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8/16/2019 CARBURACÃO
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CARBURACÃO
O carburador e a unidade fundamental do sistema, pois deve ser capaz de dosar a proporção correta de combustível e ar requerida nas diversas faixas de operação. Chama-se carburação o processo de misturar combustível e ar com a finalidade de
obter uma mistura correta. Existem dois tipos de carburador bia ou nível constante, e o mais usado de pressão.
!"-se o nome de vaporização ao fen#meno da passa$em de um liquido para oestado $asoso. % vaporização toma, por&m v"rios nomes se$undo as circunstancias emque se processa.
A) VAPORIZAÇÃO ' (ropriamente dita chama-se quando os vapores se formamem ambiente de depressão ou v"cuo.
B) EVAPORAÇÃO ' Chama-se quando vapores se formam lentamente nasuperfície dos líquidos sob condiç)es normais de pressão e temperatura.
C) EBULIÇÃO ' E a vaporização violenta provocada pelo calor.
(assaremos a$ora a entender como funciona o carburador de bia* % mistura utilizada como fonte de ener$ia nos motores a explosão deve servaporizada, e para entendermos como o combustível se vaporiza, devemos nos reportaraos princípios de VENTURI que prova o TEOREMA DE BERNOULLI. +uando um fluido passa atrav&s de um tubo na parte mais estreita chamada$ar$anta do E/01 ele acelera e cria uma $rande depressão que transforma a$asolina liquida em pulverizada e o bico in2etor por onde sai a $asolina esta situadoexatamente nesta re$ião. O ar 2" esta no seu estado ideal, mas a $asolina precisa passar para o estado devapor. O carburador elementar e 2ustamente o r$ão que conse$ue fazer talvaporização.
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/m carburador elementar de vaporização e constituído de um recipiente 3%4,com uma tubulação em 5n$ulo reto 364, localizado no eixo de um tubo 3C4.
% extremidade do tubo 3C4 e aberta para o ar livre e a outra li$ada ao tubo deadmissão do cilindro o funcionamento desse carburador e o se$uinte*
Com o motor parado a $asolina esta na "rea 3%4 e no tubo 364 no mesmo nível,se$undo o principio dos vasos comunicantes. essas condiç)es a $asolina não sai peloorifício do tubo vaporizador 364 localizado no tubo 3C4. 7e o motor começar a funcionar haver" uma aspiração de ar no tubo 3C4 econsequentemente uma depressão 8v"cuo9 que provoca uma vaporização r"pida da$asolina existente no tubo vaporizado que se mistura com o ar aspirado pelo motor. (ara aumentar a depressão no tubo 3C4 e com isso facilitar a vaporização, coloca-seno tubo 3C4 um duplo cone chamado de difusor ou tubo de E/01. e2amos a$ora o esquema mais completo.
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otificamos vamos adicionar ao esquema, por exemplo* acima do E/01 a borboleta 8que & respons"vel pela quantidade de ar que entra no carburador9. E dentro do recipiente 3%4 que chamamos de cuba ou c5mara de flutuação,colocamos a bia e o estilete. Com a cuba cheia de $asolina proveniente da bomba
principal a bia sobe mantendo o nível e bloqueando 2untamente com o estilete, novaquantidade de $asolina.
GICLEUR (GIGLÊ) – 7ão furos calibrados que re$ulam a passa$em de ar ou de$asolina.
BOLHA DE VAPOR
O combustível permanece no estado liquido at& ser descarre$ado no fluxo de ar:esse combustível pode vaporizar nas linhas e em outras unidades: nessas condiç)esformam-se as bolhas de vapor que restrin$em o fluxo, causando problemas parciais nomotor e em outras situaç)es at& sua parada total. r;s causas podem ocasionar as bolhas de vapor*- 0edução de pressão.- Excessiva turbul;ncia do combustível, causada pelo trabalho da bomba.- %lta temperatura. Em $randes altitudes a pressão do combustível no tanque e muito baixa. Essacondição diminui o ponto de ebulição e provoca a formação de bolhas.
Em potencia de decola$em usa-se uma mistura rica para evitar detonação ousuperaquecimento, visto que este tipo de mistura refri$era o motor.
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%ula ?= ' @AAB
7e depois do motor a mistura for excessivamente pobre poder" ocorrer um retorno dechama 82ato de fo$o que sai pela entrada de ar no carburador9, este fen#meno acontecedevido a queima lenta da mistura e o fo$o mi$ra pelo sistema de indução.
SISTEMAS DO CARBURADOR
%pesar de proporcionar um funcionamento adequado nos diversos re$imes ocarburador possui cinco sistemas.
@9 1EO0 (01C1(%D9 F%0CG% DE%=9 717EF% !E %CEDE0%HIO 0%(1!%J9 717EF% !E CO0ODE !E F17/0%
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7e o motor estiver muito quente a mistura poder" continuar queimando atrav&s de pontos quentes sem, todavia acusar pr&-i$nição, o motor continua funcionandoirre$ularmente e se não houver queima no cilindro, certamente queimara no cano dedescar$a. Esse e um caso em que poder" causar acidentes em al$u&m perto da h&lice.
+uando o motor e cortado pela mistura as velas de i$nição continuam a centelhar e
queimar a mistura at& que o carburador cesse de mandar a mistura $asolina>ar.(ara que ha2a bombeamento de ar fresco atrav&s do sistema de indução, osfabricantes de motor aconselham que antes das h&lices pararem a manete de aceleração
permaneça totalmente aberta.+uando o motor estiver parado a chave de i$nição devera estar na posição 8OLL9.O sistema economizador 8economiza apenas em v#o de cruzeiro, tamb&m conhecido
como v#o econ#mico9, e interli$ado com a manete de pot;ncia e entra emfuncionamento quando a borboleta esta acima de M
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emos que salientar a baixa pressão que o combustível e descarre$ado no bicoin2etor, a operação brusca que e observada sob o combustível na cuba 8c5mara deflutuação9 e finalmente a principal desvanta$em que e sua tend;ncia ao con$elamento. %s principais partes do carburador de bia são as se$uintes*
@- Fecanismo da bia e sua c5mara.- 7istema principal de medição.=- 7istema de marcha lenta.J- 7istema de controle de mistura.
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Esse in2etor fica localizado na $ar$anta do E/01: o princípio defuncionamento de um carburador & diferença de pressão entre a pressão atmosf&rica e ade pressão na $ar$anta do E/01. O combustível sai do in2etor como uma nevoa fina 8atomizado9 e minTsculas
partículas de combustível rapidamente se vaporizam no ar.
SISTEMA DE MARCHA LENTA
Com a borboleta quase fechada na velocidade de marcha lenta a passa$em de ar pelo E/01 e tão baixa que não h" condição do combustível se vaporizar: todaviaexiste sucção dos ;mbolos. +uando da partida dos motores para provocar fornecimento de ar que se mistura aocombustível pulverizado acima da borboleta 2ato de marcha lenta. Esse processo e aplicado somente no carburador de bia.
E considerado marcha lenta at& @AN de abertura da borboleta e sua re$ula$em8marcha lenta9 e feita no eixo da borboleta.
SISTEMA DE ACELERAÇÃO RAPIDA
+uando a borboleta e aberta rapidamente, um $rande volume de ar passa peloE/01, todavia o debito de $asolina que sai do bico in2etor não e proporcional Rquantidade de ar que foi admitido. esse momento a mistura apresenta-se muito pobre: para vencer esta tend;ncia ocarburador possui uma unidade chamada bomba de aceleração r"pida. Esse sistema consiste de uma bomba de pistão simples operado atrav&s de haste
pelo controle do acelerador 8manete de potencia9, abrindo uma linha de combustível nosistema principal ou na $ar$anta do E/01. +uando o acelerador e aberto o pistão se move para baixo e o combustível enche ocilindro: 7e a manete e levada para frente lentamente ele vaza atrav&s de uma passa$em
para c5mara de flutuação, mas se for empurrada bruscamente emitira uma car$a decombustível e enriquecera a mistura no E/01.
SISTEMA DE CONTROLE DE MISTURA
+uando a altitude aumenta o ar fica menos denso: a "rea de baixa pressão criada noE/01 e mais dependente da velocidade do que da densidade do ar. % ação do E/01 arrasta o mesmo volume de combustível atrav&s do in2etor
em baixas ou altas altitudes. (or esse motivo a mistura fica enriquecida quando a altitude aumenta: isso podeser operado manualmente ou automaticamente atrav&s do corretor altim&trico oucontrole autom"tico de mistura.
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SISTEMA ECONOMIZADOR
(ara obtermos uma proporção de mistura o mais uniforme possível temos noscarburadores um dispositivo chamado sistema economizador, cu2a função e dosar a
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adição de $asolina o mais uniformente possível a fim de que não ha2a uma misturamuito rica embaixo re$ime e nem muito pobre em alto re$ime. Esse re$ime consiste em $eral de um estilete ou a$ulha comandada aps certo5n$ulo de abertura da borboleta, deixando então passar atrav&s de um $icl; deenriquecimento, maior quantidade de $asolina no vaporizador 8in2etor9.
%partir de M
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CARBURADOR DE PRESSÃO
O carburador de pressão assim como o carburador de bia mede e dosa a$asolina e ar que passa para o motor.
o entanto esse tipo de carburador o combustível e dosado atrav&s de $icl; sob pressão positiva.
Em um in2etor 8bico in2etor9 localizado abaixo da borboleta que re$ula a passa$em de ar. %s vanta$ens desse carburador*
@- ão h" formação de $elo pela vaporização de combustível.
- Faleabilidade completa, efeitos de $ravidade e ener$ias desprezíveis.=- % dosa$em ar>$asolina e correta para quaisquer re$imes do motor.J- % pulverização da $asolina sob pressão 8mínima de
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b9 @A * @ - E a mistura entre$ue ao motor durante a operação de decola$em.Essa mistura produz menor pot;ncia que @,< * @, mas esfria internamente ac5mara de combustão evitando a detonação.
c9 @,< * @ ' E a mistura de maior pot;ncia em qualquer condição operacional.d9 @< * @ ' E a mistura quimicamente correta os $ases de escapamento que
aparecem na combustão desta mistura não apresentam nem oxi$;nio e nem$asolina.e9 @M * @ ' E a mistura econ#mica. +uando o motor recebe essa mistura,
produz maior pot;ncia com um menor consumo.f9 < * @ ' Dimite pobre de queima. Fisturas mais pobre do que essa não
queimam por falta de $asolina.
SISTEMA DE SUPERALIMETAÇÃO
A) MOTOR NÃO SUPERALIMENTADO
o motor comum não superalimentado o pistão aspira o ar atrav&s da rarefaçãoque ele cria dentro do cilindro. (ortanto a pressão no tubo de admissão e sempre menorque a pressão atmosf&rica.
Os motores não superalimentados perdem pot;ncia devido a altitude porque h"diminuição da quantidade de ar.
A) MOTOR SUPERALIMENTADO o motor superalimentado o ar & aspirado por um compressor que o comprime eo envia sob pressão para o carburador. % pressão de admissão, portanto pode ser maior que a pressão atmosf&rica: ummotor superalimentado pode funcionar em altitude como se estivesse no nível do mar,
por&m acima de uma altitude critica ele começa a perder pot;ncia. O67*. % pressão de admissão e controlada pelo piloto atrav&s de um man#metrocalibrado em pole$adas de mercTrio 81G9. +uando a aeronave est" com o motor parado o man#metro não indica zero e sima pressão barom&trica local.
SISTEMA DE INJEÇÃO DIRETA
o sistema de in2eção direta o combustível e pulverizado dentro dos cilindros. % bomba in2etora alimenta a v"lvula distribuidora, que por sua vez reserva um fluxocontinuo para cada cilindro de acordo com tempo de admissão. O ar vem por um caminho e o combustível vem por outro e se misturam dentro dac5mara de combustão do lado da v"lvula de admissão. Cada cilindro & provido de um bico in2etor que & identificado atrav&s de letras ounTmeros sextavados. Em al$uns sistemas de in2eção direta a v"lvula distribuidora in2eta combustíveldiretamente no tubo de admissão.