação, a tecnologia da informação. Nos dias

atuais, é condição sine quan non para o sucesso do PCP a utilização de um

bom software para efetuar os cálculos e gerir de maneira eficaz a produção em

uma empresa. A tecnologia deve ser vista como uma grande aliada do PCP.

Devemos imaginar que a fabricação de um produto envolve uma série de

processos, uma série de unidades dentro da empresa. Dentro desse contexto,

poderíamos imaginar uma linha de produção dividida em 4 unidades

diferentes.

A boa gestão dessas unidades passa pela correta comunicação entre elas.

Imaginando que tudo começa na unidade 1, passando pela 2, depois pela 3 e

encerrando-se na 4, o que ocorreria se o produto resultante da unidade 2 não

ficasse pronto no momento ideal? A programação da produção se atrasaria,

pois a unidade 3 ficaria parada o tempo que durar o atraso, fazendo com que o

produto final na unidade 4 fique pronto fora do tempo.

Se temos um cliente que tem um tempo exato para receber uma produção,

esse atraso pode ser catastrófico. Como entregar panetones para uma rede de

supermercados após o Natal? Teria algum sentido?

Dentro do PCP, temos algumas formas de se produzir. Vejamos:

• Controle empurrado: a unidade anterior “empurra” a produção para a

unidade posterior, seguindo a programação da produção.

Page 13: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 13

• Controle puxado: a unidade posterior requisita (puxa) a unidade anterior

para que esta produza.

Questão.

8) (CESGRANRIO TermoMacaé 2009) A monitoração e o controle da

produção são atividades do Planejamento e Controle da Produção

(PCP). Dentre os métodos de controle mais usados pelas empresas,

estão o controle puxado e o controle empurrado, sobre os quais foram

feitas as afirmações que se seguem.

I - No controle puxado, o posto de trabalho a jusante é o que

determina o ritmo de produção dos postos de trabalho anteriores.

II - No controle puxado, o posto de trabalho passa os seus itens ao

posto de trabalho seguinte, conforme termina a produção do lote

programado.

III - O controle empurrado faz com que as ordens de produção de

itens sejam colocadas para produção quando o estoque de segurança

começa a ser usado.

IV - O controle empurrado está relacionado ao momento da entrada do

pedido de um cliente na área comercial.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)

a) I.

b) III.

c) I e II.

d) II e IV.

e) III e IV.

Vejamos por item.

Page 14: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 14

I) Item certo. Estar a jusante significa estar depois do processo, como o

cliente. Estar a montante significa estar antes do processo, como a

programação da produção.

II) Esse é o controle empurrado. Item errado.

III) Se o controle é empurrado, há uma programação que evita que o estoque

de segurança seja utilizado. Item errado.

IV) se é empurrado, não é movido pela necessidade do cliente. O que empurra

é a programação da produção. Item errado.

Gabarito: A

Materiais e Estoque

Dentro das várias atividades da logística está a gestão dos materiais e

estoque. É importante mencionar que estoque é custo, ou seja, enquanto

determinado produto está em um armazém, ele está gerando custos, como a

energia do local, o aluguel do armazém, etc. Assim, controlar o nível de

estoques é fundamental e estratégico para as empresas.

Por outro lado, a falta de um produto pode sair mais caro ainda. Por exemplo:

imaginemos que determinado produto seja essencial para a fabricação de

outro produto. Se esse produto intermediário falta, o produto final não será

produzido e a empresa pode perder vendas, outros produtos intermediários

podem deteriorar-se, etc.

Assim, a gestão de estoque deve ponderar a quantidade de estoques e a

necessidade de se estocar produtos intermediários.

Vejamos as vantagens de estoques altos:

• Permite economia de escala nas compras e transporte;

• Proteção contra aumento de preços;

• Proteção contra incertezas de demanda e tempo de atendimento

Page 15: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 15

Quando falamos em estoque, devemos considerar que não estamos falando

somente do produto final, o produto processado, a matéria acabada. Temos

alguns outros tipos de material que são estocados. Vejamos:

Matéria em Processamento (Acabamento): produtos em fase de

fabricação.

Matéria-Prima: conjunto de itens que compõe um produto acabado.

Matéria Semi-Acabada: produto que é comercializado em seu formato pré

acabado, como é comum na indústria do couro, com a venda do couro wet

blue ao invés de vender o couro acabado em determinadas comercializações.

Alguns conceitos importantes.

Giro de Estoque: índice que mostra quantas vezes o estoque se renovou.

Inventário Físico: contagem física dos itens estocados, podendo ser periódico

ou rotativo:

• Periódico: semestralmente ou ao final do exercício, por exemplo. Todos

os itens de uma só vez. É preciso “parar” a empresa.

• Rotativo: contagem permanente, fazendo com que todos os itens sejam

contados ao longo do ano fiscal. Cada grupo de itens é contado em

momentos diferentes. Não é preciso “parar” a empresa.

Acurácia dos Controles: mede a porcentagem dos itens com registros

exatos.

Nível de Serviço: mostra a eficácia que a gestão de estoque demonstra com

relação aos seus clientes (externos ou internos).

Cobertura de Estoques: estoque médio suficiente para cobrir a demanda

média.

Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância, sendo o grupo A o

mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda. Com essa

Page 16: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 16

separação, é possível diferenciar o tratamento de cada grupo, dispensando

mais atenção ao grupo A.

Tempo de Reposição: tempo entre a elaboração da requisição de

determinado produto até a chegada e liberação dessa mercadoria na fábrica.

Lote de Compra: quantidade de produto constante no pedido de compra.

Lote Econômico de Compra (LEC): é o balanceamento econômico que

confronta custo de manter estoques com o custo de aquisição de material.

Lead-Time: é a soma do tempo de processamento de um pedido, da busca

pelo fornecimento e da produção de itens e do transporte dos itens dentro da

cadeia de suprimento.

Estoque de segurança: quantidade de estoque que é mantida além da

demanda esperada.

Estoque máximo: é um número que retrata o máximo possível que uma

empresa pode manter de estoque. A fórmula para calculá-lo é: est máx = est

mín + lote de compra.

Estoque mínimo: é o número mínimo de produto que a empresa deve ter no

seu armazém. A fórmula para calculá-lo é: est mín = estoque reserva +

(demanda x tempo de reposição).

MRP (Manufacturing Resources Planning): o planejamento de recursos

materiais permite um controle eficaz para o dimensionamento de estoques em

situações de demandas independentes.

A partir de um plano de fabricação de determinado produto para um

determinado período, são calculados os itens que compõem o produto final:

matérias-primas, embalagens, etc. Deve ser considerado o estoque de cada

item para que se obtenha a quantidade correta a ser comprada.

Page 17: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 17

Sistema de revisão periódica: trata-se de um sistema de análise de

demanda para a reposição de estoque. Estipulam-se períodos fixos para a

compra. De acordo com a demanda, estipula-se o pedido, sendo este variável.

Avaliação de Estoques

Os métodos abaixo objetivam o controle dos estoques. Cada um deles adotam

um critério específico. Vejamos.

Custo Específico: utilizado para avaliar estoques com alto valor, como

automóveis, obras de arte, imóveis.

PEPS: é o famoso primeiro que entra, primeiro que sai. Em inglês, temos o

FIFO (first in, first out). Esse método é muito comum em supermercados, para

evitar o vencimento de produtos. À medida que novos produtos chegam nas

prateleiras, eles são colocados no fundo para que o consumidor pegue o

produto mais antigo, aquele que chegou primeiro, evitando-se o vencimento

ou o desgaste de produtos.

UEPS: outra sigla, que representa o último que entra é o primeiro a sair. Em

inglês, temos o LIFO (last in, first out). Esse método pode ser facilmente

reconhecido na despensa das nossas casas. Q uando comprar um produto,

colocamos ele na frente dos demais que lá já estavam.

Custo Médio (Móvel): forma de calcular o estoque que tira uma média dos

valores de todos os produtos estocados. À medida que novos itens vão

entrando, novas médias são calculadas, daí o nome de custo móvel.

Custo Médio Ponderado: nesse método, que é parecido com o custo médio,

são estabelecidos pesos maiores para os períodos mais recentes.

Parte dessa matéria, que envolve cálculos, pode ser melhor entendida por

meio dos exercícios, inclusive de outras bancas. Vamos a eles.

Questões.

Page 18: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 18

9) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Os principais recursos

empresariais são os recursos materiais, financeiros, humanos,

mercadológicos e administrativos. Em empresas industriais e

comerciais, o administrador de recursos materiais merece destaque

especial. Dentre suas principais responsabilidades, está a de

a) formular as políticas de remuneração de funcionários.

b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.

c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de

produção.

d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens

produtivos e improdutivos.

e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.

Vejamos cada letra.

a) a cargo da Área de Recursos Humanos.

b) vendas/financeiro/logística.

c) área de qualidade.

d) essa é a nossa resposta. Um exemplo de item improdutivo são os materiais

de escritório ou os materiais de limpeza, ou seja, que não entram na produção.

e) vendas/marketing/financeiro.

Gabarito: D

10) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Sabe-se que a política de

reposição de estoque adotada para um item é o sistema de revisão

periódica. O consumo médio diário é de 20 unidades, e pode ser

considerado estável. O lead-time de entrega do fornecedor é de 5 dias.

Se o saldo atual em estoque é de 200 unidades, o nível máximo de

estoque é de 300 unidades, e a próxima revisão ocorre dentro de 3

Page 19: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 19

dias, qual deve ser o tamanho, em unidades, do próximo lote de

fornecimento?

a) 100

b) 150

c) 160

d) 200

e) 240

Para resolver essa questão, devemos utilizar a fórmula do estoque máximo,

muito cobrado em concursos. Vamos lá.

Estoque Máximo (300) = Estoque mínimo + Lote de Compra

Vamos conhecer o estoque mínimo para resolver a questão.

Tendo em vista que estamos a 3 dias da próxima revisão, 60 unidades serão

consumidas: 20 x3.

Com o estoque atual de 200 unidades, teremos, em três dias: 200 – 60 = 140.

Voltando para a fórmula do estoque máximo:

300 = 140 + Lote de Compras

LC = 160

Gabarito: C

11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) O consumo de determinado item

de estoque foi acompanhado durante 6 meses, de acordo com a tabela

a seguir.

Page 20: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 20

Para prever a demanda do sétimo mês, o analista decidiu usar,

isoladamente, 3 métodos:

1 - média móvel simples para 4 períodos;

2 - média móvel simples para 3 períodos; e

3 - média móvel ponderada para 3 períodos, assumindo-se os pesos

0,5 para o período mais recente, 0,3 para o período anterior e 0,2 para

o período restante.

Se a demanda real do sétimo mês foi 200 unidades conclui-se que o

a) método 1 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o

método 2.

b) método 2 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o

método 3.

c) maior erro absoluto foi obtido pelo método 2.

d) menor erro absoluto foi obtido pelo método 1.

e) menor erro absoluto foi obtido pelo método 3.

Vejamos qual o valor em cada método:

1) Aqui, basta fazer a média dos 4 períodos mais recentes. Assim, temos:

(300+400+200+100)/4 = 250

Page 21: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 21

2) Mesma coisa, utilizando apenas os 3 últimos meses. Assim, temos:

(400+200+100)/3 = 233,33

3) O parâmetro também são os 3 últimos períodos, porém a ponderações

(pesos). Para conhecermos o valor, devemos multiplicar o consumo pelo seu

peso e somar os 3 períodos: (0,2x400)+(0,3x200)+(0,5*100) = 190

Levando-se em conta que a demanda do sétimo mês foi de 200, podemos

concluir que o método 3 obteve o menor erro absoluto, com apenas 10

unidades a menos de consumo.

Gabarito: E

12) (CESGRANRIO BACEN 2010)

Considere as informações e a tabela a seguir para responder à

questão.

A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque de uma empresa

que utiliza a classificação ABC. Os limites assumidos pela empresa

são:

. maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;

. entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;

Page 22: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 22

. menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.

Os itens classe A são

a) 7 e 8.

b) 3 e 6.

c) 2, 3 e 6.

d) 3, 4 e 10.

e) 1, 6, 7 e 8.

Tendo em vista as porcentagens dadas, vamos classificar os itens:

A: para compor os 70% da classe A, devemos somar o item 3 (30 mil) e o item

6 (40 mil), perfazendo 70 mil, que é 70% de 100 mil.

C: vamos deixar o item B por último. Para somar os 10%, devemos somar os

itens 4 (800), 5 (1000), 7 (2000), 1 (3000) e 10 (3200), perfazendo a

porcentagem da classe.

B: os demais itens compõem essa classe: 9 (5 mil), 8 (6 mil) e 2 (9 mil).

Como a questão pediu a classe A, devemos marcar a letra b.

Gabarito: B

13) (CESGRANRIO BACEN 2010) Uma empresa que usa o modelo de

reposição contínua na gestão de estoques tem um consumo médio de

um item em estoque de 1.000 unidades por mês e mantém um estoque

de segurança de 100 unidades. Supondo que o prazo de entrega, após

a colocação do pedido, é de 10 dias úteis, que as compras são feitas

em lotes de 5.000, e considerando 20 dias úteis por mês, qual é a

quantidade do ponto de pedido?

Page 23: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 23

a) 50

b) 500

c) 600

d) 1.000

e) 5.000

Essa é o tipo de questão que o examinador está de bom humor, deixando a

fórmula para ajudar o candidato.

O ponto do pedido é o estoque mínimo.

De início, devemos descobrir o consumo diário: 1000/20 = 50

PP = (10x50) + 100 = 600

Gabarito: C

14) (CESGRANRIO BACEN 2010) O departamento de administração de

materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009,

sendo que cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que

7.650 itens foram entregues dentro do prazo, qual foi o nível de

serviço de atendimento do departamento, em percentual?

(Obs: use arredondamento para uma casa decimal)

a) 90,0%

b) 85,0%

Page 24: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 24

c) 80,0%

d) 65,4%

e) 55,5%

Nível de serviço relaciona-se com a qualidade na prestação do serviço ao

cliente. No caso da questão, sabemos que 7650 itens foram entregues no

prazo. E qual é o total de itens? Requisições x itens por requisição = 5000 x

1,8 = 9000 itens

Assim, foram entregues 7650 itens de 9000. Para descobrirmos o nível de

serviço, basta calcularmos a porcentagem que representa 7650 de 9000 =

85%.

Gabarito: B

15) (CESGRANRIO BACEN 2010) Após o término do inventário físico

dos itens em estoque, deve-se calcular um índice representativo da

acurácia dos controles de movimentação de materiais da empresa.

Considerando que foram inventariados 10.000 itens e encontrados

1.200 itens com divergências, o índice de acurácia desse estoque é de

a) 12,0%

b) 13,6%

c) 76,0%

d) 88,0%

e) 94,0%

Acurácia também guarda relação com aquilo que deu certo. No caso, o índice

de acurácia seria 100% caso nenhuma divergência fosse encontrada no

inventário.

Uma vez que 8.800 itens não tinham divergência (10.000 – 1.200), temos que

o índice é de 88,0%.

Page 25: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 25

Gabarito: D

16) (CESGRANRIO ANP 2008) A produção de bens requer o

processamento de elementos que serão transformados em bens finais

ou produto acabado. O petróleo, por exemplo, passa por diversos

processos até sua utilização final por indústrias e lares. Esses

elementos que originam e desencadeiam todo o processo de

transformação recebem o nome de

a) matéria em processamento.

b) matéria em acabamento.

c) matéria-prima.

d) matéria acabada.

e) matéria semi-acabada.

Tudo que compõe, mas não é o petróleo propriamente dito, é uma matéria-

prima do petróleo.

Gabarito: C

17) (FCC METRÔ-SP 2008) No processo de gestão de materiais, a

classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de

um valor financeiro. São considerados classe A os itens de estoque

com as características de

a) muitos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.

b) poucos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.

c) muitos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.

d) poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.

e) número médio de itens em estoque e alto valor acumulado.

Page 26: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 26

Essa classificação é também chamada de curva ABC, em que poucos itens

representam alto valor (classe A). Muitos itens possuem baixo valor (classe C).

Veja o gráfico para melhor entendimento:

Gabarito: D

18) (FCC METRÔ-SP 2008) Considera-se uma gestão de materiais bem

sucedida aquela que consegue estabelecer um equilíbrio entre

a) acesso a crédito e qualidade de serviço.

b) taxa de lucro esperada e nível de estoque.

c) capacidade de endividamento e demanda efetiva.

d) necessidade de financiamento e nível de oferta.

e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

A gestão de materiais deve sempre “mirar” a excelência no atendimento ao

cliente. Sendo assim, o nível de serviço deve ser um foco importante. Quando

a empresa busca um bom nível de serviço, a principal consequência é o

aumento dos estoques, já que é preciso garantir que não faltará produto para

o cliente.

Sabendo disso e lembrando que estoque é custo, a outra ponta da balança é a

disponibilidade de capital de giro*. A empresa deve sempre manter um

Quantidade de itens

% de Valor

A B C

Page 27: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 27

montante de capital de giro e isso passa pela boa gestão de estoques. Quanto

mais estoque, menos capital de giro.

Nesse sentido, é preciso fazer o balanceamento entre o nível de serviço e o

capital de giro.

* recursos que sustentam o dia-a-dia da empresa; recursos disponíveis para

empresa, neles compreendidos os estoques, o dinheiro e o crédito;

recursos que a empresa mantém em caixa para suas operações rotineiras.

Gabarito: E

19) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário

rotativo:

a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é flexível e

independente do código de inventário.

b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque, com

o almoxarifado aberto.

c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do

material.

d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o

almoxarifado de portas fechadas.

e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material.

O inventário rotativo caracteriza-se pela contagem dos itens de forma contínua

(permanente). A contagem é feita por grupos ou tipos de material. Cada grupo

ou tipo é contado em momento diferente, não necessitando “parar” a empresa

para isso.

Gabarito: E

Page 28: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 28

20) (FCC MPE-SE 2009) No processo de avaliação de estoque, quando

a saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no

almoxarifado o método de avaliação utilizado denomina-se

a) custo ajustado.

b) UEPS ou LIFO.

c) PEPS ou FIFO.

d) custo médio.

e) custo de reposição.

Último que entra e primeiro a sair é o UEPS, cuja sigla em inglês é LIFO.

Custo Ajustado: custo ajustado por algum fator, como inflação ou índices.

Custo de Reposição: valor de mercado de determinado item de estoque; custo

para repor o item.

Gabarito: B

21) (FCC DNOCS 2010) Os estoques precisam ser gerenciados e

monitorados em termos de valor e necessidade. O ordenamento dos

itens em estoque, de acordo com o seu valor durante determinado

período, é uma característica da ferramenta de gestão de materiais

denominada

(A) prazo de renovação.

(B) curva ABC ou Curva de Pareto.

(C) prazo de abastecimento.

(D) MRP-Manufacturing Resources Planning.

(E) sistema de revisão periódica.

Page 29: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 29

Quando há uma relação entre valores e quantidade, entre importância e

quantidade, estamos falando ou da curva ABC ou do gráfico de Pareto.

Gabarito: B

22) (FCC MPE-SE 2009) A organização Alfa tem os seguintes dados de

administração de materiais:

Material Cartucho de tinta paraimpressora

Estoque reserva 10 unidades

Consumo médio do material 10 unidades por dia

Tempo de espera médio, em dias, parareposição do material

7 dias

Lote de compra 200 unidades

O estoque máximo ideal a ser mantido, em unidades, para o material

especificado é

a) 900.

b) 700.

c) 280.

d) 270.

e) 170.

Para definirmos o estoque máximo, precisamos conhecer o estoque mínimo.

Vejamos:

est mín = estoque de reserva (10) + [demanda (10) x tempo de rep. (7)] =

10 + 70 = 80

est máx = est mín (80) + lote de compra (200) = 280

Gabarito: C

Page 30: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 30

23) (FGV SENADO TÉCNICO 2008) O termo Verticalização é utilizado

na administração de materiais e significa:

(A) a posição que a área de materiais tem na hierarquia da

organização.

(B) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e

fornecedores, de alterar as especificações dos materiais de que

necessita para produção ou consumo interno.

(C) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e

fornecedores, de identificar o padrão de qualidade dos materiais de

que necessita para produção ou consumo interno e de exigir um

padrão de qualidade superior.

(D) a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo

o que puder ou, ao menos, tentará produzir, para uso nos produtos

finais.

(E) a estratégia que prevê a compra do maior número de itens que

necessita para o produto final ou de material de uso ou consumo de

um mesmo fornecedor.

A verticalização é uma estratégia de passar a produzir tudo o que for possível,

eliminando fornecedores e intermediários. Um exemplo seria a Ford, que já

chegou a produzir o aço, o vidro, os pneus e etc. dos automóveis. A

organização passa a ser independente de terceiros. No entanto, esse tipo de

ação requer altos investimentos, aumentando a estrutura da empresa.

Horizontalização é o processo inverso, ou seja, a empresa irá focar no seu core

business (apenas no seu negócio), terceirizando atividades meio.

Gabarito: D

Page 31: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 31

24) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) A estrutura analítica e a lista de

materiais expandida de um produto estão representadas nas figuras

abaixo.

A fábrica responsável por fabricar esse produto acaba de receber um

pedido de 100 unidades. Sabe-se que não há estoque de segurança

para os itens listados. Considerando o objetivo de atender ao pedido

recebido, analise as afirmativas a seguir.

I - Será necessário comprar 300 unidades do componente C.

II - Será necessário produzir 200 unidades do componente B.

III - Será necessário comprar 100 unidades do componente D.

Page 32: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 32

IV - O pedido de 100 unidades poderá ser completamente entregue em

menos de 10 dias.

V - Os itens A, B e E deverão ser produzidos.

Está correto APENAS o que se afirma em

a) V.

b) II e III.

c) I, II e III.

d) I, III e IV.

e) I, III e V.

Lead-time é o tempo entre o pedido e a entrega do produto.

Vejamos item por item da questão:

I) Comprar 300 unidades de C. O erro está em falar que será necessário

comprar. A empresa irá produzir esse produto.

II) Produzir 200 unidades de B. Uma vez que são necessárias 2 unidades para

1 de produto, são requeridas 200 unidades de B. Entretanto, o item fala em

produção. Como já há estoque de 100 unidades, será necessário produzir

apenas mais 100 unidades. Item errado.

III) Produzir 100 unidades de D. Uma vez que precisamos apenas de 100

unidades e já existe estoque de 200, não é necessário produzir mais. Item

errado.

IV) No caminho mostrado na figura, você deve considerar as dependências e

somar os maiores valores do mesmo nível.

Assim, soma-se, para o tempo total de produção, o tempo de A (2), que está

sozinho no nível 0, o tempo de C (6), maior no nível 1, o tempo de C (6),

maior do nível 2, e o tempo de F (3), sozinho no nível. Total = 17.

Page 33: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 33

V) No item A, é necessário produzir 100 unidades. No item B, é necessário

produzir 100 também. No item E, é necessário produzir 350 unidades. Item

certo.

Gabarito: A

25) (FCC MPE-SE 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o

princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do

investimento está concentrada em um pequeno número de itens

denomina-se

a) estoque máximo.

b) estoque mínimo.

c) supply chain.

d) reposição periódica.

e) classificação ABC.

A classificação ABC é a nossa resposta. Ela funciona assim: os produtos são

classificados em ordem de importância. Aqueles que forem classificados em “A”

receberão maior atenção e assim por diante. Nesse método, o maior

investimento está concentrado em poucos produtos. Por outro lado, a maioria

dos produtos concentra pouco investimento, estando classificados em “C”.

Gabarito: E

Gestão de Compras

O setor de compras, elo com o ambiente externo (fornecedores), de uma

empresa possui fundamental importância, já que é por meio dessa área que a

empresa é abastecida de matéria-prima, de máquinas, de equipamentos, de

materiais em geral. Para a empresa manter-se em funcionamento, é preciso

que as compras sejam feitas com determinada regularidade (periodicidade).

Page 34: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

Prof. Vinic

Para Ch

forneced

negociaç

acompan

o recebim

dentro d

É import

um cent

questão

administ

Vejamos

responsá

Dentro d

quando

Descentr

vantagen

ADP

cius Ribeir

hiavenato

dores e f

ções de

nhamento

mento do

as especi

tante dize

ro gerado

passa a

tração do

s uma es

ável pelo

das difere

falamos

ralizar o

ns de cad

DMINISTROFESSO

ro

o, compr

fontes de

preço

o do proc

o materia

ificações

er que o

or de cus

ser enxe

setor ren

strutura b

suprimen

entes real

em sup

ou centra

da um.

TRAÇÃOOR: VIN

www.po

ras “envo

e suprime

e con

cesso (foll

l compra

solicitada

setor de

sto. Hoje

rgada co

nde econo

básica (c

nto organ

lidades q

rimento,

alizar? V

(Itens IICIUS O

ontodosco

olve tod

ento, aq

dições

low-up) j

do para

as.”

e compras

em dia,

mo um c

omias/va

omum às

izacional

ue a emp

que qua

Vejamos,

III a VIILIVEIRA

oncursos

o o pro

uisição d

de paga

unto aos

controlar

s já foi v

essa visã

centro de

ntagens p

s empres

:

presa vive

alquer or

inicialm

) – BNDEA RIBEIR

s.com.br

ocesso d

de mater

amento,

forneced

e garant

visto outr

ão foi alt

lucro, um

para a org

sas) de u

encia, ex

rganizaçã

mente, a

ES RO

e localiz

iais por

bem c

dores esc

tir o forn

rora apen

erada. A

ma vez q

ganização

um depa

xiste uma

ão precisa

figura

34

zação de

meio de

como o

olhidos e

ecimento

nas como

área em

ue a boa

o.

rtamento

decisão,

a tomar.

com as

e

e

o

e

o

o

o

s

Page 35: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

Prof. Vinic

Primeiro

descentr

cada um

• Ce

po

com

pe

ma

• De

lev

em

pró

ma

cri

ge

Cen

Desce

ADP

cius Ribeir

, é prec

ralizar as

.

entralizaçã

r isso ele

mpras de

rmite a

ateriais q

escentraliz

var a uma

m diferen

óximo do

ais qualif

ação de

renciar es

traliza

entraliz

DMINISTROFESSO

ro

ciso deix

compras

ão: a fun

e consegu

e materi

padroniz

ue serão

zação: a

a dispers

ntes regi

o comprad

ficado. U

setores l

sses seto

ação

zação

TRAÇÃOOR: VIN

www.po

xar claro

dentro d

nção de c

ue compra

al de es

ação dos

adquirido

pouca fl

ão das co

iões geo

dor com

Uma opçã

ocais par

ores.

•Maiores v

em quant

•Qualidad

comprado

•Comprad

•Procedim

• Maior co

locais

• Melhor a

específic

• Agilidade

(Itens IICIUS O

ontodosco

que nã

de uma or

compras

ar em qu

scritório,

s proced

os.

lexibilidad

ompras, q

ográficas.

o seu for

ão interm

ra compr

vantagens

tidades el

de uniform

os

dores Espe

mentos de

onhecimen

atendimen

cas

e no proc

III a VIILIVEIRA

oncursos

ão há um

rganizaçã

é concen

antidades

por exem

imentos

de de um

quando a

Isso pe

rnecedor,

mediária

ras, mant

s (descon

levadas

me dos ma

ecializado

compra p

nto dos fo

nto de ne

cesso de c

) – BNDEA RIBEIR

s.com.br

ma regra

ão depend

ntrada em

s elevada

mplo). E

e das e

m órgão

a empresa

ermite u

, gerando

seria, ju

ter um ó

tos) - com

ateriais

os

padroniza

ornecedo

ecessidad

compras

ES RO

a. Centra

de da rea

m um úni

as (reúne

ssa conc

especificaç

centraliza

a possui

um conta

o um aten

ntamente

rgão cen

mpras

dos

res

es

35

alizar ou

lidade de

co setor,

todas as

centração

ções dos

ado pode

unidades

ato mais

ndimento

e com a

tral para

e

,

s

o

s

e

s

s

o

Page 36: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 36

Independente da centralização ou não do processo, o procedimento de

compras segue um determinado roteiro. É o chamado ciclo de compras.

Vejamos a ordem de funcionamento:

1. Análise das ordens de compras: quando um setor necessita adquirir um

material, ele elabora um documento chamado “ordem de compra”, que é

encaminhado para o setor de compras para análise e prosseguimento.

Esse documento deve conter as especificações dos produtos e suas

quantidades. Nessa análise, caso haja um histórico de compra

semelhante, essa base de dados deverá ser aproveitada;

2. Pesquisa e seleção de fornecedores: principalmente em compras novas,

o setor de compras precisa detectar os melhores fornecedores para

aqueles produtos. A ajuda da área requisitante, que possui o

conhecimento técnico do material requerido, é essencial. Em compras

habituais, o comprador pode fazer uso de um cadastro prévio de

fornecedores. Tendo uma gama de fornecedores aptos, o setor de

compras irá compará-los para selecionar o melhor, tendo em vista o

preço, as condições de pagamento e entrega, etc.;

3. Negociação com os fornecedores: a simples seleção de um fornecedor

não esgota o processo. O comprador precisa barganhar, precisa negociar

a melhor condição de compra possível, a fim de gerar economias à

empresa. É preciso entender que o fornecedor sempre trabalha com uma

margem, ou seja, suas condições iniciais sempre podem ser flexibilizadas

em favor da organização compradora;

4. Acompanhamento do pedido (follow-up): negociada a comercialização, o

fornecedora passa a ser responsável por preparar o pedido para

posterior entrega do material. E o setor de compras, o que faz neste

momento? Nada? Muito pelo contrário. O comprador, agora, deve

acompanhar esse pedido para garantir que os materiais cheguem na

empresa na especificação correta, no momento exato e no local

combinado. Para que o setor de compras possa realizar esse follow-up do

pedido, ele precisa manter contato pessoal (às vezes diário) com o

Page 37: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 37

fornecedor para verificar o andamento daquilo que foi pedido. Esse

monitoramento pode detectar falhas no processo e evitar futuros

problemas para a empresa. Alguns fornecedores disponibilizam sistemas

integrados que permitem que o comprador acompanhe o seu pedido pela

internet ou receba mensagens automáticas na caixa de e-mail (ou via

SMS para o celular) com o andamento do processo;

5. Controle e recebimento: após todo o processo acima descrito, é chegada

a hora do “famoso” material ingressar na empresa compradora. No ato

do recebimento do pedido, é preciso que o comprador verifique se as

condições acordadas foram cumpridas. Isso deve ser realizado

independentemente do follow-up realizado. Somente após o atesto de

que tudo está ok é que o setor de compras irá autorizar a entrada dos

produtos no armazém/almoxarifado. O recebimento fará também com

que o setor de compras autorize o departamento financeiro a realizar o

pagamento devido ao fornecedor.

Questões.

26) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A função de compras de uma

empresa tem grande importância para a administração, em especial

para a administração pública. São objetivos típicos da função de

compras, EXCETO o de

a) obter serviços e mercadorias na quantidade e qualidade

necessárias.

b) obter serviços e mercadorias ao menor custo possível.

c) garantir a entrega do produto ou serviço por parte do fornecedor.

d) garantir a armazenagem correta dos produtos.

e) desenvolver novos fornecedores.

A armazenagem é uma etapa posterior que não cabe à função de compras.

Page 38: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 38

Gabarito: D

27) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Numa organização, quando da

avaliação de fornecedores de materiais e serviços, os fornecedores

devem ser constante e sistematicamente avaliados quanto ao

desempenho de seus fornecimentos. Dentre os critérios que devem ser

levados em consideração na avaliação, estão:

a) controle de demanda, planejamento, desempenho do produto.

b) controle de fornecimento, técnicas de inspeção, padronização do

material.

c) registro dos materiais, avaliação funcional, especificações de

origem.

d) cumprimento de prazos de entrega, qualidade do produto,

desempenho comercial.

e) auditoria, padronização do material, controle do fornecimento.

O bom fornecedor deve saber cumprir os prazos de entrega, evitando atrasos

na produção da empresa; entregar o produto nas especificações requeridas,

garantindo a qualidade do material; e ter um bom desempenho na negociação

comercial.

Gabarito: D

Modalidades de Transporte

Transportar possui um conceito simples. Trata-se da condução de algo (pessoa

ou carga) de um lugar para outro. Para a realidade em estudo, estamos

falando da movimentação do produto acabado (produto final) da empresa até

o cliente. Vejamos abaixo as modalidades de transporte.

Page 39: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

Prof. Vinic

Vejamos

Rodoviá

utilizado

A subut

transpor

Uma das

até o c

abrangên

consegue

a necess

A grand

transpor

trafegar

consequê

T

T

T

T

T

ADP

cius Ribeir

s cada um

ário: ess

no país.

tilização

rte brasile

s grandes

cliente, j

ncia. Pod

e fazer o

sidade de

e desvan

rte, já q

nas rodo

ência é o

Transp

Transp

Transp

Transp

Transp

DMINISTROFESSO

ro

m em sepa

e transp

A predom

de outro

eiro, além

s vantage

á que u

demos d

transpor

auxílio d

ntagem d

ue as ca

ovias. Com

encareci

orte R

orte F

orte A

orte A

orte I

TRAÇÃOOR: VIN

www.po

arado.

orte, que

minância

os moda

m de deter

ens do m

uma ferr

izer que

rte porta

e outro ti

do transp

arretas p

m uma q

mento do

Rodovi

Ferrovi

Aquavi

Aeroviá

nterm

(Itens IICIUS O

ontodosco

e se des

desse m

ais (aqua

riorar com

odal rodo

rovia, po

praticam

a porta (

ipo de tra

porte rod

possuem

uantidade

o frete (p

ário

iário

iário

ário

modal

III a VIILIVEIRA

oncursos

senvolve

odal cheg

aviário e

m mais ra

oviário é

or exemp

mente só

da empre

ansporte.

doviário

espaços

e menor

agamento

) – BNDEA RIBEIR

s.com.br

pelas rod

ga a ser e

e ferroviá

apidez as

a flexibili

plo, não

ó o tran

esa até o

é a baix

limitado

de carga

o pelo tra

ES RO

dovias, é

excessiva

ário) enc

estradas

idade par

possui

sporte r

forneced

xa capac

os para

por tran

ansporte)

39

é o mais

a no país.

carece o

no país.

ra chegar

tamanha

odoviário

dor), sem

idade de

poderem

sporte, a

.

s

o

r

a

o

e

Page 40: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 40

O transporte rodoviário destina-se à movimentação de cargas menores com

prazos de entrega relativamente pequenos (maiores apenas do que os prazos

no transporte aéreo).

Ferroviário: o grande problema desse transporte no Brasil e na América do

Sul é o tamanho diferenciado das bitolas (largura de via férrea). Por razões

históricas (guerras), as ferrovias no continente sul americano foram

construídas com bitolas de tamanhos diferentes, o que impede o transporte

integrado. Com isso, a baldeação (passagem do material de um veículo para o

outro) faz-se necessária, encarecendo e retardando o transporte.

Os vagões dos trens, pela sua grande capacidade, barateiam o custo por

quilômetro de transporte do material.

Esse é um transporte inflexível, já que seu traçado é limitado, impedindo, na

maioria das vezes, o transporte porta a porta. Normalmente, esse transporte

necessita do auxílio do transporte rodoviário.

O modal ferroviário caracteriza-se pelos prazos maiores de entrega da

mercadoria.

Aquaviário: esse é um transporte que se subdivide em fluvial (pelos rios),

lacustre (pelos lagos) e marítimo (pelo mar). O transporte chamado de

hidroviário (fluvial ou lacustre) é realizado dentro do país.

O transporte marítimo, por sua vez, subdivide-se em cabotagem (transporte

dentro da costa brasileira, entre portos nacionais) e transporte internacional

(importação e exportação).

As hidrovias brasileiras e o transporte de cabotagem enfrentam um problema

parecido com as ferrovias. Historicamente, esses dois modais não tiveram o

investimento necessário para que o transporte ocorresse com mais frequência.

Por essa simples razão, esses modais são mais caros do que deveriam ser.

O transporte aquaviário utiliza cargas com grandes volumes e o tempo de

entrega é o mais longo de todos.

Page 41: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 41

Aeroviário: esse é o transporte mais caro, porém com o menor prazo de

entrega existente. É muito utilizado para transporte de cargas valiosas ou

perecíveis ou para entregas de emergência. A capacidade de carga também é

limitada, assim como no transporte rodoviário.

Intermodal: trata-se do transporte que utiliza mais de um modal, como o

rodoviário + o ferroviário ou o aquaviário + o rodoviário.

Existe um conceito parecido com a intermodalidade que é a multimodalidade.

A diferença entre os dois é a seguinte: no transporte intermodal, para cada

modalidade utilizada é emitido um documento; no transporte multimodal,

independentemente do número de modalidades, emite-se apenas um

documento para acompanhar a carga.

Questões.

28) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Uma empresa precisa

transportar uma carga de São Paulo (SP) para o Rio de Janeiro (RJ). A

carga é constituída de 800 computadores, o que equivale a 5.000 kg,

ocupando um espaço total de 200 m3. São 8 h da manhã e é necessário

tomar uma decisão para realizar o transporte da carga. O cliente

agendou o recebimento da carga para as 14 horas do mesmo dia, e há

penalidade contratual em caso de atraso. O valor da multa é de R$

2.000,00 por hora de atraso. Cada caminhão possui capacidade de

8.000 kg de peso ou 20 m3 de espaço ocupado. No entanto, há outras

opções de transporte, dadas pela tabela abaixo, assim como as

características e custos de cada um.

Modal Próxima saída Tempo até o destino

Tempo de deslocamento até o cliente

Custo

Rodoviário Imediatamente 6 horas Não há R$ 600,00 por caminhão

Aéreo 9 h 1 hora 2 horas R$ 4,00 / kg Ferroviário 10 h 4 horas 1 hora R$ 1,00 / kg

Page 42: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 42

As decisões acertadas de transporte, sob a ótica econômica (custo

unitário) e sob a ótica do cumprimento do prazo, são,

respectivamente,

(A) rodoviário e rodoviário.

(B) rodoviário e aéreo.

(C) ferroviário e aéreo.

(D) ferroviário e rodoviário.

(E) rodoviário e ferroviário.

Vejamos quanto custará cada transporte.

Rodoviário: Com relação ao espaço ocupado, temos que a carga ocupa 200m3

e cada caminhão possui capacidade de 20m3. Assim, utilizando 10 veículos, o

valor fica: R$ 600,00 x 10 = R$ 6.000,00.

Aéreo: R$ 4,00 / kg = 4 * 5000kg = R$ 20.000,00.

Ferroviário: R$ 1,00 / kg = 1 * 5000kg = R$ 5.000,00 + 1 hora de atraso (R$

2.000,00) = R$ 7.000,00.

Com relação ao prazo, devemos levar em conta que, nos modais aéreo e

ferroviário, existe a necessidade de disponibilidade do veículo para

deslocamento, o que pode causar o descumprimento do prazo. Não sabemos

qual a próxima saída.

Sendo assim, o modal rodoviário é o indicado tanto para o prazo quanto para o

custo.

Gabarito: A

29) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A escolha do modal de

transporte mais adequado para o transporte de cargas é uma das

decisões-chave na Logística. A escolha dependerá das características

Page 43: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 43

do produto, prazo da entrega, riscos envolvidos e do custo total do

transporte. Em relação às características de desempenho, o modal de

transporte

(A) ferroviário é adequado para transportar cargas de alto valor

agregado.

(B) ferroviário é apropriado para cargas a granel, sendo considerado o

mais lento dentre todos os modais.

(C) aéreo apresenta a menor variabilidade de tempo de entrega e o

maior custo por tonelada- quilômetro.

(D) dutoviário apresenta grande flexibilidade de transporte de

produtos em relação aos outros modais, sendo indicado para

transporte de produtos de alto valor agregado.

(E) rodoviário será sempre mais rápido, considerando o tempo de

entrega porta a porta.

Vejamos item por item.

a) O ferroviário é utilizado para cargas de baixo valor agregado.

b) O modal mais lento é o aquaviário. Item errado.

c) No transporte aéreo, o tempo de entrega é menor. No entanto, o custo por

tonelada de produto é o mais alto. Item correto.

d) Não falamos desse modal. Aproveito agora para falar sobre ele. Trata-se

de um transporte típico para grandes volumes de óleo (oleoduto), gás natural

(gasoduto) e minérios (mineroduto). É um modal que possui características

parecidas com o ferroviário: baixo custo para grandes volumes, velocidade

constante.

Os dutos são tubos/canais utilizados para transportar os produtos citados

acima.

Page 44: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 44

A questão peca ao falar em flexibilidade e alto valor agregado. Item errado.

e) Mesmo que o rodoviário seja aquele que sempre transporte porta a porta, é

possível que um transporte intermodal que utiliza parte do trecho aéreo atinja

o destino mais rápido. Como é o caso de um transporte de carga entre São

Paulo e uma cidade a 100 km de Fortaleza que não tenha aeroporto. Item

errado.

Gabarito: C

30) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O uso adequado dos modais de

transporte proporciona redução de custos logísticos, bem como a

minimização dos riscos envolvidos no transporte da carga da origem

até o destino. Com base nas principais características de desempenho

de cada modal de transporte, associe cada produto e rota hipotéticos

da Tabela 1 ao modal de transporte mais indicado na Tabela 2.

Tabela 1

Produto Quantidade Origem Destino

I Eletrônicos 30 Flórida (EUA) Santa CatarinaII Gás natural Alto volume Bolívia Rio de Janeiro III Livros Didáticos 30.000 Rio de Janeiro Bahia V Minério de ferro Alto volume Minas Gerais São Paulo

Tabela 2

P Rodoviário Q Dutoviário R Aéreo S Ferroviário T Aquaviário

A associação correta é

(A) I – P , II – Q , III – R , IV – T

(B) I – R , II – Q , III – S , IV – P

Page 45: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 45

(C) I – T , II – Q , III – R , IV – S

(D) I – T , II – Q , III – R , IV – P

(E) I – R , II – Q , III – P , IV – S

Vejamos por item.

I) Aquaviário ou Aeroviário.

II) Dutoviário.

III) Considerando a baixa qualidade das rodovias nesse setor (envolvendo

risco à carga), o modal aeroviário é o indicado.

IV) Dutoviário ou Ferroviário

Sendo assim, a letra que melhor resume a resposta é a letra c.

Gabarito: C

Exercícios Trabalhados

1) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Atualmente, o termo Gerenciamento da

Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) é usado para descrever o

complexo fluxo de materiais e informações que passa por essa cadeia. Para

alcançar a eficiência na gestão da cadeia de suprimentos, uma empresa deve

a) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informações sobre

demanda e estoques de seus produtos, componentes e matérias-primas.

b) integrar verticalmente a produção, evitando a dependência de muitos

fornecedores ao longo da cadeia.

c) implementar uma estratégia de especialização em suas principais

competências, deixando a produção de componentes e subprodutos não

essenciais para outros fornecedores.

Page 46: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 46

d) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de forma a

maximizar a eficiência de cada operação, garantindo a eficiência global da

cadeia de suprimentos.

e) estabelecer programas de lotes econômicos de compra e produção, para

equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsáveis pelos

principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.

2) (CESGRANRIO ANP 2008) Em toda indústria, como a do petróleo, há um

longo processo envolvido em diversas cadeias - interdependentes entre si -

para a produção de vários tipos de bens. A Administração de Materiais é a

parte geral mais conhecida do gerenciamento desta cadeia que possui, dentre

suas divisões, a Logística, que é compreendida pela

a) totalidade do fluxo de materiais de uma empresa.

b) movimentação e armazenagem de produtos acabados e sua distribuição.

c) programação de compras de uma empresa.

d) programação das quantidades a serem usadas no processo produtivo.

e) pesquisa e desenvolvimento de novos fornecedores.

3) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Do ponto de vista da logística, as operações de

distribuição física abrangem um ciclo de atividades para expedição de pedidos

que incluem, não necessariamente nesta ordem,

a) processamento, entrega, transporte.

b) controle, inspeção, classificação.

c) fabricação, classificação, transporte.

d) inspeção, manuseio, fabricação .

e) compra, entrega, suprimento.

Page 47: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 47

4) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Ao longo dos últimos anos, o conceito e a

importância da função logística evoluíram continuamente, fazendo com que,

hoje, ela seja considerada uma função vital para a competitividade das

empresas. Para garantir eficiência e eficácia, as empresas passaram a se

preocupar não só com as relações binárias com fornecedores e clientes, mas

também com os principais atores de sua Cadeia de Suprimentos. Com relação

às melhores práticas de gestão da Cadeia de Suprimentos, analise as

afirmativas a seguir.

I - O efeito chicote é resultado da colaboração acentuada entre empresas da

mesma Cadeia de Suprimentos.

II - Através da colaboração, as empresas compartilham informações

estratégicas, com o objetivo de maximizar a lucratividade global da Cadeia de

Suprimentos.

III - O posicionamento de uma empresa em um cluster ou arranjo produtivo

local acelera o processo de integração logística.

IV - Para reduzir o custo total logístico, as empresas devem buscar minimizar,

isoladamente, o custo de cada função logística.

Estão corretas APENAS as afirmativas

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

5) (FGV CAERN 2010) A respeito da gestão da cadeia de suprimentos, analise

as afirmativas a seguir:

Page 48: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 48

I. Para se implementar a gestão da cadeia de suprimentos, é necessário haver

uma filosofia compartilhada por todas as empresas constituintes, reunindo

valores, crenças e ferramentas que possibilitem a identificação das implicações

sistêmicas das atividades envolvidas na administração dos fluxos

compreendidos.

II. Um de seus componentes é o planejamento de redução de custos e a

gerência de desempenho.

III. A gestão da cadeia de suprimentos exige sinergia e dinamismo entre as

atividades internas e externas de uma empresa.

Assinale

a) se nenhuma afirmativa estiver correta.

b) se todas as afirmativas estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

6) (CESGRANRIO IBGE 2010) A estratégia de poucos fornecedores na rede de

suprimentos é mais vantajosa que a de muitos fornecedores, pois

a) diminui os custos insumos em cada concorrência.

b) garante uma faixa maior entre pequenos e grandes volumes de

fornecimento.

c) permite mais flexibilidade na demanda dos insumos e matérias primas.

d) possibilita uma dinâmica maior para mudanças nas linhas de produtos.

e) cria um comprometimento maior do fornecedor com os produtos da

empresa.

Page 49: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 49

7) (CESGRANRIO IBGE 2010) Analise as afirmações sobre as estratégias de

rede de suprimentos.

I - A integração vertical a montante é associada ao desenvolvimento de

habilidades, produção de bens e serviços que antes eram adquiridos de

terceiros.

II - A integração vertical busca maior controle sobre o fornecimento de

insumos e matérias primas ou sobre a distribuição dos produtos aos clientes.

III - As redes Keiretsu são uma estratégia japonesa para aumentar o número

de fornecedores e baixar os preços dos insumos e matérias primas.

IV - As redes Keiretsu têm como base relacionamentos de longo prazo.

Estão corretas as afirmações

a) I e III, apenas.

b) II e IV, apenas.

c) I, II e III, apenas

d) I, II e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

8) (CESGRANRIO TermoMacaé 2009) A monitoração e o controle da produção

são atividades do Planejamento e Controle da Produção (PCP). Dentre os

métodos de controle mais usados pelas empresas, estão o controle puxado e o

controle empurrado, sobre os quais foram feitas as afirmações que se seguem.

I - No controle puxado, o posto de trabalho a jusante é o que determina o

ritmo de produção dos postos de trabalho anteriores.

II - No controle puxado, o posto de trabalho passa os seus itens ao posto de

trabalho seguinte, conforme termina a produção do lote programado.

Page 50: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 50

III - O controle empurrado faz com que as ordens de produção de itens sejam

colocadas para produção quando o estoque de segurança começa a ser usado.

IV - O controle empurrado está relacionado ao momento da entrada do pedido

de um cliente na área comercial.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)

a) I.

b) III.

c) I e II.

d) II e IV.

e) III e IV.

9) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Os principais recursos empresariais são

os recursos materiais, financeiros, humanos, mercadológicos e administrativos.

Em empresas industriais e comerciais, o administrador de recursos materiais

merece destaque especial. Dentre suas principais responsabilidades, está a de

a) formular as políticas de remuneração de funcionários.

b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.

c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de produção.

d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens produtivos e

improdutivos.

e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.

10) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Sabe-se que a política de reposição de

estoque adotada para um item é o sistema de revisão periódica. O consumo

médio diário é de 20 unidades, e pode ser considerado estável. O lead-time de

entrega do fornecedor é de 5 dias. Se o saldo atual em estoque é de 200

unidades, o nível máximo de estoque é de 300 unidades, e a próxima revisão

Page 51: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 51

ocorre dentro de 3 dias, qual deve ser o tamanho, em unidades, do próximo

lote de fornecimento?

a) 100

b) 150

c) 160

d) 200

e) 240

11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) O consumo de determinado item de

estoque foi acompanhado durante 6 meses, de acordo com a tabela a seguir.

Para prever a demanda do sétimo mês, o analista decidiu usar, isoladamente,

3 métodos:

1 - média móvel simples para 4 períodos;

2 - média móvel simples para 3 períodos; e

3 - média móvel ponderada para 3 períodos, assumindo-se os pesos 0,5 para o

período mais recente, 0,3 para o período anterior e 0,2 para o período

restante.

Se a demanda real do sétimo mês foi 200 unidades conclui-se que o

Page 52: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 52

a) método 1 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o método 2.

b) método 2 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o método 3.

c) maior erro absoluto foi obtido pelo método 2.

d) menor erro absoluto foi obtido pelo método 1.

e) menor erro absoluto foi obtido pelo método 3.

12) (CESGRANRIO BACEN 2010)

Considere as informações e a tabela a seguir para responder à questão.

A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque de uma empresa que utiliza

a classificação ABC. Os limites assumidos pela empresa são:

. maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;

. entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;

. menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.

Os itens classe A são

a) 7 e 8.

b) 3 e 6.

Page 53: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 53

c) 2, 3 e 6.

d) 3, 4 e 10.

e) 1, 6, 7 e 8.

13) (CESGRANRIO BACEN 2010) Uma empresa que usa o modelo de reposição

contínua na gestão de estoques tem um consumo médio de um item em

estoque de 1.000 unidades por mês e mantém um estoque de segurança de

100 unidades. Supondo que o prazo de entrega, após a colocação do pedido, é

de 10 dias úteis, que as compras são feitas em lotes de 5.000, e considerando

20 dias úteis por mês, qual é a quantidade do ponto de pedido?

a) 50

b) 500

c) 600

d) 1.000

e) 5.000

14) (CESGRANRIO BACEN 2010) O departamento de administração de

materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009, sendo

que cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens

foram entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de atendimento do

departamento, em percentual?

(Obs: use arredondamento para uma casa decimal)

Page 54: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 54

a) 90,0%

b) 85,0%

c) 80,0%

d) 65,4%

e) 55,5%

15) (CESGRANRIO BACEN 2010) Após o término do inventário físico dos itens

em estoque, deve-se calcular um índice representativo da acurácia dos

controles de movimentação de materiais da empresa. Considerando que foram

inventariados 10.000 itens e encontrados 1.200 itens com divergências, o

índice de acurácia desse estoque é de

a) 12,0%

b) 13,6%

c) 76,0%

d) 88,0%

e) 94,0%

16) (CESGRANRIO ANP 2008) A produção de bens requer o processamento de

elementos que serão transformados em bens finais ou produto acabado. O

petróleo, por exemplo, passa por diversos processos até sua utilização final por

indústrias e lares. Esses elementos que originam e desencadeiam todo o

processo de transformação recebem o nome de

a) matéria em processamento.

b) matéria em acabamento.

c) matéria-prima.

d) matéria acabada.

Page 55: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 55

e) matéria semi-acabada.

17) (FCC METRÔ-SP 2008) No processo de gestão de materiais, a classificação

ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro.

São considerados classe A os itens de estoque com as características de

a) muitos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.

b) poucos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado.

c) muitos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.

d) poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado.

e) número médio de itens em estoque e alto valor acumulado.

18) (FCC METRÔ-SP 2008) Considera-se uma gestão de materiais bem

sucedida aquela que consegue estabelecer um equilíbrio entre

a) acesso a crédito e qualidade de serviço.

b) taxa de lucro esperada e nível de estoque.

c) capacidade de endividamento e demanda efetiva.

d) necessidade de financiamento e nível de oferta.

e) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

19) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário

rotativo:

a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é flexível e

independente do código de inventário.

b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque, com o

almoxarifado aberto.

c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do material.

Page 56: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 56

d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o almoxarifado

de portas fechadas.

e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material.

20) (FCC MPE-SE 2009) No processo de avaliação de estoque, quando a saída

do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado o método

de avaliação utilizado denomina-se

a) custo ajustado.

b) UEPS ou LIFO.

c) PEPS ou FIFO.

d) custo médio.

e) custo de reposição.

21) (FCC DNOCS 2010) Os estoques precisam ser gerenciados e monitorados

em termos de valor e necessidade. O ordenamento dos itens em estoque, de

acordo com o seu valor durante determinado período, é uma característica da

ferramenta de gestão de materiais denominada

(A) prazo de renovação.

(B) curva ABC ou Curva de Pareto.

(C) prazo de abastecimento.

(D) MRP-Manufacturing Resources Planning.

(E) sistema de revisão periódica.

22) (FCC MPE-SE 2009) A organização Alfa tem os seguintes dados de

administração de materiais:

Material Cartucho de tinta para impressora

Page 57: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 57

Estoque reserva 10 unidades

Consumo médio do material 10 unidades por dia

Tempo de espera médio, em dias, para reposição do material

7 dias

Lote de compra 200 unidades

O estoque máximo ideal a ser mantido, em unidades, para o material

especificado é

a) 900.

b) 700.

c) 280.

d) 270.

e) 170.

23) (FGV SENADO TÉCNICO 2008) O termo Verticalização é utilizado na

administração de materiais e significa:

(A) a posição que a área de materiais tem na hierarquia da organização.

(B) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e fornecedores, de

alterar as especificações dos materiais de que necessita para produção ou

consumo interno.

(C) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e fornecedores, de

identificar o padrão de qualidade dos materiais de que necessita para produção

ou consumo interno e de exigir um padrão de qualidade superior.

(D) a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que

puder ou, ao menos, tentará produzir, para uso nos produtos finais.

Page 58: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 58

(E) a estratégia que prevê a compra do maior número de itens que necessita

para o produto final ou de material de uso ou consumo de um mesmo

fornecedor.

24) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) A estrutura analítica e a lista de

materiais expandida de um produto estão representadas nas figuras abaixo.

A fábrica responsável por fabricar esse produto acaba de receber um pedido de

100 unidades. Sabe-se que não há estoque de segurança para os itens

listados. Considerando o objetivo de atender ao pedido recebido, analise as

afirmativas a seguir.

I - Será necessário comprar 300 unidades do componente C.

II - Será necessário produzir 200 unidades do componente B.

Page 59: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 59

III - Será necessário comprar 100 unidades do componente D.

IV - O pedido de 100 unidades poderá ser completamente entregue em menos

de 10 dias.

V - Os itens A, B e E deverão ser produzidos.

Está correto APENAS o que se afirma em

a) V.

b) II e III.

c) I, II e III.

d) I, III e IV.

e) I, III e V.

25) (FCC MPE-SE 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o

princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento

está concentrada em um pequeno número de itens denomina-se

a) estoque máximo.

b) estoque mínimo.

c) supply chain.

d) reposição periódica.

e) classificação ABC.

26) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A função de compras de uma empresa

tem grande importância para a administração, em especial para a

administração pública. São objetivos típicos da função de compras, EXCETO o

de

a) obter serviços e mercadorias na quantidade e qualidade necessárias.

b) obter serviços e mercadorias ao menor custo possível.

Page 60: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 60

c) garantir a entrega do produto ou serviço por parte do fornecedor.

d) garantir a armazenagem correta dos produtos.

e) desenvolver novos fornecedores.

27) (CESGRANRIO TJ-RO 2008) Numa organização, quando da avaliação de

fornecedores de materiais e serviços, os fornecedores devem ser constante e

sistematicamente avaliados quanto ao desempenho de seus fornecimentos.

Dentre os critérios que devem ser levados em consideração na avaliação,

estão:

a) controle de demanda, planejamento, desempenho do produto.

b) controle de fornecimento, técnicas de inspeção, padronização do material.

c) registro dos materiais, avaliação funcional, especificações de origem.

d) cumprimento de prazos de entrega, qualidade do produto, desempenho

comercial.

e) auditoria, padronização do material, controle do fornecimento.

28) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Uma empresa precisa transportar uma

carga de São Paulo (SP) para o Rio de Janeiro (RJ). A carga é constituída de

800 computadores, o que equivale a 5.000 kg, ocupando um espaço total de

200 m3. São 8 h da manhã e é necessário tomar uma decisão para realizar o

transporte da carga. O cliente agendou o recebimento da carga para as 14

horas do mesmo dia, e há penalidade contratual em caso de atraso. O valor da

multa é de R$ 2.000,00 por hora de atraso. Cada caminhão possui capacidade

de 8.000 kg de peso ou 20 m3 de espaço ocupado. No entanto, há outras

opções de transporte, dadas pela tabela abaixo, assim como as características

e custos de cada um.

Modal Próxima saída Tempo até o destino

Tempo de deslocamento até o cliente

Custo

Rodoviário Imediatamente 6 horas Não há R$ 600,00 por

Page 61: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 61

caminhão

Aéreo 9 h 1 hora 2 horas R$ 4,00 / kg Ferroviário 10 h 4 horas 1 hora R$ 1,00 / kg

As decisões acertadas de transporte, sob a ótica econômica (custo unitário) e

sob a ótica do cumprimento do prazo, são, respectivamente,

(A) rodoviário e rodoviário.

(B) rodoviário e aéreo.

(C) ferroviário e aéreo.

(D) ferroviário e rodoviário.

(E) rodoviário e ferroviário.

29) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) A escolha do modal de transporte mais

adequado para o transporte de cargas é uma das decisões-chave na Logística.

A escolha dependerá das características do produto, prazo da entrega, riscos

envolvidos e do custo total do transporte. Em relação às características de

desempenho, o modal de transporte

(A) ferroviário é adequado para transportar cargas de alto valor agregado.

(B) ferroviário é apropriado para cargas a granel, sendo considerado o mais

lento dentre todos os modais.

(C) aéreo apresenta a menor variabilidade de tempo de entrega e o maior

custo por tonelada- quilômetro.

(D) dutoviário apresenta grande flexibilidade de transporte de produtos em

relação aos outros modais, sendo indicado para transporte de produtos de alto

valor agregado.

(E) rodoviário será sempre mais rápido, considerando o tempo de entrega

porta a porta.

Page 62: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 62

30) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O uso adequado dos modais de

transporte proporciona redução de custos logísticos, bem como a minimização

dos riscos envolvidos no transporte da carga da origem até o destino. Com

base nas principais características de desempenho de cada modal de

transporte, associe cada produto e rota hipotéticos da Tabela 1 ao modal de

transporte mais indicado na Tabela 2.

Tabela 1

Produto Quantidade Origem Destino

I Eletrônicos 30 Flórida (EUA) Santa Catarina II Gás natural Alto volume Bolívia Rio de Janeiro III Livros Didáticos 30.000 Rio de Janeiro Bahia

V Minério de ferro Alto volume Minas Gerais São Paulo

Tabela 2

P Rodoviário

Q Dutoviário R Aéreo

S Ferroviário T Aquaviário

A associação correta é

(A) I – P , II – Q , III – R , IV – T

(B) I – R , II – Q , III – S , IV – P

(C) I – T , II – Q , III – R , IV – S

(D) I – T , II – Q , III – R , IV – P

(E) I – R , II – Q , III – P , IV – S

Page 63: BNDES_administ_itemIII_a_IV_vinicius_oliveira_Aula 07.pdf

ADMINISTRAÇÃO (Itens III a VII) – BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 63

Gabarito:

1) A 2) B 3) A 4) C 5) B 6) E

7) D 8) A 9) D 10) C 11) E 12) B

13) C 14) B 15) D 16) C 17) D 18) E

19) E 20) B 21) B 22) C 23) D 24) A

25) E 26) D 27) D 28) A 29) C 30) C

Um grande abraço e bons estudos!!!