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7/25/2019 CanalMoz_nr1535
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www.canalmoz.co.mz | ano 7 | nmero 1535 | Maputo, Quinta-Feira 03 de Setembro de 2015
Director:Fernando Veloso | Editor:Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda
Sede:Av. Samora Machel n. 11 - Prdio Fonte Azul, 2 Andar , Porta 4, MaputoRegisto:18/GABINFO-DEC/2009
e-mail:[email protected] | [email protected]:823672025 - 823053185
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Desinformao internacional
Associated Press diz que Castel-Branco,Veloso e Mbanze foram considerados
culpados pelo tribunalMaputo (Canalmoz) Uma no-
tcia errada posta a circular pelaagncia norte-americana Associa-ted Press (AP) est a criar agita-
o e preocupao internacional.Num despacho de 31 de Agosto,dia do jugamento, a AssociatedPress noticia que o Tribunal con-siderou culpados Castel-Bran-co, Fernando Veloso e FernandoMbanze, no processo da alegadainjria Presidente da Repblicade ento, Armando Guebuza, ede atentado segurana do Es-tado, processo movido pela Pro-
curadoria-Geral da Repblica.Num texto com o ttulo Mo-zambique: Journalists, academicfound guilty of defamation [Mo-ambique: Jornalistas e acadmi-co considerados culpados de di-famao], a Associated Press diz
que, na passada segunda-feira, ojuiz considerou culpado o econo-mista Carlos Nuno Castel-Branco,por difamar o ex-Presidente da
Repblica Armando Guebuza, de-pois de o criticar num texto pu-blicado no Facebook em 2013.
A notcia errada da AP acrescen-ta que o mesmo juiz consideroutambm culpados os jornalistasFernando Mbanze e Fernando Ve-loso por terem publicado o textonos seus jornais. Mais frente,a agncia diz que os trs conhe-cero a sentena em Setembro.
Mas a nica informao correctana notcia da Associated Press ade que a sentena ser anunciadaneste ms de Setembro. A verdade que o juiz ainda no se pronunciousobre o caso. Na passada segunda--feira, apenas houve julgamento. A
procuradora Sheila Matavele leu aacusao, os advogados e os rusapresentaram a sua defesa, ten-do o Ministrio Pblico, que o
acusador, mantido a acusao e opedido a condenao dos rus. OTribunal ainda no se pronunciou,apenas marcou a leitura da sen-tena para o dia 16 de Setembro.
Mais: Fernando Veloso, ape-sar de ter sido convocado para ojulgamento, ainda no foi acu-sado, e, at agora, no se sabea que ttulo foi convocado ao
Tribunal. Veloso est a fazer tra-tamentos de sade na Europa.A informao errada da As-
sociated Press foi reproduzidaem outros jornais estrangeiros ecriou alguma preocupao a n-vel internacional. (Matias Guente)
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Maputo (Canalmoz) O Gover-no de Moambique deu incio aoprocesso de criao de condieslegais internas e externas para acomercializao de diamantes mo-ambicanos no mercado interna-cional. No ms passado o Governoaprovou o regulamento de comer-cializao de diamantes, metaispreciosos e gemas, para formalizar e
regular a venda de metais preciosos.Moambique descrito comosendo um pas com potencial paraa explorao de diamantes. EmJunho deste ano foi anunciada adescoberta de 16 diamantes noprojecto que a empresa australianaDiamonds Save Project desen-volve na conuncia do rio Save,entre o Sul e o centro de Moam-bique, junto da fronteira com oZimbabwe. As progresses e pers-pectivas de pesquisa indicam queo empreendimento vai aumentaro processamento de cascalho decem para mil toneladas por dia,para encontrar mais pedras, prati-camente conrmadas como sendode qualidade e valor comercial.
Para entrar no mercado interna-cional de comercializao de dia-mantes, o Governo de Moambiquedever observar alguns procedi-
mentos e regras estabelecidas pelasNaes Unidas, nomeadamente osistema de certicao do Processode Kimberley para o comrcio in-ternacional de diamantes em bruto,e que tem como objectivo evitar
que os diamantes de guerra conti-nuem a nanciar conitos armadose a desacreditar o mercado legtimode diamantes em bruto no mundo.
O Processo de Kimberley [Kim-berley Process Certication Sche-me (KPCS)] visa certicar a origemde diamantes, a m de evitar a com-pra de pedras originrias de reas deconito. Foi criado em 2003 com o
objetivo de evitar o nanciamentode armas em pases africanos emguerra civil. Em 2000, diversos pa-ses aceitaram o Processo de Kim-berley, comprometendo-se a s ad-quirir diamantes brutos certicados(com procedncia conrmada porcerticado ocial) e a recusar im-portaes vindas de reas de coni-to. Trata-se de uma importante ten-tativa de romper o vnculo entre oestmulo s guerras civis e a comer-cializao de recursos naturais va-liosos. Kimberly a cidade na Su-a onde foi assinado o documento.
O Governo j aprovou tambmo decreto que cria a Unidade deGesto do Processo de Kimberley,Metais Preciosos e Gemas (UGPK),um rgo tcnico governamen-tal que tem como funo princi-pal garantir a implementao doProcesso de Kimberley com qua-
lidade. Para scalizar as acesda UGPK, o Governo decretou acriao do Conselho Nacional doProcesso de Kimberley (CNPK).Espera-se que seja anunciado embreve quem so as pessoas que vo
constituir os dois rgos criados.At abril de 2004, quarenta e trs
Estados constavam como parte doProcesso de Kimberley: Angola,Armnia, Austrlia, Bielorssia,Botswana, Brasil, Bulgria, Cana-d, Repblica Centro-Africana,China, Repblica Democrtica doCongo, Repblica do Congo, Costado Marm, Crocia, Unio Euro-
peia, Gana, Guin, Guiana, ndia,Israel, Japo, Coreia, Nigria, Leso-tho, Malsia, Maurcias, Nambia,Romnia, Rssia, Singapura, SerraLeoa, frica do Sul, Sri Lanka, Su-a, Tanznia, Tailndia, Togo, Ucr-nia, Emirados rabes Unidos, Esta-dos Unidos da Amrica, Venezuela,Vietname e Zimbabwe. Actualmen-te 71 pases so signatrios do acor-do. Angola citado como o primei-ro pas a implementar o sistema decerticao de origem para a expor-tao de diamantes. Este ano, An-gola assumiu a presidncia rotativado Processo de Kimberley. A cheaangolana, no entanto, assumidano mesmo ano em que o activistaRafael Marques de Morais julgadopor ter publicado o livro Diaman-tes de Sangue: Tortura e Corrup-o em Angola, em que denunciaabusos na explorao diamantfera
na provncia da Lunda Norte. An-gola substitui a China no cargo.
O objectivo deste sistema evitarque os diamantes de guerra conti-nuem a nanciar conitos armadose a desacreditar o mercado legtimo
Moambique prepara comercializaode diamantes
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Ou, de facto, nunca existiram?
de diamantes em bruto. Na expor-tao, o Processo de Kimberley visaimpedir a remessa de diamantesbrutos extrados de reas de conitoou de qualquer rea no legalizadaperante o Estado-membro. Na im-
portao, o Processo de Kimberleyvisa impedir a entrada de remessasde diamantes brutos sem o Certi-cado do Processo de Kimberley dopas de origem. Os Estados-mem-bros do processo esto proibidos derealizar atividades de importaoe exportao de diamantes brutosoriginrios de pases no-partici-pantes no Processo de Kimberley.
Igualmente cou acordado queos pases produtores controlaro aproduo e o transporte dos dia-mantes em bruto desde a mina ato ponto de exportao. As remessas
de diamantes em bruto sero sela-das em embalagens inviolveis, epara cada remessa ser emitido umcerticado do Processo de Kimber-ley. Alm disso, os pases reexporta-dores devero garantir que apenas
os diamantes em bruto exportadosou importados ao abrigo de um cer-ticado do Processo de Kimberleyentraro no circuito de transacesentre a importao e a exportao.A indstria diamantfera introduzirum sistema de auto-regulao a mde apoiar os esforos do Governo.
Segundo estimativa do ConselhoMundial de Diamantes (WDC), de-vido ao entendimento alcanadoem Kimberley, actualmente maisde 99 % da produo mundial dediamantes provm de fontes no--conituosas e so ocialmente
comercializados sob os auspciosdo Processo de Kimberley, atual-mente endossado por 71 pases,enquanto menos de 1% provm dereas de conito remanescentes.Os mesmos dados indicam que,
em Maro de 2006, a ONG Par-ceria frica-Canad, baseada emOttawa (Canad), emitiu um rela-trio, atravs do qual denunciavaque aproximadamente 50 % dasexportaes de diamantes brasilei-ras seriam irregulares, chegandoa sugerir a suspenso do pas doProcesso de Kimberley, facto queno ocorreu. O nvel de exploraode diamantes dos pases africanosainda no considerado desej-vel, mesmo estando acima de 60%dos diamantes produzidos a n-vel mundial. (Eugnio da Cmara)
Beira (Canalmoz) O que se pre-tendia um processo para protegerum PR esgotado e sem simpatiasmesmo no seio de seu partido aca-ba por ser a repetio de proces-sos judiciais e extrajudiciais queo passado recente ou longnquodo pas guarda na sua memria.
Julgar camaradas por heresiasou crimes fabricados j foi feito no pas-sado com ou sem mandato judicial.
Quando as circunstncias acon-selham ou quando os polticos seexcedem na sua busca de proemi-
nncia, muitos actos acabam porse revelar apressados e contrriosa uma agenda digna desse nome.Recomendar e instruir que se colo-quem alguns cidados no banco dosrus por causa de opinies emitidasno gozo dos seus direitos um ata-que desesperado de quem no tem
postura para defender-se. um actodesesperado de um grupo de cida-dos que se julgava dono e senhor deum pas chamado Moambique.
Depois de esmagada a resis-tncia interna no Congresso de
Pemba, algum pensou que tinhamandato suciente para abocanharos poderes democrticos do pas.
Com base nos nomeados paraocuparem cargos-chave em dife-rentes sistemas ou rgos gover-namentais iniciou-se uma cam-panha de gloricao do lder,
boa maneira norte-coreana.Esquadres de escribas e co-
mentaristas, analistas e quejan-dos lanaram-se numa ofensiva dediabolizao dos incmodos.De imperativo nacional a aps-
Desapareceram as eminncias pardas?
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por No Nhantumbo
Canal de Opinio
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tolos da desgraa, muitos foramos termos elaborados para lavarimagens e pintar um quadro con-veniente face a uma situao deconitos com gravidade crescente.
Quando se substituem esquadres
de escribas por esquadres da mor-te, tudo muda de feio, e congu-ra-se um quadro tpico de sequestrodo Estado. Um renomado membroda Frelimo ter cunhado o termoEstado capturado pelo crime orga-nizado, e os dias que correm do--lhe razo, pois acumulam-se evi-dncias de incapacidade dos rgoscompetentes lidarem com assuntosdo frum da proteco e defesa civil.O nmero de crimes atpicos mul-tiplicam-se e as investigaes poli-ciais poucos ou nenhuns resultadostrazem, pelo menos para o pblico.
Quando se esperava que o novoExecutivo de Filipe Jacinto Nyusitrouxesse celeridade, contundnciae eccia no combate ao crime, oque nos dado a ver uma PRM des-provida de ideias e de capacidades.
Armas de guerra transformam-seem instrumentos para assaltos a ban-
cos e a cidados. A sua proveninciajamais conhecida, e os seus auto-res tambm desaparecem sem dei-xar rastos, mesmo que estes existam.
O que preocupa e supera qual-quer manifesto eleitoral que a vidados moambicanos e os seus direi-tos so violados de maneira grotes-ca e brbara. Tornou-se expedientea justia pelas prprias mos nasperiferias urbanas do pas. Engrossa
o nmero de desempregados e in-digentes que, em desespero, recor-rem a todo o tipo de esquemas pararoubar, mesmo que isso signiqueou passe por tirar a vida de outrem.
O trabalho infantil e de jo-vens em condies precriase desumanas visvel e cres-cente por tudo o que canto.
E, compatriotas, onde andamas nossas eminncias? Onde es-
to as nossas reservas morais?Onde esto os nossos ancios,aqueles que fazem parte de gru-pos de renomados ancios defrica? Que dizem para o pas,num momento crtico como este?
Os tons eivados de racismo comque alguns comentaristas apre-sentam os assuntos em discussonos dias de hoje demonstram quese est regredindo e recorrendo adiscursos oportunistas para defen-der correligionrios e mentores.
Ningum est contra a defesa dasoberania, dos seus rgos e da segu-rana nacional ou do Estado. O queno se pode estar a favor de inven-es, de golpes de convenincia a fa-vor de endeusados lderes polticos.
Uma autntica estratgia de su-foco e de represso silenciosa daliberdade de expresso no con-seguiu passar despercebida por
vozes de diversos quadrantes quese tm feito ouvir. Os moambica-nos corajosamente assumem quea Independncia duramente con-quistada por todo um povo nopode ser asxiada por novos colo-nos, por uma nova Polcia poltica.
Se algum tinha dvidas so-bre a heroicidade dos moam-bicanos, agora tem a oportu-nidade de ver que estes so
cidados ciosos das suas liberdadese dos seus direitos constitucionais.Assiste-se a uma mistura de v-
rios combates em frentes diferentes,mas convergentes. O pas reclama,
e os seus cidados reclamam porliberdade, no s de expresso ede manifestao, mas tambm dedireito de acesso aos seus direi-tos polticos e econmicos. Umaelite que se queria transformar em
proprietria do pas v a sua es-tratgia atrapalhada e desmisti-cada. Anal no passava de umaelite parasita e lesa-ptria, desna-turando o ideal independentista.
Aliaram-se para delinquir e usur-par prerrogativas. Aliaram-se pararetalhar o pas a seu bel-prazer, co-locando mordaas na boca dos seusconcidados, em nome de umadisciplina alegadamente partidria.
Face reaco de intelectuais, jor-nalistas e polticos, viram-se a desco-berto e desnorteados. Cegos por umpoder que julgavam perptuo, cria-ram e inltraram os seus agentes emtudo o que rgo governamental,judicial, policial, e da passaram adesferir golpes contra tudo o que eraconsiderado adversrio e inimigo.
A sua caracterstica principalevidenciada pelos seus discur-sos e proclamaes a intole-
rncia, arrogncia e prepotncia.Em m de regime que lhes apa-
nhou de surpresa, visto que estavamconvencidos de que estava garan-tida a sua permanncia no poder,em vez de reconhecer o m de es-trada, continuam manipulando osseus tentculos em defesa de seustatus. Quando isso choca comos interesses nacionais, inventamlegalismos e pretextos constitucio-
nais para atacar os opositores pol-ticos. Dos seus ataques no escapaqualquer voz discordante, nem quea razo e os factos demonstremque, mais uma vez, esto errados.
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Na cidade de Tete
Patro assassina guarda que permitiuroubo da sua motorizada
A IV Repblica agoniza pa-ralisada porque ainda no temespao de manobra para de-nir a sua agenda e implemen-tar as suas ideias ou programas.
A equipa governamental montada
custa de cedncias e de compro-missos no se consegue armar eagir com homogeneidade. A presen-a dominante de guras da III Re-pblica em lugares de relevo minaa possibilidade de normalizao emoralizao rpida da governao.
Tete (Canalmoz) Carlos Manuel,
gerente de uma loja de bebidas deno-minada Alves Bottle Store, em Tete,espancou at morte o seu prprioguarda, alegadamente porque este dei-xou que a sua mota, que estava esta-cionada ao lado da loja, fosse roubada.
O gerente chegou loja e estacionoua sua motorizada, mas no informou aoguarda que havia deixado o seu trans-porte no recinto do estabelecimento.Como o local frequentado por muitagente, quando regressou para ir busc-
-la, a motorizada j no estava no local.Furioso, foi perguntar ao guarda ondeestava a mota, e este disse que nemsabia que o gerente tinha estaciona-do a mota ali fora. O guarda prometeu
Maputo (Canalmoz) A Embai-xada de Portugal realiza hoje aentrega ofcial s autoridades mo-ambicanas do esplio do ex-Gover-nador-Geral de Moambique, JosTristo de Bettencourt, que gover-nou Moambique de 1940 a 1946.
Enquanto um Comit Centralda Frelimo reestruturado no sur-ge e uma nova Comisso Polti-ca seja eleita, o pas continuaraos solavancos e com uma ame-aa real de retorno s confronta-
es militares que j se anunciamem alguns teatros operacionais.J temos o nosso Csar, mas
o Senado de Roma no o deixaagir e no se sabe se ser, de fac-to, o Csar unicador do seupartido, ou quem ir dirigir o
ao gerente que haveria de averiguar,
mas o patro no quis saber. Pegouno guarda e algemou-o s grades deproteco do estabelecimento. Desa-tou aos pontaps e murros contra oguarda, de nome Bernardo Mavica.
A agresso foi de tal modo exageradaque o guarda contraiu ferimentos gravese comeou a perder sangue. O gerentepensava que o guarda sabia onde estava amota. Insistiu no espancamento, at queo guarda no aguentou mais e morreu.
Segundo funcionrios do estabeleci-
mento contactados pelo Canalmoz,quando o guarda j estava inanima-do e j no gritava, e se pensava quej estava morto, o gerente levou-o aoHospital Provincial de Tete. Mas j
O acto est marcado para a manhde hoje no Arquivo Histrico de Mo-ambique. O esplio ser entreguepela Fundao Mrio Soares [ex-Pre-sidente da Repblica de Portugal] e tera presena do embaixador de Portugal,Jos Augusto Duarte, de Joel das Neves
aprofundamento das clivagens.queles que simpaticamente so
ou eram chamados de nossas emi-nncias ou reservas morais exige--se um posicionamento inequvocoface grave situao que o pas vive.
H que defender Moambique da-queles que querem ostensivamenteo seu retrocesso e neocolonizao.
Moambique jamais admiti-r o regresso da barbrie e quese ponham algemas s pa-lavras. (No Nhantumbo)
era tarde demais. Na entrada do Ban-
co de Socorros do Hospital, Bernar-do Major Cavinga foi declarado bito.Natural do distrito de Marrupa, provn-
cia do Niassa, a Bernardo Cavinga chega-ra cidade de Tete h trs anos, procuraduma oportunidade de emprego. Segun-do fontes prximas do malogrado, come-ou numa empresa de limpeza e fumiga-es, e mais tarde foi trabalhar na loja debebidas em que veio a ser assassinado.
H duas semanas atrs, Bernardo Ca-vinga tinha realizado o exame extraordi-
nrio, porque pretendia ingressar numauniversidade, para fazer o curso de Direito.O homicida est neste momen-
to nas mos da Polcia, onde correo auto n.o 305/2015. (Jos Pantie)
Tembe director do Arquivo Histricode Moambique, e de Alfredo Caldei-ra, da Fundao Mrio Soares. Mui-tos moambicanos tm estado a exigira devoluo de objectos e bibliogra-fa histrica nacional que continuaem mos portuguesas. (Redaco)
Estado moambicano recebe hoje espliode Tristo Bettencourt