Upload
jesus-martin-pari-espinoza
View
48
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
muy bueno
Citation preview
r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524
Revista da
ASSOCIAO MDICA BRASILEIRA
www.ramb.org .br
Artigo d
Carcindiagn
Marcos Jos Guia Servico deb Faculdadec Faculdade d Centro de
informa
Histrico do a
Recebido em
Aceito em 2
On-line em 1
Palavras-cha
Carcinoma
Terapia
Diagnstico
Hepatite B
Hepatite C
Neoplasias
Keywords:
Hepatocellu
Therapy
Diagnosis
Hepatitis B
Trabalhoe Oncobiolo
Autor parE-mail:
0104-4230/$http://dx.doe reviso
oma hepatocelular: epidemiologia, biologia,stico e terapias
Antnio Gomesa, Denise Goncalves Priolli b,lherme Tralhoc,d e Maria Filomena Botelhoa,d,
Biofsica, Instituto Biomdico de Investigaco da Luz e Imagem, Coimbra, Portugal de Medicina, Universidade de So Francisco, Braganca Paulista, SP, Brasilde Medicina, Departamento de Cirurgia, Cirurgia 3, Hospitais Universitrios de Coimbra, Coimbra, PortugalInvestigaco em Meio Ambiente, Gentica e Oncobiologia, Coimbra, Portugal
es sobre o artigo
rtigo:
18 de junho de 2012
3 de maro de 2013
4 de setembro de 2013
ve:
hepatocelular
do fgado
r e s u m o
O carcinoma hepatocelular o quinto tipo de cncer mais comum em homens e o stimo
em mulheres, diagnosticado todos os anos em mais de meio milho de pessoas por todo
o mundo. Em Portugal, sua incidncia e mortalidade so baixas, comparativamente a
outros tipos de cnceres. No Brasil, no municpio de So Paulo, segundo dados divulgados
pelo Sistema nico de Sade (SUS), a incidncia do cncer primrio de fgado foi de 2,07/
100.000 habitantes. Apesar de a grande maioria dos casos (85%) afetar principalmente pases
em desenvolvimento, sobretudo onde a infeco pelo vrus de hepatite B (HVB) endmica,
a incidncia em pases desenvolvidos cada vez maior. Esta patologia est associada a
inmeros fatores de risco no s ambientais, mas tambm genticos, os quais, cada vez
mais, despertam interesse na procura pelo melhor conhecimento da patologia, muito
associada ainda a diagnsticos tardios e maus prognsticos. Dos tratamentos disponveis,
poucos doentes so aqueles que usufruem das suas escassas vantagens, estimulando cada
vez mais a pesquisa de novas formas de teraputica. Esta reviso pretende, de forma breve
mas completa, identicar fatores de risco, vias moleculares e bioqumicas, siopatologia,
diagnstico e possveis abordagens clnicas do carcinoma hepatocelular.
2013 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.
Hepatocellular carcinoma: epidemiology, biology, diagnosis, andtherapies
lar carcinoma
a b s t r a c t
Hepatocellular carcinoma is the fth most common cancer in men and the seventh in
women, as is diagnosed in more than half a million individuals worldwide every year.
In Portugal, its incidence and mortality rates are low compared to other types of cancers.
In Brazil, in the city of So Paulo, according to data released by the Brazilian Unied Health
System (Sistema nico de Sade - SUS), the incidence of primary liver cancer was 2.07/
100,000 inhabitants. Although the vast majority of cases (85%) mainly affect developing realizado no Instituto Biomdico de Investigaco da Luz e Imagem, e no Centro de Investigaco em Meio Ambiente, Genticagia, Coimbra, Portugal.a [email protected] (M.F. Botelho).
see front matter 2013 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.i.org/10.1016/j.ramb.2013.03.005
r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524 515
Hepatitis C
Liver neoplasms
countries, especially where infection by hepatitis B virus (HBV) is endemic, the incidence
in developed countries is increasing. This pathology is associated with several risk factors,
o gen
ease,
reatm
earch
ident
poss
Carcinom
O hepatocacncer primprincipais ccnceres, sque a faz pode ser chepatite, oua regeneraco risco deO CHC temaltssimo comumentfase sintomde vida mdos tratamen
O CHC crias, o tobservado comuns notem origemos canais bcas primro angiossarepitelioide heptico pr
Anualmmilho de mados reveconsequen60.200 novocer o quinto(g. 1).1,2
Em Portcomparativdados do Gtipos de ctipo de patrelacionadatituto Naci979 bitos pintra-hept
A Organa segunda devido sunente africCHC baixa
ia. Eoresdos Tcas.aiorses cia
te B a. Oroxi
do fs muHC rtornontribplicouou dado, comculttoras
presegua inc0 habdo u
parca deestimugere
para femas de00.00tivam
s dnot only environmental but als
better understanding of this dis
poor prognosis. Of the available t
ges, increasingly stimulating res
review aimed to briey but fully
pathophysiology, diagnosis, and
a hepatocelular
rcinoma ou carcinoma hepatocelular (CHC) orio do fgado, ou seja, o cncer derivado das
lulas do fgado os hepatcitos. Como os demaisurge quando h mutaco nos genes de uma clulase multiplicar desordenadamente. Essa mutacoausada por agentes externos, como o vrus da
pelo excesso de multiplicaces das clulas, comoo crnica nas hepatites crnicas, o que aumenta
surgimento de erros na duplicaco dos genes. por caracterstica ser muito agressivo, com
ndice de bito aps o incio dos sintomas, maise ictercia e/ou ascite. Se for detectado apenas natica, o paciente sem tratamento tem expectativaia inferior a um ms, sendo que mesmo nessa fasetos disponveis so limitados e pouco ecazes.onstitui 70-85% das neoplasias hepticas prim-umor primrio do fgado mais frequentementee se constitui em um dos tumores ma lignos mais
mundo. Por outro lado, o colangiocarcinoma, que nos colangicitos, clulas epiteliais que revestemiliares, constituem 10-15% das neoplasias hepti-ias. Os restantes 5% so tumores incomuns, comocoma primrio heptico, o hemangioendoteliomaheptico, o hemangiopericitoma, ou o linfomaimrio.ente, o CHC diagnosticado em mais de meiopessoas em todo o mundo. Os ltimos dados esti-lam 748.300 novos casos de CHC e 695.900 mortostes a esta doenca. Na Europa, foram diagnosticadoss casos no ano de 2008, tornando este tipo de cn-
mais comum em homens e o stimo em mulheres
ugal, a taxa de incidncia desta patologia baixa,amente com outros tipos de cncer, de acordo comLOBOCAN 2008, representando 1,1% de todos osnceres. Quanto mortalidade associada a este
e a Bahos tumsileira Hepti
A mnos paincidnhepatisaarianpico apcncerentre a
O C(HVC) dos, coque tricontin
Os pasessos, dipromonsticoPaulo, (SUS), 100.00existinvidadepresen
As 2008 stanteso sexoAs taxe 1,1/1respec
Fatoreologia, responsvel por 2% de todas as mortess com cncer.3 S no ano de 2011, segundo o Ins-onal de Estatstica de Portugal, foram registadosor tumores malignos do fgado e das vias biliaresicas, 84 casos a mais que no ano anterior.4
izaco Mundial da Sade (OMS) aponta o CHC comocausa de bito por cncer na espcie humana,a alta incidncia no Oriente, em reas do conti-ano e do Pacco oeste. No Brasil, a incidncia de, sendo mais alta em estados como o Esprito Santo
Os principapelo HVB ede lcool, aatose hepfatty liver dimatose herhepatite auA distribuiCHC altame grupo tnetic, generating an increasing interest in attaining a
which is still associated with very late diagnosis and
ents, few patients benet from their scanty advanta-
of new forms of treatment against this disease. This
ify risk factors, molecular and biochemical pathways,
ible clinical approaches of hepatocellular carcinoma.
2013 Elsevier Editora Ltda. All rights reserved.
m So Paulo, o CHC o quinto em frequncia entre do aparelho di gestivo, segundo a Associaco Bra-ransplantados de Fgado e Portadores de Doencas
ia de casos desta doenca, cerca de 85%, ocorreem desenvolvimento, sendo as maiores taxas dedescritas em regies onde a infeco pelo vrus da(HVB) endmica: Sudeste Asitico e frica Sub-
CHC raramente ocorre antes dos 40 anos e atingemadamente aos 70 anos. A taxa de prevalncia dogado entre os homens 2-4 vezes maior que a taxalheres.elacionado com a infeco pelo vrus da hepatite Cu-se causa em maior ascenso nos Estados Uni-uindo para a crescente incidncia do CHC no pas,u, enquanto a taxa de sobrevivncia em cinco anosabaixo dos 12%.s epidemiolgicos referentes ao CHC em algunso Brasil e Portugal, continuam exguos e disper-ando a organizaco e o planejamento de atividades
de sade, com impacto na prevenco e no diag-coce da patologia. No Brasil, no municpio de Sondo dados divulgados pelo Sistema nico de Sadeidncia do cncer primrio de fgado foi de 2,07/itantes. A idade mdia dos doentes foi de 54,7 anos,ma relaco masculino/feminino de 3,4:1. A positi-a HbsAg foi de 41,6%; para o anti-HVC, de 26,9%;
alcoolismo crnico, de 37%; e de cirrose, de 71,2%.5
ativas realizadas pelo GLOBOCAN referentes am que a taxa de incidncia de 3,5/100.000 habi-
o sexo masculino e de 1,2/100.000 habitantes parainino, traduzindo-se em 477 novos casos por ano.
mortalidade so, segundo a mesma fonte, de 3,40 habitantes para o sexo masculino e feminino,ente.
e riscois fatores de risco para o CHC incluem a infeco HVC, as doencas hepticas derivadas do consumo
exposico a aatoxinas e, principalmente, a este-tica no alcolica (NAFLD do ingls Non-alcoholicsease).6 Causas menos comuns incluem a hemocro-editria (HH), a decincia da Alfa1-Antitripsina, atoimune, algumas porrias e a doenca de Wilson.co desses fatores de risco entre os doentes comente varivel e depende de regio geogrca, raca
ico.7
516 r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524
2,5Casos/100 000 pessoas
4,0 6,0 9,3 9,4
Figura 1 Variaco regional das taxas de incidncia de CHC (idade padronizada). As taxas de incidncia apresentadas(nmero de casos por 100.000 habitantes) so referentes a ambos os sexos e todas as idades.106,107.
A maioria dos fatores de risco leva formaco e progres-so de cirrose, que est presente em 80-90% dos doentes comCHC. O risco cumulativo em cinco anos para que doentes por-tadores de cirrose desenvolvam CHC varia entre os 5% e 30%,dependendo da causa, com o maior risco entre os infetadoscom HVC, regio geogrca ou grupo tnico 17% nos EUA e30% no Japrisco para p
escalates adultosenquanto, mente todo
onde a infeco por HVB vertical, cerca de 90% das pessoasinfectadas sofrem evoluco crnica da doenca, com frequenteintegraco do vrus no DNA hospedeiro.9,10 A relaco entreHVB e cncer varia muito segundo os pases considerados e ostipos de provas laboratoriais utilizadas para o diagnstico dadoenca,11 o que est sendo modicado com as novas tcnicas
gnssar d0% ate
nfeccara
53
p
Figura 2 o, por exemplo e o estgio da cirrose, com o maioracientes com a doenca descompensada.8
mundial, aproximadamente 50% de todos os doen- com CHC sofrem de infeco crnica com HVB,em criancas, essa associaco ocorre em pratica-s os casos. Em zonas endmicas da sia e da frica,
de diaApe
entre 7sequencom idade p
DiabetesObesidadeSndromeMetablica
Aflotaxinas
PredisposioGentica
OutrosLeses do DNAMutao da TP
Aumento de NO
Cancergenos
VrusVHB/VHClcoolTabaco
Cloreto deVinilo Hepatite crnica
cirrose
Ativao da protenado ncleo do VHC
Ligao p53
Ligao p53
formao de
Ativao da
Inibe a via do
Inibe a expressoda p21WAF
ROS.
Diminuio daexpresso da
Ativao da
Ativao doWnt/-catenina
Wnt/-cateninaIL-8; TNF; TGF- 1;
TGF-.
EGFR.
Sobrexpresso Displasia
Sobrexpressodo TNF- e INF-
Rea
o inflam
atria
Muta
o da
p53
Disfun
o da
Rb
Rege
nera
o he
Inativa
o da
p16
Transativao da HBx
do VEGF.
Induz a
E-caderina
Eventos moleculares no desenvolvimento das etapas do carcinomtico, em especial de PCR.e o HVB poder causar CHC na ausncia de cirrose,
80% dos doentes sofrem de cirrose heptica con- infecco com HVB. O risco de CHC entre pessoaso com HVB, aqueles que apresentam positivi-antgeno de superfcie de Hepatite B (AgHBs),
a p53Me
tilao
aberr
ante
do DN
A
ticaCHCprecoce
CHCAvanado/Metasttico
Disfun
o da
Rb
Ativa
o da
-caten
ina
Muta
o d
Redu
o da
expre
sso
da p2
1WAF
1/ClP1
Inativa
o da
E-cad
erina
a hepatocelular.39,4648,50,5356,5861,63,6567,7074.
r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524 517
maior em homens idosos expostos h muito tempo ao vrus,que apresemicotoxinaapresentam(HVD), tmforam infecmado de Ccom HVC, cparte do risavancada o
Um estutrou que a jovens aduna dcada de 1970. Essresultado ddependentedescrito o p
Marcado90% dos p30-50% nosentre indivno momenvrus da imvavelmentee prolonga60 g, tomande risco belada indepede 1,5-2,0, qa infecco HVB.16
O desengue, para ode 1990, redassociada a0,3% nos EUtra HVB paimunoglobureduziu draTaiwan, a inuniversal p100.000 cria
A incidde doadorelatncia demento de cno ser vicasos de CO desenvolainda no vrus. Para o tratamenreduco da
Diversostram que 3infeco croutras causalteraces tose hepti
estudos de coorte com base populacional de EUA, Escandin-iwan e Japo, o CHC foi 1,5-2,0 vezes mais frequente em
do ladodia,olveo dit pquas
se ausa entrtivaso, dseso risco nmeclipdcomivac), qusuliaatentpergs doela Aal TPnte nliinasnvolv
ole
o eatorestiga
adosnfecos nismospedndos poB em
p.ex.4244
racorticu,5-kade ditos rmaue a
genrio es centam histria familiar de CHC, foram expostos as do tipo aatoxinas, consomem lcool ou tabaco,
coinfecco por HVC ou vrus de hepatite delta nveis elevados de replicaco viral de HVB, e/outados por HVB do gentipo C.10,1215 O risco esti-HC 15-20 vezes maior entre pessoas infectadasomparativamente a no infectados, sendo a maiorco adicional limitada queles com brose hepticau cirrose.16
do da anlise molecular evolucionria demons-infecco por HVC ocorreu em grande nmero deltos no Japo na dcada de 1920, no sul da Europae 1940 e na Amrica do Norte nas dcadas de 1960es casos, na Amrica do Norte, ocorreram comoa partilha de agulhas contaminadas entre toxico-s e devido a transfuses sanguneas,17 tendo sidorimeiro caso em 1989.res de infecco por HVC so encontrados em 80-acientes com CHC no Japo, 44-66% na Itlia e
Estados Unidos.7 Os fatores de risco para HCHduos infetados com HVC incluem idade avancadato da infeco, sexo masculino, coinfecco com ounodecincia humana (HIV) ou com HVB e, pro-, diabetes ou obesidade.1821 O consumo abusivodo de lcool, denido pela ingesto diria de 40-do bebida padro contendo 13,7 g de lcool, fatorm-estabelecido para o CHC, quer de forma iso-ndente, com um aumento do risco por um fatoruer combinado com outros fatores de risco, como
por HVC ou, em menor grau, com a infecco com
volvimento de rastreio ecaz ao doador de san- HVB na dcada de 1980 e para o HVC na dcadauziu drasticamente a incidncia de hepatite viral
transfuses, reduzindo suas taxas de 33% paraA.22 O desenvolvimento de vacinas ecazes con-ra pr-exposico proltica e a combinaco comlinas da hepatite B para ps-exposico prolticasticamente a incidncia da infeco de HVB.23,24 Emcidncia de CHC em criancas depois da vacinacoelo HVB reduziu de 0,70 para 0,35 casos porncas.25
ncia de HVC tambm diminuiu aps o rastreios de sangue, em 1990, mas devido ao tempo de
20 anos, desde a infecco aguda at ao apareci-irrose e de CHC, o impacto da diminuico do HVCsto antes de 2015. esperado que a incidncia deHC relacionados com o HVC continue a diminuir.vimento de vacina ecaz para a infecco por HVCocorreu devido elevada taxa de mutaco dodoentes com infecco crnica pelo HVB ou HVC,to com o interferon alfa tem sido associado
incidncia de CHC.2628
estudos conduzidos em pases ocidentais mos-0% a 40% dos doentes com CHC no apresentavamnica por HVB ou HVC, sugerindo a presenca deas para a doenca. Alguns pacientes apresentaramclnicas ou bioqumicas compatveis com estea-ca, como obesidade ou sndrome metablica. Em
via, Taobesoscontroem mdesenvnos nque ese em parecePor cadireta estimaContudnos paseja, delevad
Os daco livres ral, at(IKK-hiperin
As so pogos (Ascomunsada ptumortivamemeta-aaatoxo dese
Vias m
A relace os fde inveadequ
A idistintmecando hoO segugnicado HVgenos,TRAP1prolifeem pados (16varied
Mutransfociam qalgunsequilbmotoreque em no obesos.2932 Vrios estudos de casoss e alguns estudos de coorte demonstraram que,
o CHC tem probabilidade duas vezes mais de ser em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 do queabticos.33,34 A esteatose heptica no alcolica,resente em praticamente 90% de pessoas obesase 70% de pessoas com diabetes mellitus tipo 2,presentar como possvel fator de risco para CHC.35
dos escassos dados que estabelecem associacoe a progresso de esteatose heptica e CHC, as
atualmente disponveis do risco no so claras.evido elevada incidncia da sndrome metablica
ocidentais, qualquer aumento, por menor queo de obesidade ou diabetes podem traduzir-se emmero de casos de CHC.anismos patognicos envolvidos incluem peroxi-ica e estresse oxidativo, com produco de radicaiso passo para a iniciaco e a promoco tumo-o crnica do inibidor da quinase kappa betae leva inamaco, e brose heptica, devido nemia e hiperglicemia.36
toxinas, em especial a aotoxina B1 (AFB-1),es carcingenos hepticos produzidas por fun-illus avus e Aspergillus parasiticus), contaminantess cereais armazenados.37 Mutaco gentica cau-FB-1 no cdo 249 no eixo 7 do gene supressor
53 (transverso GC para TA) foi identicada e posi-correlacionada com a exposico aatoxina emses composta por 49 estudos.38,39 Alm disso, as
so sinrgicas com a infeco crnica por HVB paraimento de CHC.11
culares do hepatocarcinoma
ntre as vias moleculares da hepatocarcinogneses de risco associados a esta patologia motivoco, objetivando a quimioprevenco e tratamento
, personalizados e ecazes do CHC (g. 2).o crnica por HVB envolve trs mecanismosa mediaco da hepatocarcinognese. O primeiro
envolve a integraco do DNA viral ao genomaeiro, induzindo instabilidade cromossmica.40,41
mecanismo proposto envolve vrias mutacesr inserco, resultando na integraco do genoma
locais especcos que podem ativar genes end-., RAR (receptor do cido retinico) , ciclina A eO terceiro mecanismo envolve a modulaco da
celular por meio da expresso de protenas virais,lar a protena X do HVB (HBx), com 154 aminoci-Da), que pode transativar ou sobre-expressar umae genes virais e celulares.44,45
estudos relacionam a HBx com o processo deco maligna que ocorre no CHC. Estudos eviden-
HBx pode coativar o processo de transcrico dees celulares e virais importantes, coordenando ontre a proliferaco celular e a apoptose.46,47 Pro-lulares de genes associados proliferaco, como a
518 r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524
interleucina 8 (IL-8), o fator de necrose tumoral (TNF), o fatorde transforfator de crcomo fator
A HBx cascatas sitribuindo pciclo celulagenes, comEstudos tampode ativaprotena pcatenina cida quinasefosforilacodo glicogn
Outro mCHC pelatranscricoEsses mecdiminuicocatenina naumentada alvo de dGSK-3.57 D-cateninavia como a
Tal comDNA de vrprotena-prtes da p53,reprimir a tHBx sobre das clulaspode tambsobrexpresdo endotlcondico d
Estudossividade aocasos de CContrariamintegrado asas interachepatocarcdo HVC adada, j quhepatocarccelular, da
Essa prROS por malm de sinteraco ccar o fato p21WAF1, lecelular.47
As vias Rtena do nTGF- e atitambm de
da -catenina em CHC de pacientes com HVC aproximada- o dobro, comparando as outras causas.68
o jmen
es carodundonesa vianio
nas molscen
impada tanteexpr
e INos hA deticarnadoativor seneseexpodo, estar sos dnandes HC
ugereidaslaresrmanvolatam
mas
tomaHC aproinal
espdiste6%),sinaia e
gia
nstio. Ao, deros fmaco do crescimento (TGF-1) e o receptor doescimento epidrmico (EGFR) so ativados, assimes de transcrico, com a transativaco da HBx.48,49
tambm parece estar envolvida na ativaco denalizadoras envolvendo a via Ras/Raf/MAPK, con-ara a desregulaco de pontos de vericaco dor,50 bem como para a ativaco de diversos onco-o o c-myc, c-jun e o c-fos, no citoplasma.51,52
bm demonstraram duas vias pelas quais a HBxr a via Wnt/-catenina, em colaboraco com aroto-oncognica Wnt-1, pela estabilizaco da -toplasmtica em clulas de CHC53 ou pela ativaco
regulada por sinal extracelular (Erk), que leva e, por sua vez, inativaco da cnase-3 da snteseio (GSK-3), estabilizando a -catenina.54
ecanismo alternativo de ativaco da Wnt em represso da E-caderina, por parte da HBx, na, pela hipermetilaco do promotor da E-caderina.55
anismos mostram a associaco da HBx com a da expresso da E-caderina e o acmulo de -o citoplasma e/ou no ncleo, levando ativaco
da -catenina.56 No estado normal, a -cateninaegradaco por meio da quinase da casena I e dae 20 a 90% de todos os CHC evidenciam ativaco da
, o que tem aumentado o interesse no estudo dessalvo teraputico atrativo.5860
o acontece a diversas protenas codicadas porus, a HBx pode ligar-se a p53, formando complexosotena e inativando atividades crticas dependen-
como a apoptose mediada pela p53,61 ou mesmoranscrico da TP53.62 Esses efeitos moduladores daa p53 fornecem a base da transformaco maligna. Adicionalmente a esse papel na apoptose, a HBxm contribuir para a tumorignese em CHC pelaso do potente fator angiognico de crescimentoio vascular (VEGF), evidenciado em estudos, sobe hipoxia.63,64
clnicos e epidemiolgicos atribuem maior agres- HVC que ao HVB, j que maior a frequncia deHC em pacientes com cirrose induzida por HVC.ente ao HVB, o HVC um vrus de RNA que no o genoma do hospedeiro, contudo ocorrem diver-es vrus-hospedeiro, tidas como responsveis pelainognese indireta do vrus. A protena do ncleoltamente conservada e tem sido amplamente estu-e se acredita que desempenha papel importante nainognese por meio da modulaco da proliferacoapoptose e da resposta imunolgica.otena do ncleo do HVC induz a formaco deeio da interaco com a protena choque Hsp60,e ligar p53, p73 e protena Rb.47,65 Essaom protenas supressoras tumorais parece expli-de a protena estar associada com a inibico davando inibico da apoptose e promoco do ciclo
af1/MAPK e Wnt/-catenina so ativadas pela pro-cleo do HVC, ao mesmo tempo em que inibe a via dova o recetor TNF-, e a via do NF-.58,66,67 Estudosmonstram que a frequncia de mutaces gnicas
menteCom
quenteinfeccom presultaangiogprpride oxigDNA emacro
Cre(NO),catalisimporsobre-TNF-NO nno DNvia anrelacio
A incrita ppatogque a ContuTP53 edos carelaciointerac
O Cque senvolvtocelutransfoo desee/ou tr
Sinto
Os sincam Cao comabdomteriana(23%), rcia (1(60%), o com
Patolo
O progsombrum ande out se sabe, a inamaco crnica e a infeco esto fre-te associadas ao aumento do risco de cncer. Asusadas pelos HVB e pelo HVC causam inamacoco de radicais livres, quimiocinas e citoquinas,
em danos do DNA, proliferaco celular, brose ee. Exemplo da reposta ao estresse inamatrio a
da p53.69 Radicais livres, como as espcies reativas ou de azoto, podem diretamente causar danos noprotenas, e/ou indiretamente causar danos nessasculas via peroxidaco lipdica.tes evidncias indicam que o monxido de azotoortante molcula de sinalizaco e de biorregulacopela famlia de enzimas NOS, desempenha papel
na carcinognese.70,71 Durante hepatite crnica, aesso de algumas citocinas proinamatrias, comoF- e IL-1, levam ao aumento das concentraces deepatcitos humanos.72 O NO pode causar danos
forma a induzir uma resposta ao estresse pelacinognica da p53 ou causar mutaces de geness ao cncer, como a TP53.70
aco mutacional do gene TP53 tem sido muito des-r um dos mecanismos moleculares envolvidos na
do CHC, especialmente em reas geogrcas emsico aotoxina B1 (AFB1) proeminente.39,73,74
apesar da mutaco GT no codo 249 do gene dabem relacionada exposico da AFB1, a maioriae CHC evidencia ausncia de mutaces de TP53,o essa inativaco a outros mecanismos, como as
com protenas virais.75
exibe alto grau de heterogeneidade gentica, o que mltiplas vias moleculares podem estar
na gnese de subconjuntos de neoplasias hepa-. Entender as bases moleculares e celulares dasces neoplsticas que ocorrem no fgado permitevimento de melhores estratgias para a prevencoentos mais ecazes para o CHC.
s do CHC no so especcos, geralmente indi-vancado e esto relacionados mais diretamentemetimento da funco do fgado. Pode existir dor
(entre 40% e 60%), que pode indicar peritonite bac-ontnea, tumoraco palpvel no abdome direitanso abdominal (45%), falta de apetite (45%), icte-
ascite (26%), emagrecimento (29%), mal-estar gerals de encefalopatia heptica desde sonolncia athemorragia digestiva (7%).76
e diagnstico
ico para os doentes com CHC , de maneira geral, sobrevivncia varia desde algumas semanas atpendendo da extenso do envolvimento tumoral eatores de prognstico.
r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524 519
O CHC pode apresentar quatro graus de diferenciaco(classicactolgicos d
CHC escl carcinom
para extr carcinom hepatoco hepatobl
A transfcesso graduallicas, altlares e molpode ser mnham o CHndulos sassociadosferativo e d
O InternMundial desicos, que em dimete ndulos LGDN mosqualquer rso caractede pequenformaces assemelhanquanto an
A distin um desaimuno-histtena de cho glipicanodisso, dadoquantitativsurvivina, pinicial.84
O diagnmes de imantomo-pdos marcadser possveheptica, ado tumor) anedticoslha), o diagde exame cador tumomodalidade
As diretos doentesradiolgicoo diagnstleso de pelares tpicocomputoriz
cia magntica (RM) que demonstra realce na fase arterial com depuraco do contraste na fase portal.a les
doidas em ses.
de nm esrma
vasc hepcut
de dos isa, lfa-f
prontar-iculaque,85,86
s elevm seva dres gtes o. A ilida
com
iam
esos ino grs delemeose. ocali, masa o p
avassicitrioLiverCUPlass
ica
sicaa de er tictomnte orcor ou o de Edmonson e Steiner, 1954) e cinco tipos his-iferentes:
erosante;a brolamelar (que apresenta maior facilidadeaco cirrgica, portanto melhor prognstico);a colangiocelular;langiocarcinoma;astoma (mais comum em criancas).
ormaco maligna dos hepatcitos em CHC pro-al que est associado a mutaces genticas, perdaseraces epigenticas e perturbaco das vias celu-eculares. A expresso fenotpica dessas alteracesanifestada por leses percursoras que acompa-C, denominadas ndulos displsicos.77,78 Esses
o distintos dos ndulos regenerativos benignos cirrose em virtude de seu elevado ndice proli-a clonalidade.ational Working Party of Terminology do Congresso
Gastroenterologia classicou os ndulos displ-so leses nodulares distintas maiores que 5 mmro, em ndulos displsicos de baixo grau (LGDN)displsicos de alto grau (HGDN).79 Os ndulostram apenas displasias leves e no expressamelaco com as neoplasias. J os ndulos HGDNrizados por maior densidade celular (alteracesas clulas) que os tecidos circundantes, exibindocaractersticas do tipo ndulo dentro do ndulo,do-se ao CHC bem diferenciado tanto radiologiaatomia patolgica.80,81
co entre ndulos HGDN e CHC em fase inicialo ainda por resolver. Painel de trs marcadoresoqumicos de transformaco maligna, como a pro-oque trmico (HSP) 70, a glutamina sintetase e-3, tem sido usado para os distinguir.82,83 Alms moleculares com base nos pers de expressoa gnica com os genes LYVE-1, a E-caderina e aermitem o diagnstico seguro de CHC em estgio
stico do CHC pode ser feito por meio de exa-agem, marcadores tumorais (exame de sangue) eatolgico (bipsia). Como nem sempre h aumentoores tumorais e a realizaco de bipsia pode nol (pela decincia de coagulaco da insucinciascite ou por diculdade de acesso pela localizacoou recomendvel (h risco terico, por relatos
, de disseminaco do tumor pelo trajeto da agu-nstico do CHC pode ser fechado pela presencade imagem com leso tpica e aumento em mar-ral ou pela presenca de imagem tpica em duass diferentes de exame de imagem.rizes para o diagnstico de CHC76 sugerem que
com cirrose e com massa detectada em estudo no necessitam de conrmaco por bipsia paraico de CHC. Critrios para esse diagnstico so:lo menos 2 cm de dimetro com padres vascu-s em imagens dinmicas obtidas numa tomograaada (TC) e ecograa com contraste ou ressonn-
rpidaPar
menostpico tro dev3-6 mednciamanttransfomentoartriasia pero riscoresultaimprec
A amenteaprese partmaior 20 g/Lvalorepoderetite atimulhee doengstricsensibvduos
Estad
Devidode casrose e dcritriopora eda cirrmultiftncia
Partros dana clados crof the Score), nostic C
Class
A clasa mdiqualquhepatetivamea prop maioes de 1-2 cm de dimetro so necessrios pelos estudos imagiolgicos dinmicos com realcecaractersticas do CHC. Leses
520 r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524
Tabela 1 Terapias dirigidas em carcinoma hepatocelular108113
Frmaco Via
Sorafenibe VEGSunitinibe VEG
Bevacizum VEG
Cetuximab EGF
Trastazum Her
Erlotininbe EGFGetinibe EGFLapatinibe HerRapamicin PIKEverolmus PIKXL-765 PIK
EMEA, Euro nasetelial vascu o-qurapamicina ase B
seu devidorelaco a esluram munovos agencas de quimo auxlio dee Yag-laserA classicaso de progde compara
O sistescore) englfunco hena classica inltracoveia porta. a expectati
J o sistnizado inteAmericanae da Assocbaseia-se a(2012), a EAestudo e trtrizes clnicteraputicaproposto em
O sistemintermediChild-Pughdade e a pestgios mlidades de transplanteablaco por
J os pacsveis de trem estgio
iagnidors clndicaais n
espele doHC
compos: ema
(vagas clralmdentdo dolenssoTipo de frmaco Alvo molecular
Inibidor TC VEGFR, PDGFR, RAF Inibidor TC VEGFR, PDGFR, c-kit
abe Anticorpo monoclonalao ligando
VEGFR
e Anticorpo monoclonalao ligando
EGFR
abe Anticorpo monoclonalao receptor
Her-2/neu
Inibidor TC EGFR Inibidor TC EGFR
Inibidor TC Her-2/neu a Inibidor cnase ST mTOR
Inibidor cnase ST mTOR Inibidor cnase ST PI3K
pean Medicines Agency; FDA, Food and Drug Administration; TC, tirosina clar; PDGFR, fator de crescimento derivado de plaquetas; MAPK, proten
em mamferos; PIK3, fosfatidilinositol 3-quinases; Akt, protena quin
prognstico estimado em semanas. A ressalva emsa classicaco que os tratamentos clnicos evo-ito desde 1985, em especial com o surgimento detes quimioterpicos, o aprimoramento das tcni-ioembolizaco e de tratamentos percutneos, com
novos instrumentos, como os bisturis de argnio, alm da melhoria das tcnicas de hepatectomia.co mantm sua importncia em relaco previ-nstico para pacientes sem tratamento como baseco com os tratamentos disponveis.94,95
ma CLIP (Cancer of the Liver Italian Programoba a classicaco de Child-Pugh, que avalia aptica, a fraco de fgado acometido (comoaco de Okuda), o nvel srico de alfa-fetoprotena e
pelo cncer dos vasos hepticos, especialmente aCom a pontuaco obtida, possvel comparar comva de vida esperada em condices semelhantes.96
ema BCLC (Barcelona Clinic Liver Cancer) o padro-
casos dos inibensaiomas interminmentocontro
O Cndulodois tibem-dmentebarreirso getas aciresultaser indprogrernacionalmente e recomendado pela Associaco para o Estudo das Doencas do Fgado (AASLD)iaco Europeia para o Estudo do Fgado (EASL), epenas em parmetros clnicos.76,97 RecentementeSL em conjunto com a Associaco Europeia para oatamento do cncer (EORTC), publicaram as dire-as para a vigilncia, o diagnstico e as estratgiass do CHC, atualizando o painel de recomendaces
200198 e at agora usado.99
a BCLC classica o CHC em muito precoce, precoce,rio, avancado e terminal, baseado nos critrios de, estado funcional, tamanho tumoral, multifocali-resenca de invaso da veia porta. Os doentes emuito precoces e precoces so passveis de moda-tratamento curativas que incluem a ressecco, o
heptico, a injeco percutnea de etanol ou a radiofrequncia.ientes com CHC em estgio intermedirio so pas-atamento por quimioembolizaco. Para os doentess avancados, como acontece em grande parte dos
progride grseguido de veia portacompanhAFP, mesmmrio do fgramos da vpropagandcomo trommenos com
A dissemtognica paEssas lesecomo o tu(hemoptisesseas podsintomatolou de nervo
Para a dde crnio, t de sinalizaco afetada Aprovaco (EMEA e FDA)
FR, PDGFR, RAS/MAPK AprovadoFR, PDGFR, c-kit No Aprovado
(Em ensaios de fase IIou III)
FR
R
-2/neu
RR-2/neu3/Akt/mTOR3/Akt/mTOR3/Akt/mTOR
; ST, serina/treonina; VEGFR, fator de crescimento endo-inases ativadas por mitgenos; mTOR, protena-alvo da.
osticados, os tratamentos recomendados incluemes de vrias tirosinaquinase ou a participaco deicos de fase III e IV, visto que os tratamentos aci-
dos raramente so ecazes. Os doentes em estgioso so normalmente considerados para o trata-cco e ser indicado tratamento paliativo para os sintomas.em estgio precoce se apresenta como pequeno
dimetro inferior a 2 cm e pode ser classicado emCHC pequeno distintamente do tipo nodular, que rcado e, por vezes, encapsulado, ou do indistinta-amente) do tipo nodular, que maldenido e semaras.100,101 Os ndulos displsicos e o CHC precoceente assintomticos e usualmente so descober-ais em estudos radiogrcos ou detectados comoe procedimentos de rastreio. O CHC precoce podete ou de crescimento lento (at 1 ano) at sofrer
tumoral rpida. Nesses estgios precoces, o CHC
adualmente com o aumento do volume tumoral,
invaso dos ramos da veia porta, estendendo-sea principal. A invaso da veia porta geralmenteada de rpido aumento da concentraco srica dao sem haver alteraces do tamanho do tumor pri-ado. O tumor pode tambm invadir diretamente oseia heptica ou a veia cava inferior intra-heptica,o para a veia cava superior ou para a aurcula direitabo tumoral. A invaso da artria heptica muitoum.inaco do CHC ocorre primariamente via hema-ra pulmes, ossos e crebro em estgios tardios.s metastticas so tipicamente hipervasculares,mor primrio, e predispem-se a hemorragias
ou hemorragia intracraniana). As metstasesem ser solitrias ou mltiplas, e podem produzirogia isolada, como a compresso de par craniano
perifrico.eteco de metastizaco de CHC, a TC com contrasterax, abdome e pelvis, bem como as cintilograas
r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524 521
sseas, so exames padronizados. As aquisices dinmi-cas com contraste no so geralmente necessrias, mascaso sejam realizadas podem demonstrar hipervascularizacoarterial dasprimrio. Ovel que jusestadiamen
Mltiploticularmenrepresentarda veia porhematogn
A heterofato da poupia dirigidareceptores,genes suprenvolvido nou funcesmente, mui terapia dcom microagenoma tomento. AlguEGFR, DDEentre outrogida, comomolculas nicos, haveapenas o Sonase RAS, pela Europe
Conitos
Os autores
r e f e r n
1. Jemal AGlobal
2. Ferlay cancerCancer
3. Ferlay EstimaGLOBO
4. INE. bbiliaresLisboa.
5. Goncalcarcino(Florian1997;39
6. Baffy Gin non-J Hepat
7. ElSeraepidemGastroe
8. Fattovich G, Stroffolini T, Zagni I, Donato F. Hepatocellularcarcinoma in cirrhosis: incidence and risk factors.Gastroe
-Serapato12;14t JJ, Sideme-sp12;30twicd heen Cd ouppl:Sng Hsociautanncerllicine poi11;32llot Gvirusnatobertifect o
mennaka
al. Midemrcinovis G
hepaates:sease321lle Eerweospe03;34oller ncer94;30SL. Cviruster Hst-tr
Y, Cpatipereccinarpazrpenrus inogramang iver
cidened. 1n SMnecith ch99;29unet
inter hepancet leses metastticas do mesmo modo que o tumor PET no tem demonstrado consistncia con-tique sua incorporaco em exames de rotina noto do CHC.102
s tumores podem surgir em fgado cirrtico, par-te com infecco crnica por HVC, ou podem
metstases hepticas consequente a tromboseta, a partir do tumor primrio e da disseminacoica para o fgado.geneidade clnica e gentica desta doenca dita oca resposta teraputica efetiva no CHC. A tera-
a alvos moleculares, quer a genes, quer aos seus pretende inativar oncogenes ativados, recuperaressores tumorais ou qualquer molcula ou geneo desenvolvimento do CHC, corrigindo assim erros
anormais ou comportamento biolgico. Recente-tas molculas baseadas no genoma so candidatasirigida. Foram descobertas por meio de estudosrray, na anlise de aberraces epigenticas dotal, de sistemas de sequenciaco de alto rendi-ns genes ou molculas-alvo em estudo so VEGFR,
FL, VANGL1, WDRPUH, Ephrin-A1, GPC3, PFTK1,s.103,104 Muitas dessas molculas para terapia diri-
anticorpos monoclonais, molculas pequenas eantisense, j esto na fase II e III de ensaios cl-ndo no momento dados promissores. Atualmente,rafenib, inibidor multiquinase do VEGFR e da qui-
est aprovado pela Food and Drug Asministration ean Medicines Agency104,105 (tabela 1).
de interesse
declaram no haver conitos de interesse.
c i a s
, Bray F, Center MM, Ferlay J, Ward E, Forman D.cancer statistics. CA Cancer J Clin. 2011;61:6990.J, Parkin DM, Steliarova-Foucher E. Estimates of
incidence and mortality in Europe in 2008. Eur J. 2010;46:76581.J, Shin HR, Bray F, Forman D, Mathers C, Parkin DM.tes of worldwide burden of cancer in 2008:CAN 2008. Int J Cancer. 2010;127:2893917.itos pela causa tumor maligno do fgado e das vias
intra-hepticas do CID 10: Resultados 2002-2011. 2012.ves CS, Pereira FEL, Gayotto LCC. Hepatocellularma in Brazil: report of a national surveypolis, SC, 1995). Rev Inst Med Trop So Paulo.:16570., Brunt EM, Caldwell SH. Hepatocellular carcinomaalcoholic fatty liver disease: an emerging menace.ol. 2012;56:138491.g HB, Rudolph KL. Hepatocellular carcinoma:iology and molecular carcinogenesis.nterology. 2007;132:255776.
9. Elhe20
10. Otepag20
11. Luan
12. ChanSu
13. YaAsmCa
14. Poth20
15. FaB
16. DoAlefin
17. Taetepca
18. DaofStdi51
19. CaOvpr20
20. Mca19
21. EAC
22. Alpo
23. NiHehyva
24. HaCavipr
25. ChUninM
26. Libew19
27. BroftoLanterology. 2004;127 5 Suppl 1:S3550.g HB. Epidemiology of viral hepatitis andcellular carcinoma. Gastroenterology.2:126473.tevens GA, Groeger J, Wiersma ST. Globaliology of hepatitis B virus infection: new estimates of
ecic HBsAg seroprevalence and endemicity. Vaccine.:22129.k L. Relation between aatoxin, hepatitis-B virus,patocellular carcinoma. Lancet. 1979;313:7557.J, Yang HI, Iloeje UH. Hepatitis B virus DNA levelstcomes in chronic hepatitis B. Hepatology. 2009;49 57284.I, Yeh SH, Chen PJ, Iloeje UH, Jen CL, Su J, et al.tions between hepatitis B virus genotype and
ts and the risk of hepatocellular carcinoma. J Natl Inst. 2008;100:113443.o T, Saitta C, Raimondo G. Hepatocellular carcinoma:nt of view of the hepatitis B virus. Carcinogenesis.:112232., Neuveut C, Buendia M-A. Diverse roles of hepatitis
in liver cancer. Curr Opin Virol. 2012;2:46773. F, Tagger A, Gelatti U, Parrinello G, Boffetta P,ni A, et al. Alcohol and hepatocellular carcinoma: thef lifetime intake and hepatitis virus infections
and women. Am J Epidemiol. 2002;155:323. Y, Kurbanov F, Mano S, Orito E, Vargas V, Esteban JI,olecular tracing of the global hepatitis C virusic predicts regional patterns of hepatocellularma mortality. Gastroenterology. 2006;130:70314.L, Alter MJ, El-Serag H, Poynard T, Jennings LW. Agingtitis C virus (HCV)-infected persons in the United
a multiple cohort model of HCV prevalence and progression. Gastroenterology. 2010;138:.E, Rodriguez C, Walker-Thurmond K, Thun MJ.ight, obesity, and mortality from cancer in actively studied cohort of US adults. N Engl J Med.8:162538.H, Mellemgaard A, Lindvig K, Olsen J. Obesity and
risk: a Danish record-linkage study. Eur J Cancer.A:34450.linical Practice Guidelines: management of hepatitis
infection. J Hepatol. 2011;55:24564.J, Houghton M. Hepatitis C virus and eliminatingansfusion hepatitis. Nature Med. 2000;6:10826.hang MH, Huang LM, Chen HL, Hsu HY, Chiu TY, et al.tis B virus infection in children and adolescents in andemic area: 15 years after mass hepatitis Btion. Ann Intern Med. 2001;135:796800.
R, McMahon BJ, Margolis HS, Shapiro CN, Havron D,ter G, et al. Elimination of new chronic hepatitis Bfections: results of the Alaska immunization. J Infect Dis. 2000;181:4138.
MH, Chen CJ, Lai MS, Hsu HM, Wu TC, Kong MS, et al.sal hepatitis B vaccination in Taiwan and thece of hepatocellular carcinoma in children. N Engl J
997;336:18559., Sheen IS, Chien RN, Chu CM, Liaw YF. Long-termial effect of interferon therapy in patientsronic hepatitis B virus infection. Hepatology.:9715.to M, Oliveri F, Koehler M, Zahm F. Effectferon-alpha on progression of cirrhosistocellular carcinoma: a retrospective cohort study.. 1998;351:15359.
522 r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524
28. Lin S, Yu M, Lee C, Chien R, Sheen I. Interferon therapyin HBeAg positive chronic hepatitis reduces progressionto cirrh2007;46
29. Calle Efrom cN Engl
30. Moller a Danis
31. Wolk Aobesity2001;12
32. Calle EepidemRev Ca
33. El-seraof chroGastro
34. ElSeradiabeteof epid2006;4:
35. NeuschsteatohConfer
36. Edmisosteatoh75104
37. Peers Fexposuin Swa
38. Hsu I, MMutatihepato4278.
39. Bressamutatifrom so
40. MinamItoh Y, mutagedrasticOncoge
41. ShafritMC. Inof livercarcinopost-m1981;30
42. PaterlinMugnieinserticancerOncoge
43. Wang Jvirus incarcino
44. GozuacLagorccancerVirus D
45. Murakaviral re
46. De Mithepatoclear o
47. Tsai W2010;29
48. Andrisani OM, Barnabas S. The transcriptional functionof the hepatitis B virus X protein and its role in
patoorrisady omoepatorn Crus XK paL12
atoli lsan
c-junansacnn J,s-GTnase94;91a M-oteingnaliing Qsociasultin05;19e J-Oepatia act05;24an Z,hanctigen
betaelsond caomp
liveru HHnt/berget.ndu
gnaliith an06;17aib Fd liv116e SG3 gen00;19oon E
stab04;18e SWuman
hypoochertoscrus-i09;51ock Tcolo03;22en C
hepamph
the losis and hepatocellular carcinoma. J Hepatol.:4552., Rodriguez C. Overweight, obesity, and mortalityancer in a prospectively studied cohort of US adults.
J Med. 2003;348:16258.H, Mellemgaard A, Lindvig K. Obesity and cancer risk:h record-linkage study. Eur J Cancer. 1994;30A:34450., Gridley G, Svensson M. A prospective study of
and cancer risk (Sweden). Cancer Causes Control.:1321., Kaaks R. Overweight, obesity and cancer:iological evidence and proposed mechanisms. Natncer. 2004;4:57991.g HB, Tran T, Everhart JE. Diabetes increases the risknic liver disease and hepatocellular carcinoma.enterology. 2004;126:4608.g HB, Hampel H, Javadi F. The association betweens and hepatocellular carcinoma: a systematic reviewemiologic evidence. Clin Gastroenterol Hepatol.36980.wander-Tetri BA, Caldwell SH. Nonalcoholicepatitis: summary of an AASLD Single Topicence. Hepatology. 2003;37:120219.n J, McCullough AJ. Pathogenesis of non-alcoholicepatitis: human data. Clin Liver Dis. 2007;11:., Bosch X, Kaldor J, Linsell A, Pluijmen M. Aatoxinre, hepatitis B virus infection and liver cancerziland. Int J Cancer. 1987;39:54553.etcalf RA, Sun T, Welsh JA, Wang NJ, Harris CC.
onal hot spot in the p53 gene in humancellular carcinomas. Nature. 1991;350:
c B, Kew M, Wands J, Ozturk M. Selective G to Tons of p53 gene in hepatocellular carcinomauthern Africa. Nature. 1991;350:42931.i M, Daimon Y, Mori K, Takashima H, Nakajima T,et al. Hepatitis B virus-related insertionalnesis in chronic hepatitis B patients as an early
genetic change leading to hepatocarcinogenesis.ne. 2005;24:43408.z DA, Shouval D, Sherman HI, Hadziyannis SJ, Kewtegration of hepatitis B virus DNA into the genome
cells in chronic liver disease and hepatocellularma. Studies in percutaneous liver biopsies andortem tissue specimens. N Engl J Med.5:106773.i-Brchot P, Murakami Y, Saigo K, Chami M,r C, Lagorce D, et al. Hepatitis B virus-related
onal mutagenesis occurs frequently in human livers and recurrently targets human telomerase gene.ne. 2003;22:39116., Chenivesse X, Henglein B, Brchot C. Hepatitis Btegration in a cyclin A gene in a hepatocellularma. Nature. 1990;343:5557.ik D, Murakami Y, Saigo K, Chami M, Mugnier C,e D, Okanoue T, et al. Identication of human-related genes by naturally occurring Hepatitis BNA tagging. Oncogene. 2001;20:623340.mi S. Hepatitis B virus X protein: a multifunctionalgulator. J Gastroenterol. 2001;36:65160.ri MS, Cassini R, Bernardi M. Hepatitis B virus-relatedcarcinogenesis: molecular oncogenic potential ofr occult infections. Eur J Cancer. 2010;46:217886.-L, Chung RT. Viral hepatocarcinogenesis. Oncogene.:230924.
he49. M
GrprH
50. TaviJNAM
51. NBaoftr
52. BeRaki19
53. Chprsi
54. Dasre20
55. LeHvi20
56. LiEnanof
57. Nan
58. Thin
59. LuWta
60. Kusiw20
61. Stan20
62. Lep520
63. Mby20
64. LeHofBi
65. Bavi20
66. Blon20
67. Choflyofcarcinogenesis (Review). Int J Oncol. 1999;15:3739. SM, Baek JY, Koszarek A, Kanngurn S, Knoblaugh SE,WM. Transforming growth factor-beta signalingtes hepatocarcinogenesis induced by p53 loss.logy. 2012;55:12131., Lee S, Hu Y, Ashendel C, Andrisani OM. Hepatitis B
protein differentially activates RAS-RAF-MAPK andthways in X-transforming versus non-transforming
hepatocytes. J Biol Chem. 2001;276:3467180.G, Avantaggiati ML, Chirillo P, Costanzo A, Artini M,o C, Levrero M. Induction of the DNA-binding activity/c-fos heterodimers by the hepatitis B virustivator pX. Mol Cell Biol. 1994;14:98998.
Schneider RJ. Hepatitis B virus HBx protein activatesP complex formation and establishes a Ras, Raf, MAP
signaling cascade. Proc Natl Acad Sci USA.:103504.Y, Kim C-M, Park Y-M, Ryu W-S. Hepatitis B virus X
is essential for the activation of Wnt/beta-cateninng in hepatoma cells. Hepatology. 2004;39:168393., Xia W, Liu JC, Yang JY, Lee DF, Xia J, et al. Erktes with and primes GSK-3beta for its inactivationg in upregulation of beta-catenin. Mol Cell.:15970., Kwun HJ, Jung JK, Choi KH, Min DS, Jang KL.tis B virus X protein represses E-cadherin expressionivation of DNA methyltransferase 1. Oncogene.:661725.
Liu J, Li L, Li X, Clayton M, Wu MC, Wang HY, et al.ed cell survival of Hep3B cells by the hepatitis B x
effector, URG11, is associated with upregulation-catenin. Hepatology. 2006;43:41524.
WJ, Nusse R. Convergence of Wnt, beta-catenin,dherin pathways. Science. 2004;303:14837.son MD, Monga SPS. WNT/beta-catenin signaling
health and disease. Hepatology. 2007;45:1298305., Zhang R, Haydon RC, Rayburn E, Kang Q, Si W, et al.ta-catenin signaling pathway as a novel cancer drug
Curr Cancer Drug Targets. 2004;4:65371. JK, Choi K-Y, Surh Y-J. beta-Catenin-mediatedng: a novel molecular target for chemopreventionti-inammatory substances. Bioch Biophys Acta.65:1424.
, Hussain SP, Hofseth LJ, Wang XW, Harris CC. TP53er carcinogenesis. Hum Mutat. 2003;21:., Rho HM. Transcriptional repression of the humane by hepatitis B viral X protein. Oncogene.:46871.-J. Hepatitis B virus X protein induces angiogenesisilizing hypoxia-inducible factor-1alpha. FASEB J.:3824., Lee YM, Bae SK, Murakami S, Yun Y, Kim KW.
hepatitis B virus X protein is a possible mediatorxia-induced angiogenesis in hepatocarcinogenesis.m Biophys Res Commun. 2000;268:45661.h B, Thimme R, Blum HE, Zoulim F. Hepatitis C
nduced hepatocarcinogenesis. J Hepatol.:81020.M, Mehta AS, Fimmel CJ, Jordan R. Molecular viralgy of hepatocellular carcinoma. Oncogene.:5093107.M, You LR, Hwang LH, Lee YH. Direct interactiontitis C virus core protein with the cellular
otoxin-beta receptor modulates the signal pathwayymphotoxin-beta receptor. J Virol. 1997;71:941726.
r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524 523
68. Huang H, Fujii H, Sankila A, Mahler-Arajo BM, Matsuda M,Cathomas G, et al. Beta-catenin mutations are frequent inhumanC virus
69. Staib F,Sirotinresponinamm
70. Fukumin tum
71. Lala PKand tum
72. De VeraSimmohumancytokinProc Na
73. Blonskof hepa2010;16
74. Ming LMorengcofactoChina H
75. Aguilarvariatioliver. S
76. Bruix J,carcino
77. Theiseand heconsid
78. TheiseMacrorforty-foHepato
79. WanlesHepato
80. Kojiro Mand dy
81. Roncalclassi2010;42
82. Suriawhepato
83. Di TomMorengglutamHepato
84. Llovet SchwardysplasHCV ci
85. Wu JT. reactiv1990;20
86. Chan Shepatomonito
87. Singal et al. Mearly-scirrhos
88. Shermhepatovirus: iin a No1995;22
89. Vauthey J-N, Lauwers GY, Esnaola NF, Do KA, Belghiti J,Mirza N, et al. Simplied staging for hepatocellular
rcinolin OnielencerpatoS206IP Prognopatodo Mr hepitat
pan I03;38ung nstrpatoaging
the L 926uda segarcino
850 puda cludiriantnew trosplian 98;28ovet rcino99;19uix J,rrourcinonfereepatroperope
Cananag12;56ternatholoreporpatojiro Mrcinoppl 2olformasaluatmpat Surovet patoidorikr live
cliniomarcinorlay ncerncer hepatocellular carcinomas associated with hepatitis infection. Am J Pathol. 1999;155:1795801.
Robles AI, Varticovski L, Wang XW, Zeeberg BR, M, et al. The p53 tumor suppressor network is a keyder to microenvironmental components of chronic
atory stress. Cancer Res. 2005;65:1025564.ura D, Kashiwagi S, Jain RK. The role of nitric oxideour progression. Nat Rev Cancer. 2006;6:52134., Chakraborty C. Role of nitric oxide in carcinogenesisour progression. Lancet Oncol. 2001;2:14956.
ME, Shapiro RA, Nussler AK, Mudgett JS,ns RL, Morris SM, et al. Transcriptional regulation of
inducible nitric oxide synthase (NOS2) gene byes: initial analysis of the human NOS2 promoter.tl Acad Sci USA. 1996;93:10549.
i W, Kotlyar DS, Forde KA. Non-viral causestocellular carcinoma. World J Gastroenterol.:360315., Franchi G, Park YN, Fiamengo B, Destro A,hi E, et al. Dominant role of hepatitis B virus andr role of aatoxin in hepatocarcinogenesis in Qidong.epatology. 2002;36:121420.
F, Harris CC, Sun T, Hollstein M, Cerutti P. Geographicn of p53 mutational prole in nonmalignant human
cience. 1994;264:13179. Sherman M. Management of hepatocellularma. Hepatology. 2005;42:120836.
ND. Macroregenerative (dysplastic) nodulespatocarcinogenesis: theoretical and clinicalerations. Sem Liver Dis. 1995;15:36071.
ND, Schwartz M, Miller C, Thung SN.egenerative nodules and hepatocellular carcinoma inur sequential adult liver explants with cirrhosis.logy. 1992;16:94955.s IR. Terminology of nodular hepatocellular lesions.logy. 22:983-93., Roskams T. Early hepatocellular carcinoma
splastic nodules. Semin Liver Dis. 2005;25:13342.li M, Park Y, Di Tommaso L. Histopathologicalcation of hepatocellular carcinoma. Dig Liver Dis.
Suppl 1:S22834.inata A, Thung SN. Molecular signature of earlycellular carcinoma. Oncology. 2010;78 Suppl 1:369.maso L, Franchi G, Park YN, Fiamengo B, Destro A,hi E, et al. Diagnostic value of HSP70, glypican 3, andine synthetase in hepatocellular nodules in cirrhosis.logy. 2007;45:72534.JM, Chen Y, Wurmbach E, Roayaie S, Fiel MI,tz M, et al. A molecular signature to discriminatetic nodules from early hepatocellular carcinoma inrrhosis. Gastroenterology. 2006;131:175867.Serum alpha-fetoprotein and its lectinity in liver diseases: a review. Ann Clin Lab Sci.:98105.L, Chan ATC, Yeo W. Role of alpha-fetoprotein incellular carcinoma: prognostication, treatmentring or both? Future Oncol. 2009;5:88999.A, Wolk ML, Waljee A, Salgia R, Higgins P, Rogers MA,eta-analysis: surveillance with ultrasound fortage hepatocellular carcinoma in patients withis. Aliment Pharmacol Ther. 2009;30:3747.an M, Peltekian KM, Lee C. Screening forcellular carcinoma in chronic carriers of hepatitis Bncidence and prevalence of hepatocellular carcinomarth American urban population. Hepatology.:4328.
caJ C
90. DaCahe2:
91. CLprhe
92. KufolimJa20
93. LeCohestofon
94. OkHacaof
95. Okinva
96. A reIta19
97. Llca19
98. BrBucacoJ H
99. EuEuOfM20
100. InPaa he
101. KocaSu
102. WRaevcoIn
103. Llhe
104. Mfoto
105. Thca
106. FeCaCama.ncol. 2002;20:152736.
B, Annunziata M, Barletta E, Tinessa V, Di Maio M. of the Liver Italian Program (CLIP) score for stagingcellular carcinoma. Hepatol Res. 2007;37 Suppl9.ospective validation of the CLIP score: a newstic system for patients with cirrhosis andcellular carcinoma. Hepatology. 2000;31:8405., Chung H, Osaki Y. Prognostic staging systematocellular carcinoma (CLIP score): its value andions, and a proposal for a new staging system, thentegrated Staging Score (JIS score). J Gastroenterol.:20715.TWT, Tang AM, Zee B, Lau WY, Lai PB, Leung KL, et al.uction of the Chinese University Prognostic Index forcellular carcinoma and comparison with the TNM
system, the Okuda staging system, and the Canceriver Italian Program staging system: a study based
patients. Cancer. 2002;92:17609.K, Ohtsuki T, Obata H, Tomimatsu M, Okazaki N,wa H, et al. Natural history of hepatocellularma and prognosis in relation to treatment studyatients. Cancer. 1985;56:91828.K. Natural history of hepatocellular carcinomang brolamellar and hepato-cholangiocarcinomas. J Gastroenterol Hepatol. 2002;17:4015.prognostic system for hepatocellular carcinoma: aective study of 435 patients: the Cancer of the LiverProgram (CLIP) investigators. Hepatology.:7515.JM, Br C, Bruix J. Prognosis of hepatocellularma: the BCLC staging classication. Semin Liver Dis.:32938.
Sherman M, Llovet JM, Beaugrand M, Lencioni R,ghs AK, et al. Clinical management of hepatocellularma. Conclusions of the Barcelona-2000 EASLnce. European Association for the Study of the Liver.ol. 2011;35:42130.an Association For The Study Of The Liver &an Organisation For Research And Treatmentcer EASL-EORTC Clinical Practice Guidelines:ement of hepatocellular carcinoma. J Hepatol.:90814.tional Concensus Group for Hepatocellular Neoplasiagic diagnosis of early hepatocellular carcinoma:t of the international consensus group forcellular neoplasia. Hepatology. 2009;49:65864.. Diagnostic discrepancy of early hepatocellular
ma between Japan and West. Hepatol Res. 2007;37:S1214.t RM, Papillion PW, Turnage RH, Lillien DL,wamy MR, Zibari GB. Role of FDG-PET in theion and staging of hepatocellular carcinoma withrison of tumor size, AFP level, and histologic grade.g. 2010;95:6775.JM, Bruix J. Molecular targeted therapies incellular carcinoma. Hepatology. 2008;48:131227.awa Y, Sugiyama Y, Aburatani H. Molecular targetsr cancer therapy: From screening of target genescal trials. Hepatol Res. 2010;40:4960.s M. Molecular targeted therapy for hepatocellularma. J Gastroenterol. 2009;44 Suppl 1:13641.J, Shin HR, Bray F, Forman D, Mathers C, Parkin DM.
Incidence and Mortality Worldwide: IARCBase No. 10. GLOBOCAN 2008 v1.2, Lyon, France:
524 r e v a s s o c m e d b r a s . 2 0 1 3;5 9(5):514524
International Agency for Research on Cancer; 2010. LancetOncol. 2012;13:60715.
107. Bray F, Ren J, Masuyer E, Ferlay J. Estimates of global cancerprevalence in 2008 for 27 sites in the adult population. Int JCancer. 2013;132:113345.
108. Zender L, Kubicka S. Molecular pathogenesis and targetedtherapy of hepatocellular carcinoma. Onkologie.2008;31:55565.
109. Thomas MB, Chadha R, Glover K, Wang X, Morris J, Brown T,Rashid A, et al. Phase 2 study of erlotinib in patientswith unresectable hepatocellular carcinoma. Cancer.2007;110:105967.
110. Zhu AX, Stuart K, Blaszkowsky LS, Muzikansky A,Reitberg DP, Clark JW, et al. Phase 2 study of cetuximab in
patients with advanced hepatocellular carcinoma. Cancer.2007;110:5819.
111. Liu L, Cao Y, Chen C, Zhang X, McNabola A, Wilkie D, et al.Sorafenib blocks the RAF/MEK/ERK pathway, inhibits tumorangiogenesis, and induces tumor cell apoptosis inhepatocellular carcinoma model PLC/PRF/5. Cancer Res.2006;66:118518.
112. Faivre S, Raymond E, Boucher E, Douillard J, Lim HY, Kim JS,et al. Safety and efcacy of sunitinib in patients withadvanced hepatocellular carcinoma: an open-label,multicentre, phase II study. Lancet Oncol. 2009;10:794800.
113. Papaetis GS, Syrigos KN. Sunitinib: a multitargeted receptortyrosine kinase inhibitor in the era of molecular cancertherapies. BioDrugs. 2009;23:37789.
Carcinoma hepatocelular: epidemiologia, biologia, diagnstico e terapiasCarcinoma hepatocelularFatores de riscoVias moleculares do hepatocarcinomaSintomasPatologia e diagnsticoEstadiamento e tratamentoClassificao de OkudaConflitos de interesseReferncias