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FORMAÇÃO DE GESTORES PARA ESPAÇOS INFORMATIZADOS José Eugênio Pereira

caderno pedagógico

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Formacao de gestores para espaços informatizados

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FORMAÇÃO DE GESTORES PARA ESPAÇOS INFORMATIZADOS

José Eugênio Pereira

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CADERNO PEDAGÓGICO

FORMAÇÃO DE GESTORES PARA ESPAÇOS INFORMATIZADOS

José Eugênio Pereira

JUNHO – 2008

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Revisão dos textos: - Prof. Dra. Cristiana Tramonte - Samara Freitas da Silva Impressão: Colaboração: - Antônio Marcos Feliciano - Elisabete Régis - Noici Graeff Ranzi

FICHA CATALOGRÁFICA

Agradecimentos: Equipe do Programa Beija Flor – Douglas Cantu

- Alcemir Luiz Lessa - Amélia Silva de Oliveira - Antonio Carlos Ruiz - Antonio Marcos Feliciano - Sâmara - Nelson Antonio Baniski - Luiz Napoleão Vieira

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Pereira, José Eugênio Formação de Gestores para Espaços Informatizados José Eugênio Pereira – 1a Edição – Florianópolis, 2008 p. xx – (Caderno Pedagógico) 1. Gestor. 2. Espaço Informatizado. 3. Ética. 4. Mídia. 5. Sociedade

Nos termos da lei que resguarda os direitos autorais (Lei n 5988 de 14/12/73), é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir dessa obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos de fotocópias e de gravações sem permissão por escrito, do autor e/ou colaboradores.

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SUMÁRIO pg

CAPITULO I – Ética, Cidadania e o Espaço Democrático:.........................................

Seção 1 – A Ética como fundamento da Gestão nos espaços Informatizados.............

1.1 – A Ética e suas implicações nos Espaços Informatizados................................... 1.1.1 - O Conceito de Ética................................................................................

1.2 - Cidadania e Democracia..................................................................................... 1.2.1 – Vivenciar a Democracia........................................................................

1.3 - Gestão com Ética e Competência do Espaço Informatizados...........................

Seção 2 – A Inclusão, a Imagem e o Design Didático nos Espaços Informatizados.... 2.1 – Usuários portadores de Necessidades Especiais: Preconceitos e Prevenção..... 2.1.1 – Espaços Informatizados Inclusivos....................................................... 2.2 – O papel do Marketing nos Espaços Informatizados.......................................... 2.2.1 – A Imagem do Espaço Informatizado..................................................... 2.3 – O Design Didático nos Espaços Informatizados............................................... 2.3.1 – Situações Didáticas................................................................................ 2.3.2 – Premissas Didático-Pedagógicas............................................................. 2.3.3 – Estratégias de Criação na Construção do Conhecimento......................

Seção 3 – Inclusão Digital em Comunidades Digitais: Programa Beija-Flor – Internet no Campo.............................................................................................

3.1 – Inclusão Digital................................................................................................. 3.1.1 – Conceitos e definições............................................................................ 3.2 – Telecentros Comunitários................................................................................. 3.2.1 - Princípios básicos para telecentros......................................................... 3.2.2 – Para que serve um telecentro?............................................................... CAPITULO II – Mídia, Cultura e Sociedade ...........................................................................

Seção 1 – Conceitos Fundamentais ...............................................................................

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1.1- O Conceito de Mídia, Cultura e Sociedade.........................................................

1.1.1 – Mídia....................................................................................................... 1.1.2 - Cultura....................................................................................................

1.1.3 - Sociedade................................................................................................. 1.2 - As Linguagens das Mídias...................................................................................

1.2.1 – Linguagem Visual .................................................................................. 1.2.2 – Linguagem Auditiva............................................................................... 1.2.3 – Linguagem Audiovisual.......................................................................... 1.2.4 – Linguagem Multimídia........................................................................... 1.2.5 – Linguagem Hipertextual........................................................................

1.3 – As Linguagens das Mídias nos Espaços Informatizados: Possibilidades de aprendizagem.....................................................................................................

Seção 2 – As Funções e Tarefas do Gestor........................................................................

2.1 – O que é ser Gestor...............................................................................................

2.2 – O Gestor no Espaço Informatizado..................................................................... CAPITULO III – O Computador e a Internet.......................................................................... Seção 1 – A Internet e a Aprendizagem........................................................................... 1.1 – Conhecendo a Internet........................................................................................... 1.2 – Conhecendo o seu Computador............................................................................. 1.2.1 – Peças Fundamentais................................................................................. 1.2.2 – Gabinetes ou CPUs.................................................................................. 1.2.3 – Monitores................................................................................................. 1.2.4 – Monitores LCD........................................................................................ 1.2.5 – Calculador................................................................................................ 1.2.6 – Minicomputador....................................................................................... 1.2.7 – Microcomputador....................................................................................... 1.2.8 – Teclado...................................................................................................... 1.2.9 – Mouse...................................................................................................... 1.2.10- Impressoras............................................................................................. 1.2.11- Scanner.................................................................................................... 1.2.12- Caixas de Som.........................................................................................

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1.2.13- Câmeras Digitais............................................................................................ 1.2.14- Disquetes................................................................................................ 1.2.15- Drive de Disquetes.................................................................................. 1.2.16- CD-ROM e CD de áudio......................................................................... 1.2.17- Drive de CD-ROM................................................................................. 1.2.18- Gravadores de CDs................................................................................. 1.2.19- DVDs...................................................................................................... 1.2.20- DVD-ROM............................................................................................. 1.2.21- Drive de DVD........................................................................................... 1.2.22- Gravador de DVD.................................................................................... 1.2.23- Conectores Traseiros............................................................................... 1.2.24- Tomadas de Energia............................................................................................ 1.2.25- Conexões Traseiras.................................................................................. 1.2.26- O interior de um PC................................................................................ 1.2.27- O Interior do Gabinete............................................................................ 1.2.28- Fonte de Alimentação................................................................................ 1.2.29- Placa Mãe................................................................................................ 1.2.30- Processador............................................................................................. 1.2.31- Memória................................................................................................... 1.2.32- Placa de Vídeo......................................................................................... 1.2.33- Placa de Som............................................................................................. 1.2.34- Placa de Modem...................................................................................... 1.2.35- Placa de Rede........................................................................................... 1.2.36- Disco Rígido........................................................................................... 1.2.37- Placa de CD-ROM.................................................................................. 1.2.38-Drive de Disquetes..................................................................................

1.2.39- Cabos...................................................................................................... 1.2.40- Notebook................................................................................................... 1.2.41- Cartões PCMCIA..................................................................................

Seção 2 – A Montagem de um Computador...................................................................

2.1– Conhecendo a estrutura do computador.............................................................

2.2– Primeiras Conexões............................................................................................. 2.2.1– Localização dos Cabos...............................................................................

2.2.2 – Botão de Ligar e Reset............................................................................. 2.2.3 – Leds de Força e HD................................................................................. 2.2.4 – PC Speaker.............................................................................................. 2.2.5 – USB........................................................................................................

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08 12 16 05 06 17 13 14 15 18 19 20 21 22 23 24 25 2.3 – O Processador em Seu Lugar.......................................................................

2.3.1 – Soquete Livre.......................................................................................... 2.3.2 – A Hora do Processador........................................................................... 2.3.3 – Força para o Cooler................................................................................. 2.3.4 – Ventilador Psicionado...............................................................................

2.4– A Memória RAM................................................................................................

2.4.1 – Slot Preparado......................................................................................... 2.4.2 – Encaixe da Memória................................................................................ 2.5 - Motherboard na Mão........................................................................................... 2.5.1 – Suportes Plásticos.................................................................................... 2.5.2 – Placa de Conexões Externas................................................................... 2.5.3 – Hora de parafusar..................................................................................... 2.5.4 – Ligações Elétricas................................................................................... 2.6 – Ligando as Pontas............................................................................................... 2.6.1 - Discos Rígidos e Drives de CD.............................................................. 2.6.2 – Disquete................................................................................................. 2.7 – HDs...................................................................................................................... 2.7.1 – Quem é Mestre?...................................................................................... 2.7.2 – HDs na Gaveta........................................................................................ 2.7.3 – Cabos em Ordem..................................................................................... 2.7.4 – Força para o Disco................................................................................. 2.8 – Combo em Cinco Minutos.................................................................................. 2.8.1 – Encaixe no Drive..................................................................................... 2.8.2 – Cabos em Posição.................................................................................... 2.9 – Floppy para Eventualidades................................................................................ 2.9.1 – Floppy no Gabinete................................................................................. 2.9.2 – Cabos de Dados e Força........................................................................... 2.10 - Placa de Vídeo é no AGP................................................................................... 2.10.1 – Trava Aberta......................................................................................... 2.10.2 – Encaixe da Placa.................................................................................... 2.11 – Micro pronto para Web.................................................................................... 2.11.1 – O Melhor Slot........................................................................................ 2.11.2 – A Placa em seu Lugar...........................................................................

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2.12 – Últimos Encaixes................................................................................................. 2.12.1 – Monitor................................................................................................. 2.12.2 – Teclado.................................................................................................... 2.12.3 – Mouse.................................................................................................... 2.12.4 – Caixas de Som....................................................................................... 2.13 – Configuração Rápida da Placa Mãe.................................................................. 2.14 – Do Hardware para o Software........................................................................... 2.14.1 – Windows................................................................................................

2.14.2 – Linux...................................................................................................... Seção 3 - Recursos de Rede.............................................................................................

3.1– Redes de Comunicação: Aspectos Principais.................................................... 3.1.1 – Função Básica de Uma Rede................................................................... 3.1.2 – Estrutura de Rede..................................................................................... 3.1.3 – Equipamentos............................................................................................

3.2– Características de um Sistema Operacional de Rede.........................................

3.2.1 – Serviços de Aplicação............................................................................... 3.2.2 – Integração do Hardware............................................................................ 3.2.3 –Estrutura de Rede........................................................................................

3.3 – Topologia de Rede.............................................................................................

3.4 – Internet.............................................................................................................. 3.4.1 – Fundamento da Internet............................................................................ 3.4.2 – Intranet....................................................................................................... 3.4.3 –Diferença entre Internet e Intranet.............................................................. 3.4.4 – Extranet..................................................................................................... 3.4.5 – Diferença entre Intranet e Extranet...........................................................

3.5 – Noções Básicas de Processamento de Dados....................................................

3.5.1 – Conceitos de Hardware e Software........................................................... 3.5.2 – Unidade de Entrada.................................................................................. 3.5.3 – Unidade de Processamento...................................................................... 3.5.4 – Unidade de Saída..................................................................................... 3.5.5 – BIT e BYTE............................................................................................. 3.5.6 – Processadores……………………………………………………………

3.6 – Memórias…………………………………………………………………….

3.6.1 – Memória RAM………………………………………………………..… 3.6.2 – Memória ROM........................................................................................

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3.7 – Tipos de Unidades de Armazenamento............................................................

3.8 – Tipos de Periféricos...........................................................................................

3.9 – Sistema Operacional.........................................................................................

3.10- Área de Trabalho...............................................................................................

3.11- Utilizando o Mouse........................................................................................... 3.12- Armazenamento de Dados................................................................................ CAPÍTULO IV: Programas Úteis para Espaços Informatizados................................. Seção 1 – Instalando Programas............................................................................

1.1 – Reprodução de Vídeos a partir de um CD...........................................................

1.2 – Instalando Placa de Rede...................................................................................... 1.3 – Como Baixar Arquivo da Internet................................................................. 1.4 – Desfragmentador................................................................................................

1.4.1 – Organizar o HD...................................................................................... 1.5 – Configurando Micros em Rede........................................................................... 1.6 – Formatação de Micros..................................................................................... Seção 2 – Excel Básico.................................................................................................... 2.1 – Iniciando o Excel............................................................................................. 2.1.1 – Inserindo Dados na Planilha............................................................... 2.1.2 – Mover-se na Planilha........................................................................... 2.1.3 - Teclas de Atalho.................................................................................. 2.1.4 – Mover-se em uma Pasta de Trabalho.................................................. 2.1.5 – Acrescentando uma Planilha............................................................... 2.1.6 – Renomear............................................................................................. 2.1.7 – Mover e Copiar Planilha..................................................................... 2.1.8 – Excluir Planilha................................................................................... 2.1.9 – Salvar uma Pasta de Trabalho............................................................. 2.1.10- Visualizar Várias Pastas de Trabalho...............................................

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2.1.11- Inserir Linhas e Colunas....................................................................... 2.1.12- Remover Linhas e Colunas................................................................. 2.1.13- Selecionar Células para Trabalho....................................................... 2.1.14- Acrescentar Células............................................................................ 2.1.15- Remover Células................................................................................. 2.1.16- Recortar, Copiar e Colar..................................................................... 2.1.17- Deslocar Dados................................................................................... 2.1.18- Desfazer e refazer Alterações.............................................................. 2.1.19- Substituir Dados.................................................................................. 2.1.20- Proteger e compartilhar pastas de trabalho......................................... 2.1.21- Alterações Controladas....................................................................... 2.1.22- Verificar a Ortografia............................................................................ 2.1.23- Auto Soma........................................................................................... 2.1.24- Fórmula............................................................................................... 2.1.25 – Operadores...................................................................................... 2.1.26 – Função.............................................................................................. 2.1.27 – Copiar uma Fórmula........................................................................ 2.1.28 – Usar o Recurso Auto Cálculo.......................................................... 2.1.29 – Estilos para dados Numéricos......................................................... 2.1.30 – Auto formatação.............................................................................. 2.1.31 – Gráficos............................................................................................ 2.1.32 – Editar Gráficos................................................................................ 2.1.33 – Comentários de Células............................................................... 2.1.34 – Inserir uma Imagem de Clip Art................................................. CAPÍTULO V: SOFTWARE LIVRE................................................................................ Seção 1 – Software Livre............................................................................................ 1.1 – O que é Software Livre................................................................................

1.2 – Sistema Operacional linux: Contribuições para o acesso......................... 1.2.1 - Broffice.org Writer………………………………………………. 1.2.1.1 – Iniciando um texto………………………………….……… 1.2.2 – Tux Paint....................................................................................... 1.2.3 – Kopete............................................................................................ 1.2.4 – Konqueror......................................................................................

1.2.5 – Navegador Web Iceweacel........................................................... 1.2.6 – Broffice.Org Impress.................................................................... 1.2.7 – Br Office.Org Calc………………………………………………

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Seção 2 – Relatos de Experiências ............................................................................

2.1 – Programa de Inclusão Digital Beija-Flor................................................... 2.1.1 – Telecentro Tupinambá.................................................................. 2.1.2 – Telecentro de Iomerê..................................................................... Seção 3 – Pré-Requisitos para Instalação de Espaços Informatizados...................... 3.1 – Instalação Elétrica..................................................................................... 3.2 – Postura Correta Frente ao Computador.................................................... 3.3 – Cuidados com os Equipamentos............................................................... 3.4 – Vírus de Computador................................................................................. 3.5 – Divisão do Teclado................................................................................... 3.6 – A Linguagem das Máquinas.....................................................................

4 – Considerações Finais............................................................................................

5 – Bibliografia............................................................................................................

6 – Anexos....................................................................................................................

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O computador e a internet alcançaram amplo processo de expansão

em todo o mundo, sendo, cada vez mais, um meio para atender grandes contingentes de usuários de forma efetiva sem riscos de reduzir a qualidade, seja de serviços ou formação continuada. Através dessas tecnologias, o usuário tem acesso ao conhecimento e desenvolve hábitos, habilidades e atitudes relativas ao estudo, à profissão e à sua própria vida, em tempo real e o mais próximo de suas atividades, sejam pessoais ou profissionais. Com esse objetivo, se dissemina nas comunidades escolares, agrícolas, pesqueiras, etc., espaços informatizados, para que o público, principalmente em comunidades carentes, tenham acesso ao computador e à internet. O usuário, muitas vezes, não conta com a ajuda em tempo integral do professor, mas conta com a mediação do gestor (monitor, orientador, coordenador, tutor, etc.), bem como conta com o apoio de materiais didáticos sistematicamente organizados. Tais materiais são apresentados sob forma de diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, veiculados através dos diversos meios de comunicação. A manutenção da qualidade requer, entre outros aspectos, a formação de equipes multiprofissionais, conhecedoras das características de espaços informatizados e comprometidos com eles.

Entre esses profissionais que exercem importante função no processo de mediação, destacamos o gestor, um dos responsáveis pela concretização da comunicação bidirecional (de dupla via). O gestor possui um papel destacado no processo de orientação aos usuários. Seu papel nem sempre será fácil a história educacional sempre nos fez crer que a aprendizagem só acontece em sala de aula se alguém se dispuser a nos explicar os conteúdos a serem aprendidos. E assim, como alunos, historicamente, tornamo-nos dependentes de um professor que nos ensinasse aqueles conteúdos que necessitávamos aprender. Nos espaços informatizados, o processo é diferente em função de suas especificidades. O gestor não ministra aulas, mas deve criar condições para que o usuário perceba, a partir do computador e da internet, a partir de suas orientações, que tem condições de construir sua própria aprendizagem de forma autônoma, coletivamente e independente.

Introdução

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Pesquisas realizadas sobre espaços informatizados têm demonstrado que essa mediação não só é possível, como tem provocado mudanças positivas para o usuário e para a comunidade onde ele está inserido.

Você, gestor, ao assumir esse papel, na qual coloca-se à disposição do

usuário para ajudá-lo a construir essas mudanças, ajudando-o a esclarecer dúvidas, a superar dificuldades, a vencer seus medos e a conquistar novos espaços.

Você não precisa ficar ansioso, pois não estará sozinho, mesmo porque o trabalho do gestor não se efetiva de forma isolada, mas articulado com as demais ações da comunidade.

Como gestor, você é parte ativa da equipe de trabalho formada pelos usuários e segmentos da comunidade e, como tal, suas atividades estão articuladas com as necessidades da comunidade, isso você também deverá ter o acompanhamento contínuo de outros profissionais que integram esta rede.

Por se tratar de um espaço de aprendizagem, todos os que com ela se envolvem estão num processo de construção, de aprendizagem contínua, o que exige muito esforço, muita dedicação, muito estudo e avaliação durante todo o processo. Temos certeza de que você está consciente disso e não medirá esforços para levar adiante esse compromisso que acaba de assumir.

Sabemos que assumir este novo desafio não é algo fácil, mas você pode ter certeza de que é extremamente gratificante, e, para que o nosso trabalho como equipe tenha sucesso e para que você se sinta mais seguro no exercício de sua função, exploraremos, a seguir, algumas idéias a respeito do gestor e a respeito de espaços informatizados.

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CAPÍTULO I

ÉTICA E CIDADANIA NO ESPAÇO DEMOCRÁTICO

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Objetivo Geral: Identificar as principais concepç ões sobre política e ética na vivência democrática e suas implicaç ões na gestão de espaços informatizados inclusivos numa organização didática.

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Objetivos Específicos:

_ Entender o significado da ética como fundamento da gestão dos espaços informatizados; _ Possibilitar a reflexão sobre a importância de valores voltados à igualdade de direitos e oportunidades.

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A tarefa de conduzir um Espaço Informatizado(1) inclui ações que objetivam motivar os usuários para o comprometimento com os projetos desenvolvidos, tendo como objetivo comum o espaço democrático. Esse espaço deve traduzir o modo como os usuários são preparados para o exercício da cidadania. Logo, as situações de conflito devem ser explicitadas e superadas democraticamente pelo diálogo, respeitadas as diferenças e favorecendo a pluralidade.

Você, Gestor(2), é o grande articulador desse exercício de superação das limitações garantindo a execução de projetos coletivos com competência e postura ética na consolidação da democracia participativa.

Nesse sentido, Rios(1999), afirma que o exercício requer o saber-fazer,

requer competência e postura ético-profissional no comprometimento com a esfera pública, pessoas, etc; ou seja, requer transparência nas ações.

(1) Espaço Informatizado – Entende-se como telecentros, salas informatizadas, sibespaços, etc. (2) Getsor – Monitor, coordenador, tutor, diretor, mediador, etc.

O espaço democrático supõe a “com-vivência”, a sensibilização para valores voltados à igualdade de direitos e oportunidades.

Seção 1

1 - A Ética como fundamento da Gestão dos Espaços Informatizados

1.1 - A Ética e suas implicações nos Espaços Inform atizados

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Sócrates questiona a coerência dos indivíduos

sobre o que falamos e como agimos - “ Conhece-te a ti mesmo” - define a natureza da ética como práxis – como prática humana.

Podemos dizer que a ética é nossa vontade, o

nosso desejo que se efetiva nas escolhas que fazemos.

E a escolha tem a ver com a liberdade. Sendo livre, o indivíduo poderá agir

por determinação própria assumindo responsabilidade frente aos seus atos. A ética consiste no saber viver com consciência, maturidade e liberdade tanto no plano individual como no plano social.

Heidegger(1889), define o homem como um ser no mundo, tudo o que pensa e faz tem relação com o mundo e com os outros homens, gerando um compromisso existencial.

Podemos então, afirmar, que a ética começa com o indivíduo, aquele que reflete e escolhe costumes e valores. Essa ação só acontece no convívio humano. É nesse convívio humano que surgem os costumes, as regras, que se funda a moral. O convívio humano deve estar sustentado pela ética, pela reflexão que cada um faz ao agir.

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Para Refletir : “ É no domínio da decisão, da avaliação, da liberdade, da

ruptura, da opção, que se instaura a necessidade da ética e se impõe a responsabilidade. A ética se torna inevitável e sua transgressão possível é um desvalor, jamais uma virtude.

Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na construção da própria presença. Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade ética do meu mover-me no mundo” Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 20 -21

1.1.1 – O conceito de Ética

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Qualquer discussão sobre ética e valores necessita ser situada em um espaço e tempo nas esferas coletiva e individual.

Cidadania significa, segundo Ferreira (1986),

“qualidade ou estado do cidadão” e cidadão, o “indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos do Estado”. É, portanto, o indivíduo comprometido com a vida da cidade. Quando falamos de cidadania, devemos falar de direitos humanos da mobilização e participação nas conquistas individuais e principalmente coletivas.

Savater (1996) afirma que ser cidadão não significa pertencer a uma

determinada sociedade; significa pertencer à espécie humana compartilhada com os homens de todas as nações, culturas e camadas sociais. Essa consciência, no mundo globalizado, precisa do exercício de soluções para os problemas da desigualdade social, fome, exclusão, degradação ambiental, etc. “É preciso fundar a solidariedade humana” (Morin – 1995), assumir a cidadania universal. A Constituição Federal em seu artigo 1o explicita que vivemos num “Estado Democrático de Direito”, fundamentada na soberania; na Cidadania; na dignidade da pessoa humana; nos valores sociais e na livre iniciativa e pluralismo político.

Assim, o princípio fundamental de nossa democracia é o respeito ao ser

humano que é consolidado no exercício da cidadania.

Preparar para o exercício da cidadania é possibilitar aos usuários a vivência democrática. A prática da democracia ocorrerá quando cada espaço informatizado se comprometer com valores como: solidariedade, tolerância e justiça. Vivemos numa rede de relações, estamos interligados, somos dependentes, necessitamos nos adaptar às diferenças, limitações e anseios de cada cidadão. O diferente gera conflito; é preciso que o gestor saiba administrar esses

1.2 – Cidadania e Democracia

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Podemos afirmar que só existirá cidadania numa sociedade democrática

1.2.1 – Vivenciar a Democracia

Page 18: caderno pedagógico

conflitos, praticando a coerência, o diálogo, a competência, a cooperação, etc., possibilitando ao usuário a vivência desses valores.

Se o espaço informatizado sufocar esses valores certamente a prática da autonomia, a tomada de decisões e a determinação, não existirão; ocorrerá, portanto, a falta de soluções aos problemas vivenciados pelos usuários.

A democracia deve, portanto, favorecer o exercício da participação dos

sujeitos sociais para um projeto coletivo de construção da cidadania, implicando em transformar os direitos particulares, ou de pequenos grupos sociais, em direitos gerais, universalizáveis: De uma cidadania passiva, em que o voto é a maior expressão, para uma cidadania ativa em que a participação é fundamental para a busca de alternativas comuns frente aos problemas apresentados por cada usuário.

A idéia apresentada acima de participação objetiva a concepção da democracia como um valor a ser cultivado, tendo como imperativo ético o respeito à autonomia e à dignidade de cada indivíduo.

Através da participação, é possível que cada cidadão possa auxiliar a

mudar padrões estabelecidos e conquistar novos direitos; revela-se aqui, a partir do respeito às diferenças, uma democracia participativa de solidariedade e de reconhecimento do outro. Vivenciar a democracia exige então, uma gestão que entenda os cidadãos como sujeitos de direitos, livres para exigir e lutar por situações nas quais esses direitos estejam garantidos. Essa vivência prepara o indivíduo para o exercício da cidadania, não significando apenas incluir, mas praticá-la no dia a dia.

A consolidação de uma vivência democrática transparente requer uma gestão centrada em projetos elaborados e implementados por todos os interessados nos espaços informatizados, sejam eles usuários, colaboradores ou comunidade em geral. Os espaços devem fundamentar-se nos princípios que garantam igualdade e participação, possibilitando a expressão de idéias que possam ser discutidas no momento das decisões coletivas. Para não esquecer

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A vivência dos valores se converte em princípios

direcionadores da democracia.

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A ajuda mútua e a atitude solidária devem acontecer em todos os momentos, na atitude de compreensão com a outra pessoa, e no auxílio das atividades com o outro.

Amigo Gestor, como é de nosso conhecimento, gerir democraticamente o espaço informatizado é uma ação de natureza ético-político e objetiva a efetivação de projetos que envolvam o interesse dos usuários e a comunidade em geral. Esses projetos devem voltar-se para a consolidação do processo democrático, implicando na vivência de normas, princípios e valores.

Porém esses valores precisam ser vividos sem imposição para que

aconteça a motivação nas atividades, na tomada de decisões, tornando cada usuário mais autônomo e determinado.

Para que isso aconteça é necessário que você tenha condições de assumir a condução do Espaço Informatizado que requer, para este fim, conhecimentos profissionais de natureza técnica, administrativa e pedagógica. É preciso competência.

Essa competência exige atenção aos movimentos sociais pois as relações

sociais correspondem às formas como a sociedade se organiza, aos valores nela construídos e às formas de ação que estão presentes em qualquer espaço institucional da sociedade.

O espaço sob sua gerência deve ser visto também, como um espaço de crescimento, de criatividade social e de produção do conhecimento.

1.3 – Gestão com Ética e Competência do Espaço Informati zado

A elaboração de regras e normas no espaço

informatizado, como a organização nos horários de entrada e saída é importante

para vivenciar a justiça.

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Page 20: caderno pedagógico

Cabe a você o papel de promover a mobilização de vários setores da

comunidade para realizar a tarefa de construir novas formas de conhecimento, novas atividades que venham de encontro às necessidades locais, sempre de maneira reflexiva e crítica.

Não podemos aceitar que pessoas alheias aos anseios da comunidade

venham determinar o encaminhamento das ações no espaço informatizado; é sua a tarefa de questionar junto aos usuários, formas de conduzir esses espaços.

Essas formas englobam diversos questionamentos; entre outros o de

....como criar novas alternativas de gestão, como realizar negociações, como mobilizar e manter mobilizados atores na realização das ações educacionais, como manter um processo de comunicação e diálogos abertos, como estabelecer unidade na diversidade, como planejar e coordenar reuniões eficazes, com articular interesses diferentes, etc” (Lück, 2000, p. 29).

A gestão democrática e participativa nos desafia

a olhar cada espaço como um elo mediador e não como um centro do processo educativo. Interpela, assim, os usuários e os seguimentos da comunidade à participação e ao envolvimento nesse processo, rompendo com uma visão paternalista e redentora que tem permeado muitas comunidades.

É nos espaços de participação, construídos

através de uma gestão democrática e participativa, que as pessoas aprendem e vivenciam a cidadania, expressam o vivido, tirando o que lhes foi imposto durante muito tempo.

Desta forma, rompe o silêncio a cultura do individualismo, incentivando a

participação além dos espaços privados da casa e do bairro .

A cultura vai sendo transformada, a visão de mundo, antes restrita, amplia-se e começa a nascer o novo, o significativo nas relações sociais e políticas. O espaço público começa a ser reconhecido porque há um trânsito entre as famílias, a comunidade e o espaço informatizado.

São essas transformações, tanto na maneira de

olhar e interagir com os espaços públicos, quanto a forma de estabelecer as relações entre família e

comunidade que ajudam a repensar, constantemente, o papel de cada instituição na sociedade.

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Page 21: caderno pedagógico

Você, enquanto gestor, educador, ou profissional ligado a uma organização governamental ou não, deverá prestar atenção aos diferentes problemas e desafios enfrentados, com vistas a ir além dos espaços específicos gerenciados por você para visualizar saídas.

Há que se visualizar alternativas e ações concretas que possibilitem oportunidades para aqueles aos quais não foi dados as oportunidades para uma vida mais digna.

A aprendizagem, nesses diferentes espaços educativos, compreende dois aspectos fundamentais: como experiência social e como mediação de valores, de conceitos, de habilidades de ética e de competências.

“ O novo paradigma educacional concebe a educação não mais como

questão de responsabilidade exclusiva da escola.” (Piana, 2005 pág. 34);

Muito mais do que momentos de interação, trata-se de estimular experiências educativas que vão para além da racionalidade pura, mas que indicam que razão, emoção, subjetividade e prazer estão “conectados” no processo de aprendizagem significativa.

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Page 22: caderno pedagógico

Essa responsabilidade, relatada por Piana, de educar ultrapassando os muros escolares, atinge toda ação na qual ocorre trocas de experiências e o espaço gerenciado por você exige, dentro dessa responsabilidade, algumas virtudes importantes para uma gestão com ética e competência:

-Autenticidade entre discurso e ação; -Pontualidade no desenvolvimento das ações; -Atitudes de compreensão de situações problemas; -Rigor no cumprimento das atividades; -Sensibilidade aos problemas dos usuários tanto pessoais quanto profissionais; -Na execução dos projetos, determinação e eficiência; -Honestidade na aplicação e prestação de contas dos recursos sob sua responsabilidade; -Prudência nos contatos e parcerias com órgãos públicos e privados; -Promover a socialização, preparando o usuário do espaço informatizado para exercer sua cidadania; -Comprometimento com os objetivos do espaço informatizado; -Zelo com o bem público (local, equipamentos e recursos financeiros);

Para não esquecer

Gerenciar projetos coletivos requer de cada gestor competência, postura ético-profissional, como também o comprometimento com a esfera pública, com as pessoas envolvidas e equipamentos.

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Page 23: caderno pedagógico

É importante você estar atento na relação com usuários e a comunidade, existe um conjunto de conhecimentos específicos (dimensão técnica) que caracterizam um certo fazer, envolvendo certa teoria e certa prática.

Esses conhecimentos serão testados

principalmente no processo de planejamento, na tomada de decisões e avaliação dos resultados alcançados.

De modo particular, no processo de planejamento para a relação com a comunidade ou qualquer atividade desenvolvida, requer que tenhamos clareza quanto aos objetivos, estratégias, recursos materiais e financeiros a serem utilizados.

A aplicabilidade do domínio desses conhecimentos, não será desgastante

se o gestor tiver sensibilidade em conduzir os usuários para participação visando à efetivação desse mesmo processo.

Repetimos que a organização do espaço informatizado deve ser conduzida a um bem comum e que essa é a finalidade da vida política e não pode estar distanciado do bem individual que é o domínio da ética.

O gerenciamento desse projeto coletivo

requer competência, postura ético-profissional que incluí o comprometimento com a esfera pública, e pessoas envolvidas na transparência das ações.

. O espaço informatizado deve estar inserido na comunidade tendo claro o reconhecimento dos usuários como cidadãos.

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Objetivos Específicos:

- Identificar os preconceitos presentes do dia a dia nos espaços Informatizados e as suas formas de prevenção;

- Identificar as contribuições que um espaço informatizado oferece aos usuários portadores de necessidades especiais; - Identificar o marketing como instrumento organizador e veiculador da imagem do espaço informatizado para os usuários e a comunidade externa; - Aplicar o Design Didático para o desenvolvimento de ações adequadas nos espaços informatizados.

________________________________________________________________

Amigo(a) gestor(a), Iniciamos este tema, considerando ser de seu

conhecimento a importância da utilização do espaço informatizado em todas as suas possibilidades integrando com outras formas de atendimento os portadores de necessidades especiais.

2 – A Inclusão, a imagem e o design didático nos espaços informatizados.

Seção 2

2.1 - Usuários portadores de necessidades especiais: Preconceitos e Prevenção

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Page 25: caderno pedagógico

É necessário levantar alguns conceitos para melhor entendimento sobre

esta temática:

A autora Agnes Heller (1979, p. 43) registra que “o preconceito é categoria do pensamento e comportamento cotidianos”. Significa que o preconceito está presente no cotidiano das pessoas, nos diversos espaços vivenciados por elas, manifestando-se na ação, principalmente através da discriminação.

A discriminação é “o ato ou o efeito de discriminar, que significa separar,

apartar, segregar” (FERREIRA, 1999, P. 691). Preconceito

O preconceito, infelizmente, é comum no cotidiano das pessoas. O fato, por exemplo, de um gestor relacionar-se com um usuário que considera incapaz, que não tem condições de aprender devido a dificuldades diversas, pode predispô-lo à apropriação da característica de incapacidade como realmente sendo sua, de forma a colocar uma barreira na relação dele com o conhecimento tecnológico. Isso também irá interferir na forma como ele irá projetar-se e vivenciar-se não só no espaço informatizado, mas em outros espaços, como alguém que realmente é incapaz.

Essa imagem negativa de si, construída em outros espaços estabelecidas

pelas relações sociais, torna cada vez menor sua possibilidade de sucesso. Para as pessoas consideradas com necessidades especiais, o preconceito

é muito comum. Visões preconceituosas concebem a incapacidade como intrínseca à deficiência, portanto, se quisermos mudar essa realidade, teremos de refletir sobre nossas concepções em relação às diferenças e sobre nossas ações dentro de cada organização. Prevenção

Prevenir significa criar programas efetivos

de prevenção e uma educação que possibilite a construção de atitudes preventiva, oportunizando os indivíduos a cuidarem de si e dos outros.

Dessa forma, a prevenção deve acontecer

em vários momentos.

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Page 26: caderno pedagógico

A Organização Mundial da Saúde sugere três etapas de prevenção:

1. Prevenção Primária – promover medidas antes do fato ocorrer; 2. Prevenção Secundária – Quando as medidas tomadas visam

reduzir a duração dos problemas ou os seus efeitos; 3. Prevenção Terciária – São medidas voltadas para pessoas que já

possuem a deficiência. Estas medidas devem garantir o pleno desenvolvimento das potencialidades destas pessoas.

Devemos entender as necessidades especiais além dos aspectos orgânicos

como uma construção social na medida em que os sujeitos se constituem nas relações sociais que estabelecem e pelas condições materiais e concretas de vida.

Cada um de nós, gestores, possui um papel fundamental de esclarecimento

das necessidades especiais, promovendo ações de prevenção ao preconceito e discriminação, buscando alternativas coletivas para garantias dos direitos individuais e coletivos.

A informação possibilita o esclarecimento do que é uma deficiência e que, o

indivíduo com necessidades especiais possui características físicas, mentais ou sensoriais distintas. Muitas vezes a causa do preconceito e da exclusão não está na diferença mas principalmente na forma como vemos esse sujeito.

Ao considerarmos que existem diferentes formas de aprender e ensinar,

inserir o indivíduo no espaço informatizado significa muito mais que dividir o mesmo espaço, mas trocar experiências e socializar-se; significa, mais do que nunca, respeitar as diferenças as culturas, ou formas de aprender; significa sentir-se parte do grupo, sentir-se com ele, remetendo a um processo constante de conhecimento e de reciprocidade, respeitando as particularidades, libertando do ônus com que comumente convive por ser diferente numa sociedade que estabelece padrões únicos de convivência social.

Sabemos que a inclusão de pessoas, portadoras de necessidades especiais nos diferentes seguimentos sociais é garantido por lei. Apesar disso, a segregação é fato. Isso ocorre por vários motivos, seja pelo preconceito, seja pela forma inadequada de inserção ou outros fatores.

2.1.1 – Espaços Informatizados Inclusivos

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Page 27: caderno pedagógico

Na constituição do sujeito, Vygotsky sempre fortaleceu a importância do

social. Em sua teoria, defende que, muito mais que a limitação em si, é a realização sociopsicológica do sujeito que definirá sua personalidade; o sujeito deve ser estudado numa perspectiva qualitativa e não como uma variação quantitativa.

Implica, assim, entendê-lo como um processo em que as relações sociais têm fundamental importância.

A inclusão tem de ser significativa para o usuário, dar sentido e significado

à sua vida; possibilitar interações sociais que sejam mediadoras, que o ajude a compreender o mundo em que está inserido e possa ser autônomo, participativo e ativo na construção de sua própria história.

Na comunidade em que os espaços informatizados estão inseridos, devem

seus membros juntamente com outras organizações, propiciar aos portadores de necessidades especiais, esta interação

É importantíssimo permitir o desenvolvimento da capacidade do usuário de

conviver com a diferença, respeitando-a; buscar formas de não reforçar o sentimento de incapacidade dos usuários, mas desvendar suas potencialidades.

As experiências adquiridas pelos contextos familiares, pelas trajetórias pessoais e coletivas e pelos valores e níveis de conhecimento dos membros do grupo viabiliza, no dia a dia, a possibilidade de trocas, confrontos, ajuda mútua e conseqüente ampliação das capacidades individuais e coletivas. Dessa forma, necessitamos de disposição para compreender e conhecer o processo pelo qual cada usuário aprende, seja ele portador de necessidades especiais ou não; necessitamos de parceiros para troca de experiências, buscando novas informações e revisão dos conhecimentos. Sugerimos a criação de uma rede de apoio entre os gestores dos diversos espaços informatizados utilizando plataformas tecnológicas com ferramentas do tipo: Fórum, chat, etc. Observem o quadro abaixo e reflitam sobre suas práticas enquanto gestores dos espaços informatizados:

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Page 28: caderno pedagógico

Abordaremos a seguir, o marketing no contexto dos Espaços Informatizados, para que o gestor possa ampliar o entendimento sobre esta temática.

Esses espaços precisam ser bem

sucedidos em atender e atrair a comunidade em geral.

Precisamos entender que as atividades de marketing parte das

necessidades dos interessados para, então, realizar os objetivos que deverá determinar as necessidades dos usuários e desenvolver atividades para satisfazê-las.

Somos sabedores de que o público do espaço informatizado é todo

indivíduo que dele fizer uso e também a comunidade que indiretamente irá colher frutos com a aplicabilidade de cursos em seu meio. O uso do espaço não deve ser exclusivamente para obtenção de certificação e sim, o domínio de informações e habilidades que justifiquem esta certificação.

No entanto, este espaço deve planejar suas ações e estabelecer normas

para a qualidade dos cursos. Isso implica que sejam oferecidos cursos com ótimo nível para preparar cidadãos capazes de exercer seu papel social com conhecimentos e habilidades.

2.2 – O Papel do Marketing nos Espaços Informatizados

Para Refletir : Na mitologia grega, existe um personagem chamado “Proto”, significando para alguns, fidalgo; para outros, marginal. Tinha ele um hipotético palácio e exigia que todos os viajantes que encontrasse fosse visitá-lo. No palácio existia um leito e todos tinham que se adequar exatamente ao seu tamanho. Dificilmente o “convidado” conseguia se adequar; com isso era esticado ou arrancado as pernas para caber no leito. Existe semelhança entre a proposta de Proto e nossas ações nas salas informatizadas?

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Page 29: caderno pedagógico

Os líderes destes espaços devem ter consciência do público com o qual se

relaciona e para quem deve preparar planos de marketing específicos. Pessoas que possuam influências nesses espaços devem ser consideradas

participantes. Definimos essas pessoas como:

- Mantenedores – São os que fornecem recursos físicos, humanos, financeiros, materiais, serviços, etc;

- Internos – Os que trabalham diretamente nos espaços

informatizados; - Público alvo – Usuários - Geral – O que busca ou se beneficia indiretamente dos serviços

do espaço informatizado.

Devemos notar que a comunidade deve se constituir num público de apoio, para todas as ações do espaço informatizado e este deve realizar planejamento e comunicação de marketing buscando a satisfação comunitária. Os usuários e o gestor serão os melhores divulgadores desse espaço.

No momento em que o poder público

impõe limites e restrições físicas e materiais, torna-se necessário que o espaço busque apoio e parcerias, visando à complementação de recursos para fazer deste centro um ambiente mais eficaz de aprendizado e de exercício de cidadania.

Os gestores devem se conscientizar do potencial do marketing para resolver a falta de divulgação melhorando o rendimento e a imagem da organização.

Cabe ao marketing ser suporte na implementação de imagens positivas, formando cidadãos, desenvolvendo gestores bem preparados, obtendo apoio de organizações, desenvolvendo projetos em parcerias para o exercício da ética, a fim de promover a construção de um mundo melhor.

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Page 30: caderno pedagógico

A informação é fundamental em qualquer organização. Como vimos

anteriormente, você gestor precisa conhecer quem são os usuários e a comunidade em geral para a utilização de técnicas de marketing na solução de necessidades individuais e coletivas. A identificação correta das necessidades é essencial.

Existem várias formas para obtenção de informações: por meio de registro

interno, exame das principais publicações na comunidade, criação de um sistema de sugestões e reclamações para expressarem opiniões e atitudes, questionários externos; visitas em organizações instaladas na comunidade, etc.

A imagem de qualquer organização é baseada em suas ações e tende a manter-se estável através do tempo.

Todas as atividades de marketing desempenhadas pela instituição são responsáveis pelas melhorias dessa imagem.

Uma instituição que procura modificar sua imagem precisa decidir para que

direção pretende mudá-la; para isso é preciso paciência, pois a imagem não é modificada da noite para o dia. Para não esquecer

Não existe nada mais importante do que uma idéia nova. Assim, o gestor precisa encontrar uma maneira de tornar essa idéia importante para a comunidade.

Antes de lançar qualquer novidade é preciso tomar alguns cuidados e

verificar: -erros de compreensão da comunidade –as necessidades da comunidade

devem ser conhecidas e estudadas;

Muitas vezes a imagem que você possui de seu espaço informatizado é bastante diferente daquela observada pelos outros. Isso ocorre porque olhamos com outros olhos a casa; colocamos valores subjetivos à frente de

valores objetivos.

2.2.1 - A Imagem do espaço Informatizado

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Page 31: caderno pedagógico

-falta de objetividade –O espaço informatizado deve ter uma direção para colocar a idéia em prática, articulado ao planejamento;

-mensagens ambíguas – ter clareza nas informações;

-excesso de centralização – promover a participação de todos os envolvidos; delegar direitos e deveres para criar uma situação de cumplicidade com o espaço informatizado; -falta de otimismo – precisa haver um sentimento forte de otimismo,

acreditar que os projetos valem a pena;

-falta de credibilidade – Desenvolver liderança forte, com confiança, respeito, entusiasmo e autoridade;

-regras rígidas – O excesso de regras coloca a obediência acima da razão

tornando o questionamento muito difícil.

Como você pode perceber, cabe ao gestor uma grande responsabilidade na criação de condições para a manutenção de uma boa imagem do espaço informatizado.

Deve, para isso, conhecer a comunidade, saber qual a imagem que esta mantém a respeito do espaço, direcionar programas de comunicação e desenvolver atividades que façam com que os objetivos sejam alcançados.

Faz-se necessário, procedimentos que estimulem a utilização de novas tecnologias para a divulgação das ações realizadas neste espaço.

Para que o gestor possa

desenvolver ações adequadas nos espaços informatizados, precisa definir estratégias para aquisição de habilidades cognitivas. Essas estratégias pedagógicas exigem um novo design, uma nova busca de informações privilegiando o trabalho coletivo articulado com as redes de informações.

2.3 – Design Didático nos Espaços Informatizados

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Page 32: caderno pedagógico

As possibilidades de organização pelo design didático exigirá de você criatividade, planejamento, análise de registros com o objetivo de proporcionar um ambiente de otimização para a elaboração e o desenvolvimento de cada ação. Para que toda a ação ocorra de maneira articulada com o envolvimento dos usuários, é importante observar alguns critérios:

1. todo usuário, respeitadas suas individualidades, são capazes; 2. o gestor deve conhecer cada usuário;

3. as atividades apresentadas e desenvolvidas deve-se partilhar

competências; 4. observar a intenção do usuário e estimular a criatividade;

Os critérios são importantes para a busca e análise das necessidades e posterior planejamento das ações. A ação, quando planejada, estabelece os fins com intencionalidade identificando os objetivos, as competências, as interações, ou seja desenvolvendo a funcionalidade dessas ações. Para a eficácia do design didático, algumas ações devem ser consideradas:

Significa:

- considerar os conhecimentos adquiridos; - articular o aprendizado tecnológico com as ações comunitárias; - eleger necessidades comunitárias como projetos prioritários; - encaminhar os projetos para concretização das ações prioritárias;

- compromisso com o planejamento e as ações definidas;

- objetividade de cada ação para obtenção dos resultados

previstos;

- tomada de decisões coletivas na escolha de cada ação;

- estabelecer relações sociais diversas para a consolidação da interação.

2.3.1 – Situações didáticas

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Page 33: caderno pedagógico

As situações didáticas apresentadas acima, entre outras, pedem ações com

dimensões que ultrapassem as paredes do espaço informatizado; significa dizer que o usuário deve estabelecer relações sociais com projetos oriundos do seu aprendizado.

- desenvolvimento de habilidades e competências; - interação para o estabelecimento da cooperação;

- Ser o usuário o centro de qualquer ação.

- exploração e divulgação do conteúdo aos usuários; - desenvolvimento e articulação do conhecimento adquirido pelos

usuários;

- definições de responsabilidades e conteúdos na elaboração e relação entre conceitos;

- analise da evolução do conhecimento adquirido;

- concentração das atenções na aprendizagem.

Você gestor, precisa definir o design didático em função da intencionalidade

e da funcionalidade de sua sala informatizada. Algumas estratégias você poderá adquirir junto aos usuários como também parceiros e comunidade em geral.

Necessita também estudar as potencialidades de cada recurso que a

internet oferece observando os aspectos pedagógicos favorecendo a interação dos usuários. Veremos a seguir, o projeto de inclusão digital, possibilitando a você um melhor entendimento na condução de espaços informatizados comunitários.

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2.3.2 – Premissas didático-pedagógicas

2.3.3 – Estratégias de criação na construção do conheciment o

Page 34: caderno pedagógico

Objetivos Específicos:

_ Identificar os diferentes conceitos e definições sobre inclusão digital; _ Conhecer telecentros comunitários, suas características e contribuições para a comunidade local .

________________________________________________________________

Antonio Marcos Feliciano *

Com objetivo de contextualizar o tema, WAISELFISZ (2007) considera que existe o reconhecimento dos diferentes ritmos de expansão das novas tecnologias, fato que tornou realidade o que foi denominado como brechas digitais. Aplicado inicialmente para indicar as distâncias de acesso digital que separam os países avançados dos restantes, foi crescendo a visão de que mais significativas que aquelas, são as brechas e fraturas internas separando os que têm dos que não têm condições de acesso ao novo universo.

Na concepção do Programa da Sociedade da Informação do Brasil,

Takahashi (2000) afirma que a disseminação de tecnologia para inclusão social e digital, possibilita criar condições para o uso massificado de computador e da internet pelos cidadãos brasileiros, como forte meio de acesso ao conhecimento, objetivando o atendimento das pessoas sem oportunidade de acesso a seus benefícios.

Para Gilson Schwartz (2005), a definição de inclusão digital ainda é assunto

polêmico. Para esse autor, a tecnologia da telefonia móvel que é digital, portanto, seu conteúdo também o é. Dessa forma, quem usa celular está incluído digitalmente? * Antonio Marcos Feliciano é Sociólogo (UFSC), Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC), Autor e Gestor do Programa de Inclusão Digi tal Beija-Flor. Leciona na área de Gestão do Conhecimento Organizac ional, Empreendedorismo, Gestão de Pessoas. (material extraído do livro “Inclusão digital em co munidades rurais: projeto beija flor - internet no campo” pág. 61 – 73).

Seção 3

3 - Inclusão Digital em Comunidades Digitais: Programa Beija-Flor – Internet no Campo

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3.1 – Inclusão Digital

3.1.1 – Conceitos e Definições

Page 35: caderno pedagógico

Falar em inclusão digital como a propriedade de um computador, navegando pela internet é muito restritivo. Está surgindo uma nova malha ou rede de serviços e conteúdos que vai muito além do computador.

O entendimento transcrito no Wikipedia1 (2008), define inclusão digital como:

“Projetos e ações que facilitam a interação de pessoas de baixa renda com as tecnologias da informação e comunicação (TICs). Dessa forma, proporciona-se acesso a informações disponíveis na rede mundial de computadores para estes usuários, além de possibilitar a produção local de conteúdos na rede. Programas de inclusão digital se transformam em grandes desafios para os governos de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, pois requerem grandes investimentos”.

Silveira (2001) define inclusão digital como “a universalização do acesso ao

computador conectado à internet, bem como ao domínio da linguagem básica para manuseá-lo com autonomia”.

Segundo o relatório Digital Divide Network – UIT (2005), inclusão digital se refere à brecha existente entre aqueles que conseguem efetivamente acessar as tecnologias da informação e da comunicação, tais como a Internet, e aqueles que não conseguem.

Para Rangel (2005), citado por Gasparetto (2006), inclusão digital é um processo em que uma ou um grupo de pessoas passa a participar dos métodos de processamento, transferência e armazenamento de informações que já são do uso e do costume de um ou outro grupo, passando a ter os mesmos direitos e os mesmos deveres dos já participantes do grupo já incluído.

Baggio (2003), citado por Gasparetto (2006), acrescenta que, o analfabetismo digital, ao afetar a capacidade de aprendizado, a conectividade e a disseminação de informações, gera conseqüências virtualmente em todos os campos da vida do indivíduo. A transformação de informação em conhecimento pelo usuário permitirá configurar um verdadeiro mapa de oportunidades políticas de informação digital.

Balboni (2007) entende que o excluído digital é, portanto, o indivíduo que não dispõe de recursos materiais e também de conhecimentos para promover o acesso, interagir, se apropriar e produzir conteúdos por meio da rede.

Ampliando mais as definições sobre inclusão digital, o Instituto de Tecnologia Social2 – INTE (2008), entende que a tecnologia social compreende o

1 http://www.wikipedia.org 2 http://www.itsbrasil.org.br

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Page 36: caderno pedagógico

conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida, dos que não possuem condições de acesso.

Para a Rede de Tecnologia Social3 (2008), a tecnologia social compreende produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que represente efetivas soluções de transformação social, sobretudo para a parcela da população que vive à margem dessas ações. Inúmeros são os sentimentos que afloram quando o debate gira em torno dos temas exclusão social e digital. Fica claro, pelo mencionado, que há necessidade de integração dos esforços entre as pessoas e instituições que atuam em torno do tema. Seguramente há um razoável entendimento sobre o que é e qual objetivo principal da inclusão digital, no entanto, é quase unânime que, apesar de alguns números satisfatórios, o Brasil está longe dos índices ideais de inclusão digital e social.

No bojo da discussão, torna-se pertinente apresentar, mesmo que de forma resumida, o que são telecentros comunitários de inclusão digital, pois são esses que caracterizam algumas das diferenças entre as unidades de inclusão digital e os laboratórios de informática.

Para melhor entendimento por parte do leitor, se faz necessária uma breve explanação sobre telecentros comunitários, que, por definição reforça a visão de que os telecentros de inclusão digital são locais pluriativos e de acesso público.

Cabe ressaltar que esse conteúdo é domínio público, e que, consta no

material de divulgação de projetos de inclusão digital. Dessa forma, foram sintetizados como resultado de pesquisas realizadas na internet. Como fonte, foram usados sites de projetos de inclusão digital, tais como: Comitê para democratização da Informática, Rede Ritz, Rede latino-americana somos@telecentros articulada pela Fundação ChasquiNet, dentre outros.

Os telecentros são instrumentos poderosos para apoiar o desenvolvimento

local por meio do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Ao fortalecerem a inclusão digital, estão promovendo inclusão social.

Feliciano (2007) considera que os telecentros comunitários são iniciativas

que utilizam tecnologias digitais como instrumentos para o desenvolvimento humano nas comunidades beneficiadas. Sua ênfase consiste no uso social e na

3 http://www.rts.org.br

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3.2 – Telecentros Comunitários

Page 37: caderno pedagógico

apropriação das ferramentas tecnológicas a partir de um projeto de transformação social, que visa melhorar as condições de vida das pessoas.

A tecnologia e a conectividade são importantes, mas não suficientes, para o

bom andamento dos telecentros comunitários e a continuidade de seus objetivos de desenvolvimento há que se promover atividades geradoras de oportunidades, que sejam atrativas à própria comunidade, muito mais do que simplesmente o uso dos computadores e a navegação pela internet.

Os telecentros capacitam facilitadores, promotores, monitores, os

chamados educadores digitais, não só em aspectos técnicos de informação e comunicação, mas, principalmente, no uso estratégico das tecnologias digitais em prol do bem-estar social e exercício da cidadania.

Os telecentros comunitários são locais de encontro e intercâmbio, espaços

de aprendizagem, crescimento pessoal e mobilização social na busca da resolução de problemas e necessidades da comunidade.

Feliciano (2008), descreve alguns princípios básicos para a operação de um

telecentro comunitário. É importante ressaltar esses são princípios universais. Esse material é uma síntese elaborada a partir de dados coletados de sites

de projetos de inclusão digital e foram sintetizadas para efeito desse trabalho.

Participação da Comunidade - Os telecentros são iniciativas que são inseridas nas comunidades de fora para dentro, mesmo quando essas os demandam. Entretanto, a participação é o elemento mais importante para o sucesso e a sustentabilidade do telecentro. Promover a participação da comunidade na implantação, montagem e melhora contínua do telecentro comunitário pode ser um processo lento, porém decisivo para que as pessoas se apoderem e se comprometam com esse tipo de projeto.

Por esta razão, não é surpreendente encontrar telecentros comunitários que

nem sequer têm boa conectividade: telecentros sem “tele”. Estes podem eventualmente ter a vantagem de contar com mais tempo para aprofundar a relação do projeto com a comunidade, introduzindo a internet de forma mais gradual; entretanto, pecam pela ausência de um canal de comunicação com o ambiente externo.

3.2.1 – Princípios Básicos para Telecentros

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Consolidação de uma Visão Social - Mais que uma condição de

conectividade, os telecentros oferecem uma oportunidade de acesso, uso e apropriação de tecnologias digitais para solucionar problemas e contribuir para o desenvolvimento humano integral. O ponto de partida não é a instalação de equipamentos e conexões, mas a organização comunitária para a solução dos problemas relativos ao seu contexto.

A melhor maneira de ancorar os telecentros a uma visão social é planejá-

los e instalá-los de modo que se integrem a outros espaços e atividades de comunicação pertinentes à comunidade. Estas atividades podem ser constituídas por rádio comunitária, bibliotecas públicas, centros e grupos culturais, organizações comunitárias, escolas, entre outras. Gestão e Utilização de Tecnologias Apropriadas - A gestão de um

telecentro comunitário responde à missão social de suas atividades e faz uso dos instrumentos técnicos que sejam mais apropriados para ajudar a resolver os problemas.

Hoje é possível montar e operar

eficazmente um telecentro com equipamentos básicos de comunicação, sobretudo microcomputadores com poucos recursos de processamento e desempenho aquém dos equipamentos top de linha, utilizando programas que operam inteiramente com software livre.

Estes programas de computador têm código aberto e sem custo de licença,

como os sistemas baseados em GNU/Linux (software livre), em lugar de sistemas e/ou programas comerciais com custos de licença para uso (software proprietário).

Formação e Capacitação Permanente - O calcanhar-de-aquiles dos

telecentros, como o de muitas outras experiências de comunicação popular e comunitária, é a capacitação de operadores e usuários para tirar o melhor proveito das tecnologias disponíveis. Sem capacitação, o telecentro comunitário morre pela inércia de operadores que desconhece o potencial da

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Page 39: caderno pedagógico

tecnologia disponível, ou simplesmente não conseguem ajudar, de maneira educativa, os usuários. Freqüentemente, os cybercafés oferecem capacitação básica aos clientes para usar o correio, a navegação Web ou as salas virtuais de bate-papo (chat), com o fim de assegurar o seu retorno como consumidores.

Nos telecentros comunitários, as capacitações seguem além, incentivando os usuários a entender de que maneira as tecnologias digitais podem solucionar os seus problemas e contribuir para o seu desenvolvimento humano integral.

Os telecentros contribuem para o desenvolvimento humano em diversas áreas, incluindo socialmente os usuários e envolvendo as comunidades projetos sociais. Para entender adequadamente a importância dos telecentros, e, sobretudo, desvinculá-los das escolas de informática, são apresentadas algumas áreas que podem ser envolvidas nas atividades dos telecentros de inclusão digital. Emprego e Empreendimentos Locais - fortalece habilidades e conhecimentos que podem abrir novas oportunidades de emprego ou geração de renda e ajudam a consolidar as microempresas locais, melhorando sua gestão, capacidade de negociação, acesso à informação, compras e publicidade. Saúde - Facilita o acesso à informação sobre doenças, tratamentos, medicamentos, medicina preventiva e alternativa, higiene e educação sexual. Educação - Apóia as atividades escolares e contribui para a educação não-formal nas comunidades, especialmente de crianças e jovens. Fortalecimento da Auto-Estima - por meio do conhecimento, favorece ao cidadão a compreensão interativa de seus atos no meio em que vive, ajudando-o a reconhecer as próprias capacidades, a visualizar um futuro melhor, a desenvolver a criatividade e a fortalecer a coletividade. Organização Comunitária - Propicia a construção de novas formas de organização, fortalecendo as capacidades individuais e coletivas, promovendo novos líderes e ajudando a solucionar problemas e necessidades concretas da comunidade. Planejamento Espacial - Apóia a organização comunitária no planejamento e execução de projetos habitacionais, na prevenção e diminuição de desastres naturais, no melhoramento de serviços públicos e espaços comuns.

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3.2.2 – Para que serve um telecentro?

Page 40: caderno pedagógico

Fortalecimento de Grupos Minoritários - Oferece instrumentos que podem fortalecer e contribuir para a defesa das necessidades de grupos indígenas, gênero, trabalhadores rurais, jovens e outros setores sociais. Descentralização e Incidência Política - Dinamiza a participação comunitária e a informação para a ação política, facilita a comunicação com governos locais, fortalece a descentralização administrativa e agiliza trâmites burocráticos. Informação e Conhecimento - Oferecem acesso a novas e diversificadas fontes de conhecimento e informação e permite a expressão de uma visão própria, fortalece o intercâmbio de experiências e a colaboração com grupos e redes nacionais e internacionais, além de facilitar a comunicação com pessoas afastadas de seu lugar de origem (migrantes e outras). Comunicação e Cultura - Facilita a criação e divulgação de diferentes formas de expressão artística e cultural, com a combinação de diferentes tecnologias de comunicação úteis à comunidade: vídeo, rádio, meios impressos (jornais, revistas), internet, programas de animação e outros.

Entender as definições e conceitos sobre inclusão digital vai além de saber distinguir as funções e/ou os usos dos espaços de inclusão digital e das escolas de informática. Nesse sentido, e com objetivo de melhor situar e reforça os conceitos e definições, dentre outros elementos, a próxima sessão apresenta dados estatísticos relativos à inclusão e exclusão digital no mundo, no Brasil e em Santa Catarina.

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Page 41: caderno pedagógico

CAPÍTULO II

MÍDIA, CULTURA E SOCIEDADE

______________________________________________________________________

Objetivo Geral: Relacionar o desenvolvimento tecno lógico com as transformações sócias ocorridas pelas d iferentes linguagens das mídias e suas contribuições na g estão dos espaços informatizados.

Page 42: caderno pedagógico

Objetivos Específicos:

- Compreender as relações estabelecidas entre mídia, cultura e sociedade; _ Conhecer as diferentes linguagens veiculadas pelas mídias, suas características e contribuições para os espaços informatizados.

_________________________________________________________________

Quando o assunto é mídia, diz respeito a todos nós. As informações obtidas

devem ser checadas com muito cuidado. Elas aparecem de diversas formas como: textos, sons, imagens, etc, tornando-a um tema usual em nossa sociedade.

Devemos problematizar, pelo estudo e reflexão, a veracidade destas informações; para tanto, é preciso compreender melhor as relações que se estabelecem entre mídia, cultura e sociedade no nosso contexto e definir esses conceitos que estaremos trabalhando.

Se fizermos uma busca na internet, verificaremos vários conceitos sobre o tema. Entre outros, apresentamos:

“ Todo suporte de difusão da informação que constitui um meio intermediário de expressão capaz de transmitir mensagens; meios de comunicação social de massas não diretamente interpessoais (por exemplo, as conversas e diálogos públicos e privados). Abrangem esses meios o rádio, o cinema, a televisão, a escrita impressa (ou manuscrita, no passado) em livros, revistas, boletins, jornais, o computador, o videocassete, os satélites de comunicações e, de um modo geral, os meios eletrônicos e telemáticos de comunicação em que se incluem também

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Seção 1

1 – Conceitos Fundamentais

1.1 – Os conceitos de mídia, cultura e sociedade

1.1.1 – Mídia

Page 43: caderno pedagógico

as diversas telefonias”. (Houaiss, Dicionário da Língua Portuguesa). Esse conceito nos dá a idéia da amplitude e complexidade das mídias.

O desenvolvimento do conceito de cultura é importante para a compreensão da enorme diversidade cultural da espécie humana.

Como nós a entendemos, diz respeito

ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as regras de convívio, o gosto, o que se come, o que se bebe, ou seja, os valores, as crenças, as tradições, as

manifestações, os saberes, etc.

A cultura é o fermento que dá forma e conteúdo à sociedade.

As Tecnologias da Informação e Comunicação vem causando um impacto na sociedade, transformando os costumes e a vida das pessoas rapidamente.

Devemos estar atentos, enquanto monitores, a este emaranhado de informações para deles nos nutrirmos como seres individuais ou como comunidade.

Definimos sociedade como o

conjunto dos membros de uma coletividade, sujeitos às mesmas leis e comunidades que vivem em grupos organizados regidos pelas mesmas normas.

Definimos ainda como: “o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si

constituindo uma comunidade”. (http://pt.wikipedia.org).

A cultura das TICs é, portanto, ambiente em que necessitamos desenvolver trabalho cujo foco é a geração do conhecimento.

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1.1.2 – Cultura

1.1.3 – Sociedade

Page 44: caderno pedagógico

A partir destes conceitos, podemos afirmar ser necessário estarmos atentos ao modo como as mídias representam os diferentes aspectos da realidade.

No contexto das definições acima, chamamos a atenção para o impacto das linguagens das mídias nas vidas das pessoas.

Entendemos linguagem como um código ou

“conjunto de signos governado por regras definidas por um acordo entre membros da cultura que o utiliza”. ( O`Sullivan, 2001); é uma construção social simbólica com a função de comunicar. As mídias utilizam diversos conjuntos de signos organizados de forma a produzir sentidos que viabilizem a comunicação.

Caracterizamos as linguagens das mídias como: auditiva, visual,

audiovisual, multimídia e hipertextual.

A compreensão de cada uma delas nos fornece subsídios sobre modos de expressar identificação de valores morais e culturais que podem estar ocultas em suas mensagens ou propósitos. Para não esquecer

Para Refletir : As mídias interferem diretamente na construção das Identidades, isto é, criam certos modelos que orientam a formação das Identidades.

1.2 - As Linguagens das Mídias

Entender essas linguagens significa entender muitas vezes o comportamento das pessoas, principalmente crianças e jovens.

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Page 45: caderno pedagógico

Veremos a seguir as linguagens das mídias presentes na sociedade chamando a atenção para o seu uso nos espaços informatizados .

A linguagem visual é apresentada no dia a dia configurando-se como a principal linguagem utilizada nos meios de comunicação. Justifica-se por apresentar elementos como: cores, formas, expressões e evocações imediatas, constituindo-se também num excelente recurso para sistematizar elementos

apresentados em outras linguagens, possibilitando várias reinterpretações. Importante: Presente em nosso universo cultural, os monitores não devem ignorar a importância da imagem no processo de aprendizagem do usuário. Toda imagem é uma produção cultural, contribuindo para a significação ideológica de uma determinada época.

A Linguagem Auditiva é caracterizada por uso

dos sons tendo o rádio como principal mídia. Atualmente, a programação do rádio transmite

desde canais musicais até programas e noticiários informacionais, tornando-se também um importante meio para veicular as propagandas.

O rádio, além do entretenimento, estimula a imaginação das pessoas que estão ouvindo o que está sendo narrado.

As imagens podem ser trabalhadas de formas diferenciadas, dependendo do recurso tecnológico utilizado. As imagens em movimento estão inseridas num contexto do qual não podem ser desvinculadas enquanto que as imagens estáticas recortam um fato e o isola de seu contexto.

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1.2.1 – Linguagem Visual

1.2.2 – Linguagem Auditiva

Page 46: caderno pedagógico

Como não existe uma relação direta entre ouvinte e locutor, as pessoas

tendem a acrescentar as mensagens que ouvem suas emoções, identificando o conteúdo. Essa é uma das grandes vantagens da utilização da linguagem auditiva em processos de ensino. Essa é uma forma importante de instigar a imaginação, a criatividade e as sensações das pessoas.

Greenfield (1988, p. 80), afirma que: “as crianças usam mais seus próprios conhecimentos e experiências quando interpretam uma história radiada do que quando interpretam uma história televisada”.

A Linguagem Audiovisual é caracterizada por integrar o uso de imagens, de textos escritos e de sons.

O cinema e a televisão são exemplos de mídias

que utilizam essa linguagem diferenciando-se pelo uso do movimento visual, o que atrai a atenção e fascina as pessoas, tornando-se um excelente recurso para estabelecer a comunicação. Esta linguagem desenvolve a percepção das pessoas, pois estimula a imaginação e a afetividade.

A eficácia da linguagem televisiva e cinematográfica pode ser explicada

pela mistura entre o que é realidade e o que é ficção.

A linguagem multimídia é a integração de textos, sons e imagens de uma forma não estática. Essa linguagem é encontrada nos CD-ROM, na internet e na realidade virtual, sendo sua criação atrelada ao surgimento do Computador.

A relação entre emissor e receptor não é

estática e passiva, ao contrário, permite a participação ativa do receptor. Enquanto na televisão e no rádio, a programação já vem pronta e a mensagem é unidirecional, os computadores abrem para interferência do usuário de forma bidirecional.

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1.2.3 – Linguagem Audiovisual

1.2.4 – Linguagem Multimídia

Page 47: caderno pedagógico

Com o surgimento da internet temos uma nova

possibilidade de linguagem – a hipertextual. A linguagem hipertextual rompe com a leitura linear e seqüencial sendo considerada como uma nova configuração na produção do conhecimento.

O Hipertexto é caracterizado por um texto em

constante construção, no qual os vários conteúdos são amarrados como se fossem nós e depende da ação do leitor na sua construção.

A linguagem hipertextual permite que cheguemos a uma forma de leitura e

de escrita próxima ao nosso esquema mental

Atualmente, nossas crianças e adolescentes são desafiadas a utilizarem textos com recursos sonoros e visuais, ou a combinação desses elementos com as formas verbais em detrimento dos textos puramente escritos.

Você gestor, precisa aproveitar esses recursos

para identificar a subjetividade presente nas informações veiculadas. A análise de determinados

programas, o estudo de imagens, são importantes recursos na formação de um adolescente crítico e seletivo frente às informações e comunicações que chegam todos os dias.

Essas linguagens possuem características que poderão auxiliar na criatividade e no imaginário de cada usuário, possibilitando uma aprendizagem de inclusão, relacionada aos diferentes aspectos da linguagem midiatica.

Lembramos a você que as tecnologias não modificam, por si só, a prática

educativa dos usuários em idade escolar. Elas devem servir como meios de realização dessa prática, com objetivos bem delineados.

A maneira de garantir esses recursos de forma a contribuir para a produção

do conhecimento e possibilidades para o trabalho é planejar essa utilização.

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1.2.5 – Linguagem Hipertextual

1.3 – As linguagens das mídias nos espaços informatizado s: Possibilidades de aprendizagem

Page 48: caderno pedagógico

O projeto de trabalho pode se constituir em uma maneira eficaz de planejar

o uso dos recursos tecnológicos.

_________________________________________________________________________

Os Telecentros devem possibilitar a aquisição de habilidades para o trabalho em

grupo com atividades que permitam o pensamento e o agir criticamente.

Para não esquecer

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Page 49: caderno pedagógico

Objetivos Específicos: - Identificar o papel do gestor nos espaços

Informatizados; - mostrar o papel do gestor como facilitador, mediador, motivador, orientador e avaliador dos usuários nos espaços informatizados.

________________________________________________________________

Vimos na seção anterior os conceitos de mídia, cultura e sociedade. Percebemos que as mídias influem na construção da identidade dos

cidadãos. Para que se estabeleça uma interação, todos os espaços informatizados devem contar com um sistema de apoio ao usuário.

Esse apoio acontece normalmente por parte de um profissional que possua

uma liderança democrática, iniciativa, aceitação e que esteja aberto aos novos desafios que as Tecnologias da Informação e comunicação exigem.

E você, gestor, é esse profissional esperado pelo espaço informatizado e

pela comunidade onde este espaço está inserido. Quais as funções que você irá administrar neste espaço para que ocorra

uma participação efetiva considerando as linguagens midiáticas e a influência dessas no dia a dia de cada usuário?

Procuraremos, a seguir, responder e apresentar formas e meios para que o

trabalho se realize da forma mais eficaz possível. Neste caderno pedagógico, a concepção teórica adotada é a sociocrítica ou

histórico-cultural, que considera o processo ensino-aprendizagem como um processo interativo que essa mediação feita nos espaços informatizados, o ensinar e o aprender se desenvolve nas relações, concebendo o gestor como um facilitador e um mediador da aprendizagem autônoma do usuário, mantendo com o usuário uma relação dialética, de influência recíproca, uma vez que ambos são sujeitos ativos nesse processo.

2 – As Funções e as taref as do Gestor

Seção 2

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2.1 – O que é ser Gestor

Page 50: caderno pedagógico

Como desenvolver a interação nos espaços informatizados considerando que a característica básica é a busca da informação independente?

É importante observar que nestes espaços

o usuário tem oportunidade de buscar suas necessidades de forma autônoma, flexível e organizada, como também tem a oportunidade de interagir com o gestor e demais colegas, oportunidades que se ampliam através da incorporação dessas tecnologias.

Essas atividades se desenvolvem de forma independente ou através da

interação. As atividades de forma independente acontecem quando o usuário vai em busca da informação pesquisando na internet, assistindo a um vídeo, lendo jornais, etc. sem a orientação de um mediador. As atividades interativas acontecem quando o usuário participa com colegas e/ou gestor no desenvolvimento de atividades coletivas, blogs, fóruns,etc.

O que difere é a forma como se dá o contato dos usuários entre si e deles com aqueles que os apóiam durante as ações planejadas com os objetivos bem definidos.

Existem diferentes formas de operacionalização dessas ações; uma delas,

é à distância o que será visto mais adiante. Todo esse processo está sob sua responsabilidade, já que, no desempenho

de suas funções enfatizará o ritmo, os fundamentos e os métodos de aplicabilidade das atividades, buscando sua efetiva apropriação pelos usuários.

Assim, você será um agente no espaço sob sua responsabilidade

possibilitando um conhecimento mais abrangente sobre o computador e a internet.

Podemos, então, definir uma gestão como um conjunto de ações educativas de apoio e de orientação aos usuários, desenvolvidas individualmente ou em grupo, com as diferentes linguagens de mídias, com o objetivo de ajudar os usuários a se apropriarem do conhecimento tecnológico, desenvolvendo a interação e a autonomia nas atividades propostas pelo grupo.

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Page 51: caderno pedagógico

Percebe-se que para o cumprimento de suas funções, você necessita ter

presente certas competências e capacidades como:

- capacidade para mediar a interação entre o usuário o computador e a internet;

- estimular o pensamento crítico, a

reflexão, o livre debate, o questionamento e a leitura crítica da realidade;

- condições para desenvolver um ambiente

de solidariedade e o trabalho em equipe;

- motivar o usuário na busca de soluções, e respostas;

- ser promotor de um espaço de amizade e respeito entre os

usuários;

- disposição para o incentivo na continuidade do usuário;

- conhecimento para apresentar o desenvolvimento das múltiplas linguagens das mídias;

- habilidade na orientação de possibilidades para a aquisição do conhecimento na utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis;

- Percepção nas dificuldades dos usuários tanto práticas quanto

teóricas;

- competência na exposição de novos conhecimentos nas atividades individuais e coletivas;

- capacidade de interação nos diversos segmentos da comunidade; - capacidade na articulação de parcerias e implementação de novas

atividades;

-competência no incentivo de valores como solidariedade, cooperação e ajuda mútua, entre outros.

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Page 52: caderno pedagógico

Para não esquecer

Ser gestor do espaço informatizado não é uma atividade que se realiza independentemente de outras tarefas que este espaço exige. Significa uma ação que estimula o processo de desenvolvimento pessoal, com a intenção de ajudar o usuário a ser capaz de resolver seus problemas e pessoais e profissionais.

Ao gestor, cabe a tarefa de facilitar as atividades definidas pela interação, além de exercer outras funções sumamente importantes tais como assessorar e orientar, dando respostas ao usuário, de forma individualizada ou em grupo, para ajudá-los a alcançar o objetivo do espaço informatizado.

Para que você possa desenvolver com

eficácia, todas as tarefas planejadas pela instituição, deverá promover um contato permanente com a comunidade. Nesse sentido você precisa ter:

- consciência de contatos permanentes com as instituições presentes na comunidade;

- responsabilidade em coordenar os trabalhos do espaço

informatizado;

- Acesso a outras entidades para troca de sugestões e busca de melhorias;

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O maior responsável pela aprendizagem das diversas linguagens midiáticas do usuário é ele

próprio. Contudo, para o desenvolvimento dessa capacidade, ele necessitará da ajuda do gestor, sobretudo quando sabemos que muitos usuários

nunca viram ou manusearam o computador.

2.2 – O gestor no espaço informatizado

Page 53: caderno pedagógico

- Habilidade na troca de experiências e recursos midiáticos com outros espaços informatizados;

- Competência em acompanhar o desenvolvimento no manuseio e

aprofundamento de cada usuário no computador;

- capacidade no registro, por meio de banco de dados ou fichas, de informações sobre a situação de cada usuário.

Com as competências acima citadas, podemos afirma que o seu papel no

espaço informatizado, pode ser resumido em:

- facilitador;

- mediador;

- motivador;

- orientador;

- avaliador.

Como facilitador e mediador consiste em: -disponibilizar os equipamentos disponíveis para manuseio e estudo; -mediar o desenvolvimento de habilidades e competências; -mediar o planejamento individual e coletivo dos usuários (ritmo e

intensidade) nas suas tarefas; -Facilitar a interação para superação de dificuldades; -facilitar o diálogo e a troca de experiência entre os usuários; -estar atento para as trocas entre atividades pré-estabelecidas;

-proporcionar, quando possível, recursos suplementares ao usuário. Como motivador consiste em: -estimular na continuidade das tarefas individuais e coletivas;

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Page 54: caderno pedagógico

-insistir na busca de iniciativas para o aprofundamento das

habilidades no manuseio do computador; -elogiar toda e qualquer iniciativa de pesquisa na internet pelo usuário;

-motivar a resolução de dúvidas e realização de consultas

em grupo; -motivar constantemente a auto-avaliação de cada usuário; Como orientador consiste em:

-Orientar no cumprimento das tarefas; -Observar as normas do espaço informatizado; -ter zelo pelos equipamentos disponíveis; -conduzir atividades para a formação do usuário; -utilização do computador e da internet; -períodos de estudos individuais e em grupos.

Como avaliador consiste em: -avaliar permanentemente o espaço informatizado globalmente; -avaliar todas as atividades e os resultados externos; -auto-avaliação e avaliação de todos os usuários

Nessa função, é importante desenvolver uma verdadeira relação comunicativa estabelecida de forma habitual, dada a sua importância para a motivação do usuário. Seu objetivo principal é otimizar o rendimento do usuário, mediante adequado assessoramento e ajuda, tanto para solução dos problemas de utilização das ferramentas disponíveis como para solução de problemas pessoais.

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Page 55: caderno pedagógico

O objetivo principal de instalação de espaços informatizados é atender

usuários para as mais diversas situações. Por isso, você necessita desenvolver junto aos usuários esclarecimentos quanto:

- aos objetivos de cada projeto dos espaços informatizados; - aos procedimentos de uso: ritmo, intensidade, local, estratégia de

uso, outras fontes alternativas;

- as tarefas e atividades que motivem o melhor alcance dos objetivos estabelecidos, estimulando-o à auto-responsabilidade;

- ao uso de bibliotecas, museus, laboratórios e outros espaços que

possam contribuir efetivamente para a aprendizagem;

- as solicitações recebidas evitando o acúmulo de problemas a serem realizadas;

- a busca de explicações para determinadas situações ou

fenômenos;

- ao ouvir e intervir adequadamente;

- a orientação, acompanhamento e avaliação dos usuários;

- ao registro dos resultados no desenvolvimento de cada atividade nas diferentes etapas de sua formação;

- as atividades para superação de dificuldades encontradas nos no

computador e na internet;

- a construção de aprendizagens com novas linguagens midiáticas e ao desenvolvimento da auto-estima e da criatividade dos usuários;

- o desenvolvimento da auto-imagem e da identidade profissional;

É importante destacar o papel da avaliação nesse processo. Não devemos

culpar ninguém pelos insucessos e sim apresentar ações que superem as insuficiências e aperfeiçoe a melhoria do espaço informatizado. Precisamos listar todas as dificuldades encontradas e, uma a uma, trabalhar em grupo as diversas situações de falhas. Ao trabalhar os resultados,

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Page 56: caderno pedagógico

você gestor deve avaliar sua competência para resolver o assunto com os usuários e a comunidade inserida.

Com as considerações acima, é necessário o planejamento das atividades separando as dificuldades, organizando grupos (segmentos da comunidade e usuários), que se responsabilizem pela busca de soluções. Sua tarefa é de acompanhar a execução da ação, participando e delegando tarefas. É necessário haver a elaboração de relatórios e reuniões para o acompanhamento.

A divulgação dos resultados é o ponto alto da avaliação do espaço. É com

ela que vamos criando uma cultura de avaliação na qual todos passam a respeitar esse processo vendo-o como integrante da rotina do local

Existem, ainda, alguns aspectos a serem considerados:

- Procure, conhecer cada usuário para melhor identificar suas

necessidades e dificuldades; somente assim, você poderá ajuda-los a superar tais dificuldades e a ver atendidas as suas necessidade;

- registre todas as informações sobre cada usuário em formulários

próprios;

- Desenvolva seu trabalho de avaliação ao longo de cada atividade;

- estimule os usuários a desenvolverem constantemente a auto-

avaliação de modo a poderem julgar a eficiência do seu próprio desempenho;

A auto-avaliação significa um processo de amadurecimento e consciência

do desenvolvimento da aprendizagem de cada usuário; é importante observar algumas atividades que podem contribuir para esse crescimento pessoal e coletivo:

- faça da auto-avaliação um elemento integrante de cada atividade;

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Para Refletir : Como a culpa dos erros e fracassos não devem ser atribuída a apenas

uma pessoa, a busca pela solução dos problemas deve ser compartilhada, e os frutos devem ser colhidos por todos.

Page 57: caderno pedagógico

- estimular os usuários a observarem os progressos ao longo de

uma determinada etapa;

- destacar a importância da relação entre critérios e objetivos da avaliação, fornecendo-lhes elementos claros sobre o desempenho até então demonstrados;

- estimular os usuários a fazerem regularmente avaliações críticas

do seu desempenho formando idéias claras do trabalho que têm desenvolvido;

- incluir a auto-avaliação quando avaliar os trabalhos realizados em

grupos;

- ajudar o usuários a encararem o insucesso como uma oportunidade para aprender;

- observar, através da avaliação global do espaço informatizado, se

as competências relacionadas ao fazer coletivo, ao compartilhamento das decisões, bem como as competências e habilidades relacionadas aos objetivos de cada usuário estão sendo atendidos;

- criar ficha de acompanhamento individual para o registro das

informações necessários ao processo avaliativo;

- permitir a avaliação do seu trabalho pelos usuários e seguimentos da comunidade envolvidos com a instituição, para o aperfeiçoamento de sua ação como gestor, com vistas à obtenção de melhores resultados;

Compete também ao gestor, além das tarefas pedagógicas, realizar tarefas administrativas como:

- Manter atualizado o cadastro e a ficha de acompanhamento dos usuários;

- organizar e manter atualizados os arquivos do espaço

informatizado;

- efetuar a matrícula de cada usuário de acordo com os requisitos previstos;

- orientar os usuários quanto aos procedimentos legais relativos os

espaços informatizados;

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Page 58: caderno pedagógico

- realizar o levantamento periódico do material tecnológico existentes;

- divulgar o planejamento e principalmente o cronograma de

atividades semestrais em locais visíveis na comunidade;

- elaborar relatórios semestrais e encaminhá-los aos órgãos competentes;

- prestar esclarecimentos adicionais e tomar as providências

eventualmente solicitadas pelos órgãos competentes. Funções básicas: Acompanhamento individual Estudo em equipe Encontros presenciais A gestão poderá ocorrer através de duas modalidades: presencial e a distância. A presencial consiste na freqüência durante o desenvolvimento de atividades no local.. Nesta situação poderão ocorrer: exposição de conteúdos; esclarecimentos das dúvudas; realização de atividades;resolução de tarefas; debatessobre... A tutoria a distância realiza-se através dos meios de comunicação: telefone, fax, correspondência, correio eletrônico e outros. Tutoria eletrônica – realizada através da internet, utilizando o email, etc. Rapidez Economia Confiabilidade

__________________________________________________________________

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Page 59: caderno pedagógico

CAPÍTULO III

O COMPUTADOR E A INTERNET

______________________________________________________________________

Objetivo Geral: Dar condições de conhecer, montar e desmontar as principais peças Que compõem o computador, analisando as características de um Sistema operacional de rede, obtendo informações necessárias sobre internet e noções básicas de processa mento de dados.

Page 60: caderno pedagógico

Objetivos Específicos:

- Compreender as relações estabelecidas entre a internet e a aprendizagem; _ Conhecer equipamentos que compõem o computador.

_________________________________________________________________

A diversidade de linguagens das mídias como músicas, filmes, animações,

ilustrações, textos e as diversas ferramentas podem contribuir com os processos de aprendizagem nos espaços informatizados possibilitando a interatividade do computador e da internet com o usuário.

Nestes ambientes, os usuários devem ser estimulados para a comunicação

de forma globalizada aprimorando a leitura e a escrita com pessoas das mais variadas culturas.

A potencialização das ferramentas disponibilizadas pela internet, para um

aproveitamento eficaz do usuário, requer planejamento, acompanhamento, avaliação constante e sistematização de metodologias para o uso das mesmas.

O usuário ao acessar a internet necessita de capacidades para atribuir

sentido às informações, interpretando as linguagens disponíveis e produzindo conhecimentos para si e a comunidade em geral.

As informações nem sempre resultam em conhecimento. A seleção de dados devem ser pertinentes para formulação de um conjunto

de informações que levem a deduções, análises e síntese, transformando, assim, informação em conhecimento.

Quando o usuário navegar na internet , deverá ter como suporte, uma

metodologia focada em habilidades primando a colaboração.

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Seção 1

1 – A internet e a aprendizagem

1.1 – Conhecendo a internet

Page 61: caderno pedagógico

Levantadas as informações significativas, o caminho é de dar significado

para a pesquisa com trocas e negociações possibilitando a interatividade* no meio digital.

Nesse meio digital, os modos de acessar, navegar, ler textos, produzir e

assistir vídeos nas mais diferentes linguagens, torna-se o maior desafio para quem está iniciando e buscando conhecimento.

São esses os desafios que você terá ao receber o usuário no espaço

informatizados Como fazer para que você possa estar apto nesse labirinto de conexões? É o que pretendemos responder para você a seguir. Por isso iniciamos

mostrando alguns hardware básicos, partes integrantes do computador

A maioria dos microcomputadores são mais ou menos parecidos. Provavelmente o computador que você está usando agora tem um gabinete, um monitor, um teclado e um mouse, como o que mostramos na figura ao lado. Poderão existir algumas diferenças, como o tipo e tamanho do gabinete, e o tipo e tamanho do monitor. O gabinete do computador da figura ao lado é chamado de vertical ou torre.

* entende-se como a interatividade: homem – software, homem – homem mediada pela máquina. ** Conteúdo extraído do site http://www.sed.sc.gov.br no link – serviços – intranet – downloads – manuais de informática

1.2 – Conhecendo o seu computador **

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1.2.1 - Peças fundamentais

Page 62: caderno pedagógico

•Muitos computadores possuem um gabinete horizontal ou desktop. Alguns gabinetes horizontais são relativamente grandes, outros são bastante compactos. O mostrado na figura ao lado pode ser considerado bem compacto, e é também chamado de slim. Muitos gabinetes slim podem ser usados tanto na posição horizontal como na posição vertical. Uma desvantagem dos gabinetes compactos é que normalmente não oferecem espaço para expansões internas.

•Como dissemos, muitos gabinetes slim podem ser instalados também na posição vertical. A figura ao lado mostra, apenas para efeito de comparação, os tamanhos de um gabinete torre típico e de um gabinete slim montado na posição vertical. Aproveitamos para mostrar também um tipo de monitor que está se tornando cada vez mais comum: o monitor LCD (Liquid Crystal Display), ou monitor de cristal líquido.

•Gabientes horizontais também são chamados de desktop. Modelos ultra compactos são chamados de slim. Os gabinetes verticais podem ser classificados, de acordo com o tamanho, em: Mini torre (mini tower) Midi torre (midi tower) Torre grande (full tower) Gabinetes grandes são indicados para computadores com um número muito grande de acessórios internos.

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1.2.2 - Gabinetes ou CPU

Page 63: caderno pedagógico

•Além de encontrarmos gabinetes de vários tamanhos, em versões horizontais e verticais, encontramos também modelos com diversas aparências externas. Recentemente tornaram-se comuns os gabinetes coloridos e com formas arredondadas. Existem ainda modelos na cor grafite, com detalhes cromados e até totalmente transparentes. Apesar das diferenças visuais, o funcionamento de todos eles é semelhante.

•O termo PC vem de "Personal computer" (computador pessoal). Tornou-se popular quando a IBM lançou seus primeiros micros: IBM PC (1981) IBM PC XT (1983) IBM PC AT (1984) Praticamente todos os microcomputadores atuais são descendentes desses antigos modelos da IBM.

•A rigor o computador é formado pelo gabinete e os circuitos e dispositivos existentes no seu interior. Outras partes como monitor, teclado, mouse, impressora e caixas de som são chamados periféricos do computador. Muitos chamam esta parte de CPU, mas esta é uma imprecisão técnica. A CPU é na verdade um circuito existente no interior do gabinete, e não o gabinete inteiro. Muitos chamam de computador o conjunto formado pelo gabinete, monitor, teclado e mouse.

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Page 64: caderno pedagógico

•A maioria dos monitores são bem parecidos com televisores. Utilizam uma tecnologia parecida com a usada pelas TVs, mas a qualidade da imagem é muito melhor. Existem monitores de vários tamanhos. Podemos citar por exemplo os monitores com telas de 14" (14 polegadas), 15", 17", 19", etc. Quanto maior é o tamanho de um monitor, maior é o seu preço, assim como ocorre com os televisores.

• •Ainda são muito caros os monitores de cristal líquido. Possuem uma qualidade de imagem ainda melhor, e são extremamente compactos e leves. Infelizmente seu custo ainda é muito alto, mas com a redução dos preços, certamente esses modelos substituirão os monitores convencionais.

• •Antigamente os computadores eram grandes e difíceis de usar. Eram usados principalmente para fazer cálculos, ou seja, computar, por isso eram chamados de computadores. Atualmente a maioria das pessoas não usam computadores para fazer cálculos, mas para lazer, ouvir música, enviar e receber mensagens, escrever textos, etc. Fazer cálculos é hoje apenas uma das inúmeras tarefas possíveis. A foto ao lado mostra um computador da década de 1960.

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1.2.3 - Monitores

1.2.4 – Monitores LCD

1.2.5 - Calculador

Page 65: caderno pedagógico

•Nas décadas de 1940, 1950 e 1960, os computadores eram imensos, chegando a ocupar salas inteiras, ou andares inteiros, e custavam milhões de dólares. Com o passar do tempo foram miniaturizados. Na década de 1970 eram comuns os minicomputadores, que tinha mais ou menos o tamanho de uma geladeira. Eram também mais baratos, custando na faixa de algumas dezenas ou centenas de milhares de dólares.

• •Na década de 1970 surgiram os microcomputadores (ou micros), bem mais baratos e compactos a ponto de serem instalados sobre uma mesa. Os primeiros micros eram extremamente limitados em capacidade e velocidade, e sua aplicação era bastante restrita. Não eram capazes de executar as tarefas mais complexas, disponíveis nos computadores maiores (também chamados de mainframes). Os micros modernos são tão rápidos que tomaram o lugar de muitos maiframes.

• •Vamos agora voltar à atualidade. Observe o teclado do seu computador e compare-o com o da figura ao lado. A disposição de teclas é bem parecida, apesar de existirem diferenças. Teclados servem principalmente para a digitação de textos, mas existem modelos que possuem funções adicionais, como por exemplo, controle de som e comandos para acesso à Internet. São chamados de teclados multimídia.

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1.2.6 - Minicomputador

1.2.7 - Microcomputadores

1.2.8 - Teclado

Page 66: caderno pedagógico

• •Se você usa a Internet e está estudando este curso, então já conhece o mouse. Suas funções básicas são "apontar" e "clicar". Movendo o mouse sobre a mesa, a "setinha" percorre a tela. Usamos os botões do mouse para ativar comandos através da tela.

• •A impressora é um periférico que permite obter resultados listados em papel. Podem ser fotos, desenhos, textos, tabelas, etc. Praticamente tudo o que aparece na tela do computador pode ser listado na impressora. A maioria das impressoras atuais são "a cores", ou seja, produzem listagens coloridas, como as que vemos na figura ao lado.

• •O scanner é um aparelho que faz a digitalização de imagens. Explicando melhor, a imagem de uma fotografia, um desenho, uma página de revista ou livro ou qualquer outro tipo de imagem existente em papel pode ser lida pelo computador. A imagem captada pode ser apresentada na tela do monitor. Pode ser usada para ilustrar trabalhos, ou pode ser melhorada para ser novamente impressa.

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1.2.9 - Mouse

1.2.10 - Impressoras

1.2.11 - Scanner

Page 67: caderno pedagógico

•Todos os PCs modernos possuem recursos sonoros. São capazes de captar e de gerar sons. Na captação, podemos fazer gravações a partir de um microfone, aparelho de videocassete ou aparelho de som. Os sistemas de som mais simples utilizam dois alto-falantes. Dependendo dos circuitos sonoros existentes no computador, podem ser usados sistemas de alto-falantes mais complexos, como os da figura ao lado.

• •Essas novas câmeras ainda são caras em comparação com as câmeras convencionais. Sua grande vantagem é que não usam filmes. As fotos são armazenadas em uma memória dentro da câmera, e podem ser posteriormente transferidas para o computador. Uma vez no computador podem ser vistas na tela e impressas em papel. Existem lojas que fazem "revelação" de fotos de câmeras digitais, ou seja, entregam as fotografias diretamente em papel.

•São discos magnéticos usados para armazenar dados dos computadores. Podem armazenar textos, imagens, programas, etc. São vendidos normalmente em caixas com 10 unidades. Os disquetes são considerados obsoletos nos dias atuais. Os CDs são muito mais eficientes, possuem uma capacidade cerca de 500 vezes maior. Ainda assim os disquetes ainda são muito usados devido ao baixo custo da sua unidade de gravação e leitura, chamada drive de disquetes (veja a página seguinte).

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1.2.12 - Caixas de som

1.2.13 - Câmeras digitais

1.2.14 - Disquetes

Page 68: caderno pedagógico

•Todos os computadores atuais possuem uma unidade de leitura e gravação, chamada drive de disquetes. A figura ao lado mostra a localização desta unidade em um gabinete torre. Vemos também um disquete sendo introduzido no drive. A figura mostra ainda um drive fora do computador. Os drives de disquetes são vendidos em muitas lojas. São muito baratos e não vale a pena consertá-los em caso de defeito. É melhor comprar um novo. Entretanto este tipo de defeito é bastante raro.

•Muito mais modernos e eficientes para armazenar dados são os CDs (compact disks). Quando um CD é usado para armazenar programas, é chamado de CD-ROM. Existem ainda os CDs que são usados para armazenar músicas, que são chamados simplesmente de CDs, CDs de áudio ou Audio-CDs. Os CD-ROMs e os CDs de áudio são bastante parecidos, como vemos na figura ao lado. São normalmente guardados em caixas plásticas para protegê-los da poeira e arranhões.

•Os PCs atuais podem ler informações, programas e músicas de CD-ROMs e CDs de áudio, graças a uma unidade de leitura chamada drive de CD-ROM. Note que apesar do nome, o CD-ROM não é o único tipo de disco que pode ser lido. Podem ser lidos ainda CDs de áudio e outros tipos compatíveis. A figura mostra a localização do drive de CD-ROM em um PC com gabinete horizontal, a colocação de um CD no drive (possui uma bandeja que abre para a colocação do disco) e ainda um drive de CD-ROM fora do computador.

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1.2.15- Drive de disquetes

1.2.16 - CD-ROM e CD de áudio

1.2.17- Drive de CD -ROM

Page 69: caderno pedagógico

•Os gravadores de CDs permitem gravar discos CD-R e CD-RW. Podem ainda executar todas as funções de leitura típicas dos drives de CD-ROM. Portanto quem possui um gravador pode não apenas gravar, mas ler todos os tipos de CDs. Ainda assim, alguns computadores possuem duas unidades, como os mostrados ao lado. Uma delas é o gravador de CDs, a outra é um drive de CD-ROM ou drive de DVD (que mostraramos adiante). Podemos assim poupar o gravador quando nosso objetivo for apenas ler discos.

• •Os DVDs (Digital Video Disk ou Digital Versatile Disk) são fisicamente parecidos com os CDs, mas tem capacidade de armazenamento até 30 vezes maior, e podem ser usados para armazenar filmes inteiros. Os DVDs estão lentamente substituindo as fitas de videocassete. Para assistir filmes em DVD usando um computador é preciso que ele tenha uma unidade especial chamado drive de DVD, que mostraremos mais adiante.

•Os CDs foram criados para armazenar músicas, mas foram também utilizados para armazenar dados e programas, dando origem assim aos CD-ROMs. Da mesma forma, os DVDs foram desenvolvidos para armazenar filmes, mas ao mesmo tempo havia a intenção de armazenar também programas. Quando um DVD é usado para armazenar programas e informações do computador em geral, são chamados de DVD-ROM. Para usá-los é preciso que o PC tenha um drive de DVD, como mostraremos a seguir.

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1.2.18- Gravadores de CDs

1.2.19- DVDs

1.2.20- DVD-ROM

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• •Os drives de DVD são fisicamente bastante parecidos com os drives de CD-ROM. Apenas olhando atentamente notamos que possuem um logotipo "DVD ROM", como vemos na figura ao lado. Um drive de DVD pode ler qualquer tipo de CD (CD-ROM e CD-Audio, por exemplo), e ainda ler DVD-ROM e DVDs com filmes. Muitos computadores modernos já possuem um drive de DVD, ao invés do drive de CD-ROM

• •Esses drives ainda são bastante caros. Podem ser internos, como os que mostramos nas páginas anteriores, ou externos, como o da figura ao lado. Permitem gravar DVDs, CD-R e CD-RW, além de ler DVDs, CD-ROMs, CDs de áudio e todos os demais tipos de CDs e DVDs. Um pouco mais baratos são os que lêem DVDs e CDs mas gravam apenas CD-R e CD-RW (ou seja, não gravam DVDs).

• •É bom conhecer os conectores da parte traseira do computador. Existem conectores para: •Mouse Teclado Paralela (para impressora) Vídeo (para o monitor) Som (caixas de som, etc) Joystick (para jogos) USB (scanners, câmeras, etc) Seriais (periféricos antigos)

•Nos PCs atuais esses conectores são coloridos, facilitando a sua identificação.

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1.2.21- Drive de DVD

1.2.22- Gravador de DVD

1.2.23- Conectores traseiros

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• •O computador precisa de energia elétrica para funcionar. Na figura ao lado vemos a parte traseira de dois computadores. As tomadas indicadas com (1) são usadas para a sua ligação na rede elétrica. Normalmente encontramos também uma segunda tomada, indicada na figura com (2). Esta tomada pode ser usada para a ligação da alimentação elétrica do monitor. Note que existe ainda uma fenda circular. Por ela, o sistema de ventilação interna do computador expulsa o ar quente do seu interior.

• •Computadores um pouco mais antigos (padrão AT) podem ter as conexões traseiras um pouco diferentes. É o caso do computador da figura ao lado, onde encontramos conexões de vários tipos: Teclado Mouse Seriais Paralela Vídeo Som Joystick

• •Conhecer, mesmo que superficialmente, o que existe no interior de um computador, ajudará você a perder o medo desta máquina. Na figura ao lado vemos algumas peças internas que serão mostradas a seguir: 1 - Placa mãe 2 - Placa de vídeo 3 – Processador 4 - Disco rígido 5 - Drive de disquetes 6 - Drive de CD-ROM

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1.2.24- Tomadas de energia

1.2.25- Conexões traseiras

1.2.26- O interior de um PC

Page 72: caderno pedagógico

• •Vemos ao lado um gabinete de computador totalmente vazio, ou seja, sem placas de circuitos e sem unidades de disco. Os produtores de computadores compram o gabinete vazio e nele instalam todas as peças que formam o computador. É relativamente fácil produzir o computador, comprando as peças corretas e aprendendo a técnica necessária.

• •Localizada dentro do gabinete do computador, a fonte de alimentação recebe energia da rede elétrica (110 ou 220 volts) e gera as voltagens necessárias ao funcionamento dos chips, placas e dos diversas peças que formam o computador. Todo aparelho eletrônico possui uma fonte de alimentação, e o mesmo se aplica a computadores.

• •A placa mãe, também chamada de "placa de CPU", é a placa mais importante do computador. Nela ficam localizados o processador e a memória, além de vários outros circuitos importantes. É preciso saber que existem placas de boa e de má qualidade, placas de alto e baixo desempenho. Normalmente os computadores muito baratos usam placas de CPU de baixa qualidade.

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1.2.27- O interior do gabinete

1.2.28- Fonte de alimentação

1.2.29- Placa mãe

Page 73: caderno pedagógico

•Podemos dizer de forma simplificada que o processador é o "cérebro" do computador. Ele executa os programas que estão na memória. Um processador moderno pode executar bilhões de operações por segundo. Os dois principais fabricantes de processadores são Intel e AMD. A Intel fabrica os processadores Pentium 4, Pentium III, Celeron, Pentium II, etc. A AMD fabrica os processadores Athlon XP, Duron, K6-2, etc. O processador é o chip mais importante, e normalmente mais caro do computador.

•A figura ao lado mostra um módulo de memória. O módulo é uma pequena placa de circuito, na qual existem vários chips de memória. Cada um desses chips pode armazenar milhões de informações. Na memória ficam os programas que o processador vai executar. Quando ligamos o computador, a memória está vazia. A seguir vem o processo de boot, que é o carregamento do sistema operacional (ex: Windows) na memória. Depois disso outros programas podem ser copiados do disco rígido para a memória, e então executados pelo processador.

•Esta é uma placa de circuito muito importante. Seu objetivo é apresentar as imagens que são enviadas ao monitor. Existem placas de vídeo com diferentes graus de sofisticação. As placas de vídeo modernas são inclusive capazes de gerar imagens tridimensionais. Muitos computadores simples não possuem placa de vídeo, e sim, o chamado "vídeo onbaord". São circuitos localizados na própria placa mãe que substituem a placa de vídeo. Normalmente o vídeo onboard é menos sofisticado que as placas de vídeo verdadeiras.

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1.2.30- Processador

1.2.31- Memória

1.2.32- Placa de vídeo

Page 74: caderno pedagógico

• •É uma placa de circuito capaz de gerar e captar diversos tipos de sons. Graças a ela podemos ouvir música pelo computador, ter jogos sonorizados, gravar nossa voz para reproduzir posteriormente, comandar um computador através de voz, ouvir e transmitir sons através da Internet. São inúmeras as aplicações. Muitos computadores atuais possuem som onboard, ou seja, circuitos de som embutidos na própria placa mãe. Nesse caso não precisam ter uma placa de som avulsa.

• •O modem é um aparelho que premite ao computador transmitir e receber informações para outros computadores, através de uma linha telefônica. Os primeiros modems eram aparelhos externos, hoje é mais comum encontrar os modems internos, que são na verdade placas de modem como a da figura ao lado. São muito usados para permitir o acesso à Internet através de linhas telefônicas. Também servem para transmitir e receber fax através do computador.

• •É muito útil interligar vários computadores, formando uma rede. Desta forma os computadores podem trocar dados entre si e compartilhar recursos. Por exemplo, uma impressora cara pode ser compartilhada entre vários computadores, o que a torna economicamente viável. Para permitir a formação de redes, os PCs precisam ter uma placa de rede, como a mostrada ao lado.

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1.2.34- Placa de modem

1.2.33- Placa de som

1.2.35- Placa de rede

Page 75: caderno pedagógico

• •Um disco rígido moderno pode armazenar bilhões de informações. Sendo assim consegue armazenar inúmeros programas e uma grande quantidade de dados. O sistema operacional, os programas e diversos arquivos como textos, imagens, sons, mensagens de correio eletrônico e outros tipos de dados ficam armazenados no disco rígido. Normalmente o disco rígido é "visto" pelo sistema operacional (Ex: Windows) como sendo um "Drive C".

• • •Esta unidade de disco especial pode ler discos do tipo CD (Compact Disks). Exemplos de CDs são os chamados CD-ROMs e CDs de áudio (musicais).

• •Apesar de serem consideradoe obsoletos, a maioria dos computadores modernos ainda utilizam disquetes. Para isso precisam ter um drive de disquetes. Normalmente o sistema operacional chama o drive de disquetes como "Drive A".

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1.2.36- Disco rígido

1.2.37- Drive de CD -ROM

1.2.38- Drive de disquetes

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• •Cabos são usados para interligar várias partes do computador. Podemos citar os cabos externos (para conectar periféricos), como os do teclado, mouse, impressora, monitor. Existem também os cabos internos, ou seja, que ficam dentro do computador. Entre eles citamos os cabos usados para ligar o disco rígido, o drive de disquetes, drives de CD-ROM, drives de DVD e gravadores de CDs.

• •O Notebook é um computador portátil. Fazem praticamente tudo o que faz um computador comum, entretanto são menores e mais leves, podendo ser usados em qualquer lugar. Entretanto esta mobilidade tem um preço: os notebooks são normalmente duas ou três vezes mais caros que os PCs comuns.

• São pequenos cartões nos quais existem circuitos que aumentam os recursos dos notebooks. Existem cartões de rede, de modem, expansões de memória, etc. Os notebooks possuem normalmente uma porta lateral na qual são instalados esses cartões.

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1.2.39- Cabos

1.2.40- Notebook

1.2.41- Cartões PCMCIA

Page 77: caderno pedagógico

Objetivos Específicos:

- Identificar a estrutura e peças que compõem um computador; _ identificar o passo a passo para montar um computador.

_________________________________________________________________

Montar um computador, exige da pessoa o conhecimento de hardwares e

de pessoas amigas que possam auxiliar na organização e escolha das peças essenciais para suas necessidades pessoais e profissionais. Na seção 1 vimos diversos tipos de componentes de um computador; iremos nesta seção conhecer um pouco mais desses hardwares e como devem ser distribuídos nas estrutura que compõe o computador. Começamos pelo mapeamento do componente mais intrigante do computador - a placa mãe: SLOTS PCI (1) Cinco slots PCI estão nesta placa-mãe (fig. Página seguinte). É quantidade mais do que suficiente. Todas as placas (som,rede,captura de vídeo etc.)Usam a interface PCI para plugar-se ao micro, com exceção da placa de vídeo. Placa de som Embutida (2) Este chip suporta seis canais de som. Além de garantir boa música, faz toda a diferença na hora dos filmes e dos games.No entanto, o volume de som gerado não é muito alto, como é comum nas placas de som embutidas. A solução foi usar caixas de som amplificadas. ** Conteúdo extraído do site http://www.sed.sc.gov.br no link – serviços – intranet – downloads – manuais de informática

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Seção 2

2 – A montagem de um computador **

2.1 – Conhecendo a estrutura do computador

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Placa de rede embutida (3) Este chip é o Gigabit Ethernet, com velocidades de transferência de até 1 000 Mbits por segundo. Bateria para a Bios e para o Relógio Interno (4) Conexões USB Internos (5)

Cada conexão permite ligar até duas portas USB.

Componente Southbridge do Chipset (6) Controla os dispositivos de entrada e saída de dados, ou seja, HDs, drives de CD e DVD, periféricos USB, placa de som etc.

Chip da bios (7) O chip com a BIOS vem num soquete que possibilita sua remoção, o que é comum nas placas-mãe recentes. Isso ocorre porque, no caso de uma atualização de BIOS dar errado, basta remover o chip e trocá-lo. Esta BIOS é acessada pela tecla Delete. Serial Ata (SATA) (8) Encaixes para dois HDs Serial ATA, que ficarão como uma reserva para o futuro, já que usaremos discos rígidos IDE tradicionais..

Conexões do Gabinete) (9) Aqui estão os contratos para os botões de ligar e reset, e os leds que indicam o micro ligado a atividade do HD. Plugues azul, rosa e verde para saída de som e microfone (10) Conexão de rede e internet(11)

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Duas portas USB Externas(12)

(há mais duas externas sob a conexão de rede) Porta paralela(13) Entradas para teclado e mouse(14) SLOT AGP(15)

Este encaixe para placa de vídeo é do tipo AGP 8x. Aceita não só 8x como também 4x. Componente Northbridge do ChipSet(16) Este é o centro nervoso da placa-mãe. Faz a comunicação entre memória, placa de vídeo, processador e outros componentes. Guias para o Cooler(17) Soquete do Processador(18) Este é do tipo 478, que aceita Celeron e Pentium 4. Slots de Memória(19) Quatro slots de memória do tipo DDR, com capacidade de até 4 GB. Interfaces IDE(20) Dois encaixes para HDs do tipo IDE/ATA. Cada um deles suporta dois discos ou drives de CD e DVD. Conexão de força a fonte do micro(21) Interface de Floppy(22)

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Controlador de discos(23) Chip que comanda os HDs, drives do CD e disquete.

Ligar os botões e conectores do gabinete à placa-mãe.

Para começar a montagem do micro, conecta-se os botões de ligar e de reset, os leds e as portas USB frontais do micro do gabinete à placa-mãe. Antes de qualquer coisa, é preciso descarregar a eletricidade estática do corpo que pode danificar componentes do computador. Para isso, toque em uma superfície metálica descoberta – uma torneira, por exemplo. A seguir, abra o gabinete, removendo seus parafusos traseiros. Depois, Cheque os cabos que ligam os botões de ligar e reset do micro e as portas USB frontais (os cabos terminam em conectores plásticos). Posicione a placa-mãe ao alcance desses cabos.. Coloque o conector do botão de ligar do gabinete, seguindo o manual da

placa-mãe para localizar os pinos corretos. Depois, encaixe o conector de reset

Localize a posição dos pinos das luzes no manual da placa-mãe. Preste atenção onde ficam os pinos positivo e negativo (terra) Tanto para o led de força quanto para o de HD, o cabo positivo é colorido e o negativo é branco. Encaixe ambos.

Não se preocupe se os pinos forem invertidos acidentalmente: os leds não vão queimar. Basta conectar novamente, na posição correta, para que eles funcionem.

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2.2 – Primeiras Conexões

2.2.1 – Localização dos cabos

2.2.2 – Botão de ligar e reset

2.2.3 – Leds de força e HD

Page 82: caderno pedagógico

Para instalar na placa-mãe o PC Speaker, o alto-falante miniatura do gabinete, conecte-o aos pinos indicados no manual da motherboard. Para posicionar o PC Speaker, faça a correspondência do pino positivo, demarcado no Manuel da placa-mãe, com o fio vermelho do alto-falante. È útil ter o PC Speaker conectado para ouvir os bips de alerta quando algum componente está ligado de forma errada ou com defeito.

Conectar as portas USB frontais na

placa-mãe é, provavelmente, a parte mais chata de montar um micro. É preciso plugar cada um dos oito pinos individualmente, seguindo o desenho no manual da placa-mãe. Todos os conectores tem nomes (por exemplo, Ground, -D, +D e +5V). é só juntar o conector com seu pino equivalente na placa.

Instale o Celeron e seu cooler antes de colocar a placa-mãe no gabinete, vamos instalar o processador Celeron de 2,4 GHz e seu cooler, comprados no mesmo pacote Destrave o soquete do chip. Para

isso, pressione levemente a alavanca a seu lado, puxe-a (com cuidado) para a esquerda e para cima. Levante a alavanca até o topo (fazendo um ângulo de 90 graus com o soquete).

2.2.4 – PC Speaker

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2.2.5 – USB

2.3– O Processador em seu lugar

2.3.1– Soquete Livre

Page 83: caderno pedagógico

Pegue o Celeron por suas bordas,

com cuidado para não tocar com os dedos em seus pinos metálicos ( o que pode danificar o chip). Note que um dos cantos do processador tem alguns pinos a menos.

Esse canto serve como referência

para a instalação do chip. Localize, no soquete, o canto equivalente, com menos contatos. Coloque o processador na posição que corresponde ao canto observado acima no soquete.

Depois, abaixe a alavanca e mova-a para a esquerda, encaixando-a em sua trava.

Antes de conectar o ventilador ao processador, plugue sua fonte de força. Para isso, localize, na placa-mãe, o encaixe de três pinos para esse fim. Ele está ao lado das guias para o cooler. Coloque, então, o conector do ventilador , observando sua saliência que indica a forma de conexão.

No encaixar do coller, Como nosso ventilador já vem com um adesivo térmico, não será preciso aplicar uma pasta para ajudar na transmissão do calor. Use as guias ao lado do processador para posicioná-lo.

Depois, pressione o cooler em suas pontas plásticas até que elas se encaixem nas guias. Finalmente, mova as alavancas no topo do ventilador para o lado oposto de cada uma delas, pressionando o cooler contra o processador.

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2.3.2– A hora do processador

2.3.3– Força para o Cooler

2.3.4– Ventilador posicionado

Page 84: caderno pedagógico

Veja como instalar os pentes de DDR 400 em dois passos Colocar memória no PC não tem mistério. Sempre é melhor trabalhar com pentes de memória em pares do que com um só de maior capacidade. As placas-mães recentes conseguem ler dois pentes simultaneamente

O primeiro passo é escolher qual o slot de memória a ser usado. Vamos usar os dois slots azuis de nossa P4P80. A cor semelhante indica que eles tem esse recurso de leitura simultânea. Primeiro, devemos abrir as travas, puxando-as para fora (figura acima).

O próximo passo é pegar o primeiro pente de memória, segurando-o pelas pontas, e colocar no slot. Note que só existe um jeito de encaixar a memória.

Será preciso fazer um pouco de

força (sem exageros) pressionando o pente para que as travas se fechem automaticamente. Repita a operação, só que dessa vez no segundo slot de memória com a cor azul.

Posicionar a motherboard no gabinete exige atenção especial com os parafusos. Separe a chave Philips e mãos à obra!

2.4– A Memória RAM

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2.4,1– Slot Preparado

2.4.2– Encaixe da Memória

2.5– Motherboard na mão

Page 85: caderno pedagógico

Cada gabinete tem seu tipo de suporte para a placa-mãe. No caso do nosso Solid, são quadrados plásticos. Para instalá-los, é preciso encaixá-los na bandeja de metal no lado direito do gabinete. Antes de começar, segure-a sobre a bandeja de metal. Veja quais os orifícios da bandeja têm correspondência na placa-mãe.Pode ser preciso verificar as correspondências várias vezes. Os orifícios que casarem com a placa-mãe recebem os suportes. Basta pressioná-los para que eles se encaixem na bandeja.

As placas-mãe recentes trazem uma plaquinha metálica customizada para as suas conexões externas, como placa de som, portas paralela e serial, entre outras. Para instalar essa plaquinha, remova a existente no gabinete, jogando-a fora. Depois, coloque a plaquinha que veio na caixa da placa-mãe em seu lugar.

Coloque a placa-mãe sobre os suportes plásticos e empurre os contatos externos até que eles fiquem bem encaixadosna plaquinha instalada anteriormente

Observe se os orifícios sobre os

suportes plásticos estão visíveis. Se não estiverem, tente mover a placa-mãe. Pegue a chave Philips e coloque os parafusos nesses orifícios, apertando-os o suficiente para prender a placa, mas sem exagerar (pois isso pode danificá-la).

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2.5.1– Suportes Plásticos

2.5.2– Placa de conexões externas

2.5.3– Hora de parafusar

Page 86: caderno pedagógico

O último passo para deixar a placa-mãe instalada é plugar os conectores de força do gabinete nela. São dois conectores:um maior, com 20 pinos, e outro menor, com quatro.

O maior fica próximo aos contatos

dos cabos IDE e o menor, perto do soquete do processador.

Encaixe-os (só existe uma maneira

possível) e pronto.

Com a placa-mãe posicionada, o próximo passo é conectar os cabos de dados dos discos rígidos e dos drives de CD e disquete. Fazer isso é bem fácil, pois os nomes e as cores desses conectores tornam as opções Óbvias. O conector de HD, por exemplo, é azul, e o de CD, preto.

Pegue o cabo IDE para os discos rígidos e escolha a ponta que tem um único conector (o outro lado tem dois). Plugue-a na placa-mãe. Note que, devido a uma protuberância plástica no meio do conector, só há uma maneira de encaixá-lo, o que facilita a instalação.

O cabo para os drives de CD tem

instalação semelhante, mas, como não há protuberância, oriente-se pelo pino que falta no contato da placa-mãe. Posicione,

então, o cabo seguindo esse pino ausente.

2.5.4 – Ligações elétricas

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2.6 – Ligando as Pontas

2.6.1 – Discos rígidos e Drives de CD

Page 87: caderno pedagógico

O cabo de disquete é conectado

seguindo a indicação do pino que falta nos contatos da placa-mãe. Ligue uma das pontas do cabo na placa-mãe.

Como o micro tem dois HDs, será preciso configurar um deles para ser o Master (mestre) e o outro para Slave (escravo). Depois disso, é só parafusar tudo e encaixar os cabos de dados.

Para ajustar os HDs para master e slave, é preciso seguir o diagrama colado na parte de cima de cada disco rígido. No desenho, há a indicação de posição do jumper para a primeira coluna vertical de pinos no HD de 120 GB (tornando-o master) . Depois, passe o jumper do HD de 40GB para os dois primeiros pinos de linha superior de contatos (deixando-o como slave).

Posicione, a seguir, cada disco

rígido em um dos compartimentos do gabinete para esse fim (eles ficam abaixo do espaço para o drive de disquete).

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2.6.2 – Disquete

2.7 - HDs

2.7.1 – Quem é mestre?

2.7.2 – HDs na gaveta

Page 88: caderno pedagógico

O ideal é colocar o HD master no compartimento acima do slave.

Coloque dois parafusos para fixar

cada um dos HDs no gabinete.

Conecte o cabo de dados em cada

um dos discos rígidos. Existem dois Indicativos para verificar se a conexão está correta: a saliência plástica no cabo deve casar com a reentrância no HD.

O outro é um espaço sem pinos no

disco rígido, que deve ser casado com o equivalente no conector.

Por fim, conecte os cabos de força do gabinete nos HDs. Identificá-los é fácil. Eles são brancos, com quatro orifícios em cada um, e partem da fonte do gabinete. Será preciso reservar um conector para cada drive, por isso, escolha um par que alcance com facilidade os discos rígidos nas baias onde eles foram instalados. O encaixe dos conectores de força é intuitivo, devido ao formato do conector do cabo de força. Ele só pode ser colocado na posição correta.

Ligue os dois HDs usando um

pouco de força em cada conector, de forma que ele fique bem preso ao drive. Os HDs estão prontos para o funcionamento.

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2.7.3 – Cabos em ordem

2.7.4 – Força para os discos

Page 89: caderno pedagógico

O gabinete Solid tem duas tampas para cobrir Drives de CD. Assim, mantém o funcionamento normal dos drives (com botão de abrir a Bandeja que hospeda o disco) e o visual externo Uniforme com a cor preta. Veja como instalar um combo em dois passos. Retire a tampa da baia superior do

Solid. Para fazer essa operação, empurre a tampa por dentro do gabinete, soltando-a. Coloque, então o drive pela frente do gabinete (com a parte frontal do combo como na imagem), empurrando-o para trás. Coloque dois parafusos com a Chave Philips ao lado do drive combo para prendê-lo ao gabinete.

Com o drive posicionado, é hora de conectar os cabos de dados e força. Como nos HDs, o cabo de dados do CD tem uma protuberância plástica que indica a posição a ser encaixada.

O cabo de força também é igual ao

usado nos HDs – só tem uma forma de ser conectado.

Coloque os dois cabos (dados e força) e depois encaixe a tampa preta do

gabinete (retirada no passo anterior) sobre o drive.

Apesar de estar caindo em desuso, ter um drive de disquete ainda é útil para eventuais transferências de arquivos pequenos e emergenciais. Instalar esse drive é bem fácil. Veja como fazê-lo em dois passos.

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2.8 – Combo em cinco minutos

2.8.1 – Encaixe do Drive

2.8.2 – Cabos em Posição

2.9 – Floppy para eventualidades

Page 90: caderno pedagógico

Ao contrário do combo, para instalar

o drive de disquete não é preciso remover tampas.Coloque-o por dentro do gabinete. Existe um espaço específico para esse fim: o que fica logo acima das baias para HDs e que tem um botão frontal (para ejetar o disco do drive).

Com o drive posicionado na sua

baia, empurre-o na direção da frente do gabinete. Para fixar o drive de disquete, pegue a chave Philips e use dois parafusos. Tome cuidado para que o drive não resvale para trás ao parafusá-lo.

Pegue o cabo de dados do disquete e plugue-o no drive. Localize o cabo de força do drive de disquete. Ele é fino e tem quatro orifícios. Conecte-o e pronto.

Instale a GeForce FX 5600 em dois passos Com todos os drives colocados, é hora de instalar a placa de vídeo. É o único componente que vai num slot AGP Em primeiro lugar, libere a trava do

slot AGP, que receberá a placa de vídeo. Para isso, pressione a trava para baixo, fazendo com que o slot fique completamente livre.

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2.9.1 – Floppy No Gabinete

2.9.2 – Cabos de dados e força

2.10 – Placa de vídeo é no AGP

2.10.1 – Trava aberta

Page 91: caderno pedagógico

Depois, com a chave Philips, empurre a tampa metálica do gabinete correspondente à posição do slot AGP, ali ficarão os conectores da placa. Quando uma das pontas da tampa se soltar, mova-a para cima e para baixo várias vezes. Depois de alguns movimentos, ela se desprende totalmente. Com isso, libera-se um espaço externo do gabinete. Ele será usado para as conexões da placa de vídeo para o monitor.

Encaixe a placa de vídeo

cuidadosamente. Depois que ela estiver bem posicionada no slot, comece a pressioná-la com um pouco de força até que a trava do slot AGP se feche automaticamente.Essa trava evita movimentos que podem danificar a placa de vídeo e a motherboard. Em seguida, pegue um parafuso e use-o, junto com a chave Philips para prender a placa de vídeo ao gabinete.

Essa trava evita movimentos que podem danificar a placa de vídeo e a motherboard. Em seguida, pegue um parafuso e use-o, junto com a chave Philips para prender a placa de vídeo ao gabinete

Um modem de 56K é sempre útil, mesmo para quem tem banda larga, para enviar faxes ou servir de reserva, caso o serviço de internet saia do ar.

O primeiro passo antes de instalar

qualquer placa no micro é escolher um bom slot PCI para ela. O ideal é manter um espaço livre sob a placa de vídeo, para que o cooler dela possa funcionar com eficiência e sem apertos. Vamos usar o penúltimo slot (de cima para baixo) para colocar o modem.Depois empurre, com a chave Philips, a tampa metálica do gabinete relativa a esse slot até que ela se solte.

90

2.10.2 – Encaixe da placa

2.11 – Micro pronto para web

2.11.1 – O melhor Slot

Page 92: caderno pedagógico

Depois empurre, com a chave Philips, a tampa metálica do gabinete relativa a esse slot até que ela se solte. Encaixe o modem no slot escolhido

e use um parafuso para fixá-lo ao gabinete. Aproveite para conectar o cabo da linha telefônica ao modem.

Plugue o monitor na placa de vídeo, parafusando seu conector com os dedos.

Conecte o teclado casando a cor (roxa) de seu plugue com a placa-mãe.

91

2.11.2 – A placa em seu lug ar

2.12 – Últimos encaixes

2.12.1 – Monitor

2.12.2 – Teclado

Page 93: caderno pedagógico

Encaixe o mouse numa das portas USB do micro.

Finalmente, coloque o plugue verde

das caixas de som no encaixe de mesma cor na placa-mãe.

Na montagem e manutenção de um computador, não se deve de maneira alguma, forçar encaixes, conexões e ligações

92

2.12.3 – Mouse

2.12.4 – Caixas de som

IMPORTANTE

BIOS AJUSTADA

Page 94: caderno pedagógico

Ao ligar o micro, pressione a tecla. Delete ao ver a tela que mostra o logotipo da placa-mãe. Depois de alguns segundos, a BIOS entra em ação. Vá ao menu Boot. Escolha, a seguir, Boot Devices Priority. Aparecerão três dispositivos na ordem de acesso durante o boot. Com o teclado, escolha o primeiro dispositivo e aponte o drive de CD. Vá ao menu Exit e escolha Exit and Save Changes.

Chegou a hora de instalar o sistema operacional. Veja as dicas de como colocar Linux e Windows no computador.

Os componentes já vêm com drivers para Windows. Daí, é só instalar o sistema, seguido dos CDs de cada peça. Recomenda-se baixar os drives atualizados dos sites dos fabricantes. Quem usa Windows gasta 359 reais a mais (upgrade do XP).

Nossa placa-mãe Asus P4P800 tem a vantagem de contar com drivers para o Sistema do pingüim, o que facilita consideravelmente a instalação do Linux. Para baixar esses drivers, vá ao site da Asus (www.asus.com), clique em Downloads e, na página seguinte, digite P4P800. Cada driver (som, rede etc) tem instruções de instalação detalhadas.

O vídeo também precisa de drivers disponíveis no site da Nvidia

(www.nvidia.com).

93

Primeiro Boot

2.13. – Configuração rápida da placa-mãe

2.14 – Do hardware para o Soltware

2.14.1 - WINDOWS

2.14.2 - LINUX

Page 95: caderno pedagógico

Objetivos Específicos:

- Identificar os principais recursos que a rede de computadores oferece aos usuários; - Conhecer as principais características de um sistema operacional.

_________________________________________________________________

Uma vez que tenhamos dois ou mais computadores interligados, podemos considerá-los como em rede. O objetivo básico de se interligar computadores em rede é o compartilhamento de recursos.

A função básica de uma rede de computadores é a de proporcionar um

meio através do qual um usuário em um determinado local possa acessar recursos presentes em um outro local, tais como impressoras ou arquivos. ** Conteúdo extraído do site http://www.sed.sc.gov.br no link – serviços – intranet – downloads – manuais de informática

94

Seção 3

3 – Recursos de Rede **

3.1 – Redes de Comunicação – Aspectos Principais

3.1.1 – Função Básica de uma rede

Page 96: caderno pedagógico

Embora existam vários ângulos que permitam uma classificação de diferentes estruturas de rede, podemos simplificar em redes locais e redes de longa distância.

Rede LAN- Local Área Network, ou rede local. Rede WAN- Wide Área Network, ou rede de Longa distância. Diversos são os equipamentos utilizados nas redes de computadores. Transceiver Bridges Roteadores routers Modems Multiplexadores Schwitch

O talento para rodar, de modo eficiente, messaging, base de dados e outras aplicações baseadas em servidor numa rede cliente/servidor é um requisito fundamental da maior parte das redes modernas.

Se o sistema não funciona com o hardware que temos, que desejamos ou para o qual pretendemos migrar, então não nos serve.

Inclui a facilidade de utilização dos protocolos de transporte de rede e a possibilidade de o servidor lidar com múltiplos adaptadores de LAN e com o roteamento interno.

Topologia Estrela Topologia Barramento Topologia em Anel

95

3.1.2– Estrutura de rede

3.1.3– Equipamen tos

3.2– Características de um Sistema Operacional de R ede

3.2.1 – Serviços de Aplicação

3.2.2 – Integração de Hardware

3.2.3 – Estrutura de Rede

3.3 – Topologia de Rede

Page 97: caderno pedagógico

Poucos assuntos tiveram tanta repercussão quanto a Internet. Em pouco tempo, desde o início de sua utilização em diversos setores, o assunto tornou-se manchete em toda a mídia especializada e mesmo na mídia não especializada. E do que trata a Internet? Por que adquiriu tamanha importância em nosso dia a dia?

A Internet é definida como o conjunto de diversas redes de computadores conectadas umas às outras. É considerada, uma rede de redes, formada por redes universitárias, comerciais, militares e científicas, conectando computadores do mundo inteiro. É um exemplo de rede WAN.

O funcionamento da Internet depende basicamente do protocolo TCP/IP (Transport Control Protocol/Internetworking Protocol) através da interligação de redes que funcionam com esse protocolo. As redes internas privadas, intranets, nas organizações são criadas a partir das tecnologias da Internet. A intranet começou a ser utilizada em meados de 1995. A Internet se resume como: “ um conjunto heterogêneo de computadores que se comunicam através de protocolos de rede”. “ A Internet tem um escopo global, e mantida por canais públicos de telecomunicações e esta aberta a qualquer pessoa, sem qualquer restrição quanto ao conteúdo.

Pode-se dizer que a Extranet é um sistema de interligação de Intranets de parceiros comerciais, que, para transferência de informações utilizam-se da Internet.

O tipo de rede e essencialmente uma WAN (rede de longa distancia),

privada, mas que opera em protocolos públicos.

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3.4 – Internet

3.4.1 – Funcionamento da Internet

3.4.2 – Intranet

3.4.3 – Diferença entre Internet e Intranet

3.4.4 – Extranet

Page 98: caderno pedagógico

Intranet é a comunicação e distribuição de informação eletrônica efetuada pelas pessoas dentro da organização. Extranet e quando esta mesma informação e trocada entre duas organizações, cada qual tendo sua Intranet, ou ainda de Intranet para Intranet, utilizando a Internet como meio para transferir estas informações.

ÉÉ aa ppaarrttee ffííssiiccaa ddee uumm ssiisstteemmaa,, ccoonnssttiittuuííddaa ppoorr ccoommppoonneenntteess eellééttrriiccooss,, eelleettrrôônniiccooss ee mmeeccâânniiccooss.. ÉÉ ttuuddoo oo qquuee ppooddee sseerr ttooccaaddoo ppeelloo uussuuáárriioo..

EExx:: MMoonniittoorr,, tteeccllaaddoo,, mmoouussee,, aallttoo--ffaallaannttee,, eettcc..

SSããoo pprrooggrraammaass ddeesseennvvoollvviiddooss ppoorr pprrooggrraammaaddoorreess ee//oouu aannaalliissttaass,, aaffiimm ddee aatteennddeerr aass nneecceessssiiddaaddeess ddooss uussuuáárriiooss ee qquuee ppoorr ccoonnsseeqqüüêênncciiaa ssããoo aarrmmaazzeennaaddooss eemm ddiissccoo..

EExx:: PPllaanniillhhaass ddee ccáállccuulloo,, EEddiittoorreess ddee tteexxttooss,, SSiisstteemmaa ddee uummaa vviiddeeoo llooccaaddoorraa,, JJooggooss,, eettcc..UUnniiddaaddeess ddee EEnnttrraaddaa,, PPrroocceessssaammeennttoo ee SSaaííddaa

São os periféricos utilizados pelo usuário com a finalidade de enviar

informações a serem processadas e, se necessário, armazenadas em disco. Sem este tipo de hardware seria impossível a comunicação entre o usuário e a máquina.

Ex: Teclado, Mouse, Câmera de vídeo, etc.

Central responsável pelo processamento das informações. Controla, dirige e processa todos os dados enviados através das unidades de controle (que interpreta cada um dos comandos recebidos e os executa), Unidade Lógica e Aritmética (responsável pelos cálculos) e pela Unidade de Armazenamento Imediato, também conhecida como memória principal.

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3.4.5 – Diferença entre Intranet e Extranet

3.5 – Noções básicas de processamento de dados

3.5.1 – Conceitos de Hardware e Software

Hardware

Software

3.5.2 – Unidade de Entrada

3.5.3 – Unidade de Processamento

Page 99: caderno pedagógico

São os periféricos do computador que informam os resultados dos dados

enviados pela unidade de entrada e analisados através da unidade de entrada e analisados através da unidade de processamento.

Ex: Monitor, impressoras, etc.

BIT: É uma codificação baseada em duas condições, 0 e 1, onde o 1 significa o envio de informação e ) o envio de Informação interrompido.

BYTE: É o termo utilizado para expressar a quantidade de informação armazenada em disco. Considerado uma unidade de armazenamento. 1 byte = 1 letra = 1 número = 1 espaço em branco. 1 Kbyte = 1024 bytes = 1024 caracteres. 1 Mbytes = 1024 Kbytes = 1.048.576 caracteres 1 Gbytes = 1024 Mbytes = 1.073.741.824 caracteres

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3.5.4 – Unidade de sa ída

3.5.5 – BIT E BYTE

Page 100: caderno pedagógico

Exemplo 1:

Exemplo 2:

Os processadores são os responsáveis pela velocidade do processamento das informações enviadas e recebidas pelo computador.

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3.5.6 – Processadores

Page 101: caderno pedagógico

(Randon Access Memory): É a memória do computador onde são alteradas as informações anteriormente armazenadas, sendo que estas são consideradas transitórias, pois permanecem na memória somente enquanto o micro estiver ligado.

(read only memory): Esta é uma memória cujo conteúdo vem gravado de fábrica e não pode ser alterado ou apagado. É composta basicamente pela BIOS. Sua função é realizar o auto-teste no computador, carregar o sistema operacional e controlar os periféricos de entrada e saída.

100

3.6.2 – Memória ROM

3.6 – Memórias

3.6.1 – Memória RAM

Page 102: caderno pedagógico

Cd disquete d. alta capacidade HD

Sendo a CPU a Unidade Central de Processamento, todos os demais componentes ligados diretamente a ela passam a ser denominados de periféricos.

O Micro propriamente dito é composto basicamente por estes periféricos:

ÉÉ uumm ccoonnjjuunnttoo ddee pprrooggrraammaass iinntteerrlliiggaaddooss qquuee tteemm ccoommoo oobbjjeettiivvoo aatteennddeerr aass nneecceessssiiddaaddeess ddoo uussuuáárriioo.. GGeerraallmmeennttee éé ddeesseennvvoollvviiddoo ppoorr pprrooggrraammaaddoorreess ee//oouu aannaalliissttaass ddee ssiisstteemmaass A área de trabalho é também conhecida como ambiente de trabalho, interface gráfica ou desktop. Nela, ao lado esquerdo, poderá ser observado a exibição de pequenos desenhos gráficos denominados ícones. Mais abaixo, ocupando a parte inferior da tela, pode-se observar uma barra distribuída horizontalmente.

Esta é a barra de tarefas, suas funções são: indicar a hora, quando a impressora está ativa, quando o alto-falante está funcionando, indicar quais programas estão abertos, mas provisoriamente inativos.

3.7 – Tipos de unidades de armazenamento

101

3.8 – Tipos de periféricos

3.9 – Sistema operacional

3.10 – Área de trabalho

Page 103: caderno pedagógico

Na barra de tarefas há um botão denominado iniciar. Este botão é o principio para tudo.

ÍCONES O Mouse para o windows, é um periférico muito importante pois, é através dele que o usuário se comunica com o sistema do computador.

Toda informação armazenada em disco recebe o nome de arquivo. São eles: textos, tabelas, gráficos, sons, imagens, planilhas de cálculos, etc.

Aguarde a codificação do vídeo e a gravação do cd.-

ÁREA DE TRABALHO(DESKTOP)

102

3.11 – Utilizando o mouse

3.12 – Armazenamento de dados

Page 104: caderno pedagógico

CAPÍTULO IV

PROGRAMAS ÚTEIS PARA ESPAÇOS INFORMATIZADOS

______________________________________________________________________

Objetivo Geral: Ao final deste capítulo, você terá condições de entender e instalar

programas úteis em atividades nos espaços informa tizados, apontando procedimentos técnicos para essa utilização como fo rma de potencializar

o aprendizado dos usuários.

Page 105: caderno pedagógico

Objetivos Específicos : Permitir que o usuário entenda o processo de reprodução

de vídeos a partir de um CD; - Instalar e configurar placa de rede;

- Baixar arquivos, desfragmentar e formatar micros.

_________________________________________________________________

Video Compact Disc: formato que permite reproduzir vídeos a partir de um CD. No VCD os arquivos são gravados de uma maneira padrão para assim garantir a leitura e reprodução em outros aparelhos capazes de ler VCD. A maioria dos DVD Players existentes no mercado reproduzem VCD, assim como alguns vídeo-games. (http://pt.wikipedia.org/wiki/VCD)

São necessários o software Nero e um CD virgem (CD-R ou CD-RW).

Abra o Nero – software de gravação de cd – e selecione a opção

Vídeos/Fotos > CD de Vídeo ** Conteúdo extraído do site http://www.sed.sc.gov.br no link – serviços – intranet – downloads – manuais de informática

104

1.1 – Reprodução de vídeos a partir de um CD

Seção 1

1 – Instalando Programas **

Page 106: caderno pedagógico

Clique no botão Adicionar

Selecione o arquivo de vídeo desejado e clique adicionar

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Page 107: caderno pedagógico

Desabilite a opção Ativar menu do VCD e clique Avançar

Clique em gravar

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Page 108: caderno pedagógico

Aguarde a codificação do vídeo e a gravação do cd.

1-Clicar com o botão direito do mouse em Meu Computador, Propriedades

2-Clicar em Gerenciador de Dispositivos, depois em Adaptador de Redes,

logo depois em Propriedades.

107

1.2 – Instalando Placa de Rede

Page 109: caderno pedagógico

3-Clicar em Driver, Atualizar Driver...

4-Avançar

5-Clicar na primeira Opção, depois em Avançar

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Page 110: caderno pedagógico

6-Clicar na unidade de disco desejada A, C ou D, Avançar

7-Assim que achar o Driver clicar em Avançar novamente.

8-Logo depois em Concluir

109

Page 111: caderno pedagógico

1-Baixando arquivo da internet

2-Salvando para meus documentos

3-Adicionar favoritos

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1.3 – Como baixar arquivo da internet

Page 112: caderno pedagógico

4-configurar página priginal

111

1.4 – Desfragmentador

1.4.1 – Organizar o HD

Page 113: caderno pedagógico

Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone Ambiente de Rede, em seguida selecione Propriedades

Na opção Configuração, selecione TCP/IP e clique no botão Propriedades

1.5 – Configurando micros em rede

112

Page 114: caderno pedagógico

Na janela Propriedades de TCP/IP, digite o endereço IP e a Mascar de sub-rede

Em Configuração DNS, selecione Ativar DNS e digite a identificação do micro em Host, o Domínio e os respectivos servidores DNS

Na opção Gateway, digite o número e selecione o botão Adicionar, em seguida salve clicando em OK

113

Page 115: caderno pedagógico

Na opção Identificação digite o Nome do computador, o Grupo de trabalho e

a Descrição do computador, para sua identificação na Rede, selecionando OK em seguida

Certifique-se que a opção Logon primário da rede, esteja selecionado

Cliente para redes Microsoft

Por último clique sobre o botão Compartilhamento de arquivos e

impressoras, selecione as duas caixas de verificação e selecione OK

114

Page 116: caderno pedagógico

O exemplo a ser seguido é para a plataforma windows 95 , mas os passos podem ser usados para qualquer plataforma.

Primeiramente você deverá ter um disquete de boot (também poderia ser um Cd), que contenha as ferramentas format e fdisk.

Como utilizá-lo? Primeiramente você deve ir ao SETUP da máquina,

através da tecla “delete” ou “F2” dependendo do seu sistema. O setup da máquina varia de acordo com a sua placa mãe, o objetivo é você chegar até o menu Boot .

Depois que você checar no menu BOOT confira se o disquete é o primeiro boot.

Dependendo da bios o disquete recebe diferentes nomenclaturas. Pode ser encontrado como Floppy disk ou Removable Devices

115

1.6 – Formatação de micros

Page 117: caderno pedagógico

Depois de escolhida a seqüência você deve salvar a configuração da bios.

Agora você deve colocar o disco de inicialização (boot) no driver de

disquete para iniciar o micro que ira parar numa tela como esta abaixo.

Em seguida irá criar uma partição no seu HD.

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Page 118: caderno pedagógico

Escreva o seguinte comando “ fdisk “ e aperte o Ente r

Digite “ S “ e tecle Enter e aparecerá esta tela abaixo

Se você for excluir uma partição já existente digite a opção “ 3 “tecle Enter

como na figura abaixo

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Page 119: caderno pedagógico

Em seguida você ira criar uma nova partição digitando o numero “ 1 ” aperte Enter como na figura abaixo

Você será indagado sobre a capacidade máxima da partição digite “ S

“aperte Enter como na figura abaixo

Em seguida aperte “ Esc “ depois reinicie seu micro como na figura abaixo

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Page 120: caderno pedagógico

Ao reiniciar o seu micro a tela voltará para a situação de início “a:” . De o comando “ format ( espaço) C: “ tecle Enter como na figura abaixo

Em seguida aperte “ Esc “ depois reinicie seu micro como na figura abaixo

Ao reiniciar o seu micro a tela voltará para a situação de início “a:” . De o comando “ format ( espaço) C: “tecle Enter como na figura abaixo

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Page 121: caderno pedagógico

logo em seguida aperte a tecla “ S “tecle Enter como na figura abaixo

Seu micro já está formatado, agora você irá instalar o software.

Primeiro passo será criar uma pasta dentro da raiz, onde você irá copiar os

arquivos para a instalação do windows 95, e depois será feita à instalação a partir desta pasta. Para criar uma pasta você usa o comando “MD” como no exemplo abaixo.

Voce já criou uma pasta para copiar os arquivos, agora você pode colocar o

Cd no drive de Cd room, e passar para o diretório “D:”/ Para achar a pasta onde está os arquivos de instalação você deve digitar o comando “DIR”, aperte Enter como na figura abaixo

120

Page 122: caderno pedagógico

Depois de ver a pasta onde está os arquivos você deve digitar o comando

“CD ( espaço ) e (o nome da pasta que aqui no exemplo é )WIN95” aperte Enter como na figura abaixo

Agora você vai copiar os arquivos do Cd para a Raiz. Por qual motivo se faz isto? Para que qualquer outro software que você venha instalar neste micro, você

não precise mais do Cd de instalação, pois todos os drives estarão dentro do micro.

Digitando o comando “Copy *.* c:\win95”, aperte Enter como na figura abaixo

121

Page 123: caderno pedagógico

Por fim você deve voltar ao diretório “C:” para iniciar a instalação. De o comando “CD WIN95”aperte Enter Depois digite instalar, aperte Enter

como na figura abaixo

122

Page 124: caderno pedagógico

Objetivos Específicos : Identificar a importância do excel básico para o uso nas

atividades pessoais e profissionais, conhecendo o passo a passo de sua utilização.

_____________________________________________________________

Quando o Excel é iniciado é exibido uma nova pasta de trabalho em branco. Nesta pasta você poderá inserir seus dados dentro das planilhas denominadas Plan1 , Plan2 , Plan3. Conforme figura ao lado.

Você pode inserir planilhas através do menu Inserir/Planilhas. nPara excluir

uma planilha, clique nela com o botão direito do mouse e escolha excluir. 1 - Posicione o cursor na célula que você desejar iniciar. 2 - Clique no botão do mouse e inicie a digitação dos dados. 3 - Pressione a tecla ENTER e o cursor irá pra próxima célula; ou você pode pressionar uma seta e ela levará o cursor para uma célula na direção indicada (por exemplo, para direita, se você pressionou a seta à direita). Repita o procedimento até a última célula e só então, clique ENTER. ** Conteúdo extraído do site http://www.sed.sc.gov.br no link – serviços – intranet – downloads – manuais de informática

2.1 – Iniciando o Excel

2.1.1 – Inserindo dados na Planilha

123

Seção 2

2 – Excel básico **

Page 125: caderno pedagógico

Ao Posicionar o cursor na célula, ele se transformará num sinal de adição; os números, quando digitados, são alinhados à direita e o texto, quando digitado é alinhado à esquerda.

Para aceitar os dados digitados, pressione a tecla ENTER, ou pressione a

tecla de seta. e para apagar ou corrigir um texto, use a tecla Backspace.

Você pode movimentar-se dentro de uma planilha usando o mouse ou o teclado. Com o Mouse, você usa as barras de rolagem vertical e horizontal para visualizar as outras partes da planilha. Através do teclado: Pressione as teclas de seta (para a direita, esquerda, para cima ou para baixo) ou o comando editar ir para que abre a caixa de diálogo ir para . Conforme figura ao lado

Neste caso, digite na caixa de texto Referência, a especificação da célula para a qual você quer ir (célula B42, por exemplo). Clicando no botão “OK”, levará à célula indicada. Ctrl+Home=levam ai inicio da planilha, célula A1 (parte superior esquerda); Ctrl+Y=abrem rapidamente a caixa de diálogo Ir Para.

2.1.2 – Mover-se na Planilha

2.1.3 – Teclas de atalho

124

Page 126: caderno pedagógico

Uma pasta de trabalho pode ter diferentes planilhas com dados armazenados. Cada guia de uma pasta de trabalho, representa uma planilha (Plan1 , Plan2 etc) que é visualizada, clicando-se na guia escolhida, Plan1 ou Plan2 , por exemplo, na parte inferior esquerda da pasta de trabalho. Você pode acrescentar quantas quiser na pasta de trabalho. Dessa forma, pode armazenar dados financeiros mensais, cada mês correspondendo a uma planilha e gravar tudo em uma mesma pasta de trabalho, que neste caso terá 12 planilhas.

Para acrescentar uma planilha, clique em inserir, Planilha. Ela aparecerá à esquerda da planilha que esta sendo utilizada no momento.

As planilhas podem ter nomes específicos e para renomeá-las, clique em Plan1, por exemplo, com o Botão direito do mouse e em seguida na opção Renomear no menu de atalho. Digite o nome e clique na tecla Enter.

Para mover ou copiar uma planilha, clique na sua guia e em seguida na opção Editar/Mover ou Copiar no menu de atalho. A caixa de dialogo Mover ou Copiar abrirá e clique na opção desejada para mover a planilha. Em seguida Clique no Botão OK.

2.1.4 – Mover-se em uma pasta de trabalho

125

2.1.5 – Acrescentando uma planilh a

2.1.6 – Renomear

2.1.7 – Mover e copiar planilha

Page 127: caderno pedagógico

Clique no botão direito do mouse na planilha que será excluída e no menu de atalho escolha a opção Excluir .

Uma Tela de alerta irá aparecer; Clique no botão OK para excluir definitivamente a planilha. Clique no botão CANCELAR para cancelar a operação.

Ao digitar os dados numa pasta de trabalho, estes ficam armazenados no disco. Não se esqueça de salvar sempre os dados pois pode recuperá-los mais tarde.

Clique no botão (<) salvar na barra de ferramentas Padrão.

De um nome ao arquivo e escolha a pasta na qual irá armazená-lo. Clique no botão Salvar.

Se quiser, dê um nome diferente ao arquivo, na caixa de dialogo Salvar Como . Clique em Salvar, na caixa de diálogo Salvar Como. O nome da pasta de trabalho aparecerá na barra de título.

Se você já deu um nome à pasta de trabalho, clique apenas em Salvar na barra de ferramentas Padrão. Caso não queira salvar a pasta no diretório Meus Documentos, selecione a caixa de listagem suspensa Salvar Em e escolha outro local para salvar seu arquivo.

Você pode visualizar na tela múltiplas pastas de trabalho simultaneamente e também pode redimensionar suas janelas. A pasta de trabalho ativa é a que exibe uma barra de título mais escura e a célula ativa está visível na pasta de

2.1.8 – Excluir planilha

126

2.1.9 – Salvar uma pasta de trabalho

2.1.10 – Visualizar várias pastas de trabalho

Page 128: caderno pedagógico

trabalho ativa. Clique no menu Janela/Organizar para abrir a caixa de diálogo Organizar Janelas.

Selecione a opção desejada(por exemplo, horizontal). Clique em OK. Clique na barra de título ou no corpo da pasta de trabalho para ativá-la.

Para visualizar somente a pasta de trabalho que desejar (maximizá-la), clique duas vezes na barra de título da pasta de trabalho desejada.

Linhas e colunas extras podem ser inseridas o que possibilita mais espaço para os dados e facilita a leitura. Clique na célula acima da qual você deseja inserir uma linha. Clique no menu Inserir/Linhas para inserir uma linha acima dos títulos das colunas.

Para inserir uma coluna, clique na célula à esquerda de onde você deseja inserir uma coluna. Clique no menu Inserir/Colunas para inserir coluna à esquerda dos títulos das linhas.

Ao Inserir nova linha ou coluna o Excel atualiza automaticamente qualquer fórmula abrangida pela inserção.

Você pode excluir quantas linhas e colunas desejar para eliminar dados desnecessários ou espaços inúteis. Clique no cabeçalho da linha que você deseja excluir. Clique como botão direito do mouse e escolha a opção Excluir.

127

2.1.11 –Inserir linhas e colunas

2.1.12 –Remover linhas e colunas

Page 129: caderno pedagógico

O primeiro passo para trabalhar com as células é selecioná-las. Clique na primeira célula no intervalo de células que você deseja selecionar. Clique e arraste o mouse até o canto oposto do intervalo de células que deseja selecionar. Se preferir usar o teclado, pressione a tecla Shift e use as teclas de seta (para direita, para esquerda, para cima ou para baixo) para fazer a seleção das células e serem selecionadas. Para selecionar toda a planilha, clique na caixa cinza acima da linha 1 e à esquerda da coluna. Ou use as teclas de atalho Ctrl+T.

Se ao trabalhar na planilha você digitar dados na célula errada de uma coluna ou linha, você pode inserir células e empurrar as células atuais para a localização correta, evitando o trabalho de digitar novamente os dados. Clique com o botão direito do mouse e escolha o comando Inserir no menu de atalho para abrir a caixa de diálogo Inserir. Ou selecione as células onde você inserir uma célula. Clique no menu Inserir/Células para abrir a caixa de diálogo Inserir.

Clique em OK para aceitar a opção padrão Deslocar Células para Baixo ao inserir as células.

Se quiser eliminar dados de sua planilha, você pode excluir as células desejadas e empurrar as células atuais para seu local correto. Basta selecionar as células que deseja excluir. Clique no menu Editar/Excluir para abrir a caixa de diálogo Excluir. Clicar em OK para aceitar a opção padrão Deslocar Células para Cima ao excluir células.

ATENÇÃO: se ao excluir células aparecer o erro #REF! Em uma célula, isto quer dizer que os dados excluídos são necessários para calcular uma fórmula. O comando Desfazer, desfaz a operação.

O Office 2000 permite recortar, copiar e colar até 12 itens diferentes de cada vez o que facilita permitindo copiar várias vezes evitando digitar novamente os dados.

Selecione as células que deseja recortar e colar; Clique no botão (")Recortar na barra de ferramentas Padrão; Selecione as células que deseja copiar e colar; Clique no botão (.)Copiar na barra de ferramentas Padrão; Clique com o cursor no local da planilha onde você deseja colar os dados. Clique no botão ()Colar.

2.1.13 –Selecionar células para trabalho

128

2.1.14 –Acrescentar células

2.1.15 –Remover células

2.1.16 –Recortar, copiar e colar

Page 130: caderno pedagógico

Se quiser mover os dados de seu local atual para um novo, clique em

Recortar na barra de ferramentas. Este procedimento remove o valor selecionado do local antigo.

Se você cola as células através das teclas Ctrl+V, pode colar as fórmulas

das células. O mesmo não acontece se você cola células com fórmulas usando a Área de Transferência, pois neste caso, está colando não as fórmulas, mas apenas os valores.

Você pode deslocar dados de uma célula e inseri-los em outra célula. Selecione as células que deseja mover. Clique na borda das células

selecionadas e arraste as células até o local onde você deseja colar os dados das células.

Solte os dados que está movendo e eles permaneceram no novo local. Caso você movimente os dados errados ou para o local errado, clique no

botão Desfazer na barra de ferramentas Padrão. O movimentação mais recente estará desfeita.

Para desfazer alterações, clique no botão ()Desfazer na barra de ferramentas Padrão.

Clique no botão ()Refazer na barra de ferramentas Padrão para refazer

cada alteração recente. Se tiver que desfazer e refazer várias vezes, um procedimento mais simples é clicar na seta para baixo ao lado de cada botão e selecionar todas as ações que deseja desfazer ou refazer de uma só vez.

Se preferir usar teclas de atalho para desfazer, pressione Ctrl+Z.

Se estiver trabalhando em uma planilha e precisar alterar várias células de dados pode usar o recurso Localizar e Substituir. Use as teclas de atalho Ctrl+U para abrir a caixa de diálogo Substituir.

Digite os dados que quer encontrar na caixa de texto Localizar. Pressione a

tecla Tab e digite os dados que quer substituir na caixa de texto Substituir por.

129

2.1.17 –Deslocar dados

2.1.18 –Desfazer e refazer alterações

2.1.19 –Substituir dados

Page 131: caderno pedagógico

Clique em Substituir Todas, e todas as ocorrências serão substituídas. Se

quiser percorrer a planilha e substituir uma ocorrência de cada vez, basta clicar em Substituir em vez de Substituir Todas.

Se você compartilha arquivos com outros usuários, talvez seja útil proteger suas pastas de trabalho o que restringe o acesso a elas evitando que alterações sejam feitas. As opções de proteção são: Proteger Planilha, Proteger Pasta de Trabalho e Compartilhar Pasta de Trabalho.

Clique no menu Ferramentas/Proteger e Compartilhar Pasta de Trabalho

para abrir o caixa de diálogo Proteger Pasta de Trabalho Compartilhada. Esse comando define as alterações de controle impedindo que sejam

desativadas. Clique em Compartilhar com Alterações de Controle (essa opção ativa a

caixa de texto opcional de senha) e pressione a tecla Tab. Digite uma senha na caixa de texto Senha(opcional) e pressione Enter. Se outro usuário quiser abrir essa pasta de trabalho terá que digitar a mesma senha. Digite novamente a senha na caixa de diálogo Confirmar Senha e pressione Enter.

Não esqueça a senha, sem ela você não terá acesso às suas pastas de

trabalho.

Quando estiver pronto para finalizar quaisquer alterações controladas feitas em uma planilha, precisa determinar quais as alterações que deseja aceitar ou rejeitar. Se aceita a alteração, o Excel a mantém. Se você rejeita, o Excel restaura o valor anterior e apaga a alteração controlada.

Clique no menu Ferramentas/Controlar Alterações/Aceitar ou Rejeitar

Alterações. Clique em OK na caixa de mensagem que aparece na tela, informando que

esse procedimento salva a pasta de trabalho, a não ser que você a tenha salvo recentemente. Clique em OK para aceitar as opções padrão nas caixas de listagem Quando, Autor e Onde que você deseja aceitar ou rejeitar uma alteração.

Clique em Aceitar Todas para aceitar todas as alterações na pasta de

trabalho. Note que a marca de comentário permanece para sua referência.

130

2.1.20 –Proteger e compartilhar pastas de trabalho

2.1.21 –Alterações Controladas

Page 132: caderno pedagógico

Na caixa de diálogo Selecionar Alterações para Serem Aceitas ou

Rejeitadas, clique em Rejeitar para retornar a marca controlada ao texto original; clique em Aceitar para aceitar uma alteração controlada à medida que revisa as alterações da pasta ou Clique em Rejeitar Todas para rejeitar todas as alterações feitas na pasta de trabalho.

Para revisar sua pasta de trabalho, clique em Verificar Ortografia na barra

de ferramentas Padrão. A caixa de diálogo Verificar Ortografia aparece exibindo primeiro erro ortográfico encontrado.

Clique na opção apropriada na caixa de listagem Sugestões. Clique em Alterar. O Excel faz a correção e passa para o próximo erro. Clique em OK quando aparecer a mensagem de que a verificação ortográfica está completa.

Todos os erros foram revisados;

Você pode iniciar a verificação ortográfica no meio de uma pasta de trabalho. O Excel revisa os erros até o fim e depois pergunta se deseja revisar desde o início.

Você pode somar manualmente os valores das células que desejar e digitar o total. Mas caso tenha que alterar algum valor, a soma ficará incorreta. Por isso o Excel usa fórmulas para executar cálculos. A fórmula Autosoma adiciona os números em intervalo de células. Como uma fórmula se refere às células. Como uma fórmula se refere às células em vez de aos valores, o Excel atualiza a soma sempre que os valores forem alterados na célula.

Clique na célula que deverá conter o total; O resultado da fórmula aparecerá nessa célula. Clique no botão AutoSoma

na barra de ferramentas Padrão. O Excel seleciona o intervalo de números para calcular e indica-o com uma linha pontilhada ao redor das células.

Pressione a tecla Enter; a caixa Função exibe o tipo de função (Soma). Você pode selecionar as células mantendo pressionada a tecla Shift e clicar

em cada célula adicional que você deseja incluir no cálculo. Quando terminar de a seleção das células que deseja calcular, pressione a

tecla Enter para ver o resultado.

131

2.1.22 –Verificar a ortografia

2.1. 23 –Auto soma

Page 133: caderno pedagógico

Caso você não queira usar a AutoSoma (vc pode querer executar cálculos

usando referências determinadas células apenas), vc pode digitar a fórmula desejada diretamente na célula.

Clique na célula C8; Digite = (o sinal de igual); Digite C2+C3+C4+C5 e pressione Enter. Note que a caixa função exibe o tipo da função (SOMA) e o resultado

aparece na célula. Clique na célula C11 para ativá-la. Note que a fórmula é exibida na barra de

fórmulas. Para cancelar uma fórmula que você já tenha começado a inserir, tecle Esc.

Os operadores usados para definição da fórmula são: 1 - Para operações matemáticas: Operador Utilizado para: Exemplo + Adição D1+D4 - Subtração D4 - 5 * Multiplicação A7 * 7 / Divisão 365/12 ^ Exponenciação A5^9 2 - Para relacionamentos (comparações): Operador Descrição Exemplo > Maior D1>D4 < Menor D4 < 5 = Igual A7 = 15 <> Diferente B5 <> 12 >= Maior ou Igual C7 >= 100 <= Menor ou Igual B9 <= A5

O Excel também permite a digitação de funções. Elas são procedimentos de cálculos previamente definidos, determinando um resultado com significado único.

2.1.24 – Fórmula

132

2.1.25 –Operadores

2.1.26 – Função

Page 134: caderno pedagógico

As funções também devem ser iniciadas com o sinal de igual (=) e

normalmente são seguidas de um ou mais parâmetros, dependendo da função. Clique na célula C8. Clique no botão Colar Função na barra de ferramentas Padrão para abrir a

caixa de diálogo Colar Função. Clique duas vezes na opção Média na caixa de listagem Nome da Função.

O Excel seleciona o intervalo de células que vc deseja calcular a média. Clique em OK. O resultado aparece na célula ativa e a função é exibida na

barra de fórmulas.

Se vc usa os mesmos dados e fórmulas em mais de uma célula, o comando Copiar permite criar os dados ou fórmulas uma vez e inseri-las nas células que quiser. Em vez de ativar cada célula e inserir a mesma fórmula, vc cria a fórmula para a primeira célula e a copia para as outras células desejadas.

Clique na célula onde está a fórmula que deseja copiar. Clique no botão Copiar na barra de ferramentas Padrão. Clique na célula onde vc deseja colar a função. Uma linha pontilhada contorna a célula que está sendo copiada.

Tecle Enter para colar a função em cada célula desejada. O Excel 2000 possui um recurso de procedimento automático que

automaticamente estende a formatação e as fórmulas em listas. Por exemplo, crie uma lista com diferentes campos em cada coluna e totalize-a na linha final; formate a lista com o tamanho da fonte e cor. Se uma nova coluna for acrescentada à direita, o Excel preenche a formatação e fórmula total para vc.

É um recurso útil quando vc não quer acrescentar a função diretamente na

planilha. Por exemplo, localizar qual a região que tem maior meta de vendas no quarto trimestre do ano 2000.

Selecione as células nas quais deseja utilizar o AutoCálculo. Clique com o botão direito do mouse na barra de status e escolha à opção

Mínimo no menu de atalho.

133

2.1.27 – Copiar uma fórmula

2.1.28 – Usar o recurso auto cálculo

Page 135: caderno pedagógico

Para desativar o recurso AutoCálculo, escolha a opção Nenhum no menu

de atalho do AutoCálculo.

Diferentes estilos podem ser aplicados nas células dependendo do tipo de

dados que contêm. Por exemplo, os números de vendas geralmente são exibidos no formato monetário e os dados científicos são exibidos com vírgulas e pontodecimais. O uso de estilos afeta o modo como as células aparecem, mas não limita o tipo de dados que você pode inserir.

Selecione as células que quer formatar. Clique duas vezes no botão Aumentar Casas Decimais na barra de

ferramentas Formatação; Clique no botão Separador de Milhares na barra de ferramentas

Formatação; Clique no botão Estilo de Moeda na barra de Ferramentas Formatção; Para visualizar a seleção dos vários estilos disponíveis, escolha o comando

Formatar, Células e clique nas várias opções que a lista Categoria exibe.

Selecione as células que deseja formatar automaticamente. Clique Formatar/AutoFormatação para abrir a caixa de diálogo

AutoFormatação. Clique no formato automático desejado. Clique em OK para aplicar a AutoFormatação nos seus dados.

Selecione as células que vc deseja incluir no gráfico. Clique no botão Assistente de Gráfico na barra de ferramentas Padrão. Clique na opção desejada nas áreas Tipo de Gráfico e Sub-Tipo de Gráfico

na caixa de diálogo Assistente de Gráfico.

2.1.29 – Estilos para dados numéricos

134

2.1.30 – Auto formatação

2.1.31 – Gráficos

Page 136: caderno pedagógico

Clique no botão Avançar. Clique no botão de opção para Linhas a fim de

escolher quais os dados o gráfico está baseado. Clique no botão Avançar. Digite os títulos para o gráfico (por exemplo,

Receitas no Ano 2000); clique no botão Avançar. Vc pode inserir seus gráficos em uma planilha separada e dar-lhes nomes

significativos. Dessa maneira, uma única planilha pode ser usada para resumir

visualmente uma planilha inteira. Enquanto você estiver usando o Assistente, a qualquer momento pode

clicar no botão voltar pra retornar para opções anteriores o no botão Cancelar para iniciar de novo. Pode ainda clicar no Botão Concluir.

Selecione o objeto de texto Título do Gráfico na gráfico que vc desejar alterar.

Digite as alterações. Clique à direita no gráfico e escolha a opção Tipo de

Gráfico no menu de atalho para alterar o tipo de gráfico. Dê um clique duplo na opção Coluna para alterar o tipo do gráfico.

Para rapidamente editar as opções de gráficos, clique duas vezes no

elemento do gráfico que deseja alterar. A caixa de diálogo apropriada aparece na tela e você pode alterar as opções na caixa de diálogo.

Clique na célula onde deseja inserir comentário. Clique no menu Inserir/Comentário. Digite o texto na área de comentário e

clique na área da planilha para aceitar o comentário. Mova o ponteiro do mouse até o marcador de comentário na célula para ver

o conteúdo do comentário em uma dica de tela. Você pode rapidamente editar ou excluir um comentário dando um clique à

direita com o mouse sobre a célula que contém o marcador e comentário e escolher as opções Editar Comentário ou Excluir Comentário no menu de atalho.

135

2.1.32 – Editar Gráficos

2.1.33 – Comentários de células

Page 137: caderno pedagógico

Clique com o cursor no documento próximo ao local onde você deseja inserir a imagem de clip art.

Clique no menu Inserir/Figura/Clip Art para abrir a caixa de diálogo Inserir

Clip Art. Clique na categoria da figura na guia Figuras e percorra as opções. Dê um

clique na figura desejada e escolha a opção Inserir Clipe no menu de atalho, a qual insere a clip art no seu documento. Clique no botão fechar pra fechar a caixa de diálogo Inserir Clip Art. Dê um clique em uma das alças de redimensionamento e arraste a imagem até o tamanho desejado.

De um clique na imagem e arraste-a até o local desejado na planilha. Você pode deixar a caixa de diálogo Inserir Clip Art aberta caso seja preciso

Inserir mais de uma figura. Pode, também, usar a caixa de diálogo para acrescentar sons e clips de vídeo.

Ao selecionar uma figura, a barra de ferramentas Figura aparece na tela,

com ferramentas que permitem recortar a figura, acrescentar uma borda a ajustar o brilho e contraste da figura.

Você também pode dar um clique duplo em uma figura para abrir a caixa de

diálogo Formatar Figura. Essa caixa permite alterar o tamanho, layout, cores e linhas, etc.

2.1.34 – Inserir uma imagem de clipart

136

Page 138: caderno pedagógico

CAPÍTULO V

SOFTWARE LIVRE

______________________________________________________________________ Objetivo Geral: Identificar as principais carac terísticas do sistema operacional linux,

apontando possibilidades de interação através de relatos e experiências.

Page 139: caderno pedagógico

Objetivos Específicos : - Entender o significado de software livre;

- Conhecer programas e ferramentas utilizadas no sistema operacional linux.

______________________________________________________________

Software é o conjunto de operações executado pelo computador denominado programa para o computador. Esses programas são desenvolvidos por pessoas com conhecimento em computação chamados programadores.

Na década de 80 Richard Stallman, fundou o projeto GNU, com o objetivo

de criar uma plataforma de software livre. Juntamente com esta plataforma, criou um instrumento de lei garantindo a liberdade do seu software seguindo quatro princípios:

- - Liberdade de utilizar o programa para qualquer propósito;

- - Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

- - Liberdade de redistribuir cópias, de modo que você possa ajudar outros interessados;

- - Liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie; o acesso ao código fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

Afirmamos, então, ser o software livre “à liberdade que o usuário tem de

executar, distribuir, modificar e repassar as alterações sem para isso tenha que pedir permissão ao autor do programa”. (Manual do usuário do programa GESAC, 2007, pág.37). Vários são os exemplos para melhor entender o software livre. Entre eles, o de uma feijoada; a receita (código-fonte), apresentada por uma determinada cozinheira (programador) poderá ser alterada, de acordo com o gosto de cada pessoa. O acesso à receita facilita a união de pessoas em comunidades de apoio, gerando redes de conhecimentos e informações.

O Software livre garante a autoria do usuário quando em consonância com licenças como GPL e BSD.

138

1.1 – O que é Software

Seção 1 1 – Software livre

Page 140: caderno pedagógico

O software em domínio público, difere do software livre por relegar a propriedade do programa pelo autor se tornando bem comum. Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como um software livre.

Esse domínio público , significa o conjunto de bens culturais, de tecnologia ou de informação - artigos, músicas, invenções etc - cujos direitos econômicos não são de exclusividade de nenhum indivíduo ou entidade. Todos os interessados podem usufruir desses bens, cabendo sempre citar a autoria e a fonte.

O código fonte desse sistema operacional , está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.

Na inclusão digital a utilização de softwares livres permite que os usuários

tenham acesso a novas oportunidades tecnológicas possibilitando redes de interação e ajuda no seu uso, aperfeiçoamento e adequação para soluções nas comunidades locais.

Como vimos, para estudar ou modificar o software, você gestor, precisa ter

acesso ao código fonte; é necessário que isto aconteça, pois é pré-requisito para a liberdade do software. A licença determina o fornecimento da fonte para distribuições específicas. Na licença GPL, a fonte deve ser disponibilizada em local de fácil acesso, ou deve ser entregue ao usuário, quando solicitado, sem custos adicionais.

Esse código fonte é o resultado de um conjunto de palavras ordenadas com instruções em linguagem de programação de maneira lógica

Outras informações sobre software livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/softwarelivre Projeto GNU http://www.gnu.org/home.pt.html Manifesto de hipatia (em português) http://www.hipatia.info/mh.pt.html Projeto Software Livre Bahia http://www.psl-ba.softwarelivre.org Debian GNU/Linux http://www.debian.org

139

GNU General Public License (Licença Pública Geral), GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livreidealizada por Richard Stallman no final da década de 1980.

Page 141: caderno pedagógico

Elisabete Régis * Apresentação O BrOffice.org Writer é um Editor de texto, normalmente utilizado nos computadores com a plataforma Linux. Nos computadores com plataforma Windows conhecemos como Word. O BrOffice.org Writer você poderá acessá-lo clicando na barra de menu/Escritório/BrOffice.org Writer. Ao abrir, você observará no visor que o Writer é muito parecido com o editor de texto Word. Ele apresenta uma barra de título que ao salvar o documento aparecerá o nome do arquivo dado por você; um Menu (arquivo, editar, exibir, inserir, formatar, tabela, ferramentas, janela e ajuda) com ações para executar as tarefas; uma Barra de Ferramentas Padrão com ícones de atalho para a execução das tarefas; uma Barra de Formatação com atalhos para você organizar seu texto.

Logo, abaixo, uma folha em branco para escrever o texto desejado e no

canto inferior uma barra chamada de desenho com ícones para embelezar seu texto. No canto direito aparece uma régua e no direito a Barra de Rolagem para você avançar no texto. Navegue por essas barras e conheça suas principais ações.

A seguir iniciaremos alguns exercícios que auxiliarão a compreensão na escrita e formatação de textos. Com o auxílio do teclado, escreva um texto apresentando um título e depois o desenvolvimento do mesmo. Não se preocupe com a organização, o tamanho das letras, os erros, etc, escreva, apenas. Agora, vamos organizá-lo. Vamos começar selecionando o título:

Coloque o cursor na frente do título; Dê dois clique no botão direito do mouse que o título será selecionado ou aperte o botão direito do mouse e arraste-o para a direita para selecionar.

* Elisabete Régis é pedagoga com especialização em Ge stão das Tecnologias, Professora Multiplicadora do NTE de Criciúma – SC – Mnistra cu rsos de tecnologias educacionais para educadores da rede pública Municipal, Estadual e Pa rticular.

140

1.2 – Sistema Operacional Linux: Contribuições para o acesso

1.2.1 – Broffice.org Writer

1.2.1.1 – Iniciando um texto

Page 142: caderno pedagógico

Essas são as duas formas de selecionar e com a prática ficará mais

fácil.

Na Barra de Menu/Formatar escolha Caractere e abrirá uma janela para você escolher o tipo de letra, tamanho e se quer negrito ou outros efeitos que desejar. Observe que na Barra de Formatação (logo abaixo da Barra Padrão, aquela com ícones), existem alguns atalhos para você trabalhar: tipo de letra, tamanho, B de Negrito, I de itálico, U de sublinhado, alinhamentos, numeração e cores da fonte. Coloque o título na fonte Arial, tamanho 14, negrito, sublinhado, cor azul.

Ainda, com o título selecionado clique em Formatar/Altera

Capitalização/ escolha Maiúscula ou Minúscula conforme a necessidade de seu texto.

Selecione o texto com a segunda forma de seleção, ou seja: coloque

o cursor no início do texto, segure o botão esquerdo do mouse e arraste para o lado e depois para baixo, até o fim do texto. Coloque-o em fonte axial, tamanho 12, alinhamento justificado, cor azul. Observação: Em Editar/ Selecionar tudo, você seleciona todo o texto.

Vamos corrigir possíveis erros de gramática: Na Barra Padrão. clique

no ícone que se apresenta pelas letras ABC para ativar a auto verificação. O texto grifará em vermelho as palavras incorretas ou desconhecidas para o sistema. Você poderá ler o texto e corrigir manualmente ou em cada palavra clicar com o botão direito do mouse, aparecerá uma janela com sugestões, escolha clicando nela com o botão esquerdo do mouse que será corrigido. Ainda, poderá clicar no ícone com as letras ABC e abaixo dele um V em verde para abrir a janela de auto-correção. As palavras aparecerão em vermelho, abaixo, uma lista de sugestões, clique em cima e adicione. Se a palavra estiver correta e apenas desconhecida para o sistema, clique em ignorar. Logo virá outra palavra em vermelho e você segue até o final corrigindo o texto.

Recortar parte do texto: selecione uma pequena parte do texto, com

o botão direito em cima da seleção escolha recortar na janela que se abre. Você poderá fazer este recorte utilizando o ícone de atalho (tesourinha) na Barra Padrão

. Colocando o texto recortado em outro lugar da folha: coloque o

cursor mais abaixo, com auxílio da tecla Enter no teclado e com o botão direito do mouse escolha colar, clicando nesta palavra com o botão esquerdo. Você poderá fazer este exercício utilizando os ícones de atalho na Barra Padrão (ao lado da tesourinha)

141

Page 143: caderno pedagógico

Duplicando o texto: Baseados no exercício anterior selecione o texto, copie, coloque o cursor em outro ponto do texto e cole-o. Faça isso quantas vezes desejar.

Salvando o documento : Na Barra de Menu, clique em Arquivo/Salvar

Como, abrirá a janela de salvar os arquivos e o próprio sistema abrirá em /home/aluno. Se você não tem pasta para guardar arquivos abra uma clicando na pastinha do canto direito superior desta janela, coloque o seu nome e dê OK.

Clique na sua pasta duas vezes para abri-la. Note que o título desta janela

ficará /home/aluno/seu nome. Bom, antes de clicar na palavra salvar, dê um nome para seu arquivo no espaço Nome Arquivo . Agora, em Tipo de arquivo escolha a extensão do mesmo que pode ser (.odt) oferecido pelo próprio sistema. Esta extensão, porém só poderá ser lida no Sistema Operacional Linux ou clicando na setinha preta poderá escolher Microsoft Word 97/2000/XP (.doc) para ser lido também no Sistema Operacional Word. Agora que está tudo certo clique em salvar.

Salvando novas alterações : Escreva mais em seu texto. Clique no Menu Arquivo/ salvar ou utilize o ícone de atalho na Barra Padrão ( um disquete).

Colocando um fundo no texto : Clique no Menu Formatar/Parágrafo/Guia Plano de Fundo, escolha a cor e ok. Nesta janela você poderá trabalhar com bordas, alinhamento, espaço entre as linhas. Tente!

Inserindo uma figura no texto: Clique no Menu Inserir/Figura/Do arquivo. Aqui você deverá ter uma pasta com figuras previamente preparadas. Se não tiver a pasta escolha Inserir/figura/Gallery, encontrado no ícone da Barra Padrão. Aparece em cima do texto uma janela com algumas possibilidades, escolha e com o botão direito do mouse clique em inserir.

Cabeçalho e Rodapé: Se Você quiser identificar seu trabalho em todas as folhas poderá fazê-lo clicando em Inserir/ escolha Cabeçalho ou Rodapé. Escreva o nome de sua Instituição ou seu nome e pronto.

Tabelas: Clique no Menu Tabela/Inserir/Tabela. Escolha o número de colunas e de linhas. Ex.: 2 colunas e três linhas. Coloque os dados como desejar.

Selecionando a tabe la: Para selecionar a tabela, coloque o cursor no canto superior esquerdo da tabela, aparecerá uma seta preta, clique no botão esquerdo do mouse, segure e arraste-o até o fim da tabela.

Formatando a tabela : Com a seleção aparecerá uma Barra de Formatação da tabela. Nela você poderá trabalhar cores, linhas, divisões, cores e outras ações. Veja o exemplo:

142

Page 144: caderno pedagógico

NOME MÊS

Karla Maio

Patrícia Janeiro

Gráficos: para colocar um gráfico a partir de sua tabela (ou não) clique em Inserir/Objeto/Gráfico. Na janela de Gráficos clique em criar. Aparecerá um gráfico e você clicará nele duas vezes. Aparecerá uma Barra para trabalhar o gráfico, logo após a Barra de Menu. Navegue pelos ícones e coloque os dados da tabela, cores, tipo de gráficos. Clicando duas vezes nas palavras título principal, você poderá escrever um nome para o gráfico. Veja o exemplo: O Tux Paint é um programa de desenho do Sistema Operacional Linux. Você acessa o programa clicando em Menu/Gráficos/Tux Paint. O Tux Paint apresenta-se dividido em uma palheta de cores e nas laterais barras de ferramentas (lado esquerdo) e as opções da ferramenta (lado direito) .

Escolha a cor e a ferramenta desejada para iniciar os trabalhos. Siga os

exercícios, abaixo:

Clique na ferramenta Carimbo. No lado direito do visor escolha o tipo de carimbo desejado. Se você clicar na seta preta terá outras opções.

Utilizando os carimbos crie uma atividade a ser desenvolvida com os

alunos. Exemplo: Utilizar os carimbos para escrita de palavras, frases, textos. Escolha a ferramenta Pintar (lado esquerdo), escolha uma cor e crie

desenhos ou textos a mão livre.

Kar la Pat ŕ i cia

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Título principal

Nom e

Mês

143

1.2.2 – Tux Paint

Page 145: caderno pedagógico

Escolha a ferramenta Forma; escolha a cor e, no lado direito, escolha a forma desejada. Posicione o cursor na tela branca, segure com o botão esquerdo o mouse e abra o desenho. Dê um clique para a forma não girar. Clique em novo, aparecerá uma janela perguntando se você quer realmente uma tela nova. Clique sim.

Escolha a ferramenta Linha (lado esquerdo), escolha uma cor, clique em uma linha no lado direito, posicione em um ponto da tela, segure o mouse e leve até outro ponto.

Escolha a ferramenta ABC textos (lado esquerdo), escolha uma cor, no lado direito um tipo de letra. Digite o texto, troque a cor se desejar, posicione o texto em qualquer lugar da tela clicando em um ponto.

Escolha a ferramenta Mágica (lado esquerdo), escolha uma cor, escolha o

tipo de mágica e use sua imaginação. Use a ferramenta refazer e desfazer caso tenha necessidade. Escolha a ferramenta Borracha (lado esquerdo), escolha o tipo de borracha

no lado direito e apague o desejado ou corrija o seu desenho. Escolha a ferramenta Guardar (lado esquerdo), para salvar seu desenho. O

desenho será guardado automaticamente em uma pasta própria ao programa, chamada .Tuxpaint e se você quiser o desenho em sua pasta deverá acessá-la, copiar e colar o desenho na pasta desejada. Para encontrar a pasta .Tuxpaint acesse o Konkeror, através da Pasta de Usuário (ícone da casinha), clique em Ver e depois em Mostrar arquivos ocultos, encontre a pasta . Tuxpaint e copie o desenho para colá-lo na sua pasta. Se você for novamente em Ver e desmarcar a opção de mostrar arquivo oculto, eles desaparecem.

Escolha a ferramenta Abrir (lado esquerdo), escolha um desenho a ser aberto nas opções que se apresenta.

Você pode, ainda imprimir e sair do programa.

O Kopete é o mensageiro instantâneo do Linux Educativo.

Para utiliza-lo, siga os passos, abaixo:

Clique em Menu/Internet/Kopete Mensageiro Instantâneo.

Abrirá a janela do mensageiro.

144

1.2.3 – Kopete

Page 146: caderno pedagógico

Clique em Configurações/configurar. Na janela que se abre clique em Contas Clique em Novo

No assistente para criar contas escolha o tipo de conta que você usa. Exemplo: Mensageiro MSN, depois clique em próximo.

Nesta janela digite o e-mail que você utiliza normalmente no espaço ID do

passaporte MSN. Clique em próximo e finalizar. Irá aparecer: Serviço de carteira do KDE, onde o sistema pedirá uma senha de administrador, clique em cancelar e na próxima janela (senha requerida kopete) coloque a sua normalmente no espaço próprio. Dê ok e ok.

Aguarde até seus contados aparecerem.

Para conversar clique em cima de um dos seus contatos.

Colocando uma foto : Clique em Configurações/configurar. Clique em identidade e habilite identidade global, clique em photo e assinale Personalizado. No espaço abaixo de personalizado clique em uma pasta que ficará azul, procure a sua pasta,

Fechando o kopete : Para sair do kopete você deve clicar em

Configurações/configurar, clique em contas, selecione o seu endereço e clique em remover que estará ativo, confirme a saída. Em seguida para não deixar ativo o seu mensageiro clique em Arquivo/sair.

Para acessar as pastas de usuários e seus arquivos pessoais, clique em Menu e na janela que se abre clique em Pastas de Usuários Arquivos Pessoais.

O Konqueror será aberto no usuário aluno:

O Konqueror é constituído de uma Barra de Títulos, onde está escrito aluno/konqueror; a Barra de Menu com as ações a serem realizadas; a Barra Padrão , com ícones de atalho; a Barra de Localização que indica onde você está.

145

1.2.4 – Konqueror

Page 147: caderno pedagógico

Logo, abaixo, o Konqueror é dividido em dois lados: esquerdo e direito. No lado esquerdo do seu visor, encontramos listados todos os ambientes

do computador e uma barra na vertical com ícones de atalho para as principais ações. No lado direito, são apresentadas as pastas existentes no usuário aluno.

Aqui você pode criar suas pastas.

No lado inferior de seu visor, encontramos a Barra de Tarefas, onde você

acessa as funções e ambientes do computador.

Clique em cada uma para conhecer. Você pode também recorrer à apostila de Localização no Linux, elaborada por este NTE e distribuída na Oficina de 4 horas.

Vamos trabalhar no Konqueror:

Criando pastas: Clique em Editar/Criar Novo/Pasta. Na janela Nova Pasta Konqueror digite o nome da pasta e dê ok.

Sub pastas: Abra a pasta e crie sub pastas seguindo os mesmos passos do

item anterior. Criando uma pasta e salvando um documento a partir de um documento

aberto:

146

Page 148: caderno pedagógico

Vamos abrir o BrOffice.org Writer clicando na Barra de Menu/Escritório/ BrOffice.org Writer. Escreva um pequeno texto.

Salve o documento na pasta: Clique em Arquivo/salvar Como. Será aberto o Konkeror em /home/ aluno/

Na janela que se abre , no canto superior existem 3 ícones representados por uma seta, uma pasta e uma casinha. Clique na pasta e no espaço que abre para criar pasta digite o nome da pasta e dê ok. Clique duas vezes em cima da pasta que você criou para que na janela de salvar fique /home/aluno/seu nome.

Em nome de arquivo digite um nome e Em Tipo de Arquivo observe a extensão de arquivo que pode ser (.odt) oferecido pelo próprio sistema. Esta extensão, porém só poderá ser lida no Sistema Operacional Linux ou clicando na setinha preta poderá escolher Microsoft Word 97/2000/XP (.doc) para ser lido também no Sistema Operacional Word. Agora que está tudo certo clique em salvar.

Abrindo um disquete: Antes de abrir um disquete você deverá compreender que no Sistema Operacional Linux os disquetes precisam ser montados e desmontados após seu uso. Você abre o disquete em Mídia de Armazenamento.

Siga os passos:

Você pode acessar o disquete abrindo o Konqueror em Pastas de Usuário

Arquivos Pessoais e clicando em Mídia de armazenamento ou em Menu/Menu Sistema/ Mídia de armazenamento ou clicar direto no ícone representado por uma casinha na sua área de trabalho e em Mídia de armazenamento.

Ao abrir Mídia de Armazenamento, insira o disquete no drive de disquete. Em Mídia de Armazenamento clique com o botão direito do mouse em cima

do disquetinho que aparece. Clique em Montar disquete. Aguarde! Quando o disquete estiver montado você poderá abri-lo clicando novamente no disquete ou no ícone que aparece na Área de trabalho. Para fechá-lo Clique com o botão direito nele e em desmontar. Somente após desmontar você poderá tirá-lo do drive.

Copiando arquivos do disquete para a pasta pessoa l: Com o disquete montado e aberto você deve copiar o arquivo pelo Menu Editar/copiar, abrir sua pasta e colar os arquivos. Outra forma é clicar com o botão direito do mouse no arquivo, clicar em copiar para/pasta principal/sua pasta/copiar aqui. Se você selecionar mover para, o arquivo do disquete vai desaparecer, então copie ao invés de mover, se esse for o objetivo.

147

Page 149: caderno pedagógico

Copiando arquivos da pasta pessoal para disquete : Você deve abrir a sua pasta, copiar o arquivo pelo Menu Editar/copiar, abrir o disquete e colar os arquivos. Você pode optar pelo segundo passo descrito no item anterior, só que escolhendo copiar para /media/floppy.

Abrindo CD : Coloque o CD no derive da CPU apropriado, espere que o

CD seja montado pelo sistema, abrirá uma janela para você abrir a pasta com as opções de abrir em uma nova janela ou não fazer nada. Clique em abrir em uma nova janela. Abrirá o conteúdo do CD. Para fechar o CD, clique em Mídias de Armazenamento, com o botão direito no CD e selecione ejetar. Outra forma é clicando no CD que aparece na área de trabalho com o botão direito e ejetar.

Copiando do CD para pasta pessoal : Para copiar do CD para a sua pasta proceda como fez no disquete. Para colocar da sua pasta para o CD só com programa próprio para gravar.

Transferindo arquivos de uma pasta para outra : Para transferir você pode copiar e colar se a opção for deixar nas duas pastas. Se for apenas para transferir, clique com o botão direito do mouse, segure e arraste para a pasta desejada, clique em mover para cá (dá a opção de copiar também) No Sistema Operacional Linux acessa-se a Internet pelo Navegador Web Iceweasel. Então, clique em Menu/Internet/Navegador Web Iceweasel.

Barras:

Barra de Título: Indica o título do navegador e no lado direito podemos minimizar (-), maximizar (quadradinho do meio) e fechar (X).

Barra de Menu: Onde estão os Menus Arquivo, Editar, Exibir, Inserir,

Formatar, Tabela, Ferramentas, Janela e Ajuda.

Barra de Endereço: Onde aparece o espaço reservado para colocar o endereço a ser visitado. Exemplo: http://www.yahoo.com.br

Navegação com Abas: Podemos abrir vários sites em diferentes Abas.

Clique em Arquivo/Nova Aba. Digita-se o novo endereço e dê Enter. Aparecerá logo, abaixo da Barra de endereço as duas abas com os dois endereços. Você pode clicar em uma ou em outra, conforme a necessidade.

148

1.2.5 – Navegador Web Iceweasel

Page 150: caderno pedagógico

Se você já navega na Internet no Sistema Operacional Windows, trabalhe normalmente. Mas, se você não tem conhecimento para navegar na Internet

Proceda conforme o exercício, abaixo:

Clique em Menu/Internet/Navegador web Iceweasel ou no ícone verde,

redondo localizado no canto inferior/esquerdo do seu monitor. Na Barra de Endereço digite http://portal.mec.gov.br ou

http://www.sed.sc.gov.br ou http://www.sea.sc.gov.br

Para navegar por um destes sites você deve passar o mouse em cima dos assuntos disponibilizados. O cursor do mouse irá se modificar de seta para um mãozinha quando houver um link. O Link é um porta aberta, uma passagem para ler o assunto escolhido. Experimente!

É desta forma que você navega pelos sites. Então, digite o endereço, dê um Enter no teclado e começe suas pesquisas. Ex.: http://www.yahoo.com.br , http://www.hotmail.com . http://www.google.com.br e assim por diante.

Agora vamos fazer uma pesquisa de determinado assunto. Exemplo: doenças transmissíveis. Digite na Barra de endereço o site de pesquisa http://www.google.com.br . O cursor já estará ativado no espaço para pesquisa (retângulo). Digite neste espaço doenças transmissíveis, circule páginas em português e dê um Enter. Aparecerá uma listagem em azul com um resumo do conteúdo em preto. Leia os resumos e o que lhe parece mais apropriado clique no assunto azul que é o link, a passagem para o texto escrito.

Se você, clicar na Barra de rolagem, na lateral direta do monitor e segurar com o mouse, trazendo-a para baixo, observará que no final da página haverá números de 1 a 10. Esses números referem-se a páginas com o assunto a ser pesquisado. Clique na segunda página, na terceira e assim por diante, realizando suas escolhas.

Quando você abre um assunto para ler, outros links aparecerão. Então navegue a vontade até achar o que lhe interessa.

Selecionando um assunto para salvar em sua pasta: Para selecionar um assunto, coloque o cursor do mouse na frente da primeira palavra do texto, segure o botão esquerdo do mouse e arraste-o para o lado e para baixo até o final do assunto desejado. Com o botão direito do mouse clique em copiar. Agora, vamos colar o texto no Writer.

Abra o Writer (Manu/Escritório/BrOffice.org Writer) e com o botão direito do mouse clique em colar. Formate o texto como desejar e salve em sua pasta.

149

Page 151: caderno pedagógico

Colando uma figura no documento :

Para você colar a figura correspondente ao assunto, você deve primeiro salvar a imagem na sua pasta: Clique com o botão direito na imagem e selecione salvar imagem como, abrirá a janela para você escolher onde salvar, no caso a sua pasta. (caso não dê esta opção salve em aluno e depois transfira para a sua pasta).

Com o documento aberto, clique em Inserir/Figura/Do arquivo, selecione a

figura e clique em abrir. Posicione a figura onde você quiser.

Procurando outras imagens na internet :

Na Barra de Endereço digite http://www.yahoo.com.br . No espaço para pesquisa Buscar digite o nome do objeto a ser encontrado. Exemplo: árvore. Clique na guia Imagens e depois em pesquisar na web (pois, se você clicar primeiro em pesquisar na Web, virá da mesma forma como a pesquisa do texto anterior).

Para você guardar a imagem em sua pasta, clique duas vezes em cima da figura para abri-la, clique em ver a figura em tamanho maior. Com o botão direito do mouse selecione salvar imagem como, salve-a na sua pasta e utilize-a em seus trabalhos.

Cadastrando-se para abrir e-mail : Vamos abrir uma conta de e-mail no hotmail para facilitar a utilização do

msn. Na Barra de endereço digite http://www.hotmail.com . Ao abrir a página, no lado esquerdo há um espaço Windows Live, seguido do botão Entrar, clique em Crie já sua Conta. Agora preencha o cadastro e clique aceito. Escolha a versão clássica para criar o e-mails. Pronto você já tem o seu e-mail.

Trabalhando com e-mail:

Observe que no lado esquerdo você encontra os itens Caixa de Entrada, Lixo eletrônico, rascunho, enviados e excluídos. Clicando em Caixa de Entrada você visualiza e tem acesso às suas mensagens. No lado direito elas irão aparecer (caso não estejam visíveis). Estão divididas em De (quem as enviou) e Assunto (identificação da mensagem).

Para abrir suas mensagens clique no assunto da mensagem, leia, retorne à

caixa de entrada clicando na seta verde (localizada na Barra de Endereço) ou em Caixa de Entrada.

150

Page 152: caderno pedagógico

Para excluir a mensagem, selecione o quadrado correspondente a ela e clique em excluir.

Abrindo arquivo anexado : Abra sua caixa de entrada, clique no assunto para abrir a mensagem, o anexo está sempre depois de um ícone parecido com um clips de papel e está normalmente em azul, clique uma vez nele. (se aparecer uma mensagem dizendo que os arquivos estão bloqueados por segurança, se você conhece quem te mandou desbloqueie, caso contrário não). Abrirá uma janela para abrir ou salvar em sua pasta. Se decidir por abrir, selecione abrir e clique em ok e aguarde. Se decidir salvar, faça isso em sua pasta pessoal. e depois clique em abrir para assistir a mensagem ou ler o arquivo.

Enviando mensagens : Clique em Novo, no local Para escreva o endereço

de e-mail a ser enviado a mensagem. Se você quiser mandar para outra pessoa clique em Cc (Com cópia) ou Cco (com cópia oculta, neste item um destinatário não saberá do outro) e digite os endereços de outras pessoas separados por vírgula. Em assunto, escreva a mensagem e clique em Enviar.

Enviando arquivo anexo a mensagem : Antes de enviar, se você quiser anexar uma mensagem, clique na guia anexar arquivos. Na janela que se abre clique em arquivos, ache a sua pasta e o que você deseja anexar, selecione o arquivo clicando nele e em abrir. Clique na guia anexar ou anexar e adicionar mais arquivos, caso você queira mandar mais de um. Agora você já pode enviar a mensagem.

Trabalhando com MSN : Proceda como está sugerido no exercício Kopete.

Com o BrOffice.org Impress você poderá criar slides e apresentar seus trabalhos, mensagens, pautas e outros que você desejar.

Os exercício, abaixo, auxiliarão a compreensão e criação dos mesmos:

Abra o Impress clicando em Menu/Escritório/BrOffice.org .

Logo em seguida abrirá uma janela com 3 opções: Apresentação vazia, a

partir de um modelo e abrir uma apresentação existente. Os modelos são oferecidos pelo próprio sistema e são poucos, abrir uma existente significa que você a tem guardada em suas pastas e quer abri-la. Vamos clicar em Apresentação vazia.

No canto inferior desta janela existem duas palavras: próximo e criar. Se você clicar em próximo poderá criar efeitos no slide. Mas, seria melhor deixar esses efeitos para depois. Clique em criar.

1.2.6 – Broffice.Org Impress

151

Page 153: caderno pedagógico

Algumas explicações : O Impress estará aberto e apresenta características comuns aos outros programas, isto é, apresenta uma Barra de Título, de Menu, de Padrão (com ícones de atalho), de Formatação. Apresenta um espaço para criação do slide e no lado direito do visor uma Barra de Tarefas. Nela é possível escolher outros tipos de slides. No lado inferior do visor temos a Barra de Desenho que auxilia o embelezamento dos slides.

Clique em cada item da Barra de Menu e da Barra de Desenho para você conhecer as ações possíveis para a criação de seu slide.

Vamos criar o 1 º slide : Vamos escrever uma poesia ou um texto de seu

agrado. Para escrever um texto, observe em sua Barra de Desenho um ícone com a letra T. Clique nele, leve o cursor até a tela de criação. Segure o botão esquerdo do mouse e arraste para o lado, solte. Escreva o texto. Agora, vamos formatá-lo:

Selecione o texto clicando em Editar/selecionar tudo ou colocando o cursor na frente do texto, segurando o mouse com o botão esquerdo e arrastando para o lado e depois para baixo, até o fim do texto.

Clique no Menu Formatar/Caractere. Abrirá a janela de formatação. Nela você pode escolher a fonte, tipo que se apresentará e tamanho. O tamanho 24 é bom para slide. Na guia efeitos da fonte poderá ser escolhido a cor, Dê OK. Essas ações também podem ser feitas na sua Barra de Formatação.

Redimensionando o texto : para redimensionar o texto coloque o cursor em cima dos pontilhados da caixa de seleção do texto. O cursor aparecerá em forma de cruz, segure-o com o botão esquerdo do mouse e mexa o mouse para cima ou para baixo, para um lado ou outro, conforme desejar colocar o texto no slide.

Colocando fundo no slide :

Clique no Menu Formatar/página e depois na guia Plano de Fundo. Se você clicar na janela de preenchimento, na seta preta que se apresenta encontrará quatro possibilidades de fundos: cor, gradiente, preenchimento e bitmap. Observe e escolha a que lhe agrada. Atenção! O programa perguntará se você quer a cor em todos os slides. Você responderá sim ou não, conforme suas necessidades de criação. Observe que ao colocar a cor de fundo o programa poderá trocar a cor da fonte para uma combinação melhor. Se não agradar, selecione o texto e coloque outra cor em Formatar/Caractere ou na Barra de Formatação, representada pelo ícone A (cor da fonte).

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Page 154: caderno pedagógico

Salvando o slide : Para você não perder o que já fez vamos salvar o trabalho. Clique no Menu Arquivo/salvar como. Abrirá uma janela em /home/aluno/. Se você já tiver a pasta aparecerá e caso não tenha crie uma clicando no ícone da pastinha, digite seu nome, ok. Clique na sua pasta duas vezes para aparecer /home/aluno/sua pasta. Em nome do arquivo dê um nome que o identifique. Em tipo de arquivo tenha o cuidado de escolher a extensão (.odt) para abri-lo somente no Linux ou Microsoft PowerPoint 97/2000/XP (.ppt) para abrir no Sistema Operacional Windows. Clique em Salvar e em Sim para confirmar a extensão do arquivo. Para as novas modificações que você fizer clique em Arquivo/Salvar.

Inserindo um novo slide : Para inserir um novo slide clique no Menu Inserir/Slide. Você poderá encontrar o ícone de inserção de slide na Barra Padrão. Inserindo uma figura no slide: Clique no Menu Inserir/Figura e escolha Do arquivo. Você deverá ter em sua pasta uma sub pasta com figuras, paisagens. Clique na pasta, para visualizar a figura selecione o item visualizar. Escolha a figura e depois clique em abrir. A figura aparecerá em todo o slide e selecionada. Para você diminuí-la coloque o cursor em cima de um ponto verde das extremidades, segure com o botão esquerdo do mouse e arraste o mouse em direção a extremidade contrária. Para aumentar faça o inverso, traga o mouse para a extremidade do slide. Coloque a figura no ponto desejado do slide clicando para selecioná-la e com o mouse arraste-a para onde quiser.

Escrevendo na figura : Clique na caixa de texto T, posicione em cima da figura, segure com o botão esquerdo do mouse e arraste para o lado. Escreva algo sobre a figura, formate o texto.

Balões de diá logo: Na barra de desenho (canto inferior do visor) você encontra um ícone representado por um balão de diálogo. Clique na seta preta ao lado dele e escolha o balão desejado clicando nele, posicione no slide. segure o botão esquerdo do mouse e arraste-o para o lado, abrindo o balão. Escreva nele e formate o texto.

Você pode redimensionar o balão ou a ponta dele: Para redimensionar o balão coloque o cursor em um ponto do balão, segure com o mouse e arraste para onde você quiser. Para redimensionar a ponta do balão faça o mesmo no pontinho amarelo no final da ponta.

Para trocar a cor do balão, você encontra um balde de cores na barra de Linha de Preenchimento que aparece logo abaixo da Barra Padrão, assim que você selecionar o balão. Na seta preta ao lado escolha o tipo de preenchimento (cor, gradiente,...) e na outra seta a cor desejada.

Animando os slides : Clique no primeiro slide e selecione o primeiro item que você quer que aparece ao apresentar o slide.

153

Page 155: caderno pedagógico

No lado direito do visor aparecerá uma barra conhecida como Barra de Tarefas. Nela encontram-se ações para animar o seu slide.

Adicionando efeito : Clique em adicionar, escolha e ok. Se não agradar clique em remover.

Em iniciar escolha se você quer que o efeito apareça quando você clicar com o mouse ou se deve entrar automaticamente (com o anterior).

Em velocidade escolha se quer rápida, média ou lenta.

Você deve proceder desta mesma forma com todos os itens do seu slide.

Mas, Atenção: Se você quer que os efeitos entrem automaticamente, para o primeiro efeito escolha com o anterior, a partir daí você escolherá após o anterior. Apresentando o slide: Clique no Menu apresentação/apresentação de slide.

Espere os efeitos do primeiro e clique com o mouse para passar para o segundo e assim por diante.

Se você quiser que passe de um slide para o outro automaticamente proceda assim: clique no Menu Apresentação/Transição de slides. Na barra de tarefas Escolha a velocidade, clique em automaticamente, escolha os segundos entre um slide e outro, clique em aplicar a todos os slides, clique em apresentação para ver o resultado. O BrOffice.org Calc equipara-se ao Excel do Windows. Abra-o clicando em Menu/Escritório/BrOffice.org Calc. O BrOffice.org.Calc apresenta várias barras: Uma de título, onde ficará registrado o nome do documento, após ter sido salvo. Uma barra de menu, onde estão relacionadas as ações do programa. Uma barra de ferramenta chamada Padrão, onde constam ícones de atalhos para ações que estão na barra de Menu.

Uma barra de formatação para você organizar o documento. Uma barra de fórmulas e o espaço para o trabalho propriamente dito, divididos em colunas de A a Z e linhas, respectivamente numeradas. No plano inferior do seu vídeo temos a barra de status com especificações do programa: planilha, número de páginas já utilizadas,.. Para trabalhar com o Calc você deve utilizar as linhas e colunas. Ex.: Escreva na coluna A, linha 1 = A1

154

1.2.7 – Br office.org calc

Page 156: caderno pedagógico

coluna B, linha 2 = B2 e assim por diante.

Agora, vamos fazer alguns exercícios:

Primeiro: Abra o Calc: barra Menu/Escritório/BrOffice.org Calcl. Vamos trabalhar com

esta tabela:

Nome do aluno

1º bimestre

2º bimestre

3º bimestre

4º bimestre

Média

Andreia Souza

7,5 8 10 3,5 7,25

Elias R Silva 9 8 7 5,5 7,375 José Gonçalves

8 7 5 9 7,25

Maria da Silva

3,5 4 6 8 5,375

Paulo Goulart 4,5 6 7 9 6,625 SOMA 32,5 33 35 35 33,875 SUBTRAÇÃO 24,5 MULTIPLICAÇÃO

33,75

DIVISÃO 4,3333333

Mult e dividindo

54,166667

Linha A1: escreva nome do aluno (isso ultrapassará a célula, coloque o

cursor entre A e B. O cursor ficará preto, arraste para o lado fazendo a célula aumentar.)

Linha B1, C1 D1,E1: escreva 1º bimestre, 2º bimestre e assim por diante. Aumente a célula se necessário.

Linhas A2, A3, A4, A5: escreva nomes de alunos. Linhas referentes aos bimestres coloque notas.

Colocando os nomes em ordem alfabética: selecione a primeira célula do

primeiro aluno, segurando o mouse arraste para o lado ( o cursor transforma-se em um sinal de mais branco), clique em classificação crescente na barra padrão.

Linha F1: escreva Média Linha F2: escreva a fórmula da média: =MEDIA(B2:E2).

Clique na célula onde está a fórmula. Ela ficará selecionada , coloque o cursor no canto inferior direito, onde aparece um quadradinho preto, segure o mouse e puxe para baixo. A fórmula será adaptada nas linhas abaixo.

155

Page 157: caderno pedagógico

Soma: É possível fazer de duas formas: Primeira: Selecione B2 e clique em auto-soma, na barra de ferramentas padrão.

Segunda: criando a fórmula: Em A7 escreva SOMA, em B7 escreva =SOMA(B2:B6). Agora selecione B7 e na alça (quadradinho) da seleção puxe para os lados que a fórmula se aplica para as outras células.

Para subtrair: =B7-B4 Para multiplicar: Ex.: =B2*B6 Para dividir: Ex.: =B7/B2

Multiplicando e dividindo: =B7*B2/B6

Se quiser aplicar a fórmula para as outras células é só selecionar a partir de B8 e puxar para o lado.

Colocando cores e bordas na tabela:

Selecione a primeira linha onde está o cabeçalho, clique em formatar/célula, clique em padrões e escolha a cor, em borda escolha o estilo e depois externa, em fonte escolha o tipo de letra desejado, negrito...Dê um ok

Selecione as outras linhas da tabela e coloque bordas internas e externas.

Mesclando cores : clique na linha do primeiro aluno, segure ctrl e selecione o terceiro e quinto também. Vá em formatar/célula, em padrões escolha uma cor.

Será aplicado nos três selecionados. Você pode optar em colocar uma cor para cada aluno, ou uma cor para quem tem média inferior a 5, por exemplo. Segundo: Fazendo tabela de custos mensais: Tabelas de custos mensais

Janeiro fevereiro Março Abril Maio Junho arroz 4 3 5 6 feijão 3 2 5 5 batata sabão

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Page 158: caderno pedagógico

Clique na planilha 2 Na primeira linha A1escreva o cabeçalho: tabela de custos mensais. Em B2 e C2 escreva Janeiro e fevereiro respectivamente. Selecione os dois e arraste na alça preta para o lado direito. Será colocado

automaticamente os outros meses.

Em A3 até A6 coloque itens de ...(supermercado ou relacionado ao seu trabalho.Ex.: peças de roupas, telas, comidas, doces...)

A partir de B3 coloque os preços abaixo dos meses. e faça a média. Formate a tabela colocando bordas e cores.

Inserir linhas: Clicar na célula abaixo da posição que você quer a linha. Clique em Inserir/Linha. Terceiro: Renomeando as planilhas:

Clique com o botão direito em cima de plan 1 na barra de status e clique em

renomear, digite notas. Faça o mesmo na plan 2 e coloque custos. Trocando a cor da planilha na barra de status: Quarto: Inserindo planilhas

Inserir nova planilha no mesmo documento: Inserir/planilha Arrastando para o lado direito: clique com o mouse em cima de plan__,

segure o mouse e arraste para o lado direito. Quinto:

Crie a tabela conforme o modelo. Coloque a fórmula de subtração para o item total entre entrada e saída =B8-C8

Prestação contas Mês Janeiro Entrada saida Total 0

157

Page 159: caderno pedagógico

Sexto: Movimento anual: Crie a tabela , colocando a fórmula necessária. Lembre-se de renomear a planilha, formatar a tabela Movimento anual Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Entrada Saida Total 0 0 0 0 0 =B3-B4 Sétimo: Crie uma tabela para lista de presença de alunos, acrescentando uma célula para total de faltas, de presença e o percentual. EEB .... Série Professora

Mês DIAS LETIVOS:

21

ALUNOS

1 2 .... 31 F P %

Paulo 0 21 100 Ana 3 18 85,7142

9

Rita 0 0 0 Como fazer a fórmula da

%:

LEMBRE-SE: SE 21=100%

PRESENÇA X 100=21.X

X= PRESENÇA.100/21 X = fórmula

Coloque os nomes dos alunos e seus respectivos dados em ordem alfabética.

158

Page 160: caderno pedagógico

Formate a tabela

Aumente as células se for necessário. (Clique entre A e B e arraste para o lado).

Insira novas linhas para acrescentar novos dados Por exemplo: turno e disciplina.

Troque de lugar o nome da professora para baixo do nome da escola. Oitavo:

Crie uma tabela para lista de material de seus alunos. Formate, lembre-se de renomear. Ao colocar os números, digite os dois primeiros e depois selecione-os e

puxe-os para baixo. Lista de materiais 1 Material quantidade 2 3 4 5 6 7 Nono: Criando gráficos:

Copie a tabela de custos e cole em uma nova planilha que você renomeará como gráfico. Selecione a tabela e clique em Inserir/gráfico. Tabelas de custos mensais

Janeiro fevereiro

Março Abril

arroz 4 3 5 6 feijão 3 2 5 5 batata sabão

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Page 161: caderno pedagógico

Escolha o tipo de gráfico. Avançar Avançar Na janela que se abre coloque o título do gráfico. Em eixo x coloque meses Em eixo y coloque preços. Avançar Avançar Mudando a cor do gráfico: Clique duas vezes em cima da cor que voce

quer trocar e escolha outra cor na janela que se abre, ok.

Tabela de custos

02468

Janeiro fevereiro Março Abril

meses

preç

os arroz

feijão

batata

sabão

160

Page 162: caderno pedagógico

Objetivos Específicos : Identificar diferentes situações de utilização do Computador e da internet nos espaços informatizados a partir dos relatos de experiências. _________________________________________________________________

“Se fizermos uma retrospectiva nos últimos anos, seria quase impossível descrever o quanto sentíamos a necessidade de estarmos mais próximos da tecnologia. Enquanto escola, sentíamos diariamente a necessidade de podermos ampliar os nossos horizontes e os horizontes dos educandos em pesquisas, trabalhos e também na vida cotidiana.

Porém, mesmo frente a esta necessidade, as perspectivas de melhoras no aspecto tecnológico na escola pareciam muito distantes.

Hoje, no entanto, estamos frente a frente com o Telecentro, que foi para nós uma grande surpresa, pois não esperávamos que tão depressa a tecnologia chegasse até a escola.

Com o Telecentro sentimos o nosso trabalho enquanto educadores, melhorar dia após dia, e nos alunos, percebemos a alegria de estarem interagindo de forma direta, concreta e rápida com o mundo do conhecimento através da Internet.

Com o Telecentro, podemos hoje dizer que esta escola e demais comunidades vizinhas, estão inseridas e contempladas com a tecnologia, com o progresso e o conhecimento, e o que nos resta é utilizar este recurso, como já vem sendo feito, para aprimorar o nosso ideal de cidadania e qualidade de vida.

161

Seção 2

2 – Relatos de Experiências.

2.1– Programa de inclusão digital beija flor

2.1.1– Telecentro Tupinambá – Cunha Porá/SC

Page 163: caderno pedagógico

O curso de informática básica vem sendo uma destas oportunidades, tem

sido ímpar no sentido de desenvolver o conhecimento e as potencialidades, seja pelas crianças, adultos ou idosos, ou ainda seja por pais, professores, alunos ou serventes, segmentos estes que já tiveram alunos freqüentando este curso. Basta sentir no dia-a-dia como a tecnologia pode tornar mais humanos, mais eficientes e mais competentes e preparados para um mundo que exige de nós atualização a todo instante.” Parabéns a todos que trabalham por esta iniciativa e se preocupam em levar o conhecimento através da tecnologia para todos os lugares, seja perto ou longe. Parabéns também a todos que participam do programa, que fazem do dele uma oportunidade para crescerem na vida. O Que significa para a comunidade:

-- aavvaannççoo tteeccnnoollóóggiiccoo;; -- mmooddeerrnniizzaaççããoo;; -- aacceessssoo ààss tteeccnnoollooggiiaass ppaarraa uussoo ddeesstteess ccoonnhheecciimmeennttooss nnaass pprroopprriieeddaaddeess;; -- ooppoorrttuunniiddaaddee ddee aappeerrffeeiiççooaammeennttoo;; -- ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee aaqquuiissiiççããoo ddee mmaaiioorr ccoonnhheecciimmeennttoo;; -- cceennttrroo ddee rreeffeerrêênncciiaa ppaarraa bbuussccaa ddee iinnffoorrmmaaççããoo,, eennttrree oouuttrrooss..

IInnddiiccaaddoorreess

- em um ano de funcionamento, tivemos aproximadamente 1.000 usuários; - 45 alunos já concluíram o curso de informática básica; - os alunos do curso de informática básica tem idade entre 11 e 52 anos de

idade; - pessoas de diversas comunidades utilizam para pesquisa; - é um centro de referência na comunidade.

aallgguummaass aatt iivviiddaaddeess eexxii ttoossaass desenvolvidas no curso de informática básica:

- discussão sobre cidadania - criação do slogan do telecentro; - apresentações no power point; - tabelas no excel com dados coletados nas propriedades; - criação de e-mail e pesquisa na internet

162

Page 164: caderno pedagógico

AAllgguummaass ccoonncclluussõõeess::

- O telecentro tem sido um marco de avanço e progresso para a comunidade e comunidades vizinhas;

- contribui no processo de aprendizagem dos alunos; - trouxe a oportunidade das pessoas estarem realizando cursos de

informática; - é uma ferramente muito útil para a escola, onde está instalado, até mesmo

no desenvolvimento das capacidades dos professores; - a internet (que veio acompanhando o telecentro) tem sido uma ferramenta

muito usada para pesquisa e comunicação; - é um espaço de criação de saberes e de discussão e de troca de

experiências; - rompe barreiras de idade e incentiva o desenvolvimento das capacidades

de pessoas de várias faixas etárias. - promove a inclusão em grande grau.”

Monitor:Eliston Terci Panzenhagen

“O Telecentro de Iomerê está localizado na localidade de Bom Sucesso,

sendo esta uma localidade pertencente ao município de Iomerê, integrado a 9ª

SDR no meio oeste do Estado de Santa Catarina.

A comunidade de Bom Sucesso é formada por aproximadamente 150

famílias que tem como base econômica suinocultura, a avicultura, bovinocultura

de leite e produção de cereais com destaque para a produção de milho. A criação

de suínos da comunidade juntamente com o resto do município levou ao titulo de

Capital Catarinense da Suinocultura.

A Escola que abriga o Telecentro é uma escola que aderiu ao projeto de

escola pública integrada, e conta com um total de 111 alunos, sendo 52 alunos na

educação infantil e 59 nas séries finais do ensino fundamental que freqüentam

diariamente a escola das 09h00min até as 17h00min. Sua grade é integrada

contando com as mais varias disciplinas e o Telecentro hoje é uma ferramenta

importante no cotidiano da escola.

O Tele centro fica nas dependências da Escola Período Integral Laércio

Caldeira de Andrade, que quando recebeu o pólo do Beija Flor, contava com cinco

163

2.1.2– Telecentro Iomerê/SC

Page 165: caderno pedagógico

computadores adquiridos com recursos da APP. Ao receber as cinco máquinas do

projeto e com uma enorme participação da Secretaria Municipal de Educação,

conseguimos ampliar a instalação da internet em todas as máquinas e isso fez

com que toda a escola tivesse acesso. Hoje o laboratório é freqüentado

diariamente por 100 alunos e também por moradores da comunidade.

Os alunos da Escola freqüentam diariamente o Telecentro para pesquisas

direcionadas nas disciplinas freqüentadas na escola, bem como também para

pesquisas de interesses de cada um. Também através de uma orientação

aprofundada das vantagens e desvantagens, os alunos podem estar se

conectando ao Orkut e até mesmo o Messenger, ao meu ver é muito preferível ver

os alunos aprendendo a usá-los do que usa-los sem saber das desvantagens.

Uma das ações do Telecentro no ano de 2007 foi um curso de informática

básica ministrado a um grupo de 20 agricultores da comunidade, fruto de uma

parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a de Agricultura e a Escola.

Este curso indiscutivelmente foi de grande valia para os mesmos que até

chegaram a adquirem computadores e a se mobilizarem até conseguirem ter

acesso à internet em casa. Para muitos destes agricultores hoje o Tele centro não

representa muita importância, pois hoje a maioria já possui computadores

modernos (inclusive not-boocks) em suas residências, mas o que me deixa

orgulhoso e feliz é que foi a partir do Tele centro e do projeto Beija Flor e dos

micros comprados com os recursos da APP que isto se tornou uma importante

realidade.”

Monitor: Juliar Luiz Monento

164

Page 166: caderno pedagógico

Objetivos Específicos: Observar alguns cuidados para o bom funcionamento dos equipamentos nos espaços informatizados;

- Conhecer as principais linguagens do computador. ______________________________________________________________

A seguir, apresentamos algumas orientações sobre o espaço que será

utilizado para instalação dos computadores e internet.

O espaço informatizado deverá ser

instalado em ambientes que garantam um mínimo de espaço para a operação dos equipamentos pelos respectivos usuários, provendo um ambiente de acesso e navegação ao computador e a internet.

O ambiente deve, também, estar protegido de forma adequada contra

agentes agressivos como: areia, poeira, chuva, etc. Deve estar também distantes de tubulações hidráulicas visando garantir a integridade dos equipamentos a serem instalados, bem como a dos ocupantes da sala, uma vez que tais agentes agressivos não só podem danificar os equipamentos como também provocar desconforto aos alunos e/ou demais ocupantes da sala;

A temperatura ambiente deve ser agradável, de no máximo 30º C. Se não for possível em condições naturais, deverá ser instalado um aparelho de ar condicionado de, no mínimo, 18.000 BTU’s. As especificações técnicas de temperatura para o perfeito funcionamento dos equipamentos de informática não pode ser alta, pois correm o risco de danificarem as máquinas, além de ser desconfortável para os usuários;

Tomadas elétricas comuns não podem ser compartilhadas com a rede elétrica dos equipamentos de informática, por conta das interferências e oscilações geradas por aparelhos como liquidificadores, micro-ondas, enceradeiras, geladeiras, ar condicionado,

165

Seção 3

3 – Pré-requisitos para instalação de espaços infor matizados**

Page 167: caderno pedagógico

que podem vir a causar danos aos estabilizadores e fontes de alimentação dos computadores podendo provocar a queima destes;

Deve existir também, um quadro de distribuição de energia elétrica exclusivo para os equipamentos de informática (independente de quaisquer outros aparelhos elétricos), visando, como já dito anteriormente, evitar interferências e oscilações na rede elétrica geradas por outros equipamentos;

Deve-se fazer um aterramento do

quadro e seus circuitos (não usar o neutro da rede). Nos locais onde não exista um sistema de aterramento instalado, este deverá ser feito, já que em nenhuma hipótese deverá ser substituído pelo neutro da rede elétrica.

As tomadas monofásicas 3 (três) pinos, padrão NEMA 5P, devem ser instaladas ao longo das paredes numa altura de 30cm do piso, em caixas modulares externas ou embutidas, uma para cada equipamento. A referida tomada tem modelo padrão, sendo exigida sua utilização em equipamentos de informática, portanto, todos os equipamentos virão com seus respectivos conectores de força para encaixe neste padrão de tomada, ver foto 4.

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22 33

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55 66 77

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3.1 – Instalação Elétrica

3.2 – Postura Correta Frente ao Computador

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11-- DDoorrssoo aappooiiaaddoo;; 22-- PPééss aappooiiaaddooss ee âânngguulloo ddooss jjooeellhhooss >> 9900°°;; 33-- MMeessaa ffiirrmmee,, aajjuussttaaddaa;; 44-- MMoonniittoorr ee tteeccllaaddooss eemm ffrreennttee aaoo ooppeerraaddoorr;; 55-- SSuuppoorrttee ddee tteeccllaaddoo aajjuussttáávveell;; 66-- ÂÂnngguulloo ddee ccoottoovveelloo >> 9900°° ee ppuunnhhooss rreettooss;; 77-- BBrraaççooss jjuunnttooss aaoo ccoorrppoo

Existem cuidados mínimos que ao serem observados, facilitam a prevenção e evitam problemas nos equipamentos (computadores e impressoras). Tais como: Ambiente.

Evitar de comer, beber, ou fumar próximo aos equipamentos, pois a fumaça

e os resíduos podem penetrar nos mesmos e ocasionar diversos problemas. Realizar cópia de segurança de seus arquivos (cópia backup) e manter os

disquetes em local seguro e de preferência nunca mantenha todos os disquetes em um único lugar. Portanto, recomenda-se fazer o backup de arquivos sempre em dois disquetes, e armazená-los em locais onde haja circulação de ar, evitando o mofo. Proteger os equipamentos. Evitando que a poeira e outros resíduos se acumulem provocando danos nos mesmos. Noici Graeff Ranzi * Você sabe o que são vírus de computador?

Vírus são programas criados por pessoas para prejudicar o computador, deixando-os lentos, perda de programas, e danificando ferramentas fundamentais para o seu funcionamento. Existem várias formas de contaminar o computador, entre outros: através de disquetes,

CDs, Internet, correio eletrônico, etc. * Noici Graeff Ranzi é pedagoga, Consultora Educacional, coordenadora do programa de Inclusão Digital – Beija Flor e Telecentro de Informações e Negócios da SDR de Maravilha – SC.

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3.4 – Virus de computador

3.3– Cuidados com os equipamentos

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Precisamos ter todo cuidado instalando antivírus; através deles, podemos detectar e eliminar os vírus do computador.

Teclas Especiais: 1) ESC – é usada, geralmente, para voltar a uma situação anterior ou sair do programa. 2) CAPS LOCK – ativa as letras maiúsculas. 3) BACK SPACE – apaga os caracteres á esquerda do cursor. 4) SHIFT – alterna letras minúsculas para maiúsculas e vice-versa. É também utilizada para acentuar palavras, quando os acentos estiverem na parte superior da tecla. 5) DELETE – apaga os caracteres da direita para a esquerda. 6) NUM LOCK – quando ligado transforma o teclado numérico numa calculadora

3.5 – Divisão do teclado

FUNCIONAL MOVIMENTAÇÃO

ALFANUMÉRICO NUMÉRICO

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7) ENTER – é a tecla utilizada para confirmar alguma ordem que você quer transmitir para o computador executar 8) SETAS DIRECIONAIS – move o cursor para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda. @ (at ou arroba) significa "em", antecedendo o local (provedor ou domínio próprio) onde suas caixas postais estão hospedadas. Ex: [email protected]. Ad Click é o ato de clicar em um ad. Ad é um gráfico ou um banner de uma página web que, quando clicado, leva o internauta a outro website. Ad View é a página que mostra o ad. Podem ser mostrados um ou vários "ads" em um mesmo "ad view".

Administrador – pessoa física indicada pela instituição responsável encarregada da administração local

Anti-vírus é um programa de computador que localiza e corrige os estragos feitos por programas de vírus . ARPANET é a rede de compartilhamento de computadores da ARPA - Advanced Research Projects Agency, que mais tarde evoluiu para a Internet. Attachment é o nome que se dá a um ou mais arquivos que seguem anexados (attached ou, aportuguesando, atachados) a uma mensagem eletrônica. Autenticação é a técnica pela qual a Internet requer a identificação do internauta através da digitação do seu username e password . Backbone é a infra-estrutura formada pelas linhas de comunicação e o hardware de transmissão e de recepção para acesso à Internet mundial vendido aos provedores brasileiros pela Embratel, Global One, RNP e Intelig. Backup é copiar arquivos para um segundo dispositivo (um outro drive ou disquete) como medida de precaução no caso de haver algum problema com o

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3.6 – A Linguagem das Máquinas

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dispositivo original onde os arquivos se encontram. Uma das mais importantes regras no uso de computadores é "faça o backup de seus arquivos regularmente". Bandwidth é: a) a medida em Kb de dados transferidos num tráfego de um website; b) a capacidade de transporte da informação pelos fios, cabos e canais que nos conectam no cyberspace - há um limite para a quantidade de dados que qualquer tipo de fio/cabo/canal pode transportar num determinado momento, mesmo no caso de fibras óticas; c) a capacidade de armazenamento de um sistema. Banner – espaço publicitário dentro de uma página da internet. BIT é a sigla para BInary digiT ou dígito binário. BPS significa bit s por segundo. É uma medida de velocidade de dados de transmissão via modem. Bridge é um equipamento que conecta duas redes locais (LANs) ou dois segmentos de uma mesma LAN. Diferentemente dos roteadores ou routers, bridges são protocolo-independente, enviando pacotes sem a capacidade de otimizar rotas. Isso lhes dá velocidade, mas muito menos versatilidade. Browser são programas de computador usados para localizar e visualizar documentos em HTML. São esses programas que permitem a navegação no ambiente WWW e a visualização de websites. Os browsers mais utilizados são o Netscape e o Microsoft Explorer. Buttons são botões ou selos ilustrativos que fazem parte da programação visual do website. Byte é uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a 8 bits. CGI significa Common Gateway Interface. São scripts que permite a inclusão de formulários em páginas Web. Perl é a linguagem tradicional dos scripts CGI. Chat – fórum eletrônico no qual os internautas conversam em tempo real. Click through rate é o percentual de usuários que clicam num "ad" exposto numa página web. Comércio eletrônico é a venda de produtos e serviços através da Internet.

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Computador é um equipamento eletrônico capaz de ordenar, calcular, testar, pesquisar e editar informações de acordo com instruções estabelecidas e segundo uma representação binária, obedecendo a um conjunto de operações aritméticas e lógicas. Conta é uma permissão para acesso à Internet, normalmente simbolizada por um login e uma senha. A conta é aberta e mantida num provedor de acesso mediante o pagamento de mensalidades pelo internauta. Cookies são arquivos contendo informações como nome e preferências dos visitantes de um website. Esta informação é fornecida por cada internauta em sua primeira visita ao site. O servidor do site visitado regista a informação num arquivo e armazena este arquivo no disco rígido do internauta. Quando o internauta retorna ao site, o servidor procura e acha o cookie e se auto-configura de acordo com a preferências indicadas por cada internauta. Correio eletrônico ou e-mail é o sistema de comunicação baseado no envio e no recebimento de mensagens eletrônicas via Internet. Indica tanto o ambiente da Internet onde você envia mensagens eletrônicas como a própria mensagem eletrônica em si. CPU quer dizer Central Processing Unit ou Unidade Central de Processamento. É a unidade que leva e traz instruções da memória do computador e as decodifica para controlar todas as outras partes do computador. Criptografia é o embaralhamento do conteúdo de uma mensagem eletrônica ou e-mail numa sequência de caracteres alfa-numéricos. É usada para dar maior segurança ao envio de dados pela Internet. Cyberspace é espaço eletrônico e onde ocorrem as transações na Internet. DARPA ou Defense Advanced Research Projects Agency é a organização central de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Defesa norte-americano. DHTML é a sigla para Dynamic Hipertext Markup Language. É um tipo de linguagem utilizada para construir as páginas da Web e os websites com recursos de acesso dinâmico. Dial-Up é nome do programa utilizado pelo Windows para fazer a conexão do internauta com o provedor de acesso à Internet. Disco rígido é o disco interno ao computador onde os dados são armazenados.

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DNS significa Domain Name Server. É um sistema hierárquico de bases de dados distribuídas que converte um nome de domínio em um endereço IP do computador/servidor Internet de um provedor de acesso e hospedagem de websites. Domínio é o nome de uma área reservada num servidor Internet que corresponde ao endereço númerico de um website (endereço IP). No Brasil, os domínios sempre terminam com .br (sigla do Brasil na Internet) e podem apresentar vários tipos (.com para empresas comerciais, .org para empresas não comerciais, etc.). Ex: aisa.com.br é um domínio brasileiro do tipo comercial (o mais comumente usado). Download é o ato de copiar um arquivo de um website qualquer disponível na Internet para o seu computador pessoal. Downtime é a quantidade de minutos e horas por mês nos quais o provedor fica fora do ar para manutenção técnica preventiva e corretiva. E-commerce ou comércio eletrônico é a realização de negócios através da Internet. E-mail – correio eletrônico, mensagens enviadas e recebidas via internet. Endereço IP é o endereço de cada servidor conectado à Internet, de acordo com o Internet Protocol. Ethernet é um sistema de redes que transporta sinais (bits) para todos os microcomputadores em rede. FAQs (frequently asked questions) significa questões frequentemente perguntadas. É um recurso muito útil no atendimento aos clientes pela Internet, já que antecipa as perguntas dos clientes e as responde sob a forma de página Web. Filtros são formas de diminuir o escopo de consultas pela definição de áreas ou tipos de dados a serem incluídos ou excluídos. Firewall são softwares de proteção cuja missão é impedir a entrada de hackers em empresas conectadas à Internet. Formulários são páginas HTML usadas para coletar informações dos internautas. São também chamadas "scripts". Freeware são programas de computador de domínio público, ou seja, são gratuitos e podem ser usados à vontade pelos internautas.

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FTP ou File Transfer Protocol significa protocolo de transferência de arquivos pela Internet. É o método padrão de enviar arquivos entre computadores pela Internet. Gateway é a porta de entrada de cada rede individual ligada à Internet. GB ou G ou gigabyte é uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a 1,024 megabytes. GIF ou Graphic Interchange Format é um padrão gráfico que permite salvar imagens em tamanho reduzido. É um formato de arquivo de imagem comumente usado em páginas HTML. Gopher é um sistema anterior à World WideWeb (WWW), que organizava e mostrava arquivos dos servidores Internet em formato texto, hierarquicamente estruturado. Com a Web, os bancos de dados do Gopher tem sido transformados em Web sites, muito mais versáteis e fáceis de acessar. Hackers são especialistas em violar sistemas de computação. Hardware é a estrutura e as peças eletrônicas, magnéticas e mecânicas de um computador. Hiperlinks são palavras ou ilustrações pré-estabelecidas como pontos de saltos. Quando clicadas, provocam a transferência para outro assunto ou página Web. Hiperlinks são comumente chamados links . Hipermídia é a mídia que inclui gráficos, sons e vídeos. Hipertexto é o texto em formato de cruzamentos. O hipertexto permite os saltos de um assunto para outro ou de uma página para a outra através de hiperlinks ou links. Hit é qualquer ação de um internauta quando visitando um website, seja ver uma página ou download um arquivo Homepage é a página de entrada ou página principal de um website . É nesta página que estão os links para as demais páginas do website. Hospedagem é o ato de armazenar websites de clientes por parte de um provedor de acesso. Host é um computador numa rede de computadores. Hot link é um link entre duas aplicações de forma que a mudança em uma atualiza automaticamente a outra.

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HTML ou Hyper Text Markup Language é a linguagem padrão utilizada para construir os documentos Web (websites). HTTP ou Hyper Text Transfer Protocol é o protocolo padrão que permite a transferência de dados na Web entre os servidores e os browsers. É este protocolo que permite os saltos de uma página para a outra através dos links do hipertexto. Html – Linguagem padrão de criação das páginas da web. Hub é um ponto comum de conexão para equipamentos em rede. São normalmente usados para conectar os segmentos de uma LAN . Internauta – navegante da rede. Também denominado de usuário. Internet é a rede mundial de computadores interconectados. É o sistema de informação global que: a) é logicamente ligado por um endereço único global baseado no Internet Protocol (IP) ou suas subsequentes extensões; b) é capaz de suportar comunicações usando o Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP) ou suas subsequentes extensões e/ou outros protocolos compatíveis ao IP; e c) provê, usa ou torna acessível, tanto publicamente como privadamente, serviços de mais alto nível produzidos na infra-estrutura descrita. Intranet é uma rede baseada em protocolos TCP/IP (uma internet) que pertence a uma empresa e que é acessada apenas pelos membros e funcionários da empresa (e, eventualmente, também por outras pessoas que tenham autorização para tal). Como a Internet, intranets são usadas para compartilhar informações. IP, ou Internet Protocol, é o protocolo da Internet. É este protocolo que identifica, localiza e estabelece conexão entre computadores ligados à Internet. IRC significa Internet Relay Chat. Também conhecido como "bate-papo", é um ambiente que permite comunicação escrita online entre usuários da Internet. ISP significa Internet Service Provider ou provedor de acesso à Internet. JPG ou JPEG é a sigla para Joint Photographic Experts Group. É um formato de arquivo de imagem comumente usado em páginas HTML. KB significa Kilobyte. É uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a 1.024 bytes. Kbps é a sigla para Kilobits Per Second. É uma medida de velocidade de transmissão de dados. 1 Kbps = 1.000 bps (bits por segundo).

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LAN significa Local Area Network. É uma rede local de computadores localizados em uma área relativamente pequena. Laptop é um computador pequeno e portátil que você pode colocar no seu colo (top=em cima e lap=colo em inglês). Também conhecido como notebook . Links são palavras ou ilustrações pré-estabelecidas como pontos de saltos. Quando clicadas, provocam a transferência para outro assunto ou página Web. Lista de discussão é um programa que reúne vários endereços de correio eletrônico de pessoas interessadas em um assunto específico. Este programa redistribui a todos os mails que tenham sido passados por qualquer um dos participantes da lista. Log é um arquivo criado por um servidor web que contém todas as informações de acessos à Internet considerando a atividade do servidor. Login pode significar: a) o ato de acessar a Internet; b) o seu nome de usuário para o acesso à Internet (cadastrado em um provedor em conjunto com uma senha ) ou para o acesso a um website que porventura exija um cadastramento prévio do internauta (neste caso, o cadastramento do login é feito no website). MB ou M significa Megabyte. É uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a 1.024 KB ou 1.048.576 bytes. MbPS significa Megabits Per Second. É uma medida de velocidade de transmissão de dados via modem. 1 MbPS = 1.000 KbPS = 1.000.000 BPS. Micreiro é aquele que passa muito tempo trabalhando ou brincando com o auxílio de um micro-computador. Micro-computador é um computador de pequeno porte. É também chamado PC, sigla para Personal Computer (computador pessoal). Modem é a sigla para MOdulator/DEModulator. É um equipamento que transforma os sinais digitais de seu microcomputador em sinais analógicos que podem viajar através de uma linha telefônica. O som que você ouve quando faz a discagem para o seu provedor de acesso informa que a ligação foi feita e que os sinais analógicos enviados do seu micro chegaram em um dos modens de recepção do provedor. A partir daí, os sinais analógicos são convertidos novamente em informação digital, tornando possível o seu acesso à Internet. Navegação é o processo de se mover de um website para outro seguindo links. NCP significa Network Control Protocol, ou protocolo de controle de redes.

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Nerd significa micreiro bitolado e compulsivo. Netiquette é a etiqueta da Internet. Newsgroups são grupos de notícias sobre assuntos diversos enviadas a internautas pré-cadastrados. Nickname – apelido usado em informática para que o usuário não seja identificado pelos demais. Node é uma unidade da informação. Notebook é um computador pessoal pequeno, leve e portátil. Notebook = caderno em inglês. On-line significa ligado e conectado. Usuários estão on-line quando estão conectados com a Internet através de um modem. Page view é o número de hits exclusivament Página é o conjunto de textos e ilustrações que são mostrados em uma mesma tela. Password quer dizer palavra-chave ou senha . Normalmente é associada a um login por questão de segurança. Plataforma é o sistema operacional utilizado pelo internauta (Windows 95, NT, Unix, etc.). POP significa Point of Presence. São os pontos de presença dos backbones Internet em cada cidade onde o backbone oferece serviço aos provedores de acesso. Portal é uma página ou website que agrega vários links e serviços, servindo como porta de entrada ou ponto de partida para a navegação de internautas. Protocolo é um formato estabelecido para a transmissão de dados entre dois dispositivos de computadores (drives, impressoras e modens, por exemplo). Protocolos definem o tipo de consistência e checagem de erros, o método de compressão de dados, a forma como o dispositivo de envio indicará que a mensagem está terminada e a forma como o dispositivo de recebimento indicará que recebeu a mensagem.

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Provedor de acesso é uma empresa que provê acesso à Internet aos seus clientes através da manutenção de uma central de linhas telefônicas exclusivas ligadas aos seus servidores de serviços Internet. Provedor de informação é uma empresa que provê informações variadas em seu website. Referrer é a URL de uma página HTML que refere a um website. Roteador ou router é um equipamento que conecta qualquer número de LANs e otimiza o roteamento das conexões Internet. Search engines são websites onde os internautas fazem buscas na Web a partir de palavras-chave. Senha é uma palavra qualquer escolhida pelo usuário que, em conjunto com o login , serve para liberar o acesso do usuário à Internet ou a websites que porventura exijam senha para entrada. Servidor é o computador que administra e fornece programas e informações para os computadores conectados em sua rede. SET é a sigla para Secure Eletronic Transaction. É um padrão de segurança utilizado em websites de comércio eletrônico. SGML significa Standard Generalized Markup Language. É um sistema de "tags" que permite que as especificações da linguagem sejam interpretadas por vários sistemas de formas variadas, mas assegurando a formatação dos documentos Web. Shareware é o nome dado aos vários programas de computador ou softwares disponíveis na Internet para avaliação e uso gratuito por tempo limitado. Shopping virtual é um website que agrupa websites de empresas que vendem produtos e serviços na Internet Site é o conjunto de páginas ou lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado com informações (texto, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa ou de uma pessoa. É também o diminutivo de website . Software são os programas, dados e rotinas desenvolvidos para computadores. Os programas de software precisam ser instalados nos computadores para que eles passem a desempenhar determinadas funções.

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Spam é o envio de e-mails comerciais não solicitados - um grave erro e fonte de problemas na Internet. Spider é um programa automatizado que faz buscas pela Internet. Suporte ou suporte técnico é o serviço de apoio técnico disponibilizado pelo provedor aos seus clientes de acesso à Internet. Tags são comandos inseridos num documento que definem como o documento deve ser formatado. Tags são usadas pelas especificações de formatação que armazenam documentos como arquivos texto, incluindo SGML e HTML . TCP/IP quer dizer Transmission Control Protocol/Internet Protocol (ou protocolo de controle de transmissão/protocolo Internet). É o protocolo que satisfaz as necessidades de um ambiente de redes de arquitetura aberta como a Internet. Telnet é uma aplicação onde o internauta acessa um servidor remoto pela Internet. UNIX é um sistema operacional de alta performance escrito em C (linguagem de alto nível). Upgrade é melhorar as condições de desempenho de micro-computadores, velocidade de linha telefônicas, etc. URL significa Uniform Resouce Locator. Uma URL é um endereço virtual que indica exatamente onde as informações da empresa ou da pessoa se encontram. A primeira parte do endereço indica que protocolo está sendo usado e a segunda parte do endereço especifica o domínio onde o recurso está localizado, no formato http://www.domínio.tipododominio.sigladopaís. Vírus é um programa de computador que foi desenvolvido intencionalmente para se associar a outro programa de computador, de forma que quando este programa roda o programa do vírus também roda, replicando-se indefinidamente por associar-se a outros programas. VRML ou Virtual Reality Modeling Language é um padrão de programação que permite modelagem e navegação em terceira dimensão na Web. W3C significa World Wide Web Consortium e é a organização oficial para os padrões Web, especialmente HTTP, HTML e XML. O W3C foi fundado em 1994 por Tim Berners-Lee, considerado o inventor da Web. WAN ou Wide Area Network é um sistema de LANs interconectadas através de linhas telefônicas ou ondas de rádio.

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WAP ou Wireless Application Protocol é uma especificação segura que permite aos usuários acessar informações e a Internet através de equipamentos portáveis, móveis e wireless como celulares e pagers. Web – forma abreviada para se referir à World Wide Web. Webmaster – responsável pela criação de páginas ou sites na internet. Website é um conjunto de páginas ou lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado com informações (texto, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa ou de uma pessoa. WWW significa World Wide Web e é o ambiente multimídia da Internet, a reunião de texto, imagem, som, vídeo e movimento na Internet. XML significa eXtensible Markup Language. É uma linguagem baseada em SGML que está sendo desenvolvida pelo W3C para uso em páginas e documentos Web. XML é uma linguagem mais funcional que HTML

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Amigo(a) Gestor(a) Tenho a firme convicção de que esta proposta deva efetivamente seguir um imperativo ético de transparência pública, constituindo-se num instrumento valioso para a melhoria dos espaços informatizados e para o fortalecimento dos usuários como um todo. Este caderno quer provocar e catalizar, em/de todos nós, gestores, esses esforços, e não só fazer registros ou divulgação de conteúdos, mas efetivamente envolver-nos com a participação de todos os segmentos da comunidade, fazendo-os acreditar na construção de uma sociedade fundada na justiça social. É equivocado pensarmos em mudanças sem a participação do outro; percebemos, hoje, que o individualismo está ainda enraizado nos dirigentes; são gerações de trabalhos isolados. Ao gestor(a) cabe assumir uma proposta coletiva e participativa em um processo de mudança. É exigido, de cada um, novo aprendizado, visto que, de início, manifestam-se os vícios até pela falta dessa prática. A proposta de trabalho é construída coletivamente e por isto tem maior probabilidade de se concretizar, tendo em vista que muitas resistências já foram quebradas. Ao gestor(a) cabe saber que o espaço informatizado existe e vai continuar existindo após ele, ou seja, nenhuma mudança deve acontecer por mandos e desmandos de outros setores, pois tal mudança será inconsistente ou passageira. Cabe a você, a função de motivar os diversos segmentos que formam a unidade desses espaços, para que, através dos estudos de suas deficiências e conquistas, sintam-se motivados a participar mais ativamente do processo. Todos nós sentimos necessidade de participar do grupo para, assim, sentirmo-nos parte desse grupo, caso contrário nos sentiremos excluídos e compelidos a boicotar toda e qualquer proposta de mudança que sai deste grupo. Também devemos levar em conta que, por melhor que seja a idéia, caso ela não seja incorporada pelos usuários e comunidade, a partir do momento em que haja uma troca de dirigentes, poderá parecer que houve um fim nesse objetivo. Para a implantação de projetos, cabe ao gestor a motivação e o esclarecimento diante dos diversos segmentos levando-os a expressar suas idéias e suas dúvidas quanto ao seu significado, pois se torna necessária a discussão para evitar alheamento ou distanciamento. Conflitos de idéias são uma ótima maneira de crescimento, tendo em vista que somos pessoas com diferentes histórias e experiências.

4 – Considerações Finais

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Para esse entrosamento, sugerimos a realização de encontros com diversos segmentos para levar ao comprometimento com a proposta do espaço informatizado gerenciado por você. Quando a ordem ou decisão vem de cima, fica fácil justificar ou acomodar comportamentos. A partir do momento em que as decisões são tomadas em conjunto, nos sentimos responsáveis pelo andamento do projeto e por sua conclusão. Não quero aqui tirar a importância do gestor e, sim, ressaltar sua função de liderança quando deve motivar, estimular, instigar as discussões, não deixando que elas fujam do âmbito profissional passando para o plano pessoal, algo muito comum em ambientes pequenos. Também cabe a você, gestor(a), não deixar que essas reuniões se tornem meramente burocráticas ou de cobranças e, sim, espaços para expor as experiências de cada um dos integrantes, levando ao diagnóstico preciso das condições em que cada um trabalha ou vive. Não podemos considerar, num momento de mudanças, que tudo o que vinha sendo feito é errado ou ultrapassado. Certamente, na prática, muito do que foi feito deverá permanecer, e o que não funciona deve ser mudado. Caso queiramos a participação dos demais elementos, deveremos resgatar seus conhecimentos levando-os a expressá-los para o grupo e, assim, haverá uma troca de experiências que antes talvez não fosse possível por ser considerada sem valor pelo próprio indivíduo. É também sua função ressaltar pontos positivos e avanços que venham a ser feitos, valorizando as iniciativas inovadoras e, com isso, diminuindo a resistência e a passividade do grupo. Não podemos acreditar na mudança de comportamento se não estivermos também preparados para mudar. Para quem administra qualquer instituição, às vezes, torna-se difícil assumir uma posição democrática em que a vontade do grupo prevaleça sobre a sua. Aí, porém, reside a qualidade de um líder que sabe assumir as contradições de forma a favorecer a não-acomodação e impulsionar o avanço, podendo, assim, criar um caminho para o crescimento do espaço informatizado num autêntico processo de transformação. Neste sentido você gestor, precisa sinalizar onde estão as determinações, os limites, levando a refletir, aprofundar, aperfeiçoar e amadurecer as propostas e as vivências. Teremos, então, como finalidade, reunir pessoas em torno de uma causa comum, sendo um canal de participação efetiva, dando um referencial de conjunto para a caminhada. Todos precisam sentir-se responsáveis pelo que acontece no local e devem ter claro que a tarefa de projetar o espaço informatizado é dos seus agentes e não de indivíduos alheios à realidade local. O mesmo deve ser entendido quanto aos projetos que surgirem que, não sendo feitos pelos agentes, acabarão sendo

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realizados por pessoas que nada vivenciaram levando a um grau de dependência desnecessária.

O espaço informatizado é um marco no crescimento da autonomia comunitária e isso tem de ser valorizado por todos como sendo uma conquista democrática. __________________________________________________________________

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- ARANHA , M. L., A filosofando: introdução à filosofia. SP: Moderna: 1987 - BALBONI, Mariana Reis. Por detrás da inclusão digital – Uma reflexão sobre o consumo e a produção de informação em centros públicos de acesso à internet no Brasil. Tese (Doutorado) Departamento de Jornalismo e Editoração. Escola de Comunicação e artes/USP. São Paulo, 2007, 210p. - BARATO , Jarbas N. Internet e educação nas sociedades da informação e da imagem. Processo de avaliação do Programa Educarede, São Paulo, 2005. - CARVALHO , Baiard Guggi; BERBEL, Maurício Costa. Marketing educacional: como manter e conquistar mais alunos. 2 ed. SP Alabama, 2001. - CASTELLS , Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. - CITELLI , Adilson. Outras linguagens na escola. São Paulo: Cortez, 2000. [Coleção Aprender e ensinar com textos não escolares, 6] - DIAS, Lia Ribeiro (Coord.). Inclusão digital: com a palavra, a sociedade. São Paulo: Plano de Negócios, 2003. - DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005. - FELICIANO , Antonio Marcos; BROETTO, Renato. PEREIRA, Danilo, LAPOLLI, Edis Mafra. Inclusão Digital em Comunidades Rurais: Projeto Beija-Flor, internet no campo. Florianópolis: Epagri, 2007. 130p. - FELICIANO , Antonio Marcos. Inclusão digital: empreendedorismo em projetos sociais. 2008. 147. Dissertação (Dissertaão de Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, 2008. - FERREIRA, Naura Sylvia Carapeto Aguiar, Márcia Ângelo da S. Gestão da Educação: Impasses, perspectivas e compromissos. SP: Cortez, 2000.

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5 – Bibliografia

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Sites Consultados

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ANEXO 1 – REGISTRO DE FREQÜÊNCIA ANEXO 2 – LISTA DE PRESENÇA ANEXO 3 – FICHA DE INSCRIÇÃO ANEXO 4 – FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO OBS: Formulários (anexo) disponibilizados pelo NTE de Maravilha – SC sob a responsabilidade de Noici Graeff Ranzi

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6 - Anexos