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1 CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL REUNIÃO N.º 554 ORDINÁRIA DE 23/03/2016 Julgamento de Processos I - PROCESSOS DE VISTAS I . I - PROCESSOS QUE RETORNAM À CÂMARA APÓS VISTAS CONCEDIDAS/REDISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL Julgamento de ... · PDF file... autárquicas e de economia mista e privada; b) planejamento ou projeto ... e desenvolvimento da produção

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    CMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

    REUNIO N. 554 ORDINRIA DE 23/03/2016Julgamento de Processos

    I - PROCESSOS DE VISTAS

    I . I - PROCESSOS QUE RETORNAM CMARA APS VISTAS CONCEDIDAS/REDISTRIBUIO

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    CMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

    REUNIO N. 554 ORDINRIA DE 23/03/2016Julgamento de Processos

    C-801/2015 MARCOS ANTNIO PASCOAL

    SEGUE ABAIXO PARECER ORIGINAL DO CONSELHEIRO CARLOS ALEXANDRE DA GRAA DURO COUTO

    HISTORICO:

    O profissional engenheiro civil Marcos Antnio Pascoal, CREA-SP n 0601824756 com atribuies profissionais do artigo 7, da Resoluo n 218/73 do Confea, protocolou junto ao CREA-SP consulta questionando se atribuio do engenheiro civil elaborar projetos eltricos de baixa tenso.

    PARECER: A anlise baseou-se nos seguintes normativos em seus aspectos relevantes consulta formulada:

    Considerando a Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, nos seguintes artigos:

    Art. 7- As atividades e atribuies profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrnomo consistem em:a) desempenho de cargos, funes e comisses em entidades estatais, paraestatais, autrquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regies, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploraes de recursos naturais e desenvolvimento da produo industrial e agropecuria;c) estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgao tcnica;d) ensino, pesquisa, experimentao e ensaios;e) fiscalizao de obras e servios tcnicos;g) execuo de obras e servios tcnicos;h) produo tcnica especializada, industrial ou agropecuria.Pargrafo nico - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrnomos podero exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no mbito de suas profisses.Art. 8- As atividades e atribuies enunciadas nas alneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior so da competncia de pessoas fsicas, para tanto legalmente habilitadas.Pargrafo nico - As pessoas jurdicas e organizaes estatais s podero exercer as atividades discriminadas no Art. 7, com exceo das contidas na alnea "a", com a participao efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.

    Art. 24 - A aplicao do que dispe esta Lei, a verificao e a fiscalizao do exerccio e atividades das profisses nela reguladas sero exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ao.

    Art. 33 - Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) so rgos de fiscalizao do exerccio de profisses de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regies.

    Considerando o engenheiro civil com atribuies do artigo 7 da Resoluo n 218/73 do Confea, e o

    CARLOS ALEXANDRE DA GRAA DURO COUTO ( ORIGINAL) - JOS LUIZ PARDAL ( VISTOR)1

    Proposta

    Relator

    Processo/InteressadoN de Ordem

    SUPERINTENDENCIA DE COLEGIADOS

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    REUNIO N. 554 ORDINRIA DE 23/03/2016Julgamento de Processos

    artigo1 desta mesma Resoluo:

    Art. 1 - Para efeito de fiscalizao do exerccio profissional correspondente s diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nvel superior e em nvel mdio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Superviso, coordenao e orientao tcnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificao;Atividade 03 - Estudo de viabilidade tcnico-econmica;Atividade 04 - Assistncia, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direo de obra e servio tcnico;Atividade 06 - Vistoria, percia, avaliao, arbitramento, laudo e parecer tcnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e funo tcnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, anlise, experimentao, ensaio e divulgao tcnica; extenso;Atividade 09 - Elaborao de oramento;Atividade 10 - Padronizao, mensurao e controle de qualidade;Atividade 11 - Execuo de obra e servio tcnico;Atividade 12 - Fiscalizao de obra e servio tcnico;Atividade 13 - Produo tcnica e especializada;Atividade 14 - Conduo de trabalho tcnico;Atividade 15 - Conduo de equipe de instalao, montagem, operao, reparo ou manuteno;Atividade 16 - Execuo de instalao, montagem e reparo;Atividade 17 - Operao e manuteno de equipamento e instalao;Atividade 18 - Execuo de desenho tcnico.

    Art. 7 - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAO e CONSTRUO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1 desta Resoluo, referentes a edificaes, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de gua e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigao; pontes e grandes estruturas; seus servios afins e correlatos.

    VOTO:

    vista do teor da consulta, entende-se que as atividades relativas s instalaes eltricas de baixa tenso, esto contempladas nas atividades do engenheiro civil com atribuies do artigo 7 da Resoluo n 218/73.

    _________________________________________________________________

    SEGUE ABAIXO PARECER DO VISTOR CONSELHEIRO JOS LUIZ PARDAL

    HISTRICORESOLUO N 1.048, DE 14 DE AGOSTO DE 2013Consolida as reas de atuao, as atribuies e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profisses de nvel superior abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CONFEA, no uso das atribuies que lhe confere a alnea "f" do art. 27 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro 1966, eConsiderando que compete exclusivamente ao Confea baixar e fazer publicar as resolues previstas para regulamentao e execuo da lei, bem como proceder a consolidao e o estabelecimento das atribuies dos profissionais por ele abrangidos, conforme o Decreto-Lei n 8.620, de 10 de janeiro de 1946;Considerando a Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exerccio das profisses de engenheiro e de engenheiro agrnomo;Considerando a Lei n 4.076, de 23 de junho de 1962, que regula o exerccio da profisso de gelogo;Considerando a Lei n 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profisso de gegrafo;

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    REUNIO N. 554 ORDINRIA DE 23/03/2016Julgamento de Processos

    Considerando a Lei n 6.835, de 14 de outubro de 1980, que dispe sobre o exerccio da profisso de meteorologista;Considerando o Decreto n 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regula o exerccio da profisso agronmica;Considerando o Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exerccio das profisses de engenheiro e de agrimensor;Considerando o Decreto-Lei n 8.620, de 10 de janeiro de 1946;Considerando a Lei n 4.643, de 31 de maio de 1965, que determina a incluso da especializao de engenheiro florestal na enumerao do art. 16 do Decreto-Lei n 8.620, de 1946;Considerando a Lei n 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispe sobre a especializao em nvel de ps-graduao em Engenharia de Segurana do Trabalho;Considerando o disposto na Constituio Federal, art. 5, inciso XIII, que preconiza livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer; eConsiderando o disposto na Constituio Federal, art. 5, inciso XXXVI, que preconiza a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada;RESOLVE:Art. 1 Consolidar as reas de atuao, as atribuies e as atividades dos Engenheiros Agrnomos ou Agrnomos, Engenheiros Civis, Engenheiros Industriais, Engenheiros Mecnico Eletricistas, Engenheiros Eletricistas, Engenheiros de Minas, Engenheiros Gegrafos ou Gegrafos, Agrimensores, Engenheiros Gelogos ou Gelogos e Meteorologistas, nos termos das leis, dos decretos-lei e dos decretos que regulamentam tais profisses.Art. 2 As reas de atuao dos profissionais contemplados nesta resoluo so caracterizadas pelas realizaes de interesse social e humano que importem na realizao dos seguintes empreendimentos:I - aproveitamento e utilizao de recursos naturais;II - meios de locomoo e comunicaes;III - edificaes, servios e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos tcnicos e artsticos;IV - instalaes e meios de acesso a costas, cursos e massas de gua e extenses terrestres; eV - desenvolvimento industrial e agropecurio.Art. 3 As atividades dos profissionais citados no art. 1 desta resoluo so as seguintes:I - desempenho de cargos, funes e comisses em entidades estatais, paraestatais, autrquicas e de economia mista e privada;II - planejamento ou projeto, em geral, de regies, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploraes de recursos naturais e desenvolvimento da produo industrial e agropecuria;III - estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgao tcnica;IV - ensino, pesquisa, experimentao e ensaios;V - fiscalizao de obras e servios tcnicos;VI - direo de obras e servios tcnicos;VII - execuo de obras e servios tcnicos;VIII - produo tcnica especializada, industrial ou agropecuria.Art. 4 O exerccio das atividades e das reas de atuao profissional elencadas nos arts. 2 e 3 correlacionam-se s seguintes atribuies:I - ensino agrcola em seus diferentes graus;II - experimentaes racionais e cientficas referentes agricultura, e, em geral, quaisquer demonstraes prticas de agricultura em estabelecimentos federais, estaduais e municipais;III - propagar a difuso de mecnica agrcola, de processos de adubao, de mtodos aperfeioados de colheita e de beneficiamento dos produtos agrcolas, bem como de mtodos de aproveitamento industrial da produo vegetal;IV - estudos econmicos relativos agricultura e indstrias correlatas;V - gentica agrcola, produo de sementes, melhoramento das plantas cultivadas e fiscalizao do comrcio de sementes, plantas vivas e partes vivas de plantas;VI - fitopatolo