94
 Faculdade de Educação Faculdade de Educação Faculdade de Educação Faculdade de Educação   Universidade de São Universidade de São Universidade de São Universidade de São Paulo Paulo Paulo Paulo                               

Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    1/94

    Faculdade de EducaoFaculdade de EducaoFaculdade de EducaoFaculdade de Educao

    Universidade de SoUniversidade de SoUniversidade de SoUniversidade de So PauloPauloPauloPaulo

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    2/94

    2, 2 2/0/201

    2

    Ficha catalogrfica elaborada pelo Servio de Biblioteca e Documentao doInstituto de Fsica da USP

    Universidade de So Paulo. Instituto de Qumica.

    Encontro do Programa de Ps-Graduao Interunidades eEnsino de Cincias: caderno de programa e resumos, 6th:2013.So Paulo / Instituto de Biocincias, Instituto de Fsica,Instituto de Qumica, Faculdade de Educao.

    VIII Encontro do Programa de Ps-Graduao Interunidades eEnsino de Cincias: caderno de programa e resumos, 25, 26 e 27maro, 2013, So Paulo. / Org. Maximiano, Flavio Antonio, et. al. -- So Paulo: Instituto de Qumica, 2013.

    1. Cincias Estudo e ensino. 2. Biocincias Estudo eensino. 3. Fsica Estudo e ensino. 4. Qumica Estudo e ensino.5. Educao Estudo e ensino. I. Instituto de Biocincias da USP.II. Instituto de Fsica da USP. III. Instituto de Qumica da USP. IV.Faculdade de Educao da USP. V. Titulo. VI. Titulo: Caderno dePrograma e Resumos.

    CDD 500.07

    Depsito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto N 10.944,de 14 de dezembro de 2004.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    3/94

    2, 2 2/0/201

    3

    Organizao

    Prof. Dr. Flavio Antonio MaximianoDepartamento de Qumica Fundamental IQUSP

    Profa. Maria Eunice Ribeiro MarcondesDepartamento de Qumica Fundamental - IQUSP

    Profa. Dra. Carmen Fernandez

    Departamento de Qumica Fundamental - IQUSP

    Marta Maximo Pereira - DoutorandaEvandro Fortes Rozentalski - Mestrando

    Anielli Fabula Gavioli Lemes MestrandaCamila Lima Miranda Mestranda

    Luciane Fernandes de Ges MestrandaFernando Augusto da Silva Mestrando

    Rosana Oliveira Santos SilvaThomas Alexandre dos Santos Ferreira

    Silvana Pereira de Almeida SampaioNathalia de Mello Corra Marinho Rodrigues

    Secretaria de Ps-Graduao

    PromooPrograma de Ps-Graduao Interunidades em Ensino de Cincias

    Comisso de Ps-Graduao em Ensino de Cincias

    Membros TitularesProf. Dr. Cristiano Rodrigues de Mattos - IF-USP (Presidente)

    Profa. Dra. Carmen Fernandez - IQ-USP (Vice-presidente)

    Profa. Dra. Cristina Leite - IF-USP

    Prof. Dr. Elio Carlos Ricardo - FE-USP

    Prof. Dr. Paulo Takeo Sano - IB-USP

    Profa. Dra. Maria Eunice Ribeiro Marcondes - IQ-USP

    Profa. Dra. Silvia Luzia Frateschi Trivelato - FE-USPProfa. Dra. Alessandra Fernandes Bizerra - IB-USP

    Membros SuplentesProf. Dr. Joo Zanetic IF-USP

    Prof. Dr. Mauricio Pietrocola Pinto de Oliveira - FE-USP

    Profa. Dra. Daisy de Brito Rezende - IQ-USP

    Profa. Dra. Maria Regina Dubeux Kawamura - IF-USP

    Prof. Dr. Suzana Ursi - IB-USP

    Prof. Dr. Paulo Alves Porto - IQ-USP

    Profa. Dra. Martha Marandino - FE-USP

    Profa. Dra. Maria Elice Brzezinski Prestes - IB-USP

    Representantes DiscentesTitulares: Jos Osvaldo Xavier de Souza Filho

    Natlia Ferreira Campos

    Suplentes: Tatiana Tavares da Silva

    Anielli Fabiula Gaviolli Lemes

    O contedo dos resumos de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.Impresso: Grfica do Instituto de Fsica USP

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    4/94

    2, 2 2/0/201

    4

    Programa:2

    afeira 25/03/2013

    Horrio

    08:30 09:00 10,

    09:00 09:30 Abertura (Auditrio cinza, bloco 6, piso superior - IQ)

    09:30 10:40Profa. Dra. Rosria Justi Desafios da Produo Cientfica na Pesquisa em Ensino de

    Cincias(Auditrio cinza, bloco 6, piso superior- IQ)

    10:40 11:00 Intervalo sala 10, bloco 6, piso trreo - IQ

    Horrio

    Sesso coordenada 1A(auditrio cinza, bl. 6 superior)

    Coordenador:Prof. Dr. Cristiano Mattos

    Sesso coordenada 1B(auditrio vermelho, bl.6

    superior)

    Coordenadora:Profa. Dra. Anna Maria Pessoa

    de Carvalho

    Sesso coordenada 1C(sala 3, bl.6 trreo)

    Coordenadora:Prof. Dra. Lucia Helena

    Sasseron

    11:00 11:20 1. Camila Strictar 1. Andr B. Noronha 1. Arthur Tadeu Ferraz

    11:20 11:40 2. Debora Agata 2. Ariane Brunelli 2.Daniela Fiorini da Silva

    11:40 12:00 3. Flavia Vasconcelos 3. Estefnia Bettio Sanches 3. Denise Ferreira DinizRezende

    12:00 12:20 4. Lilian Cristiane 4. Fbio Garcia Gatti 4. Mrcio Y. Matsumoto

    12:20 12:30 Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos

    12:30 14:00 Almoo

    Horrio

    Sesso coordenada 2A(auditrio cinza, bl. 6 superior)

    Coordenadora:

    . . .

    Sesso coordenada 2B(auditrio vermelho, bl.6

    superior)

    Coordenador:

    . .

    Sesso coordenada 2C(sala 3, bl.6 trreo)

    Coordenador:

    . . .

    14:00 14:20 1. Fabio Luiz de Souza1. Kaio Vincius da Costa eSilva

    1. Fernando Augusto Silva

    14:20 14:40 2. Gildo Girotto Jnior 2. Leandro Daros Gama 2. Jssica da SilvaGaudncio

    14:40 15:00 3. Luciene Fernanda da Silva 3. Luciana Romeira de Jesus

    3. Joo Eduardo Fernandes

    Ramos

    15:00 15:20 4. Marina Pereira Reis 4. Marcos Hirayama 4. Kleber Roberto Schtt

    15:20 15:30 Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos

    15:30 16:00 Intervalo sala 10, bloco 6 piso trreo - IQ

    16:00 18:00Mesa Redonda 1 - O estado da arte da pesquisa em ensino de cincias Prof. Dr. Jorge

    Megid Neto e Profa. Dra. Maria ReginaDubeux Kawamura(Auditrio vermelho, bloco 6 piso superior- IQ)

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    5/94

    2, 2 2/0/201

    5

    3afeira 26/03/2013

    Horrio

    09:00 10:40 Sesso coordenada 3A(auditrio cinza, bl. 6 superior)

    Coordenadora:Profa. Dra. Maria Regina

    Kawamura

    Sesso coordenada 3B(auditrio vermelho, bl.6

    superior)

    Coordenador:Prof. Dr. Osvaldo Frota

    Pessoa Jr.

    Sesso coordenada 3C(sala 3, bl.6 trreo)

    Coordenador:

    . .

    09:00 09:20 1. Andr Tato 1. Marta de Souza Rodrigues 1. Itamar Fernandes

    09:20 09:40 2. Leila Ins Follmann Freire 2. Solange Maria da Silva 2.Juliana Bueno

    09:40 10:00 3. Luanna Gomes de Gouva 3. Tassiana Fernanda Genzinide Carvalho

    3. Maria del Carmen H. M.

    10:00 10:20 4. Valria Campos dos Santos 4.Thiago Lima Merissi

    10:20 10:30 Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos

    10:30 11:00 Intervalo sala 10, bloco 6, piso trreo - IQ

    11:00 12:40 Sesso de Psteres sala 7, bloco 6, piso trreo - IQ

    12:40 14:00 Almoo

    14:00 15:20 Workshop 1Redao Cientfica para Comunicao

    AcadmicaProf. Dr. lio Carlos Ricardo e Prof. Dr.Agnaldo ArroioSala 4, bloco 6, piso trreo

    Workshop 2Anlise qualitativa com o apoio do software

    webQDA

    Maria Clara Igrejas Amon Santarelli

    Sala Multimdia, bloco 1, piso superior, sala 168

    15:20 16:00 Intervalo sala 10, bloco 6, piso trreo - IQ

    16:00 17:30 Workshop 1Redao Cientfica para Comunicao

    AcadmicaProf. Dr. lio Carlos Ricardo e Prof. Dr.Agnaldo ArroioSala 4, bloco 6, piso trreo

    Workshop 2Anlise qualitativa com o apoio do software

    webQDA

    Maria Clara Igrejas Amon SantarelliSala Multimdia, bloco 1, piso superior, sala 168

    17:30

    (Auditrio cinza, bloco 6, piso superior- IQ)

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    6/94

    2, 2 2/0/201

    6

    4afeira 27/03/2013

    Horrio Sesso coordenada 4A(auditrio cinza, bl. 6 superior)

    Coordenador:Prof. Dr. Marcelo Motokane

    Sesso coordenada 4B(auditrio vermelho, bl.6 superior)

    Coordenador:Profa. Dra. Adelaide F. Alrio

    09:00 09:20 1. Marina Valentim Barros 1. Graciella Watanabe

    09:20 09:40 2. Sofia Valeriano Silva Ratz 2. Hlen Akemi de Queirz Nomura

    09:40 10:00 3. Tadeu Nunes de Souza 3. Iara Grotz Moreira de Vasconcellos

    10:00 10:20 4. Tarcisio Pelissari 4. Joaquim Souza Jnior

    10:20 10:30 Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos

    10:30 11:00 Intervalo sala 10, bloco 6, piso trreo - IQ

    11:00 12:00 Participao poltica e publicao: o que eu tenho a ver com isso? - Representao Discente(Auditrio cinza, bloco 6, piso superior- IQ)

    12:20 14:00 Almoo

    Horrio Sesso coordenada 5A(auditrio cinza, bl. 6 superior)

    Coordenadora:Profa. Dra. Maria Elena I. Malachias

    Sesso coordenada 5B(auditrio vermelho, bl.6 superior)

    Coordenadora:Profa. Dra. Maria Elice Prestes

    14:00 14:20 1.M 1. Winston Gomes Schmiedecke

    14:20 14:40 2. Kemeli Mamud 2. Walter Paulo

    14:40 15:00 3. Luciane Goes 3. Aline Ribeiro

    15:00 15:20 4. Emerson Ferreira Gomes 4. Monaliza Fonseca

    15:20 15:30 Discusso dos trabalhos Discusso dos trabalhos

    15:30 17:30 Mesa Redonda 2 Publicaes para Quem? Prof. Dr. Arden Zylbersztajn, Prof. Dr. MarceloGiordan, Prof. Dr. Alberto Villani

    (Auditrio vermelho, bloco 6, piso superior- IQ)

    17:30 Encerramento e confraternizao - sala 10, bloco 6, piso trreo

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    7/94

    2, 2 2/0/201

    7

    Sesso Coordenada 1A Segunda-feira (25/03) 11:00 s 12:30Coordenador: Prof. Dr. Cristiano Rodrigues de Mattos

    Pginas 16 a 19

    Representao social da qumica: um estudo de suas modificaes ao longo daformao inicial de professoresCamila Strictar.......................................................................................................... p. 16

    Anlise dos conhecimentos base avaliados nos concursos pblicos de seleode professores de qumica para atuar em escolas pblicasDebora Agatha Andrade............................................................................................ p. 17

    O uso de recursos visuais no ensino de qumica: relatos de uma formaocontinuadaFlvia Cristina Gomes Catunda de Vasconcelos ...................................................... p. 18

    Trajetrias de formao do professor: um estudo no oeste do Par

    Lilian Cristiane Almeida dos Santos.......................................................................... p. 19

    Sesso Coordenada 1B Segunda-feira (26/03) 11:00 s 12:30Coordenadora: Profa. Dra. Anna Maria Pessoa de Carvalho

    Pginas 21 a 24

    Questes no consensuais da natureza da cincia no ensino de cincias:discusses sobre o realismo e antirrealismo das teorias atravs do ensino derelatividade especial

    Andr Batista Noronha Moreira................................................................................. p. 21

    O desenvolvimento do conceito de linkagee seus precedentes: uma contribuiohistrica para o ensino de genticaAriane Brunelli........................................................................................................... p. 22

    A presena da tica qumica em livros didticos para o ensino superiorEstefnia Bettio Sanches .......................................................................................... p. 23

    A termodinmica redutvel mecnica estatstica? A estratgia da hierarquia deBBGKYFabio Garcia Gatti ..................................................................................................... p. 24

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    8/94

    2, 2 2/0/201

    8

    Sesso Coordenada 1C Segunda-feira (26/03) 11:00 s 12:30Coordenadora: Profa. Dra. Lucia Helena Sasseron

    Pginas 26 a 29

    Aes do professor para promover a argumentao em aulas investigativas de fsicaArthur Tadeu Ferraz................................................................................................................p. 26

    Ensino de cincias no nvel fundamental: concepes sobre alfabetizao cientfica eplanejamento didtico de professores de cinciasDaniela Fiorini da Silva ...........................................................................................................p. 27

    O papel do professor na construo de novos conceitos em uma atividade experimentalDenise Ferreira Diniz Rezende............................................................................................... p. 28

    Conceitos alternativos de qumica e suas consequncias no aprendizado de disciplinasde eletrnica na educao profissionalMarcio Yuji Matsumoto................................................................................................. ........... p. 29

    Sesso Coordenada 2A Segunda-feira (26/03) 14:00 s 15:30Coordenadora: Profa. Dra. Maria Eunice Ribeiro Marcondes

    Pginas 31 a 34

    Colaborao e tutoria como uma opo de atividade de trabalho pedaggico coletivovisando melhoria da aprendizagem alunosFabio Luiz de Souza ............................................................................................................... p. 31

    Anlise do conhecimento pedaggico do contedo a partir da perspectiva do educandoGildo Girotto Jnior ................................................................................................................. p. 32

    O PIBID e o desenvolvimento profissional dos formadores de professores de cinciasLuciene Fernanda da Silva ..................................................................................................... p. 33

    Construo da identidade do professor de biologia do Timor-LesteMarina Pereira Reis ................................................................................................................ p. 34

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    9/94

    2, 2 2/0/201

    9

    Sesso Coordenada 2B Segunda-feira (26/03) 14:00 s 15:30Coordenadora: Profa. Dra. Carmen Fernandez

    Pginas 36 a 39

    Elementos da natureza da cincia: uma anlise comparativa entre livros didticos dequmica do PNLD 2012 e filmesKaio Vincius da Costa e Silva ................................................................................................ p. 36

    Autoridade da cinciaLeandro Daros Gama ............................................................................................................. p. 37

    Construo de uma sequncia didtica para o ensino do contedo sistemacirculatrio, com base no desenvolvimento histricoLuciana Romeira de Jesus......................................................................................................p. 38

    As concepes de professores de qumica sobre a utilizao de elementos da histria efilosofia da cincia no ensino

    Marcos Paulo Hirayama..........................................................................................................p. 39

    Sesso Coordenada 2C Segunda-feira (26/03) 14:00 s 15:30Coordenador: Prof. Dr. Guilherme Andrade Marson

    Pginas 41 a 44

    Avaliao e formao: a perspectiva do SARESP para o ensino de fsicaFernando Augusto Silva..........................................................................................................p. 41

    Estudo das representaes visuais em questes de qumica dos exames vestibulares deuniversidades pblicas do Estado de So Paulo

    Jssica da Silva Gaudncio....................................................................................................p. 42

    O cmico e a fsica: o riso, a quebra de expectativa e o absurdo no ensino de fsicaJoo Eduardo Fernandes Ramos ........................................................................................... p. 43

    Fsica e artes: admirando dois mundos com um nico olharKleber Roberto Schtt.............................................................................................................p. 44

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    10/94

    2, 2 2/0/201

    10

    Sesso Coordenada 3A Tera-feira (26/03) 09:00 s 10:30Coordenadora: Profa. Dra. Maria Regina Dubeux Kawamura

    Pginas 46 a 49Atividades experimentais nas aulas de fsica: desenvolvimento da linguagem e dacognio por meio de atividades multissensoriaisAndre Luis Tato Luciano dos Santos ......................................................................................p. 46

    Os indcios da ao formativa dos formadores de professores de qumica no PCK deseus licenciandosLeila Ins Follmann Freire.......................................................................................................p. 47

    A utilizao de ferramentas visuais nas produes didticas de bolsistas do PIBIDLuanna Gomes de Gouva.....................................................................................................p. 48

    Os modos de representao visual no ensino de qumica: estudo da formao inicial doprofessorValria Campos dos Santos....................................................................................................p. 49

    Sesso Coordenada 3B Tera-feira (26/03) 09:00 s 10:30Coordenador: Prof. Dr. Osvaldo Frota Pessoa Jr.

    Pginas 51 a 53A diversidade na construo do conhecimento sobre o cu e o ensino de astronomia:anlise de propostas didticas e potencialidades do tema astronomia culturalMarta de Souza Rodrigues ..................................................................................................... p. 51

    Para alm do extico: contribuies de culturas africanas para o ensino de biologiaSolange Maria da Silva ...........................................................................................................p. 52

    Da divulgao ao ensino: um olhar para o cuTassiana Fernanda Genzini de Carvalho................................................................................p. 53

    Sesso Coordenada 3C Tera-feira (26/03) 09:00 s 10:30Coordenador: Prof. Dr. Iv Gurgel

    Pginas 55 a 58A fsica moderna e contempornea no ensino mdio e as dificuldades de ensinoencontradas em professores de fsica: espectroscopia como tema integrador doprocesso ensino-aprendizagem e alfabetizao cientficaItamar Fernandes....................................................................................................................p. 55

    A anlise praxeolgica de diorama em museus de cinciasJuliana Pavani de Paula Bueno .............................................................................................. p. 56

    Aes educativas nos centros e museus de cincia brasileiros: a relao museu e escolaMaria Del Carmen Hermida Martinez Ruiz..............................................................................p. 57

    Mudanas ambientais em alguns museus de cincias europeus: uma anlise do discursoexpositivoThiago Lima Merissi................................................................................................................p. 58

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    11/94

    2, 2 2/0/201

    11

    Sesso Coordenada 4A Quarta-feira (27/03) 09:00 s 10:30Coordenador: Prof. Dr. Marcelo Motokane

    Pginas 61 a 63

    Uma sequncia didtica de ensino aprendizagem de mecnica quntica para estudantesde ensino mdioMarina Valentim Barros........................................................................................................ p. 60

    Indicadores de alfabetizao cientfica no contexto de formao continuada deprofessores de cincias e biologia: uma anlise por meio das interaes discursivasSofia Valeriano Silva Ratz.................................................................................................... p. 61

    Estudo do envolvimento disciplinar produtivo de uma turma de alunos com propostas deensino de fsica em uma metodologia de ensino por investigaoTadeu Nunes de Souza ....................................................................................................... p. 62

    Representaes visuais para o ensino de qumica

    Tarcisio Pelissari Costa........................................................................................................ p. 63

    Sesso Coordenada 4B Quarta-feira (27/03) 09:00 s 10:30Coordenador: Profa. Dra. Adelaide Faljoni-Alrio

    Pginas 65 a 68

    Divulgar a cincia ou a cultura cientfica?Graciella Watanabe ............................................................................................................. p. 65

    A percepo do pblico do zoolgico de So Paulo sobre a conservao de anfbiosHlen Akemi de Queiroz Nomura ........................................................................................ p. 66

    As feiras de cincias e a alfabetizao cientfica: possibilidades da Semana Nacional deCincia e TecnologiaIara Grotz Moreira de Vasconcellos..................................................................................... p. 67

    A percepo de visitantes de exposies cientficas itinerantes sobre a ideia de imagemJoaquim Jos Soares Souza Jnior..................................................................................... p. 68

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    12/94

    2, 2 2/0/201

    12

    Sesso Coordenada 5A Quarta-feira (27/03) 14:00 s 15:30Coordenador: Profa. Dra. Maria Elena Infante-Malachias

    Pginas 70 a 73

    Processos de construo da identidade docente do professor de Qumica a partir dasinfluncias do Programa de Iniciao Docncia (PIBID): trajetrias de formaoMarcos Vogel..........................................................................................................................p. 70

    Conhecimento pedaggico do contedo: estado da arte no ensino de qumicaLuciane Fernandes de Goes...................................................................................................p. 71

    Astros no rock: a cano no ensino de fsica sob uma perspectiva socioculturalEmerson Ferreira Gomes........................................................................................................p. 72

    A relao homem-natureza: contribuio de vivncias em biologia-cultural comprofessores de cinciasKmeli Mamud Godoi ............................................................................................................. p. 73

    Sesso Coordenada 5B Quarta-feira (27/03) 14:00 s 15:30Coordenador: Profa. Dra. Maria Elice de Brzezinski Prestes

    Pginas 75 a 78

    Histria da cincia e identidade cultural: o papel da histria da cincia na construo deum discurso crtico sobre a cincia nacional por recm-licenciados em fsicaWinston Gomes Schmiedecke ................................................................................................ p. 75

    Construo de indicadores no curso de especializao em ensino de cincias da RedeSo Paulo de Formao Docente - REDEFOR

    Walter de Oliveira Paulo ......................................................................................................... p. 76

    Uma anlise dos saberes docentes desenvolvidos para inserir fsica moderna no ensinomdioAline Ribeiro Sabino ............................................................................................................... p. 77

    O laboratrio virtual no ensino de fsicaMonaliza da Fonseca..............................................................................................................p. 78

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    13/94

    2, 2 2/0/201

    13

    Sesso de Psteres Tera-feira (26/03) 11:00 s 12:40Pginas 80 a 94

    O ensino de cincias por investigao: possibilidades para o desenvolvimento daalfabetizao cientficaAparecida de Ftima Andrade da Silva...................................................................................p. 80

    A visualizao no ensino de qumica: a formao pedaggica dos professores dequmicaCeleste Ferreira ...................................................................................................................... p. 81

    Da qumica geral qumica analtica: o ensino e aprendizagem do tema equilbrioqumicoJuliana do Nascimento Gomes ............................................................................................... p. 82

    Produtos naturais e o currculo de qumica em instituies pblicas de ensino superiordo Estado de So PauloLucas Bergamo Navarro ......................................................................................................... p. 83

    Uma anlise de materiais instrucionais com enfoque CTSA produzidos por professoresde qumica em um curso de formao continuadaLuciane Hiromi Akahoshi ........................................................................................................ p. 84

    Modelos mentais sobre substncia e mistura de substncias de alunos de 9 ano doensino fundamentalMara Cristina Pane ................................................................................................................. p. 85

    O ensino de fsica no Brasil no perodo entre a LDB/61 e a LDB/96Maria Neuza Almeida Queiroz ................................................................................................ p. 86

    Ensino por investigao e aprendizagem de conceitos ao longo do tempoMarta Maximo Pereira.............................................................................................................p. 87

    O uso por estudantes de modelos sobre a estrutura da matria na explicao defenmenosMiriam Possar do Carmo ........................................................................................................ p. 88

    Orientaes de formao expressas nos projetos temticos ambientais de ensinoproduzidos por professoes durante um curso de formao continuada

    Paulo Barbosa ........................................................................................................................ p. 89

    O ensino de fsica em diferentes contextos scio-culturais: em busca de variantes einvariantesRafael Andrade Pereira ..........................................................................................................p. 90

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    14/94

    2, 2 2/0/201

    14

    Contribuies do PIBID para o desenvolvimento de prticas educativas que promovam aalfabetizao cientfica no ensino mdio de qumicaRita de Cssia Suart ............................................................................................................... p. 91

    Insero da fsica moderna e contempornea no ensino mdio: o caso de uma sequnciadidtica sobre chuveiros de raios csmicosRoger Willians Corra.............................................................................................................p. 92

    Produo colaborativa de atividades didticasRui Manoel de Bastos Vieira...................................................................................................p. 93

    Prticas epistmicas: o levantamento de hipteses no ensino de biologiaTeresa da Silva Nunes............................................................................................................p. 94

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    15/94

    2, 2 2/0/201

    15

    Sesso Coordenada 1ASegunda-feira (25/03) 11:00 s 12:30Coordenador: Prof. Dr. Cristiano Rodrigues deMattos

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    16/94

    2, 2 2/0/201

    16

    Representao social da qumica: um estudo de suas modificaes aolongo da formao inicial de professores

    Camila Strictar Pereira; Daisy de Brito Rezende

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Qumica

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: Representaes sociais, ensino superior; formao de professores, ensino de qumica.

    Introduo

    A estrutura escolar algo complexo, influenciado por diversos fatores, desde a poltica, at prefernciasparticulares de cada membro dessa instituio. No que se refere sala de aula e aos procedimentos que sorealizados durante os processos de ensino e aprendizagem, o professor possui um papel central, pois suas idiase concepes so transmitidas aos estudantes atravs de materiais didticos, estratgias de ensino e currculo,visto que so elementos escolhidos pelo professor, de acordo com suas concepes e preferncias, e influenciamos estudantes e suas concepes sobre diversos fatos, cientficos ou no.

    Considerando a importncia do professor nos processos de ensino e aprendizagem, focamos nossa ateno aoprocesso de formao inicial dos professores, no qual os estudantes revisam e (re)estruturam seusconhecimentos pedaggicos, suas perspectivas educacionais e suas vises de ensino. Considerando tambm queas concepes dos professores da Educao Bsica so construdas ao longo de um processo de formao queenvolve, principalmente, a formao superior, buscamos identificar qual a relao entre as concepes dosprofessores e as representaes sociais de seus alunos de modo a perceber quanto das concepes iniciais dosfuturos professores permanecem aps o processo de formao superior, quanto das concepes dos professoresdo Ensino Superior se agregam s concepes dos professores em formao.

    Para respondermos nossas perguntas, utilizamos como referencial terico-metodolgico a Teoria dasRepresentaes Sociais, proposta inicialmente por Serge Moscovici, e sua abordagem estrutural, a Teoria doNcleo Central, proposta por Jean-Claude Abric.

    Metodologia

    Uma vez que um de nossos objetivos perceber as concepes sobre a qumica existentes entre estudantes eprofessores do ensino superior, adotou-se o conceito geral qumica por este apresentar carter amplo epolissmico, abrangendo uma amplitude significados que englobam desde a vida cotidiana, ambiente escolar euniversitrio e conhecimentos cientficos.

    Esta pesquisa ser desenvolvida entre estudantes e professores do curso de Licenciatura em Qumica, sendo queos dados sero coletados em todos os anos do curso, englobando tanto estudantes como professores. Para acoleta de dados sero utilizados questionrios de livre evocao de palavras que possibilitam uma abordagemestrutural das representaes sociais dos grupos pesquisados. Os dados sero analisados de acordo com duasmetodologias distintas, porm complementares: a Anlise de Contedo, proposta por Bardin, e a anlise estruturaldas representaes sociais, proposta por Abric.

    Resultados e Concluso

    O trabalho encontra-se em desenvolvimento, sendo que ainda no existem resultados a serem apresentados.Entretanto, tem-se como hiptese de trabalho que, apesar das experincias individuais influenciarem a formaodas representaes dos futuros professores, a influncia exercida pelos professores do ensino superior, em salade aula, fator de grande influncia na formao das representaes sociais dos grupos de estudantes. Sendoassim, o contato com diferentes professores mantm as representaes sociais dos estudantes em constantealterao.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    17/94

    2, 2 2/0/201

    17

    Anlise dos conhecimentos base avaliados nos concursos pblicos deseleo de professores de qumica para atuar em escolas pblicas

    Dbora Agatha Andrade1; Carmen Fernandez21Universidade de So Paulo Programa Interunidades de Ensino de Cincias IQ/IF/IB/FE; [email protected]

    2Universidade de So Paulo Departamento de Qumica Fundamental Instituto de Qumica; [email protected]

    Palavras Chave: Conhecimentos base, Conhecimento Pedaggico do Contedo, Seleo de professores.

    IntroduoCertas habilidades, competncias e conhecimentos so, segundo Gauthier (1998), requeridos para a tarefa deensinar, e estes podem ser formalizados. Em meados da dcada de oitenta, diversos autores de pesquisaseducacionais comearam a trazer a ideia de um repertrio de conhecimentos especficos ao ensino. Shulman, em1986 e 1987, desencadeou o surgimento de vrios estudos sobre o conhecimento de professores. Viroureferencial terico sobre o assunto ao trazer a ideia do PCK (Pedagogical Content Knowledge), que umconhecimento desenvolvido pelos professores para ajudar na aprendizagem dos alunos, influenciado peloconhecimento do contedo, conhecimento pedaggico e conhecimento do contexto (Grossman, 1990). Oprofessor ideal para Tardif (2012) aquele que conhece sua matria, sua disciplina, seu programa, possui

    conhecimentos relativos s cincias da educao e pedagogia e desenvolve um saber prtico baseado em suaexperincia em sala de aula. Ele questiona em uma de suas obras, quais so os saberes profissionais que osprofessores utilizam efetivamente em seu trabalho dirio para desempenhar suas tarefas e atingir seus objetivos.

    O processo seletivo para professores de Qumica que pretendem atuar em escolas pblicas estaduais aconteceh anos no Estado de So Paulo, via concurso, com provas de contedos especficos e pedaggicos. Atravs dapesquisa, pretendemos buscar que tipo de saberes e conhecimentos dos professores tm sido considerados nasavaliaes. Na viso do Estado e dos avaliadores destes concursos, o que preciso saber para ensinar Qumica?Quais os conhecimentos e competncias requeridos ao longo dos anos nestes concursos promovidos porinstituies a pedido da Secretaria de Educao do Estado de So Paulo? Com auxlio dos referenciais tericos eavaliao das provas podemos observar quais os tipos de conhecimentos exigidos e se estes se alteraram com otempo ou se sempre foram os mesmos, sendo possvel tambm verificar se, em algum momento, privilegiava-seum ou outro tipo de conhecimento e quais as principais correntes pedaggicas tinha-se como referncia em cadaconcurso. As anlises da avaliaes sero feitas de forma paralela s anlises das polticas pblicas vigentes napoca correspondente.

    ObjetivoO

    ,

    .

    Metodologia

    Atravs da anlise e interpretao das questes das provas e editais dos concursos de seleo de professores dequmica e das propostas curriculares de Qumica para o ensino mdio, levantaremos quais os conhecimentos

    almejados por rgos responsveis pela seleo e acolhida dos futuros professores da escola pblica da redeestadual de So Paulo. Para o estudo dos dados utilizaremos anlise de contedo baseada em Bardin (1977) ereferenciais do conhecimento pedaggico do contedo.____________________BARDIN, L. Anlise de contedo. Luis Antero Reto (Trad.). So Paulo: Edies 70, 1977.GROSSMAN, P. L. The making of a teacher: Teacher knowledge and teacher education. New York: Teacher CollegePress, 1990.TARDIF, M. Saberes docentes e formao profissional.13. ed. Petrpolis: Vozes, 2012.GAUTHIER, C.; MARTINEAU, S.; DESBIENS, J.; MALO, A.; SIMARD. D. Por uma teoria da pedagogia: PesquisasContemporneas sobre o Saber Docente. Francisco Pereira de Lima (Trad.). Iju: UNIJU, 1998.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    18/94

    2, 2 2/0/201

    18

    O uso de recursos visuais no ensino de qumica: relatos de uma formaocontinuada

    Flvia Cristina Gomes Catunda de Vasconcelos, Agnaldo Arroio

    [email protected], [email protected]

    Faculdade de Educao - USP

    Universidade de So PauloPalavras Chave: ensino de qumica, formao de professores, recursos visuais.

    IntroduoNa rea de qumica, se faz necessrio a explicao de modelos no campo submicroscpico. Neste sentido, osrecursos visuais tem parecido eficazes e auxiliares, como mostra as pesquisas (JOHNSTONE, 1993; GABEL,1999; HYDE et al, 1995; EALY, 1999). Neste sentido, o curso de formao continuada desenvolvido no segundosemestre de 2012, contemplou a utilizao e conhecimento de diferentes recursos visuais para as aulas dequmica (modelos concretos, experimento, imagens em 2D e 3D, animaes, softwares e simulaes), bem comoa apresentao e discusso das teorias: Teoria da Codificao Dual (TCD) de Alan Paivio (PAIVIO, 1986); aTeoria da Carga Cognitiva (TCC) elaborada por John Sweller (SWELLER, 2003); a Teoria Cognitiva daAprendizagem Multimdia(TCAM) (MAYER, 2001) e a Teoria da Flexibilidade Cognitiva(TFC)Spiro et al (1991).Estas subsidiaram as discusses iniciais realizadas durante o curso e na elaborao da sequncia didtica

    desenvolvida pelos professores participantes do mesmo.MetodologiaO curso realizado na Faculdade de Educao (FE-USP) com tempo total de 60 horas (4h/semana), todos osencontros foram videogravados e utilizados para anlise, que consistiu nas discusses realizadas referentes aostericos e os recursos visuais e, em seguida, no desenvolvimento da sequncia didtica e apresentao da suaaplicao, realizada pelos professores participantes do curso. Ao trmino do curso foi realizada uma entrevistasemiestruturada na qual, os professores avaliaram a sequncia elaborada e o curso de formao.

    ResultadosAo final do curso, 6 professores construram suas sequncias, entretanto, apenas 4 conseguiram aplic-las eapresentar os resultados no curso. Os demais, concluram as aplicaes no ms de dezembro, e o suporte foidado atravs das redes sociais e email. Percebeu-se que mesmo com a variedade de recursos, todos osprofessores optaram pela utilizao de vdeos, imagens e projetor multimdia, e dois com experimentos. Adiferena destas aulas, relatadas pelos prprios professores, foi a utilizao de forma estruturada com objetivos

    claros do porque e como utiliz-los. Foram explorados os assuntos: Cintica Qumica; Pilhas e Baterias;Termoqumica; Separao de misturas (Turma EJA); Conservao de alimentos (8 ano) e Funes Orgnicas. Aorelatarem sobre a avaliao do curso, os professores informaram que foi vantajoso, pois estes no conheciam osuporte terico e conseguiram compreender os potenciais de utilizao dos recursos visuais, desde que estessejam utilizados de modo estruturado.

    Consideraes parciaisDeste modo, com as anlises preliminares acredita-se que o curso possibilitou nos professores sua autonomia e odesenvolvimento de estratgias diferenciadas com uso dos recursos visuais.____________________

    Ealy, J.B. (1999) A student evaluation of molecular modeling in first yaer college chemistry. Journal of Chemical Education andTechnology, 8(4), pp. 309-321.Gabel, D.L. (1999) Improving teaching: and learning through chemical education research: a look to the feature. Journal ofChemical Education, 76, pp.548-554.

    Hyde, R. T., Shaw, P. N., Jackson, D. E., Woods, K. (1995) Integration of molecular modeling algorithms with tutorial instruction.Journal ofChemical Education,. 72 (8), pp.699-702.Johnstone, A. H. (1993) The development of chemistry teaching: a changing response to a changing demand. Journal ofChemical Education, 70 (9), pp. 701-705.Mayer, R. (2001). Multimedia learning. New York: Cambridge University PressPaivio, A. (1986). Mental representations: a dual-coding approach.New York, USA: Oxford Uni Press.Spiro, R.; Feltovitch, P.; Coulson, R.; Jacobson, M. (1991) Cognitive Flexibility, Constructivism and Hypertext: random accessinstruction for advanced knowledge acquisition in ill-structured domains.USA: Educational Technology.Sweller, J. (2003). Cognitive Load Theory: A Special Issue of Educational Psychologist. LEA: Inc. London.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    19/94

    2, 2 2/0/201

    19

    Trajetrias de formao do professor: um estudo no oeste do Par

    Lilian Cristiane Almeida dos Santos; Maria Regina Dubeux Kawamura

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Cincias da Educao/Universidade Federal do Oeste do Par

    Instituto de Fsica/Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: formao de professores, ensino de fsica, identidade do professor, representao.

    Introduo

    O Plano Nacional de Formao de Professores da Educao Bsica (PARFOR) um programa doMinistrio da Educao, visando formao de professores que atuam na rede pblica, especialmente daquelesque no possuem certificao. Em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Par UFOPA, e comsecretarias de ensino municipais e estadual, esto sendo ofertados diversos cursos de formao inicial nosmunicpios que vo se constituir como campi ou ncleo da UFOPA, sediada em Santarm. Em particular, na reade cincias exatas, est sendo oferecida a Licenciatura integrada em Matemtica e Fsica, em oito municpios,com turmas que se iniciaram em 2010, 2011 e 2012. No Oeste do Par, existem especificidades relacionadas aoambiente, ao clima e ao modo de vida social fortemente impregnada pela realidade amaznica, constituindo-se em

    um universo social muito particular. Estudos anteriores mostram que aes educacionais na regio tm sidotmidas e no conseguem causar impactos expressivos. Esses mesmos estudos apontam para a necessidade deconsiderar mais de perto as heterogeneidades das relaes locais.

    Objetivos

    Diante desse quadro, nosso objetivo desenvolver um estudo sistemtico da implementao do PARFORna regio de Santarm, com foco nas interaes entre os diversos protagonistas envolvidos, visando identificar anatureza das interaes, tenses, contrapontos e pontes de dilogo que se instauram, em seus diversos nveis, epossveis impactos sobre a educao bsica na regio. Em particular, pretendemos compreender quais elementospodem propiciar uma maior integrao entre professores locais, rgos educacionais e instncias da universidade,no sentido de melhor contribuir para o processo de formao que se pretende desenvolver.

    Metodologia de pesquisa

    Essa pesquisa se prope como qualitativa e de base etnogrfica. Dada a abrangncia do problema,

    pretendemos desenvolver um estudo de caso, garantidas as caractersticas comuns aos plos, em um nicomunicpio, no caso, Alenquer. Como outros municpios amaznicos, nele coexistem escolas de zona urbana e dezona rural, que pode apresentar escolas de terra firme ou de vrzea. Nessa investigao parece-nos essencial darvoz aos professores, protagonistas centrais do processo, enquanto mediadores ativos da realidade escolar esocial. Assim, optamos por destacar as questes relativas construo da identidade dos professores, a partir dasrepresentaes dos alunos-professores e dos professores-formadores em relao no s aos aspectosrelacionados identidade, mas tambm realidade educacional e social onde se d essa identidade. Nesseprocesso, sero centrais as referncias aos estudos de representaes sociais. Como pesquisa etnogrfica,buscaremos incluir todo um sistema de significados culturais, incluindo uma pesquisa de campo, a fim de percebero vivido, impregnado na cultura dos que o instituem; e por uma abordagem qualitativa, observando tambm asregras do mtodo dialtico (LEFEBVRE, 1985). Pretendemos utilizar trs tipos de instrumentos de coleta dedados: uma anlise documental; discusses com grupos focais; observaes do cotidiano do professor nasescolas. Consideramos que a possibilidade de integrar vises de diferentes formatos pode trazer tona possveismovimentos e pontos de inflexo nas representaes. Da discusso nos grupos focais e da anlise documental,

    pretendemos perceber aspectos do concebido. Da observao na escola, aspectos do vivido. Na percepo dessemovimento dialtico do concebido e do vivido, esperamos identificar as representaes, mediadoras entre eles.Com a realizao dessa pesquisa, esperamos contribuir para uma compreenso mais aprofundada e integrada darealidade educacional amaznica, sobretudo pela integrao dos saberes locais amaznicos e globais referenciais tericos.

    ___________________

    BibliografiaLEFEBVRE, H. Lgica formal, lgica dialtica.Rio de Janeiro, Civilizao Brasileira, 1985.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    20/94

    2, 2 2/0/201

    20

    Sesso Coordenada 1BSegunda-feira (25/03) 11:00 s 12:30Coordenadora: Profa. Dra. Anna Maria Pessoa deCarvalho

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    21/94

    2, 2 2/0/201

    21

    Questes no consensuais da natureza da cincia no ensino de cincias:discusses sobre o realismo e antirrealismo das teorias atravs do ensino

    de relatividade especial

    Andr B. Noronha1, Iv Gurgel21 [email protected], 2 [email protected]

    Instituto de Fsica

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: teoria da relatividade especial, realismo, construtivismo, ensino de relatividade.

    Proposta

    O debate Realismo x Antirrealismo tem uma longa histria na filosofia. O mito da caverna de Plato uma dasmais antigas referncias ao debate na filosofia ocidental, e remete questo da possibilidade e fundamentao donosso conhecimento acerca da realidade. Nos sculos XIX e XX o debate revigora-se na filosofia da cincia etoma diversos contornos, no existindo, porm, posturas vitoriosas ou consensos definitivos. No ensino decincias, o debate se reflete indiretamente, tomando alguns traos particulares. Questes levantadas pelas

    correntes construtivistas pedaggicas suscitaram discusses acaloradas relacionadas ao papel do ensino decincias na formao bsica nas ltimas dcadas. Para construtivistas radicais, a funo da cognio adaptativa e coordena a organizao do mundo sensvel, no a descoberta da realidade ontolgica(GLASERSFELD, 1995, p.18). Crticas a este tipo de postura provieram de uma defesa do Realismo na educaocientfica. Pietrocola (1999) afirma que o conhecimento cientfico ensinado nas escolas serviria como uma formade lidar com a dimenso de realidade do mundo (p.220). Tanto na filosofia como na pesquisa em ensino decincias, o debate ainda est em voga e indefinido. Na segunda, as discusses sobre o realismo de teorias socontroversas, sendo classificadas de questes no consensuais da natureza da cincia. Defendemos que aincluso dessas questes no ensino de cincias pode ser benfica (ROZENTALSKI et al, 2012).

    Tomando como pano de fundo a histria da Teoria da Relatividade Especial, visamos investigar no trabalho depesquisa quais aspectos (consensuais ou no consensuais) da natureza da cincia, relacionados ao debateRealismo x Antirrealismo, podem emergir na discusso de episdios histricos e quais deles tm potencial parapromover debates no ensino de fsica. Dois exemplos so o papel dos experimentos na verificao de teorias(como os experimentos de Michelson-Morley e Kennedy-Thorndike) e a crena na realidade de entidades eprocessos inobservveis postulados pelas teorias (como a contrao e dilatao relativsticas, o espao-tempo).

    Paralelamente, um estudo emprico ser feito com estudantes da disciplina Evoluo dos Conceitos da Fsica, aser ministrada no primeiro semestre de 2013, visando identificar e analisar suas concepes acerca de questesrelacionadas ao tema de pesquisa por meio de um questionrio elaborado. Para anlise ser utilizado umdiagrama filosfico bidimensional que permite comparar a postura dos alunos com a de cientistas, filsofos ehistoriadores.

    ____________________

    Bibliografia

    GLASERSFELD, Ernst V. Radical Constructivism: A Way of Knowing and Learning. Routledge: London and New York, 1995.

    PIETROCOLA, Maurcio. Construo e Realidade: O Realismo Cientfico de Mrio Bunge e o Ensino de Cincias Atravs deModelos. Investigaes e Ensino de Cincias, vol.4 (3), 1999. 213-227.

    ROZENTALSKI, Evandro; HENRIQUE, Alexandre B.; NORONHA, Andr B. Realismo e Antirrealismo Cientficos: Pelapluralidade filosfica no Ensino de Cincias. Atas do II IHPSTG LA (no prelo),Mendoza, 2012.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    22/94

    2, 2 2/0/201

    22

    O desenvolvimento do conceito delinkagee seus precedentes: umacontribuio histrica para o ensino de gentica

    Ariane Brunelli; Lilian Al-Chueyr Pereira [email protected],

    [email protected]

    1Programa de Ps-Graduao Interunidades em Ensino de Cincias

    2Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ribeiro Preto

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: Histria da Biologia, Gentica, Linkage, Thomas Hunt Morgan.

    Introduo e JustificativaDiversos estudos tm mostrado que a histria e filosofia da cincia podem ser ferramentas teis para o ensino dacincia (Matthews, 1994; Martins, 1998). Por outro lado, eles tm constatado que existe uma dificuldade emrelao ao ensino-aprendizagem de alguns conceitos da gentica clssica que so tratados no ensino mdio,como o conceito de linkage, por exemplo(Kinnear, 1991).

    A anlise da parte histrica relacionada gentica clssica de diversos livros didticos destinados ao ensinomdio mostrou que, na maioria deles, no h informaes sobre o contexto em que os diversos conceitosrelacionados teoria cromossmica foram elaborados. Mesmo nos livros que procuram contextualizar o assunto,

    faltam informaes referentes proposta do conceito de linkage.Inserindo-se dentro da linha de pesquisa Histria, Filosofia e Cultura no Ensino de Biologia, inicialmente seroanalisados os antecedentes, contexto e as diversas contribuies que levaram elaborao do conceito delinkage por Thomas Hunt Morgan (1866 1945) no perodo compreendido entre 1902 e 1915. A seguir, serelaborado um material didtico que possa auxiliar no ensino-aprendizagem deste conceito, mais especificamente,uma sequncia didtica.

    ObjetivosEnvolvendo a aplicao da Histria da Gentica ao ensino de biologia, em relao parte histrica, a pesquisaprocurar responder, dentre outras, s seguintes perguntas: Quais foram os experimentos que inicialmenteindicaram a existncia de fatores que eram herdados associados contrariando o principio da segregaoindependente de Mendel? Quais as evidncias encontradas e explicaes oferecidas? Qual foi o contexto em queMorgan e colaboradores apresentaram a proposta do linkage? Qual foi o material experimental estudado? Quaisforam as evidncias apresentadas? Quais as dificuldades encontradas? Quais eram as suas crticas em relao

    mesma?Aps o estudo contextualizado do episdio histrico, que procurar responder a essas questes ser elaboradauma sequncia didtica para ser aplicada no terceiro ano do ensino mdio.

    MetodologiaEm relao ao estudo histrico, ele ser feito principalmente a partir da anlise de fontes secundrias, mastambm sero utilizadas algumas fontes primrias sobre o assunto. No que diz respeito s fontes secundrias, jdispomos do estudo clssico de Garland E. Allen, Thomas Hunt Morgan: the man and his Science e tambm datese de doutorado A teoria cromossmica da herana: proposta, fundamentao, crtica e aceitaode Lilian A.-C.P. Martins.

    Com relao metodologia da pesquisa em ensino, pretende-se contribuir com a elaborao de uma sequnciadidtica sobre o contedo de linkageque privilegie no apenas a dimenso pedaggica, mas tambm a dimensoepistmica considerando o processo de elaborao, mtodos e validao do conhecimento cientfico, como

    proposto por MartineMheut (2005).____________________ALEN, Garland E. Thomas Hunt Morgan: the man and his science. Princeton: Princeton University, 1978.KINNEAR, Judith F. Using an historical perspective to enrich the teaching of linkage in Genetics. Science Education, 75 (1): 69-85, 1991.MARTINS, Lilian Al-Chueyr Pereira. A teoria cromossmica da herana: proposta, fundamentao, crtica e aceitao. Tese dedoutoramento. Campinas: UNICAMP, 1997.MARTINS, Lilian Al-Chueyr Pereira. A histria da Cincia e o ensino da Biologia. Cincia & Ensino (5): 18- 21, 1998.MATTHEWS, Michael R. Science teaching: the role of history and philosophy of science. New York: Routledge, 1994.MHEUT, Martine; PSILLOS, Dimitris. Teachinglearning sequences: aims and tools for science education research.International Journal of Science Education, 26(5): 515-535, 2004.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    23/94

    2, 2 2/0/201

    23

    A presena da tica qumica em livros didticos para o ensino superior

    Estefnia Bettio Sanches; Paulo Alves Porto

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Qumica

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: tica qumica, livro didtico, ensino superior.

    O presente trabalho visa estudar a abordagem da tica qumica em livros didticos de qumica para o ensinosuperior. Depois de fatos histricos como o incio da pesquisa nuclear e o uso de bombas contra Hiroshima eNagasaki, houve um aumento da preocupao com a formao de cientistas mais ticos. Considerando que o livrodidtico uma pea importante no processo de aprendizagem, visamos investigar a presena da tica em livrosintrodutrios de qumica para o ensino superior. Optou-se por uma seleo de livros publicados aps a GuerraFria, isto , entre 1989 e os dias atuais. Foram selecionados, inicialmente, 45 ttulos, presentes na Biblioteca doIQ-USP.

    O que tica?

    A tica se apresenta como uma reflexo crtica sobre a moralidade, sobre a dimenso moral do comportamentodo homem, permeando valores, problematizando-os e procurando a melhor ao a tomar, constituindo um juzo

    crtico (Rios, 1993). A moral explicita o que bom e ruim numa sociedade, e a tica procura o fundamento dovalor que norteia o comportamento, partindo da historicidade presente nos valores (Rios, 1993). Para Kovac(1996), a tica possui trs eixos de entendimento, sendo que o primeiro seriam os valores, padres e condutasque se deseja de uma sociedade; o segundo seria a acepo filosfica, que estuda os valores e padres humanosdentro das condies sociais e individuais; e, finalmente, o terceiro seria a tica na profisso, envolvendo cdigosde conduta formais e informais.

    A tica qumica no ensino

    Conciliar a tica com o ensino de Cincias, propiciando ao educando possibilidades e autonomia de aplicar o queaprendeu, constitui-se em um desafio. No ensino de cincias humanas pode ser mais simples encontrar questesde natureza tica; mas em um ensino de cincias da Natureza voltado para contedos, a tarefa pode ser maiscomplexa. O conhecimento que se apresenta nas aulas deve contribuir para o aluno se posicionar, comfundamentos acerca de questes bastante polmicas e orientar suas aes de forma mais consciente (Brasil,1998). Para Kovac (1996), dois objetivos principais para inserir a tica na cincia so ensinar os alunos a

    reconhecer e analisar questes ticas, isto , ganhar experincia para identificar esses questionamentos; e avaliaras diversas possibilidades de ao e escolher qual ser a melhor.

    O livro didtico

    O livro didtico tem sido objeto de discusses sobre sua adequao ou inadequao, sendo s vezesresponsabilizado por fracassos escolares. A discusso da avaliao de livros didticos importante paraaprimorar competncias e habilidades no contexto da formao de professores. A presena de aspectos ticos emlivros didticos de qumica para o ensino superior parece ainda no ter sido objeto de preocupao paraformuladores de polticas educacionais, ou mesmo pesquisadores brasileiros. No h, pelas prpriascaractersticas do ensino superior, preocupao em regulamentar a articulao do livro didtico com o currculo,como ocorre na educao bsica, com o PNLD.

    ____________________

    BibliografiaRIOS, Terezinha Azerdo. tica e competncia. So Paulo: Cortez Editora, 1993.

    KOVAC, Jeffrey. Scientific Ethics in Chemical Education. Journal of Chemical Education, 73 (10), 926-928, 1996.

    BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Mdia e Tecnolgica. Parmetros Curriculares Nacionais.TemasTransversais: tica. Braslia: MEC/SEF, 1998. Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf.Acesso em 07 de jan. 2012.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    24/94

    2, 2 2/0/201

    24

    A termodinmica redutvel mecnica estatstica?A estratgia da hierarquia de BBGKY

    Fbio Garcia Gatti e Osvaldo Frota Pessoa Jnior

    Doutorando no Programa de Ps-Graduao Interunidades de Ensino de Cincias

    Universidade de So Paulo - USP

    Palavras Chave: Reduo, Emergncia, Termodinmica e Mecnica Estatstica.

    Introduo

    O debate a respeito do reducionismo cientfico sempre permeou a cincia, no entanto, no final do sculoXIX pudemos observ-lo de maneira mais marcante. Naquela poca, fsicos como Clausius, Maxwell e Boltzmannpropuseram que todas as leis e propriedades termodinmicas macroscpicas de um gs poderiam ser explicadaspor meio de uma reduo s leis e propriedades das molculas componentes. O debate se tornou agudo comrelao possibilidade de se reduzir a 2 Lei da Termodinmica, envolvendo o conceito macroscpico deentropia, por meio de uma mecnica estatstica. A confirmao experimental da existncia dos tomos, em 1906,foi um sucesso para a abordagem reducionista, mas at os dias de hoje a questo da reduo da 2 Lei daTermodinmica controvertida (ver por exemplo Sklar, 1993).

    ObjetivoEste trabalho explora a questo da reduo da 2 lei termodinmica fsica estatstica, enfocando em

    particular uma abordagem formal, a hierarquia de Bogoliubov-Born-Green-Kirkwood-Yvon (BBGKY), desenvolvidaem torno de 1947, e suas contribuies para o debate em filosofia da fsica.

    Estratgia

    O projeto de reduzir os fenmenos macroscpicos de natureza trmica s propriedades mecnicas detomos e molculas se iniciou logo aps o estabelecimento da Termodinmica, em torno de 1850. Porm,dificuldades foram encontradas com relao 2 Lei da Termodinmica, onde Boltzmann desenvolvera duasestratgias para a soluo deste problema. Primeiramente, desenvolveu uma equao ntegro-diferencial detransporte (que funciona bem para gases diludos) e definiu uma grandeza que aumentaria de maneirairreversvel, obedecendo a esta equao. Conhecido como teorema-H, esta abordagem sofreu crticas, como alevantada por Loschmidt, que argumentava a falta de simetria com os conceitos reversveis da mecnica.Posteriormente, Boltzmann admitiu que utilizara uma hiptese adicional em sua derivao, que veio a ser

    conhecida como hiptese do caos molecular, e que necessitaria de justificao adicional. A segunda estratgiainaugurada por Boltzmann foi sua teoria probabilista da entropia, posteriormente desenvolvida por Gibbs. Aentropia de um estado macroscpico seria definida a partir do logaritmo do nmero de possveis configuraesmicroscpicas (consistentes com o mesmo estado macroscpico).

    Este o pano de fundo para as discusses tcnicas e filosficas que se seguiram, a respeito do problemada irreversibilidade. A irreversibilidade macroscpica seria estrita, como defendem autores como Prigogine, ou elaseria consistente com processos microscpicos reversveis? Neste segundo caso, como justificar a reduo dosprocessos macroscpicos a partir da dinmica molecular? Um avano tcnico considervel, para a anlise daequao de transporte de Boltzmann se deu a partir do mtodo da hierarquia de BBGKY, que leva em conta ainterao entre as molculas de um sistema, separando-as em interaes de duas molculas, interaes de trsmolculas, e assim por diante at s molculas, e truncando a soluo no ponto desejado. As implicaesfilosficas do mtodo de BBGKY so exploradas e este um bom exemplo da importncia, na fsica terica, emse escolher uma boa estratgia de aproximao. Em outras palavras, a filosofia da fsica no se debrua apenas e

    cima das solues exatas, geralmente inatingveis, mas principalmente (no caso da mecnica estatstica) em cimada escolha e justificao das aproximaes adotadas. Neste estudo, discutiremos como a hiptese do caosmolecular aplicada nesta situao, e tambm as dificuldades que o mtodo enfrentou para a soluo deproblemas.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    25/94

    2, 2 2/0/201

    25

    Sesso Coordenada 1CSegunda-feira (25/03) 11:00 s 12:30Coordenadora: Profa. Dra. Lucia Helena Sasseron

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    26/94

    2, 2 2/0/201

    26

    Aes do professor para promover a argumentao em aulas Investigativasde fsica

    Arthur Tadeu Ferraz1; Lcia Helena [email protected], Instituto de Fsica

    [email protected], Faculdade de Educao

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: Argumentao, Alfabetizao Cientfica, Atividades Investigativas, Ensino de Fsica.

    Introduo

    Pesquisadores em ensino de cincias afirmam a necessidade de que se considere, em situaes deaprendizagem, o crescente impacto das evolues cientficas e tecnolgicas e de que sejam abordados temas docotidiano e vivncia dos alunos como maneira de permitir que os alunos travem contato tanto com contedoscientficos como tambm com habilidades de investigao prprias do fazer cientfico.

    Estas consideraes pautam o ensino de cincias cujo objetivo seja a Alfabetizao Cientfica dosestudantes. A maneira como as ideias so trabalhadas em aulas que visam Alfabetizao Cientfica muitoimportante e, em nosso entender, deve estar ligado a caractersticas prprias do fazer cientfico. Neste sentido,

    no apenas o trabalho com a resoluo de problemas empricos ou hipotticos deve ser usado para ainvestigao de fenmenos e conceitos da cincia, mas tambm deve haver a promoo de argumentao emsala de aula de forma que esta se configure como um processo que auxilia nesta investigao e,consequentemente, no aprendizado dos estudantes. Sendo assim, de suma importncia a realizao de estudosque analisem as interaes entre os membros da sala de aula em uma aula investigativa que almeja a construode argumentos pelos estudantes.

    Objetivo

    Para que a argumentao de fato ocorra dentro da sala de aula, o professor, responsvel pela mediaodo conhecimento, precisa ser capaz de promover o interesse e aes investigativas dos alunos por meio deproblemas genunos a serem resolvidos. Ao longo de uma investigao, ao permitir e promover situaes em queocorram interaes discursivas entre os integrantes da sala de aula, o professor poder oferecer condies paraque argumentao surja. Diante do que foi exposto, esse projeto de pesquisa, almeja investigar e caracterizarquais aes desempenhadas pelo professor em sala de aula auxiliam os alunos no processo de aprendizagem e

    construo de ideias cientficas.Metodologia de Pesquisa

    Com o intuito de caracterizar as aes promotoras de argumentao desempenhadas por um professorem aulas investigativas de Fsica, esto sendo gravadas aulas de uma Sequncia de Ensino Investigativa naforma de vdeo e udio. As aulas da sequncia esto sendo aplicadas por trs professores distintos eposteriormente tero suas falas, gestos e interaes transcritas de acordo com as descries elaboradas porCarvalho, 2011. A transcrio ser necessria para facilitar o manuseio dos dados coletados de forma a seobservar e perceber aes que eventualmente podem passar despercebidas a uma primeira anlise.

    Resultados Preliminares

    Por meio de um ensaio preliminar, analisamos e construmos categorias que possibilitaram averiguar edestacar as aes do professor que possibilitaram a complexificao dos argumentos elaborados pelos alunos.Foi possvel validar nossas categorias de forma a serem utilizadas para anlise posterior dos dados que estosendo coletados no presente momento.

    ____________________

    Bibliografia

    CARVALHO, A. M. P. Uma metodologia de pesquisa para estudar os processos de ensino e aprendizagem em salas deaula. In: SANTOS, F. M. T. e GRECA, I. M. A pesquisa em ensino de cincias no Brasil e suas metodologias. 2 Ed. Iju:Editora Uniju, p. 13-47, 2011.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    27/94

    2, 2 2/0/201

    27

    Ensino de cincias no nvel fundamental: concepes sobre alfabetizaocientfica e planejamento didtico de professores de cincias

    Daniela Fiorini da Silva (orientando); Marcelo Giordan (orientador),

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Fsica e Faculdade de Educao

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: Concepes de professores, Planejamento de Ensino, Sequncia Didtica, Ensino Fundamental.

    Introduo e Justificativa

    O presente trabalho trata do projeto de pesquisa em desenvolvimento, que considera que o ensino formal emcincias o cenrio para o desenvolvimento de conhecimentos, competncias e habilidades importantes para ocidado de hoje. Por ser contexto escolar to importante, o modo como o ensino de cincias ocorre neste nvel deensino deve ser pesquisado afim de que possamos contribuir com a comunidade cientifica e nos empenhar emdesenvolver melhorias e maiores oportunidades de um ensino e aprendizagem efetivos.

    Desta forma, julgamos necessrio que se levante as concepes dos professores sobre as competncias ehabilidades que possui uma pessoa cientificamente alfabetizada e de que forma os planejamentos de ensinodestes professores refletem estas concepes.

    Nosso recorte leva em considerao os professores do ensino de cincias no nvel fundamental participantes doCurso de Especializao em Ensino de Cincias, da Rede So Paulo de Formao Docente - REDEFOR, do anode 2011.

    Objetivos

    Nosso foco o de responder s perguntas de pesquisa: Que concepes os professores participantes de umgrupoCurso de Especializao em Ensino de Cincias, da Rede So Paulo de Formao Docente - REDEFOR,do ano de 2011 detm sobre as competncias e habilidades que possui uma pessoa cientificamente letrada?Como estas concepes se refletem em seus planejamentos de aulas? Visamos observar parmetros que nos

    permitem organizar, difundir e propiciar uma coerncia entre planejamentos de ensino e as competncias ehabilidades que devem ser desenvolvidas pelo ensino de cincia em nvel fundamental.

    Metodologia

    A metodologia de pesquisa utilizada se refere ao enfoque de aspectos quantitativos e qualitativos (Moreira2011) dos dados obtidos. O levantamento das concepes dos professores foi feito por meio de enquetes comescalas liquert e os planejamentos de aulas desenvolvidos pelos professores foram obtidos por meio dasatividades requisitadas a eles no curso de Especializao de Ensino de Cincias, nomeadas Sequncias Didticas(SD). Os dados obtidos referentes s concepes dos professores sero categorizados segundo o que a NationalScience Teachers Association (NSTA) define como caractersticas de uma pessoa cientificamente alfabetizada(1990, apud Santos 2001). As SDs seguem uma anlise coerente com as proposies de bibliografia (Guimarese Giordan, 2012, Atas do VIII ENPEC).

    Bibliografia e Referncias Bibliogrficas

    MOREIRA, M.A.; , LF E , P A, 2011.6SANTOS, M.E..M. A O ? O ?, E L H, 2001.SASSERON, L. H.; CARALHO, A. M. P. A A C E F: . (), . 13, . 333352, 2008.G G, 2012, T III ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAO EM CINCIAS. C,2011.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    28/94

    2, 2 2/0/201

    28

    O papel do professor na construo de novos conceitos em uma atividadeexperimental

    Denise Ferreira Diniz Rezende (orientando); Slvia Luzia Frateschi Trivelato (orientador)

    [email protected], [email protected]

    Faculdade de Educao

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: Alfabetizao Cientfica, Atividade Experimental, Ensino por Investigao, Interaes Discursivas, Mediao.

    Introduo e Justificativa

    Ao analisarmos os contextos de ensino e aprendizagem em sala de aula de cincias, vemos a importncia dasinteraes discursivas entre professores e alunos no processo de Alfabetizao Cientfica (Driver, 2000). O prprioentendimento pelos alunos da Cincia como cultura, com regras, valores e linguagem prpria construdo nasinteraes em sala de aula, as quais ocorrem por meio da linguagem, construindo assim as bases para um ensinoque privilegia a cincia como uma cultura e visa Alfabetizao Cientfica (Chernicharo, 2010). Em uma anlisedo papel da linguagem na gnese das explicaes causais, Carvalho (2001) apresenta a importncia da resoluode problemas por meio da experimentao. Entretanto, qual seria o papel das interaes discursivas entre

    professores e alunos em um processo de ensino de cincias por investigao? Carlsen (2007), retomando asideias de Vygotsky, afirma que a aprendizagem de cincias um processo que ocorre do linguisticamente abstratopara o concreto e no vice-versa, e que os conceitos cientficos so frequentemente invisveis e abstratos. Umaimplicao instrucional frequentemente negligenciada dessa perspectiva que alguns conceitos cientficos podemnunca surgir de uma experincia, no importa o quo criativa ou demorada ela seja. Assim, pensamos que ematividades de observao emprica, o aluno necessita da mediao do professor para construir um conhecimentonovo.

    Objetivos

    A proposta em questo visa identificar os elementos que interferem na construo de conhecimentos ematividades de natureza emprica. O principal intento o de verificar a participao do professor nesse processo.Pretendemos investigar como o professor trabalha na sistematizao e na transmisso dos dados coletados

    individualmente para o conjunto da turma visando possibilitar a percepo pelos alunos dos resultadosexperimentais.

    Metodologia de Pesquisa

    Tomaremos como contexto de anlise situaes promovidas a partir de uma sequncia didtica que incluiatividades experimentais investigativas, elaborada com o propsito de promover discusses entre os alunos eentre os professores e os alunos. As aulas sero gravadas em vdeo e ento transcritas. Buscaremos identificarnas transcries e nos registros escritos dos alunos, a presena dos padres de interaes discursivas descritospor Mortimer e Scott (2002).

    ____________________

    CARLSEN, W. S., Language and Science Learning. Handbook of Research on Science Education, New Jersey: LawrenceEarlbaum Associates, 2007, 57-74.

    CARVALHO, A. M. P. O papel da linguagem na gnese das explicaes causais. In: Eduardo Fleury Mortmer; Ana LuizaB.Smoka. (Org.). Linguagem, Cultura e Cognio, reflexes para o ensino e a sala de aula. 1 ed. Belo Horizonte: Autntica,2001, v. 1, p. 167-187.CHERNICHARO, P. S. L., Prticas Docentes e Cultura Cientfica- O Caso da Biologia. 2010, 178p. Dissertao (Mestrado) Faculdade de Educao, Universidade de So Paulo, So Paulo, 2010.DRIVER, R., NEWTON, P. & OSBORNE, J., Establishing the Norms of a Scientific Argumentation in Classrooms. ScienceEducation, v. 84, 287-312, 2000.MORTIMER, E. F., SCOTT, P. Atividade discursiva nas salas de aula de cincias: uma ferramenta sociocultural para analisare planejar o ensino. Investigaes em Ensino de Cincias, Porto Alegre, v. 7, n. 3, p. 3, 2002.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    29/94

    2, 2 2/0/201

    29

    Conceitos alternativos de qumica e suas consequncias no aprendizado de

    disciplinas de eletrnica na educao profissional

    Marcio Yuji Matsumoto; Bayardo Baptista Torres

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Qumica

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: politecnia, educao tcnica, conceitos alternativos.

    Introduo

    A educao tcnico-profissional caracterizada por uma pedagogia marcada, sobretudo, pelas tcnicas.E, aos educadores acadmicos, falta, segundo Bastos apud Garcia (2004, p. 11), a prxis necessria, vivenciadapelos trabalhadores da escola tcnica e da fbrica. O autor prope que um novo grupo de estudiosos e depesquisadores surja da comunidade diretamente envolvida com a formao tcnico-profissional, para que suasideias possam melhor representar as particularidades dessa forma de educao.

    Para Saviani (2003, p. 140), a politecnia relacionada ao domnio dos fundamentos cientficos das

    diversas tcnicas que caracterizam o trabalho moderno. A formao politcnica propicia um desenvolvimentomultilateral, um desenvolvimento que abarca todos os ngulos da prtica produtiva moderna na medida em queele domina aqueles princpios, aqueles fundamentos, que esto na base da organizao da produo moderna. Oconceito de politecnia pode, ainda, ser notado entre os objetivos do ensino mdio, conforme o artigo 35 da seoIV da Nova Lei de Diretrizes e Bases.

    Neste contexto, preciso considerar numa disciplina de qumica integrada ao ensino tcnico, a relaoentre os conceitos qumicos e os tpicos especficos ministrados nas matrias tcnicas, tais como eletricidade edispositivos semicondutores, nos cursos de eletrnica. Quando se estuda um tema, o objeto do conhecimentodeve ir alm das disciplinas, pois a construo da realidade no se pode fazer apenas a partir de uma delas.

    Objetivos

    Este trabalho visa encontrar relaes entre contedos de Qumica e os conhecimentos prticosespecficos abordados nesta modalidade de educao, identificando os conceitos fundamentais geradores dosconceitos secundrios em eletrnica, e vice-versa. Uma vez fortalecidos, estes podero constituir uma base slidapara novas construes vinculadas a diferentes subreas do conhecimento, e dar sustentao para umaprendizado autnomo e eficiente.

    Metodologia

    Sero analisados artigos publicados na rea de ensino de qumica que relatem as dificuldades deaprendizagem de conceitos qumicos fundamentais, bem como os mais conhecidos livros didticos das disciplinasde eletrnica, destinados ao ensino tcnico integrado ao mdio, em que tais conceitos sejam apresentados.

    Os conceitos qumicos alternativos dos estudantes manifestados em assuntos tcnicos sero investigadospor meio de atividades diagnsticas especialmente elaboradas. Pretende-se aplicar questionrios aos alunos doscursos tcnicos oferecidos pelo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo. De posse dasinformaes obtidas, ser possvel verificar se existem relaes entre as formas de transposio didticaobservadas nos livros textos de qumica e das reas especficas, e os conceitos assimilados pelos estudantes.

    ____________________BASTOS, J. A. A educao tcnico-profissional: fundamentos, perspectivas e prospectivas. Braslia: SENETE, 1991.

    GARCIA, N. M. D.; LIMA FILHO, D. L. Politecnia ou educao tecnolgica: desafios ao ensino mdio e educaoprofissional. In: Anais da 27 Reunio Anual da ANPED, Caxambu, MG, 2004.

    SAVIANI, D. O choque terico da politecnia. Trabalho, Educao e Sade, 1(1):131-152, 2003.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    30/94

    2, 2 2/0/201

    30

    Sesso Coordenada 2ASegunda-feira (25/03) 14:00 s 15:30Coordenadora: Profa. Dra. Maria Eunice RibeiroMarcondes

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    31/94

    2, 2 2/0/201

    31

    Colaborao e tutoria como uma opo de atividade de trabalho pedaggicocoletivo visando melhoria da aprendizagem alunos

    Fabio Luiz de Souza; Maria Eunice Ribeiro Marcondes

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Qumica

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: formao de professores, tutoria, grupos colaborativos.

    Introduo fato conhecido que a aprendizagem de Qumica no ensino mdio problemtica e, muitas vezes, restrita ahabilidades cognitivas de ordens mais baixas (SUART e MARCONDES, 2009). Muitas vezes, os professoresreconhecem os problemas de aprendizagem de seus alunos, mas tm poucas oportunidades de discuti-los comseus pares ou de aprofundar seus conhecimentos pedaggicos tendo em vista o enfrentamento de tais problemas.De acordo com a Portaria CENP n 1/96 - L.C. n836/97, o horrio de trabalho pedaggico coletivo (HTPC,atualmente ATPC - Atividade de Trabalho Pedaggico Coletivo), institudo nas escolas da rede pblica de ensinode SP, poderia contribuir neste sentido. Entretanto, esses aspectos formativo e colaborativo da ATPC no socomuns, pois passaram a assumir uma natureza meramente burocrtica, o que chega a ser um contrassenso,

    uma vez que a escola apontada como um lcus fundamental para a formao do professor (FULLAN eHARGREAVES, 1998).

    Assim, faz-se necessrio investigar formas alternativas de conduo das atividades pedaggicas coletivas paraque se possa propor modelos mais adequados s reais necessidades profissionais e formativas dos docentes.Muitos trabalhos tm apontado a insero de docentes em configuraes baseadas na colaborao como, porexemplo, os grupos colaborativos, grupos de apoio entre professores, comunidades de prtica, entre outros, comobenficas tanto em termos de desenvolvimento profissional, de reflexo sobre a prtica pedaggica (BOAVIDA ePONTE, 2002); ou de melhorias na escola em si (MIZUKANI et al, 2002).

    ObjetivoAssim, esta pesquisa tem como objetivo investigar os reflexos na sala de aula, em termos das interaes entreprofessor e alunos e da aprendizagem dos contedos especficos, da implementao de atividades e estratgiasdidticas desenvolvidas por professores que participam de grupos colaborativos e que tambm sejamacompanhados em sistema de tutoria na prpria escola em que leciona.

    MetodologiaO grupo que participar desta investigao ser formado por professores da Diretoria de Ensino da RegioMetropolitana Sul-2 e pela coordenadora de Qumica dessa diretoria. A proposta metodolgica dessa investigao a pesquisa-ao. Os professores devero apontar as dificuldades que enfrentam no ensino de Qumica,problematiz-las e buscar solues em regime de colaborao. A implementao em sala de aula das solueselaboradas poder exigir de cada professor adaptaes considerando a realidade escolar e as especificidades desuas classes. Assim, haver momentos de discusses individualizadas, nas escolas, buscando-se subsidiar esseprocesso de adaptao. A aplicao dessas atividades em sala de aula ser acompanhada e analisada buscando-se elementos que permitam avaliar o que e como os alunos aprenderam. Pretende-se analisar os processosinterativos e cognitivos que ocorrem entre o professor e os alunos e entre os alunos e as respostas dosestudantes s tarefas propostas pelo professor.

    ___________________

    SUART, R. C; MARCONDES, M. E. R. A manifestao de habilidades cognitivas em atividades experimentais investigativas noensino mdio de qumica. Cincia & Cognio, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 50-74, mar 2009.FULLAN, M; HARGREAVES, A. A escola como organizao aprendente: buscando uma educao de qualidade . PortoAlegre: Artmed, 2000.BOAVIDA, A. M; PONTE, J. P. Investigao colaborativa: Potencialidades e problemas. In GTI (Org), Reflectir e investigarsobre a prtica profissional. Lisboa: APM. 2002, p. 43-55.MIZUKAMI, M. G. et al. Escola e Aprendizagem da Docncia. So Carlos: Edufscar, 2002.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    32/94

    2, 2 2/0/201

    32

    Anlise do conhecimento pedaggico do contedo a partir da perspectiva

    do educando

    Gildo Girotto Jnior1; Carmen Fernandez1,2

    1Universidade de So Paulo Programa Interunidades de Ensino de Cincias; [email protected]

    2Universidade de So Paulo Departamento de Qumica Fundamental Instituto de Qumica; [email protected]

    Palavras Chave: Conhecimento Pedaggico do Contedo, Percepo dos estudantes, Formao de professores,

    Conhecimento de professores.

    IntroduoAs temticas relacionadas formao de professores e o desenvolvimento do conhecimento profissional vmsendo amplamente estudadas e abordadas na literatura. Os aspectos relacionados prtica pedaggica, aoplanejamento da atividade docente, ao processo da reflexo sobre a prtica como forma de aprimoramento vemsendo discutidos com o intuito de colaborar com a formao docente. Por se tratar de uma temtica complexa e,apesar de ter sido amplamente estudada, as pesquisas sobre o desenvolvimento do conhecimento profissional,sobre a constituio e identidade deste conhecimento e sobre o conhecimento pedaggico do contedo ainda teminmeros questionamentos a serem debatidos. Um dos aspectos que vem sendo explorado, mas que ainda noapresenta uma discusso incisiva refere-se percepo que os estudantes possuem a respeito do conhecimentoprofissional de professores. Deste modo, buscaremos, em nosso projeto, estudar questes relativas a essapercepo com o intuito de colaborar para responder a questionamentos como: seria possvel reconhecer o PCKde um professor atravs da perspectiva do educando, relacionando a viso que o aluno tem do professor, docontedo e de sua aprendizagem sobre o mesmo? possvel reconhecer o PCK atravs das representaes queos alunos tm da aula, do contedo e do prprio professor? As representaes dos alunos vo ao encontro dasrepresentaes construdas atravs de metodologias descritas em trabalhos anteriores? possvel relacionar aaprendizagem dos alunos com o PCK do professor?

    ObjetivosPara buscar respostas aos questionamentos citados estabelecemos aos seguintes objetivos do trabalho:

    i) Reconhecer as representaes que os alunos de cursos superiores evidenciam a respeito do PCK dosprofessores de algumas disciplinas.

    ii) Relacionar os modelos de PCK construdos atravs da anlise do professor com os dados coletados a partir da

    viso dos alunos.iii) Verificar quais as possveis relaes entre a aprendizagem dos alunos e o PCK dos professores.

    MetodologiaA pesquisa ser desenvolvida a partir da observao e coleta de dados de professores e alunos de graduao deduas instituies federais do Estado de So Paulo. Neste estudo optamos por trabalhar com professores quepossuem uma boa formao e que j possuem experincia no ensino e nas disciplinas que lecionam. Os dadossero coletados de duas formas distintas. Para o reconhecimento do conhecimento profissional do professor pelopesquisador, este ltimo realizar a coleta de dados utilizando a metodologia adotada por Girotto (2011). Talprocedimento busca reconhecer e relacionar categorias de conhecimento aos modelos de PCK propostos naliteratura. Os dados relativos percepo dos alunos sero coletados atravs de questionrios e entrevistas quevisaro reconhecer i) o perfil do aluno e sua relao interpessoal com o professor; ii) sua percepo sobre aprtica do professor e iii) seu aprendizado durante a disciplina. Adotaremos, nesta etapa, uma anlise quantitativaatravs da adaptao da metodologia desenvolvida por Jang (2009), a qual avalia estatisticamente correlaes

    entre as afirmaes de um conjunto de alunos a respeito de suas percepes. Deste modo, pretendemos analisarcomparativamente dados qualitativos e quantitativos, bem como a anlise do pesquisador frente as percepesdos estudantes.

    ____________________GIROTTO JNIOR, G. De licenciando a professor de qumica, um olhar sobre o conhecimento pedaggico do contedo. 2011.162f. Dissertao Instituto de Fsica, Universidade de So Paulo, So Paulo, 2011.JANG, S., J. et al. Developing an instrument for assessing college students perceptions of teachers pedagogical contentknowledge. Procedia Social and Behavioral Sciences, v. 1(1), p. 596606, 2009.SHULMAN, L.S. Knowledge and Teaching: Foundations of the New Reform, Harvard Educational Review, v. 57 p.1-22, 1987.____________Those Who Understand: Knowledge Growth in Teaching, Educational Researcher, vol. 15, n. 2, p.4-14, 1986.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    33/94

    2, 2 2/0/201

    33

    O PIBID e o desenvolvimento profissional dos formadores de professoresde cincias

    Luciene Fernanda da Silva1(orientanda); Prof Dr Valria Silva Dias (orientadora) [email protected],

    [email protected]

    Programa de Ps-graduao Interunidades em Ensino de Cincias

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: formao de professores, formador de professores, PIBID, ensino de Fsica

    IntroduoSo diversos os fatores que contribuem para tornar a formao de professores uma tarefa complexa no Brasil.Dentre eles, podemos citar a necessidade de se atender crescente demanda por professores para a EducaoBsica, impulsionada pelo esforo de democratizao que deu a segmentos sociais, antes excludos do sistemaeducacional, o acesso escola (GATTI, 2009) e as transformaes sociais que exigem uma nova postura doprofessor tanto em relao questo didtico-pedaggica quanto diversificao de suas funes na escola(FORMOSINHO, 2009).

    Dentro deste cenrio de formao de professores, em 2007 surgiu no Brasil uma iniciativa realmente inovadora.

    Trata-se do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID), que tem produzido impactos naformao inicial de alunos de licenciatura e no desenvolvimento profissional dos demais professores envolvidos,os supervisores (professores da educao bsica) e os coordenadores de rea (professores da universidade).Entendendo o

    desenvolvimento profissional como um processo contnuo de melhoria das prticas docentes, centrado no professor, ou numgrupo de professores em interaco, incluindo momentos formais e informais, com a preocupao de promover mudanaseducativas em benefcio dos alunos, das famlias e das comunidades (OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2009, p. 226)

    pretendemos, neste trabalho nos concentrar no impacto do PIBID no desenvolvimento profissional doscoordenadores de rea de subprojetos ligados formao de professores de Fsica ou de Cincias (no caso desubprojetos interdisciplinares) de Instituies de Ensino Superior pblicas do Estado de So Paulo.

    ObjetivoO objetivo de nosso trabalho buscar resposta para a seguinte questo: Quais so os contextos de realizao doPIBID e os seus efeitos para o desenvolvimento profissional dos coordenadores de rea? Pretendemos investigarem qual medida o trabalho junto aos subprojetos do PIBID colabora para o desenvolvimento profissional docoordenador de rea em suas vrias dimenses: no que diz respeito aquisio e/ou atualizao deconhecimentos (sejam eles da rea cientfica ou da pedagogia); gesto de pessoas (do grupo PIBID em si, e deseus alunos de disciplinas de licenciatura); gesto institucional; ao desenvolvimento de sua carreira acadmica eprofissional etc.

    MetodologiaTrata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo. Sero realizadas entrevistas semi-estruturadas com oscoordenadores de rea (de um total de 20 coordenadores de rea de instituies do estado de So Paulo, dosquais pretendemos ter um conjunto significativo de dados desta populao) com o intuito de obter informaes

    que nos permitam responder questo de pesquisa formulada acima e seus desdobramentos.Usaremos, como principal referencial para anlise, Nvoa (2009).____________________

    GATTI, B. A.; BARRETTO, E. S. S. (Coord.). Professores do Brasil: impasses e desafios. Braslia: UNESCO, 2009. 293 p.FORMOSINHO, J. Ser professor na escola de massas. In: ______. (Coord.). Formao de Professores: Aprendizagemprofissional e aco docente. Porto: Porto Editora, 2009. p. 37-69.OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. Desenvolvimento profissional dos professores. In: FORMOSINHO, J. (Coord.). Formao deProfessores: Aprendizagem profissional e aco docente. Porto: Porto Editora, 2009. p. 221-284.

    NVOA, A. Professores: imagens do futuro presente.Lisboa, Portugal: Educa, 2009.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    34/94

    2, 2 2/0/201

    34

    Construo da identidade do professor de biologia do Timor-Leste

    Marina Pereira Reis (orientando); Vernica Marcela Guridi (orientador)

    [email protected], [email protected]

    Instituto de Fsica

    Universidade de So Paulo

    Palavras Chave: Construo da Identidade; Bacharelato de Emergncia; Ensino de Biologia em Timor-Leste,Formao de

    Professores, Cincia e Tecnologia.

    Introduo

    H pouco mais de treze anos, Timor-Leste, atravs de um plebiscito, liberta-se do domnio indonsio tornando-sesoberana e, poca, a mais jovem democracia do mundo. Assim, esta nao comea a escrever a sua histria depas livre, apesar de todas as dificuldades advindas da retirada indonsia da ilha. Logo aps a independncia, opas firmou acordos de cooperao em educao com Portugal e Brasil e deu incio formao dos professorestimorenses em Lngua Portuguesa, reforando sua posio de pas membro da Comunidade dos Pases deLngua Portuguesa (CPLP).

    Como resultado de um desses programas de cooperao, desenvolvido entre 2007 e 2010, pretendemosinvestigar a formao do professor de Biologia do Timor-Leste, como forma de compreender a construo daidentidade desse profissional e a estreita relao entre a sua formao e o peculiar contexto histrico e cultural doterritrio timorense.

    Justificativa

    Um dos grandes desafios de uma democracia recm instaurada, como a do Timor-Leste, garantir sua jovem ecrescente populao uma educao de qualidade que contribua para o exerccio consciente da sua cidadania, noque diz respeito sua formao tcnico-cientfico-cultural. Nesse sentido, de fundamental importncia odesenvolvimento de estudos sobre quem o professor de Biologia que d formao acadmica a esse pblico.

    MetodologiaO trabalho metodolgico ser estruturado em pesquisas qualitativas, bibliogrfica e descritiva, pela interpretao eanlise de entrevistas, registros documentais, fotogrficos e em vdeo, escrita de memoriais e relatos livres porpermitirem estabelecer uma compreenso mais esclarecedorado objeto de estudo. (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p.49).

    Resultados

    O trabalho est em andamento.

    ____________________

    BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigao qualitativa em Educao: fundamentos, mtodos e tcnicas.

    Portugal: Porto Editora, 1994.

    DUARTE, Roslia. Pesquisa Qualitativa: Reflexes sobre o Trabalho de Campo. Cadernos de Pesquisa. Rio deJaneiro, n.115, p. 139-154, maro. 2002.

    PIMENTA, Selma Garrido. Formao de Professores Saberes da docncia e identidade do professor. Nuances,So Paulo, v. III, p. 5-14, setembro. 1997.

  • 5/22/2018 Caderno de resumos 2013 - VIII EPGEC.pdf

    35/94

    2, 2 2/0/201

    35

    Sesso Coordenada 2BSegunda-feira (25/03) 14:00 s 15:30Coordenadora: Profa. Dra. Carmen Fernandez

  • 5/22/2018 Caderno de resumos