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CarboidratosAlimentos ricos em energia:
- Cereais (arroz, aveia, trigo)
- Raízes e tubérculos (cenoura, beterraba)
- Leguminosas (feijão, ervilha, soja)
- Frutas (banana, manga, maçã)
- Mel
- Açúcar comum, retirado da cana.
Carboidratos
A energia que o ser vivo utiliza em suas atividades provém da
oxidação de alimentos, através da respiração celular.
Os carboidratos são oxidados (queimados) mais facilmente e
também e liberam energia.
Também formam a membrana celular e são, além de outras
estruturas corporais.
Carboidratos(classificação)
São formados basicamente por átomos de Carbono, Hidrogênio eOxigênio
Podem ser classificados em:
Monossacarídeos: glicose, ribose, frutose e galactose.
Dissacarídeos: Maltose, sacarose, lactose.
Polissacarídeos: Amido, glicogênio e celulose.
Monossacarídeos
Classificadas em:
Trioses (3 átomos de C)
Tetroses (4 átomos de C)
Pentoses (5 átomos de C)
Hexoses (6 átomos de C)
Heptoses (7 átomos de carbono)
A glicose é uma hexose.
É o glicídio mais usado pelos seres vivos como fonte de
energia.
É fabricada pelos vegetais através da fotossíntese.
É armazenada na forma de polissacarídeos.
Polissacarídeos
Um polímero formado pela união de vários monômeros. Celulose
possui 10 mil moléculas de glicose. São insolúveis em água.
PolissacarídeosAmido (amilo)
Mais usado pelas plantas como reserva energética.
É a principal fonte de energia da nossa alimentação.
Sua digestão é feita pela enzima amilase, resultando em muitasmoléculas de maltose, depois quebradas em glicose.
Glicogênio
Reserva energética dos animais. Formando pela união de milharesde moléculas de glicose.
Encontrado em músculos estriados e fígado.
Celulose
Glicídio mais abundante da natureza, forma a estrutura dosvegetais.
Só é digerida pela enzima celulase, produzida por bactérias eprotozoários.
Lipídios (características gerais)
- Importante reserva energética.
- Podem ser armazenados de forma mais concentrada que os
carboidratos.
- São insolúveis em água.
- Nos vertebrados, são armazenados nas células adiposas
(adipócitos), onde permanecem como pequenas gotas suspensas
no citoplasma. O conjunto dessas células forma o tecido adiposo.
- Normalmente, é o excesso de glicose nos tecidos que leva a
formação de lipídios no tecido adiposo.
A maneira pela qual o tecido adiposo se distribui em homens e
mulheres é diferente e no caso das mulheres há forte influência dohormônio estrogênio.
- São untuosos (escorregadios).
Lipídios (funções)
- Atua como isolante térmico em animais que vivem em ambientes
frios;
- Atuam na formação da membrana plasmática;
- Formam hormônios e vitaminas;
- Reserva de energia;
- Transporte de nutrientes e vitaminas lipossolúveis;
- Isolante térmico;
- Isolante que permite a condução do impulso nervoso;
- Protege contra impactos;
- Fornecimento imediato de energia (combustível celular).
Tipos de Lipídios
Glicerídeos – São lipídios que atuam como reserva energética, fornecedor
de energia imediato e isolante térmico, além de amenizarem impactos
mecânicos. Óleos e gorduras são exemplos de glicerídeos e podem ser
classificados de acordo com o seu ponto de fusão. Gorduras são lipídios
sólidos, na temperatura ambiente, obtidos a partir de animais. Já os óleos
são lipídios líquidos, na temperatura ambiente, obtidos a partir de produtos
vegetais.
Ceras – Atuam como importantes substâncias impermeabilizantes. São
comuns em folhas e frutos, mas também são produzidas por animais, como
é o caso das aves e das abelhas.
Fosfolipídios – Lipídios que possuem fosfato em sua estrutura e são
encontrados nas membranas celulares e no tecido nervoso (bainha de
mielina)
Carotenoides – São importantes pigmentos fotossintetizantes que, além
de participarem desse processo, dão coloração a frutos, flores e outras
partes vegetais. A coloração gerada pelos carotenoides vai do amarelo ao
vermelho.
Esteroides – Destacam-se por sua estrutura química bem mais complexa,
sendo bastante diferentes dos outros lipídios. Como exemplo de
esteroides, podemos citar os hormônios sexuais, a vitamina D, outros
hormônios, entre outros . Sem dúvidas, o esteroide mais conhecido e mais
importante é o colesterol, que, apesar de ser fundamental para o
organismo, está bastante relacionado com problemas cardíacos.
Os riscos do uso desregrado de esteroides anabolizantes
Basicamente, as pessoas usam os esteroides para ter uma melhora do
desempenho físico e um aumento da massa muscular. Essas drogas, mais
conhecidas como anabolizantes, podem “ajudar” também a diminuir a
gordura corporal, entretanto, os riscos e os efeitos do seu uso fazem dos
“benefícios” irrisórios.
Os anabolizantes geralmente são injetados diretamente no músculo, mas
alguns deles estão disponíveis na forma de comprimidos ou cremes que são
aplicados à pele. A maioria das pessoas que utilizam esteroides estão
cientes dos riscos do seu uso.
Tomar esteroides regularmente provoca uma série de alterações físicas,
não somente o aumento da massa muscular. Seu uso também pode levar
a condições médicas potencialmente perigosas, como pressão alta
(hipertensão), ataques cardíacos ou até mesmo o câncer.
Os efeitos do uso de esteroides em homens podem incluir:
•Calvície;
•Problemas graves de acne;
•Desenvolvimento de mamas;
•Dor de estômago;
•Infertilidade;
•Testículos encolhidos;
•Disfunção erétil;
•Aumento do risco de desenvolver câncer de próstata e fígado;
•Diminuição da contagem de espermatozoides.
Nas mulheres, os efeitos
podem ser:
•Desejo sexual aumentado;
•Inchaço no clítoris;
•Diminuição dos seios;
•Voz mais intensa (roca);
•Perda de cabelo;
•Problemas graves de acne;
•Problemas menstruais.
COLESTEROL
O colesterol é a molécula básica para a construção dos esteroides. Énormalmente encontrada em alimentos de origem animal, tais como osderivados do leite, carnes e ovos.
Esse composto é extremamente importante para o seu funcionamentonormal de nosso organismo.
O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares emnosso corpo e está presente no coração, cérebro, fígado, intestinos,músculos, nervos e pele. Nosso corpo usa o colesterol para produziralguns hormônios, tais como vitamina D, testosterona, estrógeno, cortisole ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.
Aproximadamente 70% do colesterol é produzido pelo nosso próprioorganismo, no fígado, enquanto que os outros 30% é proveniente dadieta.
O colesterol é transportado pelo sangue até as células através detransportadores de colesterol próprios (lipoproteínas produzidas pelofígado): LDL –mau colesterol e HDL – bom colesterol.
Chama-se mau colesterol ao LDL porque, se estiver elevado, acumula-senas paredes das artérias (vasos sanguíneos que transportam sangue docoração para o corpo); o HDL é considerado bom porque transportacolesterol de outras partes do corpo de volta para o fígado, que removeo colesterol do organismo.
Quais são os riscos do mau colesterol ?
Quanto maior o seu nível de LDL no sangue, maior é a probabilidade de vir a
ter doença coronária, um problema em que, dentro das artérias coronárias,
se acumula placa (ateroma) feita de colesterol, gordura, cálcio e outras
substâncias do sangue. A este problema chama-se aterosclerose.
Com o tempo, o ateroma torna-se rígido e estreita as artérias coronárias,
limitando o fluxo de sangue oxigenado para o músculo cardíaco, o que pode
provocar angina de peito e enfarte. Quando se acumula nas artérias que
transportam sangue oxigenado para o cérebro ou para os membros, pode
ocorrer um acidente vascular cerebral ou doença arterial periférica,
respetivamente.
O que influencia os níveis de colesterol ?
Os genes determinam, em parte, a quantidade de colesterol produzida por cada
organismo, pelo que a tendência para ter (ou não) colesterol elevado pode ser
hereditária. O estilo de vida é igualmente importante, com destaque para a
alimentação, peso, nível de atividade física e o hábito de fumar.
Além disso, existem doenças que favorecem o aumento dos níveis de colesterol LDL,
como a diabetes, a obesidade, doenças genéticas e problemas da tiroide.
Também o stress pode aumentar os níveis de colesterol, quer por si próprio quer
porque pode conduzir ao consumo de mais alimentos gordos e snacks, refere a
mesma fonte.
Proteínas: características gerais
As proteínas são compostos químicos bastante abundantes no meio intra e
extracelular de todos os organismos. São constituídas por aminoácidos que formam
cadeias entre si por intermédio de ligações peptídicas (geralmente, elas são
imensos polímeros de aminoácidos) .
Geralmente, para ser considerada uma proteína, a cadeia deve apresentar mais de
setenta aminoácidos. Quando a cadeia é menor, o termo adequado é peptídeo.
Existe uma infinidade de proteínas nos seres vivos, e elas variam de espécie para
espécie. Organismos de um mesmo grupo apresentam mais proteínas
semelhantes, o que não acontece com seres muito distintos. As proteínas
diferenciam-se principalmente pelo número de aminoácidos, pelos tipos envolvidos
(existem 20 tipos diferentes de aminoácidos na natureza) e pela posição que cada
um ocupa na cadeia proteica.
As proteínas podem ser classificadas em dois grandes grupos: as globulares e as
fibrosas. As proteínas globulares formam estruturas com formato esferoide. Nesse
grupo, são encontradas importantes proteínas, tais como as enzimas e anticorpos.
Já as proteínas fibrosas organizam-se em forma de fibras ou lâminas, e as
cadeias de aminoácidos ficam dispostas paralelamente. Diferentemente das
globulares, estas são pouco solúveis em água. O colágeno, a elastina e a fibrina
são exemplos desse tipo de proteínas.
Além dessa classificação, podemos considerar as proteínas como simples e
compostas (conjugadas). As proteínas simples apresentam apenas aminoácidos.
Nas proteínas compostas além de aminoácidos, existe um composto que não é
formado por aminoácidos. As lipoproteínas transportadoras de colesterol
representam um bom exemplo de proteínas compostas.
Utilizando-se como base seus níveis de organização, as proteínas também podem
ser classificadas em primárias, secundárias, terciárias e quaternárias. Na estrutura
primária, observa-se que a cadeia polipeptídica é linear e não apresenta, portanto,
ramificações. Na estrutura secundária, por sua vez, observa-se que a proteína não
está esticada, e sim torcida e dobrada, o que muitas vezes lembra a estrutura do
DNA. Já na estrutura terciária, observa-se uma organização tridimensional globosa
exclusiva das proteínas globulares. Por fim, temos as proteínas quaternárias, que
formam grandes enovelados. Uma proteína só pode ser classificada como
quaternária se apresentar duas ou mais cadeias polipeptídicas terciárias.
Uma característica importante das proteínas é sua capacidade de desnaturação. Ao
serem submetidas, por exemplo, ao calor excessivo, agitação, radiação e alterações
químicas bruscas, observarmos que as estruturas secundárias e terciárias desses
compostos orgânicos alteram-se de maneira irreversível, o que causa a perda de
suas propriedades. É por isso que, ao cozinhar alguns alimentos, perdemos muito do
seu poder nutricional. Por isso, nosso corpo não suporta temperaturas muito
elevadas. Febre alta pode alterar nossas enzimas e demais proteínas, pondo o corpo
em elevado risco de vida ou levar a morte.
Construindo proteínas
As proteínas são macromoléculas formadas por uma sucessão de moléculas
menores conhecidas como aminoácidos. A maioria dos seres vivos, incluindo o
homem, utiliza somente cerca de vinte tipos diferentes de aminoácidos, para a
construção de suas proteínas.
A síntese de proteínas é um processo rápido, que ocorre em todas as células do
organismo, mais precisamente, nos ribossomos, organelas encontradas
no citoplasma e no retículo endoplasmático rugoso. Esse processo pode ser dividido
em três etapas:
1º. TranscriçãoA mensagem contida no gene (porção do DNA que contém a informação genética
necessária à síntese proteica) é transcrita pelo RNA mensageiro (RNAm). Dessa
forma, a molécula de RNAm replica a mensagem do DNA, migra do núcleo para os
ribossomos, atravessando os poros da membrana do núcleo e forma um molde para
a síntese proteica.
2º. Transporte de aminoácidos até os ribossomosNessa etapa, atua o RNA transportado (RNAt), que leva os aminoácidos dispersos
no citoplasma, provenientes da digestão, até os ribossomos
3º. Síntese de proteínas (tradução das informações do DNA)
Nessa fase, a mensagem contida no RNAm é seguida (lida) e o ribossomo a utiliza
para sintetizar a proteína de acordo com a informação dada.
Os ribossomos são formados por duas subunidades. Na subunidade menor, ele faz
ligação ao RNAm, na subunidade maior há dois sítios (1 e 2), em que cada um
desses sítios podem se unir a duas moléculas de RNAt. Uma enzima presente na
subunidade maior realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos, o RNA
transportador volta ao citoplasma para se unir a outro aminoácido. E assim, o
ribossomo vai percorrendo o RNAm e provocando a ligação entre os aminoácidos.
Aminoácidos: as unidades das proteínas
Aminoácidos são substâncias orgânicas que apresentam em sua constituição dois
grupos funcionais diferentes: uma carboxila (referente aos ácidos carboxílicos) e um
amino (referente à amina).
Na estrutura de um aminoácido, o grupo amino e a carboxila não estão ligados
diretamente. Na realidade, eles estão ligados de forma indireta, pois o grupo amino
está sempre ligado ao carbono de número 2 da cadeia.
A união de dois ou mais aminoácidos leva à formação das proteínas, macro-
moléculas que apresentam diversas funções importantes para um organismo.
Existem cerca de 20 aminoácidos diferentes em toda a natureza. No entanto, desses
aminoácidos, o organismo humano não consegue sintetizar (produzir) nove deles:
histidina, lisina, leucina, metionina, isoleucina, fenilalanina, treonina, triptofano e
valina. Por essa razão, eles são chamados de aminoácidos essenciais e devem ser
são obtidos obrigatoriamente na alimentação. Já os outros 11 são produzidos pelo
próprio organismo e são chamados de aminoácidos não essenciais.
Fontes de proteínas
Onde encontrar proteínas:
Confira a seguir uma lista de alimentos que apresentam em sua constituição
proteínas, ou seja, sequências de aminoácidos:
Carne bovina; Carne suína; Aves; Peixes; Ovos; Arroz; Milho; Lentilha; Castanhas
(amêndoas, amendoim, do Brasil, de caju, etc.); Leite e seus derivados (iogurte,
queijos, etc).
Funções das proteínas
- Construção de novos tecidos do corpo humano.
- Atuam no transporte de substâncias como, por exemplo, o oxigênio.
- Atuam no sistema de defesa do organismo, neutralizando e combatendo vírus, bactérias e
outros elementos estranhos. Vale lembrar que os anticorpos são compostos por proteínas.
- Agem como catalizadoras de reações químicas que ocorrem no organismo dos seres
humanos. As enzimas exercem esta importante função.
- Estão presentes na composição de vários fluídos produzidos pelo corpo como, por
exemplo, leite materno, esperma e muco.
- Presentes nos alimentos, quando ingeridas, fornecem energia para o corpo humano
(aminoácidos são combustíveis de nossas células epáticas).
- As proteínas estruturais (tubulina, por exemplo) são responsáveis por dar resistência e
elasticidade aos tecidos.
- Originam alguns hormônios.
- As proteínas encontradas na membrana plasmática atuam como receptoras, emitindo
sinais para que a célula possa desempenhar suas funções vitais.