LAB • em comunidades • espaços urbanos• zonas de conflito

A proposta desta iniciativa, LAB, é extrapolar a sala de aula e transformar espaços urbanos, públicos ou ocupados, em ambientes de experimentação e aprendizagem, visando fortalecer as comunidades envolvidas e possibilitar o exercício do conhecimento tácito nas escolas de arquitetura. Essa é uma proposta de aprendizagem compartilhada que articula e aproxi-ma escolas, comunidades, organizações sociais, empresas e poder público. Essa ação busca promover condições para o desenvolvimento integral de indivíduos e territórios, além de sensibilizar o aluno sobre o papel social da arquitetura.

projetos semelhantes:Era o hotel cambridge _ produção Aurora filmes + participação Escola da CIdadehttps://www.facebook.com/eraohotelcambridge/ https://www.facebook.com/events/489481894573360/Movimento Skatata A batata precisa de vc _coletivo que atua no largo da batatahttp://www.skataholic.com.br/2015/11/movimento-skatata.html

produção coprodução

produção associada apoio

Programa de Fomentoao Cinema Paulista

patrocínio

Programa de Fomentoao Cinema Paulista

apoio

patrocínio copatrocínio distribuição

produção coprodução

produção associada

WINNER63rd San Sebastián Film FestivalFilms in Progress 28 Industry Award

2015

Em 2014, compartilhamos, com a produtora Aurora filmes, a direção de arte do Filme ERA O HOTEL CAMBRIDGE, filmado em 2015. Estréia em circuito nacional/internacio-nal em2016.

Essa experiência, com a participação de 21 alunos e dois professores, possibilitou praticar o conhecimento acadêmico em zonas de conflito, no caso, a ocupacão do edifício Cambridge. Os projetos de design e de ambientação, executados nos espaços comuns do edifício, fortaleceram a integração da comunidade .

Cada projeto possui suas particularidades e não há uma metodologia única para as atividades.O presente projeto apresenta uma série de estratégias que norteiam a ação do grupo. Inicialmente, é feito um levantamento do local, o qual gera um diagnóstico sobre as necessidades emergenciais, bem como identifica os possíveis agentes comunitários e as eventuais intervenções que estão ao alcance do grupo.O diagnóstico é feito de maneira participativa, envolvendo a população interessada. Os alunos e professores farão suas investigações por meio de jogos lúdicos que promovem o diálogo e a escuta com a comunidade: adultos, jovens e crianças.

1º etapa investigação: o corpo a corpo com a comunidade

• entrevistaseanotações;• levantamentoatravésdodesenhodeobservação,fotográfiaevideo;• oficinascomconteúdosrelacionadosazonadeconflito,abertasatodasasidades;• levantamentodosagentesdacomunidade,pró-ativosedisponíveisparaacomuni-cação entre os estudantes e a comunidade.

A seguir, são definidas, conjuntamente, as prioridades para a criação de um plano de ação exequível de acordo com as demandas e limitações do projeto. As propostas de intervenção serão pensadas para fortalecer os laços da comunidade em torno da apropriação do território. E também desenvolver, em todas as faixas etárias, o senso de gestão colaborativa do espaço compartilhado.

2º etapa propositiva: o conhecimento de processos de trabalhos alternativos e gestão colaborativa

• reflexãodoqueépossívelexecutarnaárea,deacordocomotempoerecursos;• levantamentotécnicodasáreasdepossíveisintervenções-desenhotécnico;• mapeamentodoseco-pontosemateriaisrecicláveis-insumosindustriais-dis-poníveisnaáreaquepossamcontribuirparaaintervenção;

• levantamentodereferênciasvisuaisdomaterialaserusado;• oficinasdedesenhocomconteúdorelacionadoaetapa,abertasatodasasidades;• lay-outdaidéiadaintervenção;• apresentaçãofinalàcomunidadedoprojetoaserproposto.

O reuso de insumos não é apenas a criatividade no design. É também uma mudança de atitudes, incluindo práticas inovadoras. Essas práticas podem ser a de estruturar, no processo de construção, um novo profissional capaz de avaliar as oportunidades e potencialidades de reuso de objetos e de outros componentes.

3º etapa executiva: a magia de executar em escala 1:1 e o reconhecimento do trabalho coletivo

• projetopreliminardoequipamentoproposto;• visitasnoseco-pontoseapropriaçãodosinsumosparaaconstrução;• oficinasdeconstruçãocomalunoseintegrantesdacomunidade;• oficinasdesensibilizaçãodacomunidadeparacomoequipamentoproposto.

Projeto do Salão de Entrada - UPPIGabriella Gonçalles, Johanna Miklos, Laura Pappalardo, Manuella Leboreiro

Pneu usado

Poltrona

Balanço

ParafusoPessoaCorda

Furadeira

Planta - Saguão de entrada1:50

Cadeira de pneu1:20

Processo de montagem

Cadeira de pneu - detalhe construtivo1:1

Projeto do Salão de Entrada - UPPIGabriella Gonçalles, Johanna Miklos, Laura Pappalardo, Manuella Leboreiro

Pneu usado

Poltrona

Balanço

ParafusoPessoaCorda

Furadeira

Planta - Saguão de entrada1:50

Cadeira de pneu1:20

Processo de montagem

Cadeira de pneu - detalhe construtivo1:1

Além de projetar o equipamento, é necessário elaborar um modelo organizacional e espacial para incentivar a comunidade a desenvolver práticas de pequena escala. É fundamental a participação dos agentes da comunidade.

Para manter a proposta viva, é preciso incentivar a mobilização da comunidade, através das oficinas e eventos, com uma comunicação permanente do que está acontecendo.

Nosso objetivo é atuar em processos colaborativos com a comunidade. É fazer avançar a prática e o discurso do design/arquitetura em favor de uma inovação social. Isso tem por objetivo promover o desenvolvimento de cidades e práticas mais eqüitativas e sustentáveis: o bem estar e o desenvolvimento social.

Essas atividades envolvem exercícios aplicados a uma demanda real pesquisada em zonas de conflito. São projetos sustentáveis, de design, de arquitetura e de pesqui-sas para auxiliar a comunidade e os movimentos sociais. Serão úteis também para promover iniciativas de transformação do território, a partir de políticas públicas, editais ou programas de desenvolvimento.

imagens de antes /depois-biblioteca LAB desenvolvido durante o filme Era o hotel Cambridge

imagens de antes /depois LAB desenvolvido durante o filme Era o hotel Cambridge

“...Foi ótimo entrar em contato com os moradores, com as crianças e com o entu-siasmo da Carmem. O filme despertou em mim um interesse sobre moradia que as aulas de urbanismo nunca conseguiram despertar....Foi emocionante ver o espaço desenhado e construído por nós tomando forma e sendo apropriado pelos moradores da ocupação. “

Vitória de Menezes aluna 2º ano

...”Foi então que percebi como o cinema poderia abrir essa possibilidade lúdica relacional entre nós e os moradores da ocupação.Arquitetura e o Cinema. Tínhamos uma demanda, o filme, quase todos nós não sabíamos nada sobre “o fazer” cinema e deveríamos responder através do fazer arquitetura.Disponibilizando o aprender, experienciando o fazer e o errar, o acertar, buscar, testar e experimentar em ação prática, sem separar o pensamento do mundo real presente. Tornando-nos agentes sociais dentro do coletivo a partir das nossas próprias experiências compartilhadas.É da experiência do conhecimento e não do acumulo de saberes... “

Naiara Abrahão - estudante 4ºano

imagens de antes /depois LAB desenvolvido durante o filme Era o hotel Cambridge

O projeto horta-cambridge em fase de captação de recursosDependendo das demandas da comunidade e dos recursos do grupo, a etapa propositiva pode conduzir a um projeto adequado, como uma ação de foundcrowding ou elaboração de documentos que possibilitam a comunidade a participar de editais, políticas públicas, programas de desenvolvimento e articulação com outros setores da sociedade. Serão elaborados em parceria com os agentes da comunidade.

Esses documentos devem conter uma estratégia de atuação da comunidade com outros setores da sociedade para um possível apoio: deverão conter desenhos técni-cos, descrição de equipamentos, orçamentos de projeto e gestão administrativa, além de oficinas pedagógicas orientadas ao conteúdo da intervenção.

São arquivos que promovem a partilha de informações necessárias para a transfor-mação do território, compartilhando estratégias de atuação de forma mais eficaz.

canteiros: PVC ou BAMBU

•uso de águas fluviais para a irrigação •instalação de uma sisterna •sistema de irrigação por gotejamento

projeto horta cambridgeprojeto com a participação da comunidade através:

execução, manutenção e oficinas.

http://www.escoladacidade.org/pos-graduacao/arquitetura-educacao-e-sociedade/

linksrelacionadosàpesquisa

http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/Educacao/Paginas/EvoraCidadeEducadora.aspxhttp://inspirare.org.br/category/bairro-escola-rio-vermelhohttp://www.cidadeescolaaprendiz.org.br/bairro-escola/http://siresearch.eu/social-frontiers-2013http://www.architecture00.nethttp://www.newschool.edu/desis/http://www.desis-network.org/content/ufrj-desis-grouphttp://www.desis-network.org/content/nds-desis-labhttps://books.google.com.br/books?id=mUXbAAAAQBAJ&pg=PA85&lpg=PA85&dq=spa-tial+agency+net&source=bl&ots=eBzdnoZJCn&sig=4DwYxXr5ppbpCCuC5pfq9SXOb-Vo&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CEYQ6AEwB2oVChMIhpWi9qGkxwIVwxqQCh1rawFA#v=onep-age&q=spatial%20agency%20net&f=false

( EAS )Arqitetura, Educação e Sociedade

coordenação _arquitetas Cristiane Muniz e Maira Rios,trabalho de conclusão do curso

aluna Carla Cafféwww.carlacaffe.com.br