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1 CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013 Julgamento de Processos I - PROCESSOS DE VISTAS I . I - PROCESSOS QUE RETORNAM À CÂMARA APÓS VISTAS CONCEDIDAS/REDISTRIBUIÇÃO SF-2678/2006 CREA - SP Relato Original O processo supra citado refere-se a apuração de irregularidades relacionadas ao concurso Público realizado pela Prefeitura de Nazaré Paulista, no ano de 2006, onde, dentre diversos empregos há vagas para Engenheiro Civil e Engenheiro Agrônomo, ambos com salários inferiores ao salário mínimo profissional exigido pelo Sistema Confea/Crea, estando em desacordo com a Lei 4.590-A de 22/04/1966, e o artigo 2º da Resolução 397 de 11/08/1995 do Confea. VOTO Considerando a Lei 4950-A de 22/04/1966, que dispõe sobre a remuneração dos profissionais diplomados em Engenharia; Considerando pela citada Lei que o profissional contratado para a jornada de 6 horas, são devidos seis (6) salários mínimos vigentes e, a partir da 7ª hora aos serviços prestados extraordinários são devidos pelo menos 50% por força do artigo 7º do inciso XVI da Constituição Federal, voto por: 1) Oficiar a Prefeitura Municipal de Nazaré Paulista ao cumprimento do acima exposto e exposto nas folhas 24, conforme parecer da Câmara Especializada de Engenharia Civil, adequando-se aos termos da Lei; inclusive ressaltando que o descumprimento do salário mínimo profissional da ensejo à autuação da fiscalização do Conselho, sujeitando o infrator a notificação e autuação, aplicação de Advertência Reservada ou Censura Pública e, ainda, ação pública por crime de responsabilidade, conforme cada caso, nos termos da Legislação . 2) Sugiro que a fiscalização proceda diligências à Prefeitura Municipal de Nazaré Paulista a fim de esclarecer e verificar os valores dos salários mínimos profissionais praticados. Vistas conselh. Paulo Adriano Solicitei vistas deste processo, devido ao fato de no Voto do Conselheiro Relator, não fazer menção do Regime de Contratação. Analisando o processo, verifiquei que o regime é pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – fls. 17. Assim VOTO, acompanhando o Conselheiro Relator. RÓDION MOREIRA / VISTAS PAULO ADRIANO NIEL FREIRE 1 Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem UGI - JUNDIAÍ

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL Julgamento de ... · realizado demolição de prédios residenciais vizinhos à sua residência; que após a demolição sua residência

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

I - PROCESSOS DE VISTAS

I . I - PROCESSOS QUE RETORNAM À CÂMARA APÓS VISTAS CONCEDIDAS/REDISTRIBUIÇÃO

SF-2678/2006 CREA - SP

Relato OriginalO processo supra citado refere-se a apuração de irregularidades relacionadas ao concurso Público realizado pela Prefeitura de Nazaré Paulista, no ano de 2006, onde, dentre diversos empregos hávagas para Engenheiro Civil e Engenheiro Agrônomo, ambos com salários inferiores ao salário mínimo profissional exigido pelo Sistema Confea/Crea, estando em desacordo com a Lei 4.590-A de 22/04/1966, e o artigo 2º da Resolução 397 de 11/08/1995 do Confea.

VOTOConsiderando a Lei 4950-A de 22/04/1966, que dispõe sobre a remuneração dos profissionais diplomados em Engenharia;Considerando pela citada Lei que o profissional contratado para a jornada de 6 horas, são devidos seis (6) salários mínimos vigentes e, a partir da 7ª hora aos serviços prestados extraordinários são devidos pelo menos 50% por força do artigo 7º do inciso XVI da Constituição Federal, voto por:1) Oficiar a Prefeitura Municipal de Nazaré Paulista ao cumprimento do acima exposto e exposto nas folhas 24, conforme parecer da Câmara Especializada de Engenharia Civil, adequando-se aos termos da Lei; inclusive ressaltando que o descumprimento do salário mínimo profissional da ensejo à autuação da fiscalização do Conselho, sujeitando o infrator a notificação e autuação, aplicação de Advertência Reservada ou Censura Pública e, ainda, ação pública por crime de responsabilidade, conforme cada caso, nos termos da Legislação .2) Sugiro que a fiscalização proceda diligências à Prefeitura Municipal de Nazaré Paulista a fim de esclarecer e verificar os valores dos salários mínimos profissionais praticados.

Vistas conselh. Paulo AdrianoSolicitei vistas deste processo, devido ao fato de no Voto do Conselheiro Relator, não fazer menção do Regime de Contratação.Analisando o processo, verifiquei que o regime é pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – fls. 17.Assim VOTO, acompanhando o Conselheiro Relator.

RÓDION MOREIRA / VISTAS PAULO ADRIANO NIEL FREIRE1

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - JUNDIAÍ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

SF-534/2011 PAULO ROBERTO ANDRETTA

relato original

HISTÓRICO:

Trata-se de denúncia feita pelo Sr. Paulo Roberto Andretta, contra a construtora SAMMARONE, por ter realizado demolição de prédios residenciais vizinhos à sua residência; que após a demolição sua residência passou a ter infiltração.Em março de 2011, foi expedida uma notificação à construtora SAMMARONE, para apresentar ART e documentos referentes à sua atuação na demolição. Esta não apresentou nenhum documento, apenas informou que a obra nova não teria inicio.

PARECER E VOTO:Que seja emitida nova notificação à construtora, para apresentar os documentos sugeridos pela CAF – ART de demolição, alvará de demolição e Registro da Empresa SAMMARONE junto ao Conselho.

Vistas conselh. Paulo Adriano

Solicitei vistas do processo, para complementar o relato e o voto do Conselheiro Relator.A empresa, Construtora Sammarone – CNPJ nº 54.037.791/0001-53, estabelecida a Rua Tiradentes, 75 no município de SBC, foi denunciada por efetuar a demolição de construções na Rua Gonçalves Dias nº 115, no município de São Bernardo do Campo, para a construção do Edifício Spazio, sendo que o terreno tem acentuado declive para o fundo, o que conforme o denunciante, teria lhe causado transtornos, devido a infiltrações.Em 10 de março de 2011 a UGI de São Bernardo notificou a empresa (fls.06) a apresentar as ART’s da demolição; afixar a placa do Responsável Técnico e apresentar sua defesa ante a denúncia.As fls. 08 a empresa apresenta sua defesa, alegando que o terreno é de sua propriedade e que fez a demolição de duas residências para iniciar obras. Entretanto devido a obra não estar em condições de início naquele momento, deixaram de apresentar ART, e a placa do Responsável Técnico.As fls. 09, a UGI efetou vistoria no local (02/03/11) e averiguou estar a obra paralisada.

CONSIDERANDO que toda obra ou serviço executado, deve ter sua Anotação de Responsabilidade registrada neste CREA, Lei Federal nº 6.496/77;CONSIDERANDO que a Construtora, não apresentou a ART correspondente ao serviço;CONSIDERANDO que a empresa, não apresentou o Alvará de Demolição emitido pela Prefeitura Municipal, quando de sua defesa;CONSIDERANDO que no processo, não consta referencia da Construtora estar registrada neste CREA/SP.

VOTO, pela emissão de Auto de Infração com a multa prevista na alínea “a” do artº 73 da Lei Federal nº 5.194/66. Caso a UGI apure que a Construtora não tem registro neste Conselho, deverá autuá-la também pelo descumprimento do artº 59 da Lei Federal nº 5.194/66.

EDMO JOSÉ STAHL CARDOSO / VISTAS PAULO ADRIANO2

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SÃO BERNARDO DO CAMPO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

SF-92560/2003 EDUARDO LUIZ ALVES DA SILVA

O presente processo refere-se à apuração de irregularidades do Engenheiro Civil Eduardo Luiz Alves dos Santos.O Profissional é funcionário concursado da Prefeitura Municipal de Itu, perfazendo carga horária de trabalho de 8 horas semanais, com o total de 40 horas mensais, e ainda com responsabilidade técnica pela empresa Thecnical Fire Serviços e Equipamentos Ltda. ME, desde 11/05/199 com carga horária de 12 horas semanais, e sendo, ainda, responsável técnico por diversas obras e projetos técnicos, conforma apresentados às folhas 14 a 119, fls. 120 e folha 126. Após diversas diligências e solicitações, o profissional as cumpriu em partes. Conforme constante no processo, às folhas 14 a 119, o profissional configura-se responsável técnico por mais de 105 alvarás, emitidos durante o período de 14 de Janeiro de 2002 a 26 de Agosto de 2002, por 7 meses e 12 dias, aproximadamente. Tais cargas horárias de trabalho demonstram-se incompatíveis com seu horário de trabalho naPrefeitura Municipal de Itu e na empresa Thecnical Fire Serviços e Equipamentos Ltda. ME.

VOTO Diante do exposto, com base no artigo 71 item "a", artigo 72 e artigo 75 da Lei 5.194/66 e Resolução 1002 do Confea que adota o Código de Ética Profissional, artigos 9º, item II e item IV "a", artigo10 item b, artigos 13 e 14; Considerando que o interessado é funcionário público da Prefeitura Municipal de Itu e possui responsabilidade técnica por outras empresas e vem sendo responsabilizado por obras e projetos deterceiros conforme apontado neste processo, e estando passivel também de enquadramento na Lei 8.429/92, ressaltando que os qrtigos 1º, 2º e 9º item VIII, uma vez que a aprovação de plantas, btenção de alvarás, habite-se, etc.; são suscetíveis de se obter amparo na Prefeitura Municipal de Itu, sugiro:1) Aplicação de pena de advertência reservada ao Profissional;2) Oferecer denúncia ao Ministério Público com base na Lei 8429/92;3) Notificar o Profissional para apresentar as ART's constantes às folhas 160;4) Sugere ainda que se o Profissional seja notificado a apresentar as ART's referentes às obras das folhas16,17,87,94,102 e 103 e, em caso de não atendimento autuar o profissional ao artigo da Lei 6496/77.

NÃO RECEBEMOS O RELATO DE VISTAS ATÉ O FECHAMENTO DA PAUTA

RÓDION MOREIRA / VISTAS CARLOS EDUARDO JOSÉ3

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - ITU

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

II - PROCESSOS DE ORDEM A

II . I - REQUER CERTIDÃO DE ACERVO TECNICO

A-852/2010 V2 VALTENCIO DA SILVA VIEIRA

Histórico A fl. 02 mostra folha de resumo de processo indicando a ART 92221220092107632. A fl. 03 mostra os requerimentos de ART e acervo técnico e pedido de baixa de Responsabilidade Técnica das ART 92221220092107632, 922212201018803137, 922221220121344115, 92221220121344524 e 92221220121344380, por estarem concluidas as atividades técnicas. As fls. 04 e 05 mostram cópias da ART 92221220092107632 e quitação da mesma . As fls. 06 a 08 mostram cópias da ART 92221220101803137 e quitação da mesma vinculada a ART da fl. 04. As fls. 09 a 12 mostram cópia da ART 92221220121344115 e sua quitação vincula a ART da fl. 04. As fls. 17 a 49 mostram o Contrato e o Atestado da COMGÁS pelo fornecimento de serviços prestado pela empresa Siadrill Engenharia e Construções Ltda. As fls.50 e 51 mostram o primeiro aditivo contratual dos serviços contratados . As fls. 52 e 53 mostram o segundo aditivo contratual dos serviços contratados . As fls. 54 a 59 mostram o contrato social da empresa e a quitação do pedido de Acervo Técnico. As fls. 60 a 62 mostram pesquisa sobre o profissional e a empresa no sistema CREA-SP. As fls. 63 e 64 mostram o envio da UGI Norte da Capital para a Câmara Especialixada de Engenharia Civil. As fls. 65 a 68 mostram documentos anexados para liberação desta Certidão. As fls. 69 a 72 mostram o pedido de urgência para a liberação desta Certidão e dados da empresa obtidos na internet. As fls. 73 a 83 mostram a análise do processo pelo sistema CREA-SP em 11 de dezembro de 2012. A fl. 84 mostra o envio do processo pelo Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil ao Conselheiro Relator Engenheiro Civil José Roberto Vieira Lins .

Análise e ParecerAnalisando os documentos anexos a este processo, descrito acima no históricodo mesmo, sou favorável ao atendimento do pedido de Certidão de acervo Técnico ao profissional Valtencio da silva Vieira conforme protocolo 149898 de 19 de outubro de 201

JOSÉ ROBERTO VIEIRA LINS4

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI -SUL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

III - PROCESSOS DE ORDEM C

III . I - EXAME DE ATRIBUIÇÃO

C-821/2010 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

Deliberação da CEAPPelo cadastramento do curso neste Conselho. Encaminhe-se para CEEC.Aprovada por unanimidade.

Parecer Conselheiro Bernardo Fumió

1. Histórico O presente processo, encaminhado pela UGI/Centro, trata da solicitação de cadastro do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Avaliações e Perícias, pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE, em São Paulo - SP, com início da primeira turma em março de 2009, com conclusão em março de 2010. Em fls. 19 constam informações gerais sobre o curso, em fls. 29 constam modelo de histórico escolar e certificado de conclusão, em fls.32 informaçoes sobre espaço físico e local de realização do curso, em fls. 33 a 79 informações sobre o corpo docente. Em relaçãoaos dados da instituição e ao projeto pedagógico do curso, as informações foram preenchidas no formato dos Formulários A e B da Resolução 1010 do Confea. Em fls. 124 a 131 constam as informações correspondentes ao curso, com período de integralização de mínimo de 12 meses e máximo de 24 meses, e carga horária de 400 (quatrocentas) horas.

2 . ANÁLISE DOS DADOS A referência para análise dos dados relativos ao curso é a Resolução CNE/CES nº 01/2007, emitida pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. A carga horária do curso é de 400 (quatrocentas) horas, obedecendo ao mínimo definido pela citada resolução, que é de 360 (trezentos e sessenta horas). O percentual de docentes titulados é maior do que 50 (cinquenta) por cento. A apresentação de monografia é exigida para a conclusão do curso. As disciplinas e atividades apresentadas estão coerentes com a formação de um especialista em Engenharia de Avaliações e Perícias.

3 . PARECER E VOTO Considerando que a documentação apresentada pela instituição foi examinada e aceita pelos setores responsáveis do Crea-SP; considerando que o projeto pedagógico, na visão deste Relator, está de acordo com o objeto da formação pretendida; considerando que foram obedecidas as exigências legais, de acordo com a legislação educacional federal, este Relator vota pelo cadastramento do curso neste conselho.

Encaminhe-se para a CEEC.

CEAP / BERNARDO LUIZ COSTAS FUMIÓ5

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - CENTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

C-500/1980 P1 V3 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL VASCO ANTONIO VENCHIARUTTI

Histórico

O processo C-000500/1980 - P 1, V 3, com data de 11 de abril de 2011, refere-se as exigências estabelecidas para as atribuições e reconhecimento da grade curricular, fls. 157 e os planos de curso fls. 168-204 em decorrência da declaração do órgão fiscalizador, fls.165-166. Assim a Instituição de Ensino apresentou os formulários A,B,C, fls. 220-229, conforme Resolução 1010/2005. Não houve alteração da grade curricular nos anos letivos de 2009, 2010 e 2011 fls. 231, 232, 243, 268-269.

Parecer e Voto Voto pela aprovação do processo referente as atribuições ao ano de 2008, fls.156-229 e dos concluintes dos anos 2009, 2010 e 2011, conforme fl. 261, observando toda regulamentação do sistema CREA/Confea ( 4º parágrafo da fl. 269)

APARECIDO FUJIMOTO6

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - JUNDIAÍ

C-425/1979 V3 FAC. DE ENG. DE S/P SOCIEDADE EDUC. DE SÃO PAULO

Deliberação da CEAP1 - Proceder ao cadastramento da Instituição de Ensino FESP – Faculdade de Engenharia de São Paulo – São Paulo, conforme dados informados no Formulário A; 2 - Proceder ao cadastramento do curso de Engenharia Civil conforme os dados apresentados no Formulário B; 3 - Proceder ao enquadramento do Título Profissional deste curso como ENGENHARIA CIVIL , Código 111-02-00, de acordo com a Resolução 473/2002 do Confea. 4 - A Câmara Especializada deverá se manifestar futuramente quanto às atribuições pela legislação específica às turmas que foram iniciadas a partir de 01/07/2007. 5 - Para a turma formada em 2011 as atribuições, segundo os critérios da Resolução 1010/2005, serão compostas pelo desempenho das atividades A1 até A.18. Os campos de atuação serão aqueles discriminados nas colunas correspondentes apresentadas nas TABELAS RESUMO 01, 02 e 03, que fazem parte deste Relato.6 – Encaminhe-se para a CEEC.Aprovada por unanimidade.

Parecer Conselheiro Bernardo FumióVIDE ANEXO

CEAP / BERNARDO LUIZ COSTAS FUMIÓ7

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

C-447/2004 V4 FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS

Deliberação da CEAP1 – Proceda-se o cadastramento do Instituição de Ensino Faculdades Adamantinenses Integradas, de Adamantina –SP, conforme os dados informados no Formulário A;2 – Proceda-se o cadastramento do Curso de Engenharia Ambiental, conforme os dados apresentados no Formulário B;3 – Proceda-se o enquadramento do Título Profissional aos egressos deste curso como “Engenheiro Ambiental”, código 111 – 01 – 00 da Resolução 473/2002 do Confea.4 – Quanto às atribuições pela legislação específica às turmas que foram iniciadas a partir de 01/07/2007, a Câmara Especializada deverá se manifestar futuramente.5 – Para a turma formada em 2012 as atribuições segundo os critérios da Resolução 1010/2005 serão compostas pelo desempenho das atividades A.1 até A.18, nos seguintes campos de atuação: Construção Civil: 1.1.1.01.01; Geotecnia: 1.1.3.02.00; Hidrotecnia: 1.1.5.01.03; 1.1.5.01.09; 1.1.5.01.10; 1.1.5.02.00; 1.1.5.03.00; Saneamento Básico: 1.1.6.03.02; 1.1.6.04.02; 1.1.6.04.18; 1.1.6.04.30Gestão Sanitária do Ambiente: 1.1.8.01.00; Recursos Naturais: 1.1.9.01.01; 1.1.9.01.02; 1.1.9.01.08; 1.1.9.02.00; 1.1.9.02.05; Gestão Ambiental: 1.1.11.01.01; 1.1.11.01.02; 1.1.11.01.03; 1.1.11.01.07; 1.1.11.01.10; 1.1.11.01.11. Química Tecnológica: 1.4.1.02.00; 1.4.1.03.00; 1.4.1.04.00; 1.4.1.05.00; 1.4.1.09.00; Operações e Processos Químicos: 1.4.2.01.00; 1.4.2.02.00; Saneamento e Gestão Ambiental: 1.4.5.04.00; Hidrologia e Hidrotecnia: 1.5.6.01.02; Geociências e Meio Ambiente: 1.6.7.01.04; 1.6.7.01.09; Meio Ambiente: 3.1.1.4.08.04 A carga horária, as atividades e os campos de atuação constam nos dados do Formulário C, em fls 825 a 827 e 830 a 832.Encaminhe-se para CEEC.Aprovada por unanimidade.

Parecer Conselheiro Bernanrdo FumióHistórico:

O presente processo, encaminhado pela CEEC, trata do cadastramento da Instituição de Ensino, Faculdades Adamantinenses Integradas, e do curso, Engenharia Ambiental, e da fixação de atribuições aos egressos da primeira turma sob a vigência da Resolução 1010/05, formandos de 2012.

A Decisão CEEC/SP nº 1522/2011 (fls. 806) referendou as atribuições “do artigo 2º da resolução 477/00 do CONFEA” aos diplomados em 2011, concedendo aos mesmos otítulo profissional de Engenheiro Ambiental, código 111 – 01 – 01.

A carga horária é de 3648 horas (fls.596), a duração do curso é de cinco anos, e a grade curricular está nas folhas 604 e 605. Na fls. 808 existe a informação de que não houve alteração curricular para os formados de 2012.

Para atender a Resolução 1010/2005, válida a partir de 1º de Julho de 2007, segundo seu Anexo lll, a escola encaminhou: Formulário A (cadastramento da Instituição de Ensino – fls. 717/719), Formulário B (cadastramento do curso – fls. 720/751) e Formulário C (perfil de formação do egresso – fls. 752/775).

CEAP / BERNARDO LUIZ COSTAS FUMIÓ8

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - ADAMANTINA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

Parecer e voto:

Considerando que o curso deve ser cadastrado conforme disposto nas Seções I e II dos Anexos da Resolução nº 1.010/05;

1 – Proceda-se o cadastramento da Instituição de Ensino Faculdades Adamantinenses Integradas – Adamantina - conforme dados informados no Formulário “A”;

2 – Proceda-se o cadastramento do curso ENGENHARIA AMBIENTAL conforme os dados apresentados no Formulário “B”;

3 – Proceda-se o enquadramento do Título Profissional deste curso como ENGENHARIA AMBIENTAL (código 111 – 01 – 00 da Resolução 473/2002 do CONFEA);

4 – Quanto às atribuições pela legislação específica às turmas que iniciaram seus cursos a partir de 01/07/2007 a Câmara Especializada deverá se manifestar futuramente.

5 – Para a turma formada em 2012 as atribuições, segundo os critérios da Resolução 1010/05, serão compostas pelo desempenho das atividades dos engenheiros: A.1, A.2, A.3, A.4, A.5, A.6, A.7, A.8, A.9, A.10, A.11, A.12, A.13, A.14, A.15, A.16, A.17, A.18, nos campos de atuação: Construção Civil: 1.1.1.01.01 / 1.1.1.08.00 / 1.1.1.13.01Geotecnia: 1.1.3.02.00 Hidrotecnia: 1.1.5.01.03 / 01.09 / 01.10 / 1.1.5.02.00 / 1.1.5.03.00Saneamento Básico: 1.1.6.03.02 / 1.1.6.04.02 / 04.18 / 04.30Gestão Sanitária do Ambiente: 1.1.8.01.00Recursos Naturais: 1.1.9.01.01 / 01.02 / 01.08 / 1.1.9.02.00 / 02.05Gestão Ambiental: 1.1.11.01.01 / 01.02 / 01.03 / 01.07 / 01.10 / 01.11 Informação e Sistemas: 1.2.8.01.01 / 1.2.8.02.05Programação: 1.2.9.04.00Engenharia da Qualidade: 1.3.22.01.02 / 1.3.26.02.02Química Tecnológica: 1.4.1.02.00 / 1.4.1.03.00 / 1.4.1.04.00 / 1.4.1.05.00 / 1.4.1.09.00Operações e Processos Químicos: 1.4.2.01.00 / 1.4.2.02.00Saneamento e Gestão Ambiental: 1.4.5.04.00Sistemas e Métodos de Geologia: 1.5.3.11.00Hidrogeologia e Hidrotecnia: 1.5.6.01.02Geologia Econômica: 1.5.7.02.01Beneficiamento de Minérios: 1.5.10.06.01 / 06.02Cartografia: 1.6.3.05.00Geociências e Meio Ambiente: 1.6.7.01.04 / 01.09Antropogeografia: 1.6.8.01.00Tecnologia para Fins Agropecuários: 3.1.1.2.3.00Meio Ambiente: 3.1.1.4.08.04Administração e Economia: 3.1.1.5.06.00Modelagem Atmosférica e Climatologia: 3.1.2.3.1.05

A carga horária, as atividades e os campos de atuação podem ser verificados no Formulário C Analisado, existente nas fls. 825 a 827 e 830 a 832.

7 – Encaminhe-se para CEEC.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

IV - PROCESSOS DE ORDEM E

IV . I - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - ORIU NDO DA CPEP - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA PENA

E-37/2012 ROQUE RICHARD FACCINA

Deliberação da ÉticaAprovar o relatório de que concluiu por encaminhar à Câmara Especializada de Engenharia Civil, a sugestão da penalidade de ADVERTÊNCIA RESERVADA para o Eng. Civ. ROQUE RICHARD FACCINA, nos termos dos Arts. 71, Alínea “a”, e 72 da Lei 5.194/66, por infração ao Artigo 8° - Inciso III e IV , Artigo 9º - Inciso II – Alíneas “a” e “c”, Artigo 10º, Inciso I Alínea “a” do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução 1002/02 do CONFEA.

Aprovada por unanimidade.

Parecer Cons. Cyro Raphael

Inicia este Processo em 28 de agosto de 2008 com o recebimento do oficio às fls. 02 e seguintes, da Justiça Federal, Sétima Vara de Campinas, dando ciência da sentença proferida nos autos da Ação Ordinária processo nº 2000.61.05.016163-6 na qual o eng. civ. ROQUE RICHARD FACCINA, foi condenado a pagar aos autores a título de danos morais em face de atuação danosa na construção de imóveis financiados pela CEF.

Em 13 de dezembro de 2011 esta Especializada aprova o relato do ilustre conselheiro eng. civ. Samir Jorge Duarte David pelo encaminhamento do processo administrativo à CPEP.

O processo seguiu o rito da Resolução 1004/03 do Confea tendo o profissional sido ouvido pela CPEP em 03 de outubro de 2012, fls. 65 a 70.

Em 03 de dezembro de 2012 o ilustre conselheiro eng. elet. Laerte Lamertini pela CPEP em seu relatório ás fls. 80, considerando que o profissional em sua oitiva reconhece que havia reparos a serrem executados nas obras; considerando que não ter atendido ao determinado na resolução 229/75 do Confea para proceder a regularização da obra, não tendo, pois, sido efetuado o Laudo técnico atestando as condições da mesma à época que, evitaria a ocorrência dos fatos verificados; considerando que os imóveis apresentaram vícios de construção que culminaram com a rescisão do contrato de aquisição e conseqüente instauração de processo contra o profissional; concluiu por sugerir a esta Especializada a aplicação da pena de ADVERTÊNCIA RESERVADA ao eng. civ. ROQUE RICHARD FACCINA.Em 10 de dezembro de 2012 CPEP aprova o relatório do conselheiro.

O Processo está saneado e concluso. Voto por acatar a sugestão da CPEP

CPEP / CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA9

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - ITATIBA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

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IV . II - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - ORI UNDO DA CPEP - PROPOSTA DE ARQUIVAMENTO

E-50/2012 FRANK VICENTIN

Deliberação da ÉticaAprovar o relatório de fls.94, quanto à recomendação à Câmara Especializada de Engenharia Civil de arquivamento do processo, por considerar a não infringência ao Código de Ética adotado pela Resolução nº 1002/02 do Confea, pela profissional eng. civ. FRANK VICENTIN, com base no § 5º Art. 27 do Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar, aprovado pela Resolução nº 1004, de 27/06/03 do Confea. Complementarmente sugere-se à CEEC determinar à fiscalização uma apuração por amostragem, em ART´s recolhidas pelo profissional após a presente data, 10 de dezembro de 2012, para verificar se contemplam o valor total dos contratos, sendo que, se verificada a reincidência na mesma atitude, poderá ficar caracterizar má-fé e ensejar, à critério da Câmara, a abertura de novo procedimento para penalização por falta ética disciplinar neste Conselho.Aprovada por unanimidade.

Relato Cons. Cyro RaphaelEm 01 de abril de 2008 o senhor Walter Rodrigues de Moraes, solicita a este Regional fiscalizar a empresa Construções Metálicas e Artísticas Brooklin Ltda. em face de defeitos apresentados na obra ao seu término e irregularidades no preenchimento da ART fls. 02 a 19.A empresa foi notificada tendo atendido a notificação em 10de julho de 2008 fls. fls. 26 a29.Em 16 de novembro de 2011 o ilustre conselheiro eng. civ. Luiz Veríssimo Pigioni vota por encaminhar o Processo Administrativo à CPEP por vislumbrar que o eng. civ. FRANK VICENTIN possa ter cometido infração ao Código de Ética Profissional adotado pela Resolução 1002/02 do Confea, tendo esta Especializada aprovado o voto do relator em 29 de dezembro de 2011.O Processo seguiu o rito da Res. 1004/2003 do Confea e, em 24 de outubro de 2012 às fls. 79 a 90 foi ouvido o denunciado e anotada a ausência do denunciante.A CPEP em 19 de dezembro de 2012 aprova o relatório do ilustre conselheiro eng. ele. Laerte Lambertini considerando entre outros, a afirmação da empresa Metal Caixas às fls. 26 a 29 de que sanados os problemas apontados pelo denunciante, este é devedor de seis mil reais referentes ao serviço contratado, e que a alegação de falta ética do engenheiro no preenchimento da ART é pretexto para protelar o pagamento; considerando a ausência à oitiva do denunciante, e, não tendo respondido os quesitos formulados pelo relator; considerando que houve erro do profissional ao preencher a ART, mas não caracterizando falta grave que demandasse a penalização, recomenda a esta Especializada:1 - O arquivamento deste processo, por não considerar a infringência ao Código de Ética Profissional, adotado pelo anexo à Resolução 1002/02 do Confea, pelo profissional eng. civ. FRANK VICENTINI;2 – Complementarmente sugere determinar à fiscalização apuração por amostragem, em ARTs recolhidas pelo profissional após a data 10 de dezembro de 2012, para verificar se contemplam o valor total dos contratos. Se verificada a reincidência na mesma atitude, poderá caracterizar má-fé e ensejar, à critério da CEEC, a instauração de novo procedimento para penalização por falta ética disciplinar. O processo está saneado e concluso. Voto por acatar a sugestão da CPEP em não punir o profissional eng. civ. FRANK VIVENTIN e arquivar este processo com a sugestão relativa ao item 2 acima.

CPEP / CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA10

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - JUNDIAÍ

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E-36/2012 EDIVANIA FERREIRA DE LIMA

Deliberação da ÉticaAprovar o relatório que concluiu por recomendar à Câmara Especializada de Engenharia Civil, o arquivamento do processo, por considerar a não infringência ao Código de Ética adotado pela Resolução nº 1002/02 do Confea, pela profissional eng. civ. EDIVANIA FERREIRA DE LIMA, com base no § 5º Art. 27 do Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar, aprovado pela Resolução nº 1004, de 27/06/03 do Confea.

Aprovada por unanimidade.

Parecer Cons. Cyro RaphaelEste Processo foi instalado em 11 de março de 2009 pela fiscalização da UOP de Amparo, em vista de ter tomado ciência que, 47 cadernetas de obras da profissional eng. civ. EDIVANIA FERREIRA DE LIMA, 17 possuíam número de ARTs que não constavam do sistema e não foram pagas, sendo que três foram aparentemente substituídas por outras ARTs devidamente recolhidas, farta documentação às fls. 02 a 86.

Em 12 de julho de 2010 o ilustre conselheiro eng. civ. Odilon Antonio Leme da Costa vota pelo encaminhamento deste Processo à profissional para manifestação.A profissional se manifestou às fls. 96 a 104.Em 22 de agosto de 2011 o ilustre conselheiro eng. civ. Luiz Veríssimo Pigioni ao relatar o Processo Administrativo vota pelo encaminhamento à CPEP.

O Processo segue o rito da Resolução 1004/03 do Confea sendo a profissional ouvida em 14 de novembro de 2012 fls. 128 a 159.

Em 09 de dezembro de 2012 o ilustre conselheiro eng. agr. Davi Guilherme Gaspar Ruas pela CPEP, considerando que a profissional comprovou o recolhimento das ARTs alegadas pela fiscalização; considerando não haver provas de que a profissional falsificou os recibos de recolhimento das ARTs; considerando que o documento anexado na folha nove pela fiscalização não prova ter sido utilizado na falsificação, por não apresentar o código de barras e o número da autenticação; considerando que na dúvida não se pode imputar penalidade; vota sugerindo a esta Especializada o arquivamento deste processo.

Em 11 de 12 de 2012 a CPEP aprova o relatório do conselheiro.

O Processo está saneado e concluso.

Voto, por acatar o relatório da CPEP recomendando as senhoras e senhores conselheiros pelo arquivamento deste Processo.

CPEP / CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA11

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - MOGI GUAÇU

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E-34/2012 PEDRO HENRIQUE VIEIRA MONTEIRO DA SILVA

Deliberação da ÉticaAprovar o relatório do Conselheiro, que concluiu pela prescrição da punibilidade eng. civ. Pedro Henrique Vieira Monteiro da Silva, nos termos da Lei nº 6.838/80, e encaminhamento do processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil, para apreciação, nos termos do item III do Art. 71 do “Regulamento para a condução do processo ético disciplinar”, anexo à Resolução nº 1004 do Confea, que dispõe: “A extinção do processo ocorrerá: “ //...// III – quando a Câmara Especializada ou Plenário do Crea ou Plenário do Confea declararem a prescrição do ilícito que deu causa ao processo”. Complementarmente sugere à CEEC aplicar, a seu critério, a apuração de responsabilidades, conforme o disposto no artigo 75 do Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar, anexo da Resolução nº 1004/03 do Confea.

Aprovada por unanimidade.

Parecer Cons. Cyro RaphaelInicia este Processo em 16 de maio de 2007 com o relatório da fiscalização, fls. 15 em vista a denuncia referente ao desabamento da estrutura metálica do centro esportivo no Jardim das Cerejeiras na cidade de São José dos Campos.Às fls. 25 encontra-se a ART do profissional eng. civ. PEDRO HENRIQUE VIEIRA MONTEIRO DA SILVA responsável técnico da empresa Pre Engenharia Construções e Comércio Ltda. tendo no item descrição dos servicos executados a informação de Execução do Remanescente da obra de Construção de Centro Poliesportivo do Jardim Cerejeiras. Em 06 de fevereiro de 2008 o ilustre conselheiro eng. civ. Heitor Miranda Botura vota por instaurar processo para apurar se os eng. civ. NARCISO RODRIGUES DA SILVA e PEDRO HERIQUE MONTEIRO DA SILVA, cometeram infração ao Código de Ética Profissional adotado pela Resolução 205/71 do Confea.Em 05 de outubro de 2011 o ilustre conselheiro eng. civ. José Elias Laier em seu parecer e voto, fls. 111 conclui por recomendar o cumprimento do parecer desta Especializada em 25 de junho de 2008 pela extinção do processo administrativo e a instauração de outros relativos aos profissionais envolvidos. Esta Especializada aprova o relato em 29 de dezembro de 2011.Em 13 de fevereiro de 2012 a UGI da São José dos Campos descumprindo a decisão desta Especializada notifica o eng. civ. PEDRO HENRIQUE MONTEIRO DA SILVA da instauração de processo ético.

A partir desse momento o processo segue o rito da Resolução 1004/03 do Confea, tendo sido ouvido o profissional em 03 de outubro de 2012.

Às fls. 194 a 196 a ilustre eng. de minas e seg. do trab. Ana margarida Malheiro Sansão pela CPEP tece vários considerandos, concluindo por recomendar a CEEC o arquivamento deste processo com base nos artigos 1º e 2º da Lei 6838/80, como proposto pelo conselheiro Laier em 05 de outubro de 2011.

Lamentando o tempo despendido neste processo eivado de erros, e não me resta se não concordar com o relatório da CPEP aprovado em 19 de dezembro de 2012 fls. 197 e 198

CPEP / CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA12

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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E-101/2012 HENRIQUE JOSÉ ALCIATI

Deliberação da Ética Aprovar o relatório que concluiu por recomendar à Câmara Especializada de Engenharia Civil, o arquivamento do processo, por considerar a não infringência ao Código de Ética adotado pela Resolução nº 1002/02 do Confea, pelo profissional eng. civ. HENRIQUE JOSÉ ALCIATI, com base no § 5º Art. 27 do Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar, aprovado pela Resolução nº 1004, de 27/06/03 do Confea. Aprovada por unanimidade.

Relato Cons. Cyro Raphael

Inicia este processo em 29 de janeiro de 2008 com a denuncia do senhor ANTONIO PEDRO QUIRINO, ex prefeito de Angatuba, que representou contra o eng. civ. HENRIQUE JOSE ALCICATI, acusando-o de negligência e omissão no que se refere à obrigação de acompanhar e fiscalizar a execução de determinada obra no município, sendo engenheiro da municipalidade (fls. 02 a 36).O denunciado foi notificado em 13 de fevereiro de 2008, sendo-lhe concedido o prazo regimental para manifestação. Em 22 de fevereiro de 2008 o profissional manifestou-se às fls. 39 a 46.

Este conselheiro às fls. 52 a 54 em 17 de abril de 2012, vota pelo encaminhamento do processo administrativo à CPEP, e, esta Especializada aprova o relato em 06 de junho de 2012.O Processo Ético seguiu o rito da Resolução 1004/03, tendo sido o profissional ouvido em 24 de outubro de 2012, fls. 92 a 110 e 113 a 115.

Em 05 de dezembro de 2012 a ilustre conselheira eng. de minas e seg. trabalho Ana Margarida Malheiro Sansão pela CPEP, em seu relatório, considerando que não houve designação formal para que o denunciado assumisse a responsabilidade da obra, como previsto na Lei de Licitações; considerando que o denunciante como prefeito municipal determinou a paralisação da obra em outubro de 2000; considerando a informação prestada pelo denunciado de que a obra se deteriorara em face de ter sido paralisada por seis meses, e que até a paralisação estava bem encaminhada; considerando que não há nos autos, comprovação de que o laudo assinado pelo denunciado, datado em março de 2001 tenha sido elaborado em 2005, conforme afirmou o denunciante; votou por recomendar a esta Especializada o arquivamento deste Processo, por considerar a não infringência ao Código de Ética adotado pela Resolução1002/02 do Confea, pelo profissional eng. civ. HENRIQUE JOSE ALCIATI, tendo a CPEP em 19 de dezembro de 2012 aprovado o relatório da eng. Ana Margarida.

O Processo está saneado e concluso.

Voto por acatar o relatório da CPEP

CPEP / CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA13

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SOROCABA

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IV . III - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - PR OPOSTA DE APLICAÇÃO DA PENA

E-3/2011 CLAUDIO ROBERTO MARTINS CHAPINI

O profissional foi notificado em 14 de janeiro de 2013 da decisão desta Especializada pela penalização da ADVERTÊNCIA RESERVADA, foi lhe concedido o prazo regimental, e, até esta data não se manifestou.Alicerçado no artigo 32 da Resolução 1004/03 do Confea voto por dar prosseguimento.

CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA14

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - BARRETOS

E-174/2010 ANTONIO CARLOS MARASCALCHI JUNIOR

HISTÓRICO:

O histórico do presente processo apresentado as fls. 65 e 66 é bastante claro e relata bem a documentação apensada.Trata-se de processo de infração ética aprovado pela Câmara Especializada de Engenharia Civil a sansão de 'Advertência Reservada" ao Engenheiro Civil Antônio Carlos Marascalchi Junior.

PARECER E VOTO:

Considerando todos os fatos expostos ao longo do tramite processual;Considerando os documentos anexados ao processo ;Considerando a oitiva do denunciante;Considerando a oitiva do denunciado;Considerando que toda relação profissional deva ser realizada com a maior transparência e responsabilidade , seja na qualidade dos serviços prestados o que obviamente inclui o cumprimento de prazos estabelecidos, até o tratamento pessoal entre as partes. A alteração de qualquer etapa dos serviços deverá ser acertada entre ambas as partes e assim, estabelecer novas bases, mas de maneira alguma este pacto de confiabilidade possa ser rompido seja por omissão ou qualquer outro motivo, sem a anuência previa dos interessados.Considerando ainda que a manifestação do profissional não apresentou fatos novos que justificassem outra análise por parte desta câmara.

Isto posto, sou favorável em acatar a decisão da CEEC, que impõe a sanção de "Advertência Reservada" ao profissional.Assim, Voto pela manutenção da decisão da Câmara que aprovou a penalidade de "Advertência Reservada" ao profissional.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO15

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - CAMPINAS

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E-60/2011 JOÃO BAPTISTA RENATO BAUDINO

Em 26 de maio de 2008 data provável ( fls. 63) foi instaurado Processo Administrativo contra o eng. civ. JOÃO BAPTISTA RENATO BAUDINO através de oficio da senhora Ruth Maria Pinheiro fls. 02 a 58, em razão de problemas surgidos após a conclusão de obra contratada com o profissional.

O Processo seguiu o rito da Res. 1004/2003 do Confea, e em 13 de setembro de 2012 esta Especializada decidiu aprovar o relato da CPEP recomendando a aplicação da pena de Censura Pública ao eng. civ. JOÃO BAPTISTA RENATO BAUDINO.

O profissional foi notificado em 21 de setembro de 2012 concedendo-lhe o prazo regimental para manifestação.Em 17 de outubro de 2012 a UGI/Supcol informa não ter recebido a manifestação do profissional.

Em 13 de novembro de 2012 fls. 158, é anotado pela UGI/Supcol o recebimento da manifestação do profissional.Da leitura da mesma, embora tendo excedido o prazo regimental o denunciado não acrescenta nada que se possa consignar à sua defesa.

Assim, voto com base no Art. 32 da Resolução 1004/03 do Confea que se de continuidade dos trâmites pertinentes.

CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA16

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - CENTRO

IV . IV - APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA DISCIPLINAR - PRO POSTA DE ARQUIVAMENTO

E-55/2011 LEANDRO PRADO CRUZ

HISTÓRICO:

As fls.44, o senhor Coordenador solicita uma análise em razão da não apresentação de defesa por parte do denunciado o técnico de edificação de LEANDRO PRADO CRUZ, em vista do Ofício n.137-12-DAC/SUPICOL a ele enviado(fls.40) onde é pedido no prazo de 10 dias à apresentar manifestação quanto ao teor do documento ou seja, o RELATÓRIO DA COMISSÃO DE ÉTICA fls.34 e a decisão do CEEC fls.39.

PARECER:

Não havia necessidade da manifestação pedida por parte do técnico de edificação, já que perante a Câmara de Ética, onde foi arguido, ficou provado não ter culpa alguma no caso, e a CEEC, em análise do parecer da Câmara de Ética, concordou, inclusive solicitando o arquivamento do processo.No meu entender, e creio no Técnico em Edificação não havia necessidade de qualquer manifestação, pois o caso já havia sido considerado encerrado.Portanto o presente processo deve ser arquivado.

JOSÉ HAMILTON VILLAÇA17

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - AMERICANA

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E-47/2010 P1,P2 CRISTIANE MOROSINI CHEQUE

HISTÓRICO: Em 28/08/08, através de correspondência o Sr. Genaldo Medeiro encaminha aeste Conselho, de próprio punho, solicitando que a Eng. Civil Cristiane MorosiniCheque assinasse a um requerimento a ser encaminhado a Prefeitura Municipal deJundiaí para a obtenção do "Habite-se" da obra situada a Rua Bagne, n° 18, ParqueChaves - Município de Jundiaí, alegando que a profissional se negava a assinar taldocumento. Anexou a cópia do Requerimento da Engenheira, que tem comodestinatário a PM de Jundiaí, solicitando unilateralmente transferência deResponsabilidade Técnica. Neste requerimento a profissional assina na qualidade de"Responsável Técnica Atual pelo Projeto" com data de 28/-8/08; anexa também cópiado Alvará para execução de obra particular emitido em 21/03/07; cópia do memorialdescritivo emitido em 22/05/06 assinado pela Eng. Cristiane como Responsável Técnicapelo projeto e construção assim como procuradora dos proprietários. Nesta fase dadenuncia a profissional encontrava-se em situação regular perante este Conselho com asanuidades quites. Nos autos também consta a ART recolhida referente ao trabalho deelaboração de Projeto arquitetônico de uma residência assobradada com 70m2 de áreaconstruída. Analisada a denuncia em sua fase inicial a referida profissional recebeu em seudomicilio oficio deste Conselho, em 04/09/08, solicitando manifestação formal arespeito da denuncia no prazo de 10 dias. Em resposta a este conselho no dia 04/09/08(mesma data do recebimento) a denunciada responde a esta instituição de que odenunciante estava equivocado em fundamentar sua denuncia, pois ela era somente aresponsável pelo Projeto e nada além disto, não sendo correto o denunciante exigir delasua assinatura para obtenção do "Habite-se". Informou que suas obrigações cessaramcom a aprovação do Processo PMJ12793/2006 e que conforme a ART recolhida de nº8210200603419274, consta sua responsabilidade como responsável somente peloprojeto. Adiciona a sua resposta de que como seria possível ela se responsabilizar poruma obra para a qual não foi avisada de que sua realização e consequentemente seresponsabilizar pela qualidade, segurança, estabilidade.Em 30/09/08 a CAF de Jundiaí sugere emissão de ANI referente aoacobertamento pelo profissional, uma vez que ele se responsabilizou pelo Projeto eConstrução frente a PM de Jundiaí, não tendo a mesma acompanhada a construção, umavez que os dois pontos Projeto e Construção se interagem. Em 31/03/10 a CEEC por meio de decisão n° 462/2010 aprova o relato doConselheiro Relator pelo encaminhamento a UGI Jundiaí para a instauração de processoÉtico Disciplinar contra a referida Engenheira. Em 10/05/1 O a profissional foi notificada da analise preliminar da denunciarealizada pela CEEC e do encaminhamento do processo a Comissão de Ética (fls. 23). Em 25/07/10 a profissional encaminha defesa preliminar com os seguintesaspectos:I. Não recebeu seus honorários profissionais pelos trabalhos executados porparte do denunciante;2. Que o denunciante executou a obra sem avisa-la;3. Que sofreu ameaças contra a vida e que registrou Boletim de Ocorrênciano 5° Distrito Policial de Jundiaí;

HIDEKI MATSUDA18

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - JUNDIAÍ

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4. De que o denunciante através de inverdades tentou se enriquecer as suascustas;5. Acrescenta a sua narrativa de que em 31/03/09 perante p Meritíssimo Sr.Juiz de Direito Dr. Leonardo Agnes Ribeiro foi feito com o denunciante,Sr. Genaldo um acordo que ela regularizasse o projeto da residência dodenunciante sem a responsabilidade pela obra a qual nunca existiu defato. Informou ainda que o denunciante não cumpriu o firmado perante oJuiz, não fornecendo os documentos previamente estipulados no acordo,e que o denunciante acabou desistindo da ação pela impossibilidade depagar multa diária pelo não cumprimento. Posteriormente o Sr. Juiz deDireito Dr. Dirceu Brisolla Geraldini considerou extinta a ação, bemcomo o cumprimento de qualquer obrigação por parte da profissional,mandando também oficiar este Conselho acerca da decisão, o que de fatoocorreu, conforme fls. 03 do Processo E-4 7/2010 P 1.o processo foi encaminhado a Comissão de Ética Profissional (CPEP) a qualentendeu que não houve falta ética disciplinar da denunciada, recomendando oarquivamento do processo.

PARECER E VOTO:Considerando a denuncia apresentada pelo Sr. Genaldo Medeiros.Considerando a resposta aos quesitos e os documentos anexados peladenunciada.Considerando a decisão judicial referente ao mesmo assunto.Considerando que cabe a Comissão de Ética Profissional instruir o processoquando há indícios de infração ao Código de Ética Profissional, e que a mesma garantiuo direito a ampla defesa ao profissional envolvido.Considerando o entendimento e sugestão da CPEP.Voto pelo arquivamento do processo, uma vez que o entendimento é de que não houvefalta ética por parte da denunciada.

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IV . V - OUTROS

E-156/2010 ROBERTA APARECIDA SILVA FERNANDES DE OLIVEIRA

HISTÓRICO

trata-se de processo de infração ética aprovado pela Câmara Especializada de Engenharia Civil de penalidade de "Advertência Reservada" a Engenheira Civil Roberta Aparecida Silva Fernandes de Oliveira. Porém a profissional em sua defesa alega que os prazos concedidos pela Comissão de Ética tornaram impossível o seu comparecimento a oitiva realizada em 01/12/2011 pela CPEP, o que teria cerceado o seu direito de defesa.

PARECER E VOTO

Considerando a documentação apresentada no processo; Considerando a manifestação da SUPJUR de fls. 179 a 182 onde destacamos:"Entretanto, visando afastar eventuais questionamentos quanto ao alegado vicio (art. 67, inciso II, do anexo da resolução nº 1004/03), entendemos que a Câmara, com fundamento no artigo 36 do anexo da Resolução nº 1004/03, poderá requerer diligência, para que a Comissão de Ética promova a oitiva da denunciada e lhe conceda prazo para arrolar testemunhas e as ouça, proferindo, após essa instrução, novo relatório final e, posteriormente devolva o processo a CEEC para tramitação a partir do artigo 28 do regulamento anexo a Resolução do CONFEA nº 1004/2003.

Isto posto, sou favorável em acatar a solicitação da profissioanl, solicitando uma nova oitiva.Assim, Voto pela anulação da decisão da Câmara que aprovou a penalidade, devolvendo o processo a Comissão de Ética, solicitando uma nova convocação para oitiva da referida profissional obedecendo aos prazos estabelecidos na ligislação vigente.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO19

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

V - PROCESSOS DE ORDEM F

V . I - REQUER REGISTRO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

F-20056/ 1997 JOSÉ OSCAR HILDEBRAND & CIA LTDA

HISTÓRICO:Trata-se de empresa registrada neste Conselho, porém sem a participação efetivae autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado neste Conselho.A interessada tem como objeto social "comércio e montagem de estruturasmetálicas", e foi notificada para apresentar Responsável Técnico (fls. 149).A interessada se manifesta alegando ter como responsável um Arquiteto eUrbanista e registro no CAU (fls. 152-172).

PARECER E VOTO:Considerando a legislação pertinente ao caso:Lei Federal nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010.

Art.2º As atividades e atribuições do arquiteto e urbanista consistem em:I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;111- estudo de viabilidade técnica e ambiental;IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;V - direção de obras e de serviço técnico;VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria earbitragem;VII - desempenho de cargo e função técnica;VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração econtrole de qualidade;X - elaboração de orçamento;XI - produção e divulgação técnica especializada; eXII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.Parágrafo único. As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintescampos de atuação no setor:I - da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;11 - da Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de ambientes;III - da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaçosexternos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, consideradosisoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial;IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico,paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas parareutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro evalorização de edificações, conjuntos e cidades;V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento jisico-territorial, planos deintervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemasde infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego etrânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento dosolo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamentourbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego etrânsito urbano e rural, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e

HIDEKI MATSUDA20

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

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requalificação em áreas urbanas e rurais;VI - da Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficoscadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo,foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficase sensoriamento remoto;VII - da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos deconstrução, patologias e recuperações;VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturase aplicação tecnológica de estruturas;IX - de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo;X - do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condiçõesclimáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização econstrução dos espaços;XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, LicenciamentoAmbiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e DesenvolvimentoSustentável.Art. 3º Os campos da atuação profissional para o exercício da arquitetura e urbanismosão definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre aformação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os núcleos de conhecimentosdefundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de atuaçãoprofissional.§ 1º O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR especificará,atentando para o disposto no caput, as áreas de atuação privativas dos arquitetos eurbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissõesregulamentadas.§2º Serão consideradas privativas de profissional especializado as áreas de atuaçãonas quais a ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquerrisco ou danos materiais à segurança, à saúde ou ao meio ambiente.§3° No exercício de atividades em áreas de atuação compartilhadas com outras áreasprofissionais, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CA U do Estado ou do DistritoFederal fiscalizará o exercício profissional da Arquitetura e Urbanismo.§4° Na hipótese de as normas do CAU/BR sobre o camp o de atuação de arquitetos eurbanistas contradizerem normas de outro Conselho profissional, a controvérsia seráresolvida por meio de resolução conjunta de ambos os conselhos.§5° Enquanto não editada a resolução conjunta de qu e trata o §4° ou, em caso deimpasse, até que seja resolvida a controvérsia, por arbitragem ou judicialmente, seráaplicada a norma do Conselho que garanta ao profissional a maior margem deatuação.

Diante do exposto, VOTO pela obrigatoriedade de anotação de profissionallegalmente habilitado por este Conselho, vez que a atividade predominantedesenvolvida pela empresa é de campo de atuação de profissionais registrados nesteConselho. Contudo, embora as empresas tenham a opção de se registrarem em um ououtro Conselho, a fiscalização das atividades afetas a Engenharia Civil continuam sendode responsabilidade deste Conselho.

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F-12055/2000 USICON AMERICO BRASILIENSE ENG. E CONSTR. LTDA.

HISTÓRICO

Trata-se de processo de solicitação de anotação de tripla responsabilidade técnica na empresa USICON - Américo Brasiliense Engenharia e Construções Ltda, indicando para ser anotado como responsável técnico o profissional Engenheiro Civil Antônio Carlos Jeremias Junior, CREA-SP nº 5061119907 com atribuições do artigo 7º da resolução nº 218/73 do CONFEA como seu responsável técnico.

PARECER E VOTO:

Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas pelo profissional;Considerando que os profissionais detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas constantes no objetivo social da interessada na área da Engenharia Civil;Considerando o artigo 59 da Lei Federal nº 5.194/66;Considerando a resolução 336/89:

Assim, VOTO favoravelmente a solicitação da pretendida anotação do profissional Engenheiro Civil Antônio Carlos Jeremias Junior, como responsável técnico da Interessada.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO21

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - ARARAQUARA

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F-2510/2012 W.R. DE LIMA CONSTRUÇÕES ME

HISTÓRICO

Trata-se de processo de solicitação de registro da empresa W.R. de lima Construções - ME, indicando o profissional Eng. Civil Carlos Roberto Proença, CREA-SP nº 0600837523 com atribuições do artigo 7º da Resolução nº 218/73 do CONFEA como responsável técnico. A interessada possui como objeto social: serviços da Construção civil; manutenção e reparação hidráulica, sanitária e elétrica; A empresa em seu CNPJ consta atividade econômica principal "Construção de Edifícios" Apresenta ainda, contrato de prestação de serviços entre a requerente e o profissional bem como sua ART Quanto a responsabilidade técnica do profissional destacamos as empresas , locais e vínculo empregatício: - R.G. Construções Itapeva Ltda. - Itapeva SP - Sócio - Tercon Construções Ltda - Itapeva SP - Sócio - W. R. de Lima Construções Ltda. -Itapeva SP - Sócio

PARECER E VOTO:Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas pelo profissional;Considerando que o profissional detém atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas constantes no objetivo social da interessada;Considerando o qrtigo 59 da lei Federal nº 5.194/66, bem como a PL-1230/07 que autoriza os CREAs a proceder o registro de empresários leigos, nos casos de atividades técnicas afetas a fiscalização deste Conselho;

Assim, VOTO favoravelmente ao registro da empresa , bem como a anotação do profissional Engenheiro Civil Carlos Roberto Proença como responsável técnico da interessada.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO22

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - ITAPEVA

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F-3164/2012 LUIZ GALDINO DE SOUZA BARBOZA - EIRELI

HISTÓRICO

Trata-se de processo de solicitação de registro da empresa Luiz Galdino de souza Barbosa - EIRELI, indicando o profissional Eng. Civil Álvaro Ribeiro Júlio, CREA-SP nº 5062911081 com atribuições do artigo 7º da resolução nº 218/73 do CONFEA como responsável técnico. A interessada possui como objeto social : Prestação de serviços de instalação e manutenção elétrica e hidráulica, comércio de materiais ligados a construção civil, atividades técnicas relacionadas a engenharia e serviços de engenharia. A empresa detalha a folha 18 que exerce os serviços de engenharia em sistemas de prevenção e combate a incêndio. Apresenta ainda, contrato de prestação de serviços entre a requerente e o profissional bem como suas ARTs.

PARECER E VOTO:Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas pelo profissional;Considerando que o profissional detêm atribuições profissionais para assumir a responsabilidade das atividades técnicas constantes no objetivo social da interessada;Considerando a lei Federal nº 5.194/66;Considerando o declarado pela empresa que exerce serviços de engenharia em sistemas de combate a incêndio;Considerando a resolução nº 336/89 do CONFEAConsiderando o disposto na instrução nº 1689 do CREA SP: dispõe sobre o registro de empresa com objetivo amplo;Entendo que:-Quanto ao objetivo social, será concedido para atividades técnicas compatíveis com as atribuições do responsável técnico.-Caso a empresa não venha desenvolver em sua totalidade as atividades constantes em seu objeto social em especial a "atividades técnicas realcionadas a engenharia", deverá apresentar "Declaração" conforme anexo da instrução nº 1689 do CREA SP. Assim VOTO favoravelmente ao registro da empresa Luiz Galdino de Souza Barboza - EIRELI, bem como a anotação do profissional Engenheiro Civil Álvaro Ribeiro Júlio como responsável técnico da interessada.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO23

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - JUNDIAÍ

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F-1024/2008 RHAFE CONSULTORIA E PROJETOS LTDA

A empresa RHAFE CONSULTORIA e PROJETOS LTDA, registrada neste Conselho desde 08/09/08, sem anotação de responsável técnico desde 23/0/12 está indicando o Engº Civil João Célio Lini, CREASP nº 0601649443, com atribuições do artº 7º da Resolução nº 218/73 CONFEA, como responsável técnico. Para tanto junta a ART nº 92221220120893496 (fls.57), bem como toda a documentação exigida pela Resolução nº 336/89 CONFEA.

CONSIDERANDO, não haver impedimento quanto aos horários;CONSIDERANDO, compatibilidade das responsabilidades e atribuições;CONSIDERANDO, o atendimento ao artº 59 da Lei nº 5.194/66

VOTO, pelo acatamento da Responsabilidade Técnica do Engº Civil João Célio Lini. Se aprovada nesta CEEC, encaminhar ao Plenário, por se tratar de tripla responsabilidade.

PAULO ADRIANO NIEL FREIRE24

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - LESTE

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F-535/2006 LOSSARDO ARQUITERTURA E CONSTRUÇÕES LTDA.

1. HistóricoEm 27/01/2012 a interessada foi oficiada sobre o cancelamento da anotação de responsabilidade técnica do profissional Arq. e Urb. Luiz Fernando Lossardo, como responsável técnico da empresa, por força da Lei Federal nº 12.378/10, que instituiu o Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU e também notificada a apresentar outro profissional legalmente habilitado, vide fls. 62;Em 08/02/2012 a interessada oficiou o CREA solicitando o cancelamento do registro da empresa, vide fls. 64, cujo oficio foi protocolado em 13/02/2012, vide fls. 63, apresentando cópia de comprovação de registro no CAU, fls. 65 e 66;Em 15/02/2012 o chefe da UGI Pirassununga despachou o referido processo para a CEEC, vide fls. 67;Em 08/05/2012 o coordenador da CEEC restituiu o processo a UGI Pirassununga, solicitando diligencia a interessada elaborar um relatório detalhado das atividades técnicas exercidas voltadas a fiscalização do sistema CONFEA/CREA, vide fls. 68;Em 23/05/2012, o processo é novamente despachado à CEEC, fls. 70;Em 14/06/2012 a CEEC solicita diligencia à DAP/SUPCOL, vide fls. 71;Em 25/10/2012 o processo é encaminhado à CEEC com o parecer do Assistente Técnico, o qual considera que embora a empresa tenha a opção de se registrar em outro Conselho, a fiscalização das atividades afetas à engenharia civil continuam sendo de responsabilidade do CREA, vide fls. 72 a 74;Em 25/10/2012 fui indicado Relator para o presente processo, vide fls. 75.

2. AnáliseA interessada LOSSARDO ARQUITETURA E CONSTRUÇÕES LTDA apresenta em seu Objetivo Social a descrição de serviços relacionados a Engenharia, que também pode ser verificado na cópia do CNPJ no campo código e descrição da atividade econômica principal.Com relação à Lei Federal n° 5.194/66 em seu Art. 5 9 sobre registro de firmas, a Lei n° 6.839/80 em se u artigo 1°, que dispõe que o registro de empresas e a anotação de profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual se prestem serviços a terceiros. Considerando também a Resolução n° 336/8 9 do CONFEA em seus artigos 1°, 3°, 9°, 10, 11, 12 e 13 que versa sobre a pessoa jurídica que se constitua para prestar ou exercer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia bem como a concessão de registro.Embora a empresa tenha a opção de registro no CAU pela Lei Federal n° 12.378/10 e adaptação da Lei Federal n° 5.194/66 pelos artigos 65 e 66, a fiscal ização das atividades afetas à Engenharia continuam sendo de responsabilidade do CREA.

3. Parecer e VotoA empresa Lossardo Arquitetura e Construções LTDA, explora atividade técnica prevista na legislação vigente conforme já discutido no item “2. Análise”, sendo necessário indeferir o requerimento de cancelamento do seu registro no CREA-SP. Ainda, a empresa não possui responsável técnico legalmente habilitado e registrado no CREA, gerando assim, necessidade de regularizar situação de registro. Como o processo seguiu criteriosamente os preceitos estabelecidos na legislação vigente, sou de parecer e voto pela continuidade da exigência do registro da empresa neste Conselho conforme Lei Federal n° 5.194/66.

CARLOS GYORI25

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - OESTE

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F-21061/1999 SEMEFER SERRALHERIA E METELÚRGICA FERRER LTDA-ME

HistóricoA empresa requereu indicação de novo responsável técnico às fls. 99, indicando o Engº Mecânico Flávio Luiz Garcia Rangel - CREA/SP 5060743758, e na oportunidade requereu a baixa da Engº Civil Cléiia Márcia da Silva Fernandes - CREA/SP 5061049823, citada às fls. 83;Para tanto, apresentou cópia da do registro de empregado com o engº Mecânico Luiz Garcia Rangel e a sua respectiva ART, juntados às fls. 100 a 106;O processo foi analisado pela CEEMM, cuja decisão 3.13 de fls. 116, de que "em face do objetivo social (O ramo de serralheria em geral.) e da existência de anotação de profissional engenheiro civil encaminhar à CEEC;Foi solicitada à empresa , esclarecimentos quanto ao objetivo social, no sentido de declarar as reais atividades da empresa, às fls. 130;A empresa atendeu e esclareceu que a atividade tem como fabricação e montagem de elementos metálicos em aço, como esquadrias, portões, estruturas, etc...., juntada ás fls. 131.

Parecer:a empresa requereu a indicação de novo responsável técnico Engº Mecânico Flávio Luiz Garcia Rangel - CREA/SP 5060743758 e a baixa da Engº Civil Cléiia Márcia da Silva Fernandes - CREA/SP 5061049823, ás fls. 99;Em Decisão da CEEMM ás fls. 116, em função da existência de anotação de profissional engenheiro civil, houve o encaminhamento para esta CEEC;Ratificando que a empresa anotou Engº Mecânico com atividades de fabricação e montagem de elementos metálicos em aço, como esquadrias, portões, estruturas, etc..., de acordo as informações da empresa, juntadas ás fls. 99 e 131.

Voto:Considerando o as informações constantes do processo nada temos a opor sobre a anotação do Engº Mecânico Flávio Luiz Garcia Rangel - CREA/SP 5060743758 desde que suas atividades sejam restritas a suas atribuições.

JOSÉ ORLANDO PINTO DA SILVA26

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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F-15005/1996 KILAJES INDUSTRIA E COMERCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA EPP

HISTÓRICO:

Trata-se de empresa registrada neste Conselho, porém sem a participação efetivae autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado neste Conselho.A interessada tem como objeto social "Indústria e Comercio de Artefatos deCimento e Comercio de Materiais de Construção em Geral", e foi notificada paraapresentar Responsável Técnico (fls. 66).A interessada se manifesta alegando ter como responsável um Arquiteto eUrbanista e registro no CAU (fls. 68-69).

PARECER E VOTO:Considerando a legislação pertinente ao caso:Lei Federal n° 12.378, de 31 de dezembro de 2010.Art. 2º As atividades e atribuições do arquiteto e urbanista consistem em:I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;111- estudo de viabilidade técnica e ambiental;IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;V - direção de obras e de serviço técnico;VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria earbitragem;VII - desempenho de cargo efunção técnica;VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração econtrole de qualidade;X - elaboração de orçamento;XI - produção e divulgação técnica especializada; eXII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.Parágrafo único. As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintescampos de atuação no setor:I - da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;II - da Arquitetura de interiores, concepção e execução de projetos de ambientes;111 - da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaçosexternos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, consideradosisoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial;IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico,paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas parareutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro evalorização de edificações, conjuntos e cidades;V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento jisico-territorial, planos deintervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemasde infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego etrânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento dosolo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamentourbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e

HIDEKI MATSUDA27

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI -MARÍLIA

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REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

trânsito urbano e rural, inventário urbano e regional, assentamentos humanos erequalificação em áreas urbanas e rurais;VI - da Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficoscadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo,foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficase sensoriamento remoto;VII - da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos deconstrução, patologias e recuperações;VIlI - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturase aplicação tecnológica de estruturas;IX - de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo;X - do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condiçõesclimáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização econstrução dos espaços;XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, LicenciamentoAmbiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e DesenvolvimentoSustentável.Art. 3º Os campos da atuação profissional para o exercício da arquitetura e urbanismosão definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre aformação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os núcleos de conhecimentosde fundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de atuaçãoprofissional.§1º O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CA U/BR especificará,atentando para o disposto no caput, as áreas de atuação privativas dos arquitetos eurbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissõesregulamentadas.§2º Serão consideradas privativas de profissional especializado as áreas de atuaçãonas quais a ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquerrisco ou danos materiais à segurança, à saúde ou ao meio ambiente.§3° No exercício de atividades em áreas de atuação compartilhadas com outras áreasprofissionais, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CA U do Estado ou do DistritoFederal fiscalizará o exercício profissional da Arquitetura e Urbanismo.§4° Na hipótese de as normas do CAU/BR sobre o camp o de atuação de arquitetos eurbanistas contradizerem normas de outro Conselho profissional, a controvérsia seráresolvida por meio de resolução conjunta de ambos os conselhos.§5° Enquanto não editada a resolução conjunta de qu e trata o §4° ou, em caso deimpasse, até que seja resolvida a controvérsia, por arbitragem ou judicialmente, seráaplicada a norma do Conselho que garanta ao profissional a maior margem deatuação.

Diante do exposto, VOTO pela obrigatoriedade de anotação de profissionallegalmente habilitado por este Conselho, vez que a atividade predominantedesenvolvida pela empresa é de campo de atuação de profissionais registrados nesteConselho. Contudo, embora as empresas tenham a opção de se registrarem em um ououtro Conselho, a fiscalização das atividades afetas a Engenharia Civil continuam sendode responsabilidade deste Conselho.

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F-2890/2012 SPE - EMPREENDIMENTOS CAPITANIA VARAN LTDA

Históricoo Processo teve inicio por solicitação da empresa para registro neste Conselho ,representado pelo Engenheiro Civil; srº Leo Kielmanowicz, portador das atribuiçõesdo art. 28, exceto alínea "a" e alínea "g" e do art. 29, exceto alínea"a", do decretoFederal nº 23.569, de 1993, como responsável técnico, também diretor da pessoajurídica DICALP COMERCIO E CONSTRUTORA LTDA, que é sócio da SPE-Empreendimento Capitania Varan Ltda, que terá a sede em mesmo local daconstrutora(fls04) .Conforme contrato social, a interessada tem como objetivo social" a aquisição doimóvel, a incorporação, construção, compra e venda de unidades,administração e/ou locação de imóveis e ou parte deles, para quaisquer fins,ou quaisquer outros tipos de contratos, sempre tendo como objetoimóveis(fI.5) "O profissional indicado na cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica dedesempenho de cargo ou função(fls. 13 e 04) , já tem mais outras duas (2)responsabilidade técnicas Anotadas, que são:1). Dicalp Comércio e Construtora LtdaVinculo Empregatício: SócioLocal: Av.: São Luiz nº 50,sala 312, andar 31, República,São Paulo Cep :01046-925 - te!.: (011 )3258-5454;2). SPE- Empreendimento Mogi 33 LtdaVinculo Empregatício: SócioLocal: Rua José Marques nº 300,distrito de Braz Cubas, Vila Nova Cintra,Distrito de Mogi das Cruzes - São Paulo;3).SPE - Empreendimentos Captania Varan LtdaVinculo Empregatício: Diretor da empresa sócia da interessadaLocal: Av.: São Luiz nº 50,sala 312, andar 31, República,São Paulo Cep :01046-925 .Legislação Pertinente"Art. 4°_As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo sópodem ser acrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente deprofissionais que possuam tais títulos. ""Art. 5º- Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ouagronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, deprofissionais registrados nos Conselhos Regionais. ""Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização doexercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um ConselhoFederal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a asseguraremunidade de ação. ""Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, dasentidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdadesna Região; ""Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em

IVANETE MARCHIORATO28

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGO - CENTRO

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geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecidanesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registronos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico. "§3°_O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmasou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro. ""Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada noartigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia,Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seuregistro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados. ""Art. 7°_As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e doengenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais,paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento daprodução industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres edivulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuáriaParágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderãoexercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suasprofissões. ""Art. 8°_As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e''f' do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmentehabilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exerceras atividades discriminadas no Art. 7- com exceção das contidas na alínea "a", com aparticipação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registradopelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere. "RESOLUÇÃO N° 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 1989."Art. 6° - A pessoa jurídica, para efeito da presen te Resolução, que requer registro ou vistoem qualquer Conselho Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenharesidência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nasatividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgãoregional. ""Art. 18 – Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica,além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social noartigo 59 da Lei n° 5.194/66 e caracterizadas nas c lasses A, B e C do artigo ]O destaResolução.Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização detempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário doConselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da suafirma individual. E finalmente pela analise da instrução Crea-SP N° 2141 , de 24 desetembro de 1991, temos que ..."1. Os pedidos de anotação de profissionais como responsável técnicos por mais de umapessoa jurídica serão deferidos por despacho do Diretor, Gerente ou Chefe da Secçãorespectiva, com delegação para tal fim, "ad referendum" da Câmara Especializadacorrespondente e do Plenário, desde que haja compatibilidade de tempo e área de atuação,devendo ser observadas as seguintes condições:1.1 Se o profissional indicado for sócio de pelo menos uma das empresas envolvidas, o

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pedido deverá ser deferido sem prazo de revisão.2 Os pedidos que não se enquadrarem nas situações acima apontados, inclusive, triplaresponsabilidade técnica serão encaminhados aos Senhores Coordenadores das CâmarasEspecializadas para analise , apreciados pela Câmara e, em seguida , submetidos aapreciação do Plenário. "RESOLUÇÃO N° 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009."Art. 1º Fixar os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento eanulação da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, ao registro do atestado emitidopor pessoa fisica e jurídica contratante e à emissão da Certidão de Acervo Técnico - CAT,bem como aprovar os modelos de ART e de CAT, o Requerimento de ART e Acervo Técnico eos dados mínimos para registro do atestado que constituem os Anexos I,II, III e IV destaresolução, respectivamente. ""Art. 5ºO cadastro da ART será efetivado pelo profissional de acordo com odisposto nesta resolução, mediante preenchimento de formulário eletrônico, conforme oAnexo I, e senha pessoal e intransferível fornecida após assinatura de termo deresponsabilidade. "LEI N° 6.496 - DE 7 DE DEZ 1977"Art. 10_ Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação dequaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia ficasujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART). ""Art. 2º- .§2º - O CONFEA jixará os critérios e os valores das taxas da ART "ad referendum" doMinistro do Trabalho. "

Tendo em vista os elementos do presente processo, em especial a informação defls. 17 á 25, referente ao fato de se tratar de tripla responsabilidade técnica porparte do profissional Engenheiro Civil; sr. Leo Kielmanowicz considerando oestabelecido pelo Art. 18 e seu parágrafo único, da Resolução nº 336/89, do Confea,que dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais deEngenharia, Arquitetura e Agronomia, a saber:"Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por única pessoa jurídica,além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivosocial no Art. 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo10 desta Resolução. Parágrafo único: Em casos excepcionais, desde que hajacompatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional,a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03(três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual".Considerando à análise dos autos e pelo parágrafo único do art.59 da lei 5194/66,a compatibilização de tempo e área de atuação analisada e, em anexo tempo detranslado da Empresa 2). Para Empresa 1). E, pelo tempo médio de locomoção, ( 1hora, 56 minutos) verificado no site" GOOGLE MAPS", condiz com o tempo colocadona carga horária de responsabilidade Técnica.

Parecer e voto:Proponho que a Câmara Especializada de Engenharia Civil defira o registro da empresa SPE-EmpreendimentosCaptania Varan Ltda neste Conselho, bem como a anotação do profissionalEng. Civil Leo Kielmanowicz como responsável técnico pela interessada, sem prazo de revisão,de acordo com o disposto na Resolução 336/89, do Confea, e Instrução 2141/91, do Crea-SP,devendo o processo ser encaminhado para apreciação do Plenário deste Regional.

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F-14163/2002 C.E.M. DE CARVALHO IRMA LTDA

HistóricoAs fls.02 a 10 mostram Registro de Alteração de Empresa junto ao sistema CREA-SP, o Contrato social, a alteração deste Contrato Social e o CNPJ da empresa. As fls. 11 a 15 mostram indicação do responsável técnico pela empresa , ART 94282720020073002 de cargo e função do profissional Arquiteta Ana Paula Martini de Carvalho. As fls. 16 a 18 mostram o registro da empresa no sistema CREA-SP. As fls. 19 a 22 uma nova R.A.E - Registro de Alteração de Empresa. As fls. 23 e 24 mostram a nova Certidão de Registro junto ao sistema CREA-SP. As fls. 25 a 36 mostram novas alteraçãoe de registro de empresa junto ao sistema , novo contrato social . As fls. 37 e 38 mostram novas alterações mostram nova Certidão de Registro. As fls. 39 a 49 mostram nova R.A.E - Registro e Alteração de Empresa, apresentação de novo responsável técnico pela empresa , ART 92221220120440691 profissional Engenheiro Civil Sebastião Renato A. Rodrigues, contrato de trabalho do mesmo. As fls. 50 a 52 mostram pesquisa do sistema do profissional indicado, relatório de fiscalização e notificação junto a empresa em questão. As fls. 53 a 59 mostram a empresa em questão apresentando a sua resposta a notificação do sistema . A fls. 61 e 63 mostram o envio da UOP de Hortolândia e UGI de Americana a Câmara Especializada de Engenharia Civil. As fls. 64 e 65 pesquisa do sistema na Internet. As fls. 66 a 70 mostram a análise do Assistente Técnico Engenheiro Civil Marcolino da Silva. A fl. 71 mostra o envio deste processo ao Conselheiro Relator no dia 15 de Fevereiro de 2013, recebido pelo mesmo no dia 21 de Fevereiro de 2013.

Análise e Parecer:Analisando os documentos anexos, sou favorável ao Registro da empresa C.E.M. de Carvalho & Irmã Ltda. - ME, com as atribuições condizentes ao profissional indicado como responsável técnico pela empresa.

JOSÉ ROBERTO VIEIRA LINS29

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - HORTOLÂNDIA

F-3116/2012 NOGUEIRA E NOGUEIRA ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA

A empresa NOGUEIRA E NOGUEIRA Artefatos de Cimento Ltda _ME, solicita registro neste Conselho, indicando a Engª Civil Cristiane Regina Assis Teixeira, CREASP nº 5060900540, com atribuições do artº 7º da Resolução nº 218/73 CONFEA, como responsável técnica. Para tanto junta a ART nº 92221220120769858 (fls.07), bem como toda a documentação exigida pela Resolução nº 336/89 CONFEA.

CONSIDERANDO, não haver impedimento quanto aos horários;CONSIDERANDO, compatibilidade das responsabilidades e atribuições;CONSIDERANDO, o atendimento ao artº 59 da Lei nº 5.194/66

VOTO, pelo registro da empresa neste CREASP, tendo como Responsável Técnica a Engª Civil Cristiane Regina Assis Teixeira. Se aprovada nesta CEEC, encaminhar ao Plenário, por se tratar de tripla responsabilidade.

PAULO ADRIANO NIEL FREIRE30

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - BIRIGUI

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V . II - REQUER CANCELAMENTO

F-15047/1992 LAJES AMERICANAS LTDA ME

HISTÓRICO

Trata-se de processo de solicitaçao de cancelamento de registro da empresa Lajes Americanas Ltda ME neste Conselho.A empresa solicita o cancelamento de seu registro neste Conselho, tendo em vista que desenvolve a atividade na área de Arquitetura e com a promulgação da Lei 12378/2010 (Lei de criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo), procedeu seu registro naquele conselho. Destacamos que a empresa encontra-se registrada neste conselho sob nº 1050352, sem anotação de responsável técnico, possuindo como objeto social: "Explorar o ramo de indústria e comércio de madeiras, lajes, lahotas e artefatos de cimento em geral". Através de e-mail fomos informados pelo CAU que a empresa encontra-se cadastrada naquele Conselho.

PARECER E VOTOConsiderando que a interessada possui neste Conselho o Arquiteto e Urbanista Ivan Lima Xavier anotado como responsável técnico desde 03/08/2010 e com o advento de CAU a empresa procedeu seu registro naquele Conselho. Voto por não haver providência a serem tomadas no âmbito desta CEEC quanto ao cancelamento do registro da empresa neste Conselho, sendo um ato meramente administrativo.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO31

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - MARÍLIA

F-1719/2006 JEFERSON BUNDER - ME

HISTÓRICO

As fls.02 a 13 mostram Registro de Alteração de Empresa junto ao sistema CREA-SP, a inscrição na JUCESP - SANTO ANDRÉ, declaração na junta comercial de São Paulo, CNPJ da empresa, ART 8210200603807301 de Cargo e Função do profissional Arquiteto Jéferson Bunder. As fls. 14 a 18 mostram o pedido de cancelamento de Registro de Empresa junto ao nosso sistema. A fl. 19 mostra o envio da UGI de Santo André para encaminhamento a Câmara Especializada de Engenharia Civil . As fls. 20 a 23 mostram a análise da UCP/DAC/SUPCOL e do Assitente Técnico Engenheiro Civil Marcolino da Silva. A fl. 24 mostra o envio do processo para o Conselheiro Relator pelo Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil em 15 de Fevereiro de 2013.

ANÁLISE E PARECER:

Analisando os documentos anexos a este processo, sou favorável ao cancelamento de Registro de Empresa, pois o profissional e proprietário da empresa é Arquiteto e não pertence mais ao sistema CREA-CONFEA.

JOSÉ ROBERTO VIEIRA LINS32

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SANTO ANDRÉ

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VI - PROCESSOS DE ORDEM SF

VI . I - INFRAÇÕES - PELA MANUTENÇÃO

SF-2676/2010 ANGÉLICA CRISTIANE PIFFER SEROZINI

Históricoo presente processo tem seu início com denúncia formulada por Alexandre Vieira de Palma contra Angélica Cristiane Pfeifer Serozini, referente a um serviço contratado verbalmente para executar areforma e adaptação de um imóvel para salão de beleza.Em 28/03/2012 a Câmara Especializada de Engenharia Civil na reunião ordinária nO510, aprovou o parecer do Conselheiro Relator de fls. 162 a 164, pelo enquadramento de leiga executando atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea, por infringência a alínea 'a" do artigo 6º da Lei Federal 5.194/66.Em 08/05í2012 feita à lavratura do ANI nº 812012-J contra a interessada por responsabilizar-se pelos serviços de reforma do imóvel localizado a Rua Dr. Emilio Ribas nº 1120, Cambui-Campinas, sem possuir registro neste Conselho.Face ao ANI lavrado as fls. 170 a 179 a interessada se manifesta alegando que conhecendo o denunc;ante e sendo sócia da empresa prestadora dos serviços se tomou um contato entre ambas, muito embora a contratação do serviços tenha ocorrido diretamente com a pessoa jurídica (M&A Engenharia e Empreendimentos Imobiliários), não cabendo a autuada a execução dos serviços técnicos, o que era feito pela Engenheira Civil Mayanara Franco, requer a extinção do processo nos termos do artigo 11, 11;47, II e VII e 52, I e IV, todos da Resolução nº1008/04 do Confea.

ParecerConsiderando que a CEEC decidiu pela lavratura do auto contra a interessada.Considerando o auto lavrado no-8/2012-J;Considerando o disposto na Lei Federal nO5.194/66 - Art. 6Q- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo: a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais:Considerando a manifestação da autuada apresentada às fls. 170 a 179,Considerando a legislação pertinente ao caso muito bem relatada de fls 182 a 186 pelo Assistente TécnicoConsiderando o relato do denunciante que os contatos eram todas feitas com a denunciadaConsiderando as evidências constantes no processo em fls. 20 e os orçamentos encaminhados a denunciada de fls 33 a 36 indicando o contato Angelica Piffer na função de Arquiteta.Considerando a informação da fiscalização de fls 88.

Conclusão e Voto

Consideramos improcedente a extinção do processo.Voto pela manutenção do ANI nº 8/12012-J contra a interessada Angélica Cristiane Piffer Serozinipor responsabilizar-se pelos serviços de reforma do imóvel localizado a Rua Dr. Emílio Ribas nO1120, Cambui - Campinas, sem possuir registro neste Conselho.

JOSÉ ORLANDO PINTO DA SILVA33

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - CAMPINAS

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SF-654/2012 NEWPAV PAVIMENTAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA

Histórico:O presente processo onglnou-se de denuncia contra a empresa NEWPAVPAVIMENTAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA,EM 22/11/2011 protocolo N° 180655, on line, porpessoa anônima comprovados por verificação no sistema informatizado Buli consultaempresas por nome fantasia, não acusou registro.(fl 02, fl03).Em 08/12/2011 ficha relatório de fiscalização in loco, apurada pelo agente fiscal do Coselho,onde apurou-se que a empresa exerce atividade de pavimentação asfáltica e pavimentaçãogeral contando com quadro de 110 funcionários possuindo equipamentos tais como tratorese caminhões, possuindo em seu quadro técnico o engenheiro civil Carlos Eduardo Pereira.6(fI. 07).Em 14/12/2011 é confeccionada a notificação nº 1486/2011 para que, no prazo de 10(dez)dias, a empresa regularize seu registro neste conselho, sob pena de autuação por infraçãoao artigo 59 da lei 5194/66. A referida notificação foi recebida pelo Sr. Carlos EduardoGomes Duque, contador da empresa (fl.16).Em 21/03/2012 foi reiterada a notificação nos mesmos termos que a notificação fl.16.Em 26/04/2012 relatório do agente fiscal à UGI, salientando que, apesar de notificada, aempresa não regularizou seu registro perante o Conselho, sugerindo a autuação dainteressada. (fl.9).08/05/2012 Lavratura do Auto de Notificação e infração nº182/2012-A 1 contra a empresaNewpav Pavimentação e Construção Ltda, por realizar atividades privativas de profissionaisfiscalizados pelo sistema Confea/Crea sem possuir registro neste conselho, infringindo ,assim, o artigo 9 da lei 5194/66 incidência estipulada no artigo 73 da lei 5194/66) . Destacaseque conforme fls .22 , o auto fora recebido dia 09/05/2012.Em 04/06/2012 em pesquisa ao Sistema Informatizado, consta que a referida empresaprocedeu seu registro neste Crea, em 14/05/2012, indicando como responsável técnico oEngenheiro Civil Juscelino Barboza (creasp nº 5060891693), com atribuições do artigo 7°da resolução 218/73, do Confea, contratado com prazo determinado em 14/05/2012.05/06/2012 a UGI despacha informando a ausência de defesa do ANI de fls.20,encaminhando o processo a CEEC para analise e parecer, face a revelia da autuada.

ParecerConsiderando o manual de Fiscalização do CREAlSP - EMPRESAS REGISTRADAS NOCONSELHOO que fiscalizar e como proceder:2.1- Regularidade de registro, atividades desenvolvidas e responsáveis técnicos.-anuidade, atualizando os dados constantes do processo "F".-Verificar a regularidade dos Responsáveis Técnicos pela empresa no CREAlSPreferente ao registro e anuidade atualizando os dados constantes do processo "F".-Identificar as atividades técnicas desenvolvidas pela empresa e verificar suacompatibilidade com as atribuições profissionais dos Responsáveis Técnicosanotados. Constatado o desenvolvimento de atividades técnicas sem ResponsávelTécnico legalmente habilitado, autuar a interessada por infração à alínea "eu doartigo 6º da Lei 5194/66, observando o que dispõe a Resolução 1008/04 do Confea.Cão de naturezatécnica e verificar a regularidade de registro e anuidade no CREAlSP bem como a

IVANETE MARCHIORATO34

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - LESTE

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existência de ART para o desempenho de atividade técnica procedendo conformeLei 6496/77 que instituiu a "Anotação de Responsabilidade Técnica - ART" naprestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia e Resolução425/98 que "dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e da outrasprovidências" ..Considerando a Lei 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto eEngenheiro-Agrônomo, e dá outras providênciasArt. 6°_ Exerce ilegalmente a profissão de engenhei ro, arquiteto ou engenheiro agrônomo:e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exerceratribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia,com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e"f' do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmentehabilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer asatividades discriminadas no Art. 7°, com exceção da s contidas na alínea "a", com aparticipação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registradopelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.Considerando a resolução nº1008/04 do Confea:Art. 8° A notificação deve apresentar, no mínimo, a s seguintes informações:I - menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidaspelo Sistema Confea/Crea;II - nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada, incluindo, sepossível, CPF ou CNPJ;III - identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade constatada,capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o notificadocaso não regularize a situação; eIV - indicação das providências a serem adotadas pelo notificado e concessão do prazo dedez dias para regularizar a situação objeto da fiscalização.§1ºA regularização da situação no prazo estabelecido exime o notificado das cominaçõeslegais.§ 2° Caso a pessoa física ou jurídica fiscalizada j á tenha sido penalizada pelo Crea emprocesso administrativo punitivo relacionado à mesma infração, o agente fiscal deveráencaminhar o relatório elaborado à gerência de fiscalização para que seja determinada alavratura imediata do auto de infração.Da Lavratura do Auto de InfraçãoArt. 9° Esgotado o prazo concedido ao notificado se m que a situação tenha sido regularizada,compete à gerência de fiscalização do Crea determinar a lavratura do auto de infração,indicando a capitulação da infração e da penalidade.Art. 10° O auto de infração é o ato processual que instaura o processo administrativo,expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavradopor agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim. Parágrafo único. Dapenalidade estabelecida no auto de infração, o autuado pode apresentar defesa à câmaraespecializada, que terá efeito suspensivo, no prazo de dez dias, contados da data dorecebimento do auto de infração.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras,deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I - menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissõesabrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II - data da lavratura, nome completo, matricula e assinatura do agente fiscal;III - nome e endereço completos da pessoa fisica ou jurídica autuada, incluindo,obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV - identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua

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localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e suadescrição detalhada;V - identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade,capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI - data da verificação da ocorrência;VII - indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII - indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar asituação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1°A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n° 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com baseem instrumentos normativos do Crea e do Confea.§2° Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado dascominações legais.

Voto:Proponho à Câmara Especializada de Engenharia Civil a manutenção da autuaçãoconsiderando o parágrafo 2 do artigo 11, resolução nO1008/2004,"da lavratura do auto deinfração".. pois o registro de profissional responsável não exime empresa da defesa porescrito, e, garantida o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes.

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SF-2878/2007 IVETE APARECIDA ADORNO LOPES

Histórico:Trata-se de denúncia formulada por Aline Fernanda Camargo Freitas, em 12/12/2007, contra a Ivete Adorno Lopes, por exercício ilegal da profissão: apresentando fotos com placa em obra de Ivete Adorno Lopes, como DESIGN de interiores, e recortes de jornais onde Ivete Adorno Lopes é citada como arquiteta. Em diligência de rotina e obra citada por Aline Fernanda Camargo Freitas, na denúncia não havia ART de profissional e a obra já estava em fase de revestimento, isto no dia 16 de março de 2007. Foi apresentada ART nº 92221220070226386 recolhida em 04 de abril de 2007 com data de contrato em 29 de março de 2007 pelo profissional, Eng. Civil Osmar Rodrigues, justamente com um croquis sem aprovação da prefeitura.Aberto o processo em 27 de dezembro de 2007, os interessados foram notificados em 16 de setembro de 2008. Em 25 de setembro de 2008, Ivete Adorno Lopes apresentou-se na UGI de São José do Rio preto, tomou conhecimento do processo, solicitou um prazo de 15 dias para apresentar a defesa, a qual apresentou em 10 de outubro de 2008.Uma vez aprovado nosso relato pela CEEC, conforme relato de fls.62 e Decisão CEEC n° 897/2011, fls.63, a interessada do presente processo, Sra. Ivete Aparecida Adorno Lopes, foi autuada pela UGI de São José do Rio Preto às fls.68, como incursa na alínea “a” do artigo 6° da lei n° 5.194/66, uma vez que, sem p ossuir registro perante este Conselho, se responsabilizou pelos serviços de direção da obra situada na Av. 9 de julho, n°573, Centro, Município de José Bonifácio-S P, propriedade do Sr. Marco Antônio Volpi.Às fls.75 a 79, apresenta sua defesa do ANI em questão, onde não acrescentou nenhum fato novo do já exposto no presente processo, quando de nosso primeiro relato de fls.62, inclusive reapresentou a ART nº 92221220070226386, recolhida em 04 de abril de 2007 da obra, a qual que já se encontrava na fase de revestimento em março de 2007, quando da visita de nosso fiscal.

Parecer:Considerando que a interessada não acrescentou nenhum fato novo, do já analisado por este Conselheiro, quando de nossa primeira análise às fl.62, somos de parecer e voto pela manutenção do ANI n°63/2011-B, fl.68, conforme dispõe a Lei n°5194/66 e da Resoluç ão n° 1008/04 do Confea.

ANTÔNIO LUIS ROÇAFA35

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

SF-2175/2009 MEDEIROS E GAGLIARDI COM. VAR. PRE MOLD MAD. E CONCRETO LTDA.

HistóricoTrata-se o Presente Processo de infração ao disposto no artigo 59 da Lei Federal nº 5.194/66.Empresa com objetivo social “Comércio varejista de pré-moldados de madeira : comércio varejista de construção em geral ; e, montagem de pré-moldados de madeira e concreto” é notificada em 27/08/2009 a requerer seu registro no Conselho, bem como indicar profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico. (fls.08)Não havendo manifestação referente a notificação em 21/10/2009 é lavrado Auto de Notificação e Infração nº 2622122 contra Medeiros e Gagliardi Comércio varejista de pré-moldados de madeira e Concreto infringindo o disposto no artigo 59 da Lei Federal nº 5.194/66 notificação recebida por Janaina Daniela M. Gatto, gerente da empresa .Não houve por parte da empresa manifestação sobre o auto lavrado, encaminhado o processo a esta CEEC para análise e parecer (fl. 11).

ParecerConsiderando a notificação ao interessado e que o mesmo não se manifestou.Considerando o disposto de conformidade com o artigo 20º da Resolução 1008/04: A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.Considerando o disposto de conformidade com o artigo 59º da Lei Federal 5.194/66: As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas, e empresas em geral , que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.Sendo de obrigação legal o registro da empresa junto ao Conselho, sou de voto pela manutenção do ANI nº 2622122.

ANTÔNIO LUIS ROÇAFA36

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - COTIA

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VI . II - APURAÇÃO DE ATIVIDADES / IRREGULARIDADES

SF-804/2010 V2 CREA-SP

Exame do Processo

1- de acordo com parecer de fls. 206 esse processo já deveria ter sido encerrado.

2- A UGI Capital - Leste ao invés de dar andamento ao processo resolveu reexaminá-lo e teve entendimento diferente do deliberado pela CEEC (fls. 207).

3- A UGI em questão deveria ter atentado para o fato de que o atestado de fls. 16 dá origem à CAT de fls. 15 em nome de José Morelli como corresponsável (empresa SEC), e o atestado de fls. 82 dá origem à CAT de Fls. 79 em nome de José Alexandre Morelli como responsável (empresa Engesec).

PARECER E VOTO4- Cabe a UGI Capita Leste noticiar à Secretaria de Estado da Saúde o parecer de fls. 206.

JOSÉ ELIAS LAIER37

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - LESTE

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SF-347/2012 PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MOGI DAS CRUZES

Exame do Processo

1-Em fls. 199 a 202 acha-se um histórico detalhado do processo em apreço; dispensando-se, pois, uma simples reprodução aqui de tal histórico.

2-A denúncia de oferecida pelo Ministério Público (fls. 04 a 09), em síntese, contesta um acordo judicial feito pela Prefeitura de Mogi das Cruzes com a empresa CTP Construtora Ltda, contratada para realizar serviços de pavimentação asfáltica, entendido como lesivo ao patrimônio público.

3-Na ação que a Prefeitura moveu contra aquela empresa por vícios de construção o perito do Juiz, conforme laudo de fls. 14 a 90 e respostas aos quesitos nos termos de fls. 91 a 120 contesta todos os argumentos da Prefeitura jugando que todos os vícios construtivos decorreram do projeto inadequado da obra.

4-Em face desse laudo contrário aos seus argumentos, a Prefeitura propôs o tal acordo judicial entendido como lesivo ao patrimônio público pelo Ministério Público.

PARECER E VOTO

5- De início cabe, como indicado pelo Assistente Técnico em fls. 204 e 205: 5.1-notificar a empresa CTP Construtora Ltda para apresentação da ART dos serviços de reparos realizados na obra em questão.5.2-notificar o Eng. Célio Roberto Cunha Mello para apresentação da ART referente à elaboração de Parecer Técnico sobre o laudo elaborado pelo perito do juiz.5.3-igualmente notificar os engenheiros Celso de Mello Muniz e Nilma de Cassia Ferreira a apresentarem ART referente aos serviços de fiscalização da obra em apreço.

6-Abertura de Processo SF para apuração de responsabilidades por eventuais falhas no projeto da obra em questão, como apontado pelo perito do Juiz, projeto este de autoria da empresa Tenpro – Técnica de Engenharia e Projeto Ltda.

7- Abertura de Processo SF para apuração de atividades contra a empresa JP João Pedro Consultoria.

JOSÉ ELIAS LAIER38

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - MOGI DAS CRUZES

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SF-2143/2009 ALCEU WALTER CARDOSO JUNIOR

Histórico

Este processo instaurado em 10 de setembro de 2009 vem sendo relato por este conselheiro em dois momentos, a saber, em 23 de setembro de 2010, fls. 66 e 67 e 06 de maio de 2011 fls. 80 e 81. Trata-se de atender a uma solicitação do eng. civ. ALCEU WALTER CARDOSO relacionada as suas atribuições profissionais no Serviço Autônomo de Águas de São Carlos – SAEE, como Desenhista Projetista, contudo desenvolvendo trabalhos pertinentes a engenharia, tais como, licenciamentos Ambientais, Projetos e Orçamentos.

No segundo momento, isto é, em 06 de maio de 2011, em face da leitura dos autos vislumbrei estar o profissional no que se chama “desvio de função”, e por desconhecer as providências que deveriam ou poderiam ser adotadas por este Regional, solicitei encaminhar este ao Jurídico indagando se haveria alguma providência a ser adotada pelo Crea-SP.�

Às fls. 84 e 85 o advogado Humberto Marques de Jesus em 07 de dezembro de 2012, interpreta os autos, em resumo:“O profissional é servidor do SAEE de São Carlos, na função de desenhista projetista, cujo requisito para admissão era possuir o ensino médio completo. Consta que foi nomeado para desempenhar atividades no cargo em comissão de Assessor de Planejamento e Projetos, exercendo atribuições de engenheiro civil, cargo no qual permaneceu até 2009, quando retornou para o cargo de desenhista projetista”.“As atribuições do cargo de desenhista projetista encontram-se nas fls. 53.”“Quanto ao alegado desvio de função, é certo que, pelo que consta nos autos, o interessado, quando exerceu atividades privativas de engenheiro civil, ocupava cargo técnico em comissão que exigia tal habilitação, cargo esse de livre nomeação e exoneração.“Ao ser exonerado do cargo de comissão de Assessor de Planejamento e projetos, o interessado retornou ao cargo original de desenhista projetista”.

Conclui o causídico, “considerando os dados existentes no processo, não identificamos providências a serem adotadas pelo Conselho”.

Observo às fls. 52 que o presidente do SAAE Eduardo Antonio Teixeira Cotrim em seu ofício OF.P.348/2009 comete ao meu um deslize ao escrever: “Em atenção ao expediente supramencionado dessa Unidade de Gestão de Inspetoria, que solicita informações quanto a

descrição e atribuições do cargo ocupado pelo engenheiro Alceu Walter de Cardoso Junior , bem como o valor do salário atualizado.” (gm).

Às fls. 53 do anexo ao ofício citado, encontramos a descrição das funções do Desenhista Projetista, destacando as atribuições entre elas: “utilização e/ou aplicação de instrumentos de medição; efetuar levantamentos topográficos e executar projetos de pequeno porte, sob a supervisão de Engenheiro ou Arquiteto; acompanhar as obras e atividades afins executadas pelo SAAE ou por terceiros conduzidos pela Autarquia, fiscalizando e zelando pelo cumprimento das provisões de projeto e da documentação pertinente;”.

Concluindo, concordo com o Dr. Humberto Marques quanto ao alegado desvio de função, quando o

CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA39

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SÃO CARLOS

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interessado exerceu atividades privativas de engenheiro civil, ocupando cargo técnico em comissão, contudo seu salário foi acrescido de 50%; devendo ser comparado ao de engenheiro. Quanto a descrição da função de Desenhista Projetista a interpretação do texto acima é singela, devendo ser comprovado o que de real o profissional executou ou executa.

Ainda de acordo com o nosso advogado, concluo que na atual circunstância não identifico providências a serem adotadas por este Regional.Sugerindo ao profissional que procure auxílio no sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.

Ao término, registro mais uma vez meu lamento diante da impossibilidade em face da burocracia deste Regional de atender prontamente a consulta de um colega. Este processo demandou 1237 dias até esta data, ainda demandará mais dias para que se oficie ao consulente. Minha proposta é que consultas sejam prontamente atendidas, para tal deve ser alterado o Regimento Interno permitindo aos chefes de UGIs e aos coordenadores das câmaras adotarem as providências compatíveis para cada caso.

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VI . III - DENÚNCIAS

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SF-317/2011 CREA-SP

Histórico: Conforme se verifica ás folhas 07e 08 do presente processo, em que o Sº Mário Noriyoshi Sawada denuncia o Engenheiro Civil e Técnico em Eletrotécnica Edison David da Silva Crea nº 5060027102 por negligência , incapacidade e irresponsabilidade ao projetar e insistir na construção de uma residência em local inapropriado, na Chácara do Engenho de propriedade de Fábio Luiz Marques Baião, localizado no córrego da figueirinha, município de Jales S/P .O senhor Mário Noriyoshi Sawada informa ainda que desmembrou uma área de 3 ha em 6 partes, sendo que um dos proprietários o senhor Fábio Luiz Marques Baião, que estaria construindo uma residência, sob responsabilidade do Engenheiro Civil Edison David da Silva e que a construção está sendo executada próxima á rede elétrica primária de alta tensão que corta o lote em toda a sua extensão e alega que o profissional poderia ter optado por executar a construção em outro local, distante da rede de energia.Esclarece ainda que por várias vezes o profissional foi alertado para mudar o local da execução da obra.Diante dos fatos acima expostos, informa ainda que a empresa concessionária Elektro, exigiu a remoção da rede primária, que atualmente serve a outros 11 proprietários vizinhos e que o mesmo teve de arcar sozinho com as despesas de R$ 11.402,86 e anexa comprovante de pagamento ás fls. 09 e 10 do presente processo.Diante do exposto, o Srº Mário Noriyoshi Sawada solicita apuração e aplicação das penas cabíveis. O CREA/SP comunica por ofício (fl 24) o Engenheiro Civil e Técnico em Eletrotécnica Edison David da Silva para se manifestar sobre a denúncia do Srº Mário Noriyoshi Sawada, assim como apresentar cópia do projeto e ART registrada para os serviços prestados. O CREA/ SP comunica por oficio (fl. 27) o Srº Fábio Luiz Marques Baião para que no prazo máximo de 10 dias, se manifeste a respeito da denuncia e apresente cópia do contrato de prestação de serviços e cópia da ART de conformidade com a Lei nº 6496 de 7 de dezembro de 1977.O CREA/SP comunica ainda o Srº Mário Noriyoshi Sawada a fl. 30 que a denuncia por ele protocolada deu origem ao processo administrativo e que esta sendo devidamente analisado no âmbito de atuação deste Conselho e também o comunica por ofício a fl. 31 para a necessidade de apresentar os documentos de desmembramento realizado na área de 3 hectares localizado no Córrego da Figueira, na fazenda Ponte Pensa, denominada por “ Chácara do Engenho”, zona rural do Município de Jales/Sp.Em sua defesa o profissional Edson David da Silva esclarece que o documento apresentado pelo proprietário Fábio Luiz Marques Baião, foi um contrato de compra e venda datado de 17/02/2010 assinado entre as partes, o comprador Fábio Luiz Marques Baião e o vendedor Mário Noriyoshi Sawada, este contrato estabelecia as divisas, obedecendo azimutes, dimensões e confrontantes de uma área total de 3,0325 ha e que dava posse a Fábio Luiz Marques Baião de 1/6 (um sexto) da área total e que nenhuma clausula do contrato se refere da existência de uma rede primária dentro do lote, que determinasse que teria uma área “Nom Edificandi”, por onde se conclui que a rede existente seria removida posteriormente para a rua aberta.Informa ainda que o projeto foi elaborado de forma a atender as necessidades do proprietário e que a orientação obtida junto a Elektro foi no sentido de oferecer segurança dos operários da construção.Alega ainda em sua defesa que houve um erro primário do empreendedor que faz uma divisão de lotes para condomínio e dispõem destes lotes a terceiros sem aprovação dos órgãos competentes, no caso “ GRAPOHAB “ desta forma não atendendo a Lei nº 6766/79.Desta forma alega ainda que a implantação dos lotes e a abertura de uma rua para acesso aos lotes, fica caracterizado um condomínio irregular, solicita ainda a verificação quanto a documentação do condomínio e a denúncia junto ao ministério público.

SAMIR JORGE DUARTE DAVID40

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - JALES

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Anexa ás folhas 60 a 67 cópia do projeto arquitetônico, contrato particular de compra e venda e cópia da ART.Quanta a manifestação do Srº Fábio Luiz Marques Baião, proprietário do terreno comprado do Srº Mário Noriyoshi Sawada, conforme segue o mesmo alega ter comprado um lote localizado na “ Chácara do Engenho “ Córrego da Figueirinha medindo 70x70m denominado lote 9, que de acordo com o Srº Mário Noriyoshi Sawada que logo após a efetiva posse do imóvel seria providenciada a regularização da rede elétrica, o que não foi cumprida pelo loteador.Alega ainda que o loteador tinha conhecimento da necessidade da remoção da rede primária, pois não é permitida este tipo de rede cortando os terrenos.Informa ainda que quando decidiu por construir, contratou o Engenheiro Civil Edison David da Silva.Durante os trabalhos, chegou-se a conclusão que o melhor local seria próxima com o lote vizinho, denominado de lote 10, e mantendo-se por orientação da concessionária a distancia mínima de segurança para execução da obra.Ressalta ainda que o loteador sempre soube que aquela rede primária de energia não poderia permanecer naquele local e que portanto, precisava ser removida, sob pena de não ser aprovada pela Elektro. Anexa cópia do contrato de prestação de serviços técnicos especializados com o Engenheiro Edison David da Silva. O Srº Mário Noriyoshi Sawada, apresenta os documentos do desmembramento, sendo 03 ARTs como segue: Contratante Mário Noriyoshi Sawada e Engenheiro Civil Fábio Andreo de Aro, CREA nº 50600910971 – ART nº 92221220081018862de desmembramento de uma área rural com área remanescente de 9,7185 ha e área vendida de 3,0172 ha , ART nº 92221220091252821 referente ao desmembramento de uma área rural com área remanescente de 6,6860 ha e área doada de 3,025 ha e ART nº 92221220091252939 de desmembramento de uma área rural com área remanescente de 3,6610 ha e área vendida de 3,0250 ha e anexa cópias de levantamento plani-altimetrico cadastral.Diante dos fatos apresentados em reunião, a Comissão Auxiliar de Fiscalização, em uma análise prévia de processo, solicita informações adicionais do Engenheiro Civil Fábio Andreo Aro, com relação aos trabalhos técnicos realizados para o Srº Mário Noriyoshi Sawada.O Engenheiro Civil Fábio Andreo Aro é notificado e se manifesta da seguinte forma: de que o mesmo foi contratado pelo Srº Mário Noriyoshi Sawada para executar serviço de retificação administrativa e que o mesmo foi aprovado pelos órgãos competentes, e que posteriormente por ter a área levantada em arquivos magnéticos isto gerou vários outros serviços e que recolheu todas as ARTs devidas, e que finalmente os seus trabalhos ficaram limitados apenas como estudo de projeto de desmembramento do módulos rurais.Em nova reunião da CAF a mesma se manifesta que todo o problema tenha sido gerado pela ilegalidade do loteamento e que o profissional, Engenheiro Civil e Técnico em Eletrotécnica Edison David da Silva, autor do projeto residencial e responsável técnico com as devidas ARTs, não lhe seja imputada responsabilidade sobre a denuncia e que o processo seja arquivado e ainda solicita o encaminhamento para análise da CEEC com o possível encaminhamento para o ministério publico para apurar responsabilidade do Srº Mário Noryoshi Sawada quanto a regularidade do loteamento.

Parecer e Voto: Diante dos fatos apresentados, levando em consideração a manifestação da C.A.F e considerando que o profissional agiu de forma correta, voto pelo encerramento do processo que figura como denunciado o Engenheiro Civil Edison David da Silva e que o CREA/SP tome as providencias para que o Ministério Publico tenha conhecimento do ocorrido com relação ao loteamento, para apurar possíveis irregularidades

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SF-2580/2009 CREA-SP

Histórico:O presente processo trata-se de denúncia feita em 13/04/2009, pelo Sr. Francisco Félix da Silva , referente às obras realizadas nos Córregos : Aricanduva, Bento Henriques e Cangueiras, na comunidade 2 de maio no jardim 9 de julho, que estaria causando grandes prejuízos a comunidade devido as enchentes no local.

Parecer e Voto:

Considerando que o parecer técnico de Análise do Efeito da Soleiras do Canal Aricanduva (fls 14 a 23) realizado pela Hidrostudio Engenharia datado de Junho/2009 e encaminhado a este Conselho pela Secretaria de infra estrutura Urbana e Obras da Prefeitura de São Paulo que em sua análise recomenda que sejam analisados em maior profundidadeos seguintes aspectos:- Estudar os benefícios de reforçarem-se as capacidades de vazão das travessias;- Confirmação das cotas dos pisos das habitações atingidas e avaliação dos custos da remoção daquelas situadas em áreas de risco considerando os níveis d'agua constantes deste relatório e os decorrentes das enchentes nos afluentes;- Verificar-se a viabilidade da implantação de um sistema de proteção contra enchentes nestes dois locais que considere a possibilidade de reforço de capacidade das galerias de travessia e/ou instalação de válvulas do tipo "flap" ou ainda a implantação de tanques associados a válvulas de retenção;

Considerando a manifestação da Diretoria Técnica (fls 24 e 25 ) que em seu relato destaca a intensidade das chuvas, onível abaixo da avenida Aricanduva e finalmente propõem novas obras de drenagem que incluem novas travessias sob a Av. Aricanduva, diques laterais aos dois córregos e uma nova galeria para drenagem da margem esquerda do Córrego Bento Henriques. Para o córrego Cangueiras recomenda a retirada da soleira executada na estaca 588 do canal do Aricanduva;Considerando o relato de vistoria do chefe da UGI - Leste (fls 37) que constatou "in loco" as ocorrências;Considerando os documentos apresentados com os escopos dos serviços e ARTs constantes às fls. 71 a 80 pela SIURB - Secretaria de Infra Estrutura Urbana e Obras; que possivelmente, a situação ocorrida no local poderia ser minimizada em muito com a realização das obras citadas anteriormente;Que a alegação desta comunidade, estar ocupando uma área de possível inundaçao , a responsabilidade é também do poder público uma vez ser ele o responsável pela fiscalização do uso e ocupação do solo;Que as obras de drenagens mesmo que tendo uma amplitude macro em sua realização não devem causar danos a qualquer comunidade;Quanto ao Consórcio que realizou às obras, ficou claro que este executou as obras previstas e licitadas pela municipalidade;

Assim, entendemos que mesmo a Prefeitura Municipal de São Paulo sendo autônoma e responsável por seu plano de gestão de obras, a este conselho, com o intuito de preservar a qualidade de vida da população, deva ser recomendado a esta Prefeitura uma avaliação minuciosa do problema e verificar a possibilidade da realização das obras de drenagem elencadas por seus próprios técnicos como maneira de causar menos transtornos àquela comunidade. Assim após o atendimento supra, VOTO pelo arquivamento do processo até que fatos novos justifiquem o seu prosseguimento.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO41

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - LESTE

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SF-514/2009 CREA-SP

HISTÓRICO:Trata-se o presente processo de denúncia de descumprimento de contrato entre empresa contratada para construção de obra residencial, e os proprietários e arquiteta contratada para elaborar o projeto e responsabilidade técnica Cleide Honorato, projeto este que não estava sendo seguido pela suposta Construtora. Na tentativa de contactar o engenheiro responsável pela Construtora, constatou-se que a empresa não tinha engenheiro responsável e nem registro no CREA-SP. Em diligência no endereço da empresa, o Srº Leandro Marco de Souza, informou que a empresa não se diz construtora e sim fabrica placas de concreto modular. O local visitado trata-se de um Show Room de vendas, onde estão expostas casas prontas, como a empresa compromete-se à entregar. A mão de obra é contratada pela empresa a cada obra.

Parecer: Considerando que a empresa contratada se propunha construir de acordo com o memorial descritivo da própria empresa, esta deveria ter o engenheiro responsável pelas técnicas, cálculos, os quais se propõe executar as obras. Cabendo a abertura de um novo processo contra a empresa Medeiros e Gagliardi Com. Varejista de pré - moldados de madeiras e concreto LTDA, para registro no Conselho e indicar profissional legalmente habilitado para ser anotado como responsável técnico.A empresa Medeiros e Gagliardi Com. Varejista de pré - moldados de madeiras e concreto LTDA, foi notificada pela infração ao artigo 59,60 da lei 5.194/66 e resolução 3361, o qual gerou o processo SF002175/2009.

Voto:Voto para que seja tomada as devidas providências e punições para os responsáveis pela empresa Medeiros e Gagliardi Com. Varejista de pré -moldados de madeiras e concreto LTDA, pelo exercício ilegal da profissão, por não serem profissionais devidamente habilitados e registrados no Conselho. Voto pelo arquivamento do processo, tendo em vista a abertura do processo SF 002175/2009, solicitando o registro da empresa deste Conselho e contratação de profissional devidamente habilitado.

ANTÔNIO LUIS ROÇAFA42

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - MOGI DAS CRUZES

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SF-854/2012 CREA-SP

Histórico:o presente processo teve inicio por denuncia on line no dia 02/04/2012 sob nº50.735, formulada pelo Sr..Luiz Alexandre Francisco Junior conforme (f1.02 ) CPF.N° 318.901.928.21, proprietário da residência vizin ha, á Rua Epaminondas Melo doAmaral nº1329, bairro do Sitio do Mandaqui/SP, alega que ... " com a obra toda aestrutura da minha casa está abalada, os muros e piscina com rachaduras, eagora, o piso da ultima casa está Quebrado porque a construção deles avançoupara a minha casa, rompendo o meu muro. De fora a fora o muro estácomprometido, bem como estou com medo de abalara estrutura da minhaconstrução toda. Tenho imagens e por mais Que verifique junto ao mestre deobra, o mesmo não toma conhecimento e ignora reclamações.” .

A referida obra trata-se de três (3) torres de com oito pavimentos e dois(2) subsolos,cada, Condomínio Agata, executados pela Construtora Mudar, que faz parte doGrupo AGM, conforme constatação pelo agente da UGI Norte( fls 05 a 07).Em 03/04/2012, o Fiscal Julio Cesar Marcom em diligência ate o endereço supracitado, é notificado o Engenheiro Responsável, o Engenheiro Civil GuilhermeParize de Carvalho CREA 5061522102,a se manifestar formalmente a respeito dedenuncia objeto deste processo conforme (fI.03).Em 11/05/2012 como até o presente momento não ocorre a solicitação danotificação e que através de contato com o denunciante alega nada ter mudado, esem êxito nas tentativas com o Engenheiro Guilherme, responsável pela obra, oagente sugeri que seja lavrado ofício ratificando os dizeres da notificação,solicitando esclarecimento quanto ao que foi denunciado, inclusive nestaoportunidade o denunciante volta a dizer que nada foi feito até o momento e que,vários objetos caíram em sua propriedade danificando piscina, vidros echurrasqueira e que a obra não tem qualquer tela de proteção(fls.09 e 10).Em 18/05/2012 o Engenheiro Guilherme Parize de Carvalho, apresenta sua defesaatravés e-mail fiscal Julio Cesar Marcom (fI. 16 a fI.23), apresentando asreclamações e o estagio de execução do retrabalho, e diz que o trecho do muro quefora danificado já teria sido 100% executado; a área que fora danificada no piso pelaexecução da barra de ancoragem do muro de arrimo, foi feito o fechamento do furode aproximadamente 10 centímetros de diâmetro e aguardava do denunciante aautorização para executar desde março de 2012 o conserto e que a limpeza eremoção das manchas do piso, pela tinta, em pedra natural, seria limpo logo após otermino do serviço de pintura ( até 07/2012)e, junto a esta defesa, enviou-nos fotosda área em questão, inclusive a copia da ART datada do dia 24/02/2012, nº92221220120169932.Em 14/06/2012 a UGI Norte envia para a CEEC processo para ser analisado (fls 24e 25).

ParecerConsiderando a resolução nº. 1025/2009 - Dispõe sobre a Anotação deResponsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras

IVANETE MARCHIORATO43

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - NORTE

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providências:Art. 2° A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, osresponsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviçosrelativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Art. 3° Todo contrato escrito ou verbal para execuç ão de obras ouprestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo SistemaConfea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cujacircunscrição for exercida a respectiva atividade.Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica aovínculo de profissional, tanto a pessoa jurídica de direito público quantode direito privado, para o desempenho de cargo ou função técnica queenvolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal econhecimentos técnicos nas profissões abrangidas pelo SistemaConfea/Crea.Considerando que este Conselho é um órgão administrativo para emitirdecisões em processos administrativos em face dos profissionais daEngenharia, Arquitetura e Agronomia e não compete o mesmo paravislumbrar laudos e periciais dentre outros serviços;Considerando que foi apresentado ART do serviço prestado pelodenunciado o Engenheiro Guilherme Parize de Carvalho (ART nº.92221220120169932);

ParecerProponho á Câmara Especializada de Engenharia Civil o arquivamento doreferido processo, pois, não há imagens, ou mesmo, relatos do próprio agente fiscalsobre prova-cabal do fato ocorrido, e, até mesmo o não uso da tela de proteção quenão se tenha aplicado, poderíamos enviar processo para a Conselho de Segurançado trabalho, porém, não é nossa função fiscalizar o uso da mesmam, sendo assimestaríamos exorbitando a função do conselho, que tão somente está bemenquadrado no ato administrativo relacionados aos profissionais da área emquestão(resolução nº 1025 de 30 de outubro de 2009 Artigo 3°).

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SF-964/2011 CREA-SP

CONSIDERAÇÕESTrata o presente processo de uma denúncia que faz o "Condomínio EdifícioAlamac" em face da empresa "Menacon Construções Ltda. e seusrepresentantes, Engenheiros Romy Samuel Menasce, respectivamente,CREA/SP 0587102 e Leonel Naum Pila, CRENSP 0601125681.Nessa denúncia, o condomínio alega que a referida empresa não cumpriu,em sua totalidade, o contrato com ela assinado, sendo que os trabalhosrealizados, até aquele momento, apresentaram sérios defeitos, o quemotivou a paralização dos pagamentos.Mesmo assim, segundo o alegado pelo citado condomínio, a empresaprotestou pelo pagamento das parcelas vincendas.Em 15/02/2011, o CREAlSP recebe denúncia "QN UNE", sob o na5060193321, do "Condomínio Edifício Alamac" em face da empresaMenacon Construções Uda., CNPJ 73.839.482/0001-41 e seu EngenheiroResponsável, Leonel Naum Piva,CREA/SP 0601125681, pordescumprimento de contrato para prestação de serviços de reparos naqueleCondomínio (fls. 02,03,04 e 05).Em 02/03/2011, os Fiscais Milton e Jônatas, registros 4209 e 4218, da UGIOeste, realizam "Diligência" no citado condomínio, sendo recebidos pelo seu"Zelador", Sr. Jairo Ananias Pereira da Silva, o qual informou que, há cercade 10 dias, não havia ninguém trabalhando no local.Em pesquisas internas realizadas pela UGI-OESTE, verificou-se que aempresa situava-se à Rua Mário Mourão-Parque Jabaquara-Zona Sul.Em anexo, às fls. 06 a 16, o "Contrato" entre o "Condomínio Edifício Alamac"e a empresa "Menacon Construções Ltda.".,/Em anexo, às fls. 06 a 16, o "Contrato" entre o "Condomínio Edifício Alamac"e a empresa "Menacon Construções Ltda.".Em 01/10/2010, O Condomínio Edifício Alamac envia "e-mail" à empresaMenacon Construções Ltda., suspendendo os pagamentos referentes àreforma da fachada e do telhado do prédio (fls. 17).Das folhas 18 à 22, consta a troca de correspondência entre a SantelAdministração, Locação e Vendas de Imóveis, administradora do condomínioe a empresa Menacon Construções Ltda., destacando-se o fato de que umadas bandejas utilizadas nos trabalhos caiu sobre um veículo do condomínio,gerando um "Boletim de Ocorrência-BO", feito em 20/02/2013, no 14° DPPinheiro(fls. 23 a 25).Às fls. 26, consta a correspondência enviada pela Santil à empresaMenacon, em 18/01/2011, apontando falhas nos trabalhos por ela realizadose suspendendo os pagamentos.Às fls. 27 a 28, consta a resposta da empresa Menacon, sobre acorrespondência referida.Em 21/02/2011, a empresa Menacon envia correspondência ao "CondomínioEdifício Alamac", comunicando que iria "Rescindir" o contrato em questão(fls. 29).Às fls. 30 a 31, nova correspondência da empresa Menacon ao Condomínio

ANTONIO LUIS ROÇAFA44

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - OESTE

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Edifício Alamac, apontando os trabalhos já REALIZADOS no prédio e os queestavam por REALIZAR.Às fls. 32 a 33, correspondência do Advogado do Condomínio para aempresa Menacon, em 18/02/2011, apontando falhas nos serviços járealizados, com destaque para a retirada, para execução dos serviços, doscabos de proteção dos para-raios do prédio.Às fls. 34 a 36, correspondência enviada pelo Condomínio Edificio Alamac àempresa Menacon, em 02/03/2011, discordando dos argumentos por elaapresentados para a rescisão contratual, bem como os "ARs".Das fls. 39 a 50, constam fotos e comentários dos defeitos nos serviçosrealizados por aquela empresa no citado condomínio.Em 12/01/2011, é realizada Assembléia Geral Extraordinária peloCondomínio Edifício Alamac na qual se tratou, entre outros itens, sobre osdefeitos encontrados nos serviços realizados pela empresa Menacon nomesmo (fls. 51 a 52).Às fls. 53. Consta a ART, com data de 25/02/2011, do Eng. Civil EdsonAbadala Thomé, CREA/SP 0600324874, contratado pelo CondomínioEdifício Alamac, para realização de um "Laudo Técnico" sobre o mesmo.Das fls. 54 a 69, conta o citado laudo.Das fls. 70 a 71, constam o espelho da situação da empresa MenaconConstruções Ltda. E do Eng. Civil Leonel Naum Pila, CREA/SP060112561,perante este Conselho, obtida em 15/02/2011.Nessa data, a chefia da UGI Oeste decide no sentido de oficiar ao"Condomínio Edifício Alamac", informando do recebimento do expediente dasfls. 02 a 04 e que o mesmo deu margem à instauração deste Processo SF,que está em análise neste Regional e que seja notificada a empresaMenacon Construções Uda. e o Eng. Civil Leonel Naum Pila, para semanifestarem sobre a denúncia (fls. 72).Às fls. 73 a 75, constam cópias dos ofícios números 1947/2011-UGI Oeste,1992 UGI Oeste e 1993/2011-UGI Oeste, respectivamente, ao CondomínioEdifício Alamac, Eng. Civil Leonel Naum Pila e Menacon Construções Ltda.sobre os fatos referidos, bem com as "ARs".117.342), defendendo-se das acusações que lhe são imputadas peloCondomínio Edifício Alamac (fls. 73 a 75). Às fls. 86, consta a cópia da ART 9222122102021010, do Eng. Civil LeonelNaum Pila, da empresa Menacon, referentes aos serviços por ela realizadosno Condomínio Edifício Menacon.Às fls. 87, cópia do Ofício N° 1993/2011-UGI Oeste, à empresa Menacon,notificando, para, no prazo de dez dias, manifestar-se sobre a denúnciareferida.Das fls. 88 a 90, constam cópia do Ofício do Síndico do Condomínio EdifícioAlamac, Sr. David Lavaton, ao CREA/SP,sobre a denúncia em face da empresa Menacon Construções Ltda., de13/06/2011 (Protocolo 97209).

PARECERE VOTOConsiderando as informações obtidas na análise deste Processo.Considerando que, com o passar do tempo, desde que o processo foiiniciado e que, nesse ínterim, fatos supervenientes podem ter ocorrido,inclusive a solução da questão entre as partes, somos de Parecer eVoto de que o Processo retorne à UGI-Oeste, para nova "Diligência" eatualização de informações.

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SF-978/2008 V2,V3 DEPTO LICITAÇÕES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HistóricoO processo tem início em 04/06/08, com o recebimento por este Conselho, de ofício do Poder Judiciário, mais precisamente do Diretor do Departamento de Licitações e Contratos, com a manifestação da Comissão de Acompanhamento de Licitações do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e cópias de peças dos autos do processo administrativo nº 026/2007 – SAD 4, para as providências cabíveis. (fls.03 a 290)A manifestação da Comissão de Acompanhamento de Licitações, constantes do processo das fls.275 a fls. 289, indica a apresentação pela ROTEC ENGENHARIA E TECNOLOGIA EM LIMPEZA LTDA (empresa do RJ), JWA CONSTRUÇÃO E COMÉRCIO LTDA e MAIC ENGENHARIA LTDA, de documentos CAT’s e atestados com conteúdo diverso do que foi constatado por peritos nos imóveis vistoriados.A fase de instrução do processo foi considerada encerrada em 09/2008. Foi distribuída para Conselheiro da CEEC em 04/2011 e em 09/2012 a CEEC acolheu parecer do Conselheiro Relator para que o processo “seja enviado a UGI Capital Oeste, para anexar cópia das ART’s constantes nas Certidões de Acervo Técnico-CAT’s, das empresas denunciadas. Quanto ao problema dos técnicos, são funcionários do Tribunal de Justiça, notificar os mesmos para se regularizarem juto ao CREA-SP, em outro processo, pois os mesmos exerceram serviços profissionais na área de Engenharia”. Verificasse que não foi abordado o mérito da análise da denúncia.Após cumprida as exigências, a UGI-Oeste devolve á CEEC com informação fls.512/513.As fls. 514, está anexada informação de que foram abertos processos de ordem SF, em desfavor das Profissionais do Tribunal de Justiça.

CONSIDERANDO a informação anexa das fls.516 a 523, elaborada pela DAP/SUPCOL;CONSIDERANDO, a leitura atenta dos documentos constantes do processo; principalmente as peças de defesa dos Profissionais envolvidos e dos Profissionais que emitiram os Atestados de Execução de Obras;CONSIDERANDO que, a CAT SZO-69862, com original as fls.392 e Atestado de Execução de Obras as fls. 393a395 foi alterada como mostram as peças as fls.55 e Atestado de Execução de Obras as fls. 56a58;CONSIDERANDO que, a CAT nº SZO-75827, com original as fls. 399 e Atestado de Execução de Obras as fls. 401a420, não sofreu alteração.

Formo convicção que:

1-A CAT nº SZO-69862 emitida em nome do Eng.Civil e Tecnólogo em Construção Civil Modalidade Edifícios MARCO ANTONIO ISMENIO CARNEIRO, Responsável Técnico da MAIC Engenharia Ltda, tendo como contratante a Fundação Padre Anchieta. Foi alterada em seus quantitativos, conforme afirmação do Eng.Civil Bento Carlos Martinez Neto (fls.436) que assinou o atestado, por “responsabilidade exclusiva da empresa”.

2-A CAT nº SZO- 75827, emitida em nome do Eng.Civil e de Segurança do Trabalho JORGE AJAME FILHO, Responsável Técnico pela JWA Construção e Comercio Ltda, tendo como contratante a Caixa Econômica Federal. Não foi alterada, mas os dados do atestado estavam errados, por omissão de conferência do Eng.Civil FÁBIO LUIZ S.C. de CARVALHO – CREA/SP nº 5061074881/D, conforme ele mesmo atesta as fls.430. “retifico o quantitativo informando, admito omissão na conferência minuciosa do documento apresentado pela contratada como a consolidação do quantitativo, procedendo ao seu ateste ... ”.

PAULO ADRIANO NIEL FREIRE45

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - OESTE

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 521 ORDINÁRIA DE 27/3/2013Julgamento de Processos

Assim, VOTO;

1-Por haver indícios de infração ao Código de Ética Profissional, pelo enquadramento do Eng.Civil e Tecnólogo em Construção Civil-Modalidade Edifícios MARCO ANTONIO ISMENIO CARNEIRO – CREA/SP nº 0601913160, no inciso III do Artº 8º, na letra “a” do inciso IV do Artº 9º e da letra “c” do inciso III do Artº 10º da Resolução nº 1.002/02 do CONFEA.2-Por haver indícios de infração ao Código de de Ética Profissional, pelo enquadramento do Eng.Civil – FÁBIO LUIZ S.C. de CARVALHO – CREA/SP nº 5061074881/D, no inciso IV do Artº 8º da Resolução nº 1.002/02 do CONFEA.3-Sejam abertos os respectivos processos de ordem “E” e enviados à Comissão Permanente de Ética Profissional – CPEP deste CREA/SP e seja informado o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, do andamento do processo.

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SF-1708/2012 CREA-SP

HISTÓRICO

Trata-se o presente processo de denúncia que faz o Eng. Civil Telmo Giolito Porto da empresa Tejofran de saneamento e serviços Ltda. Contra o Eng. Civil Jaime Vicente Caserta Scatena por possível exercício irregular da profissão . Segundo o denunciante parte dos serviços do Certificado de Acervo Técnico nº 262012000915 onde consta o eng. Civil Jaime Vicente Caserta Scatena como responsável técnico não é de sua responsabilidade, tendo em vista que foram executados pela empresa Sanear.

PARECER E VOTO:

Como aos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia , instituidos pelo Decreto Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e mantidos pela lei federal n 5.194 de 24 de dezembro de 1966, compete orientar e fiscalizar o exercício das profissões do engenheiro, Arquiteto, do Agrônomo, do Geólogo, do Meteorologista, do geógrafo, do tecnólogo e do técnico de 2º grau, com o fim de salvaguardar a sociedade e que o presente auto refere-se a possíveis problemas na emissão de Certificado de Acervo Técnico.

Considerando a Resolução nº 1025/2009 do CONFEA - Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade e o Acervo Técnico profissional, e dá outras providências. Considerando a compatibilidade das responsabilidades técnicas anotadas pelo profissional; Considerando que, de acordo com o art. 46, alínea "a" da Lei 5194/66, são atribuições das câmaras Especializadas julgar os casos de infração a presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; Considerando a denúncia apresentada pelo Engenheiro Civil Telmo Giolito Porto da Empresa Tejofran de sanenamento e serviços Ltda. Contra o Eng. Civil Jaime Vicente Caserta Scatena por possível exercício ilegal da profissão. Considerando os esclarecimentos prestados pelo eng. Civil Jaime Vicente Caserta Scatena; Considerando a manifestação do departamento de Água e Esgoto de Araçatuba, onde apresenta esclarecimentos das funções do Engenheiro Jaime Vicente Caserta Scatena. Onde atesta: "Nesse período, o citado Engenheiro era a autoridade máxima no âmbito deste Departamento, repondendo pela adequada prestação dos serviços de abastecimento de água e esgoto no município de Araçatuba ". Documento este assinado pela Diretoa Administrativa Sra. Elisabete Solera, pelo Diretor de Planejamento e obras o Engº Avelino Aparecido Rocha e pelo Presidente do Conselho o Engº José Luiz Fares. Considerando a Lei de concessões - Lei Federal nº 8987/95 destacamos seu artigo 3º "As concessões e permissões sujeitar-se-ão á fiscalização pelo poder concedente responsável pela, delegação, com a cooperação dos usuários".

Isto posto, não encontramos indícios que justifiquem o atendimento ao solicitado.Assim voto pelo arquivamento do referido processo.

JOÁO BOSCO NUNES ROMEIRO46

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - OESTE

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SF-810/2006 CREA-SP

HISTÓRICO:Este processo trata-se de apuração de denúncia, realizada em 22 de Fevereiro de 2006, pelo Srº Sergio Alexandre de Oliveira contra a Construtora Sérgio de Almeida Cardoso LTDA de propriedade do Engº Sérgio de Almeida Cardoso.Em 27 de Agosto de 2002, as partes firmaram contrato para a construção de um imóvel residencial, que após entregue ao contratante, apresentou vícios construtivos, que causaram prejuízos e incomodo ao mesmo.A Construtora Sérgio Cardoso LTDA, foi notificada pelo CREA-SP em 13 de março de 2006 a se manifestar perante as denúncias contra ela imputadas. A construtora Sergio Cardoso LTDA, alega em memorando protocolado no Crea-sp sob nº 0679573, em 01 de junho de 2006, que efetuou as suas custas, todos os reparos solicitados pelo denunciante.O processo foi analisado pelo conselheiro Ricardo Valério Rezende em outubro de 2008, onde em seu relato, votou pela notificação ao denunciante para que o mesmo se manifestasse sobre a alegação do denunciado, de ter sanado os problemas apresentados, e caso tal afirmação seja procedente, encerra-se o assunto e arquiva-se o processo. Decisão esta aprovada por reunião da Câmara Especializada de Engenharia Civil, reunião 476, decisão nº 458/2009.O denunciante foi notificado sobre a alegação do denunciado em memorando, de ter sanado os problemas apresentados. O denunciante apresentou nova lista de problemas existentes não solucionados.

Parecer

Tendo em vista que, a nova lista de problemas existentes, folha 28 e 29, caracteriza mais a qualidade da obra, observada pelos proprietários.

Voto

Pela notificação ao contratado das novas denúncias das folhas 28 e 29, para que se manifeste sobre estes novos reparos e também o número de apartamentos que foram necessários reparos em todo o condomínio. Voto pela verificação junto ao denunciante se os problemas foram resolvidos e caso a afirmação seja positiva, encerra-se o assunto e arquiva-se o processo.

ANTÔNIO LUIS ROÇAFA47

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - SOROCABA

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SF-2659/2006 CREA-SP

HistóricoO presente processo já foi analisado Eng. Civil MÁRIO ALVES ROSA, que em seu parecer de fls. 30 sugeriu que em razão do início do processo ser de Outubro de 2006 e sua análise estar sendo efetuada em dezembro de 2010, já havia decorrido grande período e além disso solicitava da empresa denunciante ELLO ARQUITETURA E EMPREENDIMENTO LTDA. Apresentação de documento comprobatório da denúncia, bem como se fosse o caso informar se havia ocorrido entendimento entre as partes conflitantes quanto a solução do problema.Em 07 de abril de 2011, fls. 32, foi enviado ao arquiteto FRANKLIN DOS ANJOS COSTA ligado a referida empresa , o parecer da CEEC, solicitando manifestação quanto a dúvida do Conselheiro. Em 22/06/2012 a UCP/DAC/SUPCOL devolve o presente processo a CEEC pois não havia recebido até aquela data manifestação da empresa ELLO.

PARECER:Em vista da denunciante não ter se manifestado sobre o pedido em questão, ou seja 07/04/2011, para atender o Conselheiro MARIO ALVES ROSA, fica sub entendido que deve ter ocorrido acordo entre as partes para solução do problema denunciado e portanto opresente deve ser arquivado.

JOSÉ HAMILTON VILLAÇA48

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI -GUARULHOS

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SF-1000/2011 ALEXANDRE SCOLA

Trata o presente processo de denúncia apresentada pela Prefeitura Municipal de São Paulo, Sub-prefeitura de Santo Amaro, contra o Engenheiro Civil Alexandre Scola, CREASP n.º 0601828850, com a finalidade de averiguar o possível cometimento de crime de falsidade ideológica.

Histórico:- Em 06/06/2011 a Subprefeitura de Santo Amaro endereça correspondência a este Regional solicitando a instauração de procedimento disciplinar contra o profissional acima identificado, em razão de irregularidades cometidas por ocasião do pedido de Certificado de Regularização – Habite-se, com data de 06/02/2003, para o imóvel situado na Rua Comendador Elias Zarzur n.º 1090, subscrevendo uma Declaração onde prestou informações sobre o imóvel informando que a construção havia sido executada de acordo com o projeto aprovado, conforme fls. 05 a 10, e que , segundo esta subprefeitura , induziu os técnicos a erro ao conceder o referido Habite-se.- Em 08/07/2009 o Departamento de Procedimentos Disciplinares da Prefeitura do Município de São Paulo abre Sindicância (fl. 15) com o objetivo de averiguar falha na fiscalização e expedição de Certificado de Conclusão da obra realizada na Rua Comendador Elias zarzur n.º 1090, bairro de Santo Amaro. Às fls. 20 e 21 a informação de que o Eng. Alexandre Scola, responsável técnico e os representantes da CEZ Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda, incorporadora do condomínio, não foram localizados para prestar esclarecimentos perante a Comissão Processante, bem como os proprietários das casas integrantes do condomínio, não obstante intimados, também não compareceram. Também na fl. 21 a informação de que foi apresentado relatório concluindo quanto a existência de fortes indícios de irregulalridades que poderiam ter sido cometidas para ocultar outras mais graves, atinentes à concessão de Certificado de Conclusão da obra executada em desacordo com o projeto aprovado para o imóvel referenciado.- À fl. 37 , item III do Relatório, as irregularidades na execução da obra da Rua comendador Elias Zarzur n.º 1090, conforme se descreve: em 25/7/2001 ingressa-se com requerimento de Alvará de Aprovação de Edificação Nova, tendo por objeto um condomínio horizontal, denominado “Condomínio New Port Village”, que seria executado na referida Rua; houve então a aprovação pela Supervisão de Uso e Ocupação do Solo da Subprefeitura de Santo Amaro a construção de um condomínio horizontal de uso residencial, contendo 08 casas, cada qual com 03 níveis de pavimentos da seguinte forma: subsolo com área de 111,32 m2, pavimento térreo com 109,65 m2 e pavimento superior com área de 113,64 m2, totalizando cada unidade 334,61 m2 e área total construída de 2.676,88 m2, que seria somada à área de 12,92 m2 de cabine e 25,70 m2 do centro de medição, com um total construído de 2.715,53 m2. Após a construção, mediante vistoria, foram constatadas as seguintes desconformidades com o projeto aprovado:�- acréscimo de área no sótão em cada casa;�- acréscimo de terraço;�- acréscimo de compartimento no subsolo;�- não disposição de área permeável.- Em vistoria realizada pelo Assistente Técnico da Comissão de Sindicância foi confirmada parte das irregularidade apontadas pela investigação da Ouvidoria Geral do Município, constatando-se o acréscimo de área a mais que o aprovado; tal acréscimo supera os 5% tolerados pela Administração Municipal, além do destaque para a construção de um salão com WC formando um 4º pavimento no sótão, superando a altura máxima permitida naquela zona de uso que é de 9,0 metros.- Por fim, à fl. 46, a Comissão conclui pela adoção de providências no sentido da cassação do Certificado de Conclusão expedido com posterior promoção de medidas fiscais competentes._ Àfl. 54, com data de 10/05/2010, despacho do Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos determinando a cassação do Certificado de Conclusão do imóvel.

SILVIO COELHO49

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI -SUL

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- À fl. 56 requerimento da empresa CEZ Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.endereçada ao Subprefeito da Administração Regional de Santo Amaro, datado de 26/01/11(erro no ano da data), argumentando que a obra “Condomínio New Port Village” foi entregue em conformidade com o projeto aprovado pelos órgãos públicos e que as irregularidades apontadas ocorreram após a conclusão do empreendimento e obtenção do Habite-se; que tais irregularidades poderiam ser facilmente sanadas de acordo com a legislação municipal em vigor. Para tanto, entrou com pedido de regularização da obra em questão em 27/12/2010 e, tendo em vista a possibilidade de regularização, fosse afastada a hipótese da cassação do Certificado de Conclusão da obra e mantendo-se a validade do Habite-se concedido.- À fl. 67 o despacho da Supervisão de Uso do Solo e Licenciamento da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura de Santo Amaro tornando sem efeito o Certificado de Conclusão n.º 2003/09331-0 do imóvel em questão, datado de 24/03/2011.- À fl. 68 a solicitação da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, datada de 19/04/11, para que o processo de sindicância fosse enviado ao CREA-SP para aplicação das penalidades cabíveis, de acordo com o Artigo 12 do Decreto 38.058/99, parágrafos 1º e 2º.- À fl. 73 ofício do CREA-SP endereçado ao Subprefeito de Santo Amaro informando que o assunto deu origem ao processo em questão, com data de 16/09/2011.À fl. 74 ofício do CREA-SP endereçado ao Engenheiro Civil Alexandre Scola notificando-o para que no prazo de 10 dias se manifestasse a respeito da denúncia, também com data de 16/09/2011.- De fls. 76 a 81 a defesa apresentada a este Regional pelo Eng. Civil Alexandre Scola, datada de 07/10/11, informando que:�- nenhuma irregularidade foi praticada quando da conclusão da obra, tendo sido a mesma executada e entregue tal como aprovada pela Prefeitura Municipal de São Paulo, não havendo que se cogitar de infração por falsidade ideológica;�- em razão das vistorias técnicas terem sido efetuadas em 29/11/04 e 7/11/2005 o fato estava prescrito, conforme Art. 72 da Resolução 1004/03, inviabilizando, portanto a instauração de processo ético contra o profissional, já que a data de prescrição ocorreu em 02/12/10.�- por conclusão, que seja reconhecida a prescrição do direito de instaurar processo ético;�- na hipótese da prescrição não ser reconhecida, que a possibilidade de instauração de processo ético seja afastada em razão do profissional ter cumprido de forma técnica e ética as suas obrigações entregando a obra tal como o projeto foi aprovado pelos órgãos públicos e que esse projeto obedeceu a todas as técnicas de engenharia em vigor à época de sua aprovação e conclusão;�- na eventualidade de não acolhimento das pretensões acima, que seja determinada a suspensão do presente procedimento até que a Prefeitura Municipal de São Paulo se manifeste de maneira conclusiva e definitiva sobre o processo de regularização do imóvel.- À fl. 94 este Conselheiro solicita o envio desse processo ao Departamento Jurídico deste Regional para orientação e esclarecimento quanto a informação do denunciado para a prescrição do mesmo, com a data de 17/09/12.- De fls. 96 a 98 a informação da Supjur, datada de 08/10/2012, com o entendimento de que não houve a prescrição, que ocorrerá, não considerando a possibilidade de interrupção, em 07/06/2016.- Em 21/11/12 este Conselheiro recebe novamente o processo para relato.

Parecer:

- Considerando as informações contidas na sindicância realizada pela subprefeitura de Santo Amaro;- Considerando a manifestação da Supjur de que o processo não encontra-se prescrito;

Voto:

Pelo encaminhamento do Engenheiro Civil Alexandre Scola, CREASP n.º 0601828850, à Comissão de Ética em razão de indícios de infração ao Código de Ética Profissional, de acordo com: 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS.Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua

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conduta: Da honradez da profissão:III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã;5. DOS DEVERES.Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e as conseqüências presumíveis de sua inobservância,6. DAS CONDUTAS VEDADAS.Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao profissional:c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;8. DA INFRAÇÃO ÉTICAArt. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.

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SF-1588/2011 MAURICIO PUTINATO

HISTÓRICO Ás fls. 02 a 16 mostram a denúncia da Senhora Marina Fernandez Lopes contra o profissional Engenheiro Civil Maurício Putinato. As Fls. 17 a 23 mostram documento enviado ao fórum Regional do Jabaquara , juizado Especial Cível pedindo abertura de uma Ação de Obrigação de Fazer contra profissional denunciado. As fls. 09 a 10 mostra ofício de um vereador ao Sub-prefeito de São Paulo e a AES Eletropaulo pedindo providências para o assunto. As fls. 26 a 30 mostram novas denúncia pela Senhora Marina Fernandez contra o profissional denunciado. As fls. 31 a 38 mostram ações da UGI Sul da Capital fiscalizando a obra em questão conforme denúncia. As fls. 39 a 50 mostram a ação de fiscalização do CREA-SP à obra em questão , atendendo a denúncia protocolada, levantando todos os dados da mesma , fotos da obra e cópia da ART 92221220110358171 do profissional Maurício Putunato. As fls. 51 mostram o atendimento do profissional denunciado através do protocolo 178459 de 18 de Novembro de 2011, respondendo aos questionamentos da denunciante , cópia da ART que o profissional recolheu como responsável técnico da mesma e sua defesa como responsável pela obra. As fls. 57 a 59 mostram o envio da UGI Sul da Capital, do processo para a Câmara Especializada de Engenharia Civil. A fl. 60 mostra o envio deste processo ao Conselheiro Relator José Roberto Vieira Lins. A fl. 61 mostra o pedido do Conselheiro Relator para novas informações junto a UGI sobre a obra em questão. As fls.62 a 75 mostram a nova vistoria feita pela fiscalização. As fls. 76 e 77 mostram o envio desta nova vistoria a denunciante e ao profissional denunciado. As fls. 78 a 89 mostram o atendimento do denunciante e do denunciado, respondendo as correspondências enviadas a ambos pela Fiscalização do CREA-SP. A fl. 90 mostra o envio deste processo pela UGI Sul da Capital para a Câmara Especializada da Engenharia Civil. A fls.91 a 92 mostram o envio do processo para ao Conselheiro Relator.

ANÁLISE E PARECER:

Analisando os documentos anexos a este processo, onde a meu pedido foi realizado uma nova fiscalização a obra em questão, além de levantar junto ao denunciante e denunciado a situação atual da questão , e conforme os documentos anexos a este processo pelos envolvidos, concluimos que as questões pessoais são facilmente identificadas, entre a denunciante e o profissional Engenheiro Civil Maurício Putinato, onde a denunciante chega a reclamar do horário de trabalho dos funcionários da obra, da colocação de um poste pela Eletropaulo, e de possíveis problemas acontecidos quando do início da obra, e ao mesmo tempo o profissional se defende informando que já tomou diversas atitudes para tentar atender e resolver as reclamações da denunciante, e encontrando problemas para este atendimento. Notamos que os problemas existentes entre ambos não são de responsabilidade da Fiscalização do CREA-SP, pois se as prováveis falhas quando da execução da obra, tenham causado danos à residência da denunciante , somente poderá ser provado na justiça comuns através de Laudos Técnicos e consistentes. Caso comprovarem que as falhas técnicas do profissional ocasionaram esta situação, além de recuperar os problemas ocasionados pelas prováveis falhas técnicas do mesmo, pode ser requerida junto ao Sistema CREA-SP a abertura de um processo de falta ética do profissional. Por este motivo sou favorável ao arquivamento deste processo.

JOSÉ ROBERTO VIEIRA LINS50

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI -SUL

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SF-1817/2011 CREA-SP

Histórico: Conforme se verifica na documentação apresentada, trata-se de uma denúncia on-line de que o Técnico em Edificações José Roberto Pagnan CREA nº 5063433097 devidamente habilitado, ter sido contratado pela prefeitura da cidade de Amparo para analisar projetos residenciais e comerciais. Em reunião a CAF (Comissão Auxiliar de Fiscalização) analisou o presente processo e sugeriu o encaminhamento á CEEC.De posse do processo acima mencionado, entrei em contato com a Prefeitura Municipal de Amparo e verifiquei junto ao Departamento de Obras do Município se a denuncia procedia, e obtive a informação do Engenheiro Civil Osvaldo Augusto Filho CREA nº 5060753462 devidamente habilitado, que exerce o cargo de diretor de obras que confirma que o Técnico de Edificações José Roberto Pagnan auxilia nas análises previas dos projetos arquitetônicos (planta baixa, cortes e fachada) submetidos á aprovação do município, departamento este que está sob a responsabilidade de um Engenheiro Civil.

Parecer e voto : No meu entendimento o profissional, Técnico em Edificações José Roberto Pagnan CREA 5063433097 desempenha dentro da legislação a função técnica que lhe foi atribuída supervisionado pelo Engenheiro Civil responsável pelo departamento de obras do Município de Amparo.Voto pelo encerramento do processo e arquivamento do mesmo.Solicito á unidade do CREA local a verificação se todos os profissionais que desempenham cargo e função técnica no Município estão com as devidas ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica) recolhidas.

SAMIR JORGE DUARTE DAVID51

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - AMPARO

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SF-564/2012 WILSON SILVA JUNIOR

HistóricoInicia este processo em 12 de abril de 2012 com denuncia do senhor GERSON AZEVEDO GARCIA contra o profissional eng. civ. WILSON SILVA JUNIOR, fls. 02 A 109.

O profissional foi notificado em 18 de abril de 2012 concedendo-lhe o prazo regimental para manifestação, fls. 113 e 116, não tendo até a presente data atendido ao ofício deste Regional.

Da leitura dos autos fls. 02 e 03 e extensa documentação fotográfica, e considerando a não manifestação do interessado vislumbro ter o mesmo infringido o Código de Ética Profissional anexo a Resolução 1002/02 do Confea, no que concerne ao artigo 8º - inciso III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã; inciso IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos; inciso V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competição.

Voto pelo encaminhamento deste a Comissão Permanente de Ética Profissional.

CYRO RAPHAEL MONTEIRO DA SILVA52

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - INDAIATUBA

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SF-1889/2008 CREA-SP

HISTÓRICO: Trata-se de denuncia formulada em 07/10/2008 pelo Sr. Gesse Antonio da Silva contra o Engº Civil Moacyr Nicastro Filho por não entregar projetos de três residências contratados e pagos em Janeiro de 2004, conforme recibos apresentados. Em 09/10/2008 o profissional Engº Civil Moacyr Nicastro Filho; o qual tem ainda mais dois processos ( SF-52954/03) e ( SF-593/2008) em trâmite no CREA-SP; mencionando seu nome; recebeu a notificação de denuncia, ( processo SF- 1889/2008).Justificou o atraso da entrega dos documentos em 22/10/2008, e prometeu entregá-los até dia 30 de mesmo mês, o que foi notificado ao denunciante. Em 15/12/2008 foi feito despacho para CEEC, para analise preliminar sem que o denunciado apresente-se os projetos e documentos, pelos quais originou a denuncia.Parecer:Considerando que os recibos apresentados são do ano de 2004, prazo muito elevado para a execução dos serviços contratados, e que até a data do despacho, ou seja, 15/11/2008, não apresentou os documentos que prometeu; considerando que o profissional possua mais dois processos tramitando no conselho.Voto:Pela abertura de processo ético por entender que á indícios éticos na conduta do profissional Engenheiro Civil Moacyr Nicastro Filho, correspondente enquadramento dispostas nos ARTIGOS 8º, parágrafo I, III, IV,V; ARTIGO 1º parágrafo I alienar a . da resolução 1002 de 26/11/2002 da CONFEA

ANTÔNIO LUIS ROÇAFA53

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - INDAIATUBA

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SF-69/2008 CREA-SP

HISTÓRICO:Trata-se de processo onde a promotoria de justiça do consumidor e da cidadania, solicita informação da existência de ARTs para serviços de obras hidráulicas no condomínio habitacional Mario Covas (CDHU) pelas empresas; “portal das águas” ; “Souza Individualizadora de água em Condomínio”; “Oasis Individualizadora e administradora de manutenção de água em condomínios LTDA”. Em ofícios nºs 1519/07; 1520/07;1521/07, a UGI de Sorocaba, informou a promotoria de justiça do consumidor e da cidadania de Itu, a não existência de registro das empresas referidas e por consequência , a não existência de ARTS emitidas pelas empresas.Em consulta aos sistemas atualizados, verificou-se que a empresa “Souza Individualizadora e Administradora de água em Condomínios LTDA”, apresenta registro junto a este Conselho. A mesma foi notificada para apresentar a ART, mas não houve atendimento. Com relação as empresas “Oasis Individualizadora e administradora de manutenção de água em condomínios LTDA” e “Portal das águas”, foram enviados memorando 007/08 e 008/08 para suas jurisdições tomarem as providências necessárias.

Parecer

Considerando a não apresentação da ART solicitada (na folha 15) para a empresa Souza Individualizadora e Administradora de água em Condomínio LTDA.Considerando que as empresas Oasis Individualizadora e administradora de manutenção de água em condomínios LTDA” e “Portal das águas” e Portal das águas, não possuam Registro neste Conselho.

VotoVoto para que seja lavrado o alto de notificação e infração, referente a solicitação de cópia das ARTs da obra referida para a empresa Souza Individualizadora e Administradora de água em Condomínio LTDA, e solicitação da apresentação de Profissional responsável técnico legalmente habilitado, por estar infringindo o disposto no artigo 59 da lei federal 5194/66.

ANTÔNIO LUIS ROÇAFA54

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - ITU

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SF-331/2010 CREA-SP

Considerando os apontamentos feitos pela Superintendência Jurídica deste Conselho quanto à extinção da punibilidade em decorrência do Art. 1º da Lei 9.873/99 e considerando qua a Administração Pública deve rever os seus atos administrativos quando não estão em condonância com a Lei, sugiro, salvo melhor ju[izo, que a Decisão de fls. 196 seja revista e que todos os atos realizados após 19/04/2012 sejam anulados, inclusive o processo de natureza SF aberto em nome do denunciado.

Assim deve a CEEC reunir seus Conselheiros e em votação regimental decidir pela manutenção ou anulação da Decisão 314/12. Em caso de anulção, encaminhar os autos à UGI responsável e instruir o processo SF de infração à alínea "a" com cópia da nova decisão da Câmara e comunicar as partes sobre o ocorrido, com consequente extinção do feito, nos termos do artigo 52, inciso II da Resolução 1008/04 do CONFEA.

ANTÔNIO CARLOS BUENO GONÇALVES55

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - RIO CLARO

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SF-740/2011 CREA-SP

Histórico: À fls. 03 a 167 o Eng. Nelson Newton Ferraz, inscrito no CREA-SP sob o nº 060059839-2 apresentou denúncia do trabalho de perícia elaborado pelo Eng. José Flávio Guedes, inscrito no CREA-SP sob o nº 060051593-4, alegando que seu laudo de avaliação de impacto no imóvel vizinho a construção de sua responsabilidade, foi tendencioso e com informações erradas, levando a causar prejuízo ao denunciante. Para embasar a denúncia foram anexados os laudos produzidos pelo denunciado e o laudo produzido pelo denunciante, que se conflitam na conclusão dos trabalhos de recuperação do dano causado pela obra ao imóvel vizinho.A obra do Eng. Nelson Newton Ferraz durante a escavação para execução da fundação, provocou um desmoronamento do muro do imóvel vizinho, provocando o deslizamento do corredor lateral da edificação vizinha e colocando em risco a estabilidade da estrutura da residência, por estar localizada a montante do terreno da obra do denunciante. Conforme alegações do denunciante imediatamente ao ocorrido, foi iniciada a obra de escoramento e reconstrução do muro, de maneira estrutural para conter o aterro do imóvel vizinho. Após a reconstrução do muro de arrimo, foi reformada toda a calçada do corredor do imóvel vizinho, mesmo assim o proprietário do imóvel vizinho entrou com ação judicial alegando que a estrutura da sua residência estava abalada em virtude do desmoronamento, tendo sido designado pelo Juiz de Direito o Eng. José Flávio Guedes para elaborar a perícia e laudo sobre as condições da edificação. O eng. José Flavio Guedes apresentou um laudo inicial em 17/08/09 anexo à fls. 77 a 79 informando que o imóvel havia sido estabilizado, estando estável e não apresentando qualquer risco aos seus moradores, também informou que o corredor de acesso ao imóvel estava totalmente recuperado, bem como as estruturas que sustentam a cobertura do corredor. Ainda neste laudo o Eng. Jose Flavio Guedes informa que quanto as trincas nas paredes, danos nos pisos e estado feioso em que se encontra a moradia, este último por estar fechada desde novembro/2008 por conta da interdição, esses problemas serão objeto do laudo pericial a ser elaborado no prazo normal de trinta dias. Posteriormente em 15/01/2010 o Eng. José Flávio apresentou o seu laudo final de avaliação do imóvel vizinho anexo à fls. 81 a 147, descrevendo o estado atual do imóvel após quatro meses da primeira vistoria, em seu laudo ele informa que a construção sofreu movimentações na fundação, em decorrência do serviço mal feito na contenção do aterro entre os dois imóveis, causando novas trincas e afundamento do piso da edificação em pontos isolados, em decorrência da movimentação do solo e avaliação do impacto na estrutura da residência, o perito Eng. Jose Flávio Guedes indica em seu laudo que a demolição da edificação impactada pela obra de responsabilidade do Eng. Nelson Newton Ferraz e construção de uma nova residência no mesmo padrão da existente seria uma solução economicamente mais viável do que a recuperação dos danos causados na fundação e estrutura da residência atual, apresentando um valor a título de indenização para que o proprietário do imóvel danificado possa providenciar a construção nova. À fls. 149 a 167 o denunciante apresenta um laudo Contestatório e Relatório de Vistoria descrevendo que o imóvel objeto do impacto pela construção de responsabilidade do denunciante, não havia sido afetado em sua fundação ou estrutura em decorrência do desmoronamento do muro e aterro, que não houve quase alterações das condições do imóvel, em relação as fotos tiradas em junho de 2008 com as fotos tiradas em janeiro de 2010, que mesmo com a construção em mal estado, não há qualquer risco de colapso. Também é justificado pelo denunciante em seu laudo contestatório a divergência do nível do lençol freático encontrado pela sondagem feita pela construtora e pela análise feita pelo perito judicial.À fls. 168 a 170 foram anexados pesquisa no sistema do CREA-SP informando a regularidade do registro profissional dos profissionais envolvidos no objeto da denúncia, a saber: Eng. Nelson Newton Ferraz, Eng.

CARLOS ALBERTO MENDES DE CARVALHO56

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UOP - TABOÃO DA SERRA

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Jose Flavio Guedes e Eng. Maida Ferreira Jacomette, estando ambos aptos a prestarem serviços de engenharia perante o CREA-SP. Em 28/04/11 foi recebido oficio pelo Eng. Nelson Newton Ferraz informando que havia sido instaurado o presente processo administrativo para apurar a sua denúncia (doc. fl. 171). Em 28/04/11 foi recebido pelo Eng. Jose Flavio Guedes oficio informando que havia sido instaurado o presente processo de denúncia contra o mesmo, concedendo-lhe o prazo de 10 dias para manifestação (doc. fl. 172). Em 28/04/11 foi recebido pela Eng. Maida Ferreira Jacomette oficio informando que havia sido instaurado o presente processo de denúncia, concedendo-lhe 10 dias para manifestação (doc. fl. 173). Em 29/04/11 o Eng. Jose Flavio Guedes protocolou oficio solicitando a dilatação do prazo para manifestação por mais 30 dias (doc. fl. 176 a 177). Em 09/05/11 a Eng. Maida Ferreira Jacomette apresentou sua manifestação alegando ser a denuncia contra o Eng. Jose Flavio Guedes, por ter atuado como perito e que a mesma não era alvo da denúncia, tendo ainda se manifestado favorável ao trabalho do perito judicial e informado que o sócio do Eng. Nelson Newton Ferraz aceitou o laudo produzido pelo perito judicial concordando em ressarcir o autor do processo judicial quanto aos prejuízos que lhe foram impostos pela má execução da obra, porém pela teimosia do colega Eng. Nelson Newton Ferraz foi gerado esse impasse (doc. fls. 181 a 183). Em 27/11/11 o Eng. Jose Flavio Guedes apresentou oficio solicitando novo prazo para apresentação de sua defesa, por entender necessário anexar ao processo cópia de documentos que estão entranhados no processo judicial, considerando-se que o processo judicial está arquivado em Jundiaí (doc. fl. 184 a 185).Parecer: Considerando-se que o denunciado apresentou oficio em 27/11/11 solicitando prazo para apresentar documentos imprescindíveis para sua defesa e até o momento não o fez; Considerando-se que salvo o laudo apresentado pela Eng. Maida Ferreira Jacometti que apresenta ART do seu serviço (doc. fl. 44), o Eng. Nelson Newton Ferraz não apresentou ART de responsabilidade técnica pela execução da obra, pela execução dos laudos elaborados em sua defesa; O eng. Jose Flavio Guedes também não apresentou ART referente a elaboração do Laudo Judicial, objeto de contestação e denúncia apurada neste processo; Considerando-se que foi informado pelo denunciado que o processo judicial encontra-se arquivado, o que nos leva a concluir que o referido processo foi finalizado;Voto: Pelo encaminhamento deste processo à UGI de origem para adoção das seguintes medidas:a) Notificar o Eng. Nelson Newton Ferraz a apresentar a ART de responsabilidade técnica pela execução da obra que ocasionou o sinistro no imóvel vizinho, bem como apresentar a ART referente a elaboração dos laudos produzidos pelo mesmo em sua defesa;b) Notificar o Eng. Jose Flavio Guedes a apresentar a ART de responsabilidade técnica pelo laudo judicial apresentado em processo judicial, o qual ocasionou a presente denuncia, bem como apresentar a documentação elencada em seu oficio datado de 27/11/11 (doc. fl.184 a 185);c) Providenciar diligência ao Fórum da Comarca de Osasco para extrair cópia da sentença final do processo judicial nº 130/2009 da 8ª Vara Cível, a fim de verificar o desfecho do litígio entre as partes.

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VI . IV - OUTROS / CONSULTAS

SF-1998/2009 TRADE INFORMÁTICA LTDA

HISTÓRICO: Folhas 02/05: Trata-se de empresa participante da IX - FUIP – Feira Internacional de Segurança e Proteção.Folhas 11/24 e 34/39: Foi acostado o Contrato Social, cujo item “j” do artigo 3º demonstra que a empresa tem como atividade: Montagem e comercialização de equipamentos eletro-eletrônicos.Folhas 31: A empresa apresentou as atividades desenvolvidas, à saber:Importação e comercialização de equipamentos para a área de segurança e controle de ponto;Desenvolvimento e comercialização de sistemas de computador na área financeira e mercado de segurança;Treinamento e suporte técnico para clientes.Folhas 62: A empresa foi notificada à reabilitar seu registro neste Conselho. Folhas 65: A empresa foi autuada através do ANI nº 512.149, lavrado em 26/11/09, por infração ao parágrafo único do art. 64 da Lei Federal nº 5.194/66.Folhas 69: A interessada não apresentou defesa, mas solicitou o parcelamento da multa. Folhas 98: Consta a informação que a empresa pagou a multa, porém não regularizou a situação junto à este Conselho.

PARECER E VOTO:Considerando que não foram apuradas, pela fiscalização, as reais atividades desenvolvidas pela interessada;Considerando que não foi efetuada pela gerência de fiscalização, objetivando a motivação da Notificação e do Auto de Infração, a caracterização das atividades da interessada como atividades de Engenharia, com base nos artigos 7º e 9º da Resolução do CONFEA nº 1.008/04 e no artigo 50 da Lei federal nº 9.784/99;Considerando que a Notificação de folhas 62 contraria o disposto nos artigos 71 e 73 da Lei Federal 5.194/66, bem como os artigos 8 e 43 da Resolução do CONFEA nº 1.008/04, ao somente mencionar o valor máximo da multa a que estaria sujeito o infrator e não a sua faixa de valor, bem como não detalhar a irregularidade constatada, ao apresentar a capitulação da infração, diverso dos fatos descritos, acarretando, portanto a sua nulidade, com base no inciso VII do art. 47 da Resolução do CONFEA nº 1.008/04;Considerando que o ANI nº 512.149 contraria o disposto no artigo 11 da Resolução do CONFEA nº 1.008/04, ao não detalhar a atividade da interessada, bem como não detalhar a irregularidade, assim como não apresentar a capitulação completa da penalidade e não apresentar a data da verificação da ocorrência, fatos este que tornam nulo o AI, tubo baseado nos incisos IV e VII do art. 47 da Resolução do CONFEA nº 1.008/04.Voto: Pelo envio do presente processo à UGI da Capital Oeste para que proceda em conformidade com o supra exposto e após o processo deve retornar à CEEC para o relato final.

LUIZ SCHIMIDT57

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UGI - OESTE